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- Dimensionamento e Execução -
Crysthian Purcino Bernardes Azevedo
www.fundac.org.br
Ao Deus da minha vida por ter mandado seu filho Jesus Cristo para
morrer pelos meus pecados e pela nova vida que me deu. Pela força dada
diante das lutas que me trouxeram aqui neste ponto. Pelo Espírito Santo que
me consola e me permite sorrir sempre, mesmo diante de desafios aparen-
temente intransponíveis.
À minha querida e amada esposa Keila. Te amo! Que mulher surpre-
endente. Meu amor por você cresce a cada dia! Soube sempre superar as difi-
culdades e individualidades entendendo que o sonho é nosso e não somente
meu. Obrigado pelo seu amor e dedicação. Este livro é nosso!
Aos Engº João Batista (Joãozinho) e Engº Roberto Perona que me
deram a oportunidade como estagiário de engenharia de fundações. Ao
Rogério Guimarães que confiou no profissional e permitiu que eu tivesse
hoje uma profissão: engenheiro de fundações. Ao Engº Mágico Gonzaga e
Engº Mauro Célio pelos conhecimentos práticos de execução de obras. A
todos os clientes que comentam os projetos acrescentando conhecimentos
de detalhes específicos. Ao Engº Hudson Wagner pela nova oportunidade
na área. A Engª Maria Guilhermina pelo apoio e confiança neste projeto.
Ao Engº Evanildo Ribas pela aprovação e apoio deste projeto. A LEME
Engenharia pelo patrocínio e confiança técnica nesta publicação. Aos meus
amados irmãos em Cristo pelas orações. Eis mais uma obra para honra e
glória de Deus.
Então, falou Jesus às multidões e aos seus discípulos: Na cadeira de Moisés se
assentaram os escribas e os fariseus. Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem,
porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem. Atam fardos pesados [e
difíceis de carregar] e os põem sobre os ombros dos homens, entretanto, eles mesmos nem
com o dedo querem movê-los. Praticam, porém, todas as suas obras com o fim de serem
vistos dos homens; pois alargam os seus filactérios e alongam as suas franjas. Amam o
primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas pra-
ças e o serem chamados mestres pelos homens. Vós, porém, não sereis chamados mestres,
porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. (Mt. 23:1-8)
Dados biográficos
1 Introdução
1.1 Apresentação do Problema ............................................................ 29
1.2 Importância do trabalho ................................................................ 32
1.3 Objetivos .......................................................................................... 33
1.4 Apresentação do trabalho .............................................................. 34
2 Estudos Preliminares
2.1 Levantamento Plano-altimétrico de Linhas de Transmissão .... 37
2.2 Investigações Geológico-Geotécnicas ......................................... 41
7 Especificações Técnicas
7.1 Objetivo ................................................................................................ 173
7.2 Generalidades ...................................................................................... 173
7.3 Documentos de referência ................................................................ 174
7.4 Serviços preliminares ......................................................................... 175
7.4.1 Levantamentos Topográficos .............................................................. 175
7.4.2 Caminhos de Serviço e Acesso ........................................................... 176
7.4.3 Investigações Geotécnicas ................................................................... 177
7.4.4 Ensaios de Laboratório ..................................................................... 177
7.4.5 Desmatamento, Destocamento e Limpeza .......................................... 178
7.4.6 Demolições e Desmontagens ............................................................... 179
7.5 Terraplenagem ..................................................................................... 180
7.5.1 Generalidades ................................................................................... 180
7.5.2 Normas e Códigos Aplicáveis ........................................................... 180
7.5.3 Materiais .......................................................................................... 180
7.5.4 Serviços Preliminares ........................................................................ 181
7.5.5 Cortes ............................................................................................... 181
7.5.6 Aterros ............................................................................................. 184
a) Aterro junto às estruturas de concreto ..................................... 188
b) Controle Tecnológico ................................................................. 188
c) Controle Geométrico .................................................................. 189
7.5.7 Material de Empréstimo ................................................................... 190
7.5.8 Área de Disposição de Material Excedente (ADME) ...................... 190
7.5.9 Enrocamentos (Aterros com material de 3ª Categoria) ....................... 191
a) Controle Tecnológico .................................................................. 193
b) Enrocamento em substituição a solos ..................................... 193
c) Enrocamento de proteção .......................................................... 194
7.5.10 Remoção de Solos Moles .................................................................. 195
7.5.11 Reaterro de Escavações em Solos Moles ........................................... 197
7.5.12 Momento Extraordinário de Transporte .......................................... 197
7.5.13 Escavação, Carga e Transporte de Material Estocado ..................... 197
7.6 Escavações ........................................................................................... 198
7.6.1 Generalidades ................................................................................... 198
a) Objetivo ......................................................................................... 198
b) Normas ......................................................................................... 198
c) Considerações gerais ................................................................... 199
d) Plano de escavação ...................................................................... 199
e) Classificação dos materiais ......................................................... 200
7.6.2 Escavação ......................................................................................... 201
a) Locação ......................................................................................... 201
b) Execução ...................................................................................... 201
7.6.3 Escavação de Fundações .................................................................... 202
7.6.4 Escoramento ..................................................................................... 203
a) Execução ....................................................................................... 203
b) Retirada do escoramento ............................................................ 204
7.6.5 Esgotamento ..................................................................................... 204
7.6.6 Apiloamento ..................................................................................... 205
7.7 Reaterro ................................................................................................ 205
7.7.1 Objetivo ............................................................................................ 205
7.7.2 Precauções ......................................................................................... 205
7.7.3 Execução .......................................................................................... 206
7.7.4 Execução de Reaterro Com Solo-Cimento ......................................... 207
a) Generalidades ............................................................................... 207
b) Teor de Cimento – Traço Solo-Cimento ................................. 209
c) Ensaios de Validação ................................................................... 210
7.8 Drenagem superficial ......................................................................... 212
7.8.1 Sarjetas ............................................................................................ 212
a) Generalidades ............................................................................... 212
b) Materiais ........................................................................................ 212
c) Execução ....................................................................................... 212
d) Controle ........................................................................................ 213
7.8.2 Valetas de Pé de Aterro ................................................................... 213
a) Generalidades ............................................................................... 213
b) Materiais ........................................................................................ 213
c) Execução ....................................................................................... 213
d) Controle ........................................................................................ 214
7.8.3 Valetas de Crista de Corte ................................................................ 214
a) Generalidades ............................................................................... 214
b) Materiais ........................................................................................ 214
c) Execução ....................................................................................... 214
d) Controle ........................................................................................ 215
7.8.4 Revestimento das Valetas .................................................................. 215
a) Generalidades ............................................................................... 215
b) Materiais ........................................................................................ 215
7.8.4.b.1 Revestimento de concreto simples com agregados convencionais ....... 215
7.8.4.b.2 Revestimento com Pedra Argamassada ........................................ 216
7.8.4.b.3 Revestimento com Grama ............................................................ 216
c) Controle ........................................................................................ 216
7.8.5 Saídas e Descidas d’água .................................................................. 216
a) Generalidade ................................................................................. 216
b) Material ......................................................................................... 217
c) Execução ....................................................................................... 217
d) Controle ........................................................................................ 218
e) Aceitação ....................................................................................... 218
7.8.6 Soleiras de Dispersão ........................................................................ 218
a) Generalidades ............................................................................... 218
b) Materiais ........................................................................................ 218
c) Execução ....................................................................................... 219
d) Controle ........................................................................................ 219
7.8.7 Caixas Coletores e de Passagem ........................................................ 219
a) Generalidades ............................................................................... 219
b) Materiais ........................................................................................ 219
c) Execução ....................................................................................... 219
d) Controle ........................................................................................ 220
7.8.8 Bueiros ............................................................................................. 220
a) Generalidades ............................................................................... 220
b) Materiais ........................................................................................ 220
c) Execução ....................................................................................... 220
d) Controle ........................................................................................ 221
7.8.9 Berços ............................................................................................... 222
a) Generalidades ............................................................................... 222
b) Materiais ........................................................................................ 222
c) Execução ....................................................................................... 222
d) Controle ........................................................................................ 222
7.8.10 Alas e Bocas para Bueiros .............................................................. 222
a) Generalidades ............................................................................... 222
b) Materiais ........................................................................................ 223
c) Execução ....................................................................................... 223
d) Controle ........................................................................................ 223
7.8.11 Canaletas ....................................................................................... 223
