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Tatuí/SP
JUNHO/2017
RESUMO
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LISTA DE IMAGENS
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Imagem 27 – Volume recalculado da sala de aula........................................................28
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Imagem 51 – Projeção dos raios sonoros na cor amarela, vistos na janela View Project
do EASE........................................................................................................................43
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LISTA DE TABELAS
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LISTA DE SIGLAS
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................9
1.1 SOBRE O EASE........................................................................................................9
2 AVALIAÇÃO DA ACÚSTICA DAS SALAS – MÉTODOS OBJETIVOS.................9
3 AVALIAÇÃO DA ACÚSTICA DAS SALAS – MÉTODOS SUBJETIVOS..............10
3.1 MÉTODOS SUBJETIVOS – AMBIÊNCIA...............................................................11
3.2 MÉTODOS SUBJETIVOS – CLARIDADE..............................................................12
3.3 MÉTODOS SUBJETIVOS – VOLUME....................................................................13
4 USANDO O EASE.....................................................................................................13
4.1 JANELA DE EDIÇÃO..............................................................................................15
4.2 IMPORTAÇÃO DE ARQUIVOS..............................................................................21
4.3 CONSTRUÇÃO DO VOLUME ACÚSTICO.............................................................24
4.4 TRABALHANDO COM OS MODELOS DO EASE..................................................31
4.5 VERIFICAÇÃO DA SIMULAÇÃO ACÚSTICA.........................................................34
4.5.1 MAPPING.............................................................................................................34
4.5.2 ROOM ACOUSTICS – AURA..............................................................................38
4.5.3 RAY TRACING.....................................................................................................40
4.6 TOOLS....................................................................................................................43
5 REFERÊNCIAS..........................................................................................................45
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1 INTRODUÇÃO
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primeiras reflexões e da reverberação (Reverberation Time – RT60); e as
características específicas da resposta acústica sala.
Um exemplo da utilidade dessas informações é o uso da resposta impulsiva
captado em uma sala, e o seu uso, através de algoritmo, na simulação digital do seu
campo sonoro.
Uma resposta impulsiva traz algumas informações:
Tempo de reverberação (RT60): É o tempo que o primeiro impulso captado
leva para decair 60dBSPL (decibel em nível de pressão sonora, – Sound
Pressure Level).
Primeira reflexão (Initial Time Delay – ITD): É o tempo, em milissegundos
(ms), entre o primeiro e segundo impulsos captados. Este sinal é a primeira
reflexão captada da sala, com as suas características de decaimento de
intensidade (dBSPL) e de coloração (alteração das equalização entre as
frequências do som original).
Tempo de decaimento primário (Early Decay Time – EDT10): É o tempo o
primeiro impulso captado leva para decair 10dBSPL, e o seu tempo é
multiplicado por 6.
Razão entre a energia inical e a final (Early-to-late energy ratios – ELt):
ELt = 10.log.
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impressões subjetivas, coletadas estatisticamente, que são categorizadas e
relacionadas com medidas objetivas.
Os termos subjetivos são divididos em:
Ambiência (ambience): espacialidade (spaciousness); reverberância
(reverberance); qualidade tonal (tonal quality).
Claridade (clarity): articulação (articulation); definição (definition);
inteligibilidade (intelligibility).
Volume (loudness).
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Onde St é a soma das superfícies internas do ambiente; αm é o coeficiente
médio ponderado de todas as superfícies e quaisquer objetos absorvedores contidos
no mesmo ambiente.
Ambas as fórmulas estão presentes no EASE e constam como opções para o
RT60 do ambiente simulado no software.
seguinte:
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Perdas Qualidade
0%-5% Excelente
5 % - 10 % Bom
10 % - 15 % Aceitável
Acima de 15 % Inaceitável
4 USANDO O EASE
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Imagem 1 – Opções na criação de Projeto.
Com o projeto criado, o passo seguinte é clicar no Modify Data, qual mostra a
imagem 3.
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Imagem 3 – Projeto criado, e o ícone à direita, do Modify Data.
Ao se clicar no Modify Data, abre-se uma nova janela do EASE. Essa é uma
janela de edição, onde se pode criar um nosso desenho em 3D, ou modificar um
desenho já existente.
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Na sequência dessa cartilha, mostraremos alguns dos recursos de criação de
desenho no próprio EASE, contudo o software permite a importação de maquetes
eletrônicas nos formatos DXF (AutoCad e Revit) e SKP (Sketchup).
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Imagem 6 – Janela de coordenada do vértice.
17
Com os vértices devidamente dispostos no desenho, o próximo passo, através
da ligação dos mesmos, é desenhar, com o acionamento do ícone face, uma
superfície.
18
Na sequência, uma nova janela se abre e mostra as coordenadas da superfície
criada. Tal qual na criação do vértice, deve-se desabilitar a opção Image visible. A
opção Two fold também deve estar desabilitada, já que a mesma trabalha com duas
superfícies de absorção acústica.
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Todos os planos, na exceção de quando são habilitados com a opção Two fold
(com os dois lados de absorção acústica), possuem apenas um lado de absorção
acústica. No EASE, os lados com absorção acústica, ao serem acionados, aparecem
na cor amarelo (essas cores podem ser alteradas nas configurações). Os lados
externos, sem propriedades acústicas, aparecem na cor branca (cor também
configurável). Como o desenho dos planos seguem diversas sequências na ligação
dos vértices, muitas vezes os lados das faces não correspondem com o interior do
ambiente acústico. Ao se clicar com o botão direito do mouse, e no comando invert,
pode-se inverter a face selecionada.
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Imagem 13 – Verificar o fechamento do volume.
