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Maurício Borges
DIRETOR DE NEGÓCIOS
Ricardo Schaefer
DIRETOR DE PLANEJAMENTO E GESTÃO
COLABORAÇÃO
Articulação Internacional
Assessoria Econômica
Mercados Regionais e Centros de Negócios
Unidade de Comunicação e Marketing
Unidade de Gestão do Conhecimento
Unidade de Imagem e Acesso a Mercados
Unidade de Inteligência Competitiva
Unidade de Projetos
SEDE
Setor Bancário Norte, Quadra 1, Bloco B,
Edifício CNC, 10 º andar.
CEP 70041-902
Brasília – DF
Tel. 55 (61) 3426.0202
Fax. 55 (61) 3426.0263
E-mail: ic@apexbrasil.com.br
61 Brasil
significativamente nos últimos anos, a 1,5
1 99 Russia
participação do Brasil nesse mercado ainda é 0,5
modesta, ou seja, 1,92% do market share 0
chinês. É importante destacar que o Brasil foi, Obs: Os índices de performance logística variam entre 0 e 5, sendo 5 o melhor resultado.
Fonte: Logistics Performance Index/ Banco Mundial. Elaboração: UIC/Apex-Brasil.
em 2007, o 14º maior fornecedor para a China. Atualmente, a maior parte das
Participação do Brasil nas importações chinesas exportações brasileiras para a China está
2,0% concentrada em commodities e em produtos
1,92%
1,8% com baixo valor agregado. Espera-se,
entretanto, que o Brasil aproveite as
1,6% 1,54%
1,42%
1,63% oportunidades que têm surgido em outros
1,51%
1,4% setores, já que apenas 8% dos produtos
1,2% brasileiros exportados para tal destino em 2007
1,02% foram os manufaturados; ressaltando-se que
1,0%
2002 2003 2004 2005 2006 2007 75% dos produtos importados pelos chineses,
Fonte: GTA/GTIS. Elaboração: UIC/Apex-Brasil. nesse mesmo ano, enquadram-se nesta
Além de os empresários brasileiros categoria.
estarem pouco familiarizados com o mercado
chinês, outros desafios impõem-se aos que se
interessam em comercializar com esse
“gigante”. A decisão de se exportar para esse
país deve levar em conta, dentre outros pontos,
o impacto dos custos de transporte e logística
na competitividade brasileira.
Embora a China apresente índices de
performance logística superiores aos do Brasil,
os custos influenciados pela distância entre os
dois países costumam incidir, fortemente, no
preço dos produtos brasileiros.
Performance logística - Brasil e China
4,0
3,7
0%
2002 2003 2004 2005 2006 2007
Básicos Semimanufaturados Manufaturados
Fonte: SECEX/MDIC. Elaboração: UIC - APEX Brasil
100%
80%
US$ 713 bi
60% US$ 247 bi US$ 343 bi US$ 448 bi US$ 517 bi US$ 612 bi
40%
US$ 54 bi
20% US$ 27 bi US$ 31 bi US$ 37 bi
US$ 16 bi US$ 21 bi
US$ 113 bi US$ 142 bi US$ 189 bi
US$ 33 bi US$ 50 bi US$ 86 bi
0%
2002 2003 2004 2005 2006 2007
Básicos Semimanufaturados Manufaturados
Fonte: GTA/GTIS. Elaboração: UIC - Apex-Brasil.
1 MÁQUINAS E MOTORES
14%
19%
2 PETRÓLEO
3 MATERIAIS ELÉTRICOS E
ELETRO-ELETRÔNICOS
4 INSTRUMENTOS DE PRECISÃO
3% 13%
5 PRODUTOS MINERAIS
4%
6 PRODUTOS QUÍMICOS
6%
7 PLÁSTICOS E SUAS OBRAS
Outros
Fonte: GTIS/GTA. Elaboração: UIC - Apex-Brasil.
60%
Instrumentos de Precisão
Metais não ferrosos
Metais e pedras
40%
preciosas
Produtos químicos
Ferramentas e Talheres Higiene e Cosméticos
Carne de aves
Plásticos e suas obras
Máquinas e motores
20% Sucos
Frutas Massas e preparações alimentícias
Calçados e suas partes Peles e couros
Papel e Celulose
Tintas
Farinhas para animais
Vidro e suas obras
Chocolates, balas
e confeitos
Madeiras e cortiças Produtos metalúrgicos
0%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-Brasil Taxa de crescimento médio anual das exportações brasileiras do setor para a China 2002/2007 Copyright © 2008 Apex Brasil
US$ Milhões
2 10 6 2 6 10 22
0
150
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Importações Chinesas Exportações Brasileiras Exportações Brasireiras para a China
Fonte: FMI e BACEN. Elaboração: UIC – Apex-Brasil. 100
50
na categoria serviços a empresas – mais China Hong Kong Fonte: FMI. Elaboração: UIC – Apex-Brasil.
especificamente em exportação na
subcategoria serviços profissionais. Vale notar
18
16
14
US$ Milhões
12
10
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006*
Serviços financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,09 1,55
Royalties e licenças 0,00 1,11 1,57 0,00 0,00 0,00 0,00
Outros serviços a empresas 0,00 2,82 2,39 2,26 5,99 8,49 18,81
Serviços governamentais 1,95 5,95 1,95 0,00 0,00 0,00 1,96
Fonte: Bacen. Elaboração: UIC – Apex-Brasil. *Dados Preliminares.
25
Shanghai; 20,12
20
Shenzhen; 14,83
Nanjing; 12,56
Participação % em 2007
15
Huangpu; 7,01
Qingdao; 7,10
10
Tianjin; 5,62
Guangzhou; 3,86
Ningbo; 4,64
Beijing; 3,71
Hangzhou; 2,53
Dalian; 3,13
Gongbei; 2,52
Shijiazhuang; 0,69
Xiamen; 1,92
Zhanjiang; 1,26
Manzhouli; 0,79
5
Changchun; 0,42
Zhengzhou; 0,24
Chongqing; 0,29
Nanning; 0,74
Jiangmen; 0,37
Nanchang; 0,22
Shenyang; 0,29
Chengdu; 0,44
Changsha; 0,23
Urumqi; 0,64
Shantou; 0,42
Fuzhou; 0,63
Wuhan; 0,58
Kunming; 0,14
Yinchuan; 0,05
Lanzhou; 0,23
Haikou; 0,53
Tiayuan; 0,32
Hohhot; 0,23
Guiyang; 0,03
Harbin; 0,19
Hefei; 0,33
Xining; 0,03
Lhasa; 0,00
Xi'na; 0,16
0
Fonte: GTIS. Elaboração: UIC Apex-Brasil
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida. Distribuição gratuita pela Apex-Brasil.
Participação das exportações brasileiras nas importações das províncias
chinesas*
* excluindo Hong Kong e Macau
30%
Valores relativos a 2007
Qingdao; 25,19%
20%
Nanjing; 10,18%
Shanghai; 9,40%
15%
Shijiazhuang; 5,48%
Ningbo; 6,73%
Dalian; 6,66%
Hangzhou; 4,37%
Tianjin; 5,33%
10%
Guangzhou; 3,03%
Huangpu; 3,47%
Nanning; 3,69%
Shenzhen; 2,87%
Zhanjiang; 2,53%
Wuhan; 2,83%
Chongqing; 0,80%
Zhengzhou; 0,65%
Xiamen; 1,51%
Changsha; 0,75%
Nanchang; 0,54%
Changchun; 0,03%
Hefei; 1,82%
Jiangmen; 0,36%
Shenyang; 0,01%
Tiayuan; 0,56%
Gongbei; 0,33%
Yinchuan; 0,02%
Chengdu; 0,01%
Kunming; 0,01%
Shantou; 0,10%
Lanzhou; 0,00%
Guiyang; 0,06%
Urumqi; 0,00%
Fuzhou; 0,09%
Beijing; 0,29%
Haikou; 0,15%
Hohhot; 0,00%
Harbin; 0,18%
5%
Xining; 0,00%
Xi'na; 0,00%
0%
Produtos minerais
Instrumentos de Precisão
Colas e enzimas
30% Borracha e suas obras
Gordura e óleos animais Plásticos e suas obras
Obras de pedra Obras diversas
Impressos
Prod. metalúrgicos Semente
Produtos farmacêuticos;
Produtos químicos
Vidro e suas obras
20% Peles e couros
Chocolates, balas e confeitos Soja
Fumo Tintas
Sucos Máquinas e motores
Farinhas para animais
10%
Madeiras e cortiças Têxteis
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Matriz de atratividade para setores na China
Distrito: Qingdao
80%
Taxa de crescimento médio anual das importações mundiais do setor pelo distrito
Produtos minerais
60%
40%
Soja
Plásticos e suas obras
Materiais elétricos e
eletroeletrônicos Papel e Celulose
Produtos de limpeza
Tintas Máquinas e motores
20%
Peixes e Têxteis
Crustáceos
Produtos químicos
Madeiras e cortiças Crescimento (x;y; importações mundiais)
Produtos metalúrgicos: 241%; 23%; US$ 2,1 bi
Peles e couros Gorduras e óleos animais: 126%; 23%; US$ 294
0%
-10% 10% 30% 50% 70% 90% 110%
Taxa de crescimento médio anual das exportações brasileiras do setor para o distrito 2002/2007
Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-Brasil Copyright © 2007 APEX-Brasil
80%
Produtos minerais
2002/2007
Máquinas e motores
50%
Soja
20%
Produtos minerais
Produtos metalúrgicos
-10% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%
-10%
Taxa de crescimento médio anual das exportações brasileiras do setor para o distrito 2002/2007
Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-Brasil Copyright © 2007 APEX-Brasil
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Uma parte significativa das Em 2007, o Brasil exportou para Hong
exportações de produtos brasileiros para a Kong US$ 1,3 bilhão, o que equivale a mais de
China é triangulada por Hong Kong e, 12% das exportações para a China continental.
eventualmente, por Taiwan e Macau. Isso se Mais da metade das exportações brasileiras
deve a expertise dessas regiões, que se abriram para Hong Kong é composta pelo Capítulo 2 do
ao comércio exterior antes da China sistema harmonizado, que se refere a carnes e
continental e a acordos que trazem condições miudezas comestíveis. Dentro desse grupo,
de comércio privilegiadas. Essa opção deve ser cerca de 57% das exportações são do produto
considerada na formulação de estratégia de SH6 020714 – pedaços e miudezas comestíveis
acesso ao mercado chinês pelas empresas de galos e galinhas da espécie doméstica,
brasileiras. congelados.
Exportações brasileiras para China e região Exportações brasileiras para Hong Kong - 2007
816 58%
12.000 1.336
0,57
10.000 759
0,36 1.030
826
8.000 888 9%
6.000 10.749
3%
8.400
4.000 6.834 12%
Carnes e Miudezas Comestíveis
2.000
Peles e Couros
0 Outros Produtos de Origem Animal Diversos
2005 2006 2007 Máquinas e Materiais Elétricos, Aparelhos de Som, Imagem, Televisão e Acessórios
China Hong Kong Taiwan Macau Outros
Fonte: GTIS/GTA. Elaboração: UIC - Apex-Brasil. Fonte: GTIS/GTA. Elaboração: UIC - Apex-Brasil.
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Matriz de atratividade para setores na China
Distrito: Hong Kong
25%
Taxa de crescimento médio anual das importações mundiais do setor pelo distrito
Materiais elétricos e
20%
eletroeletrônicos
Metais e pedras preciosas
10%
5%
0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
Taxa de crescimento médio anual das exportações brasileiras do setor para o distrito 2002/2007
Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-Brasil Copyright © 2008 Apex Brasil
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................18
1.1. OBJETIVO ........................................................................................................................................... 18
1.2. NOTA METODOLÓGICA .......................................................................................................................... 18
2. PERFIL DA CHINA .................................................................................................................19
2.1. ÁREA E LOCALIZAÇÃO ............................................................................................................................ 19
2.2. PRINCIPAIS CIDADES .............................................................................................................................. 19
2.3. POPULAÇÃO (2007) ............................................................................................................................. 19
2.4. DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS .................................................................................................................. 20
2.5. PRINCIPAIS SETORES DA ECONOMIA DA CHINA (2006) ................................................................................ 20
2.6. TOTAL IMPORTADO – 2007: .................................................................................................................. 20
6
2.7. TOTAL EXPORTADO – 2007 : ................................................................................................................. 20
6:
2.8. PRINCIPAIS PAÍSES FORNECEDORES (2007) ............................................................................................. 20
6
2.9. PRINCIPAIS PAÍSES DE DESTINO (2007) : .................................................................................................. 20
3. CARACTERÍSTICAS DO PAÍS...................................................................................................21
3.1. ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA ................................................................................................ 21
3.2. ECONOMIA ......................................................................................................................................... 21
3.3. EVOLUÇÃO DAS INDÚSTRIAS PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA .................................................................. 24
3.4. INVESTIMENTOS ................................................................................................................................... 25
3.5. QUESTÕES ECONÔMICO-SOCIAIS ............................................................................................................. 26
3.6. POPULAÇÃO ........................................................................................................................................ 26
3.7. PECULIARIDADES CULTURAIS ................................................................................................................... 27
4. VISÃO DO MERCADO ...........................................................................................................28
4.1. PARTICULARIDADES DO MERCADO ........................................................................................................... 28
4.2. CONSUMO .......................................................................................................................................... 28
4.3. PARTICIPAÇÃO PÚBLICA E PRIVADA NO MERCADO CHINÊS ............................................................................. 32
4.4. COMPRAS GOVERNAMENTAIS ................................................................................................................. 33
4.5. CARACTERÍSITCAS DO COMÉRCIO............................................................................................................. 33
5. CARACTERÍSTICAS REGIONAIS ..............................................................................................35
5.1. IMPORTAÇÕES POR REGIÃO CHINESA ........................................................................................................ 37
5.2. ZONAS DE LIVRE COMÉRCIO E ZONAS DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÕES .................................................... 38
6. ASPECTOS ADUANEIROS E LOGÍSTICOS .................................................................................39
6.1. PROCEDIMENTOS PARA EXPORTAR PARA A CHINA ....................................................................................... 39
6.1.1 Tarifas de importação e barreiras não-tarifárias .............................................................................. 39
6.1.2 Trâmites aduaneiros .......................................................................................................................... 40
6.2. LOGÍSTICA E CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO....................................................................................................... 42
6.2.1. Índice de performance logística ...................................................................................................... 42
6.2.2 Características da logística e distribuição na China ........................................................................ 44
7. IMPORTAÇÕES CHINESAS .....................................................................................................47
7.1. IMPORTAÇÕES CHINESAS POR VALOR AGREGADO ........................................................................................ 49
8. COMÉRCIO BRASIL – CHINA ..................................................................................................50
8.1. EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS PARA A CHINA POR VALOR AGREGADO ................................................................. 51
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8.2. PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NAS IMPORTAÇÕES CHINESAS............................................................................... 52
9. MATRIZ DE ATRATIVIDADE ...................................................................................................53
10. PRINCIPAIS OPORTUNIDADES IDENTIFICADAS ......................................................................57
10.1. ALIMENTOS, BEBIDAS E AGRONEGÓCIOS ................................................................................................... 58
10.1.1 Carne de aves .................................................................................................................................. 59
10.1.2 Chocolates, balas e confeitos .......................................................................................................... 61
10.1.3 Farinhas para animais ..................................................................................................................... 62
10.1.4 Frutas ............................................................................................................................................... 63
10.1.5 Massas alimentícias ........................................................................................................................ 64
10.1.6 Sucos ................................................................................................................................................ 65
10.2. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS................................................................................................................. 67
10.2.1 Aviões .............................................................................................................................................. 67
10.2.2. Borrachas e suas obras ................................................................................................................... 68
10.2.3 Máquinas e motores ........................................................................................................................ 70
10.3. TECNOLOGIA E SAÚDE ........................................................................................................................... 73
10.3.1 Produtos químicos ........................................................................................................................... 74
10.3.2 Instrumentos de precisão9 .............................................................................................................. 76
10.4. MODA ............................................................................................................................................... 77
10.4.1 Calçados e suas partes..................................................................................................................... 78
10.4.2 Higiene pessoal e cosméticos .......................................................................................................... 79
10.4.3 Metais e pedras preciosas ............................................................................................................... 80
10.4.4 Peles e couros .................................................................................................................................. 82
10.5. CASA E CONSTRUÇÃO CIVIL ..................................................................................................................... 83
10.5.1 Ferramentas, talheres e outras obras de metais ............................................................................. 84
10.5.2 Madeiras e cortiças ......................................................................................................................... 85
10.5.3 Metais não-ferrosos ........................................................................................................................ 87
10.5.4 Papel e celulose ............................................................................................................................... 88
10.5.5 Produtos metalúrgicos..................................................................................................................... 90
10.5.6 Produtos minerais ............................................................................................................................ 92
10.5.7 Tintas ............................................................................................................................................... 94
10.5.8 Vidro e suas obras ........................................................................................................................... 95
11. COMÉRCIO VIA HONG KONG ................................................................................................96
11.1. IMPORTAÇÕES MUNDIAIS DE HONG KONG ................................................................................................ 97
11.2. EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS PARA HONG KONG ........................................................................................ 101
11.3. MATRIZ DE ATRATIVIDADE PARA HONG KONG.......................................................................................... 104
12. EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS ................................................................................................ 106
12.1. IMPORTAÇÕES CHINESAS DE SERVIÇOS .................................................................................................... 107
12.2. EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SERVIÇOS ................................................................................................. 108
12.3. EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SERVIÇOS PARA A CHINA ............................................................................. 110
12.3.1. Outros serviços a empresas .......................................................................................................... 111
12.3.2. Serviços financeiros ...................................................................................................................... 113
12.3.3. Royalties e direitos de licença....................................................................................................... 114
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................... 114
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................... 116
14.1. SÍTIOS CONSULTADOS: ........................................................................................................................ 116
ANEXOS ....................................................................................................................................... 118
ANEXO I – PRINCIPAIS ACORDOS EM VIGOR ENTRE CHINA E BRASIL ......................................................................... 118
ANEXO II – FEIRAS ......................................................................................................................................... 120
ANEXO III – AÇÕES PARA O MERCADO CHINÊS PLANEJADAS NO ÂMBITO DOS PROJETOS DA APEX-BRASIL ........................ 123
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ANEXO IV – PRINCIPAIS ÓRGÃOS RELACIONADOS AOS TRÂMITES ALFANDEGÁRIOS DA CHINA ........................................ 124
ANEXO V – CONTATOS IMPORTANTES ............................................................................................................... 125
1. Representações diplomáticas e consulares......................................................................................... 125
1.1 Na China ............................................................................................................................................. 125
1.2 No Brasil ............................................................................................................................................. 126
2. Governo chinês.................................................................................................................................... 127
3. Câmaras de comércio e associações setoriais .................................................................................... 129
4. Empresas de transportes .................................................................................................................... 131
5. Companhias aéreas............................................................................................................................. 132
6. Principais bancos ................................................................................................................................ 132
6.1 Bancos locais da China ....................................................................................................................... 133
ANEXO V – LISTA DE IMPORTADORES CHINESES ................................................................................................... 136
1. Carne de aves ...................................................................................................................................... 136
2. Produtos alimentícios ......................................................................................................................... 137
3. Calçados .............................................................................................................................................. 139
4. Borrachas ............................................................................................................................................ 141
5. Aviões .................................................................................................................................................. 142
6. Frutas .................................................................................................................................................. 142
7. Máquinas e motores ........................................................................................................................... 144
8. Metais e pedras preciosas .................................................................................................................. 146
9. Papel e celulose................................................................................................................................... 151
10. Peles e couros ..................................................................................................................................... 153
11. Plásticos .............................................................................................................................................. 154
12. Produtos cerâmicos............................................................................................................................. 157
13. Produtos minerais ............................................................................................................................... 160
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1. INTRODUÇÃO
1.1. Objetivo
Tendo em vista o modelo político e econômico adotado pela China, o país ainda apresenta algumas
peculiaridades na coleta e divulgação de dados estatísticos. Eventualmente, as estatísticas chinesas
apresentam variação entre os dados apresentados por diferentes órgãos do governo e, em alguns
casos, os dados acabam sendo retificados após a publicação.
Além disso, os dados das importações chinesas relatados pelo governo chinês diferem
substancialmente dos dados das exportações brasileiras para a China apresentados pelo governo
brasileiro. Enquanto a China declara ter importado, em 2007, US$ 18.342.163.709, o Brasil declara ter
exportado para a China US$ 10.748.813.792, o que representa uma diferença de 41%.
Parte dessa variação deve-se ao fato de o Brasil informar suas exportações em FOB – incoterm que
não inclui os valores de frete e seguro – e a China informar suas importações em CIF – que inclui esses
valores. Tendo em mente que os custos com frete do Brasil para a China são deveras elevados, isso
justifica grande parte da alteração nos dados.
Contudo, nem sempre as alterações podem ser justificadas por custos de transporte e seguro. Em
diversos casos, há diferenças nas quantidades reportadas e, para alguns produtos, as exportações
declaradas pelo Brasil são substancialmente maiores do que as importações declaradas pela China.