a) Generalidades ............................................................................... 223
b) Materiais ........................................................................................ 224
c) Execução ....................................................................................... 225
d) Controle ........................................................................................ 226
e) Aceitação ....................................................................................... 226
7.8.12 Caixa Separadora de Água e Óleo - CSAO .................................. 226
a) Generalidades ............................................................................... 226
b) Materiais ........................................................................................ 226
c) Execução ....................................................................................... 226
d) Controle ........................................................................................ 227
7.9 Drenagem subsuperficial – trincheiras drenantes .......................... 228
7.9.1 Objetivo ........................................................................................... 228
7.9.2 Condições Gerais .............................................................................. 229
7.9.3 Material ........................................................................................... 230
a) Tubos de drenagem ..................................................................... 230
b) Material drenante ......................................................................... 230
c) Material filtrante ........................................................................... 231
7.9.3.c.1 Agregados ................................................................................... 231
7.9.3.c.2 Geossintéticos .............................................................................. 231
7.9.4 Execução .......................................................................................... 232
7.9.5 Manejo Ambiental ........................................................................... 233
7.9.6 Controle de Qualidade ...................................................................... 234
a) Material .......................................................................................... 234
b) Geométrico .................................................................................. 235
c) Acabamento .................................................................................. 235
d) Verificação dos trabalhos ........................................................... 236
7.9.7 Poços de Visita ................................................................................. 236
7.10 Drenagem profunda – dreno subhorizontal ................................ 236
7.10.1 Objetivo .......................................................................................... 236
7.10.2 Normas Complementares ................................................................ 236
7.10.3 Condições Gerais ............................................................................ 237
7.10.4 Material ......................................................................................... 237
a) Tubo ............................................................................................... 237
b) Argamassa ..................................................................................... 238
c) Filtro de geossintético ................................................................. 238
7.10.5 Execução ........................................................................................... 238
7.10.6 Manejo Ambiental ............................................................................. 240
7.10.7 Controle de Qualidade ....................................................................... 240
a) Material .......................................................................................... 240
b) Geométrico .................................................................................. 241
c) Condições hidráulicas ................................................................. 241
d) Verificação dos trabalhos ........................................................... 242
7.11 Estruturas em gabiões ..................................................................... 242
7.11.1 Objetivo .......................................................................................... 242
7.11.2 Normas Complementares ................................................................ 242
7.11.3 Condições Gerais ............................................................................ 242
a) Gabiões – caixa com revestimento em PVC ........................... 242
b) Gabiões – colchão com revestimento em PVC ...................... 243
c) Gabiões – saco com revestimento em PVC ............................ 243
7.11.4 Execução da Obra ......................................................................... 243
a) Enchimento dos gabiões ............................................................ 244
b) Montagem de gabiões - caixa .................................................... 244
c) Montagem de colchões ............................................................... 245
d) Montagem de gabiões-saco ....................................................... 246
7.12 Estruturas reforçadas com geossintéticos .................................... 246
7.12.1 Generalidades ................................................................................. 246
7.12.2 Normas Complementares ................................................................ 246
7.12.3 Processos Construtivos ..................................................................... 248
7.12.4 Sistemas Dreno-Filtrantes .............................................................. 250
7.12.5 Manuseio e Acondicionamento do Geossintético ............................... 251
7.12.6 Cuidados na Instalação do Geossintético ......................................... 251
7.13 Solos grampeados ............................................................................. 252
7.13.1 Objetivo .......................................................................................... 252
7.13.2 Normas Complementares ................................................................ 252
7.13.3 Seqüência Construtiva .................................................................... 252
7.13.4 Grampos ........................................................................................ 253
7.13.5 Geometria ....................................................................................... 253
7.14 Muros em terra armada ................................................................... 253
7.14.1 Generalidades ................................................................................. 253
7.14.2 Componentes ................................................................................... 254
a) Soleira de concreto ...................................................................... 254
b) Escamas de concreto .................................................................. 254
c) Juntas ............................................................................................. 254
d) Armaduras .................................................................................... 254
e) Material do aterro ........................................................................ 255
7.14.3 Cuidados Especiais ......................................................................... 255
a) Armazenamento ........................................................................... 255
b) Equipamentos e materiais .......................................................... 255
7.14.4 Seqüência Executiva de Montagem ................................................. 256
a) Soleira ............................................................................................ 256
b) Assentamento da primeira linha de escamas ........................... 256
c) Colocação das juntas ................................................................... 257
d) Execução de aterro compactado ............................................... 257
e) Colocação das armaduras ........................................................... 258
f) Montagem das linhas subsequentes ........................................... 258
7.15 Concreto ............................................................................................ 258
7.15.1 Generalidades ................................................................................. 258
7.15.2 Normas Complementares ................................................................ 259
7.15.3 Materiais ........................................................................................ 260
a) Composição do concreto ........................................................... 260
b) Agregado graúdo ......................................................................... 262
c) Água ............................................................................................... 263
d) Aditivos ......................................................................................... 264
7.15.4 Argamassas .................................................................................... 264
a) Objetivo ......................................................................................... 264
b) Normas complementares ........................................................... 264
c) Materiais ........................................................................................ 265
7.15.4.c.1 Cimento .................................................................................... 265
7.15.4.c.2 Água ........................................................................................ 265
7.15.4.c.3 Cal ........................................................................................... 265
7.15.4.c.4 Areia ........................................................................................ 265
7.15.4.c.5 Argamassas pré-misturadas ....................................................... 266
d) Preparo .......................................................................................... 266
7.15.5 Preparo do Concreto ....................................................................... 266
a) Dosagem ....................................................................................... 266
b) Amassamento ............................................................................... 267
c) Concretagem ................................................................................. 268
d) Lançamento do concreto ........................................................... 269
e) Adensamento do concreto ......................................................... 271
f) Juntas de concretagem ................................................................. 271
g) Juntas de dilatação ....................................................................... 272
7.15.5.g.1 Considerações gerais ...................................................................... 272
7.15.5.g.2 Aplicação ..................................................................................... 272
h) Acabamentos superficiais ........................................................... 273
i) Cura e proteção do concreto ...................................................... 274
7.15.6 Formas .............................................................................................. 275
a) Generalidades ............................................................................... 275
b) Materiais utilizados ...................................................................... 275
c) Aberturas para concretagem ...................................................... 276
d) Tirantes das formas ..................................................................... 276
e) Escoramentos ............................................................................... 276
f) Projetos de formas e escoramentos .......................................... 277
g) Precauções anteriores ao lançamento do concreto ................ 277
h) Retirada das formas ..................................................................... 278
i) Aberturas, furos e peças embutidas ........................................... 279
7.15.7 Armaduras ........................................................................................ 279
7.15.8 Tolerâncias ......................................................................................... 281
a) Generalidades ............................................................................... 281
b) Tolerâncias em trabalhos de concreto ...................................... 282
7.15.9 Controle Tecnológico do Concreto ........................................................ 283
7.15.10 Aparelhos de Apoio ......................................................................... 283
a) Generalidades ............................................................................... 283
b) Material ......................................................................................... 284
7.15.10.b.1 Aparelho de apoio de elastômero fretado ..................................... 284
c) Execução ....................................................................................... 284
7.15.10.c.1 Montagem do aparelho de apoio de elastômero fretado .................. 284
7.15.11 Controle ........................................................................................... 285
a) Aparelho de apoio de elastômero fretado ................................ 285
7.15.12 Demolição de Estruturas de Concreto ............................................... 288
7.16 Revestimento vegetal ....................................................................... 289
7.16.1 Objetivo ............................................................................................. 289
