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DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR E APRENDIZAGEM MOTORA DO ADULTO


1. INTRODUÇÃO......................................................................................................... 04
2. DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR E APRENDIZAGEM MOTORA DO ADULTO
JOVEM........................................................................................................................ 04
3. PERSPECTIVAS SOBRE A COGNIÇÃO DO ADULTO JOVEM ............................. 07
4. O DESENVOLVIMENTO NA MEIA IDADE ............................................................. 07
5. REVISÃO DA AULA ................................................................................................09
6. REFERÊNCIAS .......................................................................................................12
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AULA 5

DESENVOLVIMENTO
PSICOMOTOR E APRENDIZAGEM
MOTORA DO ADULTO

Compreender como se desenvolve a estrutura psicomotora e a


aprendizagem motora do adulto jovem;

Compreender como se desenvolve a estrutura psicomotora e a


aprendizagem motora do adulto de meia idade;

Considerar os aspectos do desenvolvimento psicomotor e da


aprendizagem de movimentos.

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1. INTRODUÇÃO

A idade adulta é o período que vai do final da adolescência ao início da velhice. Para
efeitos de estudo, iremos dividir esse período em duas partes: o adulto jovem ou início da
idade adulta, que abrange o período dos 20 aos 45 anos, e a meia idade, que vai dos 45 aos
65 anos. Desenvolvimento e declínio ocorrem durante toda a vida, em um equilíbrio e uma
progressão diferentes para cada indivíduo. As escolhas e os eventos durante o início da idade
adulta têm relação direta com a forma de alcançar esse equilíbrio. No início da idade adulta e
nos anos posteriores, as pessoas constroem a base para aquilo que será seu futuro
desenvolvimento. As decisões que tomamos neste período, seguramente irão afetar nossa
saúde, e a forma como iremos envelhecer. Nesta fase, como nas demais fases da vida, os
aspectos do desenvolvimento psicomotor, cognitivo e socioemocional estão interligados.
Fatores como renda, educação, estilo de vida, estado civil, influenciam na saúde. As emoções
podem desempenhar um papel relevante na inteligência, e o estresse e pressões do trabalho,
trânsito, podem afetar negativamente a rotina da vida familiar.

2. DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR E APRENDIZAGEM MOTORA DO

ADULTO JOVEM

Nesta fase, em termos de desenvolvimento físico, o adulto deverá estar no auge de


sua força, energia e resistência. As demais capacidades físicas e o funcionamento sensorial
deverão estar excelentes. A acuidade visual, que é a capacidade do olho de distinguir detalhes
espaciais, ou melhor, identificar o contorno e a forma dos objetos, está mais acentuada dos
20 aos 40 anos de idade. Paladar, olfato, sensibilidade à dor e à temperatura permanecem
inalterados em suas capacidades máximas até os 45 anos de idade. Já a audição sofre um
declínio a partir da adolescência e mais evidente a partir dos 25 anos, especialmente com
relação a sons agudos.

Fatores de estilo de vida, como dieta, obesidade, exercício, tabagismo e uso ou abuso
de substâncias afetam diretamente a saúde do adulto jovem, por esse motivo iremos estudar
com mais atenção estas questões. Na dieta deve-se tomar cuidado com as gorduras,
especialmente os homens, pois elas se acumulam na região abdominal e são lançadas
facilmente na corrente sanguínea. Nas mulheres, o estrogênio protege contra a LDL
(colesterol ruim), diminuindo-o e aumentando a HDL (colesterol bom). O alcoolismo é um

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sério problema de saúde, infelizmente muito comum nesta faixa etária. O uso de bebida
alcoólica gera uma dependência química maior do que a causada pelo fumo e não depende
só de força de vontade, pois é uma doença crônica, que envolve períodos de remissão e
recaída.

Alguns fatores influenciam o alcoolismo, como por exemplo, herança genética (quatro
vezes mais chances principalmente nos homens); parentes alcoólatras (chance de três a
quatro vezes maior); preço, facilidade de compra e disponibilidade da bebida; atitudes
culturais que reforçam seu consumo e abuso; como a pessoa se sente quando bebe. Os
tratamentos para alcoolismo não representam cura, mas podem diminuir a dependência e
ensinar a pessoa a levar uma vida produtiva. São eles: desintoxicação (retirar o álcool de todo
o corpo); hospitalização; remédios e vitaminas; psicoterapia individual ou em grupo;
afastamento de todas as drogas que causam alteração de humor; envolvimento positivo da
família e encaminhamento a uma organização de apoio.

