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PADRONIZAÇÃO DO EXAME DE

URINA ROTINA
EXAME QUÍMICO
Líquidos Corporais 1065
Profª. Daniela Vaz
PADRONIZAÇÃO
EXAME DE URINA ROTINA (EAS)

 Análise Química

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1. Após a análise Física é processada a análise
Química da amostra, que pode ser manual por
comparação com a escala de cores da Tira reativa
ou automatizada, depende da metodologia usada
no Laboratório.

2. A Tira faz uma avaliação qualitativa, cada exame


positivo deve ser confirmado e/ou quantificado
por outra metodologia.
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EXAME DE URINA ROTINA (EAS)
 Análise Química

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PADRONIZAÇÃO
EXAME DE URINA ROTINA (EAS)
 Análise Química - Análise manual

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PADRONIZAÇÃO
EXAME DE URINA ROTINA (EAS)
 Análise Química - Automação

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PADRONIZAÇÃO
EXAME DE URINA ROTINA (EAS)

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 FITA REAGENTE:

A FITA REAGENTE FAZ UMA ANALISE


QUALITATIVA, POR ESTAS RAZÕES TODAS
AS REAÇÕES POSITIVAS NA FITA REAGENTE,
DEVEM SER CONFIRMADAS E/OU
QUANTIFICADAS COM UMA REAÇÃO.
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EXAME DE URINA ROTINA (EAS)

Análise Química - Densidade

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 Princípio: na presença de cátions, libertam-se


prótons através da interferência de um agente
complexante e produz-se uma mudança de cor
no Azul de Bromotimol (indicador de cor), de
azul esverdeado para amarelo.

 Valor Referência: 1,015 a 1,025


 Obs.: A fita reagente não sofre interferência de temperatura e
nem de glicosúria e proteinúria, mas pode sofrer uma variação de
mais ou menos cinco em relação a leitura da densidade física.
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EXAME DE URINA ROTINA (EAS)
 Análise Química

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 Densidade (VR - 1,015 a 1,025)

 Obs.: Não tem reação química para confirmação da leitura, mas pode ser
feita uma avaliação física, com refratômetro.
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EXAME DE URINA ROTINA (EAS)

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 Análise Química - pH
 No indivíduo normal a urina é ligeiramente ácida (5,0 a 6,0),
seu pH pode variar entre 4,5 e 9,0 dependendo do conteúdo
da alimentação em eletrólitos. Medindo o pH urinário
determina-se a concentração real de íons de hidrogênio do
líquido. Encontra-se urina ácida, na subalimentação, diarréias
graves, acidose diabética e após uso de medicamentos
acidificantes. Ao contrário encontramos uma urina alcalina, na
alcalose respiratória ou metabólica decorrente de
hiperventilação ou perda de suco gástrico, como também no
uso de medicamentos alcalinizantes, dietas vegetarianas e nas
urinas que sofreram fermentação (desdobramento da uréia).
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 Análise Química - pH

 Fita reagente: Indicadores de cor Vermelho


de metila (fração ácida) e Azul de
bromotimol (fração alcalina).

 Valores de referência: 5,0 a 6,0 (pH ácido)

 Obs.: Importante na diferenciação de cristais.


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 Análise Química
pH (VR – “ÁCIDO” 5,0 a 6,0 unidades de pH)

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 Obs.: Não tem reação química, para confirmação.


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 Análise Química - Proteína

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 Princípio: Indicador de cor azul de
tetrabromofenol tamponado em pH 3,0; esta
área é amarelada, quando na presença de
proteínas fica verde escuro, capta apenas
albumina. É um método qualitativo apenas para
triagem.

 Sensibilidade: 5 a 20mg de albumina/dL.

 Valor de referência:  30 mg/dL.


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 Análise Química
Proteína (VR - < 30 mg/dL ou até 150 mg/24

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horas, quando positivo quantificar em mg/dL)

 Obs.: Quando positivo, quantificar pelo Sensiprot ou Microprote.


