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Com base nos dados apresentados no Gráfico 1, podemos concluir que existem
(A) economias de escala quando a empresa aumenta a produção de 8000 para
10 000 caixas de bombons.
(B) economias de escala quando a empresa aumenta a produção de 1000 para
3000 caixas de bombons.
(C) deseconomias de escala quando a empresa aumenta a produção de 2000
para 4000 caixas de bombons.
(D) deseconomias de escala quando a empresa aumenta a produção de 5000
para 7000 caixas de bombons.
3. O texto e o gráfico que se seguem referem-se à produção de trigo, numa
exploração agrícola. Suponhamos, para simplificar, que, numa determinada
exploração agrícola, se produz somente trigo, utilizando apenas trabalho e terra.
Os seus proprietários contratam trabalhadores, que têm todos os mesmos
conhecimentos e as mesmas capacidades para executarem o trabalho agrícola.
Nesta exploração, a quantidade de trigo produzida depende exclusivamente do
número de trabalhadores contratados, pois não é possível aumentar ou diminuir
o tamanho da propriedade, através da compra, da venda ou do arrendamento
de terrenos.
Paul Krugman e Robin Wells, Introdução à Economia, 3.ª edição, Rio de Janeiro,
Elsevier, 2007, p.158 (texto adaptado).
A função de produção de curto prazo desta exploração agrícola, representada no
Gráfico 2, tem inclinações diferentes, traduzindo diferentes acréscimos na
quantidade produzida, à medida que aumenta o número de trabalhadores.
Gráfico 2 ‒ Função de produção de curto prazo
4. Leia o texto.
Comprar bens a um produtor nacional permite-nos pagar com a moeda do nosso
dia a dia. No Japão, encomendar produtos provenientes da área do euro implica
a utilização de outra divisa. Nesse caso, as trocas comerciais exigem que se olhe
para outra variável, a taxa de câmbio. Quantos ienes temos de dar para receber
um euro? As taxas de câmbio têm um impacto muito importante no comércio,
sobretudo externo. Se o euro se valorizar em relação ao iene, este facto provoca
uma alteração na quantidade procurada, no Japão, de produtos provenientes
dos países da área do euro, considerando-se tudo o resto constante.
Nuno Aguiar, Os Números da Nossa Vida, 1.ª edição, Lisboa,
A Esfera dos Livros, 2015, pp. 104 -105 (texto adaptado).
Explique de que modo a valorização do euro em relação ao iene, mencionada no
texto, altera a quantidade procurada, no Japão, de produtos provenientes dos países
da área do euro.
6. Numa economia sem moeda, a troca de azeite por cenouras, por exemplo, exige
a definição da quantidade de azeite necessária para obter um quilograma de
cenouras. Neste contexto, se afirmarmos que a introdução da moeda
simplificaria o processo de atribuição de valor aos bens, estaremos a fazer uma
afirmação
(A) falsa, relacionada com a função da moeda designada por entesouramento.
(B) falsa, relacionada com a função da moeda designada por meio de pagamento.
(C) verdadeira, relacionada com a função da moeda designada por reserva de
valor.
(D) verdadeira, relacionada com a função da moeda designada por medida de
valor.
7. Leia o texto.
Se o livre comércio é assim tão maravilhoso, por que motivo os decisores
políticos oferecem tanta resistência à liberalização do comércio externo? A razão
é que, embora o comércio livre beneficie a economia como um todo, há grupos
específicos que não são beneficiados. Quando um país abre o mercado dos
computadores ao comércio internacional, os consumidores nacionais poderão
aceder a uma maior quantidade de computadores a um preço mais baixo.
Contudo, nesse país, os produtores de computadores poderão ser penalizados
pelo livre comércio, bem como alguns dos trabalhadores desse ramo de
atividade, considerando-se tudo o resto constante.
Robert H. Frank e Ben Bernanke, Princípios de Economia, 1.ª edição, Lisboa,
McGraw-Hill, 2003, p. 779 (texto adaptado).
Explicite, com base no texto, as razões pelas quais, nesse país, os produtores de
computadores e os trabalhadores desse ramo de atividade poderão ser
penalizados pelo livre comércio.
8. Uma florista adquire rosas a uma empresa produtora de flores e vende-as aos
consumidores finais. A situação descrita constitui um exemplo de um circuito
de distribuição
(A) longo.
(B) curto.
(C) ultracurto.
(D) ultralongo.
