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04/09/2018

 Os empresários vão contratar à medida em que a receita supera o custo do aumento de


emprego. A função de demanda agregada é o produto (produto = receita = preço x
quantidade) esperado* pelas firmas dado que contrataram N indivíduos.
o O "esperado" aqui tem o significa corriqueiro: é a previsão das firmas.
o O "esperado" no preço da oferta agregada é o que os empresários desejam que
aconteça.
 aumenta N -> aumenta o produto -> aumenta a renda -> aumenta a demanda  aumenta
a receita: esse é o caminho
 quando N é zero, a oferta é zero mas a demanda não é zero. Existem as demandas
autônomas.
 Quando N aumenta, aumentam os custos na mesma proporção.
 A reação da demanda é menos do que proporcional ao aumento do nível de emprego
devido ao vazamento para poupança.
 O princípio de demanda efetiva é o ponto de equilíbrio entre a curva de oferta agregada e
a curva de demanda agregada. Não é o equilíbrio do modelo clássico.
o Esse modelo do Keyes o mercado não se ajusta via preços. Os preços não
interferem.
o O nível de emprego não é no mercado de trabalho: não tem demandantes x
ofertantes.
 O nível de emprego é determinado pela expectativa de demanda, ou seja, expectativa de
investimento. A causalidade em Keynes é contrária à lógica clássica. A demanda como
expectativa determina a oferta.
 A variável investimento é chave no modelo de Keynes.
 Preço de oferta do bem de capital = o quanto custa produzir o bem de capital

06/09/2018

 Faltei – Eficiência marginal do capital e seus determinantes.

11/09/2018

Capítulo 17

 Motivos para demanda por moeda:


o Transação: é uma função positiva do nível de renda. MT
o Precaução: positivamente relacionada com a renda. MP
o Especulação: negativamente relacionada com a taxa de juros. ME
 Armadilha da liquidez: devido à elevada incerteza, os agentes preferem
reter moeda. Por isso os juros não caem além daquele patamar mínimo.
o Finance: positivamente relacionada com a taxa de juros. MF
 Planos de investimento precisam ser financiados  auto financiamento.
 Md : M + MP + ME + MF = F(Y, i, I)
total T

 A oferta de moeda é determinada exogenamente.


 Modelo de Precificação de ativos
o Atributos dos ativos:
 a : apreciation = (Pet+1 – Pt)/Pt
 q = (fluxo de rendimentos esperados pela utilização do ativo)/Pt
 c = (custos de manutenção do ativo)/Pt
 l = (prêmio pela liquidez)/Pt
o Ativos:
 Bens de capital
 a=-
 q–c=+
 grau de liquidez = baixo
 Moeda
 a=0
 q–c=0
 grau de liquidez = alto
 Ativos financeiros não monetários
 a = + ou -
 q–c=+
 grau de liquidez = variável
o A taxa total de retorno do ativo será a soma dos atributos.
o O estado de equilíbrio é quando os retornos dos ativos se igualam.
 rBK = rM = rAFNM
o Não neutralidade da moeda e desemprego involuntário.
 Propriedades da moeda que fazem dela não neutra.
 a elasticidade de produção da moeda é igual a zero
o o crescimento da demanda por moeda não leva
necessariamente ao aumento da oferta da moeda.
o Aqui não vale o princípio da demanda efetiva.
o O modelo clássico tem um efeito compensação: o
aumento de produção em um setor implica a diminuição
da produção em outro.
 Não tem ativo substituto para moeda: elasticidade substituição é
zero.
o

Capítulo 18

 Dados:
o Capacidade (produtividade da MO) e quantidade de mão-de-obra disponível –
L(N).
o Qualidade (produtividade do capital) e quantidade de capital.
o Técnica
o Grau de concorrência
o Distribuição de renda
 Variáveis independentes: lamda (propensão média a consumir), Emgk, i.
 Variáveis dependentes: emprego e renda/produto
 Emgk depende negativamente do preço do bem de capital e do estoque de capital e
positivamente com o fluxo de rendimentos gerados por ele.
 Variáveis independentes:
o 3 fatores psicológicos
 Propensão a consumir
 Preferência pela liquidez
 Fluxos de rendimentos esperados
o Unidade de salários
o MS = M
 Natureza instável do investimento  natureza instável de Y (instabilidade)

