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Maria II
PROJETO
EDUCATIVO
2017 | 2020
O Agrupamento de Escolas D. Maria II será sempre o lugar onde se encontra a semente do bem-
estar, da razão, da estima, do rigor, do sentimento e da qualidade que, forçosamente, lhe devemos imprimir.
É imperioso tornar exequível um desafio ambicioso que nos inquieta e, ao mesmo tempo, nos
apazigua, fazendo-nos sentir parte integrante de uma comunidade educativa solidária, em que nos revemos e
por onde perpassam tanto os nossos sonhos como as nossas angústias.
Pelo prazer e com a responsabilidade de participar na construção de um presente com futuro, cabe a
cada um de nós, enquanto elemento da comunidade educativa, a tarefa de contribuir para que o
Agrupamento de Escolas D. Maria II se insira, ativa e empenhadamente, no universo de uma educação do
qual todos somos parte integrante.
Só, à medida em que formos avaliando as exigências fundamentais a que nos propomos, é que o
sucesso escolar e os êxitos serão mais facilmente alcançados.
Índice geral
1
1. Introdução 6
2. Enquadramento legal 8
3. Objetivos, metas e estratégias do Projeto Educativo 8
3.1. Diagnóstico das situações problema 8
3.2. Objetivos prioritários 10
3.3. Metas e estratégias do Projeto Educativo 11
4. Caracterização do meio e do Agrupamento de Escolas D. Maria II 19
4.1. O Meio 19
4.2. O Agrupamento 20
4.4. Regime de funcionamento do Agrupamento 25
4.5. Recursos humanos: 25
4.6. Matrizes curriculares 38
4.6.1. Educação Pré-escolar 38
4.6.2. 1. º Ciclo 2016/17 39
4.6.3. 2º e 3.º ciclos 42
4.7. Distribuição do serviço letivo 43
4.8. Desdobramento de aulas 43
4.9. Critérios de elaboração de horários 44
4.10. Modelos e processos de Ensino/Aprendizagem 45
4.11. Conselhos de Turma 45
4.12. Projetos Curricular de Grupo / Planos de Acompanhamento da Turma 46
5. Plano de Ocupação dos Tempos Escolares 51
6. Critérios de avaliação gerais 51
6.1. Domínio cognitivo (saber e saber fazer): 51
6.2. Domínio socioafetivo: Atitudes e Valores 52
7. Avaliação das aprendizagens 53
7.1. Incidência 53
7.2. Intervenientes 54
7.3. Instrumentos de avaliação 54
7.3.1. Avaliação pré-escolar 55
1. Introdução
Nos tempos atuais, a escola tem aumentado de importância devido à escolarização universal para que tendem
todos os países sem exceção. Com efeito, esta assumiu funções educativas, em muitos casos insubstituíveis. Assistimos,
na época contemporânea, a uma dupla reorientação na educação escolar que visa, sobretudo, a valorização das funções
de socialização e de estimulação e, cumulativamente, a colaboração dos restantes agentes educativos num Projeto
Educativo mais ajustado à realidade dos alunos.
É ao nível da educação básica, para além do meio familiar, que se desenvolvem as atitudes perante a
aprendizagem que acompanham as crianças ao longo de toda a vida. Por este motivo, procura-se que a escola seja um
espaço de construção e de vida, e, simultaneamente, um lugar de encontro e de entretenimento, e de aquisição livre de
conhecimentos, oferecendo-lhes o acesso à informação, na diversidade de conteúdos e de suportes.
A escola desempenha um papel fundamental no desenvolvimento contínuo, ao nível pessoal e social. Procura,
por isso, uma melhoria da prática pedagógica, de forma a garantir uma educação digna para todos, capaz de fornecer
uma base sólida para aprendizagens futuras e de, simultaneamente, desenvolver as competências consideradas
fundamentais a uma participação ativa e democrática na sociedade.
Nesta perspetiva, o ensino deve ser encarado como um processo e não como um produto, assentando a relação
pedagógica em três grandes princípios:
A autonomia e a responsabilidade, através da sensibilização dos alunos para a importância do ensino no contexto
da sociedade moderna e para a necessidade de uma grande estima pela escola e pela aprendizagem (desenvolvimento
da autonomia e atitudes de reflexão, abertura de espírito, tolerância e respeito pela diferença; iniciativa e criatividade;
os valores da autodisciplina, da persistência e do trabalho). Tais pressupostos passam, necessariamente, pela promoção
e introdução de fatores de qualidade no processo ensino-aprendizagem, com vista a um progressivo acumular de
sucessos educativos, por parte dos alunos, e prevenindo eventuais fatores ou sinais de exclusão escolar e social.
A concretização destes princípios contribui, inegavelmente, para uma maior autonomia, responsabilidade e
autoconfiança dos alunos que, de uma forma sistematizada, conseguem assim desenvolver e promover a dimensão
pessoal, o domínio das aquisições fundamentais e a dimensão para a cidadania, tornando-se seguramente cidadãos
mais responsáveis e conscientes, em termos de valores, atitudes e comportamentos. Através da descoberta progressiva
de interesses, aptidões e capacidades, vão-se criando condições para o crescimento global e harmonioso da sua
personalidade.
Nesta perspetiva, assume-se como imprescindível que a intervenção na escola e na comunidade educativa seja
sustentada por um Projeto Educativo de Agrupamento (PEA), elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração
e gestão, para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, valores, as metas e as estratégias segundo
os quais este Agrupamento se propõe cumprir a sua função educativa (Decreto lei nº 137/2012 de 2 de julho).
O Projeto Educativo do Agrupamento é o plano de ação que irá orientar a práxis de forma a promover uma
educação integral, nas suas vertentes de desenvolvimento pessoal e social, nomeadamente, na autonomia, no espírito
crítico e no domínio do saber, marcando uma etapa de aperfeiçoamento e de consolidação, relativamente às metas que
É neste espaço de construção identitária que surge o currículo como ponte de diálogo, de mutação social, como
ponto de referência e de definição do que é a realidade, o saber, a cultura, a crença, a moralidade da sociedade atual e
dos seus valores, bem como sobre a dinâmica pedagógica que melhor poderá servir a excelência do ideal educativo.
Recolhendo o contributo de toda a comunidade, o presente documento consiste num instrumento fundamental
de trabalho, que espelha toda a gestão escolar e orienta para a construção de uma nova identidade, assumindo a
autonomia que lhe é reconhecida como instituição.
2. Enquadramento legal
O Decreto-Lei n.º 137/2012 de 2 de julho vem dotar as escolas de autonomia, estabelecendo um quadro legal
que lhes permite responder às necessidades e expectativas da(s) comunidade(s) envolvente(s), orientando-se pelos
princípios da igualdade, da participação e da transparência.
O Projeto Educativo do Agrupamento (PEA) está em conformidade com os restantes instrumentos de autonomia
do agrupamento, nomeadamente, o Regulamento Interno (RI), o Plano de Melhoria (PM), o Plano de Ação Estratégica
(PAE) e o Plano Anual de Atividades (PAA) do Agrupamento.
De acordo com o disposto na referida lei, o “Projeto Educativo” é o documento que consagra a orientação
educativa do agrupamento de escolas, elaborado e aprovado pelos órgãos de administração e gestão, para o triénio
2017/18, 2018/19 e 2019/20, que define, como fundamentais, os seguintes princípios:
▪ A equidade: uma Escola para Todos, que seja um lugar de referência, de construção de valores e que facilite
também a integração social, que favoreça aprendizagens significativas que permitam a continuidade de
estudos ou o ingresso na vida ativa; uma Escola que promova a igualdade de oportunidades no acesso ao
conhecimento;
▪ A qualidade: uma Escola de boas práticas, rigor e qualidade, que procure resolver os seus problemas;
▪ A participação, o diálogo e a democraticidade na reflexão dos problemas e na tomada das decisões
(participação crítica, criativa e solidária) por parte de todos os intervenientes na Comunidade Educativa;
▪ A valorização da aprendizagem como um direito inalienável de quem quer aprender e de quem procura
ensinar;
▪ A valorização dos contextos educativo-pedagógicos;
▪ A realização integral do aluno como sujeito consciente, autónomo e interveniente (desenvolver as
capacidades de aprender a aprender e de aprender a ser para além do saber e do saber fazer) e o
desenvolvimento pessoal, assente numa dimensão social, cívica, relacional e individual;
▪ A flexibilização curricular (articulação vertical e horizontal dos currículos no Ensino Básico; adaptações
curriculares para alunos com dificuldades de aprendizagem e/ou interesses divergentes dos escolares);
▪ A formação dos agentes educativos (pessoal docente, pessoal não docente, pais e encarregados de
educação);
▪ A realização de parcerias entre a Escola e a Comunidade em que está inserida.
Estes princípios visam promover a realização pessoal e comunitária dos alunos, através do pleno
desenvolvimento da sua personalidade, da formação do seu caráter e da cidadania. Orientam este Projeto Educativo,
que pretende ser atuante e dinâmico, possibilitando maior interação entre todos os elementos da comunidade
educativa, promovendo valores sociais, culturais e artísticos e permitindo, cumulativamente, implementar medidas que
promovam a autonomia, a identidade própria e a autoestima dos alunos.
Após avaliação do projeto educativo transato, constatou-se que nem todas as dificuldades referenciadas foram
completamente resolvidas, tendo sido consideradas prioritárias pela comunidade educativa as áreas de intervenção
▪ Insuficientes recursos físicos (Pavilhão Gimnodesportivo, Biblioteca - espaços cobertos – recreio, dificuldades
identificadas, principalmente, nas escolas do 1º CEB) e humanos (assistentes operacionais).
