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O curso de Perspectiva à Mão Livre abre a mente para novas técnicas e evolui a qualidade e precisão do seu traço. A prática dos exercícios propostos fará com que deixe de ter um desenho
simples e pobre de informação, e passe a dominar a técnica para executar um bom desenho à mão livre, valorizando as proporções, as perspectivas corretas e ilustração através do uso correto
das cores e dos materiais que vamos apresentar.
Este curso é para você que é arquiteto, estudante de arquitetura ou que deseja entrar para uma faculdade de arquitetura ou design de interiores e precisa dominar a técnica do desenho para
capturar suas ideias de forma rápida, apresentar croquis para professores e clientes, fazer uma perspectiva de apresentação, entre outras possibilidades. Ou para você que gosta de fazer desenhos
de observação e desenhar por prazer.
Também fará exercícios de croquis de projetos utilizando canetas diferentes, soltando mais o braço, melhorando o processo de fixação das suas ideias para o papel. Aprenderá como construir e
desenhar perspectivas à mão livre, mas todas com 1, 2 ou 3 pontos de fuga, para que seu desenho tenha a proporção e a perspectiva correta.
Para auxiliar neste processo de ensino, utilizaremos volumes simples como exemplos iniciais e depois faremos perspectivas de edifícios existentes, como por exemplo o MUBE e o
MASP. Abordaremos o assunto dos materiais, por exemplo, para que serve cada papel especial e cada caneta utilizada. Suas características e suas qualidades, onde utilizar cada material e como
aplicá-los corretamente em suas perspectivas.
Outro assunto abordado no curso é a perspectiva “olho de peixe”, que é um desenho semelhante ao efeito dado pela lente de uma máquina fotográfica, onde é possível observar ângulos opostos
e distantes, como por exemplo as duas pontas de uma mesma rua. Além da construção da perspectiva vamos abordar a aplicação correta da luz e sombra sobre os objetos em perspectiva e em
edifícios existentes.
DESENHO DE VEGETAÇÃO
Uma grande dificuldade na hora de fazer um desenho é a apresentação da vegetação, mas vamos explicar em algumas aulas o seu desenho em planta e em perspectiva, valorizando o volume e
suas sombras.
ILUSTRAÇÃO DE DESENHOS
Para as ilustrações utilizaremos o lápis de cor, primeiramente em volumes mais simples e depois em um edifício que vamos desenvolver durante o curso. Outra técnica muito importante que
vamos ensinar é o uso das canetinhas marcadores, onde vamos aplicar para ilustrar várias perspectivas desenvolvidas durante todo o curso. Esta técnica permite apresentar e ilustrar desenhos de
forma muito rápida e profissional.
Um simples desenho é o início de todo um processo técnico. Ele esclarece, ordena e estrutura as ideias. É um meio de expressão, de transmissão do pensamento e suas criações. E quando ele
feito à mão livre é o meio mais rápido de expor e passar para o papel através do gesto, para capturar esses pensamentos e criações do arquiteto.
O desenho feito à mão livre também ajuda na observação da arquitetura, na assimilação do conhecimento, sua forma construtiva e seus detalhes. Se o arquiteto observa e desenha, ganha
maturidade e conhecimento.
De tanto praticar o desenho ele se torna um hábito para o arquiteto, passa a se tornar parte da sua vida profissional. Nos auxilia na fixação da primeira ideia, na solução e na modificação de seus
projetos arquitetônicos.
A técnica de desenhar à mão livre também é essencial para o candidato ao curso de arquitetura, pois durante o vestibular deverá prestar uma prova de habilidade específica, onde o desenho à
mão é fundamental para que ele obtenha um ótimo resultado e seja bem sucedido nesta fase do processo seletivo.
Da mesma forma é importante para o estudante de arquitetura, onde poderá aplicar o desenho à mão livre em seus projetos e usá-lo para se expressar diante dos mestres e colegas do curso, além
de usar o desenho em toda a sua carreira.
Cada profissional e artista que desenha a mão acaba definindo uma forma de desenhar, um estilo de traço, de sombreamento, de escalas humanas. É importante que você também tenha uma
forma de desenhar e ser reconhecido pelo seu estilo. O traço dependendo do que estamos desenhando pode ser mais solto, mais leve ou mais pesado, um traço mais reto ou um traço mais
irregular.
Podemos variar um traço no projeto, utilizando ele para definir arestas mais próximas, mas afastadas, desenhar uma textura e definir tonalidades em nosso desenho, aplicados nas faces com luz
e sombra. Defina um traço, desenhe texturas e utilize características marcantes em seus desenhos.
