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O GERENCIAMENTO DE
AQUISIÇÕES
OBJETIVO
O objetivo desse processo é identificar quais são os produtos e serviços
devemos adquirir em um projeto, de que maneira iremos conduzir essas
aquisições e quais serão os possíveis fornecedores. Também é durante o
planejamento que iremos selecionar, desenvolver e reunir os documentos
de aquisições que usaremos para entrar em contato com
os fornecedores e conduzir as aquisições.
Exemplo:
• Contrato de Preço Fixo
• Contrato = R$ 1.100.000,00
CONTRATOS DE PREÇO FIXO (CPIF)
PFRI – Preço Fixo com Remuneração de Incentivo ou PFIR – Preço Fixo
com Incentivo na Remuneração
• Nesses contratos, os lucros (incentivos financeiros) podem ser ajustados
se o fornecedor atender critérios especificados de desempenho, como
concluir o trabalho da forma mais rápida, mais barata e melhor. O preço
final é calculado por uma fórmula com base na relação entre os custos
finais negociados e o custo-alvo total.
Exemplo:
• Contrato de Preço Fixo com Remuneração de Incentivo
• Contrato = R$ 1.100.000,00. Para cada mês de antecipação da data de
término do projeto, R$ 10.000,00 adicionais são pagos ao fornecedor
CONTRATOS DE PREÇO FIXO (PF)
PFRC – Preço Fixo com Remuneração Concedida
• Nesse caso, o comprador paga um preço fixo (que já inclui a
remuneração) mais a concessão de um prêmio (bônus) com base no
desempenho. É semelhante ao PFRI, exceto que o montante total
possível do bônus concedido é determinado com antecedência e
distribuído proporcionalmente conforme o desempenho. Por exemplo, o
comprador pode dizer que há uma remuneração concedida disponível
de no máximo R$ 50.000,00. Ela será distribuída proporcionalmente à
taxa de R$ 5.000,00 a cada mês que as entregas do fornecedor
superarem um determinado valor. Esse é um tipo de contrato de
incentivo. Em muitos casos o prêmio concedido pago é julgado
subjetivamente. Por esse motivo, é de bom senso criar procedimentos
para a concessão do prêmio e deve ser criado um comitê para ajudar a
tomar a decisão de modo justo.
Exemplo:
• Contrato = R$ 1.100.000,00. Para cada mês em que o desempenho
exceder o nível planejado em mais de 15%, R$ 5.000,00 adicionais serão
concedidos ao fornecedor, com uma concessão máxima de R$ 70.000,00
CONTRATOS DE PREÇO FIXO (PF)
PFAEP – Preço Fixo com Ajuste Econômico de Preços
• Quando há dúvidas quanto às condições economicas futuras (preço futuro)
para contratos que existem em um período de vários anos, o comprador
pode escolher o contrato de preço fixo com ajuste econômico de preços. Os
custos futuros dos insumos, suprimentos e equipamentos que o fornecedor
pode ser obrigado a fornecer nos termos do contrato podem não ser
previsíveis. Por isso existe esse tipo de contrato, que visa “blindar” o
fornecedor contra imprevistos econômicos. Outro tipo semelhante de
contrato é chamado de “Contrato de Preço Fixo com Provável
Redeterminação de Preço”.
Exemplo 1:
• Contrato de Preço Fixo com Ajuste Econômico de Preço
• Contrato = R$ 1.100.000,00, mas um aumento de preço será permitido no
segundo ano de contrato com base no INPC / IGPM referente ao primeiro
ano
Exemplo 2:
• Contrato = R$ 1.100.000,00 mas um aumento de preço será permitido no
segundo ano para compensar aumentos nos custos de materiais específicos.
CONTRATOS DE PREÇO FIXO (PF)
OC – Ordem de Compra
• Uma ordem de compra é um tipo mais simples de contrato de preço
fixo. Esse tipo de contrato normalmente é unilateral (assinado apenas
por uma parte) em vez de bilateral (assinado por ambas as partes).
Costuma ser usado em aquisições simples de commodities.
• Ordens de compra são transformados em contratos quando são
“aceitos” ( Ex: o equipamento foi enviado pelo fornecedor e recebido
pelo comprador. ).
