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Técnica de Expressão Vocal

Prof.: Ciro de Castro


Unidade I

Fisiologia da Voz
Objetivo:
Entender os processos de emissão da voz
Fisiologia da Voz

O ato de cantar é essencialmente humano e, assim como no


processo de fala, utiliza-se a comunicação para exprimir
sentimentos com a finalidade de se passar uma mensagem que
seja entendida pelo público.
Fisiologia da Voz

O ato de cantar seguindo procedimentos técnicos


requer um conhecimento do funcionamento
fisiológico e anatômico de como ocorre todo o
processo.
Figura 1 - Postura ideal para o canto
Na figura 1, temos a postura ideal para
deixar o corpo equilibrado e relaxado durante o
canto. Percebam a linha que transpassa todo o
eixo do corpo passando pelo Conduto Auditivo
Externo (Ouvido), pelo Acrômio (Apófise da
extremidade externa da espinha da Escápula),
pelo ponto mais alto da Crista Ilíaca, pela
articulação do joelho e pelo Arco do pé.

Fonte: BUNCH, 1997.


Figura 2 - Pulmões

A função dos pulmões é o de


armazenamento de ar e troca gasosa. O
pulmão não realiza o ato da inspiração e
expiração. Isso é função dos músculos
respiratórios.

Fonte: https://www.medicalcity-iq.net/medlib/Anatomy%20of%20the%20Human%20Body.pdf
O principal músculo da inspiração é o Figura 3 - Músculo diafragma
diafragma, que vemos na figura 3. Aqui
temos uma visão dele visto de baixo
para cima. Ele se encontra entre o tórax
e o abdômen, separando essas duas
cavidades. No centro, podemos
observar o tendão e também as
passagens da veia Cava (em azul), o
esôfago (em branco) e a artéria Aorta
(em vermelho).

Quando o diafragma contrai, aumenta a


pressão, permitindo que assim o ar
entre nos pulmões. Quando chega no
limite de pressão interna, o diafragma
relaxa e o ar é expelido dos pulmões.
Note que os pulmões não têm
nenhuma ação para entrada e saída de Fonte: https://www.medicalcity-iq.net/medlib/Anatomy%20of%20the%20Human%20Body.pdf

ar.
Figura 4 - Músculos do tórax e abdômen
A expiração no canto é
sustentada pelos músculos
situados na parede abdominal
como o reto abdominal (figura
5), oblíquos (figura 6) e o
músculo intercostal interno
situado entre as costelas no
tórax (figura 4).

Segundo Pacheco e Baê (2006),


“o tipo respiratório conhecido
como padrão ideal para fala ou
canto é o costodiafragmático
Fonte: https://www.medicalcity-iq.net/medlib/Anatomy%20of%20the%20Human%20Body.pdf
abdominal”.
Figura 5 - Músculos transverso e reto do abdômen.

Fonte: BUNCH, 1997.


Figura 6 - Músculos oblíquos do
abdômen

Fonte: BUNCH, 1997.


Figura 7 - Pulmões e caixa torácica

Na imagem ao lado, temos a relação


entre as pleuras e pulmões com a
parede do tórax. São as pleuras que
permitem a elasticidade e expansão
dos pulmões nos movimentos de
inspiração e expiração.

Fonte: https://www.medicalcity-iq.net/medlib/Anatomy%20of%20the%20Human%20Body.pdf
Figura 8 - Movimento de expiração e inspiração

Na imagem ao lado,
temos os movimentos de
inspiração e expiração. Os
músculos intercostais
internos contraem na
expiração, diminuindo o
diâmetro do tórax e os
músculos intercostais
externos contraem na
Fonte: https://www.medicalcity-iq.net/medlib/Anatomy%20of%20the%20Human%20Body.pdf
inspiração, aumentando o
diâmetro da caixa torácica.
Figura 9 - Apoio abdominal

O que chamamos de
apoio é uma combinação da
musculatura da chamada
cinta abdominal que ocorre
na expiração e sustentação do
ar. São formados pelos
músculos reto abdominal,
oblíquo interno e externo e o
transverso do abdômen
(PACHECO; BAÊ, 2006). Fonte: PACHECO; BAÊ, 2006
Figura 10 - Laringe

A laringe é o principal órgão


da fonação. É nela que estão
localizadas as pregas vocais,
comumente chamadas cordas
vocais. Tem uma estrutura
formada por cartilagens.