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 Análise Química - Proteína, Sensiprot (Labtest)

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 Princípio: O Vermelho de Pirogalol reage com o Molibdado de Sódio
formando um complexo corado que, quando combinado com a proteína
em meio ácido desenvolve um cromóforo de cor azul, com o máximo de
absorção em 600nm. A absorvância resultante é proporcional à
concentração de proteínas na amostra.

 Metodologia: Vermelho de Pirogalol

 Sensibilidade: 0,2 mg de proteína

 Linearidade: 100mg/dL

 Valor de referência: < 30mg/dL de Urina


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 Análise Química - Proteína, Sensiprot (Labtest)

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 Técnica:

BRANCO TESTE PADRÃO


AMOSTRA - 0,05 mL -
ÁGUA 0,05 mL - -
PADRÃO - - 0,05 mL
REAGENTE 1,0 mL 1,0mL 1,0mL
DE COR

 Obs.: Homogeneizar e incubar por 5 minutos em banho Maria 37ºC. Ler


teste contra branco em λ 600 nm. Reação estável por 30 minutos.
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 Análise Química - Glicose

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 A presença de açúcares redutores na urina é
denominada glicosúria.
 Princípio químico: a detecção está fundamentada na
reação Glicose oxidase - peroxidase - cromogênio
(indicador de cor). É um método qualitativo apenas para
triagem.

 Sensibilidade: 50 mg/dL urina.

 Valor de referência: 0,0 mg/dL.

 Obs.: Altas concentrações de Ácido Ascórbico dão glicosúria falso-negativa.


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 Análise Química
Glicose (VR - 0,0 mg/dL, quando positivo

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quantificar em mg/dL)

 Obs.: Quando positivo, quantificar pela metodologia da Glicose Oxidase.


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 Análise Química - Glicose (Reação Benedict,

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semiquantitativa)

 Reativo Benedict:
 17,3g Sulfato de Cobre 100mL H20 destilada Aquecida.
 173g de Citrato de Sódio + 100g de Carbonato de Sódio Anidro +
700mL de H20 destilada e aquecida. Em constante agitação, misturar as
duas soluções a frio e elevar o volume à 1000mL com H 20 destilada fria.
 Obs.: Conservar em frasco âmbar em temperatura ambiente, validade
por tempo indeterminado.

 Técnica:
 5 mL do reativo de Benedict
 8 gotas de urina límpida e recente
 2 minutos no BMª 100º C
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EXAME DE URINA ROTINA (EAS)
 Análise Química - Glicose (Reação Benedict,
semiquantitativa)

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 Leitura:
 Azul ou verde sem precipitado negativo
 Verde com precipitado (+/4+)
 Verde oliva (++/4+)
 Marrom laranja (+++/4+)
 Vermelho tijolo (++++/4+)

 Princípio da Reação de Benedict: Baseia-se na ação


redutora da glicose sobre os sais de cobre em meio alcalino,
produzindo um precipitado amarelo ou vermelho de óxido
cuproso.
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Análise Química - Corpos Cetônicos

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 Em condições normais podem-se encontrar


vestígios de acetona, ácido acetoacético e ácido
beta hidroxibutírico, não reveláveis pelas reações
ordinárias. Os valores patológicos situam-se acima
de 25 mg/dia, procedentes principalmente do
metabolismo graxo, surgindo na urina
primeiramente à acetona, nos casos patológicos.
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 Análise Química - Corpos Cetônicos

 Principais estados cetonúricos (acidósicos) -


Síndrome respiratória nervosa, digestiva e
hidrogênica, acidose gravídica, infecção, pós-
operatório, desidratação, acidose hepática e
endócrina, jejuns prolongados e dietas.
Constituindo a acidose diabética a de maior
significado clínico.
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Princípio químico - O ácido acetoacético reage

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com o Nitroprussiato de sódio em solução
alcalina dando um composto de cor roxa.

 Sensibilidade: de 5 a 10 mg/dL urina de ácido


acetoacético, reage também com acetona, mas
não reage com o ácido beta hidroxibutírico. É um
método qualitativo apenas para triagem.

 Valor de referência: Negativo.


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 Análise Química
 Cetonas (VR - Negativo, quando Positivo até +++/3+)

Obs.: Quando positivo, confirmar com a Reação de Rothera.