Esse é o caso do Capítulo 03 do sistema harmonizado – Peixes e frutos do mar –, em que a China
declara ter importado US$ 419.180 do Brasil e o Brasil declara ter exportado US$ 2.416.522 para a
China em 2007 – nesse caso os dados brasileiros são 476% maiores que os chineses.
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida. Distribuição gratuita pela Apex-Brasil.
Vale notar que essas variações não ocorrem somente em relação ao Brasil. Em 2007, as exportações
do Japão e da Coréia do Sul1 foram reportadas, respectivamente, 18% e 21% maiores do que o
informado pela China. Por outro lado, os dados reportados pela China são 1.215% menores dos que
os informados por Hong Kong.
Tomando-se isso como base, esse estudo considera os dados informados pelo governo brasileiro para
análise dos produtos exportados do Brasil para a China. Já os dados das importações totais da China
são informados pelo próprio país2.
Outro ponto que deve ser observado é o alto volume de reimportação da China. Isso se deve, em
grande parte, ao fato de a comercialização de produtos com as zonas de processamento de
exportação ser considerada uma exportação ocorrida com origem e destino sendo a China.
2. PERFIL DA CHINA
Com uma superfície de aproximadamente 9,6 milhões de Km², a China é o terceiro maior país do
mundo em termos de área terrestre. O país está localizado ao norte do Hemisfério Oriental, na região
sudeste da Eurásia, na região centro-oriental da Ásia, e a oeste do Oceano Pacífico.
1
Segundo o ranking apresentado pela China, Japão e Coréia do Sul são os maiores exportadores para o país.
Alternativamente, se forem levadas em consideração as exportações reportadas por outros países para a China, Hong Kong
torna-se seu principal parceiro comercial.
2
Isso pode gerar diferenças no market share dos produtos brasileiros na China e, por isso, essa variável teve peso reduzido
na identificação das oportunidades para os produtos brasileiros nesse país.
3
FMI – Fundo Monetário Internacional.
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2.4. Dados sócio-econômicos
Japão (14,0%), Coréia do Sul (10,9%), Taiwan (10,6%), Estados Unidos da América – EUA – (7,3%) e
Alemanha (4,7%).
EUA (19,1%), Hong Kong (15,1%), Japão (8,4%), Coréia do Sul (4,6%) e Alemanha (4,0%).
4
X-Rates.com.
5
Banco Mundial.
6
Global Trade Atlas (GTA)/Global Trade Information Service (GTIS).
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3. CARACTERÍSTICAS DO PAÍS
A China construiu sua cultura há mais de 4.000 anos e sua unificação política remota a 221 A.C., sendo que sua
influência política no continente asiático existe desde essa época. Desde a dinastia Han, que controlava o país
na época de sua fundação até a queda do império7, a China foi um dos países mais desenvolvidos
tecnologicamente.
O Partido Comunista da China está no poder desde a revolução comunista de Mao Tse Tung que resultou na
fundação da República Popular da China, em 1949. Apesar das mudanças econômicas, o país continua com uma
organização política marxista centrada nesse único partido.
O planejamento estatal vigora com rigor. No país não se pode considerar que haja liberdade política, a censura
e a manipulação de dados (inclusive os estatísticos) são comuns e algumas liberdades pessoais, como o livre
culto religioso, são incipientes.
O ordenamento jurídico do país é composto por leis fundamentais do estado, leis básicas, leis comuns, leis e
normas administrativas e leis e normas locais.
Atualmente, a China vive sua quarta geração de liderança política, tendo como chefe de estado Hu Jintao, que
assumiu o poder em 2003. Ele é também líder do Partido Comunista da China.
3.2. Economia
O reconhecimento da China como economia de mercado pela OMC deu-se em 2001; tal processo
iniciou-se em 1978. Este estava focado em três pilares: adaptação ao mercado; privatização das
estatais menores e abertura de capital das estatais maiores.
7
A China foi um império por cerca de 2 mil anos e a queda desse regime ocorreu em 1911.
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Os relatórios do International Comparison Programme, do Banco Mundial, divulgados em 2008,
mostram que, levando-se em consideração a paridade do poder de compra, a China é a segunda
maior economia mundial, atrás apenas dos EUA. De acordo com dados do FMI (ver tabela a seguir),
estima-se que o PIB PPP do país foi de US$ 11,6 trilhões em 2007.
Portanto, em 2007, o PIB chinês cresceu 11,4%, em comparação com 11,1% de 2006. Nos últimos
cinco anos, o crescimento do PIB foi superior a 10%. As previsões do Banco Mundial, de fevereiro de
2008, são de que nesse ano o PIB chinês cresça em torno de 9,6%. Em setembro de 2007, imaginava-
se que esse crescimento seria de 10,8%.
Já o PIB chinês, calculado também pela paridade do poder de compra8, era de US$ 11,6 trilhões em
2007 (estimativa), o que equivale a 85% do PIB per capta dos EUA nesse ano. A tabela abaixo traz a
evolução da participação do PIB Chinês no PIB mundial conforme a paridade de poder de compra
entre os anos de 2004 e 2008 (previsão). O gráfico a seguir mostra a participação das maiores
economias no PIB mundial calculado por essa metodologia.
2007 2008
2004 2005 2006 (estimativa) (previsão)
8
A paridade do poder de compra corresponde à taxa de câmbio entre duas moedas, calculada de acordo com a quantidade
de cada moeda que é necessária para adquirir um determinado conjunto de produtos e serviços idênticos no país a que
pertence cada moeda. Esse parâmetro é muito utilizado para comparar o poder de compra e bem-estar social entre
diferentes países.
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PIB pela paridade de poder de compra - 2007
18,7% 1 EUA
2 China
3 Índia
40,3% 4 Japão
5 Alemanha
16,0%
6 Reino Unido
7 França
8 Brasil
6,5%
Demais
2,8%
2,8% 3,1% 3,7% 6,0%
As medidas macro-econômicas em vigor devem garantir à China uma inflação moderada. A inflação
acumulada entre dezembro de 2006 e novembro de 2007 foi de 6,9%.
Como medida para conter a inflação, o Yuan já foi valorizado em 14% entre julho de 2005 – quando o
país deixou de ter o câmbio fixo para adotar uma flutuação controlada – e o fim de 2007. Espera-se
uma valorização do Yuan de cerca de 8% em 2008. Também houve aumento das taxas de juros pelo
Banco do Povo, mas essas permanecem abaixo da inflação.
A tabela abaixo traz os principais indicadores econômicos da China entre 2004 e 2007 (estimativa),
além de previsões para o ano de 2008.
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Principais Indicadores Econômicos
2007 2008
2004 2005 2006
(estimativa) (previsão)
A agricultura chinesa cresceu cerca de 4% na primeira metade de 2007, graças aos altos índices de
investimento em infra-estrutura e desenvolvimento. O governo elevou o investimento na área
agrícola em 37,5% no primeiro semestre de 2007. Calcula-se que, em 2008, a produção agrícola
cresça 5,4%.
Prevê-se que o crescimento industrial seja de 10,8% em 20089. Os setores que apresentaram maior
evolução foram o automobilístico, o de equipamentos eletrônicos e o de materiais para construção.
O setor de serviços cresceu 10,6% em 2007. Um crescimento de 10,5% é esperado para o ano de
2008, devido, principalmente, aos jogos olímpicos sediados no país.
Em percentual de participação no total do PIB chinês, o setor primário tem perdido espaço para o
terciário. Já a participação do setor secundário oscilou pouco na última década. O gráfico a seguir
ilustra a participação de cada setor na composição do PIB chinês entre os anos de 1997 e 2006.
9
Contudo, essa previsão pode ser frustrada como reflexo da turbulência financeira mundial gerada pela crise imobiliária dos
Estados Unidos da América.
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Composição do PIB Chinês
100%
60%
40% 48% 46% 46% 46% 45% 45% 46% 46% 48% 49%
20%
3.4. Investimentos
O tamanho e o dinamismo da economia chinesa têm atraído cada vez mais investidores estrangeiros.
Em 2007, a China foi a principal receptora de investimentos externos, com US$ 79 bilhões injetados
em sua economia.
A taxa média de impostos pagos por empresas estrangeiras situadas na China é de 15%, enquanto
empresas domésticas pagam cerca de 33%. Por causa dos protestos das empresas locais, em 2008,
essas taxas serão igualadas em 25%. Também cedendo aos apelos locais, em 2007, o governo voltou a
aplicar tarifas de 30% para cerca de 200 tipos de equipamentos industriais que usufruíam de isenção.
O governo chinês divulga que o investimento no país equivale a 45% de seu PIB e que cresce 25% ao
ano. Contudo, a grande maioria dos analistas suspeita que esses números estejam superestimados.
Por outro lado, o governo tem encorajado os empresários nacionais a investirem no exterior como
forma de garantir acesso facilitado a insumos e matérias-primas.
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3.5. Questões econômico-sociais
O governo está preocupado com os custos ambientais na China, os quais foram estimados em cerca
de 10% da produção econômica do país em 2006.
3.6. População
A população chinesa é a maior do mundo, com cerca de 1,3 bilhões de pessoas. Apesar de ter havido
uma desaceleração na taxa de crescimento, a mesma continua positiva.
Em 2001, cada lar tinha em média 3,1 pessoas. A média salarial difere bastante entre a zona rural e
urbana: em 2001, na primeira, era de RMB 2.366; enquanto que na última era RMB 6.859.
A idade média dos chineses era de 34 anos em 2005; comparando-se à média de 28 anos em 1995.
Com a melhoria na qualidade dos tratamentos médicos, os chineses estão vivendo mais; aqueles com
mais de 65 anos representam mais de 8% da população.
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Entretanto, à exceção da elite, a qualidade dos profissionais que ingressam no mercado de trabalho
ainda apresenta alguns problemas. As universidades são bastante teóricas e, em alguns casos, o
ensino baseia-se em conhecimento já superado.
Faltam aos graduados habilidades práticas demandadas no ambiente de negócios moderno, como
computação e línguas estrangeiras. Assim, apesar de a mão-de-obra pouco qualificada ser barata e
abundante – custa cerca de um terço do valor encontrado nos demais países asiáticos –, é difícil
encontrar profissionais qualificados, bem como mantê-los, devido ao alto custo.
Está havendo grande êxodo rural na China. Enquanto, em 1990, 74% da população era rural; em
2005, apenas 57% mantiveram-se no campo. A previsão é a de que, em 2015, os números invertam-
se e a maior parte do povo chinês viva nas cidades. A tabela abaixo mostra a porcentagem de
população urbana e rural na China entre 1990 e 2015 (previsão).
Na China, jantares e happy hours são fases fundamentais do processo de negociação e das relações
comerciais. Esses são os momentos em que a maioria das dificuldades encontradas durante a
negociação desfazem-se. A troca de presentes também é importante na construção dos
relacionamentos.
A expressão guanxi é famosa e refere-se a uma forte rede de relacionamentos baseada em troca de
favores pessoais – o que é muito comum na China. Aliás, os chineses consideram obrigatória a
retribuição de favores e entendem o guanxi como uma prática natural e legal.
A negociação de preços é considerada a parte mais importante. Posições diretas, que não deixam
margem para flexibilização, não são levadas muito a sério já que é esperado que haja ampla
barganha.
É importante ter em mente que os chineses estão acostumados a uma cultura baseada no taoísmo,
confucionismo e budismo. Eles são, consideravelmente, burocráticos; com relações de poder bem
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definidas, evitam riscos, são coletivistas, resistentes a mudanças, não são objetivos, comunicam-se de
maneira ambígua e investem pouco em criatividade.
4. VISÃO DO MERCADO
O mercado Chinês sofreu grandes transformações nos últimos anos. Tais mudanças foram
impulsionadas pela abertura econômica e pelas peculiaridades que apresenta. Assim, para a
realização de negócios com a China, é essencial entender suas características, as quais são
mencionadas a seguir.
A abertura do mercado chinês evoluiu muito a partir da sua entrada para a OMC em 2001. Tanto
barreiras tarifárias como não-tarifárias destinadas à importação foram reduzidas. Entretanto, o
ambiente de negócio no país é, de fato, complicado. As principais dificuldades de acesso a esse
mercado têm sido a corrupção e a falta de proteção à propriedade intelectual.
Por outro lado, o sistema chinês de proteção à propriedade intelectual tem evoluído aos poucos. Da
mesma forma, a proteção à propriedade privada foi reforçada pela Lei de Direito à Propriedade,
aprovada em março de 2007.
Por ter um sistema bancário fraco, fora das grandes cidades, poucos chineses têm conta bancária e
cartões de crédito. Há escassez de oferta de capital para consumo privado no país, já que a maior
parte do crédito disponível é direcionada às empresas estatais.
4.2. Consumo
Para os próximos 10 anos, uma grande expansão do consumo é esperada, guiada pela combinação do
aumento dos salários e do salário mínimo, maiores lucros e ampliação do investimento
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governamental em áreas rurais. Estima-se que o número de famílias ganhando mais que US$ 5 mil
por ano cresça 24% ao ano. Cerca de 5,8 milhões de famílias chinesas já possuem o estilo “ocidental”
de consumo, com renda superior a US$ 10 mil por ano.
Preocupações com a inflação fizeram com que produtos como petróleo, eletricidade e água tivessem
seus preços congelados em 2007. Produtos alimentícios como óleo, macarrão, carne e ovos também
passaram pelo controle de preços.
Os itens que mantêm alta a inflação na China estão concentrados nos setores de alimentos e energia.
De fato, a alimentação é o principal item nos gastos das famílias chinesas e seu consumo tem
aumentado. Independente da alta dos preços, a tendência é de que o consumo nesse setor não
diminua.
Nota-se também que o consumo está concentrado nas zonas urbanas da China, o que se deve ao
desnível econômico entre a população urbana e a rural do país. Em ambos os casos, o crescimento
anual do consumo chama a atenção. De 2006 para 2007, o consumo em lares urbanos aumentou17%
e, em lares rurais, 13%.
Nas tabelas e gráficos a seguir são mostradas, para área urbana e para área rural, as principais
categorias de produtos consumidos na China entre 2004 e 2006 e a participação de cada categoria no
consumo chinês em 2006.
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Consumo doméstico na China - área urbana
2006
3% Alimentos
3% 2%
5%
Habitação
31%
9% Artigos recreativos,
educacionais e culturais
Transporte e comunicação
Utilidades domésticas
11%
15% Serviços financeiros
12% Seguro
Outros
Fonte: China Statistical Yearbook 2007. Elaboração: UIC - Apex-Brasil.
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Consumo doméstico na China- área rural
2006
1% Alimentos
4% 2% 2%
6% Habitação
41%
6% Artigos recreativos,
educacionais e culturais
Transporte e comunicação
Utilidades domésticas
10%
Serviços financeiros
18% Seguro
Outros
Fonte: China Statistical Yearbook 2007. Elaboração: UIC - Apex-Brasil.
Com vistas a demonstrar o consumo de bens eletrônicos e automóveis, a planilha abaixo traz a
quantidade média desses produtos encontrada em lares chineses.
Tendo em vista a grande diferença entre o consumo nas diversas regiões chinesas, a tabela a seguir
traz o nível de despesa doméstica por região em 2006. Nela, são discriminados os valores das áreas
urbanas e rurais de cada região.
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Nível de despesa doméstica chinesa por região - 2006
US$ dólares
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estatais. Atualmente, diversas empresas já foram privatizadas; havendo, inclusive, empresas
estrangeiras com participação em antigas firmas estatais.
Por outro lado, o governo mantém o controle de empresas de setores considerados sensíveis, como
os relacionados à segurança nacional e a matérias-primas estratégicas (como petróleo, carvão e
cereais). O órgão local, que gere as privatizações, é a Comissão Nacional de Gestão dos Ativos
Estatais.
Como pode ser observado na tabela abaixo, entre 1999 e 2003, houve aumento gradual e significativo
da participação de empresas privadas na economia chinesa.
A China é o segundo maior exportador mundial (com US$ 1.218 bilhões exportados em 2007), atrás
apenas da Alemanha (que exportou US$ 1.327 bilhões nesse ano). Em termos de importações, a
China ocupa a terceira posição (tendo importado US$ 956 bilhões em 2007), após os EUA (US$ 1.953
bilhões) e Alemanha (US$ 1.059 bilhões).
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O superávit no comércio exterior manteve-se favorável em 2007, garantindo facilidade ao crédito na
China. Contudo, a oferta de crédito teve seu crescimento desacelerado.
Quanto à demanda, a expectativa é que o foco passe a ser o consumo interno e que a China deixe de
depender das suas exportações e dos investimentos externos para garantir seu crescimento. O
aumento nas importações chinesas corrobora para a tendência de o superávit comercial do país
diminuir. As importações chinesas estão crescendo, principalmente, no valor dos produtos
importados.
Em termos de oferta, espera-se que as exportações de produtos industrializados percam espaço para
o comércio de serviços. No último trimestre de 2007, as exportações de produtos chineses tiveram o
menor crescimento desde 2002. Em 2008, a tendência é que, entre outros fatores, a aplicação de
impostos de exportação, que foram introduzidos em 2007, e a desaceleração econômica de
importantes parceiros comercias da China – como o mercado americano e o europeu – façam com
que suas exportações continuem diminuindo.
O padrão dos produtos exportados pela China também está mudando. Nos últimos anos, mais da
metade das exportações do país eram de produtos de baixo valor agregado. Atualmente, calcula-se
que 30% das exportações chinesas são de produtos de alta-tecnologia. As empresas multinacionais
continuam sendo as principais responsáveis pela produção com maior valor agregado: são delas 60%
dos lucros com exportações de alta tecnologia da China.
2007 2008
2006
(estimativa) (previsão)
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5. CARACTERÍSTICAS REGIONAIS
Na China as diferenças regionais são tantas que o exportador deve planejar seu posicionamento
considerando as diversas localidades como se fossem mercados diferentes. Além de distintos, os
mercados regionais são distantes e independentes, o que traz mais ênfase às estratégias com foco
regional.
As cidades com maior consumo são Pequim, Xangai, Guangzhou, Tianjin, Wuhan e Chongqing. Já as
áreas mais desenvolvidas são o Golfo de Bohai (corredor Pequim – Tianjin), o Delta do Yangzé
(Xangai, Nanjing e Hangzhou) e o Delta do Rio Pérola (Guangdong e Fujian). Além de possuírem renda
mais elevada, os habitantes dessas regiões são mais receptivos a produtos estrangeiros.
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Diferenças Regionais (2005)
Comércio
População PIB (RMB IED (US$
% do total % do total exterior (US$
(milhões) bilhões) bilhões)
milhões)
Norte
Pequim 15,4 1,2 669 3,8 61 53.486
Tianjin 10,4 0,8 370 2,0 57 54.632
Hebei 68,5 5,2 1.010 5,5 22 19.328
Shanxi 33,6 2,6 4.180 2,3 8 9.093
Mongolia Interior 23,9 1,8 390 2,1 13 5.304
Nordeste
Liaoning 42,2 3,2 801 4,4 82 47.037
Jilin 27,2 2,1 362 2,0 21 7.362
Heilongjiang 38,2 2,9 551 3,0 11 10.469
Leste
Xangai 17,8 1,4 915 5,0 201 181.505
Jiangsu 74,8 5,7 1.831 10,0 266 238.475
Zhejiang 49,0 3,7 1.344 7,3 102 123.811
Anhui 61,2 4,7 538 2,9 16 9.264
Fujian 35,4 2,7 657 3,6 75 56.799
Jiangxi 43,1 3,3 406 2,2 19 4.959
Shandong 92,5 7,1 1.852 10,1 79 89.115
Sudeste
Henan 93,8 7,2 1.059 5,8 21 9.066
Hubei 57,1 4,4 652 3,6 26 9.993
Hunan 63.3 4.8 651 3,6 16 6.960
Guangdong 91.9 7,0 2.237 12,2 289 439.184
Guangxi 46,6 3,6 408 2,2 15 5.763
Hainan 8.3 0,6 90 0,5 9 2.120
Sudoeste
Chongqing 28,0 2,1 307 1,7 8 4.231
Sichuan 82,1 6,3 739 4,0 17 7.675
Guizhou 37,3 2,9 198 1,1 2 2.039
Yunnan 44,5 3,4 347 1,9 8 4.995
Tibet 2,8 0,2 25 0,1 0 132
Noroeste
Shanxi 37,2 2,8 368 2,0 14 6.149
Gansu 25,9 2,0 193 1,1 3 2.987
Qinghai 5,4 0,4 54 0,3 1 490
Ningxia 6,0 0,5 61 0,3 5 1.181
Xinjiang 20,1 1,5 260 1,4 2 8.303
Fonte: China Statistical Yearbook apud Economist Intelligence Unit. Elaboração: UIC APEX Brasil.
Nota: O somatório dos valores de cada localidade não condiz com o total nacional.
