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06/09/2018
11/09/2018
Capítulo 17
Capítulo 18
Dados:
o Capacidade (produtividade da MO) e quantidade de mão-de-obra disponível –
L(N).
o Qualidade (produtividade do capital) e quantidade de capital.
o Técnica
o Grau de concorrência
o Distribuição de renda
Variáveis independentes: lamda (propensão média a consumir), Emgk, i.
Variáveis dependentes: emprego e renda/produto
Emgk depende negativamente do preço do bem de capital e do estoque de capital e
positivamente com o fluxo de rendimentos gerados por ele.
Variáveis independentes:
o 3 fatores psicológicos
Propensão a consumir
Preferência pela liquidez
Fluxos de rendimentos esperados
o Unidade de salários
o MS = M
Natureza instável do investimento natureza instável de Y (instabilidade)
13/09/2018
Capítulo 19
Argumento clássico:
o Enquanto houver desequilíbrio, caem salários caem preços aumentam
encaixes monetários reais (W/P) dado o estoque de moeda caem os juros
aumentam os investimentos expande a demanda agregada aumenta a
produção: também conhecido como Efeito Keynes.
o
Críticas de Keynes ao ajuste de salários:
o “Sensatez”:
Do ponto de vista prático, redução de salário nominal é complicado: a
preocupação do Keynes é política.
o Resposta ao efeito Pigou (aumento da riqueza com redução dos preços – efeito
riqueza): Caem os salários caem os preços estoque real da dívida cresce
aumenta a carga real de débitos reduz o consumo.
A redução de salários reduz a propensão média a consumir devido à diminuição do poder
aquisitivo dos trabalhadores. Sobre a eficiência marginal do capital, ela tem um efeito
ambíguo. Já com relação à taxa de juros, a redução salarial provoca a redução de preços,
diminuindo consequentemente a demanda por moeda (preferência pela liquidez), levando
à queda da taxa de juros (devido à escassez relativa da demanda por moeda ou aumento
relativo da oferta dada), elevando os investimentos e, de maneira multiplicada, a renda, o
produto e o emprego.
Proposta do Keynes:
o Aumento da oferta de moeda: Política Monetária expansionista.
o Preços sobem, cai a carga real de débitos.
o A política monetária pode ser tornar ineficaz quando a incerteza estiver muito
elevada. Solução, nesse caso, é política fiscal.
Caracterísitcas da Teoria Quantitativa da Moeda:
o Equiproporcionalidade entre moeda e preços, pois no equilíbrio as variações da
quantidade de moeda equivalem a variações da demanda agregada, que dada a
oferta vertical, vão repercutir integralmente nos preços.
o A variação do produto é zero.
Definições:
(1) Nível geral de preços
a. P = PW . W .: PW é o preço por unidade de salários. É o inverso do salário real.
(2) Nível de demanda efetiva
a. D = DW . W .: DW é a demanda efetiva por unidade de salários.
No modelo clássico, a variação de demanda se reflete integralmente nos preços.
ee é uma qualificação da produção (rendimento de escala).
(i) ed = 1 e e w = 1
(ii) ed = 1 e ee . eo = 0
(iii) ed = 1 e ew = 0 e ee . eo = 0
20/09/18
Fundamentos:
o Resgate de Keynes (x ortodoxia)
o Economia monetária de produção (moeda como ativo)
Estrutura axiomática
o Axioma da produção
A produção não é um objetivo em si, mas sim um meio para a finalidade
de vender no mercado e obter lucros. Produz-se hoje para vender
amanhã. D – M – D’ : requer uma análise temporal sequencial.
A própria produção já tem uma natureza especulativa.
o Axioma da decisão
O agente importante para a determinação do nível de produção são as
firmas, porque elas detêm o estoque de capital. Ele é escasso e tem a sua
escassez reposta pela sua trajetória cíclica.
O poder decisório não é distribuído de forma igualitária, contrariamente à
lógica Walrasiana. As firmas (e não os trabalhadores) têm estoque de
capital (capital é escasso). O que garante a escassez é a trajetória cíclica da
economia.
o Axioma da não-pré-conciliação de planos.
Só se conhece os planos individuais particulares após a produção: as
firmas decidem com base em expectativas.
o Axioma da irreversibilidade do tempo
Decisões tomadas já estão tomadas. Não é possível tentativa e erro.
Constatada a irreversibilidade do tempo, o conceito de ajuste via preços
fica em cheque.
Princípio da incerteza (Incerteza forte)
Keynes diferencia dois tipos de expectativas:
o Expectativa de curto prazo
o Expectativa de longo prazo.
Keynes assume que as expectativas de curto prazo se realizam.
As expectativas de longo prazo são voláteis. Isso explica a natureza
volátil dos investimentos e, consequentemente, da economia.
A incerteza keynesiana não tem nada a ver com o risco
probabilístico. A atribuição da probabilidade dos cenários é uma
questão subjetiva, que leva à especulação.
Com base nos distintos cenários, as firmas já pensam em
algoritmos de procedimentos, rotinas.
o Axioma das propriedades da moeda
Elasticidade de produção (sua produção não responde a variações da
demanda) zero. Não vale o princípio da demanda efetiva no mercado
monetário.
Elasticidade de substituição zero.
Essas propriedades fazem dela não neutra. Demandar a moeda, em um
momento de incerteza, leva ao equilíbrio abaixo do pleno emprego e com
capacidade ociosa.
Keynes aceitou o primeiro postulado clássico. Os pós keynesianos rejeitam o primeiro
postulado clássico.
Exogeinistas (verticalistas) x endogeinistas.
o Exogeinistas: ofeta de moeda é vertical. É definida exogenamente pelo BACEN
o Endogeinistas: oferta de moeda é horizontal. A oferta de moeda é determinada
pelo próprio sistema. Aqui o BACEN controla a taxa de juros. O oferta de moeda é
determinada pela demanda.
O Fernando de Carvalho diz que a oferta de moeda é positivamente inclinada.
Para Minsky, a oferta de moeda é positivamente inclinada. A oferta responde
positivamente à taxa de juros.
Minsky diz que o ciclo é financeiro.
o Ela pega o capítulo 22 do Keynes e desenvolve. A fragilidade é endógena mas a
reversão não é necessária. Natureza financeira na decisão de investimento.
o Decisão de investimento volta ao capítulo 17.
25/09/18
27/09/2018
Minsky
Kalecki
02/10/2018