Professores
▪ Constrangimentos na gestão do programa curricular, muito longo e exigente, que, a cumprir com rigor, não
permite a consolidação das aprendizagens;
▪ Ausência de organização do método de trabalho e de pesquisa, análise de informação, por parte dos alunos,
que lhes permita construir o seu próprio conhecimento;
▪ Necessidade de maior articulação e cooperação entre docentes;
▪ Necessidade da existência de uma sala de estudo com melhores condições;
▪ Insuficientes recursos materiais tecnológicos, nomeadamente, em alguns estabelecimentos de ensino do pré-
escolar e do 1.º ciclo, no que respeita:
- Ao funcionamento e existência de acesso à internet ou através de wireless;
- À falta de computadores em boas condições de funcionamento;
- À existência de equipamento informático obsoleto, com dificuldades ao nível do software e da
manutenção.
▪ Falta de disponibilidade de transportes para a realização de atividades pedagógicas, que impliquem saídas da
escola.
▪ Dificuldades no desenvolvimento de atitudes de respeito pelos outros, por parte dos alunos;
▪ Crescente indisciplina dentro e fora da sala de aula;
▪ Falta de atenção/poder de concentração;
▪ Falta de acompanhamento dos Pais/Encarregados de Educação, no percurso educativo dos seus educandos;
▪ Ação auxiliar educativa nem sempre eficaz, decorrente da falta de pessoal não docente, em número
considerado suficiente.
Assistentes Operacionais
▪ Turmas numerosas, que não permitem um ensino mais individualizado, sobretudo, no 1.º ciclo;
▪ Falta de sequencialidade dos professores.
Preocupações educativas
A adoção de estratégias alternativas, promotoras de aprendizagem para todos e cada um dos alunos, que
visem aumentar o sucesso escolar (taxas de sucesso perfeito) e diminuir as taxas de retenção;
Promoção de oportunidades de interação e colaboração mútuas e de aprendizagem com os outros, na base de
uma ação conjunta e plural, devido à dispersão geográfica e contextos heterogéneos, entre os
estabelecimentos de ensino que compõem o agrupamento de escolas;
▪ Reforço da vigilância/acompanhamento dos alunos, nos espaços escolares, para que se sintam mais protegidos,
prevenindo o surgimento de um clima de insegurança e de episódios de bullying;
▪ A criação de espaços educativos alternativos de qualidade (Apoio Educativo, implementação de projetos, sala
de estudo, ATL, …) e de espaços alternativos de lazer e de aprendizagem que assegurem a Ocupação Plena dos
Tempos Escolares.
▪ Exploração das potencialidades do contexto educativo (recursos humanos, formação em contexto de trabalho,
articulação curricular, …), com o objetivo de melhorar as práticas educativas e as aprendizagens dos alunos, em
prol da excelência.
▪ Promoção de hábitos de reflexão e análise dos resultados e/ou aspetos críticos, em cada disciplina, com vista a
adotar estratégias de melhoria/remediação.
▪ Intervenção na qualidade do sucesso promovendo atividades que elevem a autoestima dos alunos e potenciem
a sua participação ativa;
▪ Mobilização dos diferentes atores, na criação e cimentação de uma cultura de compromisso social e
educacional;
▪ Diagnóstico interno, através de uma análise SWOT aplicada, anualmente, à comunidade escolar e educativa;
▪ Construção de parcerias de convergência escolar entre as diversas estruturas socioeducativas, na adoção e
valorização de medidas indutoras de boas práticas;
▪ Promoção de hábitos, atitudes e valores, conducentes a uma melhoria progressiva da formação cívica e cultural
dos alunos;
▪ Motivação dos alunos para a frequência das atividades/projetos/clubes, nomeadamente, os constantes do
Plano de Ocupação Plena dos Tempos Escolares;
▪ Atuação constante com base no princípio de transparência, nas relações interpessoais de toda a vida escolar;
▪ Sensibilização dos Pais e Encarregados de Educação para uma participação mais ativa no processo educativo.
A escola assume como objetivos prioritários da sua ação, ao longo do próximo triénio:
1. Promover o sucesso escolar mediante estratégias de intervenção favoráveis a uma melhoria do processo
ensino aprendizagem.
2. Fazer da Escola um tempo e um espaço formativo de qualidade, acolhedor e de bem-estar.
3. Estimular a participação dos intervenientes no processo educativo/relação com a comunidade.
Tendo por referência uma base de dados estatísticos do Agrupamento, propõem-se os indicadores de medida, a
seguir explicitados, com o intuito de atingir os objetivos prioritários do agrupamento e respetivas metas que serão
redefinidos, de forma sustentada e anualmente, pelos órgãos pedagógicos e de gestão do agrupamento.
Promover o sucesso escolar com ênfase no Realizar, pelo menos, quatro momentos de reflexão-ação avaliativa sobre a
Português, Matemática e nas Línguas Estrangeiras. componente interna/externa do SA alcançado no Agrupamento, em sede dos
Departamentos Curriculares.
Produzir, trimestralmente, uma análise global da componente interna do SA
Estratégia principal alcançado, relativa a cada ano de escolaridade/ciclo e, no final do ano letivo, da
1
Intervir na qualidade do sucesso promovendo componente externa do SA (ficheiros Excel).
atividades que potenciem a melhoria da eficácia e da Realizar uma reflexão coletiva e individual sobre os resultados obtidos pelos
qualidade das aprendizagens. alunos, nas Provas de Aferição, a partir dos Relatórios Individuais (RIPA) e dos
Relatórios de Escola (REPA), com a produção de um relatório contendo a análise
1.2. Prosseguir a monitorização da realizada e as ações a desenvolver para a melhoria do sucesso escolar dos
avaliação do Sucesso Académico (SA). alunos.
Realizar, no início de cada ano letivo, uma reunião com os Pais/EE para
apresentação e análise dos RIPA, com vista ao seu envolvimento e
corresponsabilização na adoção de medidas de promoção do sucesso escolar dos
alunos.
Promover uma sessão de análise/reflexão com os alunos, em contexto de sala de
aula, sobre as disciplinas e os domínios/subdomínios/áreas de conteúdo em que
mostraram evidentes fragilidades ou desempenhos de acordo com o esperado
(RIPA e REPA).
Elaborar Relatórios trimestrais ou anuais (PEA, PAA, Plano de Melhoria e de Ação
estratégica).
2.3. Adotar medidas de inovação ▪ Implementar projetos/atividades/metodologias ativas, em contexto de sala de aula,
pedagógica e experimentação, na sala para promoção do “Aprender a aprender”.
de aula.
3.1. Encaminhar os alunos com mais ▪ Assegurar o acompanhamento de todos os alunos que revelem dificuldades de
dificuldades para modalidades de apoio aprendizagem e/ou problemas comportamentais (registos internos; balanços
adequadas. trimestrais/anuais).
4.1. O Meio
Vila Nova de Famalicão é uma das mais jovens cidades de Portugal e do Minho, desde 1985. É sede de concelho e
comarca, que nasceu para a história em 1205, com o foral de D. Sancho I, o Povoador.
Apesar de ser uma povoação antiga, é um concelho moderno, criado em 1835, por nova carta de foral da rainha
D. Maria II, que também a elevou à categoria de vila, em 1841.
Vila Nova de Famalicão é um município que apresenta excelentes condições para a implementação e
desenvolvimento de inúmeras atividades produtivas.
Os castros nos cimos dos montes, as pontes que abraçam as margens dos rios, as igrejas que refletem
espiritualidade, a nobreza das casas solarengas, os usos e os costumes do amanho da terra, a riqueza do artesanato e a
rica gastronomia são um testemunho vivo de uma comunidade que constrói o futuro a cada momento.
Com uma rica e variada tradição cultural que remonta aos tempos pré-históricos, a comunidade famalicense
tem-se afirmado com uma personalidade própria e bem definida.
Famalicão é também uma terra profundamente entranhada na vida trágica de um dos seus maiores vultos da
literatura portuguesa: Camilo Castelo Branco. Em S. Miguel de Ceide, viveu e escreveu até à cegueira e ao desespero,
retratando com génio a sociedade portuguesa. A Casa Museu de Camilo, património do município, é bem o exemplo
vivo da vida do "maior romancista da Península Ibérica".
4.2. O Agrupamento
O total dos alunos do Agrupamento de Escolas D. Maria II, no ano letivo, 2016/17, é de 1954, encontrando-se
repartido da seguinte forma:
▪ Educação pré-escolar 420 alunos
▪ 1.º ciclo 967 alunos
▪ 2.º e 3.º Ciclos 570 alunos
Quadro ii – Distribuição dos alunos por estabelecimento/nível de ensino: ano letivo 2016/17
Um universo de 1954 alunos repartidos segundo o ano de escolaridade.