15. Uma empresa utiliza no seu processo produtivo apenas trabalho e capital. Nessa
empresa, os gestores constataram que, no curto prazo, aumentando o número
de trabalhadores e mantendo constante o capital, o emprego do vigésimo
trabalhador tinha originado um acréscimo de 200 unidades na produção. Com
base na situação descrita, podemos afirmar que os gestores dessa empresa
utilizaram como indicador a
(A) produtividade média do trabalho.
(B) produtividade marginal do trabalho.
(C) produtividade média do capital.
(D) produtividade marginal do capital.
19. Leia o texto. Quando uma empresa aumenta a quantidade de todos os seus
fatores produtivos, na mesma proporção, o que acontece aos seus custos de
produção? Consideremos, por exemplo, a produção de energia elétrica. Neste
ramo de atividade económica, a utilização pela empresa de geradores de
maiores dimensões e o emprego de mais trabalhadores contribuem para a
redução do custo unitário de produção de energia.
Baseado em: Robert Frank e Ben Bernanke, Princípios de Economia,
1.ª edição, Lisboa, McGraw-Hill, 2003, p. 223
Identifique e explique o fenómeno implícito no texto.
Exame Nacional 2017, EE
21. A atividade económica que permite aos produtores colocar os seus produtos à
disposição dos consumidores nos mercados designa-se por distribuição e inclui
(A) o armazenamento e o consumo de mercadorias.
(B) a repartição e a redistribuição de rendimentos.
(C) o armazenamento e o comércio de mercadorias.
(D) a repartição e a utilização de rendimentos.
23. Leia o texto: A moeda é o critério básico para calcular o valor dos bens e serviços,
de tal modo que todos os preços são expressos em moeda. Esta permite também
às pessoas acumular riqueza, pois efetuam poupança com recurso à moeda.
Baseado em: Robert Frank e Ben Bernanke, Princípios de Economia,
1.ª edição, Lisboa, McGraw-Hill, 2003, p. 617
Identifique as duas funções da moeda referidas no texto
Exame Nacional 2016, 1ª Fase
25. Os cartões de débito, quando utilizados para efetuar pagamentos, são uma
forma de movimentar
30. Uma das funções da moeda é a sua utilização como termo de comparação do
valor dos bens e serviços. Esta função desempenhada pela moeda designa-se por
(A) instrumento de troca.
(B) meio de pagamento.
(C) medida de valor.
(D) reserva de valor.
31. Em 2015, um banco comercial utilizou parte dos depósitos dos seus clientes para
conceder empréstimos às empresas não financeiras e às famílias. Podemos
concluir que esse banco
(A) participou no processo de emissão de papel-moeda.
(B) participou no processo de criação de moeda escritural.
(C) contribuiu para o financiamento interno das empresas não financeiras.
(D) contribuiu para o autofinanciamento das empresas não financeiras.
Exame Nacional 2016, EE
33. Num dado país, as sociedades não financeiras utilizaram notas de banco,
emitidas pelo banco central desse país, para pagar o imposto sobre o rendimento
das empresas. Este tipo de moeda, que apresenta como características o curso
forçado, decretado pelo Estado, e a inconvertibilidade em metal precioso, a taxa
fixa, é designado por
(A) moeda escritural.
(B) papel-moeda.
(C) moeda mercadoria.
(D) moeda eletrónica.
34. Leia o texto que se segue: Deixar de produzir não significa, necessariamente,
abandonar a atividade. Considere uma marca de roupa que possui diversas
fábricas e que enfrenta uma redução da procura. Por esse motivo, pretende
deixar de produzir, durante alguns meses, numa das fábricas. Deixando de
produzir, os custos com matérias-primas seriam eliminados. No entanto, esta
fábrica continuaria a suportar os custos associados ao pagamento das rendas das
instalações e dos salários dos seguranças.
Robert S. Pindyck e Daniel L. Rubinfeld, Microeconomia,
São Paulo, Pearson, 2010, p. 196 (adaptado)
Explique, com base no texto, por que razão a fábrica continua a suportar alguns
custos, mesmo quando deixa de produzir durante alguns meses.
Comece por identificar os tipos de custos a que o texto se refere.
Exame Nacional 2015, 1ª Fase
35. Uma dada empresa, produtora de bolas de futebol, utiliza no seu processo
produtivo apenas trabalho e capital. O Gráfico 1 apresenta as diversas
combinações desses fatores produtivos que a empresa pode utilizar para a
produção diária de 400 bolas.