• Embora ordens de compras unilaterais são as mais comuns, algumas
empresas exigirão a assinatura do fornecedor em uma ordem de
compra antes que o comprador torne oficial essa ordem de compra.
Nesse caso, a assinatura é que constitui o “aceite” que estabelece o
contrato.
Exemplo:
• Ordem de Compra
• Contrato para comprar 30 metros de madeira a R$ 9,00 por metro.
CONTRATOS DE CUSTOS REEMBOLSÁVEIS
• Um contrato de custos reembolsáveis é usado quando o escopo exato
do trabalho é incerto e, portanto, os custos não podem ser estimados
com precisão suficiente para usar com eficácia um contrato de preço
fixo. Esse contrato permite ao comprador pagar ao fornecedor custos
incorridos admissíveis, na medida que estejam estipulados em contrato.
• Esse tipo de contrato exige que o fornecedor tenha um sistema contábil
que possa controlar os custos por projeto. O comprador assume a maior
parte dos riscos do projeto pois os custos totais do projeto são
desconhecidos.
• Exemplos de projetos onde os custos reembolsáveis podem ser
aplicados: Projetos de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos
e projetos de tecnologia de informação onde o escopo é desconhecido.
CONTRATOS DE CUSTOS REEMBOLSÁVEIS
Contrato de Custos:
• É um contrato onde o fornecedor não recebe remuneração (lucro). É
voltado para empresas e entidades sem fins lucrativos.
Exemplo:
• Contrato de Custos
• Contrato = Custo. Não há remuneração nem lucro.
CONTRATOS DE CUSTOS REEMBOLSÁVEIS
CMR – Custos Mais Remuneração ou CMPC – Custos Mais Percentual dos
Custos
• Esse tipo de contrato prevê que o comprador pague todos os custos do
produto mais um percentual dos custos como remuneração.
PRESTE ATENÇÃO
Nesse tipo de contrato, os fornecedores não são motivados a controlar os
custos do projeto, pois eles obterão lucro proporcionalmente aos custos,
sem limitação.
Exemplo:
• Custos Mais Remuneração ou Custos Mais Percentual dos Custos
• Contrato = Custos + 20% dos Custos como Remuneração
CONTRATOS DE CUSTOS REEMBOLSÁVEIS
CMRF – Custos Mais Remuneração Fixa
• Um contrato de Custos Mais Remuneração Fixa permite ao comprador
pagar ao fornecedor os custos reais do produto mais uma remuneração
negociada, fixada antes do término do trabalho. A remuneração não
varia de acordo com o custos reais, o que incentiva o fornecedor a
controlar melhor os custos do projeto. A remuneração pode variar de
acordo com a declaração de escopo da aquisição.
Exemplo:
• Custos Mais Remuneração Fixa
• Contrato = Custos + R$ 10.000,00 fixos pagos na entrega do produto
CONTRATOS DE CUSTOS REEMBOLSÁVEIS
CMRI – Custos Mais Remuneração de Incentivo
• Um contrato de Custos Mais Remuneração de Incentivo permite que o
fornecedor receba pelo projeto os Custos Reais mais uma remuneração
adicional que pode ser ajustada dependendo do seu desempenho (ou
outra forma de medição especificada no contrato) . Nesse tipo de
trabalho, os custos originais são determinados (custo-alvo) e é
determinada uma remuneração pelo trabalho (remuneração-alvo).
• O fornecedor recebe uma porcentagem das economias se os custos do
projeto forem menores que o custo-alvo, ou divide o estouro dos custos
com o comprador. A proporção normalmente é de 80% para o
fornecedor e 20% para o comprador.
CONTRATOS DE CUSTOS REEMBOLSÁVEIS
CMRC – Custos Mais Remuneração Concedida:
• Nessa modalidade de contrato, o comprador paga todos os custos e
uma remuneração básica, mais um prêmio (bônus) com base no
desempenho. Ele se assemelha ao CMRI, divergindo no seguinte
ponto: Num contrato CMRC, o incentivo é a possível concessão de um
prêmio adicional (bônus), ao invés de um bônus ou penalidade em
potencial, como é o CMRI. O valor do prêmio é determinado
previamente e distribuido de forma proporcional, conforme o
desempenho do fornecedor. Esse é um tipo de contrato de incentivo.