Outra decisão importante nesta etapa refere-se ao hábito de fumar. O uso do tabaco é
a causa de morte que mais pode ser prevenida, ou seja, depende quase que exclusivamente
da própria pessoa. O número de mortes relacionadas ao tabagismo no Brasil é de 156 mil ao
ano, tendo como base 2015, quando o estudo foi realizado pela pesquisadora Marcia Pinto,
do Instituto Fernandes Figueira, da Fiocruz. De acordo com os dados compilados por ela, o
país registrou 478 mil infartos e internações devido a doenças cardíacas e 378 mil de doenças
pulmonares provocadas pelo cigarro. Além disso, o tabaco gera uma perda econômica de R$
56,9 bilhões ao ano, por causa do custo do tratamento das doenças relacionadas ao tabaco,
da perda de produtividade dos fumantes que adoecem e por causa das mortes prematuras
(Fonte: Jornal O Globo, 2017).

Os fumantes passivos, aqueles que inalam fumaça dos fumantes, também morrem.
Pelo menos sete brasileiros que não fumam morrem a cada dia por doenças provocadas pela
exposição passiva à fumaça do tabaco. De acordo com o estudo "Mortalidade atribuível ao
tabagismo passivo na população urbana no Brasil", realizado pelo Instituto Nacional do
Câncer (Inca) e pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ), pelo menos 2.655 não-fumantes morrem a cada ano no Brasil.

O uso de substâncias como álcool, tabaco, maconha, entre outras, interfere


diretamente no desenvolvimento do adulto jovem. O álcool e a maconha têm a capacidade de
interferir no sistema nervoso central, além de prejudicar o sistema respiratório e alterar em
muito o funcionamento sensorial. O álcool também gera consequências emocionais e sociais,
pois é a causa de dissolução de muitas famílias.

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O hábito de fumar, além de aniquilar completamente o funcionamento do sistema
respiratório, também é responsável por vários tipos de câncer, que se instalam em outros
órgãos, não somente nos pulmões (laringe, boca, esôfago, vesícula, rins, pâncreas, cérvix, pele,
bexiga) como resultado do uso da nicotina e outras substâncias tóxicas presentes no cigarro.
Outros efeitos do fumo podem ser problemas gastrointestinais, como úlceras; doenças
respiratórias graves, como bronquite e enfisema; doenças cardíacas, além de contribuir para
o declínio da densidade óssea em mulheres pós-menopausa e em homens também. Adultos
fumantes entre 30 e 40 anos de idade têm cinco vezes mais chances de sofrer ataques do
coração.

Nas mulheres, o uso de anticoncepcionais orais em doses altas, associado ao fumo,


aumenta o risco de sofrer ataques do coração. Fumantes de cachimbo e de charuto têm
menor chance de sofrer ataque cardíaco, mas correm mais riscos de adquirir câncer de lábio,
língua e outras regiões da boca. A saúde dos fumantes tende a melhorar imediatamente após
largarem o hábito de fumar (o risco do câncer é o que demora mais para diminuir: cerca de
dez anos). Os acidentes são a principal causa de morte para pessoas de 25 a 44 anos,
seguidos pelo câncer, pelas doenças cardíacas, pelo suicídio, pela AIDS e pelo homicídio.

A boa saúde está relacionada com a educação e com a renda superior, pela facilidade
de acesso às informações, possibilidades de levar uma vida menos estressante e aquisição
de alimentos mais saudáveis, além do ambiente físico. Muitas pessoas moram em locais
onde não há saneamento básico. As mulheres tendem a viver mais do que os homens, em
parte por motivos biológicos, mas talvez também por se preocuparem mais com a saúde. Os
relacionamentos sociais, especialmente o casamento, tendem a estar associados à saúde
física e mental.