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5.1. Importações por região chinesa
Há relativa concentração das importações chinesas por províncias: os cinco maiores importadores são
responsáveis por mais de 60% do total importado pela China. Shangai é responsável por mais de 20%
dos produtos importados, enquanto Shenzhen responde por 15% das importações do país; Nanjing,
por 13%; e Qingdao e Huangpu por 7% cada.
Para os produtos brasileiros, também há alta concentração de destino: os três maiores receptores
respondem por 45% das exportações brasileiras. As principais províncias, também são coincidentes:
Qingdao importa 25% dos produtos brasileiros; Nanjing, 10%; e Shanghai 9%.
25
Shanghai; 20,12
20
Shenzhen; 14,83
Nanjing; 12,56
Participação % em 2007
15
Huangpu; 7,01
Qingdao; 7,10
10
Tianjin; 5,62
Guangzhou; 3,86
Ningbo; 4,64
Beijing; 3,71
Hangzhou; 2,53
Dalian; 3,13
Gongbei; 2,52
Shijiazhuang; 0,69
Xiamen; 1,92
Zhanjiang; 1,26
Manzhouli; 0,79
5
Changchun; 0,42
Zhengzhou; 0,24
Chongqing; 0,29
Nanning; 0,74
Jiangmen; 0,37
Nanchang; 0,22
Shenyang; 0,29
Chengdu; 0,44
Changsha; 0,23
Urumqi; 0,64
Shantou; 0,42
Fuzhou; 0,63
Wuhan; 0,58
Kunming; 0,14
Yinchuan; 0,05
Lanzhou; 0,23
Haikou; 0,53
Tiayuan; 0,32
Hohhot; 0,23
Guiyang; 0,03
Harbin; 0,19
Hefei; 0,33
Xining; 0,03
Lhasa; 0,00
Xi'na; 0,16
0
Fonte: GTIS. Elaboração: UIC Apex-Brasil
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Participação das exportações brasileiras nas importações das províncias
chinesas*
* excluindo Hong Kong e Macau
30%
Valores relativos a 2007
Qingdao; 25,19%
20%
Nanjing; 10,18%
Shanghai; 9,40%
15%
Shijiazhuang; 5,48%
Ningbo; 6,73%
Dalian; 6,66%
Hangzhou; 4,37%
Tianjin; 5,33%
10%
Guangzhou; 3,03%
Huangpu; 3,47%
Nanning; 3,69%
Shenzhen; 2,87%
Zhanjiang; 2,53%
Wuhan; 2,83%
Chongqing; 0,80%
Zhengzhou; 0,65%
Xiamen; 1,51%
Changsha; 0,75%
Nanchang; 0,54%
Changchun; 0,03%
Hefei; 1,82%
Jiangmen; 0,36%
Shenyang; 0,01%
Tiayuan; 0,56%
Gongbei; 0,33%
Yinchuan; 0,02%
Kunming; 0,01%
Chengdu; 0,01%
Shantou; 0,10%
Lanzhou; 0,00%
Guiyang; 0,06%
Urumqi; 0,00%
Fuzhou; 0,09%
Beijing; 0,29%
Hohhot; 0,00%
Haikou; 0,15%
5% Harbin; 0,18%
Xining; 0,00%
Xi'na; 0,00%
0%
Na China existem 15 zonas de livre comércio (ZLC). Há isenção de impostos para os produtos
processados nesses locais e depois exportados, mas se o produto for destinado ao mercado interno,
ele terá que ser re-importado para a China. Os setores beneficiados são os de matérias-primas,
máquinas, equipamentos e materiais, peças e componentes de construção. Além disso, as ZLCs
disponibilizam facilidades para armazenagem de produtos e, em alguns casos, escritórios comerciais.
As zonas de livre comércio localizam-se nas seguintes cidades: Dalian (província de Liaoning); Futian,
Guangzhou, Shantou, Shatoujiao, Yantian e Zhuhai (todas na província de Guangdong); Fuzhou e
Xiangyu (província de Fujian); Haikou (província de Hainan); Ningbo (província de Zhejiang); Qingdao
(província de Shandong); Tianjin (província de Tianjin); Waigaoqiao (municipalidade de Shanghai); e
Zhangjiagang (província de Jiangsu). Em 2009, o porto Korgas, na região de Xinjiang, irá tornar-se a
décima sexta zona de livre comércio chinesa.
Desde 2000, também há na China áreas geográficas que oferecem incentivos especiais para
exportadores, chamadas de zonas de processamento de exportações (ZPE). Elas situam-se em zonas
de desenvolvimento econômico e tecnológico.
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A principal diferença entre zonas de livre comércio e as zonas de processamento de exportações é
que produtos vindos de empresas de fora da ZPE são tratados como exportações, quando
comercializados para a mesma. Com isso, a empresa que vender para uma firma de uma ZPE terá os
incentivos dedicados a exportadores e a empresa situada na ZPE não paga imposto sobre valor
agregado. Não obstante, vale notar que esses benefícios só são aplicados para produtos que serão
exportados, não incluindo assim maquinários e bens consumidos na própria ZPE.
Tendo em vista que as práticas aduaneiras na China são bastante peculiares, serão mencionados a
seguir alguns dados relativos a essas, para subsidiar a avaliação da possibilidade de se exportar para a
China. Ressalta-se que esses são dados gerais e que é sugerido que, antes de realizar negócios com a
China, o exportador brasileiro procure informar-se, detalhadamente, sobre os procedimentos
necessários ao seu produto. Uma vez que a prática pode divergir, substancialmente, da teoria; é
relevante que as informações levantadas sejam checadas com quem tenha experiência nesse
mercado.
Incidem sobre as mercadorias importadas para a China três tipos principais de tarifação: impostos de
importação, taxa de consumo e o imposto sobre valor agregado.
Os impostos sobre bens importados equivalem a 25% do total de arrecadação do governo chinês.
Como as tarifas de importação diminuíram significativamente com a entrada da China na OMC, o
10
Este tópico foi baseado no documento “Country Commerce 2007 – China” do Economist Intelligence Unit e no guia “Como
Exportar para a China”, do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE).
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governo tem adotado uma abordagem mais rigorosa nos procedimentos alfandegários para manter a
arrecadação alta. Auditorias e investigações aduaneiras têm sido mais comuns e mais criteriosas.
Questões técnicas como classificação de mercadorias, declaração de país de origem, taxas e garantias
de pagamentos têm recebido muita atenção.
Vale lembrar que as autoridades aplicam, automaticamente, taxas anti-dumping, caso elas
considerem os preços das mercadorias muito baixos. Cortes tarifários costumam ser compensados
com o aumento dos preços mínimos aceitos para cada mercadoria. A determinação do preço de cada
produto é discricionária, e parece ser decidida conforme a sede da Alfândega.
A entrada da China na OMC fez com que ela começasse a baixar suas tarifas de importação a partir de
2002. Atualmente, o valor médio da tarifa de importação aplicada pela China é de 9,9%, sendo que os
impostos para produtos agrícolas chegam à média de 15,2%, enquanto que os produtos
industrializados recebem 9,1 %11.
O uso de tarifas de importação funciona como uma ferramenta para encorajar o investimento direto
estrangeiro em determinados setores e regiões (em especial as províncias e regiões do oeste).
Desde 2000, há isenção tarifária para produtos que sirvam de insumos para máquinas e
equipamentos a serem exportados pela China12, o que também tem beneficiado empresas
estrangeiras exportadoras instaladas no país.
É necessário observar que vários cereais e sementes oleaginosas estão sob um sistema de cotas
tarifárias o qual aplica tarifas proibitivas para importadores chineses que não tenham cotas
sancionadas pelo governo.
Existem também cotas especiais para máquinas, equipamentos eletrônicos e bens de tecnologia em
geral. Assim, é importante checar caso a caso quais são as restrições em vigor.
11
Fonte: OMC.
12
Este regime assemelha-se ao drawback em vigor no Brasil.
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Os trâmites aduaneiros continuam sendo deveras complexos na China. A liberação de produto
geralmente leva entre 2 dias e 2 meses. Essa variação deve-se não somente à natureza dos produtos,
mas também ao nível de relacionamento do responsável pela carga com o funcionário local. Também
há portos reconhecidos pela maior celeridade e eficiência, assim como há o oposto.
A parcialidade do governo chinês estende-se a vários outros pontos. Se, por exemplo, um fiscal
decidir inspecionar cada item de um carregamento, ele tem autonomia para fazê-lo, o que pode
tardar demasiadamente a importação. É também preciso tomar cuidado com mercadorias pouco
comuns, que são freqüentemente detidas nos portos.
Semelhantemente, qualquer produto está sujeito à inspeção aduaneira, sendo que algumas
categorias passam por inspeções obrigatórias ou por inspeções de saúde13 seguidas de quarentena.
Todavia, a maioria dos produtos não passa por qualquer inspeção, em especial se houver bom
relacionamento entre o importador e a alfândega.
Também é necessário atentar para a etiquetagem dos produtos exportados. Para entrar na China é
necessária uma etiqueta com as informações básicas do produto em mandarim junto com o selo da
Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (AGSQIQ). Essa etiqueta
custa entre US$ 0,50 e US$ 0,60.
O quadro abaixo ilustra o nível de burocratização e os prazos de cada operação de comércio exterior
na China, em 2007.
Trâmites Aduaneiros
13
Segundo o “Como Exportar para a China”, do MRE, “A China impõe severas restrições à importação da maior
parte de produtos alimentares de origem vegetal e animal com o objetivo de proteger a agricultura nacional.
Todos os animais e plantas com ingressos permitidos no país, bem como os produtos derivados de animais e
plantas, são submetidos a uma inspeção de quarentena pela AGSQIQ”.
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6.2. Logística e canais de distribuição
A China apresenta diversos desafios logísticos devido às distâncias entre cada região e a
complexidade dos seus canais de distribuição. Esse tópico visa a apresentar um panorama do
desempenho logístico da China e algumas particularidades do país.
A China está em uma posição intermediária (30ª) no ranking baseado no índice de performance
logística do Banco Mundial. Esse índice é composto pela média da pontuação alcançada pelos países
em sete categorias: aduanas, infra-estrutura, facilidade de embarque, serviços logísticos, facilidade de
rastreamento, custos de logística interna e tempestividade. As pontuações podem variar entre 0 e 5,
sendo 0 a pior nota e 5 a melhor.
Entre essas categorias, o melhor desempenho da China é em tempestividade, na qual foi alcançada a
pontuação 3,68. Já o seu pior desempenho foi em custos de logística interna em que foram atingidos
2,97 pontos.
Para melhor compreensão, a tabela a seguir apresenta os dados da China comparados com os de
Cingapura, que obtém a melhor classificação em desempenho logístico pelos critérios do Banco
Mundial. Compara-se também com os do Brasil, por causa da familiaridade do mercado.
14
Essa mesma classificação é alcançada pelo Brasil na categoria infra-estrutura.
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Performance Logística
Pont. Rank. Pont. Rank. Pont. Rank. Pont. Rank. Pont. Rank. Pont. Rank. Pont. Rank. Pont. Rank.
China 3,32 30 2,99 35 3,2 30 3,31 28 3,4 27 3,37 31 2,97 72 3,68 36
Brasil 2,75 61 2,39 74 2,75 49 2,61 75 2,94 49 2,77 65 2,58 126 3,1 71
Cingapura 4,19 1 3,9 3 4,27 2 4,04 2 4,21 2 4,25 1 2,7 113 4,53 1
Fonte: Logistics Performance Index/Banco Mundial. Elaboração: UIC - Apex-Brasil
A seguir, observa-se o gráfico com as pontuações da China nas sete categorias que compõem o índice
de performance logística do Banco Mundial. Gráfico com a comparação dos desempenhos chinês e
brasileiro nessas categorias e gráfico com a pontuação no índice de performance logística da China e
de outros países com características afins.
2 Serviços logísticos
1,5
Facilidade de
rastreamento
1
Custos de logística
0,5 interna
Tempestividade
0
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Performance logística - Brasil e China
4,0
3,7
4,5
1 Cingapura
4
8 Hong Kong
3,5
14 EUA
3
30 China
2,5
2 39 Índia
1,5 61 Brasil
1 99 Russia
0,5
0
Obs: Os índices de performance logística variam entre 0 e 5, sendo 5 o melhor resultado.
Fonte: Logistics Performance Index/ Banco Mundial. Elaboração: UIC/Apex-Brasil.
15
Este tópico teve como principal fonte o livro Doing Business in China do Global Market Briefings.
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Só é possível exportar para a China através de um importador certificado pelo governo. Há ainda uma
lista de produtos de importação controlada, que só serão comercializados por importadores com
autorizações especiais, concedidas caso a caso.
De acordo com compromissos firmados na OMC, é possível que uma empresa estrangeira envie um
representante comercial para a China para realizar negociações comerciais. Entretanto, essa pessoa
também não poderá envolver-se com venda direta para os consumidores.
Em grandes portos e aeroportos existem duty bonded warehouses, onde os produtos podem ser
armazenados e re-embalados sem que sejam cobradas as tarifas aduaneiras. Todavia, para ter acesso
ao mercado local, esses bens precisam passar pelos procedimentos normais de importação, que inclui
o pagamento de taxas.
Amostras sem valor considerável podem ser enviadas diretamente para o receptor final, desde que
identificadas como “sem valor comercial”. Contudo, se as aduanas desconfiarem que o valor é maior
do que o declarado, tarifas serão aplicadas arbitrariamente.
O modelo de distribuição da China ainda é tradicional, mas está evoluindo para o modelo ocidental,
devido à abertura comercial do país e o investimento estrangeiro, que se dá, inclusive, no setor de
distribuição, tanto no atacado como no varejo.
Além de complicada, a logística na China é bastante cara. Inclusive, os custos relacionados à logística
no país superam os valores alcançados nos EUA e na União Européia, devido à inadequação e
fragmentação das redes de infra-estrutura e de transportes.
As áreas rurais distantes do centro e do norte do país não possuem boa infra-estrutura nem terminais
logísticos e, por isso, enfrentam relativo isolamento geográfico. Por essa razão, geralmente, elas são
ignoradas pelos exportadores.
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Vários canais de distribuição atacadista e varejista ainda são monopolizados por empresas estatais. É
comum que grande parte do valor final do produto seja absorvida por esses canais. Em algumas
indústrias, como a farmacêutica, a média da porcentagem do preço retida na distribuição varia entre
40% e 60%.
Há quatro tipos de canais de distribuição na China: non-stop channel; one-stop channel passando por
varejista; one-stop channel passando por franquia; e two-stop channel. Segue abaixo explicação de
cada canal:
One-stop channel via varejista: a venda é feita diretamente para o varejista. Comumente, as
empresas que optam por esse modelo já estão infiltradas nos mercados regionais e mantêm
centros de distribuição em cada região.
One-stop channel via franquia: uma empresa estrangeira faz um acordo de exclusividade com
um parceiro local, com ampla atuação no mercado. Tal estratégia não permite uma
penetração mais direta no mercado local.
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Canais de Distribuição na China
Non-Stop
Fabricante Consumidor
Channel
Two-Stop
Fabricante Atacadista Varejista Consumidor
Channel
Fonte: GLOBAL MARKET BRIEFINGS. Doing Business with China. Elaboração: UIC Apex-Brasil.
7. IMPORTAÇÕES CHINESAS
As importações chinesas cresceram 20,77% de 2006 para 2007, totalizando US$ 956,26 bilhões. Em
2006, as importações chinesas foram de US$ 791,79 bilhões e, em 2005, de US$ 660,22 bilhões. A
participação dos produtos brasileiros nas importações chinesas foi de 1,92% do total em 2007.
Os setores que tiveram maiores importações em 2007 pela China foram: máquinas e motores (US$
110,82 bilhões); petróleo (US$ 104,67 bilhões); materiais elétricos e eletro-eletrônicos (US$ 96,85
bilhões); instrumentos de precisão (US$ 70,71 bilhões); produtos minerais (US$ 56,87 bilhões);
produtos químicos (US$ 52,63 bilhões); plásticos e suas obras (US$ 45,31 bilhões); metais não-
ferrosos (US$ 42,65 bilhões); produtos metalúrgicos (US$ 30,72 bilhões); têxteis (US$ 24,60 bilhões).
O gráfico a seguir mostra a participação, em 2007, de cada um dos dez setores mais importados pela
China, no total das importações do país.
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Principais setores importados pela China - 2007
10,9% Máquinas e motores
11,6%
10,1% Petróleo
Materiais elétricos e eletroeletrônicos
Instrumentos de Precisão
7,4%
Produtos minerais
Produtos químicos
33,5% 5,9% Plásticos e suas obras
Entre os dez setores mais importados pela China, os que tiveram maior crescimento médio entre os
anos de 2002 e 2007 foram produtos minerais, com 62%, e petróleo, com 40%. De forma geral, nota-
se que o grupo dos dez produtos teve destacado crescimento nesse período.
Ao se considerar esse mesmo grupo de produtos, aqueles em que as exportações brasileiras tiveram
maior participação no total importado pela China foram produtos minerais (6,84%) e produtos
metalúrgicos (1,13%).
O setor de produtos minerais é, também, o que, dentro desse grupo do Brasil, apresenta maiores
exportações para China, com US$ 3,9 milhões. Já o setor que teve maior crescimento nas exportações
brasileiras para a China foi o do petróleo, com 636% entre 2002 e 2007.
A tabela abaixo apresenta dados detalhados sobre os dez setores mais importados pela China em
2007.
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Principais setores importados pela China
Part. do Brasil
Imp. chinesa do mundo Exp. brasileira para China
nas
importações
Setor Total 2007 Var. Média Repres. Total 2007 Var. Média Repres. mundiais da
(US$ mil) (2002-2007) Total (US$ mil) (2002-2007) Total China (%)
956.261.491 20,8% 10.748.814 28,0% 1,12%
635.893.715 26,5% 66% 5.849.766 92,0% 54% 0,92%
Máquinas e motores 110.829.860 16% 11,59% 234.882 17% 2,19% 0,21%
Plásticos e suas obras 45.314.923 21% 4,74% 87.145 26% 0,81% 0,19%
Metais não ferrosos 42.659.107 36% 4,46% 224.996 91% 2,09% 0,53%
As importações chinesas, nos últimos cinco anos, estão altamente concentradas em produtos
manufaturados. Contudo, a participação desse grupo tem caído gradativamente: enquanto em 2002
sua participação era de 83%, em 2007 ela foi de 75%.
O gráfico a seguir mostra a evolução das importações chinesas entre 2002 e 2007 por valor agregado.
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Importações chinesas por valor agregado
100%
80%
US$ 713 bi
60% US$ 247 bi US$ 343 bi US$ 448 bi US$ 517 bi US$ 612 bi
40%
US$ 54 bi
20% US$ 27 bi US$ 31 bi US$ 37 bi
US$ 16 bi US$ 21 bi
US$ 189 bi
US$ 33 bi US$ 50 bi US$ 86 bi US$ 113 bi US$ 142 bi
0%
2002 2003 2004 2005 2006 2007
Básicos Semimanufaturados Manufaturados
Fonte: GTA/GTIS. Elaboração: UIC/Apex-Brasil.
Nos últimos dez anos, houve acentuado aumento no fluxo comercial entre Brasil e China. Essa
variação ocorreu tanto nas exportações como nas importações brasileiras. Entre os US$ 905 milhões
exportados pelo Brasil para a China em 1998 e os US$ 10.749 milhões exportados em 2007, houve
variação de 1.088%. Já entre os US$ 1.033 milhões importados pelo Brasil da China em 1998 e os US$
12.617 milhões de 2007, houve crescimento de 1.121%.
Ainda que em ambos os anos limites dessa série (1998 e 2007), o Brasil tenha tido déficits comerciais
com a China, isso não ocorreu na maior parte do período: entre 2001 e 2006, o Brasil foi superavitário
com a potência asiática. Ainda assim, a tendência é que em 2008 o déficit brasileiro seja, inclusive,
acentuado.
O gráfico a seguir mostra a evolução do fluxo de comércio entre Brasil e China entre 1998 e 2007.
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Fluxo de comércio Brasil - China
13
12
11
US$ Bilhões
10
0
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Export. BR 904.879.640 676.142.137 1.085.301.597 1.902.122.203 2.520.978.671 4.533.363.162 5.441.405.712 6.834.996.980 8.402.368.827 10.748.813.792
Import. BR 1.033.806.095 865.219.126 1.222.098.317 1.328.389.311 1.553.993.640 2.147.801.000 3.710.477.153 5.354.519.361 7.990.448.434 12.617.760.826
As exportações brasileiras para a China são, tradicionalmente, focadas em produtos básicos. Em 2007,
74% dos produtos exportados para a China eram dessa categoria; em contraposição com 18% de bens
semimanufaturados e 8% de bens manufaturados. Em 2006, a participação dos produtos básicos
havia sido a mesma de 2007, com o diferencial de que a participação de manufaturados foi maior do
que em 2007. Em 2006, 10% das exportações brasileiras eram de produtos manufaturados e 15%, de
semimanufaturados.
Inclusive, ao se analisarem as exportações brasileiras para a China dos últimos 20 anos, verifica-se
que a participação dos bens manufaturados em 2007 foi a menor de todo o período. Nesse sentido,
cabe ressaltar que grande parte das exportações brasileiras para o país são commodities, como
minério de ferro e soja.
