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CEFET/RJ – COORD.

DE DESENHO

CURSO DE EDIFICAÇÕES

PROFAS MARIA TERESA MICELI E PATRICIA FERREIRA

DESENHO BÁSICO
1

FOLHAS DE DESENHO - LEIAUTE E DIMENSÕES

Os formatos das folhas recomendadas para desenho são os da série A normatizados pela ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas). Do formato básico, designado por A0 (A zero),
deriva-se a série A, através de bipartição. As margens, que limitam o espaço para o desenho,
também seguem normas da ABNT.

A0

A2

A1
A4
A3

Formato Dimensão Margem Esquerda Demais Margens


(em mm) (em mm) (em mm)
A0 1189 x 841 25 10
A1 841 x 594 25 10
A2 594 x 420 25 7
A3 420 x 297 25 7
A4 210 x 297 25 7

DOBRAMENTO DAS FOLHAS DE DESENHO

De acordo com as normas estabelecidas pela ABNT, é necessário o dobramento das folhas de
desenho até o formato final ser o A4.

Damos como exemplo o dobramento do formato A3. Observe que a legenda (que contém a
identificação do desenho – nome da empresa, número de registro, título, autor do desenho,
etc.) deve ficar sempre na parte externa ao final do dobramento e a margem esquerda deverá
ser totalmente visível, pois nela é feita a furação para o arquivamento.

420
25 Folha A3 Dobrada
7

A3
297

Margem
Margem Legenda Legenda
Legenda

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CALIGRAFIA TÉCNICA

As letras e algarismos são utilizados somente as maiúsculas, não inclinadas. Com tamanho de
3 mm para o texto e cotas e 5 mm para títulos.

Para execução da caligrafia técnica devem ser observados alguns itens:


o Traçar as linhas de guia (linhas paralelas entre si) para manter as letras e números com
a mesma altura e devem ser executadas com traço contínuo e estreito.
o A altura das letras maiúsculas não deve ser menor do que 2.5 mm.
o A distância entre linhas não deve ser inferior a 2 mm.

Linhas de guia

5
ABCDEFGHIJLMNOPQR
STUVXWYZ 1234567890

3
ABCDEFGHIJLMNOPQR 3
STUVXWYZ 1234567890
2

USO DO INSTRUMENTAL DE DESENHO PARA TRAÇADO DE PARALELAS E


PERPENDICULARES

Para o traçado de retas paralelas e perpendiculares é necessário o uso de um par de


esquadros.

Na manipulação dos instrumentos para traçar paralelas e perpendiculares, um sempre se


manterá fixo, como apoio, enquanto o outro é deslocado. Nunca usar um esquadro sozinho,
sempre em dupla com outro esquadro ou com uma régua.

Traçado de paralela por um ponto externo à reta dada:

Esquadro móvel
(deslizar apoiado no
esquadro fixo até o ponto)
r r r

A A A

Esquadro fixo

Reta desejada

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Traçado de perpendiculares por um ponto externo à reta dada:

Girar o esquadro móvel

r r

Esquadro fixo

Esquadro móvel
(deslizar apoiado no
esquadro fixo até o ponto)
r r

A A
Reta desejada
Esquadro fixo

Esquadro móvel

B r B r

Reta desejada

Esquadro fixo

Traçado de paralelas à uma determinada distância da reta dada:

Distância desejada
Girar o esquadro móvel Esquadro móvel

r r r

Reta auxiliar
(nela é marcada a
distância desejada)
Esquadro fixo Esquadro fixo

Esquadro móvel
(deslizar apoiado no Retas desejadas
esquadro fixo até o ponto)

r r r

Esquadro móvel

Esquadro móvel
Esquadro fixo Esquadro fixo

Esquadro fixo

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ESCALAS NUMÉRICAS

Em alguns casos o objeto é grande (como um prédio) ou pequeno demais (como um


componente eletrônico) e nem sempre pode ser desenhado em tamanho natural. A escala
permite aumentar, diminuir ou manter o tamanho do objeto no desenho de acordo com cada
situação.