7.16.2 Condições Gerais ................................................................................ 289
7.16.3 Materiais ........................................................................................... 289
a) Grama ............................................................................................ 289
b) Árvores e arbustos ...................................................................... 290
c) Tela vegetal ................................................................................... 290
d) Geossintéticos .............................................................................. 290
e) Matéria orgânica ........................................................................... 291
f) Material protetor .......................................................................... 291
g) Fertilizantes e corretivos ............................................................. 291
h) Análise do solo ............................................................................ 291
7.16.4 Execução ........................................................................................ 292
7.16.5 Manejo Ambiental ......................................................................... 293
7.16.6 Controle de Qualidade .................................................................... 294
a) Material .......................................................................................... 294
b) Geométrico .................................................................................. 294
c) Acabamentos ................................................................................ 294
d) Aceitação e rejeição ..................................................................... 294
7.17 Bioengenharia ................................................................................... 295
7.17.1 Objetivo .......................................................................................... 295
7.17.2 Materiais e Serviços de Bioengenharia ............................................. 295
a) Introdução .................................................................................... 295
b) Paliçadas ........................................................................................ 296
c) Preenchimento de concavidades com cilindros vegetativos . 297
d) Correção do solo (aplicação de calcário) ................................. 297
e) Controle das formigas cortadeiras ............................................ 297
f) Coveamento / espaçamento para herbáceas ............................ 298
g) Adubação inicial ........................................................................... 298
h) Semeio manual ............................................................................. 298
i) Aplicação de biomanta de fibras vegetais ................................. 299
j) Adubação de cobertura ................................................................ 300
k) Ressemeio ..................................................................................... 300
l) Manutenção anual ......................................................................... 300
7.18 Cuidados com a segurança e proteção ambiental ....................... 300
Referências 331
Anexo I - Planilha Resumo de Quantitativos .............................................. 335
Anexo II - Carregamento das Fundações .................................................... 336
Anexo III - Investigações Geológico-Geotécnicas .................................... 339
Anexo IV - Fundações Especiais .................................................................. 341
Anexo V - Relatório de Definição de Fundações ....................................... 342
Anexo VI - Tabela de Locação de Estruturas e Pontos Críticos .............. 343
Anexo VII - Lista de Construção .................................................................. 345
Anexo VIII - Planilha de Marcação de Cavas ............................................. 346
Anexo IX - Reforços de Fundações ............................................................. 349
Anexo X - Tabelas com Coeficientes de Capacidade de Carga – Meto-
dologia da Universidade de Grenoble .......................................................... 350
Anexo XI - Avaliação Probabilística de Deslocamentos de Fundações
de Linhas de Transmissão .............................................................................. 364
XI.1 Introdução ......................................................................................... 364
XI.2 Sistema Norte-Nordeste ................................................................. 365
XI.3 As Fundações ................................................................................... 366
XI.4 Ensaios de Arrancamento em Fundações de Torres Estaiadas ... 368
XI.5 Tratamento Estatístico .................................................................... 371
XI.5.1 Parâmetros e Distribuições de Probabilidades ................ 371
XI.5.2 Covariância e Correlação entre os Modos de Falha ....... 381
XI.6 Probabilidade de Falha das Fundações ......................................... 385
XI.6.1 Falha no Subsistema Estai .................................................. 385
XI.6.2 Falha em uma Fundação de Torre Estaiada ..................... 387
XI.6.3 Falha Nas Fundações dos Estais de Uma Torre Estaiada 388
XII - Estudo Probabilístico da Resistência à Compressão de Concretos
Utilizados em Fundações de Linhas de Transmissão ................................ 392
XII.1 Introdução ....................................................................................... 392
XII.2 Características do concreto empregado no empreendimento .... 394
XII.3 Orientações normativas para a resistência do concreto ........... 395
XII.3.1 NBR 12655 .......................................................................... 395
XII.3.2 ACI 318 ................................................................................ 397
XII.3.3 Eurocode 2 .......................................................................... 398
XII.4 Avaliação Estatísitica da resistência do concreto ....................... 399
XII.5 Valores estimados para fck ........................................................... 407
XII.6 Conclusão para os valores estimados para fck ........................... 410
Lista de Símbolos
Símbolo Descrição
Lista de Abreviaturas
Abreviatura Descrição
Lista de Abreviaturas • 27
1. Introdução
1. Introdução • 31
1.2 Importância do trabalho
1. Introdução • 33
1.4 Apresentação do trabalho
1. Introdução • 35
2. Estudos preliminares
2. Estudos preliminares • 37
pas, diques, banhados ou pântanos, lagoas, açudes, represas, canais,
córregos, arroios, rios não navegáveis, pedreiras, saibreiras, pontos
de quebra de topografia (buracos profundos, paredões, encostas),
redes elétricas de tensão inferior a 34,5kV, linhas telegráficas, tele-
fônicas, teleféricos, etc;
• Levantamento de divisas municipais e estaduais – coordenadas, des-
crição e croquis das divisas entre municípios e estados;
• Levantamento de obstáculos fora da faixa – coordenadas, descrição
e croquis de pistas (cabeceiras) de aeroportos, aeródromos, helipor-
tos, estações transmissoras ou receptoras de rádio, retransmissoras
de televisão, torres de telecomunicações;
• Levantamento de paralelismo fora da faixa com distância inferior a
100 metros – coordenadas, descrição e croquis de obstáculos even-
tualmente existentes fora da faixa, porém, paralela ao eixo da faixa,
tais como: linhas de transmissão, linhas de telecomunicações, tubu-
lações metálicas e ferrovias;
• Levantamento de benfeitorias – coordenadas e croquis de benfei-
torias eventualmente existentes na faixa tais como: casas, ranchos,
galpões, pavilhões, silos, telheiros, garagens, reservatórios de água,
mangueiras, banheiras para animais, etc;
• Levantamento de áreas cultivadas – coordenadas dos limites (início
e fim) das áreas cultivadas, incluindo pomares, e indicação dos limi-
tes das áreas em croquis correspondente;
• Levantamento de áreas com vegetação – coordenadas dos limites
da vegetação, registrando o tipo de cobertura vegetal, se campo, ca-
poeira, mato alto ou baixo, mato nativo, ciliar ou reflorestado, com
indicação dos limites em croquis;
• Determinação do norte magnético e verdadeiro – no início e fim
da LT;
• Amarração com marcos geodésicos – transferência de cotas de ní-
veis de marcos geodésicos próximos ao eixo da LT e transfer~encia
de coordenadas que permitam uma amarração em coordenadas ge-
ográficas e/ou UTM;
• Colocação de marcos e piquetes – marcos nos vértices e em pon-
Fundações para Linhas de Transmissão - Dimensionamento e Execução • 38
tos intermediários dos alinhamentos e piquetes nos trechos entre
marcos;
• Abertura de picadas – abertura de trilhas na vegetação ou matas
para realização dos trabalhos de topografia;
• Colocação de placas de acesso à LT – placas de indicação de vérti-
ces ou marcos da LT nas principais vias de acesso e cruzamentos;
• Elaboração de croquis de acesso à propriedade – croquis com regis-
tro de nome do proprietário indicando o caminho para se chegar a
sede da propriedade quando a mesma não tiver fácil localização.
2. Estudos preliminares • 39
elevações, devem ser levantados. As cotas de níveis devem estar identificadas
nos marcos de início e fim da LT, em todos os marcos dos vértices e em
marcos intermediários a cada 3,00 km, pelo menos.
Especial atenção deve ser dada quanto ás informações de cheias má-
ximas em zonas de inundação periódica. O dado deverá estar referenciado
à origem do sistema em uso no levantamento. Caso haja referência a cotas
geográficas, estas devem também ser registradas, porém, de forma a não
causar confusão.
No caso de registro de mata não preservada ou mata ciliar que não
poderá ser cortada, toda a extensão da mata deverá ser levantada com o
mesmo código específico (mata preservada), informando sempre a altura da
copa das árvores mais altas existentes nas proximidades do eixo (15 metros
para cada lado). Nestes casos, o projeto deverá buscar uma solução para
passar os cabos acima das árvores. O topógrafo, durante a execução do le-
vantamento, se encontrar qualquer tipo de problema ou obstáculo que possa
dificultar a construção da LT, tem o dever de fazer o registro especial e in-
formar à empresa responsável pelo projeto antes de concluir os trabalhos.
No caso em que a LT caminhar paralela a um circuito existente o
levantamento topográfico deve registrar a localização das torres existentes
amarrando-as ao perfil topográfico (amarradas em off-set com indicação da
sua altura).
Em cada estação ou ponto de prisma é obrigatório o levantamento de
perfil lateral direito e esquerdo a uma distância de 10 metros do eixo. No le-
vantamento deve ser observado se existem mudanças bruscas de inclinação
do terreno no sentido transversal que possam, por exemplo, causar proble-
mas para o balanço de cabos. Em tais situações, um registro especial deve ser
feito de forma a que isto possa ser considerado no projeto. Na ocorrência
de inclinação lateral maior que 50%, por um longo trecho, de comprimento
superior a 500 metros, além de fazer os devidos levantamentos de perfis
laterais, deverá ser feita uma comunicação imediata à empresa responsável
pelo projeto para avaliação do local antes de concluir o levantamento. Essa
exigência não se aplica quando se trata de vale profundo onde a ocorrência
de inclinação acentuada não afeta o projeto de locação.
No caso de obstáculos paralelos ou aproximadamente paralelos, do
tipo ferrovias, gasodutos e adutoras, devem ser levantadas as suas coorde-
2. Estudos preliminares • 43
No registro dos resultados de um ensaio de penetração, anotado sob
forma de fração, o numerador indica o número de golpes (sendo que “P”
indica zero golpes) e o denominador indica a penetração ocorrida. Os exem-
plos a seguir ilustram o exposto:
P 2 3 5
; ; ; corresponde a um NSPT de 8
0 15 15 15
P 2 4 6
; ; ; corresponde a um NSPT de 10
3 12 15 15
P 4 6 8
; ; ; não define um NSPT. Neste caso, costuma-se avaliar o SPT
2 17 11 15
30
pelo valor proporcional obtido da seguinte forma: N SPT = × 14 = 16 .
26
P
indica um solo muito fraco cujo NSPT pode ser assumido como igual a
65 0.
P 1
; indica um solo muito fraco cujo NSPT pode ser assumido como
18 28 igual a 1.
P 1 2 4
; ; ; não define um NSPT. Neste caso, costuma-se avaliar o SPT
8 10 15 12
30
pelo valor proporcional obtido da seguinte forma: N SPT = × 6 = 6.7 ≈ 7
. 27
P 15 20 10
; ; ; não define um NSPT. Neste caso, costuma-se avaliar o SPT pelo
0 15 15 11
30
valor proporcional obtido da seguinte forma: N SPT = × 30 = 34.6 ≈ 35
. 26
N 30 = 1, 02 N 10 - 2,11 (2.1)
Onde: N30 é o valor relativo à sondagem SPT e N10 à sondagem DPL.
Esta correlação é evidentemente comprometida pela pequena quan-
tidade de unidades amostrais (n=10). Uma melhor aproximação seria obtida
com uma maior quantidade de dados. A partir destes resultados e conheci-
da as correlações existentes nas publicações conhecidas relativas aos golpes
SPT, este artigo propõe a seguinte interpretação dos resultados a partir dos
demais resultados de sondagem DPL deste empreendimento:
2. Estudos preliminares • 47
Tabela 2.2 - Interpretação de Solos Coesivos, não-saturados
N10 (DPL) N30 (SPT) CONSISTÊNCIA
<3 <2 Muito mole
3-6 3-5 Mole
6 - 12 6 - 10 Médio
12 - 22 11 - 19 Rijo
22 - 45 20 - 24 Muito Rijo
> 45 > 25 Duro
2. Estudos preliminares • 49
pequeno porte, com necessidade de poucos furos, o preço por furo encare-
ce. O transporte de equipamentos pesados tem alto custo. Pela facilidade a
mobilizar o equipamento de DPL por veículo de passeio, ou graças ao baixo
peso e volume, admite transporte em avião, barco ou ônibus e o equipamen-
to pode chegar muito rápido ao campo. A operação permite velocidade de
cravação de 60 metros por dia, pode ser mais alta em solos moles. O equipa-
mento inteiro de DPL pode ser transportado em carro pequeno. Solos com
valores de N10 menores que 8 são solos que merecem cuidados especiais.