Segue, na seqüência, tabela com dados detalhados sobre as exportações brasileiras para a China de
1998 e 2007 por fator agregado e gráfico com a participação de cada grupo de bens entre os anos
2002 e 2007.
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Exportações brasileiras para a China por valor agregado
Produtos Industrializados
Total Produtos Básicos
Ano Subtotal Semi-manufaturados Manufaturados
Partic. Partic. Partic.
US$ FOB Var. US$ FOB Var. US$ FOB US$ FOB Var. US$ FOB Var.
total total total
1998 904.879.640 -17% 628.299.976 11% 69% 276.217.835 152.215.822 -54% 17% 124.002.013 -35 14%
1999 676.142.137 -25% 423.330.844 -33% 63% 252.476.770 145.477.270 -4% 22% 106.999.500 -14 16%
2000 1.085.301.597 61% 739.772.864 75% 68% 344.520.213 140.785.837 -3% 13% 203.734.376 90 19%
2001 1.902.122.203 75% 1.154.984.154 56% 61% 738.364.079 274.335.537 95% 14% 464.028.542 128 24%
2002 2.520.978.671 33% 1.550.628.243 34% 62% 962.556.192 442.419.874 61% 18% 520.136.318 12 21%
2003 4.533.363.162 80% 2.266.346.265 46% 50% 2.254.380.558 1.079.703.304 144% 24% 1.174.677.254 126 26%
2004 5.441.405.712 20% 3.231.762.245 43% 59% 2.200.270.084 1.234.104.538 14% 23% 966.165.546 -18 18%
2005 6.834.996.980 26% 4.673.891.426 45% 68% 2.145.326.093 1.004.870.767 -19% 15% 1.140.455.326 18 17%
2006 8.402.368.827 23% 6.213.222.707 33% 74% 2.154.811.501 1.275.409.848 27% 15% 879.401.653 -23 10%
2007 10.748.813.792 28% 7.927.295.420 28% 74% 2.804.042.274 1.937.018.282 52% 18% 867.023.992 -1 8%
Fonte: SECEX/MDIC. Elaboração: UIC - APEX Brasil
0%
2002 2003 2004 2005 2006 2007
Em 2007, o Brasil foi o 14º maior exportador para a China, sendo o maior exportador da América
Latina. A participação do Brasil nas importações chinesas quase duplicou entre 2002 e 2007,
chegando a 1,92% nesse último ano.
Segue abaixo gráfico com a evolução da participação do Brasil nas importações chinesas entre 2002 e
2007.
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Market share das exportações brasileiras na China
2,0%
1,92%
1,8%
1,6% 1,54%
1,63%
1,42%
1,4% 1,51%
1,2%
1,02%
1,0%
2002 2003 2004 2005 2006 2007
Fonte: GTA/GTIS. Elaboração: UIC/Apex-Brasil.
9. MATRIZ DE ATRATIVIDADE
O objetivo da matriz de atratividade é possibilitar uma visão geral acerca dos setores da economia
brasileira com maior dinamismo no mercado chinês. A análise dos setores prioritários foi realizada
por meio da construção de uma matriz de atratividade, a qual levou em consideração as importações
da China e exportações do Brasil entre 2002 e 2007.
1. Foram criados grupos de SH6 para cada um dos setores da economia brasileira, de acordo
com a classificação da SECEX/MDIC, totalizando 69 setores16;
2. Foram analisadas as taxas de crescimento das exportações brasileiras de cada um dos setores
entre 2002 e 2007 para China (eixo X da matriz);
3. Foram analisadas as taxas de crescimento das importações mundiais destes setores pela
China entre 2002 e 2007 (eixo Y da matriz);
4. O tamanho das bolhas representa o valor das importações mundiais destes setores pela China
em 2007.
16
A lista completa dos setores encontra-se na tabela “Setores”, apresentada na seqüência. É importante frisar
que o setor de serviços não se encontra nesta lista em função de não haver classificação pelo sistema
harmonizado vinculada ao mesmo. Uma análise detalhando esse setor é apresentada no capítulo 8 desse
estudo.
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5. Com vistas a facilitar a percepção do valor representado pelas bolhas, foi criada uma bolha
com o valor de referência de US$ 5 bilhões.
Após a construção da matriz, os setores prioritários foram selecionados de acordo com a seguinte
metodologia:
1. Foram selecionados os setores cujas taxas de crescimento das importações mundiais da China
e exportações do Brasil para a China entre 2002 e 2007 fossem maiores do que 10%;
2. Dos setores identificados como atrativos, foram excluídos os que refletiam apenas
exportações de commodities e aqueles que demonstravam um comportamento instável das
exportações brasileiras na China.
3. A fim de possibilitar uma melhor visualização do gráfico, o eixo X apresenta valores de
crescimento até 100%. O setor que apresentou taxas de crescimento superiores a 100% está
citado em forma de nota no gráfico.
De acordo com esta metodologia, quanto mais alto e mais à direita da matriz um setor estiver, maior
a sua atratividade no mercado-alvo, devendo-se ainda observar o tamanho da bolha para se conhecer
o volume total de importações no último ano.
É importante frisar, finalmente, que a matriz de atratividade espelha dados estatísticos e que o bom
posicionamento de uma determinada categoria de produtos dentro da matriz não garantirá o seu
sucesso no mercado-alvo. Aspectos como barreiras tarifárias e não-tarifárias serão estudados
posteriormente e, como não estão representados no gráfico, a matriz de atratividade consiste apenas
em um indicativo dos setores com maiores potenciais de sucesso na China.
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SETORES
AÇÚCAR E ÁLCOOL
ADUBOS E FERTILIZANTES
ARMAS E MUNIÇÕES
ÁGUA MINERAL E REFRIGERANTES
ANIMAIS VIVOS
AVIÕES
BEBIDAS DESTILADAS
BORRACHA E SUAS OBRAS
BRINQUEDOS
CACAU E PRODUTOS DE CONFEITARIA
CHOCOLATES, BALAS E CONFEITOS
CAFÉ
CALÇADOS E SUAS PARTES
CARNE BOVINA
CARNE DE AVES
CARNE SUINA
CERVEJA
CEREAIS
CHÁ, MATE E ESPECIARIAS
COLAS E ENZIMAS
DEMAIS CARNES
EMBARCAÇÕES
FARINHAS PARA ANIMAIS
FERRAMENTAS, TALHERES E OUTRAS OBRAS DE METAIS
FRUTAS
FUMO
GORDURA E ÓLEOS ANIMAIS
HIGIENE PESSOAL E COSMÉTICOS
IMPRESSOS
INSTRUMENTOS DE PRECISÃO
LEITE E LATICÍNIOS
MADEIRAS, CORTIÇAS E OBRAS DE TRANÇARIA
MÁQUINAS E MOTORES
MASSAS ALIMENTÍCIAS E PREPARAÇÕES ALIMENTÍCIAS
MATERIAIS ELÉTRICOS E ELETRO-ELETRÔNICOS
MATERIAL ESPORTIVO
METAIS E PEDRAS PRECIOSAS
METAIS NÃO FERROSOS
MÓVEIS
OBRAS DE ARTE
OBRAS DE PEDRA E SEMELHANTES
OBRAS DIVERSAS
OUTROS AÇÚCARES
OUTROS PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
PAPEL E CELULOSE
PEIXES E CRUSTÁCEOS
PELES E COUROS
PETRÓLEO
PÓLVORA
PLÁSTICOS E SUAS OBRAS
PREPARAÇÕES DE CARNES, PEIXES E CRUSTÁCEOS
PRODUTOS CERÂMICOS
PRODUTOS DE LIMPEZA
PRODUTOS FARMACÊUTICOS
PRODUTOS PARA FOTOGRAFIA
PRODUTOS HORTÍCOLAS E PLANTAS VIVAS
PRODUTOS METÁLURGICOS
PRODUTOS MINERAIS
PRODUTOS ORGÂNICOS
PRODUTOS QUÍMICOS
SEMENTE
SOJA
SUCOS
TÊXTEIS
TINTAS
VEÍCULOS AUTOMOTORES E SUAS PARTES
VEÍCULOS E MATERIAIS DE LINHAS FÉRREAS
VIDRO E SUAS OBRAS
VINHOS, VERMUTES, VINAGRES
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Matriz de atratividade para setores
Mercado-alvo: China
CRESCIMENTO (X; Y)
Aviões: 166%; 21%
Valor de Referência = US$ 5 bi
Produtos minerais
Taxa de crescimento médio anual das importações mundiais do setor pela China
60%
Instrumentos de Precisão
Metais não ferrosos
Metais e pedras
40%
preciosas
Produtos químicos
Ferramentas e Talheres Higiene e Cosméticos
Carne de aves
Plásticos e suas obras
Máquinas e motores
20% Sucos
Frutas Massas e preparações alimentícias
Calçados e suas partes Peles e couros
Papel e Celulose
Tintas
Farinhas para animais
Vidro e suas obras
Chocolates, balas
e confeitos
Madeiras e cortiças Produtos metalúrgicos
0%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-Brasil Taxa de crescimento médio anual das exportações brasileiras do setor para a China 2002/2007 Copyright © 2008 Apex Brasil
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10. PRINCIPAIS OPORTUNIDADES IDENTIFICADAS
A partir da análise dos dados, foram identificadas as seguintes oportunidades de negócios e os setores mais dinâmicos para a exportação
brasileira:
US$
Exportação brasileira para o
Importação chinesa do mundo Part. do Brasil
Exportação do Brasil mundo
nas imp.
para China 2007 (US$
Total 2007 Var. % Total 2007 Var. % chinesas
FOB)
(US$ CIF) 06/07 (US$ FOB) 06/07 (%) 2007
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A seguir, detalham-se as oportunidades de negócios identificadas em cada um dos setores (grupos gestores)
apontados na tabela anterior17.
Os hábitos de alimentação diferem bastante entre as regiões da China. Os alimentos mais consumidos são
arroz, carne, peixe e vegetais. No norte, produtos da farinha são mais consumidos. Os cantoneses são os
que mais gastam com alimentação.
Desde 2000 tem aumentado, consideravelmente, o número de restaurantes na China. Com seu estilo de
vida mais agitado e maior poder aquisitivo, os chineses comem mais fora, em especial em fast foods (o
consumo nesse tipo de estabelecimento cresceu 120% entre 2000 e 2005). Além disso, os gastos em cafés e
bares cresceram cerca de 135% entre 2000 e 2005.
Com o aumento do padrão de vida, os chineses, que eram habituados à escassez alimentar, passaram a
gastar mais com alimentos caros, como carnes. Por outro lado, ainda há resistências em relação a comidas
processadas, cujo controle de qualidade é fraco na China e gera insegurança.
Alimentos orgânicos e saudáveis têm ganhado espaço. Atualmente, há maior preocupação em consumir
vegetais e frutas – entre as quais as cítricas têm se destacado.
O consumo de bebidas alcoólicas na China também aumentou nos últimos anos devido à mudança no estilo
de vida. Todavia, uma vez que o preço das bebidas importadas é alto e que os chineses não estão
acostumados ao seu sabor, a população local ainda prefere as bebidas tradicionais de seu país.
As bebidas não-alcóolicas também tiveram aumento em suas vendas no período entre 2000 e 2005: 57% de
crescimento no consumo on-trade e 106% no off-trade. Dessas bebidas, as favoritas são as típicas da Ásia,
sucos de frutas e de vegetais, água engarrafada, chás prontos para beber – sendo que os últimos são os de
maior destaque com crescimento de 244% on-trade e 239% off-trade. Já a venda de refrigerantes cresceu
um pouco menos do que a média da categoria: 32% on-trade e 36% off-trade entre 2000 e 2005.
Entre as bebidas quentes, o chá segue como a mais popular, sendo que o chá verde tem destaque nesse
grupo. O consumo per capta de chá on-trade em 2000 foi de 1,1 gramas e em 2005 de 2.0 gramas (aumento
de 76%). Off-trade, esses números subiram para 30 gramas em 2000 e 41 gramas em 2005 (39% a mais). Já
o café teve aumento de 105% no consumo on-trade e 80% no off-trade (de 0,5 para 1,1 e de 2,9 para 5,2
17
Em diversos casos, observa-se que a China consta entre os principais fornecedores para ela própria. Isso se deve à política
adotada em relação às zonas de processamento de exportação, que trata os produtos advindos das mesmas como exportações.
Assim, a operação é registrada como uma exportação de uma área da China para outra área do mesmo país.
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gramas per capta, respectivamente), mas continua tendo baixo consumo na China. O café é consumido
principalmente em escritórios e em cafeterias de estilo ocidental.
O quadro a seguir traz um panorama do consumo de alimentos e bebidas em lares urbanos na China entre
os anos de 1997 e 2001.
A seguir são apresentados os setores do complexo de alimentos, bebidas e agronegócios com maiores
oportunidades no mercado chinês.
Apesar de o valor de carnes de aves exportadas pelo Brasil à China não ser muito alto, cerca de US$ 13
milhões em 2007, muitos produtos brasileiros são consumidos na China, sendo triangulados via Hong Kong.
Nesse setor, os produtos brasileiros com maior destaque são os do código SH6 020714, que trata de
pedaços e miudezas de galináceos congelados. Mesmo tendo havido queda em suas exportações de 2006
para 2007, nesse último ano o Brasil ainda exportou US$ 13 milhões – o que é quase a totalidade de carnes
de aves brasileiras exportadas para a China nesse ano.
Para Hong Kong, o Brasil exportou US$ 425 milhões em produtos do código 020714, em 2007. Esse valor
representa mais de trinta vezes o valor exportado para a China continental.
No quadro abaixo, seguem os dados sobre as importações chinesas, exportações brasileiras e tarifas
aplicadas pela China aos produtos da classificação 020714.
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US$ Mil
Principais oportunidades do setor de carne de aves
São diversas as exigências para a entrada de miudezas de frangos na China, as quais são mencionadas no
quadro a seguir.
O gráfico que se segue apresenta os principais países fornecedores desse setor para o mercado chinês; com
seus respectivos valores exportados no período de 2005 a 2007, sendo que desses destaca-se o fato de o
Brasil ser o segundo maior exportador de carnes de aves para a China.
80% 119,1
194,7
129,5
70%
60%
50%
40%
311,8 613,6
30%
180,0
20%
10%
0%
2005 2006 2007
FoFonte: GTIS.
EUA Brasil Argentina Canadá Tailândia Outros Elaboração: UIC APEX-Brasil
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10.1.2 Chocolates, balas e confeitos
As exportações brasileiras de balas, chocolates e confeitos para a China não têm valores tão altos, se
comparados com outros setores, mas têm mostrado bom crescimento. Os produtos de maior destaque são
os da classificação 180690, que tiveram US$ 652 mil exportados do Brasil para a China em 2007 – o que
representa um crescimento de 186% em relação ao valor de 2006.
As planilhas na seqüência trazem, nessa ordem, os valores comercializados e a tarifa média aplicada,
barreiras não-tarifárias e os países com maior market share desses produtos na China.
US$ Mil
Principais oportunidades do setor de chocolates, balas e confeitos
Tarifas alfandegárias
Imp. tot. da Exp. brasileira para a Exp. brasileira para Crescimento das Part. do Brasil nas
SH6 Descrição aplicadas ao Brasil pela
China 2007 China 2006 a China 2007 exp. 06/07 imp. chinesas 2007
China (estimativa)
Outros chocolates e
180690 preparações alimentícias 32.897 228 652 186% 2% 8.00%
contendo cacau
Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-Brasil
90%
80%
45,4
51,7 57,6
70%
60%
50% 7,1
2,6 2,0
40% 8,4 9,6 11,5
20%
25,5 24,7 26,1
10%
0%
2005 2006 2007
Fonte: GTIS.
Itália EUA Austrália Cingapura Coréia do Sul Outros Elaboração: UIC APEX-Brasil
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10.1.3 Farinhas para animais
O setor de farinhas para animais teve crescimento médio de 79% nas exportações brasileiras para a China
entre os anos de 2002 e 2007, o que é bastante significativo. Dos seus produtos, os mais interessantes para
a indústria brasileira são o do código 230990, em que foram exportados do Brasil para a China US$ 5
milhões em 2007.
A seguir, estão os quadros com os números do comércio, tarifa e medidas não-tarifárias aplicadas e os
principais concorrentes na China com os seus desempenhos nesse mercado.
US$ Mil
Principais oportunidades do setor de farinhas para animais
Crescimento Part. do Brasil nas Tarifas alfandegárias
Imp. tot. da Exp. brasileira Exp. brasileira
SH6 Descrição das exp. imp. chinesas aplicadas ao Brasil pela
China 2007 para a China 2006 para a China 2007
06/07 2007 China (estimativa)
Outras preparações para
230990 140.089 4.839 5.027 4% 4% 5,75%
alimentação de animais
Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-Brasil
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Principais fornecedores Farinhas paara Animais para a China - US$ Milhões
Total Imp. Total Imp. Total Imp.
US$ 1.255 US$ 1.146 US$ 1.245
100%
193,1 216,2
90% 251,3
28,1
80% 25,0
39,4 49,3
49,6
199,6 53,1
70%
171,5
216,9
60% 96,8
125,6
50%
148,8
40%
30% 713,2
544,3
20% 526,2
10%
0%
2004 2005 2006
Fonte: GTIS.
Font
Peru EUA Chile Índia Rússia Outros Elaboração: UIC APEX-Brasil
10.1.4 Frutas
Das frutas brasileiras, a que teve melhor desempenho no mercado chinês em 2007 foi a castanha de caju
classificada pelo SH6 080132. As exportações desse produto do Brasil para a China, em 2007, foram de US$
1,4 milhões e chama a atenção o fato de não haver registro de exportação desse produto entre 2003 e
2006.
Na seqüência, estão dados do comércio, barreiras tarifárias e não-tarifárias e o desempenho dos principais
fornecedores dessa categoria de produto para a China.
US$ Mil
Principais oportunidades do setor de frutas
Exp. brasileira Exp. brasileira Part. do Brasil Tarifas alfandegárias
Imp. tot. da Crescimento
SH6 Descrição para a China para a China nas imp. aplicadas ao Brasil pela
China 2007 das exp. 06/07
2006 2007 chinesas 2007 China (estimativa)
Castanha de caju, fresca
080132 18.276 - 1.426 - 8% 10.00%
ou seca, sem casca
Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-Brasil
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Medidas Não-Tarifárias Aplicadas ao Brasil pela China
SETOR: Frutas
SH6 Medidas
90%
195,0
258,1 329,5
80%
70% 17,7
61,5 26,1 34,4
60%
54,7 65,2
50% 92,7
113,4 110,1
40%
108,8 114,2
30% 112,5
20%
180,5 251,3
10% 172,7
0%
2005 2006 2007
Fonte: GTIS Elaboração UIC
Outros Rússia Chile Filipinas EUA TailândiaFo Apex Brasil
As massas alimentícias brasileiras tiveram crescimento médio de 72% nas suas exportações para a China
entre 2002 e 2007. As importações do setor no referido país cresceram 20% no mesmo período. Dos
produtos brasileiros, os com melhor posicionamento no mercado chinês são os das categorias 200830 e
210690.
Encontram-se, a seguir, os valores das exportações brasileiras, importações chinesas, tarifas, medidas não-
tarifárias e o posicionamento dos maiores fornecedores desses produtos para a China.
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US$ Mil
Principais oportunidades do setor de massas alimentícias
Exp. brasileira Exp. brasileira Part. do Brasil Tarifas alfandegárias
Imp. tot. da Crescimento
SH6 Descrição para a China para a China nas imp. aplicadas ao Brasil pela
China 2007 das exp. 06/07
2006 2007 chinesas 2007 China (estimativa)
200830 Cítricos preparados ou conservados 37.192 4.226 4.740 12,18% 13% 20,00%
210690 Outras preparações alimentícias 227.661 - 3.217 - 1% 19.60%
Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-Brasil
90%
80%
274,1 345,9
456,1
70%
60%
51,6
50% 98,5
11,4
0,0 133,5
40% 64,0
74,6 0,2
80,0
30% 82,2 80,3
84,0
20%
0%
2005 2006 2007
Fonte: GTIS.
EUA Japão Nova Zelândia Argentina Cingapura Outros F Elaboração: UIC APEX-Brasil
10.1.6 Sucos
O Brasil apresenta-se como o principal fornecedor de sucos para o mercado chinês. Em 2007 o país
exportou aproximadamente US$ 56 milhões para o mercado chinês, com cerca de 56%18 de participação nas
importações chinesas.
Os sucos brasileiros com maiores oportunidades na China são os de laranja, sendo que as classificações com
melhor desempenho em 2007 foram 200911, 200919 e 200990.
18
A participação foi calculada conforme as importações declaradas pela China.
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As tabelas, que se seguem, apresentam o comércio desses produtos entre Brasil e China19, as tarifas e
barreiras não-tarifárias aplicadas e o desempenho dos principais fornecedores de sucos para a China.