A escala é uma relação entre as medidas do desenho e as medidas reais do objeto e podem
ser de três tipos:

o NATURAL: na forma 1/1, ou seja, as medidas do objeto são exatamente iguais às medidas
do desenho.

o DE REDUÇÃO: na forma 1/N, onde N é o fator de redução, ou seja, é o número de vezes que
devemos reduzir o objeto para que possa ser desenhado.

Para calcular as medidas de um desenho em escala de redução, basta dividir a medida real do
objeto pelo fator de redução.

medida do objeto (o)


__________________ = medida do desenho (d)
fator de redução (N)

Exemplo:

Seja desenhar uma casa de 15 por 25 metros na escala 1/50.


Ao aplicar a relação o / N = d, teremos:
15 m /50 = 0.3 m (= 30 cm) e 25 m /50 = 0.5 m (= 50 cm).
Logo, o desenho da casa terá 0.3 por 0.5 metros, ou seja, 30 por 50 cm.

o DE AMPLIAÇÃO: na forma N/1, onde N é o fator de ampliação, ou seja, é o número de vezes


que devemos ampliar o objeto para que possa ser desenhado.

Para calcular as medidas de um desenho em escala de ampliação, basta multiplicar a medida


real do objeto pelo fator de ampliação.

medida do objeto (o) x fator de ampliação (N) = medida do desenho (d)

Exemplo:

Seja desenhar um alizar de porta de 2.5 por 5 cm na escala 2/1.


Ao aplicar a relação o x N = d, teremos:
2.5 cm x 2 = 5 cm e 5 cm x 2 = 10 cm.
Logo, o desenho do alizar terá 5 por 10 cm, exatamente o dobro do original.

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Para determinar a escala utilizada em um determinado desenho, basta conhecer suas medidas
originais (cotas).

Exemplo:

Seja um quarto de 3 por 4 metros cujo desenho tem 12 por 16 cm. Qual a escala utilizada?
Aplicando a relação de redução o / N = d, teremos:
3 m / N = 0.12 m (atenção para usar as mesmas unidades de medida!!)
Então N = 25, logo a escala é de 1/25.
Não é necessário fazer o outro cálculo, mas apenas para confirmar:
4 m / N = 0.16 m, logo N = 25.

ESCALAS RECOMENDADAS PELA ABNT

o De redução: 1/10, 1/20, 1/50, 1/100, 1/200, 1/500, 1/1000, 1/2000, 1/5000, 1/10000.
o De ampliação: 2/1, 5/1, 10/1, 20/1, 50/1.

Ao se executar um desenho, a escala utilizada deverá ser sempre indicada na legenda, no


espaço destinado para tal. Existindo desenhos em diferentes escalas, estas deverão vir
indicadas abaixo de cada um, sendo que a escala que predomina é indicada na legenda.

Atenção: As dimensões a serem usadas na cotagem serão sempre as dimensões reais do


objeto, mesmo quando este estiver em escala. Os ângulos não sofrem redução ou ampliação
em sua abertura, independentemente da escala utilizada no desenho.

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ESCALÍMETRO

É um instrumento de medição linear, contendo diferentes graduações. Estas graduações,


indicadas por seu título (1/N), são todas de redução. A principal vantagem desse instrumento
para o desenhista está na economia de tempo no cálculo das dimensões do desenho.

No escalímetro, todas as graduações são feitas utilizando como unidade de medida o metro.
Sendo assim, na escala 1/100 teremos 1metro reduzido 100 vezes, já na escala 1/50, teremos
1 metro reduzido 50 vezes.