• Para garantir que a bonificação será concedida de maneira justa, é
necessário implementar procedimentos e criar um comitê que auxiliem
na análise e concessão dos prêmios.
Exemplo:
• Custo Mais Remuneração Concedida:
• Contrato = Custos Reais + R$ 10.000,00 mensais + R$ 5.000,00 (bônus)
por mês adicionais se a mercadoria for disponibilizada até 3 dias antes
do prazo determinado. O bônus é limitado a R$ 30.000,00.
CONTRATOS POR TEMPO E MATERIAL
• Nesse tipo de contrato, o comprador paga por tempo ou por item.
Frequentemente, esse tipo de contrato é utilizado em serviços cujo nível
/ escopo não pode ser completamente definido no momento da
concessão do contrato. Ele costuma ser um contrato híbrido, pois possui
elementos de um contrato de preço fixo (valor fixo por hora) e de um
contrato de custos reembolsáveis (nos custos de materiais e pelo fato
de que o custo total é desconhecido).
• Se você tiver a necessidade de contratar um serviço com um contrato de
horas trabalhadas, mas independente de produtividade e do tipo de
serviço que estiver fazendo, você gostaria que esse serviço fosse feito
por muito tempo? Lembre-se que o lucro do fornecedor já está
imbutido no preço por hora que ele lhe ofertou, portanto ele não tem
nenhum incentivo para fazer o trabalho com rapidez ou eficiência. Por
esses motivos, é bom utilizar esse tipo de contrato para trabalhos com
valores reduzidos e curta duração.
CONTRATOS POR TEMPO E MATERIAL
• Para que os custos não ultrapassem os valores orçados, o comprador
pode adicionar uma cláusula de “Não Exceder” ao contrato, para limitar
o custo total que você precisa pagar.
• Com um contrato de Tempo e Material, o comprador tem um volume
médoa de risco de custos, se comparado com contratos de preço fixo e
de custos reembolsáveis.
Exemplo 1:
• Contrato de Tempo e Material
• Contrato = R$ 100,00 por hora trabalhada mais despesas ou materiais a
preço de custo.
Exemplo 2:
• Contrato = R$ 100,00 por hora trabalhada mais materiais a R$ 5,00 por
metro de madeira.
• O valor do serviço final não pode exceder R$ 10.000,00
CONTRATOS ATÍPICOS
Contrato EPC
EPC (Engineering Procurement and Construction) é uma
forma muito comum de contratação onde se tem uma
empresa especializada nesta modalidade de atuação, a qual
centraliza todos os contratos relacionados ao detalhamento
de projetos, construção e montagem de equipamentos.
Nessa forma de contratação, os empreendedores buscam
transferir, via contrato, os riscos de engenharia, construção e
montagem para a empresa "epecista" contratada.
CONTRATOS ATÍPICOS
Turn-Key
O contratado assume a responsabilidade total desde o design
até que o serviço esteja concluído e seja entregue ao cliente
em um estágio tão completo que o comprador precise apenas
virar a chave (turn the key) e abrir a porta, entrando em um
estabelecimento que esteja pronto para operar, significa que a
empresa de engenharia precisa entregar a obra em pleno
funcionamento.
O turnkey é um contrato do tipo EPC em que o
empreendimento é entregue funcionando, mas o contratante
não interfere na metodologia da empresa contratada, que
tem autonomia, por exemplo, para subcontratar suas tarefas.
CONTRATOS ATÍPICOS
Contrato de Aliança
• Contratante e Cliente: Equipe Única e Integrada do Projeto;
• Desenvolvem juntos o projeto e especificações;
• Estabelecem custo teto (ceiling);
• Estabelecem custo meta (target);
• Discutem um valor fixo para remuneração de lucro;
• Acordam formas de partilha dos resultados obtidos.
Resposta:
A comparação é: (Preço + custos operacionais x meses) versus
(aluguel x meses)
No caso, temos:
5.000 + 400 x 12 = 9.800, e do outro lado 1.000 x 12 = 12.000;
logo, a opção mais lógica seria pela compra do equipamento.