13/09/2018

Capítulo 19

 Argumento clássico:
o Enquanto houver desequilíbrio, caem salários  caem preços  aumentam
encaixes monetários reais (W/P) dado o estoque de moeda  caem os juros 
aumentam os investimentos  expande a demanda agregada  aumenta a
produção: também conhecido como Efeito Keynes.
o
 Críticas de Keynes ao ajuste de salários:
o “Sensatez”:
 Do ponto de vista prático, redução de salário nominal é complicado: a
preocupação do Keynes é política.
o Resposta ao efeito Pigou (aumento da riqueza com redução dos preços – efeito
riqueza): Caem os salários  caem os preços  estoque real da dívida cresce 
aumenta a carga real de débitos  reduz o consumo.
 A redução de salários reduz a propensão média a consumir devido à diminuição do poder
aquisitivo dos trabalhadores. Sobre a eficiência marginal do capital, ela tem um efeito
ambíguo. Já com relação à taxa de juros, a redução salarial provoca a redução de preços,
diminuindo consequentemente a demanda por moeda (preferência pela liquidez), levando
à queda da taxa de juros (devido à escassez relativa da demanda por moeda ou aumento
relativo da oferta dada), elevando os investimentos e, de maneira multiplicada, a renda, o
produto e o emprego.
 Proposta do Keynes:
o Aumento da oferta de moeda: Política Monetária expansionista.
o Preços sobem, cai a carga real de débitos.
o A política monetária pode ser tornar ineficaz quando a incerteza estiver muito
elevada. Solução, nesse caso, é política fiscal.
 Caracterísitcas da Teoria Quantitativa da Moeda:
o Equiproporcionalidade entre moeda e preços, pois no equilíbrio as variações da
quantidade de moeda equivalem a variações da demanda agregada, que dada a
oferta vertical, vão repercutir integralmente nos preços.
o A variação do produto é zero.

Capítulo 21 – Teoria dos Preços

 Definições:
(1) Nível geral de preços
a. P = PW . W .: PW é o preço por unidade de salários. É o inverso do salário real.
(2) Nível de demanda efetiva
a. D = DW . W .: DW é a demanda efetiva por unidade de salários.
 No modelo clássico, a variação de demanda se reflete integralmente nos preços.
ee  é uma qualificação da produção (rendimento de escala).

Condições da equação 8 ser um caso clássico  3 casos clássicos:

(i) ed = 1 e e w = 1
(ii) ed = 1 e ee . eo = 0
(iii) ed = 1 e ew = 0 e ee . eo = 0

Capítulo 22 – Notas sobre o ciclo

O ciclo econômico é a forma como a economia funciona no decorrer do tempo. É em si


um fenômeno dinâmico. Um modelo estático não consegue explicar um fenômeno dinâmico.

 O ciclo se dá pela variação da eficiência marginal do capital  a eficiência marginal do


capital aumenta à medida em que reduz o estoque de investimentos.
 Ciclo no auge:
o Abundancia de capital
o Elevado custo de produção de capital
o Aumento da taxa de juros
 Esses fatores puxam o investimento para baixo.
o Expectativas otimistas  podem compensar os fatores que puxam o investimento
para baixo.

