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Síntese Crítica do texto: Políticas Educacionais no contexto de mudanças na

esfera pública – Celso Carvalho

O campo da educação tornou-se estratégico para a construção de um novo ser


social, ou seja, um ser preparado para as mudanças ocorrentes no mundo.
O capitalismo colaborou para a diminuição do espaço para o debate acadêmico
e para a desqualificação dos críticos das reformas, tentando levar à
homogeneidade do pensamento, desqualificando assim, o marxismo, na
mesma linha de teses que anunciavam o fim da história, a crise da
modernidade e o fim da sociedade do trabalho.
Historicamente, o Estado pouco se esforçou no combate às desigualdades
sociais, estando ao lado das elites, impedia o desenvolvimento da classe
trabalhadora.
Por muito tempo, a educação era vista como formadora de mão de obra para o
mercado de trabalho, porém dizia-se preocupada com a formação de um
trabalhador que desenvolvesse novas competências, mas pra que se ter um
trabalhador competente, se o trabalho é realizado de forma técnica? Isso
perdurou por muito tempo, porém, hoje, os profissionais melhores
remunerados, são aqueles que são capazes de solucionar diferentes
problemas que venham surgir no seu respectivo trabalho.
Muito se fala sobre competências, aonde se predomina a ideia do aprender a
aprender. A intensificação desse debate deu-se a partir da década de 1980, no
contexto da crise do capital e da busca para sua superação, se contrapondo a
ideia de qualificação profissional, diluindo a especificidade do trabalhador no
mercado de trabalho.
Para se tornar humanizada, a pedagogia das competências precisa negar a
base material que lhe dá valor e alicerça, ou seja, construir um modelo que
negue as suas origens, ou seja, buscando um discurso emancipador de
realização de críticas à sua base material.
A pedagogia das competências deve objetivar o desenvolvimento de práticas
de cidadania, porém, acaba produzindo uma formação para o “pensar” e outra
para o “fazer”, contribuindo para, desumanização dos processos educativos.
A pedagogia da qualidade é filha ilegítima - tendo em vista que se apropriou de
um discurso salvacionista diante da crise educacional sem anunciar os reais
motivos desse fracasso, da crise e do fracasso do sistema público de ensino.
Seus seguidores buscavam uma pedagogia onde o aluno era visto como
cliente, num sistema em que o professor não tinha autonomia alguma e em que
a escola passava a ser uma prestadora de serviços, ao invés de ser um espaço
de construção do conhecimento, assim, não podia discutir questões de
desigualdade social.
Ela acaba sendo o apogeu da desumanização educativa, pois acaba buscando
o consenso social e a subordinação das práticas educativas, quando devia
buscar aquilo que anunciava, o resgate e a emancipação da educação.
É importante ressaltar para que se haja uma melhoria na qualidade de ensino,
é necessário criar políticas compromissadas com a formação dos professores e
que busquem uma visão do ser humano, como ser complexo, ou seja, uma só
pessoa com diversos aspectos, como emoção e razão.

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