21
Tal qual o início de um arquivo a ser editado no EASE, devemos começar pelo
comando de criação, contudo, acionando o tipo de arquivo como exportado em DXF,
conforme a imagem 15:
22
Na janela seguinte, deve-se escolher a escala do desenho que está sendo
importado, se o mesmo está em centímetros, metros etc.
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O EASE, como todos os seus usos específicos, também abre uma nova janela
de trabalho para a conversão do desenho que está sendo importado. Neste caso, o
CAD Converter, conforme a imagem 19:
Essa função deve ser cuidadosamente manejada, já que por padrão a cópia
em imagem de qualquer elemento de desenho (ponto, reta e plano) vem habilitada.
Então deve-se sempre verificar e desabilitar essa opção quando desnecessária. Essas
imagens automáticas são simétricas com o eixo de coordenadas Y.
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Imagem 20 – Duplicando o plano do piso para o plano do forro.
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Imagem 22 – Criação da área de audiência.
26
O EASE possui uma extensa biblioteca de materiais acústicos. Cada superfície
deve ser selecionada, e cada parte interna das faces (previamente na cor amarela),
deve ser acionada com o botão direito do mouse na opção de escolha do material
revestido, Wall Materials. Na pasta escolhida, haverá uma série de opções de
materiais a serem carregados no Project Database. Conforme demonstra a imagem
24.
Uma vez que todos os materiais a serem usados foram carregados na área do
Project Database, as demais superfícies devem ser selecionadas e direcionadas para
o seu material específico.
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Cada material selecionado para as faces da maquete 3D, possui o seu
coeficiente de absorção acústica, dado em Sabines por frequência (Hz), conforme
demonstra a imagem 26:
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Como as faces já tiveram os seus materiais selecionados, através do comando
Change Wall Material, na aba do Room RT, aparece o tempo de reverberação em
segundos, por frequências (Hz), da sala por inteiro. Nesta aba, também há a opção da
escolha da fórmula de Sabine ou da fórmula de Eyring. Por motivos já explicados
nesse manual, deve-se priorizar a fórmula de Eyring. Nesta aba também existem
parâmetros gerais da sala, como a umidade, a temperatura e a pressão atmosférica.
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Imagem 29 – Desenho da área de audiência.
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Com o volume da maquete fechado e recalculado, com os materiais das
superfícies escolhidos, com a área de audiência delimitada, e com as fontes sonoras
estimadas, o EASE está pronto para calcular diversos parâmetros acústicos. Para
tanto, deve-se voltar para a primeira janela de trabalho, onde o projeto foi criado, e
acionar a pasta Mapping, que mudará as opções para o trabalho de mapeamento das
informações acústicas a serem selecionadas, conforme a imagem seguinte:
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Imagem 32 – Criação do projeto e a escolha do modelo do auditório (auditory).
32
Imagem 34 – Uma vantagem de se selecionar um modelo existente, é que o mesmo
vem com o seu volume acústico consolidado.
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Uma vez escolhidos os materiais das faces, e os tipos das fontes sonoras, os
parâmetros acústicos, tanto dos métodos objetivos, quanto dos métodos subjetivos,
podem ser escolhidos na pasta Mapping, que está na janela de trabalho inicial do
EASE.
4.5.1 MAPPING
34
Vários índices de inteligibilidade são encontrados nessa pasta, entre eles o
%Alcons, que é utilizado como principal referência no Núcleo de Acústica da Fatec
Tatuí.
35
As áreas de escuta a serem simuladas também podem ser escolhidas, bem
como o ponto referenciado pelo objeto da cadeira, permitindo que o cálculo seja
direcionado para os espaços específicos.
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Os cálculos acústicos relacionam o som direto com o campo reverberante, e os
distintos índices de avaliação acústica de um ambiente.
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4.5.2 ROOM ACOUSTICS – AURA
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Imagem 44 – Processo de renderização do módulo de AURA do EASE.
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As informações do parâmetro desejado também se dão pelo espectro de
frequências (Hz).
Imagem 46 – No módulo AURA, uma série de parâmetros acústicos podem ser vistos.
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Imagem 47 – Opção de Ray Tracing na janela Mapping do EASE.
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Uma vez aberto o módulo do Ray Tracing, é necessário acessar a janela “Ray”,
e na mesma acionar o comando “Ray Tracing Impacts”. Depois de configuradas a
quantidade de raios, e o tempo de duração dos impactos, o processamento do EASE
começa, também durando o tempo proporcional ao optado.
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A janela do Ray Tracing não mostra a maquete em 3D dos raios processados.
Para se visualizar as informações, tem que se voltar à janela View Project, que foi
aberta assim que o módulo Ray Tracing foi iniciado.
Imagem 51 – Projeção dos raios sonoros na cor amarela, vistos na janela View Project
do EASE.
4.6 TOOLS
O EASE possui a janela Tools, que permite configurar e gerar uma série de
arquivos sonoros na extensão WAV. Esses arquivos podem servir para a
demonstração de suas propriedades sonoras, e para a medição acústica de
ambientes.
Onda senóide.
Onda retangular.
Disparo de ruído.
Ruído branco.
Ruído rosa.
Ruído de varredura.
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Imagem 52 – Possíveis arquivos de áudio gerados no módulo Tools do EASE.
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5 REFERÊNCIAS
NEWEL, Philip. Recording Studio Design. 5. ed. Oxford: Focal Press, 2012.
832 p.
HARRIS, Ben. Home studio setup: everything you need to know from
equipment to acoustics. 1. ed. New York: Focal Press, 2009.
PARSONS, Alan. Art & science of sound recording. 1. ed. Milwaukee: Hal
Leonard, 2014.
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