2. Para entender melhor o contrato FPIF, vamos a um outro
exemplo. A terminologia utilizada é a seguinte (as siglas ficam em
inglês por ser linguagem utilizada com maior freqüência):
• Preço Estimado (TP – Target Price) – É o valor da proposta do fornecedor (trata-
se do preço-base do contratos).
• Preço Máximo (CP – Ceiling Price) – É o valor máximo que o contrato admite
pagar pelo fornecimento.
• Custo Estimado ( TF – Target Fee) – É o quanto o fornecedor espera gastar.
• Lucro Estimado (AC – Actual Cost) – É o quanto o fornecedor espera ter lucro.
• Custo Real (AF – Actual Fee) – É o lucro real do fornecedor ao final do contrato.
• Lucro Real (FP – Final Price) – É o preço real que o comprador vai pagar no final
do contrato.
• Divisão (Sharing Ratio) – É o percentual acordado entre contratante e
fornecedor para a divisão da diferença apurada entre os custos estimados e os
reais.
• Point of Total Assumption (sem tradução oficial) – É o valor a partir do qual o
fornecedor vai ser obrigado a arcar com todos os aumentos de custos.
Resposta:
Quando a empresa contrata o fornecedor, o preço do contrato é acertado como
sendo:
Preço Estimado = Custo Estimado + Lucro Estimado, ou seja:
(1) TP = TC + TF
O problema é que nem sempre o custo real é igual ao estimado. Neste caso, o
que se estabelece é uma divisão x/y (sharing ratio), em que o comprador assume
x% da diferença, e o fornecedor y%.
Assim, o Lucro Real é corrigido por esta diferença, ou seja:
Lucro Real = Lucro Estimado + y% x (Custo Estimado – Custo Real), ou seja:
(2) AF = TF + y% x (EC – AC);
Sendo assim, o preço final será:
Preço Final = Custo Real + Lucro Real, ou seja;
(3) FP = AC + AF
Resposta:
Só que o comprador estabelece um teto acima do qual não aceitará pagar.
Assim, temos que a fórmula (3) só será válida se o preço real não superar este
teto.
Se isto vier a acontecer, passa a valer a fórmula (4):
(Custo Máximo = Custo Real + Lucro Real, ou seja:
(4) CP = AC + AF
Neste caso, o lucro real apurado será menor do que o estabelecido pela fórmula
(2). Substituindo os símbolos pelos dados do problema nas fórmulas (2) e (3),
temos:
(2) AF = 3.00 + 40% x (10.000 – 12.000) = 3.000 – 800 = 2.200
(3) FP = 12.000 + 2.200 = 14.200
Resposta:
Só que o comprador estabelece um teto acima do qual não aceitará pagar.
Assim, temos que a fórmula (3) só será válida se o preço real não superar este
teto. Se isto vier a acontecer, passa a valer a fórmula (4):
(Custo Máximo = Custo Real + Lucro Real, ou seja:
(4) CP = AC + AF
Neste caso, o lucro real apurado será menor do que o estabelecido pela fórmula
(2). Substituindo os símbolos pelos dados do problema nas fórmulas (2) e (3),
temos:
(2) AF = 3.00 + 40% x (10.000 – 12.000) = 3.000 – 800 = 2.200
(3) FP = 12.000 + 2.200 = 14.200
Só que o valor 14.200 é maior do que o CP = 13.900; portanto, passa a valer a
fórmula (4)
(4) 13.900 = 12.000 + AF, de onde AF = 1.900
Portanto, o Preço Final foi de 13.900, e o Lucro Real do contratado foi de 1.900.
Resposta:
Para responder à terceira questão, temos que saber que o Point of Total
Assumption é aquele em que o Preço Final é exatamente igual ao Preço Máximo
(FP = CP).
Assim, se considerarmos que FP = CP = 13.900, e substituindo estes valores nas
fórmulas (2) e (3) em conjunto temos:
(2) AF = 3.000 + 40% x ( 10.000 – AC)
(3) 13.900 = AF + AC, de onde AF = 13.900 – AC
Igualando as equações, temos;
13.900 – AC = 3.000 + 4.000 – 0,4 AC, de onde 6.900 = 0,6 AC;
ou seja, AC = 11.50; e AF = 13.900 – 11.500 = 2.400
Concluindo, no Point of Total Assumption o custo real é de 11.500, e o lucro real
é de 2.400.
