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Projetos de Máquinas e Elementos de Máquinas

Projeto Mecânico de Elementos de Máquinas – Jack A. Collins – LTC – The Ohio State University – ISBN 85-216-1475-6
Tecnologia Mecânica – Vol 1 – 2° Edição – McGraw-Hill – Chiaverini, Vicente
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Projeto de Máquinas - Introdução
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Projeto de Máquinas - Introdução
O primeiro objetivo de qualquer projeto de engenharia é atender algumas das
necessidades ou desejos humanos.

Em um amplo sentido, engenharia pode ser descrita como uma mistura criteriosa de
ciência e de arte em que os recursos naturais, incluindo as fontes de energia, são transformados
em produtos, estruturas ou máquinas úteis que beneficiam a humanidade.

Uma das funções profissionais mais importantes dos engenheiros mecânicos é o

projeto mecânico, ou seja, criar equipamentos ou aprimorar equipamentos existentes na
tentativa de tornar disponível o melhor projeto ou o projeto ótimo, consistente com as restrições
do tempo, dinheiro e segurança, determinadas pela aplicação e pelo mercado.

A equipe do Projeto do Produto deve se concentrar nas questões diversas e atender as

necessidades dos clientes respondendo algumas questões:
1. O que o consumidor deseja?
2. Todas as referencias do consumidor tem a mesma importância?
3. As necessidades percebidas na entrega significam uma vantagem competitiva?
4. Como o produto pode ser efetivamente modificado?
5. Como as propostas de engenharia influenciam as necessidades percebidas pelo consumidor?
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Projeto de Máquinas - Introdução
É importante adotarmos questões como “a ligação entre a forma e a função tem sido
direta; a forma de um produto deve apenas se adequar à sua função”.

Para que isto aconteça devemos pensar na ergonomia “estudo da adaptação do

trabalho ao homem”, entende-se grandes variações de peso, altura, força física, acuidade visual,
audição, inteligência, instrução, julgamento, resistência física e outros atributos humanos.

Conceitos de antropometria “estudo, definição e medição das dimensões do corpo

humano e seus movimentos e limitações”, também são válidos.

A antecipação dos erros potenciais do operador e o projeto de uma máquina ou

sistema capaz de absorve-los sem conseqüências graves é, também, uma parte importante do
projeto ergonômico efetivo.

Exemplos. 08 itens importantes

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Projeto de Máquinas - Introdução
1. Avaliar o sistema da máquina para identificar perigos potenciais, e então, projetar soluções
que eliminem o perigo do produto. Ser vigilante durante o teste do protótipo para descobrir e
corrigir perigos não observados antes;
2. Projetar o equipamento de modo que seja mais fácil usar seguramente do que de forma
insegura;
3. Tomar decisões de projeto que sejam compatíveis com as expectativas do estereótipo
humano.
4. Localizar e orientar os controles de tal forma que o operador não esbarre neles
acidentalmente ou mova-os advertidamente, durante uma seqüência normal de operação;
5. Onde for necessário, recolha ou proteja os controles ou providencie barreiras físicas para
evitar atuações inadvertidas;
6. Providencie que os controles ofereçam resistência maior nas faixas de operações em que
haja perigo, de modo que seja exigido um esforço humano incomum para a continuação do
acionamento;
7. Providencie o intertravamento de controles de modo que uma operação prioritária seja
exigida antes que um controle crítico possa ser acionado;
8. Quando as conseqüências da atuação inadvertida forem potencialmente graves, providencie
capas, guardas, pinos ou travas que devam ser removidas ou quebradas antes que o controle
possa ser operado.
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Projeto de Máquinas – Conceito e Definições
O projeto mecânico pode ser definido como um processo interativo de tomada de
decisão que tem como objetivo a criação e a otimização de um novo ou aprimorado sistema de
engenharia ou equipamento para atender a uma necessidade ou um desejo humano, com o
compromisso de conservação das fontes de recursos e do impacto ambiental.
Fases do Projeto
1. Projeto Preliminar (síntese, avaliação e comparação das máquinas propostas ou dos
conceitos dos sistemas)
2. Projeto Intermediário (aprofundamento do projeto em componentes individualmente e
dos subsistemas da máquina)
3. Projeto de Detalhamento (configuração, arranjo, forma compatibilidade dimensional e
completude, ajustes e tolerâncias, padronização, atendimento de especificações, juntas,
detalhes de fixação, retenção, métodos de fabricação, possibilidades de montagem e de
fabricação, segurança, lista de material e de aquisição de peças).
4. Desenvolvimento de Serviço em Campo (produção de um protótipo da máquina ou
sistema)
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Projeto de Máquinas – Falhas de Projeto
O projetista NUNCA poderá oferecer um projeto 100% confiável, isto é, ele nunca
poderá oferecer um projeto absolutamente garantido contra falhas. Existe sempre uma
possibilidade finita de falhas.