1 metro 0.5 m

ESC. 1/100
ESC. 1/125
0 1 2 varia de 10 em 10 cm
0.1 m

1 metro

ESC. 1/50
ESC. 1/75
0 0.05 m 1
varia de 5 em 5 cm
0.1 m
0.5 m

1 metro

ESC. 1/20
ESC. 1/25
0 1 varia de 2 em 2 cm
0.02 m
0.1 m
0.5 m

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O escalímetro pode ser usado para outras escalas além das indicadas por seus títulos. Por
exemplo, utilizando a escala 1/100, podemos obter a escala 1/10, basta considerarmos cada
unidade como 10 vezes menor. E, para 1/1, devemos considerar cada unidade (distância entre
0 e 1) como 100 vezes menor.
Considerando o esquema de graduação abaixo como a leitura do escalímetro no título de
1/100, teremos:

equivale a 1 m reduzido 100 vezes


1/100
0 1

1/10
0 1 5 10
0,1 m

equivale a 1 m (distância 10 vezes maior que na esc.1/100)

1/1
0 1 100
0,01 m

equivale a 1 m (real) (distância 100 vezes maior que na esc.1/100)

Procedermos da mesma forma para os demais títulos de escala do escalímetro:

equivale a 1 m reduzido 50 vezes


1/50
0 1

1/5
0 1 10
0,1 m

equivale a 1 m (distância 10 vezes maior que na esc.1/50)

equivale a 1 m reduzido 20 vezes


1/20
0 1

1/2
0 1 10
0,1 m

equivale a 1 m (distância 10 vezes maior que na esc.1/20)

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NOÇÕES DE DIMENSIONAMENTO E COTAGEM

Os desenhos devem possuir todas as informações necessárias para a sua fabricação ou


produção.

As medidas dos desenhos são dadas através da cotagem.


Toda a cotagem segue uma padronização a fim de facilitar seu entendimento. Para se ler e
interpretar a cotagem de um desenho é necessário conhecer alguns de seus elementos:

Linha de cota: estreita e contínua, traçada paralelamente às dimensões da peça, distando


aproximadamente 7 mm do contorno do desenho.

Linha auxiliar ou de extensão: estreita e contínua, limita as linhas de cota. A linha auxiliar
não pode encostar nas linhas de contorno do elemento do desenho que está sendo cotado, e
deve ultrapassar um pouco as linhas de cota (3 mm); são perpendiculares aos elementos do
desenho a que se referem.

Limites da Linha de cota: podem ser traços oblíquos com inclinação de 45° ou setas. Os
traços oblíquos são usados normalmente no desenho arquitetônico e devem ser executados
com 3 mm de extensão. No caso de setas, elas devem ser finas, abertas ou fechadas, e ter
ângulo de 15° (ou dimensões de aproximadamente 3 mm por 1 mm). São usadas geralmente
nas demais representações técnicas.

Cotas: são os números que representam as medidas da peça. São escritas centralizadas e
acima das linhas de cota quando na horizontal, ou centralizadas e à sua esquerda quando na
vertical. A altura dos algarismos deve ser de no mínimo 2,5 mm.

Linha auxiliar ou de
extensão

Linhas auxiliares não toca o


Cota contorno

Linhas auxiliares Traço obliquo a 45º e médio,


avançam 3 mm com 3 mm
além do final da Nº (cota) não
linha de cota encosta na
linha de cota

Linha de cota

OBSERVAÇÕES GERAIS:
o Cotas horizontais acima da linha de cota.
o Cotas verticais à esquerda da linha de cota.
o As cotas totais (comprimento, largura e altura) são obrigatórias.
o Os detalhes são cotados onde aparecem melhor (mais em destaque) e têm que ter 3
cotas (comprimento, largura e altura).

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DESENHO PROJETIVO APLICADO EM DESENHO TÉCNICO

Projetar significa representar graficamente um objeto localizado no espaço em um plano.

Em desenho técnico é usada a projeção ortogonal (representação gráfica de um objeto obtida


através de perpendiculares traçadas de cada ponto que compõe o objeto sobre um plano).

Os elementos da projeção:
o Triângulo (A) (B) (C): figura plana no espaço, a ser (A) (C)
projetada.
o (α): plano de projeção. (B)
o Triângulo ABC: projeção do triângulo (A)(B)(C)
obtida por retas projetantes perpendiculares ao
plano (a). A
C
(α ) B

VISTAS ORTOGRÁFICAS PRINCIPAIS

A representação gráfica de um objeto é obtida através de projeção ortogonal sobre três planos
que formam 90º entre si.

