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1.1 EXPERIMENTO DE VELOCIDADE E ESTABILIDADE DE CHAMA

1. OBJETIVO

A) Medir a velocidade de chama numa mistura ar-combustível.


B) Investigar o limite de estabilidade para combustíveis gasosos.

2. TEORIA
O conhecimento dos limites de estabilidade e velocidade de chama são muito úteis no
dimensionamento de sistemas de combustão tais como: queimadores para caldeiras e
aquecedores; câmaras de combustão para motores para caldeiras e aquecedores; câmaras
de combustão para motores e turbinas a gás; fornalhas, etc.
Uma mistura gás combustível-ar queima segundo uma frente de onda cuja velocidade
depende do grau de reação da mistura. Em outras palavras, depende da temperatura e das
concentrações ar-combustível. Normalmente a velocidade da chama é máxima para uma
mistura levemente enriquecida, maior do que para a estequiométrica.
O cone interno encontrado na chama de um aquecedor gás/ar é formador pela frente de
chama alinhando-se tam que a componente da velocidade do gás perpendicular à frente
de chama é igual à velocidade de chama; o excesso de gás não queimado, passando
através da frente de chama queima-se no cone exterior que envolve a chama.
Perto da parede do tubo queimador a vazão de gás é reduzida pela ação do atrito na
parede de maneira que o próximo à parede a velocidade pode ser menor que a
velocidade da chama. com isto a chama vai se estabelecer imediatamente acima da
extremidade do tubo. À medida que a chama se aproxima do tubo sua velocidade se
resduz pela presença da parede do tubo que lhe retira calor e pelas espécies
intermediárias da reação de combustão em cadeia proveniente da chama. Uma posição
de estabilidade obtém-se com a chama imediatamente acima da extremidade do tubo
queimador.
Uma chama pode ser estabilizada pela presença de qualquer corpo que crie turbulência e
uma zona de estagnação, dentro da qual a chama pode se estabelecer.
Uma chama estável forma-se sobre um tubo queimador entre os limites de escape da
chama e retorno pelo queimador.
O retorno da chama no tubo queimador ocorre quando em algum lugar da base da
chama, a velocidade da chama torna-se maior que a velocidade do gás. A onda de
combustão mover-se-á então dentro do tubo queimador. O retorno da chama é mais sério
quando se usa hidrogênio como gás combustível, do que metano ou GLP os quais tem
baixas velocidades de chama.
O escape da chama ocorre quando a velocidade do gás é muito maior que a velocidade
da chama cessa ao ser deslocada da borda do queimador.
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Escape e retorno de chama podem ser causados por variações na velocidade da mistura
no tubo queimador, ou por variações na composição da mistura, o que causa variações
na velocidade da chama.
É possível construir um diagrama da velocidade da mistura gasosa versus composição da
mistura e com isto mostrar os limites de estabilidade da chama de um tipo de queimador
(Diagrama Fuidge).

3. EQUIPAMENTO
O equipamento usado é a Unidade da Estabilidade de chama Hilton. Consiste de um
bloco queimador para misturar ar-combustível, o qual é adaptável a vários tubos
queimadores. o ar e o gás são medidos por rotâmetros. Assim a estabilidade da chama
pode ser comparada para vários queimadores.
Para a medida direta da velocidade da chama os tubos queimadores pode ser substituídos
por um tubo longo transparente com telas anti-chama próxima da extremidade livre do
tubo. se o tubo estiver cheio, com uma mistura de composição conhecida, a ignição pode
ser dada, e uma onda de combustão caminha em direção ao bloco queimador podendo
ser medido o tempo de percurso da mesma.
O equipamento é mostrado nas figuras 1 e 2.

4. PROCEDIMENTO
4.1. Velocidade da chama
Dois operadores são necessários para este experimento.

− ligar o ventilador
− abrir a válvula de gás junto ao redutor.
− abrir o gás até atingir no rotâmetro uma marca entre 1 e 2 conjuntamente com o
ar, que deve ficar numa marca entre 10 e 15 e acender o gás na saída do
queimador.
Ajuste o controle de ar e gás até atingir a vazão ar/combustível desejada (Note que
há um certo tempo de resposta na chama quando se atua nos controles. Esperar pelo
menos 5 segundos após cada ajuste dos controles).
Quando estiver a chama estável por 10 segundos na razão ar/combustível desejada,
fecham-se simultaneamente as válvulas de ar e combustível. O outro operador dá a
ignição e anota o tempo que a chama leva para ir de um ponto de referência a outro.
OBS.: Deve-se iniciar com uma mistura A/C tal que o cone azul esteja bem
definido. Depois escolhe-se outras relações A/C em torno deste valor.

4.2. Estabilidade da chama


a) Demonstração de separação de Smithells - Colocar o tubo de vidro envolvendo o
queimador. Ver figura 3.
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Acenda uma mistura no tubo queimador e ajuste o ar e o gás até obter-se um cone
azul bem definido. Levante o tubo de vidro por meio de um anel de latão até o anel
ficar numa posição imediatamente abaixo da extremidade do queimador. A chama
envolvente pode ser capturada pelo tubo de vidro.
b) Investigação de limites de estabilidade de combustíveis gasosos - abra e acenda-
o. Anota a vazão do gás. Alimente o queimador progressivamente com diferentes
vazões de ar e anote a vazão de ar para as várias condições de chama:

− Mudança de luminosa amarela para não luminosa


− Escape de chama
− Retorno de chama
Repetir para várias vazões de gás. Sugere-se iniciar pelo segundo menor tubos
para completar os valores necessários para os diagramas de Fuidge, com a
velocidade do fluxo será representada em termos de kcal por unidade de tempo,
por unidade de área e secções transversais do tubo, os resultados obtidos para
vários tubos podem ser levados a um mesmo diagrama.
Repetir os experimentos acoplando os cones estabilizadores nos tubos e
posteriormente colocando telas de arame sobre os cones, note a maior
estabilidade em relação aos tubos simples comparando os valores até no escape
ou retornos para as mesmas condições de vazão.

5. CÁLCULOS E RESULTADOS
A) Plotar a velocidade de chama contra a razão ar/combustível.
B) Traçar o diagrama de Fuidge, i.e., as curvas de:

1 - Mudança de luminosa para não luminosa (amarela para azul)


2 - Extinção da chama por retorno
3 - Extinção da chama por escape.

Tendo como ordenadas as razões A/C e como abcissa a relação kcal/cm2 min. (Pci x
Vazão gás/Área Tubo).
Traçar três conjuntos de curvas para os tubos simples, para os tubos com cone
estabilizante e para os tubos com cone e tela. As curvas de calibração do rotâmetros
estão na Fig. 4.

6. BIBLIOGRAFIA
6.1. Francis, W.H.; Fuels and fuel technology, Pergamon Press, Vol. 1 e 2, 1970.
6.2. Lewis & Von Elbe; Combustion Flames & Exposion of gases - Ed. Academic Press,
Inc.
6.3. Glassman; Combustion - Ed. Academic press, Inc.
6.4. Beer & Chigier; Combustion Aerodynamics.
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