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Incorporação de energias renováveis

(solar fotovoltaico, eólica) no sector


residencial:
Estudo de caso
1. Introdução

Hoje em dia o Ser humano e a sociedade humana dependem casa vez mais de
um elevado consumo energético. Pensa-se que a sociedade humana e todas as condições
que a envolvem sejam bastantes desenvolvidas. A verdade é que nem sempre os sonhos
se realizam, mesmo que esses sejam fundamentais para as descobertas.
Futuramente as novas habitações terão de desenvolver-se a nível energético de
forma a reduzir o gasto da energia, principalmente a electricidade. Foi então que se deu
inicio a certas iniciativas, desde a troca de lâmpadas incandescentes por lâmpadas de
baixo consumo, ou ainda a compra de electrodomésticos que diminuam a percentagem
de energia dissipada, aumentando o seu rendimento. Esta redução do consumo de luz
(energia) não só reduz a conta no final do mês como também ajuda o ambiente pois
existe uma minimização da exploração e uso dos combustíveis fósseis.
A sustentabilidade é agora um problema com o qual se debatem as sociedades
actuais, sendo a maior preocupação dos governadores a nível mundial está relacionado
com as energias renováveis. Os governos de quase todos os países do mundo estão
preocupados com a sustentabilidade do nosso planeta, sendo esta preocupação
comprada com as inúmeras cimeiras e conferencias que se têm realizado a nível
mundial, nomeadamente a tão falada conferência de Quioto.
No que diz respeito ao nosso governo, todas as construções que serão feitas a
partir da aprovação da lei serão obrigadas a incluir painéis fotovoltaicos para
aquecimento de águas ou também para abastecimento eléctrico. Prevê-se que nos
próximos anos a obtenção de energia caseira aumente, e que quem habite nessas casas
tire um maior proveito das energias renováveis obtidas atraves destas medidas.
Com a evolução das tecnologias cabe a cada um de nós optar por hábitos cada
vez mais saudáveis quer para o ambiente quer para os nossos bolsos, pois a energia é
indispensável à nossa sobrevivência diária, pois esta proporciona “serviços essenciais” à
vida humana, desde calor para aquecimento, para cozinhas e ainda para as actividades
manufactureiras. A tecnologia e os níveis dos preços dos combustíveis fósseis
aumentam a medida que o produto fica escasso e a tendência para subir é cada vez mais
ainda até que possam existir outras formas de energia de fluxo contínuo tornado essa
substituição totalmente vantajosa.
A preservação do nosso futuro está nas nossas mãos, e é bom que cada vez mais
as pessoas tomem consciência do que fazem e do que querem fazer.
2. O que é a energia?
Energia é um termo técnico usado no quotidiano das pessoas, mas originário da
física. Este conceito é muito abrangente, usado em vários contextos diferentes, daí que
seja também muito abstracto e difícil de ser definido em poucas palavras num modo
preciso. Alguns livros definem em geral, o conceito e uso da palavra energia como “
capacidade de realizar trabalho”, no entanto esta definição é limitada a uma área restrita:
a Mecânica. Um conceito mais completo deve incluir também outras áreas: calor, luz,
electricidade, por exemplo. A energia está presente em tantas coisas, como nos
alimentos, máquinas em geral, no Sol, num livro da estantes, até em nós mesmo, daí a
complexidade de tentar explicá-la. Uma das poucas pessoas que tentou, foi Richard
Feynman, um dos maiores físicos deste século XX.

2.1. Fontes de energia


As fontes de energia dividem-se em dois tipos:

♦ Fontes não renováveis, fósseis ou convencionais;


♦ Fontes renováveis ou alternativas.

As fontes de energia não renováveis encontram-se na natureza em quantidades


limitadas e se extinguem com a sua utilização. Quando são esgotadas, as reservas não
podem de maneira alguma ser regeneradas. No dia a dia, a procura de energia assenta
fundamentalmente nas fontes de energia não renováveis, as quais têm tecnologia
difundida, mas no entanto possuem um elevado impacto ambiental. O carvão, petróleo,
gás natural, urânio, são exemplos de fontes não renováveis. Todas estas fontes de
energia têm reservas finitas, uma vez que é necessário bastante tempo para as conseguir
repor, e a sua distribuição geográfica não é homogénea, ao contrario das fontes de
energia renováveis, que são originadas graças ao fluxo continuo de energia proveniente
da natureza.

