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Como vimos a função densidade de probabilidade das velocidades na ausência de campos externos
é dada por:
3 v 2x v 2y v 2z
f x, y , z , v x , v y , v z
1 m 2
2 B
k T
m H x L x H y Ly y H z Lz z
e
V 2 k BT
x
2kBT
Chamando vT reescrevemos essa função na forma:
m
3
v 2x v 2y v 2z
1 1 2
f x, y , z , v x , v y , v z 2 e vT2
V vT
Daqui podemos encontrar a função densidade de probabilidade para o módulo da velocidade dada
por:
2
2 v
4 v v
f v e
vT
H [Eq1]
vT vT vT
v
Mudando para a variável adimensional x essa distribuição é dada por:
vT
4
f x x 2e x H x
2
A qual possui as propriedades necessárias para uma função densidade de probabilidade, ou seja:
f x 0 x e f x dx 1 [Demo1].
0
Notamos que a função cresce com x 2 para x 0 e cai com x 2e x para x . Ela tem apenas
2
um ponto de máximo, por isso é chamada de uma distribuição unimodal. O gráfico da figura Figura
xxx mostra a curva dessa distribuição, juntos com os pontos marcando a moda, a velocidade média
e a velocidade quadrática média.
4
Figura xxx: gráfico da função densidade de probabilidade de Maxwell f x x 2e x H x
2
1
remetem de volta à distribuição gamma: f x;1, d ,1 x d 1e x H x . Usando os parâmetros
d
3 4 2 x
a 1 ; p 2 e d 3 e sabendo que temos f x;1,3, 2 x e H x . Assim a
2
2 2
distribuição de Maxwell pode ser classificada como uma distribuição Gamma Generalizada.
k d
p p 1 !
Mk ak
d
p 1 !
2 k 1
Mk !
2
2
M 2 j 1 j 1!
2 4 12
Os 3 primeiros momentos ímpares valem: M1 ; M3 ; M5
M2 j
2 j 1!! 2 j 1! [Demo3].
j 2j
2 2 j!
3 15 105
Os 4 primeiros momentos pares são dados por: M 0 1 ; M 2 ; M4 e M6 . Juntando
2 4 8
esses resultados temos:
2
Velocidade média: A esperança de x é dada por E x M1 , logo a velocidade média é
dada por:
2 8k BT
v vT
m
2
Note que 1.128 1 e que o x médio está acima do x p de pico, que é uma consequência da
assimetria da distribuição com skewness positivo, assimétrica à direita.
Velocidade RMS [Root Mean Square]: A esperança do quadrado da velocidade pode ser extraída
1 3
ou diretamente do teorema da equipartição da energia pois E mv 2 k BT , logo
2 2
3k BT 3 2 3
E v 2 v T ou através do momento de ordem 2, dado por M 2 , o qual,
m 2 2
consistentemente, fornece os mesmos resultados. A velocidade quadrática média é definida por
3 3k BT 3
v RMS E v 2 , logo xRMS M 2 e, portanto, v RMS vT .
2 m 2
3 4
Variância: A variância de x é dada por V x x2 M 2 M 12 e vale x2 0.227 . Nesse
2
3 4
caso o desvio padrão vale x ou seja x 0.476 . Em termos da velocidade então:
2
8 kT kT kBT
2 3 B 0.453 B e o desvio padrão será 0.476vT 0.673 .
m m m
O gráfico da figura xxx mostra a distribuição de Maxwell junto com a velocidade média e o
intervalo de um desvio padrão para cima e para baixo do valor médio.
Figura xxx. Distribuição de velocidades de Maxwell com esperança e o intervalo de um desvio
padrão para cima e para baixo
F x 2
2x 1
2
x e x
2
x u2
1
x e 2
du
2
1
Mediana: A mediana é obtida quando F xmed , ou seja, na solução da equação transcendental:
2
2 xmed
3 1
xmed e xmed
2
4
Colocando no Excel e usando o SOLVER temos que: xmed 1.087652 . Assim a velocidade
mediana é dada por
v med 1.088v T
1
Primeiro e terceiro quartis: O primeiro quartil é dado pela solução de F x1o quartil e o terceiro
4
3
pela solução de F x3o quartil . Usando o solver encontramos: x1o quartil , x3o quartil 0.779,1.433 .