Solos com N10 maior que 70 oferecem boas condições de assentamento.
Solos com N10 entre 4 e 25 são geralmente fáceis de escavar.
3.1 Introdução
a) b)
FIGURA 3.2 - Tipos de Estruturas: a) Autoportante; b) Estaiada
Solos Não-Coesivos
Tabela 3.1 - Solos Não-Coesivos: características
Solos Coesivos
Tabela 3.2 - Solos Coesivos: características
Solos Especiais
Quando da ocorrência de solos não previstos na tipificação devem
ser elaborados projetos especiais para atender estas necessidades.
3.3.1 Generalidades
A falta de concordância entre as várias teorias de capacidade de carga
à tração se dá, o que se parece, à dificuldade de se prever a geometria da zona
de ruptura. No caso da capacidade de carga à compressão as tensões se dão
abaixo das fundações em um meio contínuo, que é assumido ser homogêneo
e isotrópico: sendo assim, as zonas de ruptura são previstas e coerentes com
a Mecânica dos Solos Clássica. Na capacidade de carga última à tração as
tensões são distribuídas acima da base e sua distribuição parece ser única e
influenciada pela superfície do terreno: o comportamento á tração de funda-
ções profundas tem sido geralmente distinguidas das fundações rasas.
Nas areias densas, a forma de superfície de ruptura é geralmente pa-
rabólica em seção junto ao canto da fundação, tendendo a uma forma mais
vertical (cilíndrica) à medida que a profundidade se torne maior.
Fundações para Linhas de Transmissão - Dimensionamento e Execução • 64
Em areias, a superfície de ruptura é mais complexa, pois são forma-
das “feridas” de tração, pelas quais eventualmente ocorrem rupturas.
Diferentes curvas de ruptura para fundações rasas e profundas são
apresentadas em trabalhos técnicos tais como BALLA (1961), SUTHER-
LAND (1961), MACDONALD (1963) e SPENCE (1965).
3.3.2 Compressão
Segundo CEMIG (1994), as análises de tensões e deformações de-
verão ser elaboradas para todos os elementos estruturais e de fundações
considerando-se os possíveis casos de carregamentos, de modo a determinar
ou confirmar o dimensionamento dos elementos estruturais, além de verifi-
car os itens que se seguem:
- Segurança contra a ruptura estrutural ou deformações excessivas;
- Níveis médios de tensões, distribuições de tensões e tensões máxi-
mas localizadas;
- Deformações estruturais;
- Segurança contra ressonância destrutiva entre freqüências naturais
de elementos estruturais e freqüências induzidas.
3.3.4 Tombamento
O C.S.T. (coeficiente de segurança ao tombamento) em qualquer di-
reção é definido como a relação entre a somatória dos momentos estabili-
zantes e a somatória dos momentos de tombamento em relação a um ponto
pré-definido ou uma linha efetiva de rotação e será dado pela expressão:
C .S .T . =
∑M e
≥ 1, 5 ( 3.1 )
∑M t
Onde:
C.S.T. = Coeficiente de Segurança ao Tombamento.
{ }(
n
Q ft = ∑ pi Di c i M ci + γ i Di (M ϕ + M γ )i + qi . M qi + Pi 3.25 )
i =1
Onde:
i -1
qi = q0 + ∑ γ k .Dk ( 3.26 )
k =1
Estaca Prismática
São válidas as mesmas expressões e coeficientes definidos nos itens
anteriores, tomando apenas o cuidado de considerar um raio equivalente
“Re” que forneça o mesmo perímetro “p” da estaca prismática em estudo,
portanto:
p
Re = ( 3.27 )
2π
( )
Q ft = pb .D cM c + γ.D (M ϕ + M γ )+ qo M q + P + Sb - S f .γ.D ( 3.42 )
( )
Q ft = pb .D 2 .γ. M γ + P + Sb - S f .γ.D ( 3.47 )
( )
Q ft ( base ) = Sb - S f .m . M . (γ.D.tg ϕ + c ) ( 3.49 )
O coeficiente “m” é determinado da seguinte forme:
- Quando e < R - Rf:
1 e
m = 1- sen -1 ( 3.50 )
2π R -Rf
- Quando e > R - Rf:
m = 0, 75 ( 3.51 )
Dados:
γ = 16kN/m3
c = 20kN/m2
φ = 10º
Peso estimado da fundação = 3,5kN
3. Fundações de Linhas de Transmissão • 85
pb 4 × 2, 40
Raio equivalente: Re = 8 = 8
= 1, 20 m
Portanto, D < Dc .
D 2, 20
= = 1,83
Profundidade relativa: Re 1, 20
tg α f tg α π
M co = - + cos ϕ× 1 + α=+ = +11, 25º
Onde: tg ϕ H tg ϕ 16
π ϕ
m = - + + α = -45º +5º +11, 25º = -28, 75º
4 2
sen (n ) = sen (ϕ )× sen (m ) = sen (10º )× sen (-28, 75º ) = -0, 0835 ∴ n = -4, 79º
f π ϕ cos n - senϕ.cos m cos (-4, 79º ) - sen (10º ).cos (-28, 75º )
= tg + × = tg (45º +5º )×
H 4 2 cos n + senϕ.cos m cos (-4, 79º ) + sen (10º )..cos (-28, 75º )
f 0,84
∴ = 1,19 × = 0,87
H 1,15
M co = -1,13 + 1,82 = 0, 69
Portanto,
tg α f tg α 1 D 1
Mc = - + cos ϕ× 1 + × 1 - tg α × = [0, 69]× 1 - tg (11, 25º )× 1,83
tg ϕ H tg ϕ 2 R 2
∴ M c = 0, 56
Onde,
senϕ× cos (ϕ + 2α ) sen (10º )× cos (10º +2 × 11, 25º )
M ϕo + M γo = = = 0, 076
2 cos 2 α 2 cos 2 (11, 25º )
Portanto,
1
M ϕ + M γ = 0, 076 × 1 - tg (11, 25º )× 1,83
3
∴ M ϕ + M γ = 0, 067
Cálculo analítico de Mq: (Este cálculo será apresentado de forma didática, pois
na verdade não seria necessário por na haver sobrecarga neste problema)
1 D
M q = M c tg ϕ + 1 - tg α × .tg α
2 R
1
M q = 0, 56 × tg (10º ) + 1 - tg (11, 25º )× 1,83 .tg (11, 25º )
2
∴ Q ft = 492, 6kN
pb 4 × 2, 50
Re = = = 1, 59m
Raio equivalente: 8 8
Profundidade enterrada: D = 2, 30 m
Portanto, D < Dc .
Capacidade de carga à tração:
D 2, 30
= = 1, 45
Profundidade relativa: Re 1, 59
tg α f tg α
M co = - + cos ϕ× 1 + ϕ
Onde: tg ϕ H tg ϕ α=- = -6, 25º
4
π ϕ
m=- + + α = -45º +12, 25º -6, 25º = -39, 00º
4 2
3. Fundações de Linhas de Transmissão • 89
sen (n ) = sen (ϕ )× sen (m ) = sen (25º )× sen (-39º ) = -0, 2660
∴ n = -15, 42º
f π ϕ cos n - senϕ.cos m cos (-15, 42º ) - sen (25º ).cos (-39º )
= tg + × = tg (45º +12, 25º )×
H 4 2 cos n + sen ϕ.cos m cos (-15, 42º ) + sen (25º )..cos (-39º )
f 0, 64
∴ = 1, 55 × = 0, 77
H 1, 29
M co = 0, 24 + 0, 53 = 0, 77
Portanto,
tg α f tg α 1 D 1
Mc = - + cos ϕ× 1 + × 1 - tg α × = [0, 77]× 1 - tg (-6, 25º )× 1, 45
tg ϕ H tg ϕ 2 R 2
∴ M c = 0,83
Onde,
senϕ× cos (ϕ + 2α ) sen (25º )× cos (25º +2 × -6, 25º )
M ϕo + M γo = = = 0, 209
2 cos 2 α 2 cos 2 (-6, 25º )
Portanto,
1
M ϕ + M γ = 0, 209 × 1 - tg (-6, 25º )× 1, 45
3
∴ M ϕ + M γ = 0, 22
1
M q = 0,83 × tg (25º ) + 1 - tg (-6, 25º )× 1, 45 .tg (-6, 25º )
2
∴ M q = 0, 27
∴ Q ft = 706, 4kN
Coeficientes:
}
D 2, 30
= = 1, 45
Re 1, 59 Mc = 0,83 (ver Tab. X.7)
ϕ = 25º
ϕ
α=- = -6, 25º Mφ+Mγ = 0,22 (ver Tab. X.8)
4
Portanto, de forma bem rápida e prática, a capacidade de carga à tração