US$ Mil
Principais oportunidades do setor de sucos
Tarifas alfandegárias
Imp. tot. da Exp. brasileira Exp. brasileira para Crescimento das Part. do Brasil nas
SH6 Descrição aplicadas ao Brasil pela
China 2007 para a China 2006 a China 2007 exp. 06/07 imp. chinesas 2007
China (estimativa)
Sucos de laranjas, congelados, não
200911 117.750 43.407 45.302 4,37% 38% 7,50%
fermentados
Outros sucos de laranjas, não
200919 393 - 45.302 - 11515% 30.00%
fermentados
200990 Misturas de sucos, não fermentados 7.286 28 45.302 159696% 622% 20,00%
Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-Brasil
70% 9,0
23,5
33,1
60%
50%
40%
47,2
30%
55,5 78,4
20%
10%
0%
2005 2006 2007
Fonte: GTIS.
Elaboração: UIC APEX-Brasil
Brasil Israel EUA Espanha Tailândia Outros
19
É importante observar que a participação dos produtos brasileiros no mercado chinês está claramente distorcida devido a
diferenças entre as metodologias brasileiras e chinesas. O tópico 1.2 desse estudo, que é intitulado “Nota metodológica”, trata mais
profundamente dessas questões.
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10.2. Máquinas e equipamentos
Segundo o “The World Machine-Tool Survey”, a China é o país que mais consome máquinas e ferramentas,
chegando a aproximadamente 40 mil unidades ao ano. Os setores que mais contribuem para esse valor são:
automobilístico, aviação, naval, e engenharia.
O mercado chinês ainda não é competitivo em máquinas de topo de linha, mantendo assim as importações
desses produtos. A China possui empresas competitivas no ramo de máquinas com nível tecnológico
intermediário. Entretanto, ainda há um déficit na área de mecânica de precisão. Há no país grande oferta de
máquinas de nível tecnológico inferior, destinadas tanto ao mercado interno quanto à exportação.
Atualmente, as principais dificuldades enfrentadas pelo setor na China são a falta de trabalhadores
qualificados, problemas com a prestação de serviços pós-venda e suporte-técnico.
Os setores em que a China é mais competitiva são: equipamentos para o setor naval e off-shore, máquinas
gráficas, máquinas têxteis, movimentação e armazenagem, equipamentos para ginástica, equipamentos
para o controle de qualidade, bombas e motobombas, equipamentos para a refrigeração industrial,
máquinas rodoviárias, equipamentos para transmissão mecânica, equipamentos pesados, máquinas-
ferramenta, equipamentos de saneamento básico, máquinas para plástico, ferramentaria e modelação.
10.2.1 Aviões
Para o Brasil, existem oportunidades no mercado chinês de peças de aviões. Os SH6s com maior destaque
são o 880320 e 880330, com vendas de, respectivamente, US$ 1,5 milhões e US$ 33 milhões. Os principais
competidores do Brasil no setor de aviões são EUA, França e Alemanha, que detêm juntos mais de 95% do
mercado chinês de aviões.
Nas planilhas a seguir, são encontrados detalhamentos do comércio de aviões com a China e das barreiras
ao acesso a esse mercado. O gráfico seguinte apresenta a performance dos principais fornecedores desse
setor para a China.
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US$ Mil
Principais oportunidades do setor de aviões
Part. do Brasil nas Tarifas alfandegárias
Imp. tot. da Exp. brasileira para Exp. brasileira para Crescimento
SH6 Descrição imp. chinesas aplicadas ao Brasil pela
China 2007 a China 2006 a China 2007 das exp. 06/07
2007 China (estimativa)
Trens de aterrissagem e suas partes, para
880320 101.529 558 1.549 177,70% 2% 1.00%
veículos aéreos
880330 Outras partes para aviões ou helicópteros 942.973 6.611 33.155 402% 4% 1.00%
SH6 Medidas
880320 None
880330 None
Fonte: Radar Comercial. Elaboração: UIC, APEX-Brasil.
70%
1.767 3.249 3.396
60%
50%
40%
30%
3.402 5.635 5.276
20%
10%
0%
2005 2006 2007
Fonte: GTIS.
F
EUA França Alemanha Rússia Espanha Outros Elaboração: UIC APEX-Brasil
A média anual do crescimento das exportações brasileiras do setor de borrachas e suas obras para a China,
entre 2002 e 2007, foi de 84%. Existem oportunidades para diversos produtos brasileiros desse setor na
China, conforme pode ser visto na tabela abaixo. Entre esses, os com maiores vendas em 2007 são do
código 400259.
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Além das tarifas, que variam entre 7,5% e 11,5%, existem exigências técnicas necessárias para a entrada de
produtos brasileiros nesse mercado, conforme as tabelas que se seguem.
O gráfico após as tabelas mostra a atuação, nos últimos três anos, dos principais fornecedores de borrachas
para a China.
US$ Mil
Principais oportunidades do setor de borrachas e suas obras
Part. do Brasil nas Tarifas alfandegárias
Imp. tot. da Exp. brasileira Exp. brasileira Crescimento das
SH6 Descrição imp. chinesas aplicadas ao Brasil pela
China 2007 para a China 2006 para a China 2007 exp. 06/07
2007 China (estimativa)
400211 Látex de borracha sintética ou artificial 96.411 4.382 5.768 31,63% 6% 7,50%
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Principais fornecedores de Borrachas para a China - US$ Milhões
Total Imp. Total Imp. Total Imp.
US$ 4.409 US$ 6.896 US$ 7.752
100%
90%
70%
1.207,0 1.367,0
30% 643,2
20%
0%
2005 2006 2007
O setor de máquinas e motores é o que apresenta mais produtos com destacada atuação do Brasil,
conforme pode ser visto, em seqüência, na lista. As exportações totais do Brasil para a China desse setor
foram significativas em 2007: US$ 235 milhões. Por outro lado, as importações chinesas desse setor
também são volumosas: somaram, em 2007, cerca de US$ 111 bilhões.
Nas tabelas a seguir, estão os dados do comércio do Brasil e China de produtos desse setor, assim como as
tarifas e medidas não-tarifárias impostas a esses. No gráfico, que segue as planilhas, encontra-se o
desempenho dos principais fornecedores de máquinas e motores à China.
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida. Distribuição gratuita pela Apex-Brasil.
US$ Mil
Principais oportunidades do setor de máquinas e motores
Part. do Brasil nas Tarifas alfandegárias
Imp. tot. da Exp. brasileira para Exp. brasileira para Crescimento
SH6 Descrição imp. chinesas aplicadas ao Brasil pela
China 2007 a China 2006 a China 2007 das exp. 06/07
2007 China (estimativa)
Motores de pistão alternativo, de ignição por
840734 centelha, para propulsão de veículos do 1.183.223 89.069 34.606 -61,15% 3% 10,00%
capítulo 87, de cilindrada > 1.000cm3
Motores de pistão, de ignição por
840820 compressão, diesel ou semi-diesel, utilizados 322.981 549 1.557 184% 0% 17,00%
para propulsão de veículos do capítulo 87
Outras partes exclusiva ou principalmente
840991 destinadas aos motores de pistão, de ignição 1.649.097 13.006 12.337 -5,15% 1% 5,33%
por centelha
Outras partes para motores diesel ou
840999 499.626 3.771 19.935 429% 4% 4,35%
semidiesel
Partes de turbinas e rodas hidráulicas,
841090 179.764 19.680 24.004 21,98% 13% 6,00%
incluídos os reguladores
Bombas para combustíveis, lubrificantes ou
841330 líquidos de arrefecimento, para motores de 342.447 4.776 3.512 -26% 1% 3,00%
ignição por centelha ou por compressão
841360 Outras bombas volumétricas rotativas 292.216 1.986 597 -69,95% 0% 10.00%
841370 Outras bombas centrífugas 521.097 271 667 146% 0% 8.00%
841391 Partes de bombas para líquidos 375.106 1.221 3.757 207,72% 1% 5,00%
841430 Compressores para equipamentos frigoríficos 888.642 29.919 13.159 -56% 1% 9,57%
Outras partes de compressores de ar ou de
841490 717.059 6.249 11.945 91,16% 2% 8,75%
outros gases
Outros aparelhos para filtrar ou depurar
842129 487.966 976 645 -34% 0% 5.00%
líquidos
"Bulldozers" e "angledozers", de lagartas,
842911 55.448 4.724 2.403 -49,14% 4% 7,00%
autopropulsores
Partes de outras máquinas e aparelhos das
843149 1.344.487 18.179 17.170 -6% 1% 5,00%
posições 8426, 8429 e 8430
843359 Outras máquinas e aparelhos para colheita 10.446 341 641 87,68% 6% 8,00%
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Medidas Não-Tarifárias Aplicadas ao Brasil pela China
SETOR: Máquinas e Motores
840734 "Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
Authorization Import License
840820
Global quotas Machinery or Electrical Equipment
840991 None
840999 None
841090 None
841330 None
841391 None
Authorization Import License
841430 Global quotas Machinery or Electrical Equipment
"Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
841490 None
842129 None
Invite Bid from State Office for Importation
842911 Selective approval of importers
of Machinery and Electrical Equipment
843149 None
843359 None
844180 None
Invite Bid from State Office for Importation
844319 Selective approval of importers
of Machinery and Electrical Equipment
845530 None
Invite Bid from State Office for Importation
846210 Selective approval of importers
of Machinery and Electrical Equipment
846781 None
847329 None
Invite Bid from State Office for Importation
847420 Selective approval of importers
of Machinery and Electrical Equipment
847490 None
847710 Authorization Import License
847920 Não há
Authorization Import License
847989
"Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
848110 None
848180 None
848310 None
848330 None
Invite Bid from State Office for Importation
848340 Selective approval of importers
of Machinery and Electrical Equipment
848350 None
848390 None
Fonte: Radar Comercial. Elaboração: UIC, APEX-Brasil.
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Principais fornecedores de Máquinas e Motores para a China - US$
Total Imp. Total Imp. Total Imp.
US$ 96.418 US$ 109.466 US$ 110.830
100% 1.638 2.399 2.639
70%
11.804 14.468 14.183
60%
50%
12.061 12.947
40% 14.379
30%
20%
21.611 24.124 21.508
10%
0%
2005 2006 2007
Fonte: GTIS.
Japão Alemanha China EUA Taiwan Outros Elaboração: UIC APEX-Brasil
As principais causas de morte na China são, nessa ordem, câncer de pulmão, doenças cardíacas, úlceras,
cirrose e problemas no fígado. Nesse sentido, chamam a atenção os problemas relacionados ao fumo, à
bebida, à má alimentação e ao estilo de vida sedentário.
Ainda que tenha havido melhora no sistema de saúde da China, o mesmo continua problemático. Além de
superlotação, os hospitais públicos enfrentam falta de medicamentos, equipamentos e leitos. Com isso, cai
a qualidade dos atendimentos. Os hospitais particulares têm melhores condições, mas são muito mais
caros.
Surpreendentemente, o número de médicos caiu 22,93% entre 2000 e 2005 e 9,25% entre 1990 e 2005. Já o
número de enfermeiras aumentou 23,79% entre 1990 e 2005, apesar de ter caído 4,74% nos últimos anos
desse período. Também tem havido maior disponibilidade de especialistas em áreas menos convencionais –
como nutricionistas.
É comum ter em casa medicamentos analgésicos, para o estômago e contra febres e resfriados. Por outro
lado, o uso de suplementos minerais e vitamínicos ainda é raro, apesar de mudanças nesse padrão estarem
ocorrendo.
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A seguir, detalham-se as principais oportunidades detectadas nos setores selecionados do complexo de
tecnologia e saúde.
Diversos produtos brasileiros do setor de produtos químicos tiveram bom desempenho na China nos
últimos anos. As maiores vendas em 2007 foram dos produtos do código 293371: US$ 50 milhões.
O setor, como um todo, exportou do Brasil para a China, em 2007, US$ 130 milhões; logo o crescimento
médio das exportações entre esses dois mercados, entre os anos de 2002 e 2007, foi 48%.
Abaixo, seguem os dados de comércio dos produtos de maior destaque do setor e as tarifas e medidas não-
tarifárias aplicadas, assim como o posicionamento dos principais fornecedores de produtos químicos para a
China entre 2005 e 2007.
US$ Mil
Principais oportunidades do setor de produtos químicos
Part. do Brasil nas Tarifas alfandegárias
Imp. tot. da Exp. brasileira Exp. brasileira Crescimento das
SH6 Descrição imp. chinesas aplicadas ao Brasil pela
China 2007 para a China 2006 para a China 2007 exp. 06/07
2007 China (estimativa)
280469 Outros silícios 117.091 2.816 4.470 58,71% 4% 4.00%
Outras bases inorgânicas; óxidos, hidróxidos
282590 45.419 128 1.124 776% 2% 5.50%
e peróxidos de outros metais
282760 Iodetos e oxiiodetos 7.592 1.985 2.687 35,37% 35% 5.50%
283429 Outros nitratos 1.791 1.283 1.557 21% 87% 5.50%
Outros hidrocarbonetos ciclânicos, ciclênicos,
290219 34.007 - 2.583 - 8% 2.00%
cicloterpênicos
290230 Tolueno 379.468 - 2.271 - 1% 2.00%
290243 p-Xileno 3.336.487 - 9.828 - 0% 2.00%
290244 Mistura de isómeros do xileno 5.708 - 2.536 - 44% 2.00%
290323 Tetracloroetileno (percloroetileno) 15.875 442 2.320 424,56% 15% 5.50%
290513 Butan-1-ol (álcool n-butílico) 427.882 795 4.067 412% 1% 5.50%
290514 Outros butanóis 229.834 4.027 6.209 54,18% 3% 5.50%
290516 Octanol (álcool octílico) e seus isômeros 448.524 5.407 4.944 -9% 1% 5.50%
290519 Outros monoálcoois saturados 348.807 - 1.315 - 0% 5.50%
290539 Outros álcoois dióis, não saturados 344.327 1.795 1.455 -19% 0% 4.75%
290723 4-4-Isopropilidenodifenol e seus sais 856.003 365 867 137,62% 0% 5.50%
Eteres monobutilicos do etilenoglicol ou do
290943 197.736 - 1.333 - 1% 5.50%
dietilenoglicol
Outros éteres monoalquílicos do etilenoglicol
290944 16.339 1.115 2.073 86,01% 13% 5.50%
ou do dietilenoglicol
Outras cetonas acíclicas não contendo outras
291419 23.241 - 1.061 - 5% 5.50%
funções oxigenadas
291440 Cetonas-álcoois e cetonas-aldeídos 6.447 627 1.726 175,02% 27% 5.50%
291539 Outros ésteres do ácido acético 40.055 7 852 12060% 2% 5.50%
291712 Ácido adípico, seus sais e ésteres 535.580 1.777 4.379 146,48% 1% 6.50%
291821 Ácido salicílico e seus sais 1.554 1.114 487 -56% 31% 6.50%
292241 Lisina e seus ésteres e sais 23.970 2.116 6.235 194,59% 26% 5.50%
293371 6-Hexanolactama (epsilon-caprolactama) 1.100.965 20.901 50.069 140% 5% 9.00%
Outros agentes de apresto ou acabamento
380993 164.666 3.148 3.048 -3,17% 2% 6.50%
para a indústria do couro
Catalisador em suporte, tendo como
381512 substância ativa um metal precioso ou um 141.665 - 2.125 - 2% 6.50%
composto de metal precioso
Misturas de alquilbenzenos ou
381700 alquilnaftalenos,exceto as das posições 2707 27.217 773 1.848 139% 7% 6.50%
ou 2902
Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-Brasil
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Medidas Não-Tarifárias Aplicadas ao Brasil pela China
SETOR: Produtos Químicos
280469 None
282590 None
282760 None
283429 None
290219 None
290230 None
290243 None
290244 None
290323 None
290513 None
290514 None
290516 None
290519 Authorization
290539 None
290723 None
290943 None
290944 None
291419 None
291440 None
291539 None
291712 None
291821 None
292241 None
293371 "Testing, inspection etc. req. to protect environment" Import License
380993 None
381512 None
381700 None
Fonte: Radar Comercial. Elaboração: UIC, APEX-Brasil.
90%
70%
2.621
60% 1.771 2.005
30%
7.250 8.335 10.152
20%
0%
2005 2006 2007
Fonte: GTIS.
Elaboração: UIC APEX-Brasil
F
Japão Coréia do Sul EUA Taiwan Arábia Saudita Outros
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10.3.2 Instrumentos de precisão9
As importações chinesas de instrumentos de precisão são bastante altas: US$ 71 bilhões em 2007. Desse
total, o Brasil tem uma participação bem mais modesta: US$ 18 milhões exportados em 2007.
Os SH6 901841 são os produtos brasileiros que ocupam melhor posição neste setor; destacam-se, pois, pela
sua participação de 39% no mercado chinês.
US$ Mil
Principais oportunidades do setor de instrumentos de precisão
Part. do Brasil nas Tarifas alfandegárias
Imp. tot. da Exp. brasileira para Exp. brasileira para Crescimento das
SH6 Descrição imp. chinesas aplicadas ao Brasil pela
China 2007 a China 2006 a China 2007 exp. 06/07
2007 China (estimativa)
900150 Lentes de outras matérias, para óculos 54.412 41 2.593 6266,26% 5% 20.00%
Prismas, espelhos e outros elementos de
900190 3.430.065 2.925 2.886 -1% 0% 8.00%
óptica, de qualquer matéria, não montados
900150 None
900190 None
901841 "Test, inspection and quarantine for human health" Import Inspection
903289 None
Fonte: Radar Comercial. Elaboração: UIC, APEX-Brasil.
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Principais fornecedores de Instrumentos e Precisão para a China - US$
Total Imp. Total Imp. Total Imp.
US$ 51.182 US$ 60.091 US$ 70.715
100%
60%
9.960,6 10.722,2
8.969,0
50%
40%
12.321,6 15.488,9
11.414,4
30%
20%
0%
2005 2006 2007
Fonte: GTIS.
Taiwan Coréia do Sul Japão China EUA Outros Elaboração: UIC APEX-Brasil
10.4. Moda
No período de 2000 a 2005, os gastos per capta com roupas e sapatos, na China, cresceram 245% e 172%,
respectivamente. Entre 2005 e 2007, houve um crescimento médio anual de cerca de 6% e a tendência é
que o mesmo mantenha-se nos próximos cinco anos.
Esses aumentos devem-se ao fato de que, recentemente, o vestuário passou ser considerado um símbolo
de status e de estilo. Entretanto, os gastos dos homens chineses com roupas e calçados são menores do que
a média mundial.
Já a venda de tecidos e matérias para a produção de roupas foi reduzida em cerca de 5%, entre 1990 e
2005. Isso por que a venda de roupas prontas está muito mais acessível. Da mesma forma, os gastos com
conserto de sapatos e roupas e com aluguel desses itens têm caído, já que se tornou mais fácil comprar
objetos novos.
Atualmente, há a concentração de consumidores de moda nas grandes cidades; enquanto que a população
rural não segue o mesmo consumo, pois não tem condições financeiras para bancar essa tendência.
Contudo, espera-se que nos próximos anos o comércio de vestuário nas áreas rurais aumente bastante.
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Roupas étnicas típicas da China e marcas locais estão na moda e têm tido maior procura. Ainda é comum
contratar costureiros para fabricá-las.
Em geral, as lojas de departamentos são os principais pontos de vendas para roupas. Boutiques atendem
públicos de maior poder aquisitivo e aqueles que têm seu foco nos melhores preços (ainda que com
qualidade inferior) buscam seus produtos nos hipermercados.
Apesar de representar pouco mais de 1% das importações mundiais de produtos de higiene e cosméticos,
pesquisas indicam que a China é um dos maiores mercados para esse setor, o que indica um potencial,
considerável, de exportações a serem feitas para o país.
Tanto homens como mulheres estão mais preocupados com sua aparência. Até 2000, era muito raro um
homem usar cosméticos ou perfumes; mas, ultimamente, essa situação tem mudado entre os jovens e os
empresários bem-sucedidos.
Já as mulheres gastam muito mais, sendo que o que mais consomem são maquiagens, cujas vendas
aumentaram 68% entre 2000 e 2005. Perfumes e protetores solares também têm tido destaque no setor.
Tanto as mulheres como as garotas chinesas são muito atentas às tendências do setor, facilmente
influenciadas pela mídia e dispostas a investir nos mais modernos produtos disponíveis. Lá as grandes
marcas globais, como Lancôme, Chanel e Shishedo, têm ganhado mercado.
O Brasil exportou US$ 2 milhões em calçados e suas partes para a China em 2007, sendo que os produtos de
maior destaque são os dos códigos 640399 e 640699, com vendas de US$ 776 mil e US$ 1,2 milhão,
respectivamente.
A seguir, estão os quadros com os números do comércio, tarifas e medidas não-tarifárias aplicadas e os
principais concorrentes na China, com os seus desempenhos nesse mercado.