20/09/18

Macro pós Keynesiana

 Fundamentos:
o Resgate de Keynes (x ortodoxia)
o Economia monetária de produção (moeda como ativo)
 Estrutura axiomática
o Axioma da produção
 A produção não é um objetivo em si, mas sim um meio para a finalidade
de vender no mercado e obter lucros. Produz-se hoje para vender
amanhã.  D – M – D’ : requer uma análise temporal sequencial.
 A própria produção já tem uma natureza especulativa.
o Axioma da decisão
 O agente importante para a determinação do nível de produção são as
firmas, porque elas detêm o estoque de capital. Ele é escasso e tem a sua
escassez reposta pela sua trajetória cíclica.
 O poder decisório não é distribuído de forma igualitária, contrariamente à
lógica Walrasiana. As firmas (e não os trabalhadores) têm estoque de
capital (capital é escasso). O que garante a escassez é a trajetória cíclica da
economia.
o Axioma da não-pré-conciliação de planos.
 Só se conhece os planos individuais particulares após a produção: as
firmas decidem com base em expectativas.
o Axioma da irreversibilidade do tempo
 Decisões tomadas já estão tomadas. Não é possível tentativa e erro.
 Constatada a irreversibilidade do tempo, o conceito de ajuste via preços
fica em cheque.
 Princípio da incerteza (Incerteza forte)
 Keynes diferencia dois tipos de expectativas:
o Expectativa de curto prazo
o Expectativa de longo prazo.
 Keynes assume que as expectativas de curto prazo se realizam.
 As expectativas de longo prazo são voláteis. Isso explica a natureza
volátil dos investimentos e, consequentemente, da economia.
 A incerteza keynesiana não tem nada a ver com o risco
probabilístico. A atribuição da probabilidade dos cenários é uma
questão subjetiva, que leva à especulação.
 Com base nos distintos cenários, as firmas já pensam em
algoritmos de procedimentos, rotinas.
o Axioma das propriedades da moeda
 Elasticidade de produção (sua produção não responde a variações da
demanda) zero. Não vale o princípio da demanda efetiva no mercado
monetário.
 Elasticidade de substituição zero.
 Essas propriedades fazem dela não neutra. Demandar a moeda, em um
momento de incerteza, leva ao equilíbrio abaixo do pleno emprego e com
capacidade ociosa.
 Keynes aceitou o primeiro postulado clássico. Os pós keynesianos rejeitam o primeiro
postulado clássico.
 Exogeinistas (verticalistas) x endogeinistas.
o Exogeinistas: ofeta de moeda é vertical. É definida exogenamente pelo BACEN
o Endogeinistas: oferta de moeda é horizontal. A oferta de moeda é determinada
pelo próprio sistema. Aqui o BACEN controla a taxa de juros. O oferta de moeda é
determinada pela demanda.
 O Fernando de Carvalho diz que a oferta de moeda é positivamente inclinada.
 Para Minsky, a oferta de moeda é positivamente inclinada. A oferta responde
positivamente à taxa de juros.
 Minsky diz que o ciclo é financeiro.
o Ela pega o capítulo 22 do Keynes e desenvolve. A fragilidade é endógena mas a
reversão não é necessária. Natureza financeira na decisão de investimento.
o Decisão de investimento  volta ao capítulo 17.

25/09/18

 Minsky vai trabalhar com a oferta de moeda positivamente inclinada.


o Além do banco central, outra instituição econômica vai ofertar mais moeda
quando e se a taxa de juros subir: sistema bancário.
o Outro componente da demanda por moeda (além da demanda por moeda por
juros – capítulo 17):
 Demanda por crédito
 Minsky parte do que ele vai chamar de “Posturas financeiras” na tomada de crédito:
 Hipótese: espera-se que o débito poderá ser pago e que não haverá
inadimplência.
O que diferencia as posturas é a liquidez.
o Hedge
 É aquela que se espera que em todo t do tempo que o fluxo de receitas
desse plano de investimento permita pagar os serviços da dívida tomada.
o Especulativa
 Assim como a postura hedge, o agente econômico espera que ao final, o
fluxo de receitas permita pagar a dívida. A diferença aqui é a liquidez.
 Espera-se que o agente não vai ter receita para saldar a amortização
(somente os juros).
o Ponzi
 É por definição uma postura especulativa.
 Espera-se que o agente não vai ter receita para saldar nem os juros.
 Índice de Fragilidade Financeira:
o IFF = (Especulativa + Ponzi) / Hedge
o Especulativa + Ponzi: se espera que vão pressionar a demanda por crédito
o Hedge: se espera que não vão pressionar a demanda por crédito.
o É um indicador expectacional de quanto será a demanda por liquidez.
 Uma ou outra postura predomina em determinadas etapas do ciclo:
o Hedge: predomina na saída da recuperação (EmgK alta – pouco investimento
devido à crise (capítulo 17) + a PPL dos bancos também é alta – o ambiente de
incerteza ainda é elevado).
o Especulativa: predomina depois da retomada.
o Ponzi: predomina no auge.
 O IFF é pró cíclio. É uma proxy da demanda por crédito. A demanda por crédito é pró
cíclica. A taxa de juros é pró cíclica, confirmando o resultado do Keynes.
 Ciclo:
o É financeiro (endogeneidade da fragilidade financeira)
o A reversão cíclica é uma questão de probabilidade.
o O aumento da FF  aumenta a demanda por crédito  aumenta a taxa de juros.
 Limite último da depressão:
o Auge da crise
o Todo o declínio acumulativo se esgotou.
o Unidades especulativas/ponzi (hedge também) já faliram.
o Bancos sobreviventes: liquidez razoável e também uma alta preferência pela
liquidez porque a incerteza ainda é razoável.
 Na hora em que a FF se refletir na taxa de juros, dependendo das condições de oferta de
crédito, cai o investimento e se dá o fim da prosperidade.
o Política monetária (Banco central)  no auge é implementada uma política
monetária restritiva que provoca a crise.
o Aumenta a exposição dos empréstimos  cai a margem de segurança  aumenta
a preferência pela liquidez  diminuem os empréstimos. (endógeno)
 Política do quase boom (capítulo 22 do Keynes)
 Proposta: big bank (P.M.) e big government (P.F.)