será:
Q ft = pb .D cM c + γ.D (M ϕ + M γ )+ qo M q + P + Sb .γ.D
∴ Q ft = 706, 4kN
Dados:
qo = 20kN/m2
γ = 16kN/m3
c = 15kN/m2
φ = 10º
γc = 25kN/m3
Profundidade crítica:
Profundidade enterrada: D = 2, 30 m
(acima da base)
Portanto, D > Dc
A capacidade de carga à tração será dada por:
Q ft = Q ft ( base ) + Q ft ( fuste ) + P
( )
Q ft ( base ) = pb .Dc cM c 1 + γ.Dc (M ϕ + M γ )1 + qo + γ (D - Dc ) M q 1 + Sb - S f .γ.Dc
pb 4 × 1, 30
Raio equivalente:
Re = = = 0, 65m
8 8
Dc 2, 00
= = 3, 08
Profundidade relativa: Re 0, 65
De forma extremamente rápida podem ser usadas as tabelas do ane-
xo X para o cálculo dos coeficientes da capacidade de carga à tração. Veja a
seguir:
}
Dc 2, 00
= = 3, 08
Re 0, 65 Mc1 = 0,50 (ver Tab. X.4)
ϕ = 10º
π
α = + = +11, 25º
16 (Mφ+Mγ)1= 0,06 (ver Tab. X.5) e Mq1 = 0,23 (ver
Tab. X.6)
Então,
Q ft ( base ) = (4 × 1, 3 × 2 ) 15 × 0, 5 + (16 - 10 )× 2 × 0, 06 + 20 + (16 - 10 )× (2, 3 - 2 ) × 0, 23 +
+ (1, 32 - 0, 52 )× (16 - 10 )× 2
pf 4 × 0, 50
Raio equivalente: R fe = = = 0, 32 m
2π 2π
(D - Dc ) = (2, 30 - 2, 00 ) = 0, 94
Profundidade relativa: R fe 0, 32
De forma extremamente rápida podem ser usadas as tabelas do anexo X
para o cálculo dos coeficientes da capacidade de carga à tração. Veja a seguir:
Coeficientes:
(D - Dc ) = 0, 30 = 0, 94
R fe 0, 32 Mc = 0,92 (ver Tab. X.1)
ϕ = 10º
ϕ
α = - = -1, 25º (M +M ) = 0,09 (ver Tab. X.2) e M = 0,14 (ver Tab. X.3)
8 φ γ q
Q ft ( fuste ) = 10,1kN
Portanto, a capacidade de carga à tração será dada por:
∴ Q ft = 180, 0kN
Peso do tubulão:
P = 3, 91 × 25 = 97,8kN
D 5, 50
= = 6,11
Profundidade relativa: R 0, 90
Coeficientes:
(
Q ft = pb .D cM c + γ.D (M ϕ + M γ )+ qo M q + P + Sb - S f .γ.D )
1,80
Q ft = 2 π× × 5, 50 × [20 × 1, 03 + 17 × 5, 50 × 0, 26 + 0 × 0, 33]+ 97,8 +
2
1,80 2 0,80 2
+ π× - π× × 17 × 5, 50
2 2
Q ft = 1.685, 5kN
180 80
Coeficiente “m”: e = R -Rf = - = 50cm ⇒ m = 0, 75
2 2
Rf 0, 40
Coeficiente “M”: = = 0, 44 e ϕ = 25º ⇒ M = 11, 7
R 0, 90
Aplicando-se a Eq. 2.48, tem-se:
( )
Q ft (base ) = Sb - S f .m . M . (γ.D.tg ϕ + c )
Q ft (base ) = (π× 0, 90 - π× 0, 40 2 )× 0, 75 × 11, 7 × (17 × 5, 50 × tg 25º +20 )
2
D 5, 50
Profundidade relativa: = = 13, 75
R f 0, 40
Coeficientes:
D
= 13, 75 Mc = 0,99 (ver Tab. X.1)
R
ϕ = 25º
ϕ (Mφ+Mγ) = 0,25 (ver Tab. X.2) e Mq = 0,39
α = - = -3,125º
8
(ver Tab. X.3)
Aplicando-se a Eq. 2.52, tem-se:
0,80
Q ft ( fuste ) = 2 π× × 5, 50 × [20 × 0, 99 + 17 × 5, 50 × 0, 25 + 0 × 0, 39]
2
Q ft ( fuste ) = 596,8kN
Assim,
FIGURA 3.21 - Exemplo cálculo capacidade de carga tração estaca cilíndrica solo
estratificado.
Dados:
Camada 1:
γ1 = 18kN/m3
ϕ 30º
φ1 = 30º α1 = - =- = -3, 75º
8 8
c1 = 10kN/m2
Camada 2:
γ2 = 17kN/m3
ϕ 25º
φ2 = 25º α2 = - =- = -3,125º
8 8
c2 = 20kN/m2
ϕ 35º
φ3 = 35º α3 = - =- = -4, 375º
8 8
c3 = 0kN/m2
0, 40
Camada 3: R3 = = 0, 20 m
2
Camada 2: R 2 = R3 + D3tg α 3 = 0, 20 + 2, 50 × tg -4, 375º = 0, 39m
Camada 1: R1 = R 2 + D2 tg α 2 = 0, 39 + 3, 50 × tg -3,125º = 0, 58 m
P1 = 18 × π (0, 58 2 - 0, 20 2 )× 2, 0 + 3,1 × 2, 0
∴ P1 = 39, 7kN
P2 = γ 2 π (R 22 - R32 )D2 + Pe D2
P3 = Pe D3
P3 = 1, 9 × 2, 5
∴ P3 = 4,8kN
D1 2, 00
= = 3, 45
R1 0, 58
D2 3, 50
= = 8, 97
R 2 0, 39
D3 2, 50
= = 12, 50
R3 0, 20
q1 = q 0 = 0
Camada 2: Camada abaixo do N.A.
q 2 = qo + γ1D1
q 2 = 0 + 18 × 2, 0 ∴ q 2 = 36, 0kN / m 2
Camada 3: Camada abaixo do N.A.
q3 = qo + γ1D1 + γ 2 D2
D1
= 3, 45
R1 Mc1 = 0,71 (ver Tab. X.1)
ϕ1 = 30º
ϕ
α1 = - = -3, 75º
8 (Mφ+Mγ)1 = 0,25 (ver Tab. X.2) e
Mq1 = 0,34 (ver Tab. X.3)
D2
= 8, 97
R2 Mc2 = 0,89 (ver Tab. X.1)
ϕ2 = 25º
ϕ
α 2 = - = -3,125º
8 (Mφ+Mγ)2 = 0,23 (ver Tab. X.2) e Mq2 = 0,35
(ver Tab. X.3)
D3
= 12, 50
R3 Mc3 = 0,83 (ver Tab. X.1)
ϕ3 = 35º
ϕ
α 3 = - = -4, 375º
8 Mφ+Mγ)3 = 0,34 (ver Tab. X.2) e Mq3 = 0,47
(ver Tab. X.3)
Q ft 1 = 2 π× 0, 58 × 2, 00 × [10 × 0, 71 + 18 × 2, 00 × 0, 25 + 0 × 0, 34 ]+ 39, 7
∴ Q ft 1 = 157, 0kN
∴ Q ft 2 = 324, 3kN
Camada 3: Camada abaixo do N.A.
∴ Q ft 3 = 110, 2kN
∴ Q ft = 591, 5kN
b) Teorias anteriores
Algumas teorias foram elaboradas considerando a superfície de rup-
tura lateral partindo do canto da base considerando o atrito lateral. Em ou-
tras são consideradas superfícies tronco-cônicas ou tronco-piramidais com
ângulos de 30º com a vertical sem considerar as tensões de cisalhamento
nestas superfícies.
Diferentes curvas de ruptura para as fundações rasas e profundas têm
sido apresentadas em diversos estudos tais como: BALLA (1961), MACDO-
NALD (1963), SUTHERLAND (1961) e SPENCE (1965).
As formas das superfícies de ruptura obtidas em modelos laborato-
riais apresentadas nestes trabalhos podem ser resumidas da seguinte forma:
D
= 4,5
B .
Onde:
“C” é a coesão ao longo do plano vertical de corte da fundação, dada
pela seguinte expressão:
C = cD ( 3.57 )
“pp” é o empuxo passivo total inclinado de um ângulo δ com a hori-
zontal. A expressão para o componente normal de “pp” é a seguinte:
D2
pp ⋅ cos δ = γ ⋅ ⋅kp ( 3.58 )
2
Fundações para Linhas de Transmissão - Dimensionamento e Execução • 108
Onde:
“kp” é o coeficiente de empuxo passivo do solo, e
“γ” é o peso específico unitário do solo.
γD 2 senδ
Q u = 2cD + 2 × × ⋅kp + W
2 cos δ
senδ
Onde: = tgδ e k pv = k p ⋅ tgδ
cos δ
Então:
Q u = 2cD + γD 2 ⋅ k pv + W ( 3.59 )
1
sos o ângulo médio da superfície de ruptura com a vertical varia entre ϕ
3
2 1
e ϕ . Em média, o valor do ângulo está em torno de ϕ , os cálculos in-
3 2
2
ϕ
dicam que “δ” é aproximadamente 3 . A correspondência do valor do co-
eficiente de pressão passiva de terra “kp” é baseada na curva das superfícies
de ruptura (CAQUOT e KERISEL (1949)), a componente vertical “kpv” que
governa a resistência ao levantamento foi avaliada, conforme a tabela 3.3.
1 3
ϕ ϕ
Os valores de “d” estão classificados entre 2 e 4 ; e corres-
pondem teoricamente à superfície de ruptura, e é aproximadamente uma
condição observada.
Por conveniência da análise e de comparação com resultados de tes-
tes, o valor de “kpv” pode ser expresso por:
k pv = k u ⋅ tgϕ ( 3.60 )
D 2 (D - H )
2
pp ⋅ cos δ = γ ⋅ - ⋅ kp
2 2
H2
pp ⋅ cos δ = γ ⋅ D ⋅ H - ⋅kp ( 3.63 )
2
H
Para > 11 ver fundação em estaca.