O desenvolvimento psicomotor e a aprendizagem motora na faixa etária do adulto


jovem são extremamente importantes:

FIQUE ATENTO

O adulto deve desenvolver e gerenciar a manutenção de suas capacidades


físicas, tanto as da condição física (força, resistência aeróbica e muscular,
flexibilidade), quanto as da condição motora (ritmo, equilíbrio, coordenação,
agilidade, velocidade, potência, descontração), em programas
sistematizados de atividade física. O esforço excessivo ou exagerado não
deve ser encorajado, pois além de não trazer benefícios, pode ser prejudicial,
especialmente quando a pessoa tem doença respiratória, o que prejudica o
sistema imunológico, aumentando a suscetibilidade a infecções. O adulto

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jovem deve buscar aprender habilidades motoras novas para que seu sistema
nervoso central esteja sendo continuamente estimulado.

3. PERSPECTIVAS SOBRE A COGNIÇÃO DO ADULTO JOVEM

Alguns pesquisadores propõe um estágio distintivamente adulto de cognição além das


operações formais, chamado de pensamento pós-formal. Ele costuma ser aplicado em
situações sociais e envolve a capacidade de mudar entre o raciocínio abstrato e as
considerações práticas, a consciência de que os problemas podem ter múltiplas causas e
soluções, o pragmatismo na escolha de soluções e a consciência de conflito inerente (Papália
& Olds, 2006).

Os elementos experienciais (criativos, perceptivos) e contextuais (práticos) tornam-se


particularmente importantes durante a idade adulta. A inteligência emocional pode
desempenhar um papel importante no comportamento inteligente e no êxito na vida.
Dependendo de seu campo de especialização, estudantes universitários costumam
apresentar tipos específicos de aperfeiçoamento nas capacidades de raciocínio. Existe uma
relação entre a complexidade do trabalho exercido pelo adulto jovem e seu desenvolvimento
cognitivo. Parece ser uma tendência que aqueles que realizam um trabalho ou uma função
mais complexa, tendem a se envolver em atividades de lazer intelectualmente mais exigentes.
Em geral, o desempenho no trabalho melhora com a idade e com a experiência; entretanto,
trabalhadores mais jovens podem sair-se melhor em funções que exigem respostas mais
rápidas. Trabalhadores mais jovens tendem a ser menos comprometidos com seus atuais
empregos do que trabalhadores mais velhos.

Como vimos, o desenvolvimento psicomotor e a aprendizagem motora do adulto


jovem estão no ápice de suas capacidades. Reiteramos que as escolhas feitas em relação à
qualidade de vida nesta fase irão determinar o desenvolvimento e a aprendizagem na próxima
fase.

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4. O DESENVOLVIMENTO NA MEIA IDADE

Esta fase abrange dos 40 aos 65 anos de idade, embora essa idade varie de acordo
com a classificação que se faça. Alguns autores consideram que a meia idade começa aos
45 anos.

Neste período do desenvolvimento humano, verificamos uma queda de 10 a 30% da


função dos principais sistemas biológicos, comparando-se aos valores máximos de quando
a pessoa era um adulto jovem. O declínio nas funções biológicas é, muitas vezes,
compensado pela mudança do estilo de vida: lazer, alimentação, prática sistemática de
atividade física. Justificada pelo estilo de vida, herança genética, renda, educação e
saneamento básico, observamos grandes diferenças individuais, mesmo no aspecto físico e
para pessoas de mesmo sexo e mesma idade. Algumas pessoas parecem ser muito mais
jovens do que outras, tendo a mesma idade. As habilidades cognitivas podem superar e
substituir a necessidade de força física.

O funcionamento sensorial e motor do adulto na meia idade comumente é marcado


por modificações visuais, onde a acuidade visual (nitidez) sofre uma queda em seu
desempenho. A visão para perto, a visão dinâmica, que é a capacidade de ler palavras ao
movimentar-se, e a sensibilidade à luz também diminuem. A audição sofre perda acelerada
após os 55 anos de idade, e é duas vezes mais rápida nos indivíduos de gênero masculino, do
que no feminino. Outros declínios em sua função referem-se ao olfato e paladar, sendo um
pouco mais acentuado nos homens do que nas mulheres, tendo como possível causa a
ingestão de medicamentos. A sensibilidade ao toque diminui após os 45 anos de idade, e a
sensibilidade à dor, diminui após os 40 anos.