Para desenhar e interpretar as projeções é necessário que os planos de projeção sejam


representados em uma única superfície plana. Isto é obtido fazendo-se com que os planos
sejam rebatidos um sobre o outro, ou seja, fazer com que eles sejam coincidentes. O resultado
desse processo é denominado épura.

As projeções ortogonais do objeto sobre os planos são chamadas de VISTAS ORTOGRÁFICAS


PRINCIPAIS.

VI VISTA FRONTAL VISTA LAT. ESQUERDA


L ST
TA A
LA
R ON TE
F RA
TA LE
VIS SQ
UE
RD
A

R
IO
ER
SUP
T A VISTA SUPERIOR
VIS

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OBS.: A vista lateral esquerda pode ser obtida, com compasso, descrevendo um giro de 90° a
partir da vista superior, ou por uma reta oblíqua de 45°.

Definidas as três vistas, eliminam-se as linhas dos planos de projeção e de construção.

OBS.: A distância entre as três vistas deverá ser sempre a mesma, não sendo aconselhável
distância menor que 20mm.

O desenho deverá ser distribuído pela folha, de forma que o enquadramento fique com melhor
aspecto.

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LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE UM DESENHO TÉCNICO

Para ler e interpretar desenho técnico é necessário conhecer as linhas mais utilizadas na
representação de um objeto em vistas ortográficas.

Linha para contornos e arestas


visíveis: é uma linha larga e uniforme,
que indica as partes visíveis do objeto.

Linha para contornos e arestas não


visíveis: é uma linha tracejada larga e
uniforme, que serve para indicar nas vistas
ortográficas as partes não visíveis do
objeto.

Eixo de simetria: linha estreita formada


de traços e pontos alternados
uniformemente. Serve para indicar que o
objeto é simétrico, ou seja, que o objeto
pode ser dividido em duas partes
exatamente iguais.

Linhas de centro : linha estreita


formada de traços e ponto alternados
uniformemente. Ela serve para indicar o
centro de circunferências e arcos no
desenho do objeto.

Ordem de prioridade de linhas coincidentes: se ocorrer coincidência de duas ou mais


linhas de diferentes tipos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade:
a) Arestas e contornos visíveis.
b) Arestas e contornos não visíveis.
c) Linhas de centro e simetria.
d) Linhas de cota (de cotagem: procedimento de atribuição de medidas no desenho do
objeto).

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DESENHO EM ESBOÇO

Uma forma muito usada de representação dos objetos é o desenho em esboço. É usado nas
fases de estudo e de desenvolvimento, assim como na de levantamento da situação real
(elemento construído).

O esboço é executado à mão-livre, utilizando lápis ou lapiseira de grafite macio, borracha e


papel, sendo o uso do instrumental apenas para o desenho definitivo.

O esboço deverá respeitar a proporção das medidas do objeto e ser executado em traço firme
e uniforme.

ESBOÇO DAS VISTAS ORTOGRÁFICAS PRINCIPAIS

Para a representação de uma peça em esboço a partir de sua perspectiva cotada, deve-se
primeiramente considerar as dimensões totais de cada vista, marcando o seu contorno através
de linhas estreitas e claras, que possam ser eliminadas ao final do trabalho se for necessário.

É recomendado fixar uma unidade de medida como referência para que o esboço fique todo
proporcional.

20 20
25
15
15

10
6

Unidade de
40
medida
referencial

Marcar as medidas totais de cada vista e


os detalhes usando uma unidade de
medida referencial.

Apagar algumas linhas de construção e


verificar o desenho.

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Ao terminar o esboço, verificar, sempre, se cada detalhe da peça está corretamente


representado em todas as vistas e, após essa verificação, reforçar o desenho, eliminando as
linhas de construção e executando o estudo da cotagem.