O carvão é um combustível fóssil extraído de explorações minerais e


foi o primeiro a ser utilizado em larga escala, sendo também o que se
estima ter maiores reservas, cerca de 200anos, e o que acarreta mais
impactos ambientais em termos de poluição e alterações climáticas.

O petróleo é constituído por uma mistura de compostos orgânicos. É


utilizado principalmente nos transportes, sendo também uma das
maiores fontes de poluição atmosférica. Prevê-se que se esgotem as
suas reservas durante os próximos 40 anos.
O gás natural e menos poluente que os anteriores, mas no entanto
também interfere nas alterações climáticas. Além de ser utilizado em
nossas casas é também utilizado como combustível na indústria. As
suas reservas devem esgotar-se nos próximos 60 anos.

O urânio é um elemento químico existente na Terra, sendo a sua


constituição feita à base do combustível nuclear utilizado na indústria
de defesa civil. O seu poder calorífico é muito superior a qualquer
outra fonte de energia fóssil.

As fontes de energia não renováveis são também denominadas geralmente por


fontes de energia convencionais, uma vez que o sistema energético actual se assenta na
utilização dos combustíveis fósseis. Estas energias são também consideradas sujas, pois
ao serem utilizados provocam grandes danos para o meio ambiente e para a sociedade,
desde destruição de ecossistemas, danos em bosques e aquíferos, doenças, corrosão de
edificações, deterioração da camada de ozono ou chuva ácida, redução da produtividade
agrícola, sem esquecer também os efeitos indirectos tais como os acidentes em
sondagens petrolíferas e minas de carvão, contaminação por derramamentos químicos
ou de combustível.

Hoje em dia, o problema ambiental mais grave provocado por o uso deste tipo de
energias é o tão conhecido “efeito de estufa”. As indústrias/instalações que utilizam
combustíveis fósseis não produzem apenas energia, mas também grandes quantidades
de vapor de água e de dióxido de carbono, que é um dos principais responsáveis pelo
efeito de estufa do planeta. Para alem destes ainda são emitidos para a atmosfera mais
gases nocivos como os óxidos de azoto, de enxofre, que por sua vez provocam uma
série de modificações ambientais graves e cuja concentração na atmosfera causa a
poluição das cidades, a formação de chuvas ácidas, de névoa, o aumento do efeito de
estufa do planeta e concentrações elevadas de ozono.

Outro dos problemas que surge devido ao sistema energético baseado na


utilização de combustíveis fósseis é a dependência económica dos países que não
produzem matérias-primas.

O rápido crescimento observado para o consumo energético, com todos os


problemas essenciais ao actual modelo energético baseado nas energias não renováveis,
fazem com que seja imprescindível propor um novo modelo baseado na eficiência e na
poupança energética e na implementação das energias renováveis.

As fontes de energia renováveis são aquelas em que quando não e possível


estabelecer um fim temporal para a sua utilização. Por exemplo o calor emitido pelos
sol, a existência do vento, das marés ou ate dos cursos de água. Estas são conhecidas
pela vasta quantidade de energia que contêm, e porque têm a capacidade de se regenerar
por meios naturais.
A principal vantagem na utilização deste tipo de energia, e que estas não poluem
e podem ser exploradas localmente, pois a utilização da maior parte das energias
renováveis não conduz à emissão de gases com efeito de estuga, sendo a única excepção
a biomassa, uma vez em que existe queima de resíduos orgânicos, para obter energia, o
que origina dióxido de enxofre e óxidos de azoto.

As fontes de energia renováveis ainda são pouco utilizadas pois os custos de


instalação envolventes ainda são grandes, à inexistência de tecnologias e redes de
distribuição experimentadas e, em geral, ao desconhecimento e falta de sensibilização
para o assunto por parte dos consumidores dos municípios.

Visto que o consumo dos combustíveis fosseis cresce a um ritmo elevado e


tendo em conta que se prevê um aumento ainda maior a curto/médio são colocados dois
problemas importantes: i) questões de ordem ambiental e ii) o facto dos recursos
energéticos fosseis serem esgotáveis. As fontes de energia renováveis surgem como
uma alternativa ou complemento às convencionais. Num país como Portugal, que não
dispõe de recursos energéticos fósseis, o aproveitamento das fontes de energia
renováveis deveria ser um dos objectivos primordiais da política energética nacional.

