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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO TECNOLÓGICO DE JOINVILLE


CURSO DE ENGENHARIA NAVAL

MONIQUE ELLEN BRUNER

TRABALHO 1 - ELEMENTOS DE MOLA

Joinville
2019
MONIQUE ELLEN BRUNER

TRABALHO 1 - ELEMENTOS DE MOLA

Trabalho Parcial apresentado como


requisito parcial para obtenção de
aprovação em Métodos Computacionais
para Engenharia, no curso Engenharia
Naval da Universidade Federal de Santa
Catarina, Centro Tecnológico de Joinville.

Joinville
2019
SUMÁRIO

1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

2 RESOLUÇÃO ANALÍTICA DO PROBLEMA . . . . . . . . . . . . . . 4


2.1 Arranjo dos elementos de mola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2 Matrizes de rigidez dos elementos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.3 Matriz de rigidez global . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.4 Obtenção da força F5 e deslocamentos nodais . . . . . . . . . . . 5
2.5 Força de reação no primeiro nó . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.6 Forças internas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

3 RESOLUÇÃO NUMÉRICA DO PROBLEMA . . . . . . . . . . . . . . 8


3.1 Deslocamentos nodais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.2 Força de reação no primeiro nó . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.3 Forças internas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.4 Aplicação de uma nova força no terceiro nó . . . . . . . . . . . . . 10

4 DISCUSSÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3

1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

O problema mostra um conjunto de quatro elementos de mola de rigidez


200kN/m em série, solicitados por uma força tal que esta causa um deslocamento δ de
20mm entre o nó extremo da última mola e uma superfície.
As seguintes etapas devem ser realizadas, de forma analítica: Enumerar os
elementos e seus nós, definir a matriz de rigidez de cada um dos elementos e sua
matriz de rigidez global, os deslocamentos nodais, a reação no primeiro nó e a força
interna de cada um dos elementos.
Em uma segunda etapa, deve-se resolver o mesmo problema por meio de
uma rotina, neste trabalho será utilizada a ferramenta Octave. Após a verificação do
resultado, deve-se repetir a execução do programa, aplicando uma carga de 4kN no
quinto nó e uma segunda força, de 40kN ao terceiro nó.
Por fim, os resultados devem ser discutidos.
4

2 RESOLUÇÃO ANALÍTICA DO PROBLEMA

2.1 Arranjo dos elementos de mola

Foi adotado o arranjo presente na Figura 1 para as demais análises. Entre os


nós 1 e 2, está o elemento A, entre os nós 2 e 3, o elemento B, entre 3 e 4, o elemento
C, e entre os dois últimos nós, o quinto elemento de mola, D.

Figura 1 – Configuração dos elementos de mola e seus nós identificados.

2.2 Matrizes de rigidez dos elementos

De um modo geral, a matriz de rigidez possui a configuração de uma matriz


quadrada conforme abaixo
" #
k11 k12
[k] =
k21 k22
onde o primeiro subíndice diz respeito ao nó onde surge a força e o segundo se trata
do nó em que é aplicado o deslocamento. Desta forma, a matriz do elemento pode ser
descrita como " #
k −k
[k]e =
−k k
sendo que k se trata do coeficiente de rigidez do elemento.
No caso estudado, as matrizes de rigidez dos elementos A, B, C e D podem
ser verificados abaixo.

" # " #
200 −200 200 −200
[k]A = 1 × 103 [k]B = 1 × 103
−200 200 −200 200
5

" # " #
200 −200 200 −200
[k]C = 1 × 103 [k]D = 1 × 103
−200 200 −200 200

2.3 Matriz de rigidez global

A matriz de rigidez global diz respeito a todos os elementos que formam a


estrutura estudada. Esta possui a forma genérica

 A A

k11 k12 0 0 0
 A A B B
k21 k22 + k11 k12 0 0

 
[K]global = 1 × 103 
0
B
k21 B
k22 C
+ k11 C
k12 0 
C C D D
0 0 k21 k22 + k11 k12 

D D
0 0 0 k21 k22
substituindo os valores de rigidez da mola,

 
200 −200 0 0 0
−200 200 + 200 −200 0 0
 

 
[K]global = 1 × 103 
 0 −200 200 + 200 −200 0 

0 0 −200 200 + 200 −200
 
 
0 0 0 −200 200 + 200

desta forma, a matriz global da estrutura é a seguinte:


 
200 −200 0 0 0
−200 400 −200 0 0 
 
 
[K]global = 1 × 103 
 0 −200 400 −200 0 

0 0 −200 400 −200
 
 
0 0 0 −200 400

2.4 Obtenção da força F5 e deslocamentos nodais

Os problemas de elementos finitos podem ser equacionados na forma

[K]{u}= {f } (1)
onde os vetores u e f são os vetores-coluna de deslocamentos nodais e de solicitações,
respectivamente.
Aplicando-se as condições de contorno do problema, que define que o
deslocamento do primeiro nó é igual a zero e o do último nó é igual a vinte milímetros.
6

