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Campus de Quixadá
Matemática Discreta
Logo, 36 | 2a
Caso 2: Seja a = 3k + 2. Então,
Logo, 36 | 2a
3. Prove que para todos inteiros a, b, c com a 6= 0, se a|b e a|(b + c) então a|c.
Resposta: Seja três inteiros a, b, c com a 6= 0 tal que a|b e a|(b + c). Então, existe inteiros r e s tal que b = ar e b + c = as. Portanto,
c = as − b = as − ar = a(s − r) (4)
Logo, 2|l.
Esse resultado será estendido utilizando a identidade de Bézout. Mais a frente, vamos mostrar para todos inteiros p, l, k, se p|lk e
mdc(p, l) = 1 então p|k.
5. Prove que para todo inteiro n, se n ≡ 4 (mod 6) então n2 ≡ 1 (mod 3).
Resposta: Seja um inteiro n tal que n ≡ 4 (mod 6). Por definição, 6|n − 4, ou seja, existe um inteiro k tal que n − 4 = 6k. Assim,
1
7. Prove que para todo a, b ∈ Z, se a ≡ b (mod 2) então 3a + 7 6≡ 7b − 4 (mod 2).
Resposta: Seja dois inteiros a e b tal que a ≡ b (mod 2). Por definição,existe um inteiro k tal que a − b = 2k. Então,
Prova Seja a e b tal que que a ≡ b (mod 2) e a ≡ b (mod 5). Como a ≡ b (mod 2), temos que 2|a − b, então existe um inteiro k tal
que a − b = 2k. Logo, a − b é par. Como a ≡ b (mod 5), temos que 5|a − b. Portanto, a − b = 5l. Dessa maneira temos que 5l é par,
já que 26 | 5 temos que 2|l. Logo,
a − b = 5l = 5(2m) = 10m (8)
9. Mostre que um número natural a é divisı́vel por 2 se somente se o algorismo das unidades de a for divisı́vel por 2.
Resposta: Escrevemos a = an · 10n + . . . + a2 · 102 + a1 · 101 + a0 , sendo que 0 ≤ ai ≤ 9
Assim,
a = 10(an · 10n−1 + . . . + a2 · 10 + a1 · 10) + a0
ou seja, a = 10k + a0 . Deste modo, se 2|a e 2|10k então
2|(a − 10k) = a0
Reciprocamente, se 2|a0 então a0 = 2q
a = 2(5an · 10n−1 + . . . + 5a2 · 10 + 5a1 + q)
Logo, 2|a.
10. Mostre que a equação 7a2 − 3b = 2 não tem solução inteira.
Suponha por absurdo que existe inteiros a e b tal que 7a2 − 3b = 2. Então, para todo inteiro m, 7a2 − 3b ≡ 2 (mod m). Basta
encontrar m ∈ Z tal que 7a2 − 3b 6≡ 2 (mod m) para deduzimos um absurdo.
Para m = 3, a equação 7a2 − 3b ≡ 2 (mod 3) ⇔ a2 ≡ 2 (mod 3). Precisamos testar 3 valores.
Caso 1: se a ≡ 0 (mod 3) então a2 ≡ 0 (mod 3).
Caso 2: se a ≡ 1 (mod 3) então a2 ≡ 1 (mod 3).
Caso 3: se a ≡ 2 (mod 3) então a2 ≡ 1 (mod 3).
Logo, ¬∃a, a2 ≡ 2 (mod 3).
11. Mostre que para todo inteiro n, 3|142n − 1
Seja um inteiro n tal que 3|142n −1. Por definição, se 3|142n −1 então 142n ≡ 1 (mod 3). Sabemos também que se 142n ≡ 1 (mod 3)
então 142n mod 3 = 1 mod 3. Logo,
142n mod 3
(14 mod 3)2n mod 3
22n mod 3
4n mod 3
(4 mod 3)n mod 3
(1)n mod 3
1 mod 3
12. Prove ou mostre um contra-exemplo. Para todo a, b, m ∈ Z com m > 1, se ab ≡ 0(mod m) então a ≡ 0(mod m) ou b ≡ 0(mod m).
Podemos reescrever o enunciado da seguinte maneira: Se m|ab então m|a ou m|b. Esse enunciado é falso. Por exemplo, m = 6, a =
4, b = 9.
13. Prove ou mostre um contra-exemplo. Para todo a, b, c, m ∈ Z com m > 1, se ac ≡ bc(mod m) então a ≡ b(mod m).
Se ac ≡ bc(mod m) então m|ac − bc. Pela definição de divisibilidade, se m|ac − bc então m|c(a − b). Observe que pode acontecer os
seguintes casos:
Caso 1: m|c e m|a − b. Nesse caso, o teorema é válido.
Caso 2: m 6 |c e m|a − b. Nesse caso, o teorema também é válido.
Caso 3: m|c e m 6 |a − b. Nesse caso, o teorema não é válido. Basta encontrar valores para a, b, c, m que estão nesse caso. Os
seguintes valores podem ser usados: m = 2, c = 4, a = 5 e b = 2.