Fonte: https://www.medicalcity-iq.net/medlib/Anatomy%20of%20the%20Human%20Body.pdf
Figura 11 - vista superior da laringe.

Na figura ao lado, podemos


ter uma visão da abertura da
laringe com a epiglote aberta,
ou seja, durante a respiração
normal. Abaixo da epiglote
(Epiglottis na figura), temos as
pregas vocais (vocal fold em
inglês).

Fonte: https://www.medicalcity-iq.net/medlib/Anatomy%20of%20the%20Human%20Body.pdf
Figura 12 - Músculos da laringe A contração do músculo
cricoaritenóide posterior (1)
puxa a cartilagem aritenóide (2)
para longe da cartilagem tireóide
(3) e, desse modo, estica as
cordas vocais.

O músculo aritenóide
transverso (4) puxa as
cartilagens aritenóides (2) juntas
e, por isso, aproxima as duas
cordas vocais, fazendo-as vibrar
na corrente do ar expirado.
Inversamente, a contração dos
músculos cricoaritenóides
laterais (5) empurra as
cartilagens aritenóides (2) para
frente e para longe, permitindo a
Fonte: https://www.medicalcity-iq.net/medlib/Anatomy%20of%20the%20Human%20Body.pdf
respiração normal (GUYTON, p.
462).
A seguir, um vídeo que mostra o funcionamento das pregas
vocais em funcionamento durante o canto:

https://www.youtube.com/watch?v=5rJ8nCTgZ2Q&t=17s
Referências

BUNCH, Meribeth. Dynamics of the singing voice. Wien; New York: Springer, 1997.

GRAY, Henry. Anatomy of the human body. Disponível em:


<https://www.medicalcityiq.net/medlib/Anatomy%20of%20the%20Human%20Body.pdf>.
Acesso em: 27 dez. 2018.

GUYTON, Arthur C. Tratado de Fisiologia Médica. Ed. Interamericana, 1966.

PACHECO, Claudia; BAÊ, Tutti. Canto: equilíbrio entre corpo e som. São Paulo: Irmãos
Vitale, 2006.
Unidade II

Classificação das vozes


Objetivo:
Conhecer diversos timbres das vozes masculinas e femininas.
A classificação das vozes é feita essencialmente pelo timbre
e não pela tessitura ou alcance de voz. Como exemplos,
colocamos em seguida os mais diversos tipos de vozes e sua
tessitura aproximada do timbre mais agudo do soprano lírico
leggero ao timbre mais grave do baixo profundo.
Soprano Lírico Leggero
Figura 13 - tessitura média do
soprano lírico leggero*.

Fonte: CASTRO, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=YuBeBjqKSGQ

*Leggero significa leve.


Soprano Lírico
Figura 14 - tessitura média do
soprano lírico.

Fonte: CASTRO, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=bfozlHuZD3c
Soprano Dramático
Figura 15 - tessitura média do
soprano dramático.

Fonte: CASTRO, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=JVZtJ_m1wDs
Soprano Spinto
Figura 16 - tessitura média do
soprano spinto*.

Fonte: CASTRO, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=pg_EHUGRgos

*Spinto é uma voz mais escura.


Mezzo-Soprano Leggero
Figura 17 - tessitura média do
mezzo-soprano leggero.

Fonte: CASTRO, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=X-kRgs3H7so
Mezzo-Soprano
Figura 18 - tessitura média do
mezzo-soprano.

Fonte: CASTRO, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=ou8A0g_jYyA
Mezzo-Soprano Dramático
Figura 19 - tessitura média do
mezzo-soprano dramático.

Fonte: CASTRO, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=4eGlFme5SvU
Contralto
Figura 20 - tessitura média do
contralto.

Fonte: CASTRO, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=aAQQSs4P2Rs
Sopranista
Figura 21 - tessitura média do
sopranista*.

Fonte: CASTRO, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=rXmF6h3Yd_A

*Sopranista é a voz masculina


mais aguda.
Contratenor
Figura 22 - tessitura média do
contratenor*.

Fonte: CASTRO, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=CpVonMf8DYM

*Contratenor, igual ao
sopranista, é geralmente um
barítono ou tenor cantando em
falsete.
Haute-contre
Figura 23 - tessitura média do
haute-contre*.