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 Análise Química - Corpos Cetônicos (Reação de
Rothera - Imberte modificado)

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 Reativo:
 Nitroprussiato de sódio 1g
 Sulfato de Amônia 100g
 Pulverizar o nitroprussiato de sódio em um gral, adicionar o sulfato de
amônio e misturar até a homogeneização.
 Obs.: Reagente conservado em frasco âmbar, temperatura ambiente, com
validade por tempo indeterminado.

 Técnica: Utilizar o reativo na quantidade suficiente para saturar um


pouco de urina (presença de depósito) escorrendo o amoníaco
suavemente pelas paredes do tubo inclinado.

 Leitura: Anel roxo ao nível de contato do reagente com a urina em


presença de acetona.
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Análise Química - Bilirrubina

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 É um produto da degradação da hemoglobina, formada nas


células retículo endotelial do baço e da medula óssea, é
transportada no sangue por proteínas (albumina). A
bilirrubina livre ou não conjugada não tem capacidade de
passar através da barreira glomerular do rim. Quando a
bilirrubina livre é conjugada no fígado, com o ácido
glicurônico, ela torna-se hidrossolúvel e pode passar através
do glomerulo renal. A bilirrubina conjugada é normalmente
excretada pela bilis. A bilirrubina na urina indica doença
hepática, em geral antes de quais quer sinais clínicos tornar-
se evidentes.
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 Análise Química - Bilirrubina

 Princípio químico - O teste baseia-se na


ligação da bilirrubina com a Dicloroanilina
diazotizada , em um meio fortemente ácido. É
um método qualitativo apenas para triagem.

 Sensibilidade: 0,5 mg de bilirrubina/dL urina.

 Valor de referência: Negativo.


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 Análise Química

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 Bilirrubina (VR - Negativo, quando Positivo até
+++/3+)

 Obs.: Quando positivo, confirmar com a Reação de Fouchet.


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 Análise Química - Bilirrubina (Reação de Fouchet)

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 Reagentes:
 Cloreto de Bário 10g qsp 100mL H 20 destilada
 Ac. Tricloroacético 25g qsp 100mL H 20 destilada, em outro
frasco dissolver 1g de cloreto férrico em 10mL de H 20 destilada e
adicionar a solução de Tricloracético (Reativo de Fouchet).
 Obs.: Os reagentes são conservados em frasco âmbar, temperatura
ambiente, com validade por tempo indeterminado.

 Técnica: Cloreto de Bário a 10% em partes iguais com a urina,


filtrar a mistura em papel de filtro. Sobre o precipitado pingar 2
gotas do reativo de Fouchet.

 Leitura: Cor verde ao azul, positivo.


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 Análise Química - Urobilinogênio

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 O urobilinogênio e o estercobilinogênio são formados no
intestino pela ação redutora de bactérias sobre a bilirrubina aí
lançada pela bilis. É reabsorvida na circulação porta,
novamente excretada pelo fígado, sendo uma parte eliminada
na urina (cerca de 2mg/24h). A taxa é elevada quando há
hemólises, anemia hemolítica ou hepatopatias, também na
policitemia, cisto hemorrágico do ovário, eritroblastose fetal,
em alguns estágios da malária, insuficiência cardíaca e cirrose
hepática. A ausência de urobilinogênio ou diminuição é
observada na icterícia obstrutiva completa. É o indicador mais
sensível e precoce das disfunções hepato celulares.
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 Análise Química - Urobilinogênio

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 Fita reagente: Considera-se 1 mg/dL o valor normal de
excreção. Valores superiores são patológicos. A ausência
completa de urobilinogênio na urina não pode ser
demonstrada pela tira, apesar de também ser um valor
patológico.

 Princípio químico: O teste baseia-se na reação de


Ehrlich na qual o paradimetilaminobenzaldeído reage
com o urobilinogênio. As cores variam do bege até o rosa
escuro. É um método qualitativo apenas para triagem.