As forças nos nós 2, 3 e 4 são iguais a zero e existe uma reação em 1, além de uma
força aplicada no nó 5.
Logo, os vetores-coluna de deslocamentos nodais e forças são,

   

 0  
 R1 

   
u 0

 
 
 

 2
  
  
{u} = u3 {f } = 0
   
u4  0

  
 

 
 
 


  
 
20 F5
 

substituindo a matriz global e ambos os vetores na Equação 1,


    
200 −200 0 0 0 0
  
 R1 

   
−200 400 −200 0 0  u 0
 
 
 
 

 2 
 
 


3

1 × 10  0 −200 400 −200 0  u3 = 0

   
 0 0 −200 400 −200  u 0
 
 
 


 4 
 
 


   
 
0 0 0 −200 400 20 F5

anulando a primeira linha e a primeira coluna,


 
//// //////
200 −200 /
0 /
0 /
0    
  0/  
 ///1 
R 
 //////    
−200 400 −200 0 0 

 
 
 

 u2   0 
 
 
 
 
3 /
1 × 10  0 −200 400 −200 0  u3 = 0

    
 /  u
  
 0 0 −200 400 −200  0
   

 4 








 20  F 
 
0/

0 0 −200 400 5

efetuando as operações matriciais de multiplicação, chega-se a um sistema composto


de quatro equações e quatro incógnitas, sendo estas os deslocamentos nodais 2, 3 e 4
e a força no quinto nó.



 400 × 103 u2 − 200 × 103 u3 = 0
 −200 × 103 u + 400 × 103 u − 200 × 103 u = 0

2 3 4
3 3 3


 −200 × 10 u3 + 400 × 10 u4 − 200 × 10 × 20 = 0
 −200 × 103 u − 200 × 103 × 20 = F

4 5

Desta forma, resolvendo o sistema linear F5 = 1000N , u2 = 5mm, u3 = 10mm,


u4 = 15mm.

2.5 Força de reação no primeiro nó

A reação no primeiro nó é resultado do equacionamento da primeira linha da


matriz global multiplicado pelos vetores coluna de deslocamentos nodais e igualando a
R1 .
7

200 × 103 × 0 − 200 × 103 u2 = R1

200 × 103 × 0 − 200 × 103 × 5 = R1

∴ R1 = −1000N

2.6 Forças internas

A força interna dos elementos de mola é dada por

F = kx

onde x é a deformação. O valor de x para cada um dos elementos foi calculado


considerando os deslocamentos de cada um dos nós. Portanto,

xA = u2 − u1 = 5 − 0 = 5mm

xB = u3 − u2 = 10 − 5 = 5mm

xC = u4 − u3 = 15 − 10 = 5mm

xD = u5 − u4 = 20 − 15 = 5mm

aplicando estes valores na equação da força interna da mola é obtida segundo


abaixo.

FA = kxA = 200 × 103 × 5 = 1000N

FB = kxB = 200 × 103 × 5 = 1000N

FC = kxC = 200 × 103 × 5 = 1000N

FD = kxD = 200 × 103 × 5 = 1000N


8

3 RESOLUÇÃO NUMÉRICA DO PROBLEMA

Foi criada uma rotina em Octave para resolver os deslocamentos nodais e a


reação no primeiro nó. Partiu-se do ponto em que o valor da força aplicada em 5 já é
conhecida e igual a 1000N .
Aplicou-se o método de penalização para resolver as equações. Este foi
escolhido tendo em vista a vantagem de que todos os nós aparecem na resposta final,
diferente do que ocorre quando se cancelam as linhas e as colunas que correspondem
aos nós sem deslocamento. Ao utilizar a segunda técnica, apenas os resultados
referentes ás operações realizadas nas linhas e colunas restantes constam na saída do
equacionamento e deve-se atentar para qual nó corresponde cada uma das respostas.

3.1 Deslocamentos nodais

Optou-se por utilizar uma penalização P com valor igual a 1 × 1020 na rotina
abaixo. O sistema de unidades proposto é o de força em N e deslocamento em
milímetros.

P = 1e20;
k_global = [200*P -200 0 0 0;
-200 400 -200 0 0;
0 -200 400 -200 0;
0 0 -200 400 -200;
0 0 0 -200 200];
F = [0;
0;
0;
0;
1000];
display('Deslocamentos nodais, em milímetros')
u1 = ((k_global*1e3)^-1*F)*1000

A resposta ao algoritmo são apresentadas na Tabela 1. Os valores são iguais


aos obtidos da resposta analítica, o que era esperado.
9

Nó Deslocamento[mm]
1 5.0000e-20
2 5.0000e+00
3 1.0000e+01
4 1.5000e+01
5 2.0000e+01
Tabela 1 – Deslocamentos nodais.