4
Figura xxx: Distribuição de Maxwell cumulativa. A curva vermelha foi obtida integrando
numericamente a função densidade de probabilidade e a curva preta superposta através da
expressão xxx obtida acima.
1 2
Fazendo uma mudança de variável para c mv e usando a regra para a transformação de
2
f g 1 y
y g x da forma f y na distribuição das velocidades de Maxwell obtemos
k g g 1 y
a função densidade de probabilidade para a energia cinética dada por [Demo5]:
c
2 1 c
f c e k BT
k BT k BT
cin
Novamente, mudando para a variável adimensional x caímos na distribuição:
k BT
1
2
f x x e H x
2 x
3
A qual é uma distribuição Gama com 1 e da forma:
2
3 2 2 x
1
f gama x; ,1 x e H x
2
cin 3
Então vemos que a distribuição de probabilidade de segue a distribuição gama com e
k BT 2
1 . Sabendo que se trata da própria distribuição Gama é vantajoso por conta de todos os
resultados já conhecidos e tabelados dessa distribuição. Neste caso sabemos que a função
3
característica é dada por t 1 it
2 e a função geradora dos cumulantes é dada por
3
C t ln 1 it . Com esse resultado temos de volta o teorema da equipartição da energia
2
3 3
E cin M 0 , e a variância c2 V cin , que nos fornece a flutuação da energia
kBT 2 kBT 2
cinética dada por V cin 3 k BT 2 logo:
2
3
cin kBT
2
Velocidade relativa:
Para o cálculo do tempo de colisão e do livre caminho médio vamos precisar da velocidade média
v
3
m
m 2 2
v2
1
v rel E v1 v 2 v1 v 2 e 2 k BT
d 3 v1 d 3 v 2
2 k BT
A forma mais simples de calcular essa velocidade média é mudar o sistema de coordenadas para
o centro de massa da partícula no qual:
m1 m
VCM v1 2 v 2
M M
v rel v1 v 2
Ou, invertendo o sistema:
m2
v1 VCM v rel
M
m1
v 2 VCM v rel
M
Nesse sistema de coordenadas a energia cinética é dada por: [Demo6]
1 1
cin MVCM
2
v 2rel
2 2
m1m2
Onde M m1 m2 e , é a massa reduzida do sistema. No caso das duas massas serem
m1 m2
m 1
iguais temos: M 2m e logo cin mVCM
2
m v 2rel . A grande vantagem dessa troca de
2 4
sistemas de coordenadas é o fato de que o elemento de volume não muda, ou seja,
d 3v1 d 3v 2 d 3V d 3v rel [Demo7] que nos permite decompor a integral em duas na forma:
mV
3 2 2
m
mv
rel
v rel v rel e d v rel e kBT d 3V
4 k BT 3
2 kBT
3 2 2
m
mv mV
rel
v rel 4 v rel e
3 4 k BT
dv rel 4 V e kBT dV
2
2 kBT
Calculando essas integrais, agora facilmente, obtemos a velocidade relativa média: [Demo8]
4 16k BT
v rel vT
2 m
8kBT
Note que a velocidade relativa média é maior do que a velocidade média, v , por um
m
fator de 2 , ou seja:
v rel 2 v
Resumo dos parâmetros da distribuição de Maxwell:
Tempo de colisão:
Como mostra a figura xx a área de colisão entre duas partículas rígidas, ambas com diâmetro d ,
vale A d 2 . No tempo todas as moléculas que estiverem dentro do volume de colisão
Vcol d 2 vrel sofrerão colisão.