Podemos utilizar a luz e a sombra nos croquis da seguinte forma: A luz que incide no edifício deixando a face branca, a sombra na face não iluminada e a sombra projetada. Veja o Exemplo
abaixo.
Escala e proporção
Para se executar um bom croquis é preciso manter a escala e proporção. Não necessariamente utilizando de medidas exatas, mas mantendo a proporção entre os elementos do seu projeto.
O croquis deve sim ser feito de forma livre, mas é preciso muito exercício de observação e desenho para ganharmos essa percepção de proporção e escala quando estamos desenhando a mão.
Dessa forma criamos desenhos coerentes e possíveis de execução. É claro que por se tratar de um croquis não haverá uma precisão exata em nossos desenhos, pois utilizamos os softwares de
desenhos em 2D quanto em 3D para o desenvolvimento e também fazendo parte do nosso processo de criação, mas é necessário que a primeira ideia desenvolvida a mão seja possível de ser
desenvolvida.
Observação
Uma dica muito importante para melhorar nossos croquis é o conhecimento e observação de técnicas construtivas, materiais e estilos arquitetônicos, pois quando observamos e temos
conhecimento de como os materiais e técnicas se interagem, nosso desenho fica muito mais fiel ao nosso projeto.
Um bom começo é realizar croquis de observação na rua, por onde passamos e onde frequentamos. Imagina só você passando todo dia por uma construção metálica, ou concreto armado, com
estilos diferentes, perto de onde você mora ou trabalha. Então você pára um pouquinho, pega seu caderno e um lápis e registra aquele detalhe ou a obra toda!
Com isso ganhamos repertório primeiro desenhando projetos já existentes, e praticando a observação também ganhamos noção de escala e proporção, luz e sombra, trazendo isso depois para os
croquis de nossos projetos.
Podemos pegar um croquis de um arquiteto que admiramos e copiar este algumas vezes para entendermos um pouco sobre como ele pode ter sido produzido, visualizando também quanta
informação foi colocada naquele desenho. Assim ganhamos um repertório além do desenho de observação, que é o de reproduzir algo já feito antes.
Aqui não estou dizendo para copiar os croquis e as ideias desses projetos e sim entender um pouco o processo que cada arquiteto usa em seus desenhos, que tipo de traço, texturas usadas, tipos
de escala humana e outras informações valiosas que podemos absorver.
Eu particularmente sou fã de croquis em preto e branco, apenas com as texturas, luzes e sobras aplicadas no desenho. Mas as vezes me aventuro em colorir meus croquis. Para isso devemos
tomar muito cuidado para não exagerarmos nessa hora, pois a chance de errar pelo excesso de cor é muito grande.
Eu sei que é muito difícil se controlar na hora em que estamos com o lápis de cor ou a canetinha marcador, mas precisamos colorir de forma que o desenho não perca a beleza ou chame muita
atenção por aquela cor que colocamos e não combinou nada naquele desenho.
Comece utilizando poucas cores. Por exemplo, podemos pintar apenas o chão para nos dar uma base e uma parede que seja destaque ou seja um elemento importante no projeto. Dessa forma,
estaremos colorindo apenas o necessário em nossos croquis e tenho certeza que assim ficarão mais equilibrados e menos chamativos.
Uma forma excelente de humanizar seus desenhos é a utilização da figura humana e da vegetação. Em uma dica anterior já falamos da escala humana, agora é hora de falar sobre a vegetação.
Quando utilizamos árvores e arbustos também damos uma noção de escala em nosso desenho além de humanizar mais os nossos croquis.
Procure sempre se utilizar da vegetação de fundo, do projeto ou alguma vegetação que está em primeiro plano. Mesmo que esta árvore esteja na frente do seu projeto é possível desenhá-la sem
que essa atrapalhe a vista da sua edificação.
Posso desenhar o tronco e os galhos deixando a folhagem um pouco mais rala, sem mostrar muito a copa da árvore. Ou se for colorir podemos desenhar o contorno da copa da árvore na frente
da edificação e colorir com uma caneta verde que deixe bem transparente, possibilitando ver a arquitetura através da vegetação.
Quando não temos muita experiência com as perspectivas, costumo ensinar primeiro as perspectivas com apenas 1 ponto de fuga, pois são mais simples de entender e iniciar os nossos
desenhos. Comece por elas, garanto que terá maior facilidade para compreender e depois partir para as perspectivas mais complexas.
Não existe uma regra. Sempre recomendo que utilize a caneta ou o lápis que te dá maior conforto e controle sobre os seus desenhos.