Número
Número Número
de Anos de escolaridade
de salas de turmas
alunos
Ensino básico
Pré-escolar
Pré-escolar
1.º ciclo
1.º ciclo
Estabelecimentos
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º
de ensino
EB D. Maria II
-- 408 -- -- 24 -- -- 20 -- -- -- -- 100 64 102 74 68
Gavião
EB Vale do Este
-- 253 -- 4 17 -- 4 9 21 26 24 17 36 38 34 34 23
Arnoso Sta. Maria
EB Louro/Mouquim
34 168 2 10 -- 2 8 -- 43 40 38 47 -- -- -- -- --
Louro
EB Vale S. Martinho
44 90 2 5 -- 2 4 -- 21 26 21 22 -- -- -- -- --
Vale S. Martinho
EB Telhado
45 77 2 4 -- 2 4 -- 15 18 21 23 -- -- -- -- --
Telhado
EB Cruz
24 38 2 4 -- 1 2 -- 7 13 6 12 -- -- -- -- --
S. Tiago da Cruz
EB Igreja
46 97 2 6 -- 2 5 -- 24 28 21 24 -- -- -- -- --
V. S. Cosme
EB Requião
22 61 1 6 -- 1 4 -- 12 12 13 24 -- -- -- -- --
Requião
EB1 Mões
-- 43 -- 4 -- -- 2 -- 10 8 14 11 -- -- -- -- --
V. N. Famalicão
EB Carvalho
-- 40 -- 2 -- -- 2 -- 17 23 -- -- -- -- -- -- --
Brufe
EB Lagarinhos
-- 41 -- 2 -- -- 2 -- -- -- 21 20 -- -- -- -- --
Brufe
EB Gavião
-- 80 -- 6 -- -- 4 -- 16 25 15 24 -- -- -- -- --
Gavião
EB Quintão
-- 45 -- 2 -- -- 2 -- 10 14 11 10 -- -- -- -- --
Arnoso Sta. Eulália
EB Estrada
-- 96 -- 4 -- -- 4 -- 26 26 23 21 -- -- -- -- --
Nine
Jardim de Infância
14 -- 2 -- -- 1 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Mouquim
Jardim de Infância
35 -- 2 -- -- 2 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Gavião
Jardim de Infância
31 -- 2 -- -- 2 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Fonte Cova Nine
Jardim de Infância
20 -- 1 -- -- 1 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Prelada - Lemenhe
Jardim de Infância
36 -- 2 -- -- 2 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Altinho Arnoso
Jardim de Infância
25 -- 1 -- -- 1 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Mosteiro
Jardim de Infância
41 -- 2 -- -- 2 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Brufe
Total 417 1537 23 60 41 21 47 29 222 259 228 255 135 102 136 109 91
O total dos alunos do Agrupamento de Escolas D. Maria II, no presente ano letivo, 2017/18, é de 1954,
encontrando-se repartido da seguinte forma:
No ano letivo 2017/18, frequentam o agrupamento 114 alunos com Necessidades Educativas Especiais de caráter
permanente, abrangidos pelas medidas educativas constantes no Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro:
Medidas educativas:
Quadro iii – Distribuição dos alunos por estabelecimento/nível de ensino: ano letivo 2017/18
Número
Número Número
de Anos de escolaridade
de salas de turmas
alunos
Ensino básico
Pré-escolar
Pré-escolar
1.º ciclo
1.º ciclo
Estabelecimentos
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º
de ensino
EB D. Maria II
-- 612 -- -- 24 -- -- 20 -- -- -- -- 146 114 185 94 73
Gavião
EB Vale do Este
-- 342 -- 5 17 -- 5 9 27 26 23 24 51 44 79 37 31
Arnoso Sta. Maria
EB Louro/Mouquim
37 166 2 10 -- 2 8 -- 42 47 40 48 -- -- -- -- --
Louro
EB Vale S. Martinho
33 95 2 5 -- 2 4 -- 26 24 24 21 -- -- -- -- --
Vale S. Martinho
EB Telhado
38 77 2 4 -- 2 4 -- 26 14 16 21 -- -- -- -- --
Telhado
EB Cruz
20 32 2 4 -- 1 2 -- 11 7 9 5 -- -- -- -- --
S. Tiago da Cruz
EB Igreja
45 97 2 6 -- 2 5 -- 21 26 28 22 -- -- -- -- --
V. S. Cosme
EB Requião
33 49 1 6 -- 2 3 -- 13 14 10 12 -- -- -- -- --
Requião
EB1 Mões
-- 48 -- 4 -- -- 2 -- 13 10 12 13 -- -- -- -- --
V. N. Famalicão
EB Carvalho
-- 41 -- 2 -- -- 2 -- -- 22 19 -- -- -- -- -- --
Brufe
EB Lagarinhos
-- 41 -- 2 -- -- 2 -- 20 -- -- 21 -- -- -- -- --
Brufe
EB Gavião
-- 98 -- 6 -- -- 5 -- 42 19 21 16 -- -- -- -- --
Gavião
EB Quintão
-- 46 -- 2 -- -- 2 -- 11 12 12 11 -- -- -- -- --
Arnoso Sta. Eulália
EB Estrada
-- 108 -- 5 -- -- 5 -- 32 26 26 24 -- -- -- -- --
Nine
Jardim de Infância
12 -- 2 -- -- 1 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Mouquim
Jardim de Infância
39 -- 2 -- -- 2 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Gavião
Jardim de Infância
25 -- 2 -- -- 1 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Fonte Cova Nine
Jardim de Infância
12 -- 1 -- -- 1 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Prelada - Lemenhe
Jardim de Infância
41 -- 2 -- -- 2 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Altinho Arnoso
Jardim de Infância
Mosteiro Arnoso Sta. 19 -- 1 -- -- 1 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Eulália
Jardim de Infância
40 -- 2 -- -- 2 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- --
Eiral Brufe
Total 394 1852 23 60 41 21 47 29 283 247 240 228 197 158 264 131 104
Conselho Geral
Serviço de Psicologia
Educação Especial e Orientação
(SPO)
O Agrupamento de Escolas D. Maria II compreende a Educação Pré-Escolar e três ciclos sequenciais, sendo o 1.º
Ciclo de quatro anos (1.º, 2.º,3.º e 4.º), o 2.º Ciclo de dois anos (5.ºe 6.º) e o 3.º Ciclo de três anos (7.º, 8.º e 9.º).
▪ Os Jardins de Infância proporcionam às crianças, a partir dos três anos, uma Educação Pré-Escolar
vocacionada para o seu desenvolvimento global, pessoal e social e formas de expressão e comunicação
através de linguagens múltiplas;
▪ As Escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico proporcionam às crianças uma educação básica, em regime de
monodocência, visando uma educação para o desenvolvimento da linguagem oral e a iniciação e
progressivo domínio da leitura e da escrita, das noções essenciais do cálculo, do meio físico e social, das
expressões plástica, dramática, musical e motora;
▪ Os 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico organizam-se por áreas curriculares disciplinares/disciplinas. O 2.º Ciclo
tem como função primordial fornecer noções, métodos e instrumentos de trabalho fundamentais, nas
áreas essenciais do ser, do saber e do saber-fazer orientadas para o desenvolvimento de atitudes ativas e
conscientes perante a comunidade. O 3.º Ciclo dá prioridade à aquisição sistemática e diferenciada de
conhecimentos e aptidões nas áreas da cultura humanística, artística, física, científica e tecnológica e ao
desenvolvimento de atitudes e valores que facultem a formação adequada e o ingresso na vida ativa ou o
prosseguimento de estudos em simultâneo com a realização autónoma e responsável da pessoa humana.
4.5.1. Alunos
No ano letivo de 2016/17, no universo dos 1954 alunos do agrupamento, de uma percentagem mínima de
alunos de outras nacionalidades, num total de 14 alunos oriundos de Angola (5 alunos), do Brasil (5 alunos), de Cabo
Verde (1 aluno) e da Ucrânia (3 alunos).
No letivo de 2017/18, verifica-se a existência, no universo dos 2246 alunos do agrupamento, de uma
percentagem mínima de alunos de outras nacionalidades, num total de 23 alunos oriundos de Angola (6 alunos), do
Brasil (8 alunos), de Cabo Verde (1 aluno), da Rússia (2 alunos), da China (2 alunos) e da Ucrânia (4 alunos).
De acordo com a definição dada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE),
literacia será a capacidade de compreender e usar informação nas atividades do quotidiano (em casa, no trabalho, na
sociedade) e a habilidade de desenvolver conhecimentos e atingir objetivos. A esta definição podemos acrescentar a
capacidade de utilização das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) nas situações do dia-a-dia.
Neste âmbito e consciente da importância das TIC, no contexto educativo, como uma ferramenta indispensável
no processo ensino/aprendizagem, a escola tem procurado adequar-se a esta sociedade em constante mudança, mais
interativa e proativa, designadamente, através do Plano Tecnológico da Educação (PTE).
Os objetivos propostos de promoção da utilização das TIC, nas atividades letivas e não letivas, têm sido atingidos,
apesar da dificuldade sentida, de um modo geral, no prolongamento deste tipo de aprendizagem, no tempo e no
espaço, pois o agrupamento situa-se num contexto socioeducativo em que, apesar da grande maioria dos alunos
possuírem computador e internet, regista-se, ainda, a existência de uma percentagem significativa de alunos sem
computador nem Internet.
Escalão A Escalão B
Níveis de ensino Total
N.º alunos N.º alunos
1.º ano 50 59 109
2.º ano 46 43 89
3.º ano 42 47 89
4.º ano 44 33 77
1.º Ciclo 182 182 364
2.º Ciclo 80 90 170
3.º Ciclo 116 130 246
Total 378 402
Fluxos escolares
Procedeu também a um trabalho sistemático de organização e de cálculo dos dados recolhidos juntos dos
departamentos curriculares, apresentando as reflexões e as estratégias de melhoria definidas pelos docentes.
Da análise dos dados apresentados, observa-se que, no 1º ciclo, foram transferidos de escola 24 alunos, ao longo
do ano letivo. Comparativamente com o ano letivo anterior, verifica-se que o número de alunos transferidos ao longo
do ano se manteve igual (24).
No 2º ciclo, relativamente ao número de alunos matriculados no início do ano letivo (241) registaram-se até ao
final do 3º período dezassete transferências, respetivamente 13 no 5º e 4 no 6º ano. Em relação ao número de alunos
transferidos no ano letivo anterior (10), verificou-se que esse valor aumentou no presente ano letivo.
Relativamente ao 3º ciclo, pode constatar-se que foi este nível de ensino que verificou mais alunos transferidos
durante o ano letivo (34), tendo este valor sido inferior ao registado no ano letivo anterior (47).
No cômputo geral, este ano letivo, 75 alunos foram transferidos de escola (menos 6 alunos que no ano
transato). No fim do 3º período, o agrupamento teve menos 109 alunos avaliados que no período homólogo,
destacando-se claramente o decréscimo de alunos avaliados no 3º ciclo (redução de 75 alunos) e no 2º ciclo (diminuição
de 27 alunos).