Vcol N
Dessa forma, no tempo existirão N col N d 2 vrel colisões. Então o tempo médio
V V
de uma única colisão é dado por Ncol 1 , ou seja:
1 V 1
col
d 2 N vrel
L3 t N
Checando a dimensão: col 2
t . Chamando a área da seção de choque de d 2 , n
L L V
e usando a velocidade relativa média obtemos:
1 m
col
4n kBT
O Livre Caminho Médio é definido como: v col . Sabendo que vrel 2 v então:
1 v 1
v col ou seja
n vrel 2n
1 mkBT k BT
col e
4 P 2 P
Vamos calcular o número de moléculas que atravessam uma superfície de área A com a normal
na direção i . Todas as moléculas que estiverem no volume dV Avi dt mostrado na figura xxx
com velocidade positiva atingirão a superfície no intervalo de tempo dt .
O fluxo de moléculas passando de baixo para cima nessa superfície é dado por:
vi2
nvT v z vT2 v z nv nvT
e 2udu então J i
u
J T
2
e d
vT 2 2
i
0
vT 0
1 L 1
Conferindo a dimensão: J i 3 , ou se seja, partículas por unidade de área por unidade
L t At
de tempo, como deveria ser. Em termos da temperatura vemos que:
kBT
J i n
2 m
Cada molécula que atravessa a superfície de baixo para cima transporta o momento p m v . Então
o momento total transportado de baixo para cima será dado por:
NAdt
f v v i mv d 3v
V v z0
p
NAdt
p f v v i mv d 3v
V vz 0
p p NA
F f v v i mv d v f v v i mv d v
3 3
dt V v z 0 vz 0
V v z 0 vz 0
Ou ainda:
NA
F f v v i mv d 3v
V
NA
Agora sem qualquer restrição na integral. Dessa forma temos que Fij mv i v j . Agora
V
NA
notamos que, no equilíbrio, por simetria vi v j i 0 logo Fij mv i2 ij , ou seja, só existem
V
forças normais. Por outro lado:
1 2 1
mv i k BT
2 2
Logo:
Fii N
k BT
A V
Ou ainda
N
P k BT logo PV Nk BT
V
kBT
Percebemos que no equilíbrio a igualdade J i J i n garantiu o cancelamento do número
2 m
de partículas que atravessa de um lado ao outro, ou do momento transverso. Entretanto, em
situações de não equilíbrio isso deixa de ser verdade. Por exemplo, suponha uma variação de
temperatura. O número de partículas que atravessa a superfície de um lado agora será diferente do
número que atravessa do lado oposto. O mesmo ocorre se houver um gradiente de concentração.
Por fim pode ocorrer um gradiente de velocidades quando o fluido é forçado em um campo de
velocidades, usualmente muito menores do que as velocidades térmicas. Podemos usar o livre
caminho médio para calcular propriedades de transporte dentro de um modelo simples no qual a
situação é de quase equilíbrio, com valores diferentes de um lado e de outro e supondo que as
partículas não sofrem colisão no livre caminho médio.
Suponha uma grandeza intensiva r transportada por cada molécula em um gradiente de uma
das variáveis da teoria cinética dos gases, ou T r , ou n r , ou ainda v r . Podemos escolher,
sem perda de generalidade, a direção z na direção do gradiente.
J nez f v v z z cos d 3 v f v v z z cos d 3 v
v z 0 v z 0
Note que o modelo considera que as partículas que possuíam a propriedade z cos nos
planos z cos não sofrem mais colisão até atingir o plano z . Agora consideramos o livre
caminho médio muito pequeno e expandimos a função z em série de Taylor:
z cos z cos
z
1
J nv ez
3 z
Condutividade Térmica:
Nesse caso queremos o fluxo de energia que depende de um gradiente térmico mas em equilíbrio
mecânico, ou seja, à pressão constante. Nesse caso:
1
T cPT assim J Q 3 nvc P T
z T P
2
1 1
K nvc P ou K n cP
3 3 col
1
Aqui usamos a expressão do livre caminho médio e extraímos que
2n
2 kBT
K c
3 m P
Viscosidade:
Agora vamos supor um gradiente de velocidades porque o gás se encontra entre duas paredes que
se movem com velocidade entre si. Nesse caso pode ocorrer um stress tangencial no fluido porque
agora não é mais verdade que mvi v j 0 j i . Vamos fazer a função mv x sabendo que
v x z é uma função de z .