27/09/2018
Minsky

 Premissa da endogeineidade da criação de moeda pelo Sistema bancário.


 Critérios para empréstimos pelos bancos: liquidez, retorno.
o Quanto mais longo o prazo do ativo, menor a liquidez e maior o retorno.
o Vai depender do ponto do ciclo.
o Quando estoura a crise  aumenta a incerteza  aumenta a PPL dos bancos 
menos crédito para investimentos produtivos (longo prazo)  menos
investimentos  crise: a fragilidade é endógena mas o ciclo não é necessária pois
ainda resta o Banco Central.
 A desregulamentação bancária permitiu aos bancos uma diversificação na estrutura de
obrigações (passivo)  surgimento dos bancos múltiplos: começaram a criar novos
instrumentos financeiros para captar recursos para poder atuar na composição dos ativos.
 Passivo monetário = depósito à vista (secundário) -> não rende juros. Não é custo para
banco mas tem extrema liquidez. A alta liquidez no passivo é um custo para o banco.
 Passivo não monetário = Depósitos a prazo + Títulos: passivos de maior liquidez.
 Taxa de juros média do ativo - Taxa de juros média do passivo = spread bancário.
o O negócio bancário se dá maximizando o spread bancário.
 O grau de endogeneidade de moeda depende da decisão do balanço do passivo dos
bancos.
 O banco faz um balanço entre a taxa média de juros do passivo e liquidez do passivo:
determinantes na elastividade da curva de oferta de moeda.

Kalecki

 Objeto do Kalecki: renda, produto e emprego.


 Kalecki cumpre dois grandes papéis: ele é o único economista que consegue dar conta dos
três requisitos para explicar o ciclo econômico e ele explica a distribuição de renda, o que
para Keynes era um dado.
 Keynes endogeiniza o investimento com Emgk e taxa de juros.
 Parte-se de uma tautologia: renda por definição do ponto de vista da despesa ou é
consumida ou é investida:
o R ≡ C + I.
o P + W ≡ C + I .: P = Profit
o P + W ≡ Cc + Cw + I .: Cc = consumo dos capitalistas
 Trabalhadores não poupam: SW = 0
o W – Cw = 0  W = CW
o P + W ≡ Cc + Cw + I
o (1) P(t) = CC(t) + I(t) (momento t do tempo)
 Os capitalistas gastam tudo o que eles ganham porque eles só conseguem
decidir os seus gastos e não o que ganham.
 Os elementos da demanda determinam o elemento da renda.
 (2) CC(t) = q . Pt-λ - A .: A = consumo autônomo, 0 < q < 1, q é a parcela dos lucros
acumulados que será gasta como consumo dos capitalistas.
 (2) em (1): P(t) = q . Pt-λ - A + I(t)  equação recursiva.
o P(t) = I(t) + q. I(t- λ) + q2 . I(t- 2λ) + A/(1-q) ...
o (3) P(t) = (I(t-w) + A)/(1-q)  equação final de determinação dos lucros.: I(t-w) é uma
média ponderada do histórico dos investimentos.  os lucros são determinados
pelos investimentos, dado A e q.
o ΔP/ΔI = 1 / (1-q)
 Determinação da renda:
o Salários = α . Y .: α é a participação dos salários na renda.
o (4) V = α . Y(t) + B  Yt – Pt = α . Yt + B .: V = salários e ordenados, B = outros
elementos da economia que alteram a composição do salário.
 (5) Y(t) = (P(t) + B) / (1 – α)
o (6) Renda total: O(t) = Y(t) + C- . Y(t) é a renda do setor privado e C- é a renda do setor
público.
o Um componente da demanda determinando a produção: I(t-w)  P(t)  Y(t): muito
similar ao princípio da demanda efetiva.
 Determinantes do Investimento:
o (7) F(t+σ) = D(t) .: o investimento em capital fixo é decidido em t do tempo mas o
investimento de fato vai ocorrer em t+σ.
o (8) D(t) = ( a. S(t) + b. ΔP(t) / Δt – c. ΔK(t) / Δt + d ) .: ΔP(t) / Δt  taxa de crescimento
do lucro, ΔK(t) / Δt  taxa de crescimento do capital, S(t) é a poupança.
o ΔK(t) / Δt = F – δ .:

02/10/2018

 O Kalecki está determinando a taxa de investimento pela taxa de lucro diretamente,


diferentemente do Keynes, que usava a Emgk. No Keynes, além da Emgk tínhamos o custo
do investimento. O custo da decisão de investir era a taxa de juros.
 No Kalecki, quando cresce a taxa de lucro cresce a decisão de investir em capital. Ele não
insere a taxa de juros. As condições de financiamento não se restringem à taxa de juros. O
prazo de pagamento também é relevante.
 Na equação 8 ele usa a poupança devido ao Princípio do Risco Crescente. Risco de não
pagar a dívida: quanto maior o montante da dívida maior a probabilidade de ela não ser
paga. Quando mais garantia é oferecida, menor é o risco de inadimplência na tomada
desse crédito.
 Recursos acumulados: poupança. Quanto mais dos lucros passados não foram gastos na
forma de consumo, maior é o recurso acumulado hoje e, portanto, menor o risco e
melhores as condições de financiamento (taxa de juros, período de carência e prazo de
pagamento).
 Ft  investimento em capital fixo.
 Dt  decisão de investir em capital fixo.
 O acréscimo no estoque de capital diminui a decisão de investir em capital fixo.
 A equação 9 da o investimento em capital fixo e seus determinantes de investir em capital
fixo.
 Equação 10: Jt+θ é investimento em estoques. É uma fração do que se produziu a mais no
período anterior.
 Equação 11: a brutal diferença do Keynes. Modelo do Keynes era estático. Ele estava
explicando renda, produto e emprego no curto prazo. A eq. 11 é que define a teoria
dinâmica. O investimento em t + 1 depende dos parâmetros, da poupança em t, do
quanto cresceram os lucros em t e do quanto cresceu a produção em t e do quando
cresceu o estoque de capital. A influencia da variação do estoque e capital é dada por “c”.
 Por que é modelo dinâmico? A poupança em t é determinado pelo investimento em t, a
taxa de crescimento dos lucros em t é determinada pela variação do investimento, etc.:
derivar as equações 11, 3 e 6 com respeito a t  o investimento depende do investimento
realizado até hoje. Isso não tinha no Keynes.
 Sistema sem tendência  a economia no mesmo nível de atividade (não cresce e nem cai):
o valor da taxa de crescimento é zero (estagnada). Para que a economia esteja com
crescimento zero, a taxa de crescimento do investimento deve ser zero. O investimento
bruto deve ser igual à depreciação  garante que o estoque de capital não muda  a
decisão de investimento não muda.
 Capítulo 22 do Keynes: variação cíclica da eficiência marginal do capital explica o ciclo.
 Ponto A: recuperação: aplica a equação 16 no ponto A.
o It investimento líquido no ponto A = 0  investimento bruto é igual à depreciação.
(nível)
o Δit-w > 0 (ritmo)
o  expansão dos lucros.
 Ponto B: o investimento líquido positivo e ritmo mais rápido: taxa de lucro maior do que
taxa de crescimento do capital.
 Sempre compara-se as duas variáveis expansão de investimento x expansão dos lucros. O
estoque começa a acumular. Quando K > P, vaí a economia vira.
 Três requisitos necessários para uma teoria do ciclo: explica os processos cumulativos,
explica os pontos de inflexão e endogeiniza os pontos de inflexão: a virada acontece por
conta de tudo o que foi acumulado.
 Ciclo econômico: o ciclo embora seja regular e necessário, ele não é mecânico: vc nunca
sabe a duração do tempo das fases do ciclo. O modelo do Kalecki é mecânico.

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