Exemplos de fontes de energia renováveis:

Energia Hidráulica: É produzida em barragens


construídas em cursos de água. É encontrada sob a forma
de energia cinética. O potencial da energia acumulada
pode ser convertido em electricidade. As centrais
hidroeléctricas aproveitam a energia dos rios para por a
funcionar uma turbina que move um gerador eléctrico.

Biomassa: Designação genérica que engloba o


aproveitamento energético da matéria orgânica, ou seja,
dos resíduos provenientes da limpeza das florestas, da
agricultura e dos combustíveis resultantes da sua
transformação. A energia pode ser obtida através da
combustão directa dos materiais ou de uma transformação
química ou biológica, de forma a aumentar o poder
Palha de arroz energético do biocombustivel. A queima da biomassa
provoca a libertação de dióxido de carbono na atmosfera,
no entanto como este composto havia sido previamente absorvido pelas plantas que
deram origem ao combustível, o balanço de emissões de CO2 é nulo. A palha do arroz
(figura ao lado) é um dos exemplos que pode ser queimada para a obtenção de energia.

Geotérmica: A energia geotérmica é caracterizada por


ser a energia térmica que provem do interior da Terra. As
fontes termais, as fumarolas e também os vulcões são
algumas das manifestações conhecidas deste tipo de fonte

Geiser ‐ energia proveniente 
da Terra
de energia. Na actualidade, esta energia é utilizada em
estações termais para fins medicinais e de lazer, mas
também pode ser utilizada no aquecimento ambiental
e de águas sanitárias, bem como, instalações
industriais e estufas. O calor existente nas camadas
interiores da Terra é aproveitado, na central de
energia geotérmica, para se produzir o vapor que vai
accionar a turbina.

Em Portugal o aproveitamento deste tipo de


energia também existe, é o caso da central geotérmica
da Ribeira Grande, situado no arquipélago dos
Açores, cuja produção de energia eléctrica garante, na
sua fase final, o fornecimento de 50% a 60 % das
Princípio do uso da energia geotérmica necessidades de energia eléctrica da ilha de São
Miguel, hoje em dia já garante cerca de 29%.

As principais vantagens que este tipo de fonte de energia nos trás, é o facto de não ser
poluente e das centrais não necessitarem de grande espaço, daí que o impacto ambiental
é bastante menor. No entanto ainda existem alguns inconvenientes, tais como, o facto de
não existirem muitos locais onde seja viável a instalação de uma central geotérmica,
pois é necessário um determinado tipo solo, bem como a disponibilidade de temperatura
elevada no local até onde seja possível perfurar, pois ao perfurar as camadas mais
profunda, é possível que sejam libertados gases e minerais perigosos, o que pode pôr em
causa a segurança das pessoas que vivem e trabalha perto desse local.

Energia maremotriz: Consiste na geração de


electricidade através da utilização da energia
contida no movimento de massas de água
devido às marés. Existem dois tipos de energia
maremotriz que podem ser obtidas: energia
cinética, devido às correntes das marés e
energia potencial, obtida pela diferença de
altura entre as marés alta e baixa. Em todo o
local a superfície do oceano oscila, entre
pontos altos e baixos, denominados marés. A
Usina de la rance – Energia maremotriz energia das marés é adquirida de modo
semelhante ao da energia hidroeléctrica, para
tal constrói-se uma barragem, formando-se um reservatório junto ao mar. O reservatório
enche-se de água quando a maré é alta, passando por uma turbina hidráulica,
produzindo-se energia eléctrica. Na maré baixa, o reservatório é esvaziado e a água que
sai do reservatório passa novamente através da turbina, em sentido contrário, gerando
energia eléctrica. Este tipo de fonte de energia é muito usual no Japão, na França e em
Inglaterra.
Outros dois tipos de fonte de energia renováveis, são a energia eólica e a energia
solar, estas serão abordadas mais a frente e em pormenor visto que este trabalho se
insere na incorporação destas duas energias no sector residencial.

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