1 v
J px nmv x ez
3 z
Suponha duas placas com uma velocidade entre si como mostra a figura xxx. A força entre as
placas é dada por:
v
F A
z
F v p
Definimos o stress como x com sendo a viscosidade. Note que força é F
A z t
F p
e que o fluxo de momento é o stress . Nesse caso:
A A t
1
nmv
3
2 mkBT
3
Coeficiente de Difusão:
J n ez f v v z n z cos d 3v f v v z n z cos d 3v
v z 0 v z 0
f v v z n z d 3v f v v z n z d 3v
v z 0 v z 0
J n ez
n f v v z cos d v
n 3
z v 0 0 f v v z cos d v
3
z
z v z
n
J n f v v cos2 d 3v ez
z
Agora:
1 8kBT v
f v v cos d v 3
2 3
m 3
v n n
Então J n ez e como J n D ez tiramos que o coeficiente de difusão é dado por:
3 z z
1
D v
3
Esse resultado pode ser escrito de uma forma mais elegante como:
2
1 v col 1 2
3
D
3 col 3 col col
Note que no problema do bêbado se movendo em uma dimensão esse seria o resultado obtido se o
tamanho do passo for: passo .
3
Difusividade Térmica:
Na equação da continuidade J F S
t
Vamos fazer J K T e Q ncPT , [note que o cP é dado em termos da energia por molécula
por temperatura, então a densidade deve ser de moléculas por volume] substituindo de volta:
T
K 2T ncP F S
t
Logo
ncP T 1 1 T 1
2T F S ou ainda 2T F S
K t K t K
2
K 1
onde é a difusividade térmica. Usando K n c P temos:
ncP 3 col
2 2
c P
1
n
K 3 col 3
ncP ncP col
2
1
col 3
x r sin cos
y r sin sin
z r cos
x y z
r r r
sin cos sin sin cos
x y z
J det det r cos cos r cos sin r sin
r sin sin r sin cos 0
x y z
J r 2 sin
[volta]
Equação (1):
3
vx v y vz 2 2 2
1 1 2
Lx Ly Lz
f v dv 2 dv x dv y dv z dx dy dz e vT
2
V vT v2 v2 v2 v2 v+dv 2 0 0 0
x y z
3
vx v y vz
2 2 2
1 1 2
f v dv 2 Lx Ly Lz
2
e vT dv x dv y dv z
V vT v2 v2 v2 v2 v+dv 2
x y z
dv x dv y dv z v2 sin dvd d
1 2
3 2 2
vx v y vz
2
f v dv 2
2
e vT dv x dv y dv z
vT v2 v2x v2y v2z v+dv 2
3 3
1 2 v dv 2 vT2
2 2
1 2 v dv 2 vT2 2 2
v v
f v dv 2 e v sin dvd d 2
v e dv sin d d
vT v 0 0 vT v 0
0
3
1 2 v dv 2 vT2 v dv v dv
2 2 2
v v v
4 2
4
2
f v dv 4 2 v e dv
v
2 vT 2 vT
v e dv v e dv
vT v vT v vT3
3
x dx
F x dx F x
f u du
x
dx
dx f x dx
v2
2
4
f v dv v 2
e vT
dv
vT
3
2
2 v
v vT
4
f v e [volta1]
vT vT
Demonstração 1:
1
4 2 2 2 1
2 x2 x2 2 t
xe dx xe 2 xdx t e dt !
0 0 0 2
4 2 1 1 2 1
1 OK! [volta2]
2 x2
xe dx !