Neste quadro, é apresentado o número de alunos matriculados, avaliados, que abandonaram o Agrupamento e
que foram transferidos, no ano letivo 2016/17. Observa-se que, no 1º ciclo, foram transferidos de escola 14 alunos, ao
longo do ano letivo. Comparativamente com o ano letivo anterior, verifica-se que o número de alunos transferidos ao
longo do ano baixou significativamente (de 24 para 14).
No 2º ciclo, relativamente ao número de alunos matriculados no início do ano letivo (241) registaram-se, até ao
final do 3º período, apenas seis transferências, respetivamente 5 no 5º ano e 1 no 6º ano. Em relação ao número de
alunos transferidos no ano letivo anterior (17), verificou-se que esse valor diminuiu significativamente, no presente ano
letivo.
Relativamente ao 3º ciclo, verificou-se que foram transferidos, durante o ano letivo, apenas 12 alunos, valor
bastante inferior ao registado no ano letivo anterior (34).
No cômputo geral, este ano letivo, 32 alunos foram transferidos de escola (menos 43 alunos que no ano
transato). No fim do 3º período, o agrupamento teve mais 9 alunos avaliados que no período homólogo, destacando-se
claramente a subida de alunos avaliados no 3º ciclo (24 alunos) e no 2º ciclo (11 alunos).
As habilitações académicas dos Pais e Encarregados de Educação dos alunos que frequentam as escolas que
constituem este agrupamento distribuem-se entre o primeiro ciclo do ensino básico (CEB) e o doutoramento,
verificando-se que grande parte possui apenas o 2.º ciclo.
As profissões dos Pais e Encarregados de Educação dos alunos do agrupamento situam-se, sobretudo, no setor
secundário, apesar das escolas do agrupamento se localizarem numa área geográfica tradicionalmente semirrural.
No ano letivo, 2015/16, a situação do Agrupamento, referente ao Quadro do Pessoal Docente, em número de
211, é a seguinte:
No 1.º ciclo, lecionam 62 Professores, sendo todos do Quadro de Escola. Destes, 9 exercem funções de apoio
Educativo. Nas Atividades de Enriquecimento Curricular lecionam, ainda, 45 Professores;
Nos 2.º e 3.º ciclos, lecionam 68 Professores. Na Educação Especial, exercem funções 5 professores do Quadro
de Escola do grupo 910.
No ano letivo, 2017/18, a situação do Agrupamento, referente ao Quadro do Pessoal Docente, em número de
211, é a seguinte:
No 1.º ciclo, lecionam 67 Professores do Grupo 110 e mais 3 do Grupo 120. Destes, 8 exercem funções de Apoio
Educativo. Nas Atividades de Enriquecimento Curricular, lecionam, ainda, 37 Professores.
Nos 2.º e 3.º ciclos, lecionam 96 Professores. Na Educação Especial, exercem funções 7 professores do Grupo
910.
No ano letivo 2017/18, é constituído por 117 elementos, entre assistentes técnicos e operacionais, distribuídos
pelos Serviços Administrativos e outros da escola sede e pelos estabelecimentos de ensino do agrupamento, a saber:
▪ 69 Assistentes Operacionais com Contrato Individual de Trabalho por Tempo Indeterminado do Ministério da
Educação;
▪ 39 Assistentes Operacionais do Município.
As matrizes curriculares definidas para a educação pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico, obedecem
ao estipulado no Decreto-lei n.º 139/12, de 5 de julho e Decreto-Lei n.º 176/2014 de 12 de dezembro.
São, ainda, asseguradas atividades de animação e apoio à família que compreendem o almoço, o acolhimento e
o prolongamento de horário e nas interrupções letivas (Natal, Carnaval, Páscoa, início e final do ano letivo). Estas
atividades são organizadas, de acordo com as necessidades das famílias, sendo caracterizadas por uma natureza lúdica,
em que a criança escolhe o que deseja fazer, constituindo um processo educativo informal e garantindo a qualidade
educativa de todo o tempo de atendimento. Estas atividades são supervisionadas pelos educadores responsáveis pelo
grupo.
Área transversal pois embora tendo conteúdos próprios, se insere em todo o trabalho educativo realizado no Jardim de infância.
Incide no desenvolvimento de atitudes, disposições e valores, que permitam às crianças continuar a aprender com sucesso e a
tornarem-se cidadãos autónomos, conscientes e solidários.
Expressão Motora
Refere-se ao desenvolvimento de capacidades motoras, em que
as crianças terão oportunidade de tomar consciência do seu corpo
na relação com os outros e com diversos espaços e materiais.
Todas as escolas do 1.º ciclo iniciam as atividades letivas às 9 horas, com um intervalo de 1h30m para almoço.
Funcionam em regime normal, com Atividades Letivas e Atividades de Enriquecimento Curricular, das 9h às 17h30m.
Por norma, no final da tarde, das 16h30m às 17h30m, e, excecionalmente, no caso do Inglês, um dia por semana,
das 15 às 16h, na maioria das turmas do 2.º ano de escolaridade, exceto nas escolas de Carvalho – Brufe, Cruz, Gavião e
Quintão - Arnoso Stª. Eulália.
Nos termos do Decreto-Lei n.º 212/2009, de 3 de setembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º
169/2015, de 24 de agosto, na Portaria n.º 644-A/2015, de 24 de agosto, do diário da República n.º 164/2015, 3º
suplemento, série ii de 24 de agosto de 2015, no Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º
91/2013, de 10 de julho e pelo Decreto-Lei n.º 176/2014 de 12 de dezembro, as Atividades de Enriquecimento
Curricular, de caráter facultativo e de natureza eminentemente lúdica, formativa e cultural, são selecionadas de acordo
com os objetivos definidos nestes documentos. Incidem na aprendizagem da língua inglesa e nos domínios desportivo,
artístico, científico, técnico e das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), de ligação da escola com o meio e da
educação para a cidadania.
Objetivos:
• Adaptar a oferta das AEC ao contexto da escola procurando atingir o equilíbrio entre os interesses dos alunos,
a formação e perfil dos profissionais que as asseguram e os recursos materiais e imateriais de que o
agrupamento/estabelecimento de ensino dispõe.
• Garantir que os tempos de permanência na escola são pedagogicamente ricos e complementares das
aprendizagens associadas à aquisição das competências básicas.
O agrupamento constitui-se como entidade promotora das seguintes atividades, para os alunos do 1.º ciclo:
Português 8h
Matemática 8h
Disciplinas de frequência obrigatória
Estudo do Meio 3h30m
Expressões Artísticas e Físico-Motoras 3h 25 horas
Português 7h
Matemática 7h30m
Disciplinas de frequência obrigatória Estudo do Meio 3h
Inglês 2h*
Expressões Artísticas e Físico-Motoras 3h 25 horas
(*) Introdução da disciplina de Inglês no currículo, como disciplina obrigatória nos 3.º e 4.º anos de escolaridade, a
partir do presente ano letivo 2016/17, lecionada por um professor do grupo 120, de acordo com o disposto no
Decreto-Lei n.º 176/2014 de 12 de dezembro.
(a) Apoio aos alunos na criação de métodos de estudo e de trabalho, visando prioritariamente o reforço do apoio
nas disciplinas de Português e de Matemática, de acordo com o disposto no Decreto-Lei n.º 17/2016 de 4 de
abril.
(b) Atividades a desenvolver em articulação, integrando ações que promovam, de forma transversal, a educação
para a cidadania e componentes de trabalho com as tecnologias de informação e de comunicação.
(c) Atividades de carácter facultativo, nos termos do art. 7.º da Portaria n.º 644-A/2015, de 24 de agosto.
(d) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 139/2012 de 5 de julho (não
se encontra implementada em nenhum estabelecimento de ensino do 1.º ciclo do agrupamento).
As Escolas Básicas dos 2.º e 3.º Ciclos, D. Maria II e Vale do Este, funcionam, em regime de desdobramento, de
segunda a sexta-feira, coincidindo o seu encerramento com o último tempo letivo.
A distribuição do serviço docente orienta-se pela defesa da qualidade de ensino e dos legítimos interesses
dos alunos e pauta-se por critérios de bom aproveitamento dos recursos disponíveis.
A distribuição do serviço docente é da competência do Diretor nos termos das alíneas c) e d) do nº 4 do art.º
20º do Decreto-Lei 75/2008 de 22 de abril, conjugado com o Decreto-Lei 137/2012, de 2 de julho e pelo Despacho
Normativo n.º 4-A/2016 de 16 de junho e visa a gestão eficiente e eficaz dos recursos disponíveis, tanto na adaptação
aos fins educativos a que se destinam como na otimização do potencial de formação de cada um dos docentes.
A distribuição do serviço docente concretiza -se com a entrega de um horário semanal a cada docente, no
início do ano letivo, ou no início de uma atividade sempre que esta não seja coincidente com o início do ano letivo.
O serviço docente não deve ser distribuído por mais de dois turnos por dia, excetuando-se a participação em
reuniões de natureza pedagógica, convocadas nos termos legais, quando as condições da escola assim o exigirem.
O diretor garante, através dos meios adequados, o controlo da pontualidade e da assiduidade de todo o
serviço docente, registado no horário nos termos do n.º 3 do artigo 76.º do ECD.
Na definição das disciplinas de Oferta de Escola ou de Oferta Complementar deve ser assegurada
prioritariamente uma gestão racional e eficiente dos recursos docentes existentes na escola.
O serviço letivo distribui-se pelos professores do grupo de recrutamento a que pertencem. Na eventualidade
de a totalidade da carga letiva ser insuficiente para a atribuição do horário, o professor pode lecionar outra disciplina
ou unidade de formação do mesmo ou de diferente ciclo ou nível de ensino, desde que seja titular da adequada
formação científica e certificação de idoneidade nos casos em que esta é requerida.
Por norma, aos professores são atribuídas as turmas do ano letivo anterior dando-se, assim, primazia à
continuidade pedagógica e ao acompanhamento dos mesmos alunos dentro do mesmo ciclo. Não são atribuídas
turmas aos professores em que se encontrem familiares seus.