Sistemas de Segurança contra falhas

1. Projeto de segurança quanto a falha oferece percursos redundantes de distribuição do

carregamento na estrutura de modo que, se houver falha de um membro primário na
estrutura, um membro secundário será capaz de suportar todo o carregamento no caso
de uma emergência, até que a falha da estrutura primária seja detectada e reparada.

2. Técnica de Vida Segura consiste em selecionar cuidadosamente um fator de segurança

suficientemente grande e estabelecer intervalos de inspeção que assegurem que
os níveis de tensão, os tamanhos potenciais de defeitos e os niveis de resistencia de
material que governam a falha sejam combinados de forma que haja uma taxa de
crescimento de trinca tão baixa, que uma trinca que está crescendo possa ser detectada
antes de alcançar um tamanho crítico de falha.
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Projeto de Máquinas – Elementos de Máquinas
Uma máquina bem projetada é muito mais do que um grupo interconectado de
Elementos de máquinas individuais. Não apenas as partes individuais tem que ser bem
projetadas para funcionar eficientemente, sem falhas, com segurança durante o tempo de vida
especificado, mas as partes devem ser efetivamente agrupadas em subconjuntos.

Cada subconjunto deve funcionar sem interferência interna, permitir uma

desmontagem fácil para manutenção e reparo, possibilitar a inspeção de pontos críticos sem um
tempo de parada excessivo ou significar risco para os inspetores e se acoplar de forma efetiva
com outros subconjuntos para oferecer a melhor configuração de sistema integrado para atender
a função do equipamento como um todo.

Deve-se entender estruturas como torção, cisalhamento, compressão, aplicações e

análises mecânicas (fase elástica e plástica) dos materiais, materiais (metal, não metal, outros).
Os códigos e as normas devem ser seguidas e atendidas, e para isso temos a ANSI (American
National Standards Institute), ISO (International Organization for Standardization), ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas), IPEM (Instituto Pesos e Medidas), INMETRO
(Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), entre outras.
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Projeto de Máquinas – Características Gerais dos Metais
As propriedades que tem maior
importância na engenharia são as mecânicas, ou
seja, aquelas relacionadas com a resistência que os
metais oferecem quando sujeitos a esforços de
natureza mecânica, como tração, compressão,
torção, choque, cargas cíclicas, etc., porque com
base na sua determinação e conhecimento, são
projetadas, calculadas e executadas as estruturas
metálicas, fixas ou móveis e todos os componentes
metálicos utilizados na indústria.

Podemos caracterizar as propriedades

mecânicas como “sensíveis”, na sua maioria, à
estrutura do material. Os característicos gerais são
“não-sensíveis” à estrutura.
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Projeto de Máquinas – Características Gerais dos Metais
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Projeto de Máquinas – Características Gerais dos Metais
Existem três tipos básicos de tensões, em função do tipo de carga aplicada.

Tensão de Tração – na qual há uma tendência de separação do material em duas partes, em

relação ao plano de tensão;

Tensão de Compressão – que é o inverso da tração; as partes do material adjacentes ao plano

de tensão tendem a comprimir-se uma com a outra;

Tensão de Cisalhamento – em que as duas partes tendem a escorregar uma sobre a outra.
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Projeto de Máquinas – Características Gerais dos Metais
Diagrama Tensão Deformação de um metal dúctil apresentando o fenômeno de
escoamento.
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Elementos de Máquinas
São subdivisões mensuráveis da máquina
O que são
Elementos de Engrenagens
Máquinas? Elementos de
Transmissão Rolamentos