0 2 2 2
d
dx
f x
4 d 2 x2
dx
xe
4
2 xe x 2 x 3e x
2 2 8
2
xe x 1 x 2
f x 0 ocorre para 1 x 2 0 , ou seja, x 1 .
d
Logo o pico em
dx
2kBT
Nesse caso v p . [volta3]
m
p
1
d 1
t p d 1
1 1
1
1 p
1
d 11 p
1
f x; a, d , p dx p t p
e
t p
dt t
p t
e dt t p t
e dt
d p d d
0
0 0
0
p p p
d
f x; a, d , p dx 1 C.Q.D.
p
d
0
p
[volta1a]
p
1
k d 1
t p
ak 1
1
1 p
ak
k d 11 p
ak
k d 1
Mk p t p
e
t p
dt t
p t
e dt t
p t
e dt
d p d d
0 0
0
p p p
k d k d
1 !
p k p p k
Mk a a
d d
p 1 !
p
Daqui podemos extrair os primeiros momentos:
1 d d 1 2 d d 2
p p 1 ! 1 !
M1 a p a e M p p a2 p a2 e
d d d d
2
p 1 ! p ! p 1 !
p
2 d 1 d 1 d d 2 d 1
p p 1 ! p p 1 ! p p 1 ! 2
p
m2 M 2
2 a
2 a
2 p
a
d d d d 2 d
p 1 ! p 1 ! p 1 !
p p
1 d 1 d 2 d
1 ! 1 ! 1 !
m2 1
p p p p p p 2
a
2 d d d
1 ! 1 ! 1 !
p p p p
[volta1b]
k 3 k 1 k 1
1 ! ! ! 2 k 1
Mk 2 2 2
2
!
3 1 1 1 2
1 ! ! !
2 2 2 2
[volta1c]
Demonstração 3:
2 1
Para k par, k 2 j então: M 2 j j ! . Agora:
2
1 1 1 1 1 1 1
j ! j 0 j 1 j 2 j j 1 j j j j 1 !
2 2 2 2 2 2 2
1 2 j 1!!
j !
2 2 j 1
2 j !! 2 j 2 j 2 2 j 4 2 2 j j j 1 j 2 1 2 j j !
Logo:
1 2 j 1!! 2 j 1!
j ! j 1
2j
2 2 2 j! 2
Logo:
M2 j
2 2 j 1!! 2 j 1!!
j 1
2 j
2
3 15 105
M0 1; M 2 ; M4 e M6
2 4 8
2 4 12
M1 ; M3 ; M5
[volta4]
Demonstração 4:
x x
4 4
F x lim t 2et dt e t dt
2 2
lim
1
0 1 0
1 1
x 2 t 2
2 x u2
4 4
F x
1 2 0
lim e 2
d 2 t lim e 2
du
2 1 0
1 1 2 x
u2
1 1
2 x
u2
F x 4lim e 2
du e 2
du
1
2 0 2 0
2 x u2 0 u2 2 x u2
1 1 1
2
0
e 2
du
2 e
2
du
2
e 2
du
Então:
2 x u2 2 x u2
1 1 1
2
0
e 2
du
2
e 2
du
2
2 x u2
1 1
2
0
e 2
du 2 x
2
1 1
F x 4lim
1
1
2
2 x
2
2 x
2 1 4 2 x
F x lim
1
2 x
2 u
u
u 2 x
2
F x lim
1
2 x
2
1 4 2x
2 x
2
F x lim
1
1 2 2
2 x
2
x 2 x
F x 2
2 x 1 2 2 x 2x
e x
2
F x 2
2x 1 2 2x
2
F x 2 2x 1 2
x e x
2
Checando:
1
F 0 2 0 1 2 1 0
2
F 2 1 2 1 1
[volta5]
1 2
Para c mv obtemos:
2
d c 2 c 2 c
mv ; v2 e v
dv m m
4 m c 1
f c c e k BT H c
2 k BT k BT 2 c
m
m
c
2 1 c
f c e k BT
H c
k BT k BT
volta6
1 1
cin m1v12 m2 v 22
2 2
2 2
1 m 1 m
cin m1 VCM 2 v r m2 VCM 1 v r
2 M 2 M
2
1 2 m1m2 1 m 1 2 m1m2 1 m2
m1VCM 2
v r VCM m1 22 v r2 m2VCM 2