Caso a peça em perspectiva isométrica não esteja cotada, o esboço deverá respeitar a
proporção entre suas dimensões para fornecer uma idéia mais próxima da realidade.

DIMENSIONAMENTO E COTAGEM

Como vimos anteriormente, desenhos devem possuir todas as informações necessárias para a
sua fabricação ou produção. Toda a cotagem segue uma padronização a fim de facilitar seu
entendimento.

Recordando os seus elementos:

o Linha de cota: estreita e contínua, traçada paralelamente às dimensões da peça, distando


aproximadamente 7 mm do contorno do desenho.

o Linha auxiliar ou de extensão: estreita e contínua; limita as linhas de cota. A linha


auxiliar não pode encostar nas linhas de contorno do elemento do desenho que está sendo
cotado, e deve ultrapassar um pouco as linhas de cota (3 mm); são perpendiculares aos
elementos do desenho a que se referem.

o Limites da Linha de cota: podem ser traços oblíquos e médios, com inclinação de 45° ou
setas. Os traços oblíquos são usados normalmente no desenho arquitetônico e devem ser
executados com 3 mm de extensão. No caso de setas, elas devem ser finas, abertas ou
fechadas, e ter ângulo de 15° (ou dimensões de aproximadamente 3 mm por 1 mm). São
usadas geralmente nas demais representações técnicas.

o Cotas: são os números que representam as medidas da peça. São escritas centralizadas e
acima das linhas de cota quando na horizontal, ou centralizadas e à sua esquerda quando
na vertical. A altura dos algarismos deve ser de no mínimo 2,5 mm.

Linhas auxiliares não


encostam no contorno

Linhas auxiliares Traço obliquo a 45º e médio,


avançam 3 mm com 3 mm
além do final da Nº (cota) não
linha de cota encosta na
linha de cota

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OBSERVAÇÕES GERAIS:

o Cotas horizontais acima da linha de cota.


o Cotas verticais à esquerda da linha de cota.
o As cotas totais (comprimento, largura e altura) são obrigatórias.
o Os detalhes são cotados onde aparecem melhor (mais em destaque) e têm que ter 3 cotas
(comprimento, largura e altura).
o As cotas são distribuídas pelas vistas.
o Quando a peça é simétrica, algumas cotas podem ser omitidas (no exemplo dado, na vista
frontal, a distância do detalhe no meio até a lateral direita, que mede 20, foi omitida por ser
igual ao valor da esquerda).
o Não é cotada linha tracejada (aresta não visível).

Linha auxiliar ou de
extensão

Cota

Linha de cota

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PERSPECTIVA ISOMÉTRICA

Perspectiva é o método de representação gráfica dos objetos da forma mais próxima a como
são vistos, ou seja, é uma representação tridimensional que fornece, através de um único
desenho, a forma da peça em estudo.

O objeto é representado de tal maneira que permite demonstrar três de suas faces
(geralmente frontal, lateral esquerda e superior), ligadas entre si, num só desenho, montadas
sobre três eixos, que servem de suporte às três dimensões (altura, largura e comprimento).

Na perspectiva isométrica, a posição no papel do eixo Z é vertical (eixo das alturas) e os eixos
X (eixo dos comprimentos) e Y (eixo das larguras) formam ângulo de 30° com a reta
horizontal.

Z Z

Y X Y X
30°

30°
30°

30°

A construção da perspectiva isométrica de um objeto é feita a partir de um sólido envolvente,


cujas dimensões totais (altura, comprimento e largura) são marcadas sobre os três eixos. E,
sobre este sólido envolvente, são marcados os detalhes que compõem o objeto, traçando
paralelas aos três eixos para obter sua perspectiva.
30°
30°

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Em perspectiva isométrica, as arestas não paralelas aos eixos, são denominadas de linhas
não isométricas. Para o traçado de arestas não isométricas deve-se considerar o sólido
envolvente como elemento auxiliar, marcando-se os pontos extremos das linhas não
isométricas e unido-os posteriormente.

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