No começo temos um pouco de medo de errar, mas é desenhar muito e vencer esse medo, pois os desenhos feitos direto à caneta demonstram que você já amadureceu bastante na matéria
desenho a mão livre. As canetas que eu mais utilizo para desenvolver meus croquis são aquelas descartáveis de espessura 0.1, 0.3 e 0.6, mas se desejar um desenho com maior detalhe pode
utilizar uma caneta mais fina ainda como uma 0.05 ou se prefere traços mais fortes e pesados pode substituir a 0.6 por uma 0.8.
Bom, depois de todas essas dicas vamos para o papel iniciar nossos croquis!!
Como desenhar um quarto em perspectiva usando um ponto de fuga
PORTAL 44 ARQUITETURA
Design
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Ao fazer um desenho usando perspectiva de um ponto, você irá aprender a fazer um espaço bidimensional parecer tridimensional utilizando um ponto de fuga para criar o interior de um quarto.
Para criar uma sala usando um ponto de fuga você precisa saber algumas coisas básicas. A perspectiva de um ponto é também chamado Perspectiva Paralela porque você, o espectador (e
artista) são paralelos aos objetos que você vai desenhar. Além disso, as linhas verticais e horizontais são paralelas e somente as extremidades traseiras dos objetos que recuam na distância são
paralelas às extremidades dianteiras dos referidos objetos.
PASSO 01 – QUARTO EM PERSPECTIVA COM UM PONTO DE FUGA
Para começar o seu quarto em um ponto de perspectiva… usando um lápis e uma régua, levemente fazer um X, ligando o canto superior direito para o canto inferior esquerdo do seu papel e
através da ligação do canto superior esquerdo para o canto inferior direito .
PASSO 02 – QUARTO EM PERSPECTIVA COM UM PONTO DE FUGA
Usar lápis e régua, levemente fazer um retângulo no X… não se esqueça de fazer as linhas verticais e linhas horizontais do retângulo paralelo ao lados do papel.
Agora vamos fazer uma linha oblíqua luz do canto esquerdo de trás da sala para o canto direito da frente. Desenhe este levemente com lápis e use a régua. Esta será uma “diretriz” na adição de
telhas ou revestimento para o seu chão.
PASSO 04 – QUARTO EM PERSPECTIVA COM UM PONTO DE FUGA
Em seguida, utilizando o lápis e régua, levemente desenhar linhas oblíquas a partir do centro do X (o chamado ponto de fuga) para a frente do cômodo, que é na parte inferior do papel. Estas
linhas serão ladrilhos, para que possa espaço-los como você preferir… Eles também poderiam ser ripas para um piso de madeira.
Agora você pode fazer telhas usando as últimas linhas que você adicionou na etapa 3 e 4. Coloque a régua paralela ao fundo do papel e faça uma linha horizontal no chão da sala, onde a diretriz
atende a primeira linha oblíqua.
PASSO 06 – QUARTO EM PERSPECTIVA COM UM PONTO DE FUGA
Continue a porta, ligando a parte superior da porta de entrada para o ponto de fuga. Continuar a janela, ligando a janela para o ponto de fuga.
PASSO 9 – QUARTO EM PERSPECTIVA COM UM PONTO DE FUGA
Complete a janela e a porta, adicionando uma linha vertical para as extremidades traseiras. Estas linhas verticais serão paralelo com as bordas da frente.
PASSO 10 – QUARTO EM PERSPECTIVA COM UM PONTO DE FUGA
PORTAL 44 ARQUITETURA
janeiro 23, 2017
Desenho
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A harmonia das cores é de extrema importância para estudantes e profissionais de arquitetura. Ao conceber um projeto, é preciso levar em consideração o efeito que as cores podem
proporcionar de forma positiva ou negativa. As cores influenciam na estética, no conforto, na iluminação a apresenta diversas variáveis subjetivas e psicológicas para o bem estar do usuário.
Saber de forma sucinta como harmonizá-las da melhor maneira é o primeiro passo para bem utilizá-las na hora da prática.
Abaixo, você irá conferir um vídeo e também um infográfico com informações básicas e essenciais a respeito da harmonia das cores.
INFOGRÁFICO SOBRE A HARMONIA DAS CORES
Como criar efeitos visuais com a utilização das cores nos ambientes
PORTAL 44 ARQUITETURA
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Ao pintar uma parede, à criação dos efeitos visuais, pois cada maneira utilizada poderá criar uma ilusão óptica. Por isso é super importante que tomemos conta desses efeitos proporcionados
diretamente pelo uso das cores no ambiente.