Fonte: CASTRO, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=LhY-cYeuJJw

*Haute-contre é uma voz de


tenor bastante aguda que se
confunde com um contratenor
ou é um contratenor francês.
Tenor leggero
Figura 24 - tessitura média do
tenor leggero.

Fonte: CASTRO, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=nPR9bwikHg4
Tenor lírico-leggero
Figura 25 - tessitura média do
tenor lírico-leggero.

Fonte: CASTRO, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=Cam8iqkUezE
Tenor lírico
Figura 26 - tessitura média do
tenor lírico.

Fonte: CASTRO, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=o1B9VWszWzE
Tenor Dramático
Figura 27 - tessitura média do
tenor dramático.

Fonte: CASTRO, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=suj-2sbSFKs
Tenor Spinto
Figura 28 - tessitura média do
tenor spinto.

Fonte: CASTRO, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=8oGxRwFSs0M
Barítono Lírico
Figura 29 - tessitura média do
barítono lírico.

Fonte: CASTRO, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=yQSL3d3I3Bs
Barítono Dramático
Figura 30 - tessitura média do
barítono dramático.

Fonte: CASTRO, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=pFwqy8ztC00
Baixo-Barítono
Figura 31 - tessitura média do
baixo-barítono.

Fonte: CASTRO, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=CglhQzAIOvE
Baixo
Figura 32 - tessitura média do
baixo.

Fonte: CASTRO, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=DoH-MtiKR2U
Baixo Profundo
Figura 33 - tessitura média do
baixo profundo.

Fonte: CASTRO, 2018.

https://www.youtube.com/watch?v=hn9JkJHRiZ4
Referências

BUNCH, Meribeth. Dynamics of the singing voice. Wien; New York:


Springer, 1997.

GRAY, Henry. Anatomy of the human body. Disponível em:


<https://www.medicalcityiq.net/medlib/Anatomy%20of%20the%20Human%2
0Body.pdf>. Acesso em: 27 dez. 2018.

GUYTON, Arthur C. Tratado de Fisiologia Médica. Ed. Interamericana,


1966.

PACHECO, Claudia; BAÊ, Tutti. Canto: equilíbrio entre corpo e som. São
Paulo: Irmãos Vitale. 2006.
Unidade III

Voz infantil
Objetivo:
Conhecer os processos de emissão da voz infantil.
A voz infantil tem características similares às vozes dos
adultos, no entanto possuem menos harmônicos e devido ao
tamanho da laringe, usam a mesma tessitura de uma mulher
adulta, mesmo os meninos. Os meninos têm o mesmo registro
das meninas, cantam na mesma oitava. Na puberdade, o
tamanho da laringe aumenta e o registro dos meninos baixam
uma oitava inteira enquanto que as meninas mantêm a mesma
oitava mudando somente as características tímbricas, ficando
com a voz mais encorpada. A seguir, veremos as características
físicas da voz infantil.
Características físicas

•Tamanho da laringe: menor tessitura e menor volume de voz.

•As camadas da mucosa não são tão facilmente distinguíveis


na laringe, ou seja, a vibração terá padrões diferentes, há
menos variedade de cores na voz.

•Densidade de cartilagens: menos resistência de trabalho


muscular.
Normalmente, classificamos as vozes infantis em duas:
sopranino e contralto. Sopranino com o timbre mais agudo e o
contralto com o timbre mais grave. Como exemplo, temos esses
dois vídeos:

• Sopranino:
https://www.youtube.com/watch?v=q9rvyvssvuI

• Contraltino:
https://www.youtube.com/watch?v=aNpAcNerZ9k
Para encontrar um repertório adequado para cada idade,
levamos em conta a idade de cada criança e seu
desenvolvimento físico. A seguir, algumas orientações.
Fases da aprendizagem musical e vocal da criança

4 e 5 anos:

•Vai descobrir a diferença entre o cantar e o falar;


•Troca de canções conforme alteração de jogo;
•Canta espontaneamente canções entre duas oitavas;
•Canta afinado.
Fases da aprendizagem musical e vocal da criança

6 e 7 anos:

•Canta afinado. Pode começar a desenvolver sob vigia


a voz de cabeça;

•Começa a controlar a sua voz recorrendo à


expressividade.
Fases da aprendizagem musical e vocal da criança

7 e 8 anos:

•Canta afinado num âmbito de oitava com uma tessitura


pequena.
Fases da aprendizagem musical e vocal da criança

8 e 9 anos:

•Canta afinado num âmbito de oitava com uma tessitura


pequena;

•Consegue cantar canções com uma base harmônica definida.