Na organização da componente letiva semanal dos docentes é aplicável a tabela constante do Decreto-Lei
139/2012, de 5 de julho e o disposto no Despacho normativo n.º 4- A/2016 de 16 de junho.
Atribuem-se as atividades de Apoio ao Estudo, no âmbito do 1.º ciclo, ao docente titular da turma.
O Apoio Educativo aos alunos do 1º ciclo é ministrado por professores colocados nos Apoios Educativos.
O apoio aos alunos dos diferentes ciclos e níveis de ensino é prestado, sempre que possível, por um docente do
mesmo conselho de turma. Registe-se que se considera prioritário prestar apoio educativo aos alunos com Plano de
Acompanhamento Pedagógico Individual (PAPI) e aos alunos cuja língua materna não é o português. Destina-se,
ainda, à promoção do sucesso escolar de qualidade dos alunos.
Logo que as turmas concluam o Ciclo (1.º, 2.º ou 3º), o docente recomeça, no ano letivo seguinte, com os
alunos de um ciclo que está a iniciar-se.
Os cargos de coordenação pedagógica são atribuídos aos docentes mais experientes, a nível pedagógico, e,
prioritariamente, desempenhados nas horas de redução de que o docente beneficie, no âmbito do art.º 79.º do ECD,
ou nas horas marcadas para a prestação de serviço, a nível do estabelecimento. Para o efeito, a Diretora do
Agrupamento indica os nomes de três docentes que reúnam as condições para que sejam sujeitos a eleição por parte
dos elementos que constituem o Departamento Curricular.
Os coordenadores de departamento curricular exercem as funções de coordenação do respetivo
departamento, no âmbito da componente não letiva marcada no respetivo horário semanal, e, ainda, de acordo com
o disposto no artigo 79.º do ECD.
Na distribuição do serviço docente, constituem-se conselhos de turma que integram os docentes das
diferentes disciplinas de cada ano de escolaridade e asseguram o acompanhamento das turmas, ao longo do ciclo de
ensino.
Os diferentes grupos disciplinares contarão com um representante de disciplina, no caso do 1.º ciclo, um
representante de ano (de escolaridade), nomeados pela Diretora do Agrupamento.
O Agrupamento oferece o desdobramento das aulas de Físico-Química e Ciências Naturais do 3.º ciclo do ensino
básico, nos 7.º, 8.º e 9.º anos de escolaridade, exclusivamente para a realização de trabalho prático ou experimental,
nas turmas em que o número de alunos seja igual ou superior a 20, no tempo correspondente a um máximo de 100
minutos. O desdobramento é feito apenas num bloco de 90 minutos em que a turma é subdividida: metade da turma
está em Físico-Química e a outra metade em Ciências Naturais (de acordo com o Despacho Normativo n.º 4-A/2016, de
16 de junho), funcionando para cada turno semanalmente numa das disciplinas, alternando na semana seguinte na
outra disciplina.
A duração do trabalho semanal de todos os docentes é de trinta e cinco horas, incluindo as componentes letiva e
não letiva (de estabelecimento e individual) e desenvolve-se ao longo de cinco dias de trabalho.
A totalidade da componente letiva e não letiva é de vinte e sete tempos de permanência na escola, acrescida dos
45 minutos remanescentes a utilizar, preferencialmente, na articulação curricular entre os 2.º e 3.º ciclos e o 1.º ciclo.
Na organização da componente letiva semanal dos docentes, é aplicável a tabela constante do Decreto-Lei
139/2012, de 5 de julho e o disposto no Despacho normativo n.º 4- A/2016 de 16 de junho.
Na elaboração do horário de trabalho do pessoal docente é registada a totalidade das horas correspondentes à
duração da respetiva prestação semanal de trabalho, com exceção da componente não letiva destinada a trabalho
individual e à participação em reuniões de natureza pedagógica convocadas nos termos legais.
A Componente Letiva, a constar no horário semanal de cada docente, respeita o disposto no artigo 77.º
conjugado com o artigo 79.º do Estatuto da Carreira Docente dos educadores de infância e dos professores dos ensinos
básico e secundário (ECD), é estabelecida em função do respetivo ciclo e nível de ensino:
- Pré-escolar e 1.º ciclo, 25 horas; 2.º e 3.º ciclos, entre 14 e 22 horas (1100 minutos), de acordo com
a redução ao abrigo do artigo 79.º do ECD.
- A redução da componente letiva do horário de trabalho a que o docente tenha direito, nos termos
do artigo 79.º do ECD, determina o acréscimo correspondente da componente não letiva a nível de
estabelecimento, sendo certa a obrigatoriedade da prestação pelo docente de trinta e cinco horas
de serviço semanal.
- A componente não letiva de trabalho individual compreende a realização do trabalho de
preparação e avaliação das atividades educativas realizadas pelo docente.
- A componente não letiva de trabalho no estabelecimento é de duas horas (150 minutos), para os
docentes da educação pré-escolar e 1.º ciclo, e de 3 tempos de 45 minutos para os docentes dos
2.º e 3.º ciclos.
Ainda na determinação do número de horas destinado a trabalho individual e à participação em reuniões, é tido
em conta o número de alunos, turmas e níveis atribuídos ao docente, não podendo ser inferior a oito horas, para os
docentes da educação pré-escolar e 1.º ciclo, e a dez horas para os docentes dos restantes ciclos.
Na componente não letiva de estabelecimento dos professores dos 2.º e 3.º ciclos, são incluídas: as horas de
cada docente bem como o número de horas correspondente à redução da componente letiva de que os docentes
usufruam ao abrigo do artigo 79.º do ECD.
O cargo de diretor de turma implica uma redução de dois tempos semanais no respetivo horário.
O crédito de horas do desporto escolar está distribuído pelos diferentes professores do grupo disciplinar de
Educação Física, no sentido de coordenarem as modalidades desportivas que se propõem implementar.
Os coordenadores de departamento curricular exercem as funções de coordenação do respetivo departamento,
no âmbito da componente não letiva marcada no respetivo horário semanal.
A coordenadora dos professores bibliotecários leciona uma turma, sendo o restante tempo, correspondente à
componente letiva e não letiva, canalizado para o exercício das funções de coordenação dos professores bibliotecários e
para a permanência na biblioteca da escola sede.
Todos os tempos de redução a que os docentes têm direito por idade e tempo de serviço são registados no
respetivo horário semanal, nele se referindo as atividades e funções a desempenhar.
Todos os tempos para atividades de apoio, de enriquecimento e complemento curricular são marcados no
respetivo horário semanal.
Um modelo de ensino/aprendizagem deve contemplar as perspetivas e interesses dos alunos, as suas conceções
e crenças, assim como os contextos sociais específicos em que a prática educativa se desenvolve.
As modalidades e estratégias de apoio educativo, caracterizam-se por contribuírem para o reforço das
aprendizagens dos alunos, especialmente para aqueles, cujas dificuldades são mais evidentes. Assim, como medidas de
promoção do sucesso escolar dos alunos, a Escola assegura os seguintes tipos de apoio:
O Conselho de Turma é o órgão que constrói e gere os Planos de Acompanhamento de Turma (PAT) e
Pedagógicos Individuais (PAPI) e, no caso do 1.º ciclo, o Professor Titular de Turma, tendo em atenção:
O Projeto Curricular de Grupo (PCG) / Plano de Acompanhamento da Turma (PAT), articulado com o Projeto
Educativo de Agrupamento, visa adequar as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar e o currículo nacional
dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos ao contexto de cada turma, tendo em conta o seu diagnóstico, e é concebido, avaliado e, se
necessário, reformulado pelo Educador /Professor Titular de Turma, em articulação com o respetivo departamento
curricular, no caso da Educação Pré-Escolar e do 1.º ciclo, ou pelos Conselhos de Turma, nos restantes ciclos.
A planificação de ensino/aprendizagem (a curto, médio ou a longo prazo) situa a gestão do currículo no contexto
da sala de aula e traduz-se no conjunto de decisões pedagógicas e didáticas da responsabilidade de cada
educador/professor, em conformidade com as orientações pedagógicas definidas no Projeto Educativo e as orientações
dos Conselhos de Docentes e Departamentos Curriculares.
1. Introdução
2. Diagnóstico
2.1. Caracterização do grupo de crianças
2.2. Levantamento das necessidades e interesses gerais do grupo
2.3. Prioridades educativas
3. Metodologia
4. Organização do ambiente educativo
4.1. do espaço
4.2. do tempo
4.3. do grupo
5. Organização Curricular
5.1. Competências gerais e específicas (opções e prioridades curriculares)
5.2. Articulação de conteúdos (objetivos/ efeitos esperados)
5.3. Recursos e Estratégias
5.4. Critérios de avaliação
6. Organização das atividades de Apoio à Família
7. Relação com a família e outros parceiros educativos
8. Avaliação do PCG
1. Enquadramento
2. Caracterização da Turma
2.2. Dados da avaliação diagnóstica (enumerar os alunos que se destacam quer pelas suas
dificuldades, quer pelas capacidades superiores ao nível médio da turma)
I. Em termos gerais
3.1. Estratégias e atividades a desenvolver em função das características da turma (Definição de uma
estratégia global para a turma)
3.2. Estratégias, atividades e modalidades de apoio a alunos com dificuldades de aprendizagem, PLNM
e N.E.E….. (adequações/adaptações dos conteúdos programáticos e de avaliação)
6. Outros
Os professores do 1.º ciclo que lecionam o Apoio Educativo, em regime de exclusividade, devem elaborar, no
início do ano letivo, um Plano de Apoio Educativo (PAE) com o objetivo de:
O Plano de Acompanhamento da Turma ou Individual é traçado realizado e avaliado, sempre que necessário, em
articulação com outros técnicos de educação e em contacto regular com os encarregados de educação.