36. Leia o texto que se segue: Uma moeda única é o complemento lógico do
mercado único, contribuindo para aumentar a eficácia deste. A utilização do
euro melhora o funcionamento da economia europeia e facilita o comércio
internacional, pois aumenta a transparência dos preços e elimina os custos e os
riscos cambiais.
Agostinho Branquinho, et al., Novo Dicionário de Termos Europeus,
Lisboa, Alêtheia, 2011, p. 196 (adaptado)
Explicite, com base no texto, dois dos contributos do euro para a dinamização do
mercado único.
Exame Nacional 2015, 2ª Fase
38. Uma padaria produz pão, que vende ao consumidor final. Neste caso, o circuito
de distribuição do pão designa-se por
(A) circuito curto.
(B) circuito tradicional.
(C) circuito moderno.
(D) circuito ultracurto
39. Os gerentes de uma empresa têxtil, que, na produção de tecido, utiliza apenas
capital e trabalho, decidiram efetuar um estudo sobre os níveis mensais de
produção. Nesse estudo, consideraram constante o número de máquinas e
variável o número de trabalhadores. O Gráfico 2 apresenta os resultados da
produtividade média do trabalho obtidos nesse estudo.
Calcule, com base no Gráfico 2, o valor mensal da produtividade marginal do
trabalho, quando a empresa emprega o quinto trabalhador.
Apresente as fórmulas usadas e os cálculos efetuados.
Exame Nacional 2015, EE
42. Num determinado mercado, os retalhistas compram aos produtores os bens que
disponibilizam aos consumidores. Neste caso, estamos perante um circuito de
distribuição
(A) curto.
(B) longo.
(C) ultralongo.
(D) ultracurto.
43. Uma empresa produtora de sumos de fruta não dispõe de uma loja para os
comercializar e recorre a equipamentos instalados em estações de comboios
para efetuar as suas vendas. Estes equipamentos fornecem pacotes de sumo
mediante o pagamento com moeda metálica. O método de distribuição utilizado
por esta empresa na venda de sumos de fruta designa-se por
(A) comércio itinerante.
(B) comércio eletrónico.
(C) venda automática.
(D) venda direta.
46. Numa empresa que produz minério de ferro, os mineiros empregam explosivos,
escavadoras e tratores na extração da rocha que contém o minério de ferro. A
rocha é depois triturada nas máquinas de britagem e, com a água captada num
rio, é limpa dos resíduos. Neste processo produtivo,
(A) a rocha e a água são exemplos de capital técnico circulante.
(B) a escavadora e o trator são exemplos de capital técnico circulante.
(C) o explosivo e a água são exemplos de capital técnico fixo.
(D) o minério de ferro e o trator são exemplos de capital técnico fixo.
47. Em 2013, o João pagou um chocolate com uma nota de cinco euros e recebeu de
troco uma moeda de dois euros. Para pagar o chocolate, o João utilizou
(A) papel-moeda.
(B) moeda metálica.
(C) moeda escritural.
(D) moeda mercadoria.
48. O Quadro 5 apresenta alguns dos custos de produção de uma empresa relativos
à edição de uma primeira obra de um escritor. Considere, ainda, que essa
empresa pagou ao referido escritor um montante fixo de 5000 euros e direitos
de autor no valor de 3 euros por cada livro vendido. A editora procedeu a uma
tiragem de 1000 exemplares, vendidos, na totalidade, a um preço unitário de 20
euros.
Quadro 5
Calcule, com base nos valores dos custos fixos e variáveis apresentados, o custo
médio da produção de um livro. Apresente as fórmulas usadas e os cálculos que
efetuar.
49. Leia o texto que se segue: O circuito de distribuição caracteriza-se pela extensão
(número de agentes que o integram) e pela repartição das funções entre esses
agentes. Por vezes, os produtores oferecem os seus produtos aos consumidores
sem recorrer a intermediários. Encontramos exemplos destes circuitos na venda
de produtos agrícolas feita, ao longo das estradas ou nas feiras, pelos próprios
produtores. Outras vezes, os produtores recorrem aos retalhistas para levarem
os seus produtos até aos consumidores; neste caso, participam os produtores,
os retalhistas e os consumidores.
Teresa Barata Salgueiro, Do Comércio à Distribuição,
Oeiras, Celta, 1996, p. 2 (adaptado)
Identifique os tipos de circuitos de distribuição a que o texto se refere.