O deslocamento no primeiro nó não ser igual a zero, mas sim, um valor muito
próximo deste, é resultante da aplicação do método de penalização.

3.2 Força de reação no primeiro nó

A partir dos deslocamentos nodais da etapa anterior, utilizando-se da Equação


1, o seguinte algoritmo é implementado.

k_global = [200 -200 0 0 0;


-200 400 -200 0 0;
0 -200 400 -200 0;
0 0 -200 400 -200;
0 0 0 -200 200];

display('Forças atuantes em N')

F1 = k_global*1e3*(u1*1e-3)

Este tem como resposta o que está descrito na Tabela 2.

Nó Força[N]
1 -1.0000e+03
2 -2.2737e-13
3 -9.0949e-13
4 2.7285e-12
5 1.0000e+03
Tabela 2 – Forças nodais.

Novamente, os resultados foram iguais aos analíticos, conforme o esperado.


Nota-se que os valores das forças resultantes nós 2, 3 e 4 não são iguais a zero, este é
resultado da utilização da penalização como técnica de resolução do problema.
10

3.3 Forças internas

A terceira parte da rotina calcula as deformações das molas e também as


forças internas de cada uma destas, e novamente os resultados foram iguais aos
analíticos. Os mesmos estão apresentados na Tabela 3.

Elemento Deformação [mm] Força[N]


A 5.0000 1000.00
B 5.0000 1000.00
C 5.0000 1000.00
D 5.0000 1000.00
Tabela 3 – Deslocamentos e forças internas dos elementos de mola.

3.4 Aplicação de uma nova força no terceiro nó

O enunciado propõe uma segunda análise, na qual uma força de 4kN é aplicada
ao último nó, além de uma força de 40kN no terceiro nó e deve-se calcular a resposta
dos sistemas a esta nova solicitação.
Novamente, é criado um algoritmo para a resolução do problema, conforme
abaixo.

P = 1e20;
k_global = [200*P -200 0 0 0;
-200 400 -200 0 0;
0 -200 400 -200 0;
0 0 -200 400 -200;
0 0 0 -200 200];
F2 = [0;
0;
40e3;
0;
4e3];

display('Deslocamentos nodais, em milímetros, dada a aplicação de 4kN


no nó 5 e uma aplicação de 40kN no nó 3')
u2 = ((k_global*1e3)^-1*F2)*1000

Os resultados são bastante diferentes dos apresentados quando é aplicada


apenas a carga de 1000N na extremidade da última mola. Estes estão elencados na
Tabela 4.
11

Nó Deslocamento[mm]
2 2.2000e+02
3 4.4000e+02
4 4.6000e+02
5 4.8000e+02
Tabela 4 – Deslocamentos nodais visto a aplicação de diferentes forças.
12

4 DISCUSSÕES

A primeira incógnita do problema, é a força aplicada no último nó do sistema, de


forma que este encosta na parede, 20mm distante da extremidade do último elemento
de mola. Chega-se ao resultado de 1kN . Os deslocamentos nodais são de 5mm,10mm
e 15mm nos nós 2, 3 e 4, respectivamente. Além destes, a força interna em cada uma
das molas é igual a 1000N . Esta é a força máxima aplicável levando em consideração
que a tolerância para o deslocamento δ entre o quinto nó e a superfície da parede é de
20mm.
Ao aplicar-se duas forças ainda maiores do que o valor inicial de 1000N , sendo
uma destas quatro vezes seu valor e a outra quarenta vezes maior, é esperado que o
sistema não suporte tais esforços. Foram calculadas as diferenças de deslocamento
entre a primeira situação – cujo carregamento é de 1000N no quinto nó – e a segunda,
onde o carregamento do nó 5 é quatro vezes maior e outra carga, de 40000N é aplicada
ao terceiro nó. A comparação é viável uma vez que a primeira situação de carregamento
foi considerada como a máxima possível para que o sistema apresentado no problema
não seja levado a pique.
A Tabela 5 mostra estas diferenças. Nota-se que na segunda situação, os
deslocamentos chegam a possuir ordens de grandeza diferentes da primeira.

Nó Deslocamento 1 [mm] Deslocamento 2 [mm] Diferença [mm]


1 5.0000e-20 2.2000e-18 2.15000e-18
2 5.0000e+00 2.2000e+02 2.15000e+02
3 1.0000e+01 4.4000e+02 4.3000e+02
4 1.5000e+01 4.6000e+02 4.45000e+02
5 2.0000e+01 4.8000e+02 4.6000e+02

Tabela 5 – Comparação entre as duas situações.


Tendo visto estes resultados, afirma-se que o sistema será levado a pique ao
ser submetido ao segundo conjunto de carregamentos, que mesmo se tratando de
uma situação hipotética, em uma estrutura não-real, deve ser estudada com rigor, uma
vez que um evento destes pode acarretar além de grandes perdas, tanto econômicas,
quando de vidas humanas.

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