Fases da aprendizagem musical e vocal da criança

9 e 10 anos:

•Canta afinado num âmbito de oitava com uma tessitura


pequena;

•Pode sofrer a primeira mudança vocal (mais comum nos


rapazes);

•Consegue cantar diferentes tipos de canções.


Fases da aprendizagem musical e vocal da criança

11 e 12 anos:

•Canta afinado num âmbito de oitava com uma tessitura pequena;

•É muito seletivo na escolha do repertório;

•Canta a 3 vozes para além da voz que contém a melodia principal.


Buscar sempre o repertório adequado observando a:

• Faixa etária;

• Tessitura vocal dos alunos;

• Dificuldade técnica das peças propostas.


Carnassale (1995) apresenta um quadro de "tessituras que
variam conforme a idade e que ficam no âmbito de Ré até
Lá, para crianças de 7 anos e de Ré a Ré para a idade de 11
anos".
Figura 33 - tessitura média da criança de 7 anos e de 11 anos.

Fonte: CASTRO, 2018


Aqui temos alguns exercícios para aquecimento vocal infantil:
Figuras 34, 35 e 36 - Exercícios vocais

Fonte : CASTRO, 2018.

Fonte: CASTRO, 2018.

Fonte - CASTRO, 2018.


No Brasil, temos uma das melhores coletâneas de peças para
coro infantil, feito para nossa realidade. Estamos falando do
Guia Prático de Heitor Villa-Lobos, que reúne diversas cantigas
de roda harmonizadas por ele.

Figura 37 - Heitor Villa-Lobos ao


piano.

Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/blogs/falando-de-musica/villa-lobos-e-sonia-rubinsky-ha-20-anos-comecava-
um-projeto-que-deu-muito-certo/
Figura 38 - Manuscrito de Os
escravos de Jó

Fonte: http://blogdohenriqueautran.blogspot.com/2013/03/e-nossas-criancas-nao-cantam-mais.html
Referências

BUNCH, Meribeth. Dynamics of the singing voice. Wien; New York:


Springer, 1997.

GRAY, Henry. Anatomy of the human body. Disponível em:


<https://www.medicalcityiq.net/medlib/Anatomy%20of%20the%20Human%
20Body.pdf>. Acesso em: 27 dez. 2018.

GUYTON, Arthur C. Tratado de Fisiologia Médica. Ed. Interamericana,


1966.

MATEIRO, Teresa; EGG, Marisleusa de Souza. O canto na sala de música:


reflexões sobre uma prática em uma escola pública. In.: Anais do IX Fórum de
Pesquisa em Arte, 2013, Curitiba. Resumos…Curitiba: ArtEmbap, 2013, p. 204-
215.

PACHECO, Claudia; BAÊ, Tutti. Canto: equilíbrio entre corpo e som. São
Paulo: Irmãos Vitale. 2006.
Unidade IV

Higiene vocal
Objetivo:
Entender como evitar problemas vocais.
Unidade IV

Os problemas na voz surgem em decorrência de maus


hábitos. Falta de sono, fumo, bebida, alimentação desregulada,
tudo isso pode afetar o aparelho fonador. Cantar de maneira
forçada, gritar, não saber como é o funcionamento do próprio
aparelho também podem provocar rouquidão e, em casos
extremos, nódulos nas pregas vocais.

A seguir, falaremos como cuidar da voz. O material


complementar também será de grande ajuda nessa
compreensão.
El desarrollo completo normal se termina a al edad de quince
años en la mujer y hacia dieciocho años en el hombre. Es
decir, hasta estas edades, el uso excesivo de la palavra o los
ejercicios de canto exagerados pueden dificultar o alterar el
desarrollo orgánico de los aparatos fonadores (PERELLÓ,
Jorge; CABALLÉ, Montserrat; GUITART, Enrique, 1975, p. 194-
195)