Dos 30 aos 80 anos de idade, o corpo humano tende a perder massa muscular, ou
massa magra, e aumentar o tecido gorduroso, gradativamente. Porém, essa condição pode
ser modificada, com intervenção de atividade física associada a dieta alimentar.

A velocidade de reação simples, ou tempo de reação, que é o intervalo de tempo entre


a apresentação do estímulo e a ativação inicial dos grupos musculares apropriados para
desempenhar aquela tarefa diminui cerca de 20%, em média, entre os 20 e 60 aos de idade. O
tempo de reação diminui com a idade porque o SNC (sistema nervoso central) sofre
alterações relacionadas à idade, variando de perda de células cerebrais à diminuição no fluxo
sanguíneo e decréscimo da quantidade de oxigênio que alcança o cérebro. As habilidades
motoras mais complexas, ou seja, aquelas que envolvem muitos estímulos, respostas e
tomada de decisão diminuem mais. Contudo, parece haver uma compensação dessas perdas

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em virtude de ampla experiência. Por exemplo, operários de meia-idade são menos propensos
a sofrer de acidentes de trabalho. O adulto de meia idade não perde a capacidade de aprender
novas habilidades, porém, sua velocidade de progressão da aquisição dessas habilidades é
mais lenta.

Alguns fatores podem contribuir para o declínio no desempenho motor na idade


adulta. Esse desempenho motor pode ir desde arremessar um frisbee, digitar uma carta,
recuperar uma bola em um jogo de basquete, até caminhar com o auxílio de um andador ou
sair para correr no parque.

A degeneração fisiológica é um desses fatores, e pode ou não ter impacto sobre o


comportamento motor, pois sistemas fisiológicos particulares danificados podem ter papel
tão básico no desempenho de certa tarefa motora que outros sistemas não conseguem
compensar.

EXEMPLIFICANDO

Um adulto cujo sistema cardíaco esteja comprometido, não poderá correr


uma maratona, assim como um adulto com enfisema pulmonar não
conseguirá subir escadas.

Fatores psicológicos podem alterar o comportamento motor, como a depressão, por


exemplo, assim como transtornos e distúrbios do sistema nervoso central. Condições
ambientais como a luminosidade, superfície do piso onde se pratica a habilidade motora, seja
esta funcional, esportiva, artística ou recreativa, e, inclusive, a temperatura do ar são fatores
condicionantes de desempenho de aprendizagem e desempenho motor. Outros fatores são
as exigências da tarefa motora, pois agora os tempos de reação são decrescentes, a
manutenção de equilíbrio e controle postural estão diminuídas, e os padrões de caminhada
apresentam alterações. Doenças, estilos de vida e a combinação desses elementos também
determinam o comportamento motor do adulto de meia idade.

Essa fase não parece muito promissora do ponto de vista do desenvolvimento, mas
mudanças de hábito, de estilo de vida e, sobretudo, a prática sistemática de atividade física

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podem fazer com que o adulto de meia idade tenha uma qualidade de vida excelente e que
chegue à velhice com uma perspectiva animadora.

5. REVISÃO DA AULA

DESENVOLVIMENTO DO ADULTO JOVEM


- (20 aos 45 anos): auge da força, energia e resistência.

- Funcionamento sensorial do adulto jovem:

· Acuidade visual: mais acentuada dos 20 aos 40 anos de idade.


· Paladar, olfato, sensibilidade à dor e à temperatura: inalterado até 45 anos de
idade.
· Audição: declínio a partir da adolescência e mais evidente a partir dos 25 anos
(especialmente sons agudos).

- Dieta: cuidado com gorduras, especialmente os homens, pois elas se acumulam na


região abdominal e são lançadas facilmente na corrente sanguínea. Nas mulheres, o
estrogênio protege contra a LDL (colesterol ruim) diminuem esta e aumentam a HDL
(colesterol bom).

- Fumo (tabaco): é a causa de morte que mais pode ser prevenida, ou seja, depende
quase que exclusivamente da própria pessoa.

- Efeitos do fumo: cânceres (pulmonar, de laringe, bucal, de esôfago, de vesícula, de


rins, pancreático, de cérvix e de pele); problemas gastrintestinais (úlceras); doenças
respiratórias (bronquite e enfisema); doenças cardíacas; maior declínio (5 a 10%) da
densidade óssea em mulheres pós-menopausa e em homens.