Correias

Mancais
Elementos de
Sustentação
Elementos Acoplamentos
de Máquinas
Parafusos/ Porcas
Elementos de
União Chavetas/ Estrias

Pinos/ Anéis

Elementos de
Armazenagem Molas
Energia

Elementos de
Guias
Apoio
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Elementos de Máquinas
Engrenagens
Elementos de
Transmissão Rolamentos

Correias

Elementos de Mancais
Sustentação
Elementos Acoplamentos
de Máquinas
Parafusos/ Porcas
Elementos de
União Chavetas/ Estrias

Pinos/ Anéis

Elementos de
Armazenagem Molas
Energia

Elementos de
Guias
Apoio
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Engrenagens

Definição
A engrenagem é o elemento mecânico composto de rodas dentadas que se
ligam a um eixo rotativo, ao qual imprimem movimento.
Permitem aumento ou redução de momento de torção com perdas muito
pequenas. Não permitem patinação.
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Elementos de Transmissão
Engrenagem
1. Engrenagem Cônica
2. Engrenagem Reta
3. Engrenagem Hipóide
4. Engrenagem Helicoidal
5. Engrenagem Cremalheira
6. Engrenagem de Parafuso sem fim
Rolamentos
1. Rolamentos de Esferas
2. Rolamentos de Rolos (roletes)
3. Rolamentos de Agulhas
4. Rolamentos Axiais
Correias
1. Correia Lisa
2. Correia Dentada
3. Correia em “V”
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Engrenagens - Engrenagem Reta

Sua Utilização
Os dentes são dispostos paralelamente entre si em relação ao eixo. É o
tipo mais comum de engrenagem e o de mais baixo custo.
É usada em transmissão que requer mudança de posição das engrenagem
em serviço, pois é fácil de engatar.
É mais empregada na transmissão de baixa rotação do que na de alta
rotação , por causa do ruído que produz.
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Engrenagens - Engrenagem Cônica

Sua Utilização
É empregada quando as árvores se cruzam; o ângulo de interseção é
geralmente 90°, podendo ser menor ou maior.
Os dentes das rodas cônicas tem um formato também cônico, o que
dificulta a sua fabricação, diminui a precisão e requer uma montagem precisa para o
funcionamento adequado.
A engrenagem cônica e usada para mudar a rotação e a direção da força,
em baixas velocidades.
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Engrenagens - Engrenagem Helicoidais

Sua Utilização
Os dentes são dispostos transversalmente em forma de hélice em relação
ao eixo.
É usada em transmissão fixa de rotações elevadas por ser silenciosa
devido a seus dentes estarem em componente axial de força que deve ser
compensada por mancal ou rolamento.
Serve para transmissão de eixos paralelos entre si e também para eixos
que formam um ângulo qualquer entre si (normalmente 60 ou 90°)
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Engrenagens - Engrenagem Cremalheira

Sua Utilização
É uma barra de dentes destinada a engrenagens em que uma roda
deitada.
Assim pode se transformar um movimento de rotação em movimento
retilineo ou vice-versa.
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Engrenagens - Engrenagem de Parafuso sem fim

Sua Utilização
Engrenagens sem-fim são usadas quando grandes reduções de
transmissão são necessárias. Esse tipo de engrenagem costuma ter reduções de
20:1, chegando até a números maiores do que 300:1.
Muitas engrenagens sem-fim têm uma propriedade interessante que
nenhuma outra engrenagem tem: o eixo gira a engrenagem facilmente, mas a
engrenagem não consegue girar o eixo. Isso se deve ao fato de que o ângulo do
eixo é tão pequeno que quando a engrenagem tenta girá-lo, o atrito entre a
engrenagem e o eixo não deixa que ele saia do lugar.
Essa característica é útil para máquinas como transportadores, nos quais a
função de travamento pode agir como um freio para a esteira quando o motor não
estiver funcionando.
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Engrenagens - Engrenagem Hipóide

Sua Utilização
As engrenagens hipóides são uma variedade de engrenagens que, ao
contrário das cônicas, os seus eixos não se cruzam.
São empregadas para transmitir movimento e cargas elevadas entre eixos
que não se cruzam. Podem ser de diversos tipos de dentados espirais.
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Engrenagens – Tipos de Quebras