B
Onde:
“s” é o fator de forma que governa a pressão passiva do solo na pa-
rede cilíndrica convexa.
De forma similar, para as fundações profundas (D > H), a Eq. 3.67 ficará:
π
Q u = π ⋅ c ⋅ BH + s ⋅ ⋅ γ ⋅ B ⋅ (2D - H )⋅ H ⋅ k u ⋅ tgϕ + W ( 3.68 )
2
ϕ
tura com a vertical para as areias. Os valores encontrados estão entre e
4
ϕ ϕ
. Em média o valor do ângulo é cerca de , o ângulo “δ” é aproxima-
2 3
2
ϕ
damente 3 e corresponde aos valores do coeficiente “s”, estimados por
teoria de pressão do solo no plano da superfície de ruptura (BEREZANT-
ZEV (1952) e MACKAY (1966)).
3.4.1 Introdução
O dimensionamento de uma fundação envolve sempre 3 aspectos
que deverão ser considerados e analisados:
• Dimensionamento geotécnico: trata-se do dimensionamento que
leva em conta o solo como elemento de suporte da fundação, con-
sistindo na fixação da sua capacidade de carga, na determinação das
deformações e, finalmente no estabelecimento da carga admissível
que poderá ser adotada nas condições consideradas.
• Dimensionamento geométrico: trata-se do dimensionamento que
eprmite fixar a geometria da fundação aí incluídas sua forma e di-
mensões.
• Dimensionamento estrutural: trata-se do dimensionamento que
analisa e estabelece o adequado comportamento da fundação sob o
ponto de vista estrutural.
3.4.3 Recalques
Denomina-se recalque a deformação (“afundamento”) de uma fun-
dação. Os recalques podem ser classificados como:
• Recalque total: corresponde à máxima deformação observada em
um dado ponto.
• Recalque diferencial: corresponde à diferença entre os recalques to-
tais de dois pontos quaisquer.
• Recalque diferencial específico ou distorção angular: corresponde
ao recalque diferencial dividido pela distãncia entre os dois pontos
considerados.
• Inclinação: corresponde ao recalque diferencial específico entre
dois pontos extremos da estrutura.
3.5.1 Generalidades
Neste ponto será executado um relato sucinto sobre o estado da arte
do projeto de fundações de LT’s, segundo especialistas renomados. Agora
será exposta apenas as linhas gerais das teorias sem preocupar-se tanto com
as equações focando a um final que mostrará as últimas investidas técnicas
nestes projetos.
3.5.4 Confiabilidade
Os métodos de projeto vêm alcançando novos patamares passando
de conceitos determinísticos para probabilísticos ou semi-probabilísticos
(Estados limites).
a) Método determinístico
Neste método as cargas de trabalho eram multiplicadas por um fator
de sobrecarga. Estas cargas deveriam ser resistidas pela resistência última da
fundação divida também por um fator de segurança.
Alternativamente, as cargas de trabalho eram multiplicadas por um
fator de segurança global e resistidas pela resistência última da fundação.
Ainda, alternativamente, as cargas de trabalho eram resistidas pela resistên-
cia última da fundação divida também por um fator de segurança global.
Distintos fatores de segurança ou fatores de segurança global eram aplicados
dependendo do evento considerado. Por exemplo, carregamentos normais
e carregamentos excepcionais. Não havia um procedimento de projeto uni-
versalmente aceito e utilizado. A maioria dos procedimentos era baseada em
requisitos de normas nacionais.
Onde:
Onde:
Φ é o fator de resistência que considera a incerteza nas propriedades
dos materiais, da interferência da construção e as incertezas inerentes do
cálculo de RN.
O fator “γ” pode ser ajustado de forma a que o efeito da carga seja
resultante para um período de retorno recomendado (T =100, 200 e 400
anos), de acordo com a importância e comprimento da LT.
O coeficiente de resistência “Φ” leva em conta a não uniformidade
do limite de exclusão e as diferenças nos coeficientes de variação de diferen-
tes componente, bem como pode também ser usado para ajustar a confiabi-
lidade relativa de cada componente.
4.1 Introdução
4.2 Incertezas
4.2.1 Generalidades
A utilização de dados de ensaios na avaliação probabilística das vari-
áveis envolvidas no problema em questão não é condição suficiente para se
eliminar todas as incertezas do projeto. Os dados disponíveis não são sufi-
cientes para uma representação impecável dessas variáveis.
Ao se desenvolver projetos de engenharia, freqüentemente são to-
madas decisões a despeito do grau de totalidade e qualidade da informação
disponível. Portanto, conclusões são definidas sob condições de incerteza,
no sentido de que a conseqüência destas resoluções não pode ser determi-
nada com total confiança. O problema gerado, por tanto, é como projetar
fundações seguras a partir de conhecimento incompleto. Torna-se possível
minimizar incertezas, mas nunca eliminá-las. Muitos problemas envolvem
processos e fenômenos naturais inerentemente aleatórios. Por esses moti-
vos, os processos de planejamento e prometo em engenharia requerem deci-
sões a serem definidas sob condições de incerteza. Desta forma, as incerte-
zas presentes nos sistemas de engenharia avaliadas por conceitos estatísticos
estão adquirindo conotação de grande importância nos projetos atuais por
representarem comportamentos mais próximos dos reais.
H = 5,00m
325,82 337,65 350,00
φfuste = 0,80m
H = 4,95m
318,55 330,19 342,35
φfuste = 0,80m
H = 5,00m
329,52 341,66 353,64
φfuste = 0,75m
H = 5,00m
321,85 333,71 345,73
φfuste = 0,85m
H = 4,95m
314,61 326,29 338,12
φfuste = 0,85m
H = 4,95m
322,21 334,16 345,95
φfuste = 0,75m
rotação em
ensaio Calculada Resistência Calculada Resistência Calculada Resistência
Estai
Escavação
5. Ensaios de Fundações de
Linhas de Transmissão • 139
5.1.2 Montagem do Tripé de Ensaio
Conforme Fig. 5.2 e Fig. 5.3, concomitantemente à escavação
das valas, realiza-se a montagem do tripé em campo.
Montagem parte
superior do tripé
FIGURA 5.2 - Fixação das duas pernas maiores na extremidade superior do tripé.
5. Ensaios de Fundações de
Linhas de Transmissão • 141
FIGURA 5.4 - Fixação na torre do estai provisório.
5. Ensaios de Fundações de
Linhas de Transmissão • 143
5.1.5 - Nivelamento do Tripé de Ensaio
O equipamento de ensaio deverá aplicar o carregamento no eixo da
barra. Ou seja, o tripé será nivelado para evitar-se a ação de esforços adicio-
nais que provocariam conseqüentes deslocamentos resultantes. Veja as Fig.
5.8. e 5.9.
5. Ensaios de Fundações de
Linhas de Transmissão • 145
5.1.6 Prova de Carga
O equipamento de ensaio deverá aplicar o carregamento no eixo da
barra. Ou seja, o tripé será nivelado para evitar-se a ação de esforços adicio-
nais que provocariam conseqüentes deslocamentos resultantes. Veja as Fig.
5.8. e 5.9.
Após nivelamento do tripé, o cilindro de tração é conectado na barra
através de luvas de emenda, pontas de barra, manilha e pinos. A Bomba Hi-
dráulica é introduzida ao sistema para aplicação de pressão. O Manômetro
está acoplado à bomba e é neste que se realizam as leituras de pressão. As
leituras são convertidas em cargas através de tabela emitida pela empreiteira
e entregue para conhecimento do Cliente. A placa utilizada para deslizamen-
to dos medidores de deslocamento é a própria Placa de Ancoragem utilizada
no projeto da fundação, pois esta já apresenta o furo da barra. Para não
ocorrência de deslizamento desta na barra foram apertadas contra-porcas e
/ ou porcas do sistema acima e abaixo da própria placa. Garantia-se assim
a estabilidade das medidas. Os medidores de deslocamentos em número de
dois eram observados todo momento. As leituras foram feitas com peque-
nos intervalos de tempo (Veja Fig. 5.15). Os medidores de deslocamentos
eram constantemente observados quanto à adição de esforços que “não re-
presentariam a realidade”. Todos os acontecimentos foram relatados nas
planilhas de ensaio. Veja as Fig. 5.10 até 5.14.
5. Ensaios de Fundações de
Linhas de Transmissão • 147
FIGURA 5.11 - Detalhe dos medidores de deslocamentos.
Legenda:
1 - Tirante do estai.
2 - Base magnética.
3 - Cantoneira de apoio das bases magnéticas.
4 - Medidor de deslocamentos E1.
5 - Medidor de deslocamentos E2.
6 - Haste do medidor de deslocamentos.
7 - Placa com furo central para apoio de haste do medidos de
deslocamentos.
5. Ensaios de Fundações de
Linhas de Transmissão • 149
FIGURA 5.14 - Vista geral do ensaio – bombeamento.
5. Ensaios de Fundações de
Linhas de Transmissão • 151
FIGURA 5.15 - Planilha de ensaio de arrancamento – Página 1/2.
Nota: 1 tf ≈ 10 kN.