- Adultos entre 30 e 40 anos de idade: fumantes têm cinco vezes mais chances de
sofrer ataques do coração.

- Mulheres: o uso de anticoncepcionais orais em doses altas, associado ao fumo,


aumenta o risco de sofrer ataques do coração.

- Fumantes de cachimbo e de charuto: menor chance de sofrer ataque cardíaco do que


os de cigarro, mas correm mais riscos de adquirir câncer de lábio, língua e outras regiões da
boca.

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- A saúde dos fumantes tende a melhorar imediatamente após largarem o hábito de
fumar (o risco do câncer é o que demora mais para diminuir: cerca de dez anos).

- Álcool: dependência química maior do que a causada pelo fumo e não depende só de
força de vontade, pois é uma doença crônica, que envolve períodos de remissão e recaída.

-Fatores que influenciam o alcoolismo:

· Herança genética (quatro vezes mais chances principalmente nos homens).


· Parentes alcoólatras (chance de três a quatro vezes maior).
· Preço e disponibilidade da bebida.
· Atitudes culturais que reforçam seu consumo e abuso.
· Como a pessoa se sente quando bebe.

- Tratamentos: não representam cura, mas podem diminuir a dependência e ensinar a


pessoa a levar uma vida produtiva. São eles:

a. Desintoxicação – retirar o álcool de todo o corpo;


b. Hospitalização;
c. Remédios e vitaminas;
d. Psicoterapia individual ou em grupo;
e. Afastamento de todas as drogas que causam alteração de humor;
f. Envolvimento positivo da família e encaminhamento a uma organização de apoio.

- O esforço físico excessivo, além de não trazer benefícios, pode ser prejudicial,
especialmente quando a pessoa tem doença respiratória ⇒ prejudica o sistema imunológico,
aumentando a suscetibilidade a infecção.

DESENVOLVIMENTO DO ADULTO DE MEIA-IDADE:


- Dos 45 (ou 40, dependendo da classificação) aos 65 anos de idade.

- Perda de 10 a 30% da função dos principais sistemas biológicos, comparando-se aos


valores máximos, quando a pessoa era um adulto jovem.

- O declínio nas funções biológicas é, muitas vezes, compensado pela mudança do


estilo de vida – lazer, alimentação, prática sistemática de atividade física.

- Grandes diferenças individuais, mesmo no aspecto físico e para pessoas de mesmo


sexo e mesma idade.

- As habilidades cognitivas podem superar a necessidade de força física.

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Funcionamento sensorial e motor:

- Modificações Visuais - Perdas: de acuidade visual (nitidez); visão para perto; visão
dinâmica (ler palavras ao movimentar-se); sensibilidade à luz.

- Audição – perda acelerada após os 55 anos de idade – duas vezes mais rápido nos
homens do que nas mulheres.

- Outros declínios: olfato e paladar (mais nos homens; também por causa de
medicamentos); sensibilidade ao toque (após 45 anos de idade); sensibilidade à dor (após 40
anos de idade).

- Gradativa substituição de massa muscular por gordura - dos 30 aos 80 anos de idade;
para modificar esse percentual: atividade física associada a dieta.

- Tempo de reação simples (isto é, uma única resposta a um único estímulo): diminui
em cerca de 20%, em média entre os 20 e 60 anos de idade.

- Habilidades motoras complexas, ou seja, que envolvem muitos estímulos, respostas


e tomada de decisão diminuem mais. Contudo, parece haver uma compensação dessas
perdas em virtude de ampla experiência. Por exemplo, operários de meia-idade são menos
propensos a sofrer de acidentes de trabalho.

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6. REFERÊNCIAS

GALLAHUE, D. L. e DONNELLY, F. C. Compreendendo o desenvolvimento motor. 7ª ed Amgh


Editora, 2013.

PAPALIA, D. E.; OLDS, S.W.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Artmed,
2006.

PAINS C. Brasil registra 156 mil mortes ao ano causadas por cigarro. O GLOBO, 2017.

Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/brasil-registra-156-mil-mortes-


ao-ano-causadas-por-cigarro-21417485#ixzz5K5oDLi5j. Acesso em 16/07/2018

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