Adesivo
Pitting Destrutivo
Interferência
Lascamento
Abrasivo
Ondulação
Corrosivo
Esmagamento Quebras de
Engrenagens
Escamação
Recalcamento
Laminação ou Sobrecarga
Cilindramento
Fadiga Superficial
Quebra
Pitting Inicial
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Engrenagens – Cálculo de Engrenagens

Em um par de engrenagens no qual:

z1= número de dentes da engrenagem 1
z2= número de dentes da engrenagem 2
n1= número de rotações por minuto da engrenagem 1 (rpm)
n2= número de rotações por minuto da engrenagem 2 (rpm)

N1 x Z1 = N2 x Z2
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Rolamentos

Definição
Um rolamento é um dispositivo que permite o movimento relativo
controlado entre duas ou mais partes.
Os rolamentos reduzem o atrito através de rolo ou esferas de metal liso,
que rolam sobre superfícies internas e externas igualmente lisas. Estas esferas ou
rolos "sustentam" a carga, permitindo que o dispositivo gire suavemente.
Normalmente, os rolamentos têm que lidar com dois tipos de cargas:
radial e axial.
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Rolamentos – Rolamentos de Esferas

Definição
Estes rolamentos podem suportar tanto cargas radiais como axiais e
normalmente são encontrados onde a carga é relativamente pequena.
Em um rolamento de esferas, a carga é transmitida da pista externa para a
esfera e da esfera para a pista interna. Sendo uma esfera, o único contato com as
pistas interna e externa é um ponto muito pequeno, o que propicia uma rotação
muito suave. Porém, isto também significa que não existe muita área de contato
que suporte a carga, de modo que se o rolamento sofrer sobrecarga, as esferas
podem se deformar ou ser esmagadas, destruindo o rolamento.
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Rolamentos – Rolamentos de Rolos (Roletes) e Agulhas

Definição

São utilizados em aplicações como correias transportadoras,

que devem suportar grandes cargas radiais.
Nestes rolamentos, o elemento deslizante é um cilindro, de
forma que o contato entre a pista interna e a externa não é um
ponto, mas uma linha. Isso distribui a carga sobre uma área maior,
permitindo que o rolamento suporte muito mais carga do que um
rolamento de esferas.
Entretanto, este tipo de rolamento não é projetado para
agüentar uma grande carga axial.
Uma variação deste tipo de rolamento, chamada de
rolamento de agulha, usa cilindros de diâmetro muito pequeno. Isso
permite que o rolamento se ajuste a lugares muito apertados.
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Rolamentos – Rolamentos de Rolo Cônico

Definição
Os rolamentos de rolos cônicos são usados em eixos de rodas de carros,
onde eles são normalmente montados em direções com faces opostas de modo que
possam agüentar cargas axiais em ambas as direções. Podem suportar grandes
cargas radiais e grandes cargas axiais.

Vista em corte de um rolamento de rolos cilíndricos

de uma fileira (esquerda) e de duas fileiras (direita)
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Rolamentos – Rolamentos Axial de Esferas

Definição
São usados principalmente para aplicações com velocidade baixa e pouca
carga radial. Bancos de bar e plataformas giratórias usam este tipo de rolamento.
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Rolamentos – Rolamentos Axial de Rolos

Definição
Podem suportar grandes cargas axiais. Eles são normalmente encontrados
em sistemas de engrenagens como transmissões de carros e entre as carcaças e
eixos giratórios.
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Correias

Definição
Correia na mecânica, é uma cinta de material flexível, normalmente feita
de camadas de lonas e borracha vulcanizada, que serve para transmitir a força e
movimento de uma polia a outras.
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Correias – Correia Lisa

Definição
São utilizada geralmente para transmitir força em maquinas grandes, é o
modelo mais simples de correias.
Trabalham com grandes unidades de força e rotações até (500 hp com
10.000 rpm. Necessitam de alinhamento preciso das polias para que o sistema não
se desencaixe, pois não possui bordas que a mantenha em seu local em casos de
desalinhamento, além de polias especiais com centralizadores.
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Correias – Correia Dentada

