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FACULDADE DOCTUM

ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
PROF: FLÁVIA GAIO
Data: 31/10/2018
Aluno: Igor Nícolas

GUMUCHDJIAN, Philip; ROGERS, Richard George. Cidades para um pequeno


planeta: Arquitetura sustentável. Ed. Gustavo Gili. Barcelona: 1989.

O livro chamado Cidades para um pequeno planeta, dos arquitetos


britânicos Philip Gumuchdjian e Richard Rogers, premiados profissionais da
arquitetura é composta por 5 capítulos que abordam diferentes temas associados a
arquitetura sustentável, sendo o capítulo 3 destinado somente a tratar sobre o tema.
O texto tem como objeto de análise o papel das edificações para a
valorização dos espaços de uso público, em especial o espaço crescente da
utilização de técnicas associadas à arquitetura sustentável e tecnologias limpas de
produção.
Os autores afirmam no texto que a arquitetura tem passado por um período
de reestruturação e perda de valores, onde o antigo modelo arquitetônico que
buscava a harmonização e a construção com identidade, cedeu lugar para as
construções de edifícios padronizados, com baixo custo de produção e sem o
envolvimento com o meio, ou respeito aos recursos ambientais e a comunidade.
Alguns exemplos são citados no texto como a aglomeração de edifícios comerciais,
o uso de espaços públicos para a construção de prédios sem características
humanísticas, a utilização de materiais poluentes e mais baratos para auxiliar no
aumento do lucro, invasão de calçadas e criação de vielas para trânsito de
pedestres, dentre outros.
O texto chama a atenção para a necessidade de considerar as mudanças
vivenciadas pela sociedade e adequar as edificações às necessidades dos centros
urbanos, sem para isso perder a função comercial, mas sim aprendendo a envolver
e dinamizar, flexibilizando as edificações e permitindo que os espaços públicos
coexistam com os edifícios modernos, aumentando a vida útil desses locais.
O uso de materiais e tecnologia limpa antes, durante e após as construções
é outro aspecto relevante apresentado pelos autores. Na atualidade a inovação e
evolução tecnológica já permite projetar locais onde a luz natural seja aproveitada ao
máximo gerando economia de energia, uso de placas solares para geração de luz,
ambientação local feita através do uso de materiais de construção recicláveis, tijolos
ecológicos, dentre muitas outras estratégias já são realidade e precisam ser levadas
em consideração ao edificar os espaços urbanos.
Porém, ainda existe um paradigma a ser superado, onde o arquiteto
necessita se reencontrar perante a sociedade, buscando aliar meio ambiente,
tecnologia, respeito ao espaço público e necessidade de edificação, em uma
espécie de relacionamento equilibrado.
Os diversos exemplos e figuras utilizadas no decorrer do texto permitem ao
leitor a visualização dos casos apresentados e o entendimento do conteúdo de
maneira mais fácil, sendo, portanto possível de ser lida por leigos e profissionais da
área.
O tema leva à uma reflexão sobre o papel importante exercido pelo arquiteto
no cenário atual de edificações urbanas, sendo este o responsável por adaptar a
arquitetura a um novo estilo de vida cotidiana, utilizando para isso, recursos
alternativos e menos poluentes, elevando a importância da sustentabilidade para o
contexto arquitetônico atual.

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