US$ Mil
Principais oportunidades do setor de calçados e suas partes
Part. do Brasil nas Tarifas alfandegárias
Imp. tot. da Exp. brasileira Exp. brasileira para Crescimento
SH6 Descrição imp. chinesas aplicadas ao Brasil pela
China 2007 para a China 2006 a China 2007 das exp. 06/07
2007 China (estimativa)
640399 Outros calçados de couro natural 221.778 776 797 2,76% 0% 10.00%
640699 Outras partes de calçados, de outras matérias 184.596 1.282 754 -41% 0% 15.00%
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Medidas Não-Tarifárias Aplicadas ao Brasil pela China
SETOR: Calçados e Suas Partes
SH6 Medidas
640399 None
640699 None
Fonte: Radar Comercial. Elaboração: UIC, APEX-Brasil.
90%
149,9 186,6
80% 264,0
70%
52,72
66,45
60%
89,20
76,26
50% 94,29
71,86
61,74
40% 46,68 40,54
30% 82,80
104,28 158,97
20%
10% 118,30
110,16
101,78
0%
2005 2006 2007
Fonte: GTIS.
Coréia do Sul China Taiwan EUA Itália Outros Elaboração: UIC APEX-Brasil
O Brasil exportou para a China cerca de US$ 10,5 milhões do setor de higiene pessoal e cosméticos, no ano
de 2007. O produto SH6 330190 é o que mais se destaca. Além de apresentar 66% de crescimento das
exportações brasileiras para o mercado chinês, o Brasil se apresenta como principal fornecedor deste
produto, com 59% participação no mercado.
Nas planilhas que se seguem, são encontrados detalhamentos do comércio de aviões com a China e das
barreiras ao acesso a esse mercado. Logo após, o gráfico apresenta a performance dos principais
fornecedores desse setor para a China.
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida. Distribuição gratuita pela Apex-Brasil.
US$ Mil
Principais oportunidades do setor de higiene pessoal e cosméticos
Part. do Brasil nas Tarifas alfandegárias
Imp. tot. da Exp. brasileira Exp. brasileira Crescimento
SH6 Descrição imp. chinesas aplicadas ao Brasil pela
China 2007 para a China 2006 para a China 2007 das exp. 06/07
2007 China (estimativa)
330112 Óleo essencial de laranja 10.138 1.796 2.866 59,62% 28% 20.00%
90%
70%
40%
20%
0%
2005 2006 2007
Fonte: GTIS.
EUA França Japão Malásia Reino Unido Outros Elaboração: UIC APEX-Brasil
Em 2007, o Brasil exportou para a China cerca de US$ 8,2 milhões do setor de metais e pedras preciosas.
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Os produtos que apresentaram maior destaque foram as pedras preciosas de códigos 710310 e 710399,
cujos valores exportados foram bem parecidos, ambos com US$ 3,4 milhões.
Encontram-se, a seguir, os valores das exportações brasileiras, importações chinesas, tarifas, medidas não-
tarifárias e o posicionamento dos maiores fornecedores desses produtos para a China.
US$ Mil
Principais oportunidades do setor de metais e pedras preciosas
Part. do Brasil nas Tarifas alfandegárias
Imp. tot. da Exp. brasileira Exp. brasileira Crescimento das
SH6 Descrição imp. chinesas aplicadas ao Brasil pela
China 2007 para a China 2006 para a China 2007 exp. 06/07
2007 China (estimativa)
Pedras preciosas ou semipreciosas, em
710310 bruto ou simplesmente serradas ou 33.948 3.458 3.877 12,13% 11% 3.00%
desbastadas
Outras pedras preciosas ou
710399 semipreciosas, trabalhadas de outro 60.275 3.453 3.792 10% 6% 8.00%
modo
Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-Brasil
SH6 Medidas
710310 None
710399 None
Fonte: Radar Comercial. Elaboração: UIC, APEX-Brasil.
90%
1.056
80% 1.680
2.559
70%
167
195 187
60%
198
282 536
287
50% 271
385
40%
957 1.185
30% 1.339
20%
0%
2005 2006 2007
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10.4.4 Peles e couros
Em relação o setor de peles e couros, diversos são os produtos que se apresentam como oportunidade no
mercado chinês. Destaca-se produto de SH6 410411, cujas exportações somaram US$ 175,2 milhões e o
Brasil participa com um significante market share de 35% no mercado chinês.
Além disso, são significativas as exportações brasileiras desse setor para Hong Kong, as quais somaram, em
2007, US$ 240 milhões.
Na seqüência, estão dados do comércio, barreiras tarifárias e não-tarifárias e o desempenho dos principais
fornecedores dessa categoria de produtos para a China.
US$ Mil
Principais oportunidades do setor de peles e couros
Part. do Brasil nas Tarifas alfandegárias
Imp. tot. da Exp. brasileira Exp. brasileira Crescimento
SH6 Descrição imp. chinesas aplicadas ao Brasil pela
China 2007 para a China 2006 para a China 2007 das exp. 06/07
2007 China (estimativa)
Couros e peles curtidos, de bovinos ou de
eqüídeos, depilados, no estado úmido (incluindo
410411 665.658 175.248 211.931 20,93% 32% 6.67%
"wet blue"), plena flor, não divididos; divididos,
com a flor
Outros couros e peles curtidos, de bovinos ou de
410419 eqüídeos, depilados, no estado úmido (incluindo 307.599 37.070 55.404 49% 18% 7.00%
"wet blue")
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Medidas Não-Tarifárias Aplicadas ao Brasil pela China
SETOR: Peles e Couros
SH6 Medidas
410411 None
410419 None
410441 None
410449 None
410711 None
410712 None
410719 None
410792 None
410799 None
411520 None
Fonte: Radar Comercial. Elaboração: UIC, APEX-Brasil.
90%
80%
2.471 2.749 3.253
70%
60%
0%
2005 2006 2007
EUA Coréia do Sul Taiwan China Itália Outros Fonte: GTIS.
Elaboração: UIC APEX-Brasil
A despeito da desconfiança de alguns especialistas de que há uma “bolha” no setor imobiliário chinês, a
construção civil é um dos setores mais promissores e que mais cresce. No país, está havendo grande êxodo
rural20; isso tem gerado forte efeito no número de construções nas cidades.
20
Conforme mencionado no tópico “População” deste estudo, em 1990, somente 26% da população chinesa
habitavam em áreas urbanas. Esse número passou para 43% em 2005 e deve chegar a 50% em 2015.
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Devido à política de financiamento habitacional chinesa21, há um grande número de imóveis sendo
construídos na China; com efeito, a demanda por bens e materiais usados nesse setor tem crescido muito.
Em cidades do sul e leste do país, o preço dos imóveis dobrou entre 2000 e 2005. Assim também, como tem
subido o preço dos produtos de casa e construção. Em algumas localidades, o preço médio do metro
quadrado na construção chega a US$ 4 mil, o que se compara somente a determinadas grandes cidades
ocidentais.
Os hipermercados especializados nesse setor fazem muito sucesso. Esses trabalham com diversos produtos,
entre os quais: materiais para construção, ferramentas, equipamentos de jardinagem, móveis e
eletrodomésticos. Além da praticidade, esses estabelecimentos oferecem garantias dos seus produtos.
Apesar de se interessarem por design, os consumidores chineses não são muito criativos em termos de
decoração. Eles não costumam gostar de bricolagem, nem de consertar ou fazer em casa objetos e, se
possível, contratam um decorador ao invés de criar pessoalmente os ambientes de suas casas.
Para o setor de madeiras, também há consideráveis oportunidades na China. Não existem restrições
específicas, além dos certificados fitossanitários habituais; além do mais, os compradores são flexíveis
quanto à qualidade e medida dos produtos.
Na seqüência são apresentados os produtos do complexo de casa e construção civil com maiores
oportunidades na China.
No ano de 2007, o Brasil exportou para a China aproximadamente US$ 6,7 milhões entre ferramentas,
talheres e outras obras de metais.
O produto que mais obteve destaque foi o de código 820730, com exportação de US$ 1,2 milhão, o qual
apresentou um expressivo crescimento de 326%, em relação ao ano de 2006.
A seguir, estão os quadros com os números do comércio, tarifa e medidas não-tarifárias aplicadas e os
principais concorrentes na China com os seus desempenhos nesse mercado.
21
Na China, os financiamentos bancários cobrem até 80% do valor do imóvel, com taxas de juros de menos de 6% ao
ano e prazo de até 20 anos para quitar a dívida.
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US$ Mil
Principais oportunidades do setor de ferramentas, talheres e outras obras de metais
Part. do Brasil nas Tarifas alfandegárias
Imp. tot. da Exp. brasileira Exp. brasileira Crescimento
SH6 Descrição imp. chinesas aplicadas ao Brasil pela
China 2007 para a China 2006 para a China 2007 das exp. 06/07
2007 China (estimativa)
Ferramentas intercambiáveis de embutir,
820730 667.960 286 1.217 326,17% 0% 8.00%
estampar ou de puncionar, de metais comuns
820730 none
830230 none
Fonte: Radar Comercial. Elaboração: UIC, APEX-Brasil.
193,1 216,2
90% 251,3
28,1
80% 25,0 39,4 49,3
49,6
199,6 53,1
70%
171,5
216,9
60% 96,8
125,6
50%
148,8
40%
30% 713,2
544,3
20% 526,2
10%
0%
2005 2006 2007
No que se refere ao setor de madeiras e cortiças, em 2007, o Brasil exportou para a China cerca de US$ 133
milhões em produtos desse segmento. Os produtos que mais se destacaram foram os do código 440729 e
440799, cujas exportações somaram US$ 46,8 milhões e US$ 66,8 milhões, respectivamente.
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A seguir estão detalhadas as principais oportunidades identificadas para o setor de madeiras e cortiças,
assim com as barreiras tarifárias e não-tarifárias e os principais países fornecedores deste setor para o
mercado chinês.
US$ Mil
Principais oportunidades do setor de madeiras e cortiças
Part. do Brasil nas Tarifas alfandegárias
Imp. tot. da Exp. brasileira Exp. brasileira Crescimento
SH6 Descrição imp. chinesas aplicadas ao Brasil pela
China 2007 para a China 2006 para a China 2007 das exp. 06/07
2007 China (estimativa)
Madeira de coníferas, serrada, cortada em folhas ou
440710 515.311 2.630 3.737 42,10% 1% 0.00%
desenrolada, de espessura > 6mm
Outras madeiras tropicais, serradas, cortadas em
440729 194.630 48.369 46.816 -3% 24% 0.00%
folhas ou desenroladas, de espessura > 6mm
Outras madeiras, serradas, cortadas em folhas ou
440799 786.731 105.832 66.826 -36,86% 8% 0.00%
desenroladas, de espessura > 6mm
Folhas para folheados e para compensados, de
440839 10.097 963 1.985 106% 20% 5.50%
outras madeiras tropicais, de espessura =< 6mm
Folhas para folheados e para compensados, de
440890 100.386 2.664 3.510 31,74% 3% 3.14%
outras madeiras, de espessura =< 6mm
Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-Brasil
440710 "Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
440729 "Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
440799 "Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
440839 "Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
440890 "Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
Fonte: Radar Comercial. Elaboração: UIC, APEX-Brasil.
US$
Principais fornecedores de Madeiras e Cortiças para a China - US$ Milhões
Total Imp. Total Imp. Total Imp.
US$ 5.739 US$ 6.494 US$ 7.577
100%
90%
70%
60%
277
265 232
50% 451 541
547
429 166
327 375
40%
522 439
30%
20% 2.975
1.794 2.162
10%
0%
2005 2006 2007
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10.5.3 Metais não-ferrosos
O Brasil exportou US$ 225 milhões em produtos do setor de metais não-ferrosos para a China no ano de
2007 e apresentou um crescimento anual médio de 91% no valor exportado no período de 2002 a 2007.
Muitos produtos, que não foram exportados no ano de 2006, aparecem como destaque nas exportações do
setor em 2007. Em especial, o produto de código 740311, cujo valor exportado atingiu US$ 199,6 em 2007,
respondendo por aproximadamente 88% das exportações brasileiras do setor.
As planilhas na seqüência trazem, nessa ordem, os valores comercializados e a tarifa média aplicada,
barreiras não-tarifárias e os países com maior market share desses produtos na China.
US$ Mil
Principais oportunidades do setor de metais não ferrosos
Part. do Brasil nas Tarifas alfandegárias
Imp. tot. da Exp. brasileira Exp. brasileira Crescimento
SH6 Descrição imp. chinesas aplicadas ao Brasil pela
China 2007 para a China 2006 para a China 2007 das exp. 06/07
2007 China (estimativa)
Cátodos de cobre refinado e seus elementos,
740311 10.311.389 - 199.698 - 2% 2.00%
em formas brutas
740400 Desperdícios e resíduos, de cobre 6.389.462 11.523 6.701 -42% 0% 1.50%
750210 Níquel não ligado, em formas brutas 3.820.515 777 7.113 815,76% 0% 3.00%
761699 Outras obras de alumínio 283.759 529 1.269 140% 0% 12.50%
Zinco não ligado, em formas brutas,
790111 337.062 - 1.187 - 0% 3.00%
contendo, em peso, => 99,99% de zinco
810390 Outras obras de tântalo 21.184 2.174 2.592 19% 12% 8.00%
Gálio, háfnio, índio, nióbio, rênio, tálio e suas
811299 17.044 - 3.618 - 21% 6.00%
obras
Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-Brasil
740311 Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s. Import Inspection
Registered by State Planning Commission
740400
"Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
750210 none
761699 none
790111 Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s. Import Inspection
810390 none
811299 none
Fonte: Radar Comercial. Elaboração: UIC, APEX-Brasil.
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Principais fornecedores de Metais Não-Ferrosos para a China - US$ Milhões
90%
80%
11.370 15.180 22.456
70%
60%
50%
1.394 1.996 1.718
40% 3.497
2.011 3.057
30% 3.753
2.300 3.061
20% 5.625
2.174 2.261
10%
2.971 4.270 5.610
0%
2005 2006 2007
Entre os produtos do setor de papel e celulose identificados como oportunidade, destaca-se o de código
470329, com participação de 22% nas importações chinesas e US$ 385,5 milhões exportados pelo Brasil,
responsável por 86% do total de produtos deste setor exportados para o mercado chinês.
A seguir, estão os quadros com os números do comércio, tarifa e medidas não-tarifárias aplicadas e os
principais concorrentes na China com os seus desempenhos nesse mercado.
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US$ Mil
Principais oportunidades do setor de papel e celulose
Part. do Brasil nas Tarifas alfandegárias
Imp. tot. da Exp. brasileira Exp. brasileira Crescimento
SH6 Descrição imp. chinesas aplicadas ao Brasil pela
China 2007 para a China 2006 para a China 2007 das exp. 06/07
2007 China (estimativa)
470200 Pasta química de madeira, para dissolução 537.606 32.590 37.920 16,36% 7% 0,00%
Pasta química de madeira de não conífera,
470329 à soda ou sulfato, semibranqueada ou 1.768.836 347.783 385.553 11% 22% 0,00%
branqueada
Papéis contendo < = 10% de fibras obtidas
480254 por processo mecânico, de peso < a 11.641 798 1.111 39,25% 10% 7.50%
40g/m2, em rolos ou em folhas
470200 "Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
470329 "Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
480254 None
480255 None
480256 None
480257 None
481092 None
481159 None
Fonte: Radar Comercial. Elaboração: UIC, APEX-Brasil.
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US$ Principais fornecedores de Produtos Papel e Celulose para a China - US$ Milhões
90%
80%
4.818 5.165 6.326
70%
60%
0%
2005 2006 2007
Fonte: GTIS.
EUA Canadá Japão Indonésia Taiwan Outros Elaboração: UIC APEX-Brasil
O Brasil exportou para a China cerca de US$ 347 milhões em produtos metalúrgicos no ano de 2007 e
obteve um crescimento médio de 18% no valor exportado, no período de 2002 a 2007.
Segundo a tabela a abaixo, diversos produtos brasileiros apresentaram crescimentos superiores a 100% das
suas exportações para o mercado chinês. Após os dados dos produtos brasileiros com melhores
oportunidades, aparecem os países com melhor posicionamento no mercado chinês.
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US$ Mil
Principais oportunidades do setor de produtos metalúrgicos
Part. do Brasil Tarifas alfandegárias
Imp. tot. da Exp. brasileira Exp. brasileira Crescimento
SH6 Descrição nas imp. aplicadas ao Brasil pela
China 2007 para a China 2006 para a China 2007 das exp. 06/07
chinesas 2007 China (estimativa)
Ferro fundido bruto não ligado, contendo, em
720110 239.921 31.018 89.921 189,90% 37% 1,00%
peso =< 0,5% de fósforo
720293 Ferronióbio 206.867 97.791 206.034 111% 100% 2,00%
720421 Desperdícios e resíduos de aços inoxidáveis 1.073.132 66 6.808 10264,00% 1% 0,00%
720110 "Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
720293 None
720421 "Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
720439 None
720851 "Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
721012 "Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
721050 Product characteristics requirements Registered by State Planning Commission
731815 None
721391 "Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
721913 "Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
721933 "Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
721934 "Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
721935 "Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
732619 None
732620 None
732690 None
Fonte: Radar Comercial. Elaboração: UIC, APEX-Brasil.
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Principais fornecedores de Produtos Minerais para a China - US$ Milhões
90%
7.853 10.017
18.753
80%
40%
7.411
30% 9.160 13.994
20%
10% 5.789
5.503 9.103
0%
2005 2006 2007
O Brasil é o terceiro maior fornecedor de produtos minerais para o mercado chinês. Em 2007, o país
exportou cerca de US$ 3,9 bilhões para esse mercado.
O produto de maior destaque, responsável por 80% das exportações do setor, é o de código 260111. Em
2007, o Brasil exportou US$ 3,1 bilhões deste produto, apresentando um crescimento de 45%em relação ao
ano anterior no valor exportado.
Abaixo, seguem os dados de comércio dos produtos de maior destaque do setor e as tarifas e medidas não-
tarifárias aplicadas, assim como o posicionamento dos principais fornecedores de produtos químicos para a
China entre 2005 e 2007.
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US$ Mil
Principais oportunidades do setor de produtos minerais
Part. do Brasil nas Tarifas alfandegárias
Imp. tot. da Exp. brasileira Exp. brasileira Crescimento
SH6 Descrição imp. chinesas aplicadas ao Brasil pela
China 2007 para a China 2006 para a China 2007 das exp. 06/07
2007 China (estimativa)
Caulim e outras argilas caulínicas, mesmo
250700 73.998 11.411 13.926 22,04% 19% 3.00%
calcinadas
251611 Granito em bruto ou desbastado 501.765 5.464 4.920 -10% 1% 4.00%
Granito, cortado em blocos ou placas de
251612 2.209 69.198 62.950 -9,03% 2849% 4.00%
forma quadrada ou retangular
252610 Esteatita natural, não triturada nem em pó 533 702 2.028 189% 381% 3.00%
Minérios de ferro não aglomerados e seus
260111 30.947.921 2.141.646 3.118.949 45,63% 10% 0.00%
concentrados
Minérios de ferro aglomerados e seus
260112 2.856.369 487.812 591.337 21% 21% 0.00%
concentrados
Minérios de manganês e seus concentrados,
incluídos os minérios de manganês
260200 ferruginosos e seus concentrados, de teor de 1.299.284 10.135 13.011 28,37% 1% 0.00%
manganês de => 20%, em peso, sobre o
produto seco
260300 Minérios de cobre e seus concentrados 8.670.682 34.188 47.765 40% 1% 0.00%
260700 Minérios de chumbo e seus concentrados 1.621.514 - 13.100 - 1% 0.00%
261000 Minérios de cromo e seus concentrados 1.550.892 7.530 16.441 118% 1% 0.00%
Minérios de nióbio, tântalo ou vanádio, e
261590 76.993 3.944 6.730 71% 9% 0.00%
seus concentrados
Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-Brasil
250700 None
251611 None
251612 None
252610 None
260111 Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
260112 Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
260200 Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
260300 Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
260700 None
261000 Testing, inspection etc. req. for purposes n.e.s." Import Inspection
261590 None
Fonte: Radar Comercial. Elaboração: UIC, APEX-Brasil
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Principais fornecedores de Produtos Minerais para a China - US$ Milhões
90%
7.853 10.017
18.753
80%
40%
7.411
30% 9.160 13.994
20%
10% 5.789
5.503 9.103
0%
2005 2006 2007
10.5.7 Tintas
A média anual do crescimento das exportações brasileiras do setor de tintas para a China, entre 2002 e
2007, foi de 42%. Existem oportunidades para alguns produtos brasileiros desse setor, conforme pode ser
visto na tabela abaixo.
Especial destaque dá-se ao produto de código 310120, cuja participação no total importado pela China é de
35%.
Encontram-se, a seguir, os valores das exportações brasileiras, importações chinesas, tarifas, medidas não-
tarifárias e o posicionamento dos maiores fornecedores desses produtos para a China.