A interpretação importante é que, a partir deste ponto, todo o aumento de custo
será absorvido unicamente pelo fornecedor, uma vez que o preço pago não se
alterará mais. Com isso, a sua parcela de lucro se reduzirá cada vez mais
podendo, se o custo real aumentar muito, se tornar negativa (prejuízo).
3. Supondo um contrato CPIF com os seguintes dados:
* Custo Estimado = 12.000.
* Lucro Estimado = 3.000.
* Lucro Mínimo = 2.200.
* Lucro Máximo = 4.500.
* Divisão = 80/20
Se o Custo Real for de 17.000, quanto será o Preço Final? E o Lucro Real ?
3. Supondo um contrato CPIF com os seguintes dados:
* Custo Estimado = 12.000.
* Lucro Estimado = 3.000.
* Lucro Mínimo = 2.200.
* Lucro Máximo = 4.500.
* Divisão = 80/20
Se o Custo Real for de 17.000, quanto será o Preço Final? E o Lucro Real ?
Resposta:
É preciso observar que aqui as fórmulas (1), (2) e (3) do exemplo anterior
são válidas. A diferença é que temos os valores de Lucro Mínimo e
Máximo; assim, se o lucro real calculado pela fórmula (2) cair abaixo do
Mínimo ou acima do Máximo, o que passa a valer é um destes valores.
Aplicando-se ao exemplo:
(2) AF = 3.000 + 20% x (12.000 – 17.000_ = 2.000
Como 2.000 é menor do que o lucro mínimo (2.200), este passa a valer.
Assim, AF = 2.200.
Aplicando este valor em (3), temos:
(3) FP = 17.000 + 2.200 = 19.200
Portanto o Preço Final será de 19.200, e o Lucro Real será de 2.200
4. Em um projeto de uma unidade de refino de petróleo, no qual uma
empresa está investindo cerca de US$ 100 milhões, esperando uma taxa de
retorno de mais de 20% ao ano, um fornecedor é contratado para executar o
design de engenharia da unidade. O custo do contrato é de cerca de US$ 1,5
milhões.
Durante a execução deste contrato, acontecem alguns desentendimentos
com o fornecedor, que causam um certo estremecimento nas relações entre
as duas empresas. Neste momento, é solicitado ao fornecedor que passe a
enviar arquivos referentes às Folhas de Dados dos equipamentos através da
Internet.
Aproveitando o fato de que este item não consta do contrato (estava
previsto o envio das folhas em papel), ele solicita o pagamento de uma
change-order de US$ 20 mil pelo serviço. O fornecimento dos arquivos em
meio magnético agilizará, em muito, as etapas posteriores do projeto, mas o
custo apresentado é totalmente fora da realidade. O que fazer?
Resposta:
É claro que a primeira atitude deve ser no sentido de buscar uma
negociação do preço mas, a partir do momento em que o fornecedor se
mostre irredutível, a melhor solução nos parece a de pagar logo os 20 mil
dólares. Afinal, é preciso sempre ter em vista os objetivos maiores do
projeto; sendo assim, tanto em termos do contrato como do
empreendimento, trata-se de um custo insignificante. Por outro lado, uma
pendência muito demorada resultará em prejuízo potencialmente muitos
maiores, pelo provável atraso de cronograma.
Deve-se evitar escalas com muitos valores, que podem complicar a avaliação.
Geralmente utiliza-se escalas variando de 0 a 3.
ORIENTAÇÕES
• Exemplo 1 – utilizando critérios absolutos:
0 = Ruim
1 = Razoável
2 = Atende
3 = Supera
• Exemplo 2 – utilizando critérios relativos
0 = abaixo dos 20%
1 = de 20% a 50%
2 = de 50% a 80%
3 = acima de 80%
• Escolha do local;
• Equipe de serviço;
• Sistema de som;
• Cardápio de comidas e bebidas;
• Elaboração dos convites;
• Decoração;
• Cronograma;
• Fotógrafo.
1. Que tipo de contrato você faria? Quais os riscos (ameaças e oportunidades) deste
tipo de contrato? Quais seriam as possíveis respostas a esses riscos.