Este implica caracterizar a turma com base nos processos dos alunos e/ou Plano de Acompanhamento da Turma
do ano letivo anterior e da avaliação diagnóstica realizada por cada docente na sua área curricular.
Em cumprimento do disposto no Despacho normativo n.º 4-A/2016 de 16 de junho foi elaborado e aprovado,
pelo Conselho Pedagógico, o Plano Anual de Ocupação Plena dos Tempos Escolares, para o presente ano letivo. Este
mesmo plano será dado a conhecer aos Pais/Encarregados de educação na primeira Reunião Geral com os Diretores de
Turma.
De acordo com o mencionado despacho, designadamente, o seu artigo 6.º, alínea b) a ocupação plena dos
tempos escolares aplica-se, no sentido de assegurar a ocupação plena dos alunos, durante o período de permanência
nos estabelecimentos escolares, EB D. Maria II e EB Vale do Este _ Arnoso. Contempla um conjunto de atividades de
natureza lúdica, desportiva, cultural ou científica, a saber: atividades nas Salas de Estudo; Bibliotecas Escolares; Clubes
Temáticos e Projetos: clube Eco escolas, clube da Matemática, clube de Embelezamento de Espaços, Atelier das Artes,
clube de Cinema, clube Rádio Escola, oficina Curtas Metragens de Animação, clube Arte7, clube de Dança, GIAA-
Gabinete de Informação e Apoio aos Alunos, projeto de Culinária e Horta, Desporto Escolar, PASEC, Prevenção
Rodoviária e Parlamento Jovens.
O Diretor garante a divulgação dos critérios de avaliação, podendo esta ser feita através:
Os critérios de avaliação gerais abrangem os seguintes domínios: Domínio cognitivo (saber e saber fazer) e o
Domínio socioafetivo (Atitudes e Valores).
Os Critérios de Avaliação Gerais das diferentes disciplinas referentes a este domínio, devido à quantidade e
consequente diversidade de disciplinas lecionadas, em todos os níveis de ensino do agrupamento.
Ponderação
1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º
Domínios
20% 20% 20% 10% 20% 10% 20% 20% 10%
Responsabilidade:
▪ assiduidade (atividades
letivas/aulas de recuperação/aulas
de substituição);
▪ pontualidade;
▪ organização do caderno
5% 5% 5% 2,5%
diário/material;
▪ apresentação dos
materiais/trabalhos;
▪ interesse/empenho nas atividades;
▪ atenção nas aulas/poder de
concentração.
Sociabilidade:
▪ respeito pelos outros;
5% 5% 5% 2,5% 20% 10% 20% 20% 10%
▪ cumprimento das regras;
▪ cooperação/ solidariedade.
Participação/cooperação:
▪ participação oportuna e correta;
5% 5% 5% 2,5%
▪ cooperação em atividades de
trabalho de grupo.
Autonomia:
▪ curiosidade/iniciativa;
▪ capacidade de intervenção crítica;
▪ espírito de observação e pesquisa; 5% 5% 5% 2,5%
▪ utilização das noções básicas das
TIC; domínio de técnicas;
▪ capacidade de autoavaliação.
A avaliação constitui um processo regulador do ensino e da aprendizagem, que orienta o percurso escolar dos
alunos e certifica as aprendizagens desenvolvidas. Tem por objetivo central a melhoria do ensino e da aprendizagem,
baseada num processo contínuo de intervenção pedagógica, fornecendo ao professor, ao aluno, ao encarregado de
educação e aos restantes intervenientes, informação pertinente sobre o trabalho desenvolvido.
A avaliação não poderá ser analisada por si só, mas em relação a muitos outros aspetos que não apenas os que
se podem definir como ato avaliativo propriamente dito. Assume características de investigação e de formação,
recorrendo a procedimentos de autoavaliação e envolvendo todos os atores educativos.
Consiste na recolha de informações, de modo formal e informal, conducentes à tomada de decisões pedagógicas
adequadas às necessidades, capacidades e competências dos alunos. Deve ser, fundamentalmente, entendida como
uma componente reguladora da prática educativa cujas finalidades têm a ver com:
7.1. Incidência
A avaliação incide sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por referência os documentos
curriculares em vigor, nomeadamente, as metas curriculares definidas a nível nacional para as diversas áreas e
disciplinas, de cada ciclo, considerando a concretização das mesmas no Plano de Acompanhamento da Turma, por ano
de escolaridade.
7.2. Intervenientes
O processo de avaliação é conduzido pelo professor titular de turma/conselho de turma, responsáveis pela
organização do ensino e das aprendizagens, envolvendo também:
a) O Professores;
b) O aluno;
c) O Conselho de Docentes, no 1.º ciclo ou o Conselho de Turma, nos 2.º e 3.º Ciclos;
d) O Diretor;
e) O Conselho Pedagógico;
f) O Encarregado de Educação;
g) O Docente da Educação Especial e outros profissionais que acompanhem o desenvolvimento do processo
educativo do aluno;
h) Os Serviços ou organismos do Ministério da Educação.
Para a avaliação da aprendizagem devem ser utilizados instrumentos que tomem por referência o processo
ensino-aprendizagem e não apenas o processo de ensino. O processo de recolha e análise de dados deve obedecer a
critérios claramente explicitados. Diversificar os momentos e as formas de obter dados é fundamental e proporciona o
crescimento e desenvolvimento do aluno.
Assim, não se trata de utilizar exclusivamente testes de papel e lápis mas todos os instrumentos necessários,
desde os registos de incidentes críticos e das listas de verificação às grelhas de observação e aos questionários. Trata-se,
pois, de encontrar instrumentos simples e flexíveis que permitam registar os resultados e os próprios processos de
aprendizagem e de os utilizar, com a regularidade suficiente, dirigindo a atenção, consoante as circunstâncias o exijam,
mais particularmente, a estes ou àqueles alunos. O rigor da avaliação poderá, assim, emergir através do uso de mais e
melhores instrumentos de avaliação e da diversificação dos próprios avaliadores.
Os instrumentos avaliativos aqui listados servem apenas como mero indicador pelo que, e sempre que o
professor o entenda, podem ser utilizados outros que melhor sirvam ou possam traduzir a sua intenção avaliativa e a
especificidade disciplinar:
saber;
g) Fichas formativas, de informação e de autoavaliação;
h) Relatórios;
i) Textos;
j) Sínteses;
k) Informações recebidas através de uma observação participante (com envolvimento do professor);
l) Informação recolhida através de uma observação não participante (permitindo uma maior liberdade de
execução e participação nas atividades);
m) Registos de ocorrências;
n) Listas de verificação;
o) Grelhas de observação;
p) (...).
Os processos avaliativos devem ser conduzidos para a perceção do campo de conhecimento dos alunos e não
para a demonstração desse conhecimento segundo a lógica do próprio professor. Numa perspetiva mais formativa, a
avaliação implica que se avalie:
- a quantidade e a qualidade das situações vividas, da autoavaliação que foi desencadeada e das avaliações às
quais cada aluno foi submetido;
- os produtos e as representações construídas pelos alunos.
A tarefa de avaliação fica facilitada se houver duas condições fundamentais: o trabalho colaborativo dos
professores (decorrente da própria avaliação formativa) e a participação dos alunos no processo avaliativo.
Na organização do processo de avaliação deve ter-se em consideração a idade e o desenvolvimento das crianças,
a articulação entre as diferentes áreas de conteúdo e ainda os domínios previstos nas Metas de Aprendizagem, outras
dimensões específicas estabelecidas no projeto educativo e/ou projeto curricular de grupo e, havendo crianças com NEE
o respetivo PEI.
A avaliação da criança assenta na observação contínua dos seus progressos e desenvolve-se num processo
contínuo e interpretativo do modo como ela aprende, como processa a informação, como constrói conhecimento ou
resolve problemas e que visa tornar a criança protagonista da sua aprendizagem, através da tomada de consciência do
que já conseguiu, das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando.
No que respeita ao ambiente educativo, dada a sua importância na promoção das aprendizagens da criança, o
educador deve avaliar a organização do espaço e do tempo; organização, diversidade e qualidade dos materiais e
recursos educativos disponibilizados; as interações entre as crianças e com o adulto; o envolvimento parental e as
condições de segurança e bem-estar das crianças.
Procedimentos de avaliação:
▪ Avaliação de diagnóstico
▪ Observação contínua das crianças e do grupo
▪ Observação direta do comportamento, atitudes e aprendizagens das crianças em qualquer momento de
Deve ser articulada com a avaliação formativa e concretizada em diferentes momentos do percurso escolar do
aluno:
Inclui uma vertente de diagnóstico, tendo em vista a elaboração e a adequação do Plano de Acompanhamento
da Turma (PAT) e conduz à adoção e o ajustamento de medidas de estratégias de diferenciação pedagógica.
É da responsabilidade de cada professor, em diálogo com os alunos e em colaboração com os seus pares,
designadamente, no âmbito dos órgãos coletivos que concebem e gerem o respetivo Plano de Acompanhamento da
Turma (PAT).
Esta modalidade de avaliação processa-se com base na recolha de dados relativos aos vários domínios de
aprendizagem e destina-se a informar o aluno, o Encarregado de Educação, os professores e outros intervenientes,
sobre a qualidade do processo de aprendizagem e o cumprimento dos objetivos do currículo e das metas curriculares a
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atingir.
A função formativa da avaliação é a sua função natural, pois trata-se de, em cada momento, determinar o que os
alunos sabem e como o fazem, de modo a alterar, se necessário, as estratégias de aprendizagem. Exige uma
diversificação dos instrumentos de avaliação, adaptando-os às diversas situações de ensino/aprendizagem e a cada
aluno, em particular, tendo em vista a promoção do sucesso educativo.