US$ Mil
Principais oportunidades do setor de tintas
Part. do Brasil nas Tarifas alfandegárias
Imp. tot. da Exp. brasileira Exp. brasileira Crescimento das
SH6 Descrição imp. chinesas aplicadas ao Brasil pela
China 2007 para a China 2006 para a China 2007 exp. 06/07
2007 China (estimativa)
320120 Extrato tanante de mimosa 13.730 4.909 4.843 -1,35% 35% 6.50%
320210 Produtos tanantes orgânicos sintéticos 96.567 666 633 -5% 1% 6.50%
Tintas e vernizes de outros polímeros
320990 sintéticos, dispersos ou dissolvidos em 123.475 3.116 4.462 43% 4% 10.00%
meio aquoso
Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-Brasil
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Medidas Não-Tarifárias Aplicadas ao Brasil pela China
SETOR: Tintas
SH6 Medidas
320120 None
320210 None
320990 None
Fonte: Radar Comercial. Elaboração: UIC, APEX-Brasil.
US$
Principais Fornecedores de Tintas para a China - US$ Milhões
90%
1.023,6 1.139,5 1.253,4
80%
70%
20%
0%
2005 2006 2007
Fonte: GTIS.
Japão Taiwan Coréia do Sul Alemanha EUA Outros Elaboração: UIC APEX-Brasil
As exportações brasileiras para a China do setor de vidros e suas obras em 2007 somaram,
aproximadamente, US$ 1,6 milhão. O produto de maior destaque, nesse período, é o de código SH6 701912,
cujo valor exportado somou US$ 889 mil.
As tabelas abaixo apresentam a descrição deste produto, as barreias aplicadas pela China e os principais
fornecedores do setor de vidros para o país.
US$ Mil
Principais oportunidades do setor de vidro e suas obras
Tarifas alfandegárias
Imp. tot. da Exp. brasileira Exp. brasileira Crescimento Part. do Brasil nas
SH6 Descrição aplicadas ao Brasil pela
China 2007 para a China 2006 para a China 2007 das exp. 06/07 imp. chinesas 2007
China (estimativa)
Mechas ligeiramente torcidas
701912 36.402 - 895 - 2% 12.00%
("rovings"), de fibras de vidro
Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-Brasil
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Medidas Não-Tarifárias Aplicadas ao Brasil pela China
SETOR: Vidros
SH6 Medidas
701912 None
Fonte: Radar Comercial. Elaboração: UIC, APEX-Brasil
80%
166,8 206,9
70% 258,7
296,3
403,4
60% 375,3
170,9
169,4
196,9
50%
572,1
40% 653,6
722,9
30%
20%
829,6 911,6 881,8
10%
0%
2005 2006 2007
Para variados grupos de produtos, costuma ser vantajoso triangular o comércio com a China via Hong Kong.
Essa região administrativa especial detém grande expertise em comércio exterior e exerce as funções de um
hub logístico – não só para a China como para diversos países da região.
Até o início da década de 1990, quase todos os produtos importados pela China passavam por Hong Kong.
Entretanto, nos últimos anos, as cadeias de distribuição multinacionais têm influenciado a distribuição na
China, possibilitando que produtos, tradicionalmente importados via Hong Kong, possam chegar
diretamente à China continental. Ainda assim, atualmente continua havendo considerável comércio por
meio dessa região.
Ressalta-se que ao se exportar para Hong Kong perde-se o controle do destino final dos produtos. Uma das
desvantagens desse procedimento é que o exportador não exerce influência direta sobre o preço final e
sobre a distribuição do produto. Assim, o empresário pode reduzir sua margem de lucro e perder chances
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de desenvolver uma rede de relacionamentos própria na China, o que aumenta sua dependência de um
agente ou de uma empresa de Hong Kong.
Hong Kong importou, em 2007, US$ 370 bilhões, o que equivale a três vezes as importações brasileiras e um
terço das importações chinesas. O principal parceiro comercial dessa região é a China, que é responsável
por 45,8% (US$ 169 bilhões) das importações de Hong Kong e 48,2% (US$ 168 bilhões) de suas exportações.
Nos gráficos a seguir, seguem as principais origens das importações de Hong Kong e os principais destinos
de suas exportações.
14,3% 1 China
2 Japão
1,7%
1,9% 3 Taiwan
4,2% 7 Malásia
8 Tailândia
5,3%
9 Índia
7,4% 10 Alemanha
10,3% Outros
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Exportações de Hong Kong - 2007
18,8%
1 China
2 EUA
3 Japão
1,4%
1,6% 4 Reino Unido
1,9% 48,2% 5 Alemanha
2,0%
2,1% 6 Coréia do Sul
3,0% 7 Taiwan
8 Cingapura
3,0%
9 Países Baixos
4,4%
10 Índia
Outros
13,5%
Nas importações totais de Hong Kong, destaca-se a posição do capítulo 85, que trata de máquinas e
materiais elétricos, aparelhos de som, imagem, televisão e acessórios, cujas importações somaram US$ 150
bilhões, equivalente a 40,6% do total importado pelo país.
O gráfico abaixo mostra a participação das dez categorias de produtos (SH2) mais importados por Hong
Kong e a planilha, na seqüência, traz os 40 principais produtos, por SH2, importados pelo país.
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Importações mundiais de Hong Kong por SH2 - 2007
Aparelhos de Relojoaria
Outros
Fonte: GTIS/GTA. Elaboração: UIC - Apex-Brasil.
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Importações Mundiais de Hong Kong (US$)
SH2 Produto 2005 2006 2007
Máquinas e Materiais Elétricos, Aparelhos de Som,
85 109.377.700.672 127.245.589.656 150.539.635.735
Imagem, Televisão e Acessórios
84 Máquinas, Equipamentos e Instrumentos Mecânicos 42.972.994.111 48.979.798.457 46.010.301.461
Pérolas, Pedras Preciosas ou Semipreciosas, Metais,
71 13.752.162.432 16.606.625.572 20.680.716.438
Bijuterias e Moedas
39 Plásticos e suas Obras 13.408.103.709 14.549.499.313 14.816.092.684
95 Brinquedos e Artigos Esportivos 8.626.878.369 9.996.350.160 12.142.345.508
Artigos e Equipamentos Médico-Odontológicos e
90 9.720.716.504 10.997.313.539 11.543.477.357
Hospitalares
27 Combustíveis, Óleos e Ceras Minerais 7.969.079.016 9.790.612.331 11.347.386.064
61 Vestuário e Acessórios de Malha 9.245.558.944 9.480.235.670 9.893.523.369
62 Vestuário e Acessórios, Exceto de Malha 8.027.107.860 8.255.316.495 8.252.245.243
91 Aparelhos de Relojoaria 4.629.960.689 4.369.615.109 5.293.440.623
64 Calçados e suas Partes 5.387.522.908 5.251.791.561 5.138.539.717
52 Algodão 4.730.472.594 4.943.311.890 4.849.614.717
42 Obras e Artigos de Couro 4.243.924.850 4.392.760.282 4.826.691.561
72 Aço e Ferro Fundido 3.641.044.409 3.481.858.158 3.955.181.413
41 Peles e Couros 3.626.433.769 3.875.934.412 3.570.245.121
74 Cobre e suas Obras 2.002.705.627 3.000.797.753 3.352.672.744
Veículos Automóveis e Outros Terrestres, Partes e
87 2.705.244.326 2.658.139.339 3.063.768.767
Acessórios
60 Tecidos de Malha 2.728.795.048 2.848.195.680 2.789.337.742
48 Papel, Cartão e Obras de Pasta de Celulose 2.380.735.245 2.386.076.292 2.380.670.753
29 Produtos Químicos Orgânicos 1.645.498.793 1.857.821.789 2.243.537.990
2 Carnes e Miudezas Comestíveis 1.356.028.164 1.554.715.974 2.201.466.085
3 Peixes, Crustáceos e Outros Invertebrados Aquáticos 1.711.258.864 1.859.278.834 2.025.699.995
54 Filamentos Sintéticos ou Artificiais 1.869.935.540 1.835.812.856 1.734.800.620
73 Obras de Ferro e Aço 1.494.996.157 1.468.279.674 1.558.920.908
33 Óleos, Produtos de Perfumaria e Preparações Cosméticas 1.139.255.789 1.264.769.119 1.501.539.382
43 Peles Com Pêlo e suas Obras 1.632.541.598 1.736.629.673 1.484.932.818
70 Vidro e suas Obras 1.472.927.358 1.391.171.864 1.395.753.089
Móveis, Mobiliário Médico-Cirúrgico; Colchões, Almofadas
94 1.628.900.902 1.410.302.402 1.333.946.389
e Semelhantes
38 Produtos da Indústria Química 1.113.859.488 1.260.236.522 1.330.883.867
30 Produtos Farmacêuticos 871.618.757 1.029.822.408 1.300.388.067
49 Livros, Jornais e Produtos Gráficos 946.546.684 1.089.787.033 1.273.058.271
32 Extratos Taninos, Pigmentos e Corantes 1.312.014.351 1.274.197.295 1.258.619.458
8 Frutas, Cascas de Cítricos e de Melões 960.568.427 1.060.063.984 1.254.945.093
88 Aeronaves e Aparelhos Espaciais 1.001.025.552 773.558.928 1.209.524.111
76 Alumínio e suas Obras 989.484.418 1.140.394.203 1.135.097.812
55 Fibras Sintéticas ou Artificiais 1.250.600.327 1.226.433.587 1.116.618.915
83 Obras de Metais Comuns 1.011.690.120 1.033.511.519 1.097.513.376
96 Obras Diversas de Mercadorias e Produtos Diversos 940.388.040 921.757.373 1.056.149.755
22 Bebidas Alcoólicas e Vinagre 910.741.728 857.620.466 1.039.560.655
40 Borrachas e suas Obras 951.089.099 1.035.714.384 986.784.038
Outros 15.247.091.251 15.561.087.925 16.747.220.836
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11.2. Exportações brasileiras para Hong Kong
Em 2007, o Brasil exportou para Hong Kong US$ 1.335 milhões, o que representa 0,36% das importações
totais desse país e 0,83% do total das exportações brasileiras.
As exportações brasileiras para Hong Kong em 2007 equivalem a 12,43% do valor exportado para a China
consular. Como quase metade das exportações de Hong Kong é para a China, é plausível considerar a
possibilidade de que cerca de US$ 650 milhões das exportações brasileiras que passam pela zona
administrativa especial têm como destino final a China.
O gráfico a seguir mostra a evolução das exportações brasileiras para a China continental e para as
economias que fazem parte desse país. Se considerarmos o grupo dessas quatro economias, Hong Kong e
Taiwan representam, respectivamente, 10,35% e 6,32% das exportações brasileiras para a região. Já Macau
tem impacto pouco expressivo nas exportações brasileiras.
10
US$ Bilhões
0
2005 2006 2007
China 6.833.668.267 8.399.521.068 10.748.813.792
Hong Kong 888.392.139 1.029.676.898 1.335.608.108
Taiwan 826.123.635 759.010.602 815.912.269
Macau 355.185 568.628 711.731
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Entre os setores exportados pelo Brasil para Hong Kong, há grande destaque para o capítulo 2 do sistema
harmonizado, referente a carnes e miudezas comestíveis. Essa categoria representa 57,9% das exportações
brasileiras para Hong Kong, com US$ 773 milhões exportados em 2007; logo, ela sobressai-se pelo
crescimento nos últimos anos. O valor exportado em 2007 foi 70% maior que os US$ 454 milhões de 2006,
que, por sua vez, foi 52% maior que os US$ 298 milhões exportados em 2005.
Entre os produtos classificados no capítulo 02 do sistema harmonizado, há grande destaque para o SH6
0207.14, referente a pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas da espécie doméstica, congelados,
cujas exportações brasileiras em 2007 foram de US$ 424 milhões, que equivalem a 55% do capítulo 02 e a
32% do total exportado do Brasil para Hong Kong.
Além do capítulo 2, são expressivos os capítulos 41 – peles e couros – e 5 – outros produtos de origem
animal diversos. Foram exportados nessas categorias, respectivamente, US$ 238 milhões e US$ 118
milhões.
Os gráficos a seguir mostram a participação dos cinco principais produtos exportados do Brasil para Hong
Kong e a participação dos cinco principais produtos classificados no capítulo 02.
18%
58%
9%
3%
12%
Carnes e Miudezas Comestíveis
Peles e Couros
Outros Produtos de Origem Animal Diversos
Máquinas e Materiais Elétricos, Aparelhos de Som, Imagem, Televisão e Acessórios
Outros
Fonte: GTIS/GTA. Elaboração: UIC - Apex-Brasil.
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Exportações brasileiras do capítulo 02 para Hong
Kong - 2007
17%
13%
57%
10%
3%
A planilha a seguir traz os valores comercializados, em 2007, dos 30 principais produtos de exportação do
Brasil para essa região administrativa especial da China.
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Exportações brasileiras para Hong Kong - 2007
Total 1.335.608.108
Fonte: GTIS/GTA. Elaboração: UIC - Apex-Brasil.
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Os setores que tiveram destacado desempenho em Hong Kong foram: aviões; café; carne suína; carne
bovina; impressos; materiais elétricos e eletroeletrônicos; material esportivo; metais e pedras preciosas;
metais não-ferrosos; obras de arte; petróleo; produtos farmacêuticos.
Dentre esses, destaca-se a atuação brasileira na exportação de aviões. Enquanto as importações totais de
Hong Kong desse setor cresceram em média 14% ao ano entre 2002 e 2007, as exportações brasileiras
cresceram 73%.
As maiores exportações brasileiras entre os grupos selecionados é no setor de metais não-ferrosos: US$ 791
milhões em 2007. Já o setor mais importado por Hong Kong é o de materiais elétricos e eletroeletrônicos:
US$ 149 bilhões em 2007.
25%
Taxa de crescimento médio anual das importações mundiais do setor pelo distrito
Materiais elétricos e
20%
eletroeletrônicos
Metais e pedras preciosas
10%
5%
0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%
Taxa de crescimento médio anual das exportações brasileiras do setor para o distrito 2002/2007
Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-Brasil Copyright © 2008 Apex Brasil
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12. EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS
Tendo em vista a classificação utilizada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI)22 e os dados do Banco
Central do Brasil (Bacen)23, entre 2000 e 200624, o Brasil exportou serviços para a China em apenas quatro
categorias: serviços financeiros; royalties e licenças; outros serviços a empresas e serviços governamentais.
A fonte primária dos dados de exportação de serviços, fundamentada pelo balanço de pagamentos
brasileiros, é o contrato de câmbio firmado pelas empresas prestadoras de serviços com o banco em que se
realizou o recebimento da remessa. Dessa maneira, os dados restringem-se aos setores em que o
Regulamento do Mercado de Câmbios e Capitais Internacionais (RMCCI), de 2005, permite a classificação de
setor exportador de serviços.
Cabe ressaltar que a origem das transações relacionadas ao comércio de serviços não representa o local da
prestação do serviço. Trata-se, de fato, do local de origem do pagamento. Ademais, é freqüente a
intermediação financeira do comércio entre país contratante e país prestador de serviços, em terceiros
países. Os países que servem de triangulação para as transações comerciais são utilizados porque oferecem
privilégios tributários, sigilo bancário ou livre conversibilidade de moedas. O país de origem das remessas
também pode diferir do local de realização dos serviços, quando o contratante utiliza a sede ou um
escritório em país próximo ao local de execução do serviço para firmar o contrato e realizar o pagamento.
No tocante ao dimensionamento real do comércio mundial de serviços, é necessário recordar que o General
Agreement on Trade in Services (GATS) reconhece a existência de quatro modalidades de prestação de
serviços: (1) comércio transfronteiriço, (2) consumo no exterior, (3) presença comercial e (4) movimento
temporário de pessoas físicas. Como os dados estatísticos a respeito desse comércio originam-se no balanço
de pagamentos dos países, os resultados representam, principalmente, a modalidade de comércio
transfronteiriço. Além disso, nem todos os serviços exportados nas outras modalidades são, efetivamente,
registrados nos balanços comerciais dos países. Dessa maneira, a mensuração do comércio, por falta de
outros meios de registro, é sub-dimensionada.
22
Entre os vários sistemas de classificação de setores de serviço, o mais utilizado é “Service Sectorial Classification List”, conhecido
por W/120, utilizado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) e pelo “General Agreement on Trade in Service” (GATS), e o
“Central Product Classification” (CPC), das Nações Unidas. A classificação de serviços utilizados, neste estudo, entretanto, baseia-se
nos setores contemplados nos itens do balanço de serviços da 5ª edição do Manual de Balanço de Pagamento do Fundo Monetário
Internacional (FMI), denominado “Extended Balance of Payments Services Classification” (EBOPS). A escolha fundamenta-se, na
obrigatoriedade, dos países membros do FMI de fornecer informações econômico-financeiras, de acordo com o Art. VIII, seção 5, do
Convênio Constitutivo do Fundo.
23
O Bacen é o órgão do governo brasileiro responsável por informar, na conta de transações correntes, o fluxo do comércio de
serviços, como detalhamento do balanço de pagamentos brasileiros.
24
Os dados desse ano são preliminares.
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12.1. Importações chinesas de serviços
A pujança e a diversidade da economia chinesa podem ser observadas também no setor de serviços, cujas
exportações aumentaram em 23%, de 2005 para 2006. Isso demonstra a demanda ampla de serviços
apresentada na figura a seguir, que contempla as importações chinesas totais de serviços.
O segmento com maior crescimento sustentado, entre 2000 e 2006, foi o setor denominado outros serviços
a empresas, que engloba: serviços jurídicos, serviços contábeis, de auditoria e assessoria tributária, serviços
de consultoria em administração, gestão e relações públicas, serviços de engenharia consultiva e de
arquitetura, publicidade, pesquisa de mercado e pesquisas de opinião pública, pesquisa e desenvolvimento,
serviços agrícolas e de mineração no local, tratamento de dejetos e descontaminação, serviços agrícolas e
de mineração no local, outros serviços empresariais e serviços prestados entre empresas relacionadas.
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Importações Chinesas de Serviços
30.000
25.000
20.000
US$ Milhões
15.000
10.000
5.000
-
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Os destaques nas importações chinesas, entre 2005 e 2006, são os setores de serviços computacionais com
variação de 60,7%; os serviços de comunicação, de 52%; os serviços de transportes, de 36%; royalties e
licenciamentos, na ordem de 30%.
As exportações brasileiras de serviços são tão diversificadas quanto as importações chinesas. Os setores de
outros serviços a empresas, transportes e viagens apresentam participação e crescimento significativos na
pauta de exportação, como indica a figura abaixo.
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Exportações Brasileiras de Serviços
9.000
8.000
7.000
6.000
US$ Milhões
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
-
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006*
Transpo rte 1.409 1.422 1.536 1.822 2.467 3.139 3.439
Viagem 1.810 1.731 1.998 2.479 3.222 3.861 4.316
Serviço s de co municação 36 242 135 449 243 239 205
Serviço s de co nstrução 318 296 61 35 61 86 99
Serviço s de seguro 312 180 206 124 105 134 324
Serviço s financeiro s 376 317 390 363 423 507 738
Serviço s co mputacio nais e 34 27 36 29 53 88 102
info rmacio nais
Ro yalties e licenciamento s 125 112 100 108 113 102 150
Outro s serviço s a empresas 4.478 4.335 4.270 4.108 4.893 6.644 8.491
Serviço s pesso ais, culturais e de 63 58 58 54 47 56 81
recreação
Serviço s Go vernamentais 537 604 761 877 957 1.192 1.517
Fo nte: B acen. Elabo ração : UIC - A pex-B rasil. * Dado s P reliminares
A oferta exportável em outros serviços a empresas, alcançando US$ 8,4 bilhões de exportações totais e US$
1,5 milhão para a China, e reflete um conjunto amplo de serviços profissionais. Os serviços computacionais
e de informação, que, além dos serviços de informática, envolvem os serviços de informação, tais como
serviços de agências de notícias e serviços de provimento de informação, na pauta de exportações
brasileiras, alcançaram US$ 102 milhões em 2006.
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12.3. Exportações brasileiras de serviços para a China
O total comercializado em serviços brasileiros, na China, em 2006, foi de US$ 26,56 milhões, o que equivale
a 0,25% do valor exportado em produtos. Contudo, imagina-se que o valor real das exportações brasileiras
de serviços para a China seja maior do que o acima exposto.
Essa possível distorção decorre das dificuldades de registro e das freqüentes intermediações financeiras
entre país consumidor e país fornecedor de serviços, mencionados anteriormente. Vale notar que é possível
que empresas, que não são chinesas, estejam contratando serviços por meio de suas matrizes, de maneira
que a origem da remessa poderia ser qualquer outro país.
No caso específico da China, chama a atenção o valor exportado pelo Brasil para Hong Kong: US$ 235
milhões de dólares, em 2006. Tendo em vista que não é provável que o Brasil tenha relações comerciais em
serviços tão aprofundadas com esse país e que Hong Kong enquadra-se no caso de intermediação financeira
acima mencionado. Infere-se que os serviços estejam sendo prestados na China e pagos via bancos dessa
zona administrativa especial.
A figura abaixo traz as exportações brasileiras para a China, por tipo de serviço, entre 2000 e 200625.
25
Os dados referentes a 2006 são preliminares.