1 kgf/cm2 ≈ 0,1 MN/m2 = 0,1 MPa = 100 kPa
5. Ensaios de Fundações de
Linhas de Transmissão • 153
1,0 (um) minuto. Todos os deslocamentos passam a ser medidos, para todos
os ciclos de carga a partir dessa referência, isto é, caso necessário pode-se ze-
rar os medidores de deslocamentos com a carga de ajuste aplicada. As cargas
são aplicadas em estágios sucessivos de 40 kN, até atingir a carga máxima de
tração prevista no ciclo de carga, permanecendo em cada estágio de carga
um intervalo de 10 (dez) minutos. Estas cargas estão especificadas para cada
ciclo na Planilha de Aplicação das Cargas e Deslocamentos, apresentada
na Fig. 5.15. As leituras nos medidores de deslocamentos são anotadas na
Planilha de Aplicação das Cargas e Deslocamentos. O valor EM indicado na
planilha é a média dos deslocamentos em cada estágio, lidos nos medidores
de deslocamentos E1 e E2. As leituras de referência para início dos ensaios
são feitas 1,0 (um) minuto após a aplicação da carga de ajuste, desde que
tenha havido estabilização. Os estágios sucessivos de 40 kN são mantidos
durante 10,0 (dez) minutos efetuando-se em cada estágio as leituras dos des-
locamentos. O descarregamento é iniciado após a realização da última leitura
de deslocamentos referente à carga máxima de tração prevista no ciclo de
carga e é efetuado continuamente a uma velocidade de aproximadamente
100 kN por minuto. As leituras são efetuadas em intervalos mínimos de 1,0
(um) minuto.
6.1 Introdução
6.2 Objetivo
6.3 Metodologia
R C,10% = R (1 - k α v R ) ( 6.2 )
r=
∑ (x i )(
- x yi - y ) ( 6.4 )
Rn
Onde:
6.4 Exemplo
6.4.1 m - modelo
A Electricity Supply Board (ESB), Irlanda forneceu dados para fun-
dações em sapatas testadas sob várias condições dos solos (CIGRÈ, 2008).
Os nove testes de fundações tracionadas realizados são inicialmente anali-
Em seguida, figura 6.9 apresenta o lote residual. Duas linhas são ex-
traídas para ver uma linha da tendência que a variação dos residuais não é
constante (similar figura 6.6b) e não é inteiramente definida neste é o caso.
Conseqüentemente, o projetista deve tentar os casos C e D para determi-
nar os valores do fator de resistência da fundação. A Figura 6.10 descreve
FIGURA 6.9 - Erros Residuais por Valores da Capacidade Getécnica (CIGRÈ, 2008).
7.1 Objetivo
O presente capítulo tem como objetivo estabelecer os critérios, exi-
gências e requisitos mínimos a serem adotados na execução dos trabalhos
civis em Linhas de Transmissão e Subestações. Estas especificações serão
utilizadas pela CONTRATADA para a correta execução dos serviços e tam-
bém pela FISCALIZAÇÃO para controle de qualidade dos trabalhos civis.
7.2 Generalidades
7.5 Terraplenagem
7.5.1 Generalidades
Este item apresenta as prescrições mínimas exigidas para a execução
das obras de Terraplenagem na área destinada à implantação do empreen-
dimento, fixando os critérios básicos, a serem utilizados pela CONTRATA-
DA, e os itens de controle a serem verificados pela FISCALIZAÇÃO. Os
serviços civis deverão obedecer ao disposto neste documento quanto ao
equipamento, execução, controle e materiais empregados.
7.5.3 Materiais
Todos os materiais a serem empregados na construção das obras de-
7.5.5 Cortes
A área a ser terraplenada será desmatada e limpa de toda a matéria
orgânica. Na seqüência o destocamento das raízes de árvores e arbustos será
executado. Para a execução do corte, o terreno natural será escavado até a
cota de terraplenagem definida no projeto executivo, retirando-se as cama-
das de qualidade geotécnica abaixo das previstas, orgânicas ou expansivas.
O material retirado deverá ser transportado para aterros ou bota-foras. As
operações de corte são subdivididas nos seguintes passos:
Materiais de 1ª categoria
Compreendem solos em geral residuais ou sedimentares, seixos rola-
dos ou não, com diâmetros máximos inferiores a 0,15m, qualquer que seja
o teor de umidade que apresentem. Para escavação desta categoria não há
necessidade do emprego de explosivos, mas em alguns casos poderá exigir
escarificação.
Materiais de 2ª categoria
Compreendem solos com resistências aos desmontes mecânicos infe-
riores à da rocha não alterada, cuja extração se processe por combinação de
métodos que obriguem a utilização contínua do maior equipamento de esca-
rificação exigido contratualmente. A extração eventualmente poderá envol-
ver o uso de explosivos ou processos manuais adequados. Estão incluídos
nesta classificação os blocos de rocha, de volume inferior a 2m3, e os mata-
cões ou pedras de diâmetro médio compreendido entre 0,15m e 1,00m.
Materiais de 3a categoria
Compreende os materiais com resistência ao desmonte mecânico
equivalente ao da rocha não alterada e blocos de rocha com diâmetros mé-
7.5.6 Aterros
As operações para execução de aterros compreendem o espalhamen-
to, umedecimento ou aeração, homogeneização e compactação dos mate-
riais. A implantação de aterros requer a disposição no interior dos limites
das seções de projeto ("off-set") de materiais provenientes de cortes para
implantação da obra ou de jazidas de empréstimos com parâmetros geotéc-
nicos previamente determinados e aprovados. O objetivo da compactação
é o aumento da resistência ao cisalhamento e diminuição das deformações
que são obtidos como conseqüência do aumento da massa específica apa-
rente através da aplicação de pressão, impacto ou vibração no solo. Nos
locais que não existem o acesso a rolos compactadores, a compactação será
executada com compactadores mecânicos de forma a se obter o grau de
compactação requerida.
Os solos para aterros não poderão conter materiais orgânicos, micá-
ceos e diatomáceos. A utilização de turfas e argilas orgânicas é terminante-
mente proibida. Durante a etapa de espalhamento será exigida a retirada de
pedras de diâmetro superior a 15cm, bem como, dos materiais orgânicos
porventura existentes. Para isso será mantida uma equipe de serventes nas
frentes de serviços. As camadas a serem compactadas serão homogeneiza-
Fundações para Linhas de Transmissão - Dimensionamento e Execução • 184
das. A umidade dos materiais a serem compactados deverá se situar em ±
2% (dois por cento) da umidade ótima, determinada previamente em labo-
ratório através do ensaio de compactação. Serão realizados os ensaios de
caracterização do solo, tais como: granulometria, controle da umidade do
solo, expansibilidade, massa específica real, limites de liquidez, de plasticida-
de, índice de plasticidade, compactação, etc.
No caso dos ensaios indicarem valores de massa específica e/ou umi-
dade em desacordo com o especificado, a camada será reaberta, corrigindo-
se a umidade e efetuando-se nova compactação. No intuito de evitar na
execução dos serviços de terraplenagem a formação de poças (acúmulo local
de águas), alagados e erosões, serão executadas valetas provisórias nas cristas
e pés de taludes e providenciadas as demais medidas necessárias à drenagem
do terreno. Qualquer dano causado ao terrapleno pelas chuvas durante a
execução da obra será recuperado imediatamente. As operações de aterro
são subdivididas nos seguintes passos:
b) Controle Tecnológico
O controle tecnológico dos aterros deverá ser feito seguindo os se-
guintes procedimentos:
c) Controle Geométrico
O acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamen-
te, de forma a ser alcançada a conformação da seção transversal do projeto
executivo, admitidas as seguintes tolerâncias:
• Variação de altura máxima de +0,05m desde que mantida a seção
de projeto;
• Variação máxima de largura de + 0,15m, não se admitindo variação
para menos.
a) Controle Tecnológico
A operação de execução do enrocamento deverá ser acompanhada/
controlada sistematicamente de forma a garantir o cumprimento destas Es-
pecificações e a homogeneidade do maciço.
Uma vez efetuado o transporte dos blocos para o local da obra serão
lançados de altura conveniente pelo próprio equipamento transportador au-
xiliado eventualmente por carregadeiras, escavadeiras ou tratores. Os blocos
maiores, sempre que possível, devem ser lançados na base do enrocamento.
7.6 Escavações
7.6.1 Generalidades
a) Objetivo
Este item fixa as condições exigíveis para a execução de escavação, es-
coramento, esgotamento e reaterro de cavas e valas para execução de obras
enterradas.
b) Normas
Juntamente com este item devem ser obedecidas todas as normas
da ABNT pertinentes ao assunto, mas principalmente as seguintes em suas
edições mais recentes em vigor:
c) Considerações gerais
A locação e o acompanhamento dos serviços devem ser efetuados
por equipe de topografia. A execução dos serviços deve ser protegida e sina-
lizada contra riscos de acidentes, particularmente atendendo ao item 5.3 da
NBR 7678. Atenção especial deve ser dada às cavas e valas em proximidade
de obras já existentes, acompanhando as diversas etapas de execução, para
que seja possível adotar, quando necessário, as medidas cabíveis de prote-
ção.