Definição
São modelos utilizado geralmente por motores de quatro tempos, onde não
pode haver alteração na relação, o que ocasionaria falha nos tempos.
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Correias – Correia Dentada

Definição
Utilizadas por motores que necessitam girar mais de duas polias (as vezes
quatro), são construídas com material mais resistente devido o maior esforço.
Trabalhava com rotações entre 1.000 e 7.000 rpm.
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Elementos Sustentação

Mancais
1. Mancal de Rolamento
2. Mancal de Deslizamento

Acoplamentos
1. Acoplamentos Rígidos
2. Acoplamentos Complacentes
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Mancais

Definição
Mancal é uma parte da estrutura mecânica destinada a segurar um eixo,
que pode ser móvel ou fixo; ou seja, suporte ou guia em que se apóia o eixo.
Existem outros mancais para aplicações diferentes, mas nos ateremos nas
definições de Mancal de Rolamento e Mancal de Deslizamento.
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Mancais – Mancal de Rolamento

Definição
Quando necessitar de mancal com maior velocidade e menos atrito, o
mancal de rolamento é o mais adequado.
Os rolamentos são classificados em função dos seus elementos rolantes.
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Mancais – Mancal de Rolamento

Vantagens e Desvantagens
Vantagens: - menor atrito e aquecimento;
- baixa exigência de lubrificação;
- intercambialidade internacional;
- não há desgaste do eixo;
-pequeno aumento da folga durante a vida útil.

Desvantagens: - maior sensibilidade aos choques;

- maiores custo de fabricação;
- tolerância pequena para a carcaça e alojamento do eixo;
- não suporta cargas tão elevadas como os mancais de deslizamento;
- ocupa maior espaço radial.
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Mancais – Mancal de Deslizamento

Definição
Geralmente, os mancais de deslizamento são constituídos de uma bucha
fixada num suporte. Esses mancais são usados em máquinas pesadas ou em
equipamentos de baixa rotação, porque a baixa velocidade evita superaquecimento
dos componentes expostos ao atrito.
O uso de buchas e de lubrificantes permite reduzir esse atrito e melhorar a
rotação do eixo. As buchas são, em geral, corpos cilíndricos ocos que envolvem os
eixos, permitindo-lhes uma melhor rotação. São feitas de materiais macios, como o
bronze e ligas de metais leves.
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Mancais – Mancal de Deslizamento

Vantagens e Desvantagens
Vantagens: - amortece as vibrações, os choques e ruídos;
- construção simples;
- mancais de grandes diâmetros são mais baratos;
-suportam altas pressões.

Desvantagens: - atrito maior de partida;

- consumo maior de lubrificante;
- exige maiores cuidados com a circulação do lubrificante e manutenção;
- maior estático e dinâmico (torque).
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Mancais – Mancal de Deslizamento x Mancal Rolamento

Qual é o melhor mancal a ser utilizado?

A velha pergunta, se são melhores os mancais de rolamento ou os de
escorregamento, pode-se hoje em dia com a afirmação de que cada um dos dois
tipos tem suas qualidades particulares, e que nenhum deles satisfaz a todas as
exigências.
Há casos em que apenas mancais de escorregamento podem ser usados,
outros em que somente rolamentos constituem uma boa solução e, finalmente,
aqueles em que os dois tipos oferecem solução satisfatória. A decisão depende das
propriedades de maior importância para cada aplicação.
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Acoplamentos

Definição
Acoplamento é uma conexão ou interação entre dois sistemas, mediante o
que se transfere energia de um para outro e são usados para unir peças e transmitir
potência. Podem ser divididos em acoplamentos rígidos e flexíveis.
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Acoplamentos – Acoplamentos Rígidos

Característica dos Acoplamentos Rígidos:

- Não possuem qualquer flexibilidade.
- São torcionalmente rígidos.
- Não absorvem choques e vibrações.
- Não admitem desalinhamento radial, axial e angular.
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Acoplamentos – Acoplamentos Flexíveis

Característica dos Acoplamentos Flexíveis:

Dividem-se em dois subgrupos:
Torcionalmente Rígidos (de engrenagem e de lamelas)
- Compensam desalinhamento radial, axial e angular.
- São torcionalmente rígidos.
- Não absorvem choques e vibrações.
- Mantém o sincronismo entre as máquinas acopladas.

