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CRÍTICA CULTURAL

Condição do crítico e crítica nas mídias


Gêneros e técnicas do Jornalismo
Profa. Daiany Dantas
Crítica - ato de emitir julgamento sobre obra e
arte, literatura e ciência.

Crítico - alguém que enuncia juízos critícos ou


exerce a crítica - literária, de artes plásticas, de
teatro, musical, de cinema...

Criticas - avaliar o mérito à luz do gosto crítico.


Ou de um corpo de critérios e natureza estética,
ou dos princípios de sã razão e bom gosto.

Critérios - debates em torno da teoria crítica.


ORIGENS DA CRÍTICA

• Jornalismo literário - Journal de Savants,


1665 - Denis de Sallo - informações sobre
livros.
• Mercure Galant - 1672 - Donnea de Visé -
julgamento de comédias e livros de
galanterias.

• Saint-Beauve - 1830 - definição


psicológica e descritiva dos autores -
pretere julgamentos de valor e retórica
vazia.

• "Ensinar os outros a ler".


A RESPONSABILIDADE DO CRÍTICO

• (AMARAL, 1978, p. 143)


QUEM É O CRÍTICO

Alguém que observa características


principais da obra (defeitos e
qualidades) e o método utilizado pelo
autor.
Trabalho que requer sensibilidade
artística, superior grau de
receptividade aos valores estéticos.
REQUISITOS DA CRÍTICA DAS LETRAS
E DAS ARTES

1. ciência (conhecimento);
2. gosto estético;
3. Imparcialidade;
4. tolerância;
5. urbanidade.
• Ciência - especialidade e conhecimento
vasto do tema. Saber profundo se
sobrepõe à opinião. Domínio possibilita
julgamentos.

• Gosto estético - Dá fundamentação


artística aos critérios do crítico. Conhecer
fundamentos da arte, nomenclaturas e
escolas, selecioná-las e compará-las
por conta própria, deste modo,
identificando inovações.
• Imparcialidade - Isenção, por de lado
amizades, antipatias,
sentimentalismo."No jornalismo, tão
funesto é o elogio ditado por interesse
material, quanto o panegírico itado por
afeição.

• Urbanidade - Amaral equipara o sentido


de urbanidade à formalidade da
linguagem."Nada de expressões vulgares,
ataques pessoais, desatenções".
COLUNA LITERÁRIA
• Exigia talento e pesquisa.
• Crítica de rodapé - na qual militaram Mário de Andrade,
Antonio Candido, Anatol Rosenfeld, Lauro Escorel.
• Substituída pela coluna literária.

• Confronto com o espaço dos jornais: A apreciação criteriosa


requer trabalho tranquilo, concentração, tempo.

• dificuldades - colunas diárias iriam requerer a leitura de


um livro por dia.
• - a linguagem dos especialistas tende a afastar a massa
dos leitores.
• Inclui também o fato, a entrevista, o comentário ligeiro.
COLUNA LITERÁRIA

• Como associar a notícia ao livro?


• Deve oferecer uma boa quantidade de informações.
Ano, editora, número de páginas, autor da capa, preço
de venda.
• Sumário do enredo, contexto histórico, todas as
informações relevantes.
• Vale a pena lê-la? Quais os pontos fracos e fortes? O
que se pode dizer do autor?
• Em que ele acerta? Em que erra?
• Texto “Acabou a era do rodapé cultural”.

• Mesa-redonda: formação de crítica literária (CULT).


A CRÍTICA DE TEATRO

• Livres da pressão econômica que assola a crítica


cinematográfica;
• Van Jafa: crítica de teatro deve ter sentido de
divulgação cultural, ou seja, o que tentavam os
enciclopedistas no século Voltaire.
• Colunas noticiosas e entrevistas com cenógrafos,
coreográfos, diretores, dramaturgos, figurinistas,
atores.
• Crônica-crítica: tudo sobre a estréia de hoje.
• Evitar comentários de bastidores (fofocas).
• Didatismo: análise de cada elemento do espetáculo.
A CRÍTICA DE CINEMA

• Há crítica de cinema no Brasil? Ou cronistas de cinema?


• Emerge do cenário estudantil, ganha espaço nas colunas.
Incompatibilidade salarial com a necessidade de
informações ( Cahiers du cinema, Sight an Sound).
• Concentração em volta do cinema americano;
• Especialidades: corretagem entre jornal e distribuidoras;
• Texto enxuto, leve e atraente;
• Estrutura dos jornais: nomeações equivocadas
desconsideram especialidades.
• Ex.: Milton Shuman, Londres.
RESPONSABILIDADES

Segundo o The Journal of Screen producers guide.

1. Nunca dar a conhecer o enredo, as peripécias, as


situações e piadas em detalhe;
2. Deixar que leitores saibam exatamente qual o tipo de
filme (suspense, terror, comédia, western, drama,
comédia, comédia romântica, etc).
3. Deve deixar claro que não figura na lista de
pagamento de nenhuma indústria cinematográfica.
RESPONSABILIDADES

• Para Dick Richards

1. Encorajar o leitor a investir em duas horas de filme,


quando valer a pena;
2. Tomar cuidado com o uso de adjetivos negativos -
insultos e piadas vulgares devem ser banidos;
3. Entender que cinema mundial não se restringe a
hollywood;
4. Aprender sobre linguagem e técnica dos filmes.
A CRÍTICA DE CINEMA E RÁDIO

• Maior influência da pressão econômica e pressão da


amizade;
• Fausto wolf: "procuro assistir TV o menos possível".
• Evitar o embotamento artístico.
CRÍTICA HOJE

• O advento da internet;

• A crítica-crônica;

• crítica-coluna (portais);

• Os blogs;

• Os podcasts, audiocasts.
O CASO PLANO CRÍTICO
PESQUISAR

• Críticos culturais:

• De cinema,
• Televisão,Teatro,
• Música,
• Dança,
• Artes plásticas,
• Gastronomia.
RESENHA CRÍTICA
1 Resenha Resumo

É um texto que se limita a resumir o conteúdo de um


livro, de um capítulo, de um filme, de uma peça de
teatro ou de um espetáculo, sem qualquer crítica ou
julgamento de valor. Trata-se de um texto informativo,
pois o objetivo principal é informar o leitor.
2 Resenha Crítica

É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma


avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos
positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de
informação e de opinião, também denominado de crítica.
3. Objetivo da resenha

O objetivo da resenha é divulgar objetos de


consumo cultural - livros, artigos, filmes etc.
4. Extensão da Resenha
A extensão do texto-resenha depende do espaço
que o veículo reserva para esse tipo de texto.
Observe-se que, em geral, não se trata de um texto
longo.

Para melhor compreender este item, basta ler


resenhas veiculadas por boas revistas.
5. O que deve constar numa
resenha

Devem constar:
• O título;
• A referência bibliográfica da obra;
• O resumo, ou síntese do conteúdo;
• Contexto histórico;
• Dados a respeito do autor (bibliografia, e
biografia, caso haja informações relevantes);
• A avaliação crítica. (em que errou? Em que
acertou? Pontos altos, pontos fracos, estilo).
6. A referência bibliográfica do objeto resenhado

• Nome do autor
• Título da obra
• Nome da editora
• Data da publicação
• Lugar da publicação
• Número de páginas
Resenha crítica de livro reportagem.
Prazo para a entrega: 17/08/12. Valor 8,0
Trabalho em sala: 0,5
Biografia de repórter do Novo Jornalismo: 0,5
Biografia de cronista: 0,5
Crônica: 0,5

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