 Valor de referência: ≤1,0 mg/dL ou Normal


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 Análise Química
Urobilinogênio (VR - ≤1,0 mg/dL ou Normal,

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quando Positivo até ++++/4+)

Obs.: Quando positivo, confirmar com Reação de Ehrlich.


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 Análise Química - Urobilinogênio (Reação de Ehrlich)

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 Reativo:
 Paradimetilaminobenzaldeído 2g
 Ácido Clorídrico 75mL
 H2O destilada 75mL
 Obs.: Reagente conservado em frasco âmbar, temperatura
ambiente, com validade por tempo indeterminado.

 Técnica:
 5mL de urina recente e límpida
 1mL do reativo
 Obs.: Agitar energicamente
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 Análise Química - Urobilinogênio (Reação de
Ehrlich)

 Leitura: Após 3 minutos, vermelho cereja, positivo.

 Princípio: O paradimetilaminobenzaldeído provoca o


aparecimento de coloração vermelha cereja na presença
de urobilinogênio.
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 Análise Química - Sangue

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 O teste baseia-se na liberação do peróxido pela
atividade do tipo peroxidase, do heme, da
hemoglobina livre ou dos eritrócitos lisados, em um
espécie de urina bem misturada.

 A hematúria é muito frequente, a hemoglobinúria é


pouco frequente e a mioglobinúria é rara.

 Qualquer espécime de urina de cor rosada,


vermelha ou castanha é hemática até que se prove
o contrário.
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 Análise Química - Sangue

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 Indicador de cor: Orto-toluidina.

 Sensibilidade: é sensível a hemoglobina e a mioglobina,


mas é menos sensível a eritrócitos intactos. Este se completa
com a observação microscópica de eritrócitos (0,015mg/dL
hemoglobina livre ou 5 a 10 eritrócitos por microlitro de
urina). É um método qualitativo apenas para triagem.

 Especificidade: hemoglobina, mioglobina e eritrócitos dão


reação positiva.

 Valor de referência: Negativo


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 Análise Química

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 Sangue (VR - Negativo, quando positivo até
++++/4+)

 Obs.: Quando positivo, confirmar: Hemácias com exame microscópico, Hemoglobina


com reação da hemossiderina e Mioglobina com anamnese do paciente.
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 Análise Química - Sangue

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 Hematúria: enfermidades sistêmicas, renais ou
infra-renais, podem ser responsáveis pela presença
de hemácias livres na urina.

 Nos homens acima de 50 anos, a tendência é


considerar a origem prostática.

 Deve ser confirmado com a presença de hemácias


acima de 10.000 hem/mL no exame microscópico.
Liberar o resultado em cruzes, pela quantidade de
hemácias, observadas.
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 Análise Química – Sangue

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 Mioglobinúria: proteína encontrada no tecido muscular
não só reage positivamente com a análise química para
detecção de sangue como também produz coloração
vermelha na urina transparente. Deve-se suspeitar de sua
presença em pacientes com distúrbios decorrentes de
destruição muscular, tais como: traumatismo, coma
prolongado, convulsões, doenças musculares atrópicas e
nos casos de esforço físico intenso.
 O diagnóstico de mioglobinúria geralmente se baseia em
anamnese e em provas sorológicas para detecção de níveis
elevados de enzimas, por destruição muscular.
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 Análise Química – Sangue

 Hemoglobinúrias - a destruição de grande


quantidade de eritrócitos dentro do organismo,
além da destruição normal por envelhecimento,
atrito, pressões, mudanças osmóticas e outros
fatores.
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 Análise Química – Sangue

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 Hemoglobinúrias tóxicas - por aspirina, veronal,
urotropina, tanino, quinino, venenos de ofídio, toxemia
gravídica, etc.
 Hemoglobinúrias infecciosas - escarlatina, febre
tifóide, tétano, septicemia, gangrena gasosa, etc.
 Hemoglobinúrias paroxísticas - após exercícios,
hemoglobinúria paroxística noturna, hemoglobinúria
paroxística clássica, mioglobinúria, etc.
 Outros processos - icterícia hemolítica, subaguda e
crônica, estados purpéricos, queimaduras extensas e
transfusões sangüíneas.
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 Análise Química - Sangue

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 Hemoglobinúria: Reação da Hemossiderina (método de Gomori)
para pesquisa de hemoglobina.