Compete ao órgão de direção, sob proposta do Professor Titular, no 1º ciclo, e do Diretor de Turma nos restantes
ciclos, a partir dos dados da avaliação formativa, mobilizar e coordenar os recursos educativos existentes, no
agrupamento, com vista a desencadear respostas adequadas às necessidades dos alunos.
No contexto do sistema de avaliação do ensino básico, a avaliação sumativa traduz-se num juízo globalizante
sobre o desenvolvimento dos conhecimentos, saberes, capacidades e atitudes, tendo em conta as metas curriculares
definidas a nível nacional.
A avaliação sumativa traduz a necessidade de, no final de cada período letivo, informar alunos e encarregados de
educação sobre o estado de desenvolvimento das aprendizagens e, ainda, a tomada de decisão sobre o percurso escolar
do aluno.
A nomenclatura de classificação dos diversos instrumentos de avaliação aplicados aos alunos é a seguinte:
0 a 49 % 50 a 69 % 70 a 89 % 90 a 100 %
Nos 1º, 2º e 3º ciclos realizam-se, no mínimo, duas fichas de avaliação por período, podendo haver exceção, no
3º período, quando este for demasiado curto e/ou nos anos sujeitos a avaliação sumativa externa que, por norma,
terminam o calendário escolar mais cedo. O referido no ponto anterior não tem carácter obrigatório nas disciplinas de
Educação Física, Educação Visual, Educação Tecnológica e TIC.
No 1º ciclo, a última ficha de avaliação trimestral é comum em todas as escolas, por ano de escolaridade.
O número de fichas de avaliação a realizar, por turma e por semana, não deve exceder três.
▪ Ocorre no final de cada período letivo, de cada ano letivo e de cada ciclo;
▪ É da responsabilidade do professor titular da turma e do respetivo Conselho de Docentes, no 1.º Ciclo, e dos
professores que integram o Conselho de Turma, nos 2.º e 3.º Ciclos, reunindo, para o efeito, no final de cada
período;
▪ Sempre que se realize uma avaliação sumativa compete ao professor titular, no 1.º Ciclo, em articulação
com o competente Conselho de Docentes do 1.º ciclo e ao Conselho de Turma, nos restantes ciclos,
reanalisar o Plano de Acompanhamento da Turma (PAT), com vista à introdução de eventuais
reajustamentos;
▪ Compete ao Professor Titular de Turma, no 1.º Ciclo, e ao Diretor de Turma, nos 2.º e 3.º Ciclos, coordenar o
processo de tomada de decisões relativas à avaliação sumativa e garantir, tanto a sua natureza globalizante,
como o respeito pelos critérios de avaliação definidos pelo agrupamento;
▪ A avaliação sumativa externa, no final do 9.º ano, inclui a realização de provas finais às disciplinas de
Português e Matemática.
7.3.5. Autoavaliação
A autoavaliação deve constituir-se numa prática habitual do professor, numa perspetiva de investigação
sistemática e de autocrítica.
É da responsabilidade do aluno, em articulação com o professor. Tem caráter sistemático e contínuo, na medida
em que pode posicionar o aluno face à sua própria aprendizagem, orientando-o relativamente a: conteúdos, temáticas,
saberes ou conhecimentos não assimilados; percursos menos estruturados; representações ou produtos mal
construídos; objetivos de trabalho ainda não alcançados; atitudes não observadas; etc.
Aplica-se, ao longo do ano letivo, de forma informal, e regista-se, formalmente, na ficha-síntese, devendo
constar do Processo Individual do Aluno. Para tal, o professor terá de garantir as condições objetivas e necessárias à sua
concretização.
O seu objetivo fundamental é o de concretizar o princípio educativo de “aprender a aprender”, isto é, ajudar o
aluno a aprender, estimulando a autorresponsabilização.
A autoavaliação é uma alternativa suscetível de potenciar, nos alunos, a identificação dos objetivos de
aprendizagem a alcançar e dos critérios a utilizar para avaliar esses objetivos, as oportunidades para selecionar as
tarefas de aprendizagem com vista a alcançar os objetivos definidos e a liberdade de ação para monitorar e avaliar os
resultados obtidos.
Os alunos abrangidos pelo Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro serão avaliados de acordo com este diploma
e de acordo com as medidas e orientações previstas no Programa Educativo Individual (PEI).
Os alunos que tenham no seu Programa Educativo Individual (PEI) a medida “adequações no processo de
avaliação” serão avaliados nos termos definidos no referido programa.
Os alunos com currículos específicos individuais não estão sujeitos ao regime de transição de ano escolar, nem
ao processo de avaliação característico do regime educativo comum, ficando sujeitos aos critérios específicos de
avaliação definidos no Programa Educativo Individual (PEI).
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A informação resultante da avaliação sumativa dos alunos abrangidos pele referida medida educativa expressa-
se numa menção qualitativa de Muito bom, Bom, Suficiente e Insuficiente, acompanhado de uma apreciação descritiva
sobre a evolução do aluno.
Os alunos com Necessidades Educativas Especiais de caráter permanente e os alunos com Necessidades
Educativas poderão beneficiar de condições especiais na realização das Provas Finais.
Os alunos com Necessidades Educativas Especiais de caráter permanente (adequações curriculares individuais)
realizam obrigatoriamente Provas Finais ou Provas Finais a nível de escola, desde que as orientações gerais do Júri
Nacional de Provas o permitam.
Os alunos com Necessidades Educativas não abrangidos pelo Decreto-Lei 03/2008 de 7 de Janeiro
(anteriormente designados alunos com dificuldades de aprendizagem), ou que apresentem Necessidades Especiais de
Saúde, devidamente confirmadas pelos Serviços de Saúde, poderão usufruir de adaptações nas condições de Provas
Finais, sob proposta do Conselho de Turma, de acordo com as normas orientadoras emanadas pelo Júri Nacional de
Provas.
Assim, obedecendo ao disposto no artigo 32.º do Despacho normativo 1-F/2016 de 5 de abril, o Plano de
Acompanhamento da Turma (PAT) ou Pedagógico Individual (PAPI) é traçado, realizado e avaliado pelo professor titular
de turma, no 1.º ciclo, ou pelo conselho de turma, nos 2.º e 3.º ciclos, em articulação com outros técnicos de educação
e em contacto regular com os encarregados de educação, para os alunos que revelem, em qualquer momento do seu
percurso, dificuldades de aprendizagem, em qualquer disciplina, contendo estratégias de recuperação que contribuam
para colmatar as insuficiências detetadas.
8. Oferta Educativa
Com uma visão concetual da escola pública como um espaço de inclusão, promotor do desenvolvimento pessoal
e social dos cidadãos, respeitadora dos princípios de democratização e igualdade de acesso e oportunidades
consagrados na Constituição da República e na Lei de Bases do Sistema Educativo e procurando assegurar uma
educação de base de qualidade para TODOS, a oferta educativa do Agrupamento é diversificada e procura responder às
necessidades identificadas pelos vários intervenientes da Comunidade.
Apoio Educativo;
Apoio pedagógico personalizado a alunos com Necessidades Educativas Especiais (Educação Especial);
Apoio ao Estudo, no 2.º ciclo, e Apoio Pedagógico no 3.º ciclo;
Serviço de Psicologia e Orientação (SPO);
Acompanhamento extraordinário e preparação para as Provas Finais de Ciclo (alunos do 9.º ano);
Projeto Fénix Mais Sucesso;
Componente de animação e apoio à família (pré-escolar e 1.º ciclo);
Atividades de Enriquecimento Curricular- 1.º ciclo (Inglês, Atividade Física e Desportiva, Atividades Lúdico-
Expressivas, Música);
Bibliotecas Escolares (BE);
Oferta Artística (Dança e Tecnológica);
Oferta Complementar Artística (Cidadania);
Projeto Plano Nacional de Leitura;
Projeto Ler nos caminhos do Mar e…da terra;
Clube Eco-Escolas;
Clube da Matemática
Clube da Proteção Civil;
Projeto Ateliê de Artes na escola;
Clube de Embelezamento de Espaços;
Sala de Estudo/ Sítio do aluno;
Desporto Escolar;
Clube de Cinema;
Projeto Parlamento dos Jovens;
Programa de Promoção/Educação para a Saúde.
Projeto Litteratus (pré-escolar, 3.º e 4.º anos) para promoção do desenvolvimento da literacia.
Projeto +CIDADANIA Plataforma de participação e cidadania para crianças (1.º ano).
Projeto HypatiaMat - plataforma digital com aplicações interativas para trabalhar conteúdos de promoção
do sucesso escolar a Matemática (2º ano).
Projeto Concelhio de Educação Parental para formar pais e encarregados de educação e promover o
envolvimento parental.
Projetos de Educação para o Empreendedorismo – Famalicão Empreende:
“Ter ideias para mudar o mundo” (pré-escolar);
Empresa na Escola: Primor.
Projeto Viagens pelo Património Cultural (1º ciclo).
Plano de cinema - Close-Up: Observatório de cinema;
Participação:
Na Rede Local de Educação.
Formação Rede Famalicão Inclusivo.
Comissão Social Interfreguesias de Vila Nova de Famalicão
8.4. Parcerias/protocolos
Universidade do Minho.
Primor – Projeto Empresa na Escola.
Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.
Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco.
Rede de Bibliotecas Escolares.
Universidade do Minho – Par (Projeto de Avaliação em Rede) e PAASA (Programa de Apoio à Avaliação do
Sucesso Académico).
Ave Cooperativa de Intervenção Psicossocial (ACIP).
Centro de Cultura Musical (CCM).
Agência de Desenvolvimento Regional de Vale do Ave (ADRAVE).
Associações de Pais.
Centro de Formação da Associação de Escolas de V.N. de Famalicão.
Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Vila Nova de Famalicão.
Plataforma de Animadores Socioeducativos e Culturais (PASEC).
Empresa Primor.
Visitas de estudo.
Atividades desportivas.
Atividades dinamizadas pelas Bibliotecas Escolares.
Comemoração de datas/acontecimentos significativos.