v r VCM m2 12 v r2
2 2 M 2 M 2 2 M 2 M
1 1 1 m m 1 m m
m1VCM 2
m2VCM 2
1 2
2
m2 v r2 1 2
2
m1v r2
2 2 2 M 2 M
1 1 m m m m
cin m1 m2 VCM2 1 2 1 2 v2r
2 2 M M
1 1
cin MVCM
2
v r2
2 2
[volta7]
Demonstração 7: O sistema de coordenadas para uma direção é dado por:
1
v1i Vi v ri
2
1
v 2i Vi v ri
2
Com o qual podemos calcular facilmente o Jacobiano que transforma os diferenciais da forma:
v1i v1i
V v rel i
dv1i dv 2i det dV dv
i
v 2i v 2i
i rel i
Vi v rel i
Assim:
1
1 2 1 1
dv1i dv 2i det dVi dv rel i dVi dv rel i dVi dv rel i
1 1 2 2
2
Então d 3 v1 d 3 v 2 d 3V d 3 v r
[volta8]
3 2 2
m
mv mV
rel
v rel 4 v rel e
3 4 k BT
dv rel 4 V e kBT dV
2
2 kBT 0 0
16 2 m 3 4 kBrelT
3 2 2
mv mV
8 3 kBT 0 0
v rel v rel e dv rel V 2
e k BT
dV
3 2 2
2 m
mv mV
rel
v rel e
3 4 k BT
dv rel V e kBT dV
2
kBT
v rel
0 0
Agora:
3
mv 2rel mv 2 2
m 3 4 kBTr
1 m 4k T 2
2 u e du
3 u
vr B
2
3 4 k BT
v e
rel dv rel vr e d
0 m 0 4 k BT 4 k BT m 0
4k T
B
mv 2rel 2 2
1 4k T 1 4k T
v ue te
2 u2 t
3
rel e 4 k BT
dv rel B 2udu B dt
0
2 m 0
2 m 0
mv 2rel 2
k T
v 8 B
3 4 k BT
rel e dv rel
0 m
Além disso:
3
mV 2 mV 2
m 2 k B T m k BT 2
1
V u e du
2 u2
2
e k BT
dV V e d V
k BT m 0
3
k BT
0 m 2 0
k T
B
3 3
mV 2 1
1 k T 2 1 k T 2
V e ue t
u 2 t
dV B 2udu B
2
2 k BT
e dt
0
2 m 0
2 m 0
3 3
mV 2
1 k T 2 1 1 k T 2
V dV B ! B
2 k BT
e
0
2 m 2 4 m
Substituindo obtemos:
2
3
2 m k BT 1 k BT 2
3
8
k BT m 4 m
v rel
3
4 m k BT
3
k BT
k BT m
v rel
m
16kBT
v rel
m
[volta9]
Demonstração 9: Fluxo de uma grandeza através de uma superfície.
J nez f v v z z d 3 v f v v z z d 3 v f v v z cos d 3v f v v z cos d 3v
v z 0 v z 0
z v z 0 z v z 0
Ou seja:
J n ez f v v z cos d 3 v f v v z cos d 3 v
z v z 0 v z 0
v2
ez f v z d 3 v n ez f v v cos 2 d 3 v
z
J n
z v
3
1 2 vT2 3
2
2
v
v 2z 3
f v d v 2 e v dv cos 2 sin d d
v vT 0 0
0
2 vT vT2 v3 v
2
v
v 2z 3
f v d v e d cos 2 sin d
v 0 vT v T 0
3
1 1
2
cos sin d u du 2 u 2 du
2 2
0 1 0
3
v2
v3 v 1 1 1
Já e vT2
eu u 3du u 2eu 2udu tet dt
2 2
3
d
0
vT vT 0 20 20 2
Substituindo temos:
v 2z 3 2 vT 1 8kBT v
f v d v
v 3 3 m 3
Logo:
1
J nv ez
3 z
[volta10]