 Reagente:
 Solução A: Ferrocianeto de potássio 2%
 Solução B: Ácido Clorídico 1%
 Obs.: Frascos conta gotas preparar 10 mL de solução, validade por tempo
indeterminado em temperatura ambiente.

 Técnica: 1gota solução A + 1gota solução B + 1gota do


sedimento em lâmina e cobrir com lamínula.

 Leitura: Após 3 minutos, precipitado preto, positivo. Liberar


resultado em cruzes por comparação com a escala de cores da fita
reagente.
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 Análise Química - Nitrito

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 Reação indicadora de bactérias no sistema gênito urinário.
Baseia-se na capacidade de que tem os microrganismos de
reduzir o nitrato, através de um processo enzimático, em
nitrito. Aconselha-se a primeira amostra da manhã, por
que permaneceu por mais tempo em contato com a
bexiga; uma permanência prolongada da urina na bexiga,
é a condição ideal para a pesquisa do nitrito (4 - 8h).
 Tratamentos com antibióticos ou quimioterápicos devem
ser interrompidos 3 dias antes. O teste está fundamentado
no princípio de reativo de Griess.
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 Análise Química - Nitrito

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 Fita reagente: O teste detecta concentrações de 0,03 e 0,1mg de
nitrito/dL urina. Qualquer coloração rosada indica uma infecção
bacteriana. A intensidade da cor depende somente das
concentrações de nitrito, mas não indica a extensão ou amplitude da
infecção. Um resultado negativo não elimina a possibilidade de uma
infecção urinária que não reduz nitrato em nitrito.

 Princípio químico: O teste está baseado na conversão do nitrato


(derivado da alimentação) em nitrito pela ação das bactérias gram
negativas na urina. No pH ácido da área reagente, o nitrito da urina
reage com o Ácido p-arsanílico para formar um composto de
diazônico. O composto de diazônico se liga com o N-I-Naftileno
Diamina Dihidrocloreto para produzir uma cor rosa.

 Valor de referência: Negativo


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 Análise Química

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 Nitrito (VR - Negativo, qualquer tom de rosa nitrito
Positivo)

 Obs.: Não tem reação confirmatória, presença de flora bacteriana no exame


microscópico.
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 Análise Química - Leucócito

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 Este teste é baseado no desenvolvimento de cor variando
do bege para leitura negativa ao rosa violáceo para leitura
positiva. A reação revela a presença de estearase que
ocorre nos granulócitos.

 Indicador de cor: Naftol AS - D Cloroacetato (Sal


diazônico).

 Sensibilidade: 10.000 leucócitos/mL (leitura de 60 a 120


segundos).

 Valor de referência: Negativo


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EXAME DE URINA ROTINA (EAS)
 Análise Química

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 Leucócito (VR - Negativo, quando presente, liberar
Positivo)

 Obs.: Deve ser confirmado com a presença de leucocitúria acima de


10.000 leuc/mL no exame microscópico.
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 Análise Química - Ácido Ascórbico

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 Uma concentração alta de ácido ascórbico na urina pode
ser encontrado em indivíduos que diariamente ingerem
vitamina "C", podendo interferir na reação da glicose,
sangue, bilirrubina e nitrito, dando resultados falso
negativos. Se detectada a presença de ácido ascórbico na
urina o teste deverá ser repetido pelo menos 24 horas
após a ingestão da vitamina "C".

 Indicador de cor: 2.6 - Diclorophenol - indofenol

 Valor de referência: Negativo


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 Análise Química
Ácido Ascórbico (VR - Negativo, quando Positivo até

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+++/3+)

 Obs.: Não tem reação química, confirmatória.


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 BIBLIOGRAFIA:

 SUSAN, K. S., MARJORIE, S. L. Urinálise e Fluídos


Corporais. 5a ed. Médica Paulista, 2009.
 Tiras reagentes: Combur, Uriscan, Reagent
Strips, Uriteste, Inlab e Self-Stik.

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