Atividades lúdico-didáticas.
Atividades abertas à Comunidade Educativa.
Dia do Agrupamento/Festa do Patrono.
Cerimónia de entrega dos prémios dos Quadros de Excelência, de Valor e de Mérito Desportivo.
Projetos e clubes.
Atividades com empresas parceiras.
Atividades e projetos em colaboração com o Município.
9. Plano de Formação
a) Identificação das necessidades e dificuldades dos alunos, dos professores e da comunidade educativa;
b) Implementação de estratégias que visam aumentar a eficácia da escola;
c) Avaliação das estratégias e dos sucessos alcançados.
Por outras palavras, um Plano de Melhoria da Escola diz respeito a um conjunto de objetivos, concretizados em
estratégias (operacionalizadas em termos dos alvos a que se destinam, os agentes envolvidos, os recursos necessários, o
tempo em que ocorrem) e cujo impacto em vários indicadores (incluindo o desempenho académico dos alunos) é
periodicamente avaliado.
O Plano de Melhoria é um instrumento fundamental para potenciar o desempenho académico dos alunos e a
qualidade dos seus resultados e organizador de objetivos e estratégias de melhoria, agregador de motivações e do
envolvimento dos agentes envolvidos e potenciador de níveis superiores de eficácia.
Para a escola, o Plano de Melhoria poderá ser um instrumento que intencionaliza e sistematiza os esforços de
melhoria que já são desenvolvidos, com intencionalidade e sistematização, pela comunidade educativa, e, em
particular, pela equipa de autoavaliação do agrupamento, através dos relatórios periódicos de avaliação realizados.
Uma escola eficaz é aquela que, a partir dos recursos disponíveis e atendendo às características da comunidade
educativa, consegue uma otimização do desempenho académico dos seus alunos, de uma forma consistente e
continuada.
A escola deve promover um contexto escolar que os estudantes desejem frequentar, um ambiente suportativo
que favoreça o desenvolvimento de relações positivas e o envolvimento escolar, e que seja, cumulativamente,
desafiante mas sustentado em regras, instruções e procedimentos claros e definidos.
O Plano de Ação Estratégica do Agrupamento (PAE), delineado para o biénio 2016-18, desenha e define as
dinâmicas de intervenção do Agrupamento, em resposta às potencialidades, fragilidades e necessidades específicas dos
seus contextos e populações escolares. Integra medidas que visam o desenvolvimento de uma educação de qualidade,
assegurando a equidade, a melhoria das práticas educativas e das aprendizagens dos alunos.
Neste contexto, o Agrupamentos elaborou o seu Plano de Ação Estratégica, onde apresenta medidas de
combate ao insucesso escolar, que se baseiam, essencialmente, na melhoria do trabalho, dentro da sala de aula, através
do trabalho colaborativo e da coadjuvação pedagógica, da implementação de metodologias diferenciadas e do reforço
dos recursos humanos, em prol da melhoria da qualidade das práticas educativas.
O Plano de Ação Estratégica do Agrupamento foi construído em colaboração com a equipa técnica do
Município o que facilitou a seleção dos projetos a desenvolver, neste âmbito. Este trabalho colaborativo permitiu,
ainda, a identificação das áreas de intervenção prioritária com vista a alcançar a dimensão de melhoria apresentada no
Plano Municipal de Melhoria e Eficácia da Escola de Vila Nova de Famalicão: “Elevados Padrões Académicos”.
O Plano Municipal de Melhoria e Eficácia da Escola constitui o referencial de gestão educativa ao nível local,
seguindo a estratégia definida pelas escolas da área territorial do Município para atingir níveis superiores de eficácia
educativa, sendo estabelecidas parcerias, no sentido do desenvolvimento de projetos, nas escolas, com impacto na
melhoria dos resultados académicos dos alunos.
Assim, a Equipa de Autoavaliação promove, no seio do corpo docente, a avaliação do Sucesso Académico,
particularmente, a avaliação da eficácia e da qualidade internas.
Dando cumprimento ao disposto na Lei n.º 31/2002, que assume, no seu artigo 3º, como objetivos do mesmo,
a “qualidade, exigência e responsabilidade nas escolas”, definindo, também, no seu artigo 6º, que o “sucesso escolar,
deve ser avaliado através da capacidade de promoção da frequência escolar e dos resultados do desenvolvimento das
aprendizagens escolares dos alunos, em particular dos resultados identificados através dos regimes em vigor de
avaliação das aprendizagens (...)” e completa a informação relativa aos parâmetros de avaliação (artigo 9º, alínea b).
A autoavaliação é fundamental, não só por imperativo legal, mas também devido ao contínuo processo de
melhoria, sendo encarada como um processo cíclico, criativo e renovador de análise e de síntese de todas as dimensões
que definem a escola.
i) Planear todo o processo de autoavaliação do Agrupamento (construção dos referenciais, de instrumentos de recolha
de informação, entre outros); ii) Recolher e tratar a informação necessária a uma reconstrução crítica da realidade
escolar presente no Agrupamento (condução de entrevistas, observação, análise de documentos, entre outros); iii)
Apresentar os resultados da autoavaliação do Agrupamento (elaboração do(s) relatório(s) trimestrais, promoção da
reflexão sobre os resultados alcançados, entre outros).
A recolha e tratamento das avaliações dos alunos expressas nas pautas de final de período, através do seu
lançamento numa base de dados, permitem uma mais fácil leitura dos mesmos. Esta base de dados permite, ainda,
efetuar leituras comparativas entre os resultados dos alunos nas avaliações e as metas definidas, o que facilita a
monitorização e a reflexão acerca da evolução dos resultados ao longo do ano letivo.
Considerando-se que a autoavaliação é institucional, implica o envolvimento de todos os atores. Além disso,
não se reduz ao prolongamento da recolha e análise dos resultados trimestrais das aprendizagens, mas procura a
identificação dos problemas e a definição de estratégias de melhoria da escola. O conhecimento adquirido através deste
processo permite determinar os pontos fortes e as oportunidades de melhoria de toda a organização, quer a nível de
meios, quer a nível de resultados. Conduz, ainda, à reflexão sobre as causas desses resultados e à tomada de decisões
adequadas e à adoção de estratégias conducentes à melhoria dos níveis de eficácia e qualidade.
As Associações de Pais são eleitas pelo colégio de Encarregados de Educação dos alunos de cada escola., regem-
se pelos seus próprios estatutos e reúnem periodicamente nas instalações das respetivas escolas. De entre a
Assembleia Geral de Pais/Encarregados de Educação do Agrupamento são eleitos os membros que integram o Conselho
Geral. Colaboram, deste modo, ativamente, na vida da escola/agrupamento, dando sugestões e contributos para o bom
funcionamento da mesma, em conformidade com o Regulamento Interno do Agrupamento e a legislação em vigor.
Dado que visa a operacionalização dos princípios, objetivos e metas traçados no Projeto Educativo do
Agrupamento, tendo como horizonte de atuação os currículos nacionais e a afirmação da sua autonomia e identidade e
como horizonte temporal um ano letivo, será anexado a deste documento.
13. Público-alvo
Sendo o Projeto Educativo o documento que consagra a orientação educativa do agrupamento tem como
público-alvo todos os membros da comunidade educativa, promovendo a sua (cor)responsabilização relativamente às
metas traçadas, tendo em conta os objetivos e indicadores de medida definidos.
Pretende, acima de tudo, promover o sucesso educativo dos alunos, numa perspetiva de responsabilização dos
atores educativos (aluno, professor, pessoal não docente, pais e encarregados de educação, assim como todos os
parceiros). Neste contexto, o sucesso escolar ganha substância construtiva quando ultrapassa os limites de meras
conquistas classificativas, substituindo critérios de eficácia pelos de eficiência.
A escola abre-se para a promoção de projetos de vida, constituindo uma referência, não só para a comunidade
educativa, mas também para toda a comunidade concelhia.
A escola será, assim, uma mais-valia cultural, científica, económica e social, no contexto geográfico em que se
insere.
Atendendo a que uma ampla divulgação do Projeto Educativo contribui para a mobilização de todos os agentes
em torno da concretização dos objetivos e metas nele consagrados, utilizar-se-ão estratégias e meios diversificados de
difusão e de publicitação, de modo a torná-lo disponível a toda a comunidade educativa e acessível a quem pretenda
consultá-lo.
Assim sendo, a divulgação deste PEA será feita após a aprovação em Conselho Geral.
O documento, em suporte de papel, poderá ser consultado na Sala dos Professores e em cada estabelecimento
de ensino da Educação Pré-Escolar e do 1.º ciclo do Agrupamento. Em suporte digital, pode ser consultado na página
web do Agrupamento.
À Direção competirá desencadear sessões de reflexão junto dos vários grupos da comunidade escolar,
nomeadamente dos professores, e promover a sua divulgação junto de entidades e organismos que julgue mais
conveniente.
A implementação do projeto requer um olhar avaliativo contínuo do processo e dos resultados, tendo em vista
possíveis reformulações. O processo de avaliação deverá privilegiar:
▪ As ações dos diferentes grupos formais do agrupamento em interação (Direção, Conselho Geral, Conselho
Pedagógico, Departamentos Curriculares, Diretores de Turma);
▪ A articulação do Plano Anual de Atividades e de Formação com o Projeto Educativo;
▪ O balanço sobre as consecuções e constrangimentos sentidos, a reorganização dos recursos e o
estabelecimento de outras metas.
A avaliação do grau de consecução dos objetivos e metas traçados deverá ocorrer periodicamente (anualmente),
ao longo dos três anos de implementação deste projeto, de modo a fazerem-se reajustamentos e uma apreciação
objetiva do seu impacto nas práticas e resultados escolares.
A avaliação do Projeto Educativo do Agrupamento será efetuada de acordo com a legislação em vigor.
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(Cândida Pinto)
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(Cidália Alves)