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Exportações Brasileiras de Serviços para a China
20
18
16
14
US$ Milhões
12
10
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006*
Serviço s financeiro s 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,09 1,55
Ro yalties e licenças 0,00 1,11 1,57 0,00 0,00 0,00 0,00
Outro s serviço s a empresas 0,00 2,82 2,39 2,26 5,99 8,49 18,81
Serviço s go vernamentais 1,95 5,95 1,95 0,00 0,00 0,00 1,96
Fo nte: Bacen. Elabo ração : UIC – A pex-B rasil. *Dado s Preliminares.
Entre as categorias com registro de exportação de serviços para a China no balanço brasileiro de
pagamentos, destacou-se o grupo de outros serviços prestados a empresas, o qual não apresentava dados
de exportações, em 2000, e que, entre 2001 e 2006, teve crescimento de 567%.
De 2005 para 2006, enquanto as importações chinesas mundiais de outros serviços empresariais cresceram
24,4% e as exportações brasileiras totais cresceram 27,85%, as exportações brasileiras para a China
aumentaram em 121,5%.
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Outros serviços a empresas
23.283 28.973
17.427 19.952
7.663 8.448 10.419 8.491
4.893 6.644
4.478 4.335 4.270 4.108
18,81
8,49
5,99
2,82 2,39 2,26
Ao se considerar a possível triangulação financeira em Hong Kong para o pagamento das prestações de
outros serviços na China, é relevante destacar o volume de US$ 233,6 milhões recebidos de Hong Kong pelo
Brasil. Pode-se deduzir que parte desse valor esteja relacionado ao comércio de serviços com a China.
Se comparadas as importações de outros serviços a empresas da China e de Hong Kong, nota-se, a despeito
das diferenças econômicas e demográficas, um volume muito superior de importações nessa zona
administrativa especial. A discrepância observada reforça o argumento de ser possível que Hong Kong
esteja servindo de intermediário financeiro para as contratações chinesas.
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Outros serviços a empresas
comparação entre China e Hong Kong
233.697
49.052 71.677
7.000 5.420 8.065
3.550 1.904
18,81
5,99 8,49
2,82 2,39 2,26
Pode-se depreender dos dados apresentados que as oportunidades para o Brasil na China, no tocante a
exportação de serviços, concentram-se, principalmente, nos serviços profissionais prestados a empresas.
Fundamenta-se a oportunidade no crescimento da demanda chinesa, no aumento da oferta brasileira e no
crescimento da participação brasileira na China.
Em 2007, a China ocupou a 25ª posição no ranking dos principais destinos das exportações de serviços do
Brasil, alcançando o total de US$ 2,3 milhões. Outros países, com possíveis intermediações financeiras,
também devem ser considerados nesse caso: Hong Kong com US$ 2,4 milhões e Taiwan com US$ 1,17
milhão.
O crescimento das exportações de serviços financeiros brasileiros para a China relaciona-se à presença de
bancos brasileiros naquele país, a exemplo do Itaú BBA e do Banco do Brasil. A presença dessas empresas
relaciona-se às oportunidades financeiras do mercado e à presença comercial brasileira.
As operações do Banco Itaú iniciaram-se em 2005, atuando apenas no atacado. Segundo o Banco Itaú S/A,
os principais clientes em Xangai são empresas brasileiras com presença comercial ou de operações naquele
mercado. Além da China, este banco também se encontra em Hong Kong, onde há uma corretora para
vender ações e títulos de dívida aos investidores asiáticos.
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O Banco do Brasil, por sua vez, atende clientes pessoa física e pessoa jurídica. O público alvo continua sendo
as empresas brasileiras presentes na China. Ainda há um restrito número de clientes chineses.
Participa do setor de royalties o recebimento de venda de franquias comerciais e direitos similares; além de
todos os tipos de direitos de autoria, de marca, de patente e afins. Dada a fragilidade do registro de dados
de transação comercial e a dificuldade de classificação no estabelecimento do contrato de câmbio como
royalties, os valores das exportações brasileiras destes e os direitos de licenças aparecem apenas entre 2000
e 2003.
As dificuldades relatadas por empresas, que mantêm relações comerciais com a China, indicam que há
movimentações de recebimento de remessas de royalties que não obtiveram a anuência de alíquota zero,
prevista nas exportações de serviços da RMCCI. Caso isso esteja, sistematicamente, acontecendo, é
justificável a ausência de registro no período de 2003 a 2006; ainda que existam contratos de cessão de
direitos de empresas brasileiras para o mercado chinês.
Ademais, é comum que ganhos de direitos e royalties sejam re-investidos no próprio país em que se gerou a
receita; a depender do tipo de setor como, por exemplo, o de franquias. Segundo dados da Associação
Brasileira de Franquias (ABF), hoje apenas a Arezzo está na China, utilizando a estratégia de entrada no
mercado pelo franchising.
Os empresários brasileiros estão pouco familiarizados com o mercado chinês. Os altos custos de transporte
e logística na competitividade brasileira são desafios a serem vencidos por aqueles que desejam exportar
para a China. Apesar de o país apresentar índices de performance logística superiores aos do Brasil, os
valores influenciados pela distância entre os dois costumam impactar, fortemente, o preço dos produtos
brasileiros. Além disso, há considerável dificuldade de penetração no mercado chinês, que pode ser
superada com o estabelecimento de parcerias com empresas locais.
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Hoje, a maior parte das exportações brasileiras para a China está concentrada em commodities e produtos
com baixo valor agregado, mas espera-se que o Brasil aproveite as oportunidades que têm surgido em
outros setores. Afinal, apesar de apenas 8% dos produtos brasileiros exportados para a China, em 2007,
serem manufaturados, 75% dos produtos importados pela China, nesse ano, foram de produtos dessa
categoria.
Alguns setores como os relacionados à construção civil deparam-se com um momento bastante positivo na
China. Devido ao boom na construção civil no país, o mercado demanda grandes quantidades desses
produtos. No caso do Brasil, percebe-se que existem oportunidades para diversos setores desse complexo.
Insumos como aço, ferro e cobre representam as maiores exportações brasileiras, contudo podem
alavancar a venda de outros produtos relacionados. Ações de promoção comercial desse complexo podem
gerar impacto bastante positivo nas exportações brasileiras para o país.
A expansão da produção industrial chinesa demanda importação de máquinas e equipamentos, o que gera
oportunidades significativas para as empresas brasileiras. Uma boa rede de relacionamento com médias e
grandes empresas dessa esfera no mercado pode levar a negócios vultosos. Nesse sentido, a presença das
empresas brasileiras na China pode ser um diferencial competitivo.
Na China, os investimentos na área de saúde ainda são baixos. Apesar do aumento da renda per capta, o
número de médicos e enfermeiras no país não tem acompanhado a demanda. Entretanto, o país necessita
de diversos produtos utilizados na área médica, o que pode gerar oportunidades para as exportações
brasileiras desse grupo.
Os alimentos ainda enfrentam algumas dificuldades para entrar no mercado chinês. O governo da China
impõe algumas medidas que dificultam o acesso ao país. Ademais, critérios pouco objetivos adotados pelos
órgãos aduaneiros e de fiscalização que prejudicam as exportações brasileiras.
Para a moda, existem dois mercados muito distintos na China: o de luxo e o que busca melhores preços. O
setor de luxo, na China, está crescendo significativamente, mas há uma preferência por produtos de marcas
de grande destaque internacional, como as da Europa. O mercado de produtos mais acessíveis está sendo
amplamente abastecido por países asiáticos, que podem oferecer preços mais baixos.
Inclusive, uma parte significativa das exportações brasileiras para a China é triangulada por Hong Kong e,
eventualmente, por Taiwan e Macau. Isso se deve a expertise dessas regiões, que se abriram ao comércio
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exterior antes da China continental, e a acordos que trazem condições de comércio privilegiadas. Essa
opção deve ser considerada na formulação de estratégia de acesso ao mercado chinês das empresas
brasileiras.
BEIJING CDS INFORMATION CONSULTING CO., LTD. How to Export to The People’s Republic of China.
Ministry of Foreign Relations of Brazil, 2006.
GLOBAL MARKET BRIEFINGS. Doing Business with China. Quinta Edição. GMB Publishing Limited, 2005.
MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES. Como Exportar: República Popular da China. Brasília, 2007.
THE ECONOMIST INTELLIGENCE UNIT. China economy: Quick View - Trade surplus narrows as exports
ease. 2008
BrazilTradeNet: http://www.braziltradenet.gov.br/
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Divisão de Atos Internacionais/ Ministério das Relações Exteriores do Brasil:
http://www2.mre.gov.br/dai/Home.htm
Oanda: http://www.oanda.com/
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ANEXOS
São listados abaixo os principais acordos bilaterais em vigor entre a China e o Brasil de interesse para os
exportadores brasileiros26. Os textos dos mesmos estão à disposição na Divisão de Atos Internacionais do
Ministério das Relações Exteriores do Brasil27.
26
Fonte: Divisão de Atos Internacionais do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
27
Os textos de alguns acordos podem ser encontrados pela página na internet dessa Divisão:
http://www2.mre.gov.br/dai/bichina.htm
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• Memorando de Entendimento em Cooperação Industrial (2005);
• Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República
Popular da China sobre o Fortalecimento da Cooperação na Área de Implementação de
Infra-Estrutura de Construção (2006).
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Anexo II – Feiras
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Feiras Internacionais na China
Setor : Aeronáutico/Aéroespacial
AVIATION EXPO CHINA 2009
29 a 29 de Setembro, 2009
http://www.beijingaviation.com/
AVIONICHINA 2008
27 a 29 de Novembro, 2008
http://www.avionichina.com/
CAIE 2008
27 a 29 de Novembro, 2008
www.gracefair.com
AIRSHOW CHINA 2008
04 a 09 de novembro, 2008
http://www.airshow.com.cn/
INTER AIRPORT CHINA 2008
02 a 04 de dezembro, 2008
www.interairportchina.com
Fonte: Events Eye. Elaboração UIC Apex-Brasil
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Feiras Internacionais na China
Setor : Moda
CHINA SHOES DONGGUAN 2008
16 a 18 de Abril de 2008
http://www.chinashoesexpo.com/
CANTON DYE 2008
09 a 11 de Junho de 2008
http://www.cantontextile.com/dye
CANTON FABRIC 2008
09 a 11 de Junho de 2008
http://www.cantonfabric.com.cn/
FASHION ACCESSORIES - GUANGZHOU 2008
30 de junho a 02 de julho, 2008
http://www.globalsources.com/
ALL CHINA LEATHER EXHIBITION 2008
03 a 05 de Setembro de 2008
http://www.aplf.com/
CTFE 2008
02 a 04 de Junho de 2008
http://www.ctfe.com.cn/en
MODA SHANGHAI 2008
03 a 05 de Setembro de 2008
http://www.aplf.com/
CHINA LEATHER 2008
24 a 26 de Setembro de 2008
http://www.donnor.com/leather/
Fonte: Events Eye. Elaboração UIC Apex-Brasil
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Anexo III – Ações para o mercado chinês planejadas no âmbito dos projetos da Apex-Brasil
ABICALÇADOS - Promoção Comercial do Calçado Brasileiro - FASE IV Feira China China Hong Kong 31/3/2008 2/4/2008
ABIMAQ - 2007/2009 - PSI de Promoção de Comércio Exterior de
Projeto Vendedor Àsia China Xangai 1/1/2009 30/6/2009
Máquinas e Equipamentos
ANAFIM - Programa Setorial Integrado de Promoção das Exportações Missão
Visita aos Mercados 2008 Xangai 1/10/2008 21/11/2008
de Instrumentos Musicais do Brasil - Fase II Comercial
ASSINTECAL 2007/2009 - Projeto de Internacionalização de Empresas
Feira SHOES & LEATHER China Guangzhou 28/5/2008 31/5/2008
de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos
ASSINTECAL 2007/2009 - Projeto de Internacionalização de Empresas Feira SHOES & LEATHER - Feiras no
Guangzhou 28/5/2009 31/5/2009
de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos Junho/2009 Exterior
ASSINTECAL Feira APLF China Hong Kong 31/3/2008 2/4/2008
CICB - PROGRAMA BRASILEIRO PARA EXPANSÃO DA EXPORTAÇÃO DE Feira Guangzhou International Shoes Feiras no
Guangzhou 1/4/2008 30/6/2008
COUROS & Leather Exhibition Exterior
CICB - PROGRAMA BRASILEIRO PARA EXPANSÃO DA EXPORTAÇÃO DE Feira Guangzhou International Shoes
China Guangzhou 28/5/2008 31/5/2008
COUROS & Leather Exhibition
CICB - PROGRAMA BRASILEIRO PARA EXPANSÃO DA EXPORTAÇÃO DE
Feira APLF China Hong Kong 31/3/2008 2/4/2008
COUROS
IBGM 2007/2009 - Projeto Setorial Integrado de Apoio às Exportações September Hong Kong Watch & Feiras no
Hong Kong 1/9/2008 1/9/2008
de Gemais, Jóias e Afins Jewellery Fair 2008 Exterior
IBGM 2007/2009 - Projeto Setorial Integrado de Apoio às Exportações Prospecção de Novas Feiras no Feiras no
Xangai 28/11/2008 28/11/2008
de Gemais, Jóias e Afins Exterior – Shanghai 2008 Exterior
IBGM 2007/2009 - Projeto Setorial Integrado de Apoio às Exportações September Hong Kong Watch &
China Hong Kong 15/9/2008 19/9/2008
de Gemais, Jóias e Afins Jewellery Fair 2008
IBRAVIN FHC China China Xangai 4/12/2008 6/12/2008
IPD Biofach Shangai China Xangai 29/5/2008 31/5/2008
Missão
ONIP - PSI Petróleo Missão China Xangai 23/6/2008 27/6/2008
Comercial
Fonte: SIGEOR Apex-Brasil Elaboração UIC - Apex-Brasil
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Anexo IV – Principais órgãos relacionados aos trâmites alfandegários da China28
• Ministério do Comércio
Administra as licenças de importação e o sistema de cotas. O Ministério estabeleceu o Escritório de
Notificação e Consultas à OMC para lidar com temas relativos à China e à OMC.
28
Trecho adaptado do guia “Como Exportar para a China”, do MRE.
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Anexo V – Contatos importantes29
1.1 Na China
Embaixada do Brasil
27, Guang Hua Lu, Beijing, 100600
Pequim - República Popular da China
Tel.: + 86 (10) 6532-2881
Fax: + 86 (10) 6532-2751
E-mail: info@brazil.org.cn
Homepage: www.brazil.org.cn
29
Fonte: guia “Como Exportar para a China”, do MRE.
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Escritório Comercial em Taipé – Setor de Promoção Comercial (Secom)
5F. Chung Shan N. Rd., Sec. 6, Shihlin, Taipei, Taiwan
Tel.: + 886 (2) 2835-7388
Fax: + 886 (2) 2835-7034
E-mail: secom@braziltrade.org.tw
1.2 No Brasil
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22251-090 Rio de Janeiro – RJ
Tel.: (021) 2551-4578
Fax: (021) 2551-5736
E-mail: comccco@consulado-china-rj.org.br
2. Governo chinês
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Tel.: + 86 (10) 6619-4560
Fax: + 86 (10) 6605-1834
Homepage: www.cbrc.gov.cn
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Administração Nacional de Alimentos e Remédios
38A, Beilishi Rd. Pequim 100810, R.P. da China
Tel.: + 86 (10) 8837-1540, 6831-1986, 6831-5647,
6831-3973
Fax: + 86 (10) 6831-1982
Homepage: www.sda.gov.cn
Câmara Chinesa de Comércio para Importação e Exportação de Gêneros Alimentícios, Produtos Nativos e
Derivados de Animais (CFNA)
No. 21, Xitangzi Lane, Dongcheng District, Beijing 100006
Tel.: + 86 (10) 6513-2567, 6513-2390
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Fax: + 86 (10) 6522-7911, 6513-9064
E-mail: webmaster@cccfna.org.cn
Homepage: www.cccfna.org.cn
Câmara Chinesa de Comércio para Importação e Exportação de Produtos Industriais Leves, Artes & Ofícios
(CCCLA)
10/F., Building 12, Panjiayuannanli, Beijing 100021
Tel.: + 86 (10) 6773-2686, 6773-5207, 6773-2707
Fax: + 86 (10) 6773-2698, 6773-2689
E-mail: cccla@ciet.cn.net
Homepage: www.ccla.org.cn
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Fax: + 86 (10) 8808-3100
E-mail: infodept@public.bta.net.cn
Homepage: www.chinca.org/english/e.htm
4. Empresas de transportes
SINOTRANS
Tel.: (021) 2531-2036
Fax: (021) 2531-2817
E-mail: sinotransbr@rionet.com.br
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Fax: + 86 (10) 6460-5639
5. Companhias aéreas
6. Principais bancos
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6.1 Bancos locais da China
Banco da China
No. 1, Fuchengmennei Dajie Pequim 100818 China
Tel.: + 86 (10) 6601-6688, 6601-1829
Fax: + 86 (10) 6601-4096
Homepage: www.bank-of-china.com
Banco CITIC
No. 8, Chaoyangmen North Street, Dongcheng District, Pequim 100027 China
Tel.: + 86 (10) 6554-2388
Fax: + 86 (10) 6554-2181
Homepage: www.citicib.com.cn
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Tel.: + 86 (10) 6856-5577
Fax: + 86 (10) 6856-1260
Homepage: www.cebbank.com
Banco Huaxia
No. 111, Xidan North Street, Pequim 100032 China
Tel.: + 86 (10) 6615-1199
Fax: + 86 (10) 6618-8484
Homepage: www.hxb.com.cn
Banco Mercantil
China Merchants Bank Tower, No.7088, Shennan Boulevard,
Shenzhen 518040 China
Tel.: + 86 (755) 319-8888
Fax: + 86 (755) 319-5555, 319-5777
Homepage: www.cmbchina.com
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9th Floor, Building A, Fuhua Mansion, No. 8, Chaoyangmen
Beidajie, Dongcheng District, Pequim 100027 China
Tel.: + 86 (10) 6554-3361
Fax: + 86 (10) 6554-1686
Oficial de Assuntos Externos
Homepage: www.worldbank.org.cn
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Anexo V – Lista de importadores chineses30
1. Carne de aves
30
Fonte: Kompass
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Tefefone: +86 791 6211660
Fax: +86 791 6223843
2. Produtos alimentícios
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The Department Co. of Huhhot
Endereço: Hohhot, Inner Mongolia 010010 Mongolia Interior [China]
Tefefone: +86 471 6927124
Fax: +86 471 6927090
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Ningbo Native Produce & Animal By-products Imp. & Exp. Corp.
Endereço: Ningbo, Zhejiang 315010 Zhejiang [China]
Tefefone: +86 574 87319525
Fax: +86 574 87320274
3. Calçados
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Fax: +86 10 67747291
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Fax: +86 931 8818800
4. Borrachas
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Endereço: Shantou, Guangdong 515041 Guangdong [China]
Tefefone: +86 754 8161759
Fax: +86 754 8161758
5. Aviões
XAC Group
Endereço: Xi'an, Shaanxi 710000 Shaanxi [China]
Tefefone: +86 29 86201721
Fax: +86 29 86203970
Shanghai Airlines
Endereço: Shanghai 200041 Shanghai [China]
Tefefone: +86 21 62558888
Fax: +86 21 62558989
6. Frutas
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China National Machinery Imp. & Exp. Corp.
Endereço: Beijing 100037 Beijing [China]
Tefefone: +86 10 68991110
Fax: +86 10 68343162
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Ningbo Native Produce & Animal By-products Imp. & Exp. Corp.
Endereço: Ningbo, Zhejiang 315010 Zhejiang [China]
Tefefone: +86 574 87319525
Fax: +86 574 87320274
Fuzhou Native Produce & Animal By-products Imp. & Exp. Co.
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7. Máquinas e motores
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Fashion Yulong(Beijing) Trade Co., Ltd.
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Ningbo Native Produce & Animal By-products Imp. & Exp. Corp.
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China National Pearl, Diamond, Gem & Jewellery Imp. & Exp. Corp.
Endereço: Beijing 100020 Beijing [China]
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9. Papel e celulose
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Endereço: Beijing 100021 Beijing [China]
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Zhongyue Light Industrial Imp. & Exp. Goods Packaging Assoc. Corp.
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Qinghai Xinli Cashmere Textile Foreign-Trade Co. Ltd.
Endereço: Xining, Qinghai 810007 Qinghai [China]
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11. Plásticos
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Endereço: Shantou, Guangdong 515041 Guangdong [China]
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Economos Shanghai
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Chuzhou Imp. & Exp. Corp.
Endereço: Chuzhou, Anhui 239000 Anhui [China]
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Guangzhou Arts & Crafts Imp. & Exp. Corp., Panyu Co.
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Guangzhou Light Ind. Products I&E Group, General Merchandise I&E Co.
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Hawson (Fujian) Co. Ltd.
Endereço: Quanzhou, Fujian 362011 Fujian [China]
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13. Produtos minerais
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Endereço: Xining, Qinghai 810006 Qinghai [China]
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China National Coal Industry Imp. & Exp. Group Corp. (CNCIEC)
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