Torcionalmente elásticos
- Compensam desalinhamento radial, axial e angular.
- São torcionalmente elásticos.
- Absorvem choques e vibrações protegendo as máquinas acopladas.
- Não requerem lubrificação.
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Acoplamentos – Acoplamentos Flexíveis e Acoplamentos Flexíveis

Acoplamento Rígido Acoplamento Flexível

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Elementos de Máquinas

Elementos de União
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Elementos de União – Parafusos/ Porcas

Conceito
O parafuso é um eixo com um sulco ou uma linha helicoidal dado forma em
sua superfície.
Seus usos principais são como elemento de fixação que engata os objetos,
pode também ser definida como um plano inclinado envolvido em torno de um eixo.
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Elementos de União – Parafusos/ Porcas

Tipos de Parafusos e suas aplicações

Parafuso de cabeça sextavada
Em geral, esse tipo de parafuso é utilizado em uniões em que se necessita de um forte
aperto da chave de boca ou estria. Esse parafuso pode ser usado com ou sem rosca.
Parafusos com sextavado interno
Este tipo de parafuso é utilizado em uniões que exigem um bom aperto, em locais onde o
manuseio de ferramentas é difícil devido à falta de espaço. Esses parafusos são fabricados
em aço e tratados termicamente para aumentar sua resistência à torção.
Parafusos de cabeça com fenda
São fabricados em aço, aço inoxidável, inox, cobre, latão, etc. Esse tipo de parafuso é
muito empregado em montagens que não sofrem grandes esforços e onde a cabeça do
parafuso não pode exceder a superfície da peça.
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Elementos de União – Parafusos/ Porcas

Tipos de Parafusos e suas aplicações

De cabeça redonda com fenda
Esse tipo de parafuso é também muito empregado em montagens que não sofrem grandes
esforços. Possibilita melhor acabamento na superfície. São fabricados em aço, cobre e
ligas, como latão.
De cabeça cilíndrica boleada com fenda
São utilizados na fixação de elementos nos quais existe a possibilidade de se fazer um
encaixe profundo para a cabeça do parafuso, e a necessidade de um bom acabamento na
superfície dos componentes. Trata-se de um parafuso cuja cabeça é mais resistente do que
as outras de sua classe. São fabricados em aço, cobre e ligas, como latão..
De cabeça escareada boleada com fenda
São geralmente utilizados na união de elementos cujas espessuras sejam finas e quando é
necessário que a cabeça do parafuso fique embutida no elemento. Permitem um bom
acabamento na superfície. São fabricados em aço, cobre e ligas como latão..
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Elementos de União – Parafusos/ Porcas

Tipos de Parafusos e suas aplicações

Parafusos com rosca soberba para madeira
Esse tipo de parafuso também é utilizado com auxílio de buchas plásticas. O conjunto,
parafuso-bucha é aplicado na fixação de elementos em bases de alvenaria. Quanto à
escolha do tipo de cabeça a ser utilizado, leva-se em consideração a natureza da união a
ser feita.
São fabricados em aço e tratados superficialmente para evitar efeitos oxidantes de agentes
naturais.
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Elementos de União – Parafusos/ Porcas

Parafusos cabeça Sextavada Parafusos Sextavado Interno

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Elementos de União – Parafusos/ Porcas

Parafusos cabeça com fenda

Parafusos cabeça Redonda com Fenda

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Elementos de União – Parafusos/ Porcas

Parafusos de cabeça cilíndrica Parafusos cabeça Escareada com

boleada com fenda Fenda
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Elementos de União – Parafusos/ Porcas

Parafusos com rosca soberba para madeira

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Elementos de Máquinas - Porcas

Porcas
A porca é uma peça de forma prismática ou cilíndrica com furo roscado
através do qual se encaixa o parafuso. É fabricado em metal ou plástico.
É usado em conjunto com o parafuso, para a fixação deste.
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Elementos de Máquinas - Porcas

Porcas
A arruela é um disco metálico com um furo no centro. O parafuso passa
por esse furo.
A têm a função de distribuir igualmente a força de aperto entre a porca, o
parafuso e as partes montadas.
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Elementos de Máquinas - Chavetas