[O desenvolvimento normal completo termina na idade de


quinze anos para mulher e até os dezoito anos para o
homem. Ou seja, até estas idades, o uso excessivo da palavra
ou os exercícios exagerados podem dificultar ou alterar o
desenvolvimento orgânico do aparelho fonador (PERELLÓ,
Jorge; CABALLÉ, Montserrat; GUITART, Enrique, 1975, p. 194-
195)]
Pregas vocais saudáveis
Figura 39 – Pregas vocais.
Fonte:
https://4.bp.blogspot.com/-
MITSoRmrlg4/V7KIcevH8jI/AAA
AAAAABps/mYa3Z2NaWNwAn0-
CvY3STTaCDsOqdY2cwCLcB/s64
0/Untitled-1.png

Na figura 39, temos as pregas vocais. A imagem da


esquerda são elas no momento da fonação quando fazem
adução. Na imagem da direita, elas estão relaxadas
deixando o ar passar livremente. Notem a coloração
normal, não muito avermelhada e as pregas lisas, sem
nenhuma deformação.
Fatores que colaboram para manter a voz saudável:
Sono
Figura 40 - Sono

Fonte: http://www.arquitetandoestilos.com/wp-
content/uploads/2016/02/Sono-da-Criança-1.jpg

Pelas diferenças individuais, o


número de horas de sono varia de
pessoa para pessoa. Cabe a cada
um verificar a sua disposição
testando por vários dias o melhor
horário e quantas horas dormir.
Fatores que colaboram para manter a voz saudável:
Alimentação
Figura 41 - Comida

Fonte: http://www.aconteceempetropolis.com.br/wp-content/uploads/2017/12/hortifruti.jpg

Sobre os hábitos alimentares de


cantores, a dieta deve ter proteína e
carboidratos, pois o gasto de energia é
muito grande.
Antigamente acreditava-se que os cantores obesos tinham melhor
ressonância. É mito. O fato de perder peso e diminuir a ressonância está
relacionado com a perda de energia física e vocal. Quem faz dieta para perder
peso deve proceder de maneira lenta.
Figura 42 – Obesidade x Canto.

Fonte: https://media.gettyimages.com/photos/comical-portrayal-of-brunnhilde-from-wagners-opera-die-
walkure-picture-idEA2417-003
Figura 43 – Exercícios físicos.

Fonte: http://runnersworld.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2018/03/shutterstock_585640775.jpg

Exercícios físicos são muito importantes para cantores: dançar, andar, correr
e nadar aumentam a capacidade pulmonar. Halterofilismo pode ser
prejudicial, pois tende a desenvolver demasiado os músculos do pescoço e os
adutores das pregas vocais. Aumentam a pressão intratorácica usada para
suportar a coluna cervical durante as fases iniciais do trabalho.
Patologias

Para finalizar, o cuidado com a voz é essencialmente importante


para quem trabalha com ela, como professores, cantores etc. Dessa
forma, atentar aos sinais. O mais comum é a rouquidão, que jamais
deve ser vista como uma condição normal na voz de uma pessoa. As
causas podem ser passageiras, como um resfriado ou alergia, ou mais
sérias, como uma desordem local na laringe ou alguma pressão
anormal nos nervos motores dos músculos internos da laringe.
Rouquidão com mais de dez dias deve ser investigada por um médico.
Referências
BUNCH, Meribeth. Dynamics of the singing voice. Wien; New York:
Springer, 1997.

GRAY, Henry. Anatomy of the human body. Disponível em:


<https://www.medicalcityiq.net/medlib/Anatomy%20of%20the%20Human%
20Body.pdf>. Acesso em: 27 dez. 2018.

GUYTON, Arthur C. Tratado de Fisiologia Médica. Ed. Interamericana,


1966.

MATEIRO, Teresa; EGG, Marisleusa de Souza. O canto na sala de música:


reflexões sobre uma prática em uma escola pública. In.: Anais do IX Fórum
de Pesquisa em Arte, 2013, Curitiba. Resumos…Curitiba: ArtEmbap,
2013. P. 204-215.

PACHECO, Claudia; BAÊ, Tutti. Canto: equilíbrio entre corpo e som. São
Paulo: Irmãos Vitale. 2006.

PERELLÓ, Jorge; CABALLÉ, Montserrat; GUITART, Enrique. Canto –


Dicción: Fooniatria estética. Barcelona: Editorial Científico. 1975.

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