Os truques são baseados no princípio de que as cores escuras aproximam/diminuem e as cores claras afastam/aumentam. Quanto maior o contraste entre as cores claras e escuras, maior o efeito
visual. Para criar esse contraste necessário podem ser usados tom sobre tom ou uma coloração viva em um ambiente neutro.
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PORTAL 44 ARQUITETURA
Qual cor pintar uma casa? Psicologia das cores em residências
setembro 1, 2015
Design
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Você não sabe que cor você deve pintar sua casa ou projeto? Aqui nós vamos te dizer! Psicologia das cores aplicada a arquitetura é cada vez mais levada em conta nos trabalhos e projetos.
Psicologia da cor aplicada a arquitetura pode ajudar-nos a melhorar a qualidade de vida de nossos clientes.
Nessa postagem vamos falar mais da teoria da cor e abordar a questão de um ponto de vista psicológico. Como todos sabemos a cor é uma parte fundamental de nossas vidas. E mais ainda no
mundo do design/projeto e da arte. A cor significa expressividade. Podemos nela confiar para transmitir sentimentos e emoções, razão pela qual tem havido diferente estudos sobre cores e seu
impacto sobre o estado emocional dos seres humanos.
Existem combinações de cores que podem induzir sentimentos positivos ou negativos. Como a arquitetura é uma arte visual é extremamente importante que arquitetos ou designers saibam
utilizar corretamente a psicologia das cores. Os espaços podem transmitir aos visitantes, sentimentos mais agradáveis. Isto é possível com a boa utilização da psicologia das cores.
Como todos sabemos, no mundo da arquitetura, existem diferentes gêneros. Ao tratar-se do gênero habitação, a psicologia das cores pode ensinar a combinar as cores quentes com as cores frias.
Seja por harmonia ou contraste. No entanto cada cor em si gera diferentes emoções e sentimentos que devemos também entender na concepção.
Começaremos falando sobre as cores primárias. Quais os sentimentos ou emoções que elas podem expressar.
Vermelha
É a cor da vitalidade. A cor do sangue e fogo, representa impulsos. Arquitetura deve ter cuidado com o uso e a proporção das cores primárias. Esta cor é recomendada em áreas de trabalho
como uma cozinha.
Amarelo
Por séculos reconhecida como a cor do sol. Possui um significado simbólico especial por ser ainda a cor do ouro. É a cor mais impressionante de todas! Está cientificamente provado que é o
tom mais rapidamente detectado pela visão humana. Justamente por isso, na maioria das cidades do mundo táxis são dessa cor, sendo possível distingui-los mais rápido dos outros carros. Esta
cor é a cor da velocidade, dos impulsos. Não é recomendada em exagero pois estimula e muito os sentidos.
Azul
O azul é a cor da paz! A cor do céu e do mar. Pode usar essa tonalidade de cor em quartos ou em salas onde a intenção seja transmitir sentimentos de paz e tranquilidade. Ideal para induzir ao
sono.
Podemos ver que as cores primárias são muito expressivas e bastante fortes nas reações que proporcionam. Não é aconselhável usá-las em uma forma pura na arquitetura. Mas podemos
combiná-las ou tratá-las com tons mais suaves. Por isso veremos as cores quentes e frias e seus significados na psicologia das cores.
As cores frias
Podem representar frescor, descanso e paz. É aconselhável usá-las em áreas de estar íntimas, tais como quartos e banheiros. Sempre em tons mais claros e geralmente em harmonia com outras
tonalidades ou contrastentes como as cores arenosas.
As cores quentes
Representam a hospitalidade e estabilidade assim como também poder e atividade. Em áreas sociais, tais como quartos ou terraços cores quentes podem ser usadas em tons e matizes mais
suaves. Porém, elas podem ser usados em tons puros em áreas de trabalho (cozinha, escritórios, lavanderias, por exemplo) para estimular ainda mais os sentidos.
Como vimos a psicologia desempenha um papel importante na concepção de um projeto de arquitetura. Elas são importantes aliadas (ou por vezes inimigas) junto com a forma do projeto, para
transmitir as sensações e a mensagem o qual o profissional e o cliente deseja.
1 – COMO CRIAR EFEITOS VISUAIS COM A UTILIZAÇÃO DAS CORES NOS AMBIENTES
2 – HARMONIA DAS CORES
3 – SOUND-OFF: SOLUÇÕES ACÚSTICAS BACANAS PARA PAREDES
INVISTA EM SUA QUALIFICAÇÃO