Chavetas/ Cunha/ Cavilha

A chaveta é uma peça de um mecanismo que serve de trava de outras
peças.
Entre eixos e polias, ou entre eixos e engrenagem para que estes tenham
rotação síncrona. É feita de material condizente as sistema que travará (aço para
sistemas de aço, madeira, ou outros). Tem a forma de um prisma de base
retangular ou trapezoidal condizente à ranhura feita nos outros componentes.
Também se chama cunha ou cavilha.
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Elementos de Máquinas - Chavetas

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Elementos de Máquinas - Cupilha

Cupilha
O contrapino ou cupilha é uma haste ou arame com forma semelhante à de
um meio cilindro, dobrado de modo a fazer uma cabeça circular e tem duas pernas
desiguais.
Introduz-se o contrapino ou cupilha num furo na extremidade de um pino
ou parafuso com porca castelo. As pernas do contrapino são viradas para trás e,
assim, impedem a saída do pino ou da porca durante vibrações das peças fixadas.
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Elementos de Máquinas - Pinos

Pinos
Pinos são elementos cilíndricos/cônicos geralmente de aço e que une peças
articuladas.
Nesse tipo de união as peças formam uma junção móvel, permitindo
conjuntos que se articulam entre si. Na indústria aplica-se principalmente em:
braços articulados (guindastes, etc), portas, entre outros.
Tipos: Ver tabela abaixo.
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Elementos de Máquinas – Anel Elástico

Anel Elástico
O anel elástico, conhecido também como anel de trava, retenção ou
segurança, é uma espécie de arruela incompleta, cuja abertura serve para que seja
encaixada em um ressalto num eixo.
É usado para impedir o deslocamento axial de eixos, e também, para
posicionar ou limitar o curso de uma peça que desliza sobre um eixo.
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Elementos de Máquinas – Anel Elástico

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Elementos de Máquinas – Molas

Molas
Os elementos elásticos, chamados de molas, são todos aqueles que, pelo
formato ou instalação, proporciona movimentação dentro do campo de deformação
elástica, ou seja, que se movimenta sem deformar-se permanentemente.
As molas são usadas, principalmente, nos casos de armazenamento de
energia (acionar mecanismos de relógios, de brinquedos, de retrocesso das válvulas
de descarga e aparelhos de controle), amortecimento de choques (suspensão e
pára-choques de veículos, em acoplamento de eixos, proteção de instrumentos
sensíveis), distribuição de cargas (estofamentos de poltronas, colchões, estrados de
camas, veículos), limitação de vazão (regulam a vazão de água em válvulas e
registros e a vazão de gás em bujões ou outros recipientes), preservação de junções
ou contatos (preservar peças articuladas, alavancas de contato, vedações, etc. que
estejam em movimento ou sujeitas a desgastes).
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Elementos de Máquinas – Molas

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Elementos de Máquinas – Molas

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Elementos de Máquinas – Molas

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Elementos de Apoio - Guias

Tipos de Guias de Deslizamento

Guia é um elemento de máquina que mantém uma trajetória rigorosa de
determinadas peças. Um bom exemplo são portas corrediças que mantém uma
trajetória através de guias. São geralmente fabricados em ferro fundido (pela dureza
e auto lubrificação em função da alta taxa de Carbono), mas ainda assim devem ser
lubrificadas, mantendo-se uma película lubrificante entre as partes deslizantes.

Guia de Deslizamento
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Elementos de Apoio - Guias

Tipos de Guias de Rolamento

Estas guias não se movimentam por escorregamento, mas por rolagem, ou
seja, possuem elementos rolantes (rolos, agulhas, esferas). Isso diminui muito o
atrito, e conseqüentemente, diminui o desgaste. Atualmente são usadas em
máquinas por comando numérico computadorizado (CNC).

Guia de Rolamentos
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Elementos de Apoio – Réguas de Ajustes

Tipos de Réguas de Ajustes

Ainda que bem lubrificadas, as guias em contato com as peças geram atrito
e desgaste das mesmas. Para compensar o desgaste acentuado, são colocadas
réguas de ajuste, que nada mais são do que calços para retirar folgas de guias.
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Elementos de Máquinas