d) Plano de escavação
A abertura e o reaterro de cavas e valas somente deverão ser inicia-
dos após a aprovação pela FISCALIZAÇÃO do Plano de Escavação, que
deve ser elaborado com base nos projetos, nas condições locais que possam
condicionar a execução dos serviços e na presente Especificação. O plano
consistirá num documento básico de controle e acompanhamento dos ser-
viços, sendo revisado à medida que a execução o exigir, devendo conter as
seguintes informações:
• Proteções, referências de níveis (RN’s), localização de poços de dre-
nagem, bombas, etc, se for o caso;
• Previsão de tipos de materiais a escavar;
• Equipamentos que serão utilizados;
• Detalhes do escoramento a executar, se for o caso;
• Caminhos de serviço necessários;
• Locais de lançamento provisório ou de disposição de material exce-
dente (bota-foras);
a) Locação
A locação das cavas e valas deverá obedecer aos elementos geométri-
cos constantes no projeto executivo. O nivelamento será geométrico, e obri-
gatório o contra nivelamento, passando pelos mesmos pontos. Na reabertu-
ra de valas o erro máximo para fechamento é de 10mm, sendo L a extensão
nivelada, em quilômetros, ao longo da poligonal num só sentido. Deverão
ser assinalados os pontos notáveis, tais como poços de visita, cruzamento
com tubulações ou galerias, interseções importantes e outros.
b) Execução
As cavas e valas serão escavadas segundo locação, dimensões, cotas
e indicações dos taludes estabelecidos no projeto executivo e/ou Plano de
Escavação, de forma a atender aos requisitos da obra em cada uma das suas
etapas construtivas. As valas deverão ser abertas preferencialmente no senti-
do de jusante para montante, a partir dos pontos de lançamento ou de pon-
tos onde seja viável o seu esgotamento por gravidade, caso ocorra presença
de água durante a escavação. Antes do início da escavação deverá ser pro-
movida a limpeza da área, retirando entulhos, tocos, raízes, etc. A escavação
poderá ser feita manual, mecanicamente ou com uso de explosivos, sempre
com o uso de equipamentos adequados.
As escavações ou demolições com emprego de explosivos somente
serão executadas quando houver necessidade de seu emprego e previamente
autorizado pela FISCALIZAÇÃO. Compreende o desmonte de rocha todas
as operações preliminares, tais como plano de fogo, perfurações, colocação
de explosivos, dispositivos de segurança, etc., e os serviços de transporte e
acomodação do material demolido até 100m de distância, ou o carregamen-
to em caminhões. A largura das valas e as dimensões das cavas serão fixadas
em função das características do solo, das dimensões da obra, da profundi-
dade, do tipo de escoramento e do processo de escavação. Podem constar
do projeto e obrigatoriamente constar do Plano de Escavação. Para assenta-
mento de tubulações, a largura da vala deve ser no mínimo igual ao diâmetro
externo do tubo acrescido de 0,60m, devendo ser acrescida de 0,10m para
cada 1,0m ou fração que exceda aos 2,0m de profundidade inicial da vala, e
7. Especificações técnicas • 201
no caso de bueiros, seguir as Especificações do item Bueiro deste documen-
to. As cavas para assentamento de poços-de-visita terão dimensões internas
livres, no mínimo, igual à medida externa da câmara de trabalho acrescida
de 0,60m para cada lado. Durante a execução das escavações das cavas ou
valas, estas deverão ser inspecionadas, verificando-se a existência de solos
com características e natureza tais que, comparadas com as necessidades do
projeto executivo, exijam sua remoção ou substituição.
O fundo das cavas e valas, antes do assentamento da obra, deverá
ser regularizado, compactado e nivelado nas elevações indicadas no projeto,
com uma tolerância de ± 1cm. Qualquer excesso de escavação ou depressão
no fundo da cava ou vala deve ser preenchido com material granular fino
compactado. O material escavado será depositado, sempre que possível, de
um só lado da vala, afastando de 1,0m da borda da escavação. Em casos
especiais, poderá a FISCALIZAÇÃO determinar a retirada total ou parcial
do material escavado. Os taludes das escavações de profundidade superior
a 1,50m, quando realizados na vertical, devem ser escorados com peças de
madeira ou perfis metálicos, assegurando estabilidade de acordo com a na-
tureza do solo. O talude de escavação, com profundidade superior a 1,50m,
quando não escorado, deverá ter sua estabilidade verificada por metodologia
de cálculo consagrada.
Na medida em que os serviços de escavação forem sendo desenvolvi-
dos, poderá vir a ser necessária a adaptação do Plano de Escavação às reais
condições locais das cavas e valas. Observar se as inclinações dos taludes
são satisfatórias, se a infiltrações, caminhos de serviço junto aos taludes, se a
drenagem é suficiente etc, de tal modo que a segurança das obras não fique
comprometida.
7.6.4 Escoramento
a) Execução
De acordo com a natureza do terreno e a profundidade da escavação
pode ser utilizado um dos seguintes tipos de escoramento.
Pontaleteamento:
Constituído por um par de tábuas dispostas verticalmente, espaçadas
convenientemente. Essas são travadas por estroncas.
Descontínuo:
Constituído de tábuas, dispostas na vertical, contidas por longarinas,
colocadas horizontalmente e travadas por estroncas.
Contínuo:
Constituído de tábuas colocadas verticalmente contidas por longari-
nas dispostas horizontalmente e travadas por estroncas, de modo a cobrir
toda a parede da vala,.
b) Retirada do escoramento
As estroncas deverão ser retiradas à medida que o reaterro atinja seu
nível. O escoramento não deve ser retirado antes do reaterro atingir 0,60m
acima da obra ou 1,50m abaixo da superfície natural do terreno, desde que
este o permita, caso contrário, o escoramento somente deve ser retirado
quando a escavação estiver totalmente reaterrada. Nos escoramentos me-
tálico-madeira (tipo hamburguês) e com estacas-prancha metálicas o con-
traventamento de longarinas e estroncas deve ser retirado quando o aterro
atingir o nível dos quadros. As estacas metálicas devem ser retiradas somente
quando a escavação estiver totalmente reaterrada. O vazio deixado pelo ar-
rancamento dos perfis e estacas metálicas deve ser preenchido com material
granular fino.
7.6.5 Esgotamento
Quando a escavação atingir o lençol d’água deve-se manter o terreno
permanentemente drenado. O esgotamento, quando não permitido por gra-
vidade, pode ser obtido por meio de bombas, executando-se, no fundo da
vala, drenos laterais junto ao escoramento e fora da faixa de assentamento
das estruturas, para que a água seja coletada pelas bombas, em poços de
sucção. Em casos excepcionais, far-se-á o rebaixamento do lençol por meio
7.6.6 Apiloamento
O apiloamento compreende o acerto e a compactação do fundo da
vala. O apiloamento será executado com equipamento mecânico. Somen-
te quando não for possível serão utilizados soquetes de ferro. A escavação
deverá ser paralisada em cota um pouco acima da prevista no projeto, de
tal maneira que, com a compactação o terreno chegue na cota do projeto.
Esta diferença será determinada na obra em função do material do fundo da
cava e da energia de compactação. Tão logo o apiloamento fique concluído,
deverá ser lançado o concreto magro para regularização, quando previsto.
No caso de terrenos brejosos ou com muita lama, o apiloamento será uma
camada de areia ou brita para dar condições de suporte ao concreto magro.
7.7 Reaterro
7.7.1 Objetivo
O reaterro tem por finalidade principal o preenchimento e a recom-
posição das escavações realizadas. Serão consideradas reaterros os aterros
complementares que se façam necessários para compensar irregularidades
da superfície do terreno junto à obra e complemento de fundações execu-
tadas.
7.7.2 Precauções
Deverão ser tomados cuidados especiais de modo a evitar danos à
rede de dutos, tubulações e construções. Equipamentos pesados de com-
pactação não poderão operar a menos que 0,60m de estrutura executada. Os
reaterros somente poderão ser indicados quando a estrutura tiver resistência
suficiente para resistir aos esforços. O reaterro das cavas ou valas será feito
7. Especificações técnicas • 205
com materiais de características adequadas à natureza da obra, oriundos das
próprias cavas ou de jazidas de empréstimos previamente aprovadas pela
FISCALIZAÇÃO. O material para o reaterro deve ser isento de matéria
orgânica, entulhos e pedras. A aprovação dos materiais de reaterro, princi-
palmente no caso de reaterros estruturais, será dada mediante a realização
dos ensaios de caracterização dos materiais, quando necessário, a critério da
FISCALIZAÇÃO.
7.7.3 Execução
Em qualquer fase do reaterro, o espaço que o mesmo irá ocupar de-
verá estar limpo, isento de entulhos, detritos, pedras, poças d’água e lama.
Qualquer camada do reaterro deverá apresentar boa ligação com sua base,
executando-se o umedecimento ou escarificação necessários para tal fim. O
reaterro será executado em camadas de 20cm de espessura máxima, compac-
tadas por equipamento mecânico adequado. Admite-se alteração da espessura
das camadas de reaterro, conforme os resultados obtidos na compactação.
O reaterro deve ser executado em camadas horizontais, sendo admi-
tida uma declividade inferior a 2% para permitir eventual drenagem pluvial.
Os reaterros deverão ser compactados atendendo-se o teor de umidade óti-
ma dos materiais em relação ao ensaio normal de compactação (NBR 7182),
com tolerância de ± 2% daquele valor. O grau mínimo de compactação exi-
gido será 95% relativo ao ensaio Proctor Normal, admitindo-se tolerâncias
de -2% a +3%. Em locais considerados de condições especiais poderá ser
exigido um grau de compactação de 100 % com tolerância de -1% a + 2%,
relativo ao Proctor Normal. Em locais com nível d’água que alcance pontos
acima da cota de fundo da fundação a empresa responsável pelo projeto de
fundações deverá ser consultada e o reaterro será feito com materiais per-
meáveis (areia) de modo que o fluxo da água não seja impedido. Nos casos
em que os materiais do reaterro se constituem de areia pura ou mistura
com cascalho, mediante aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO utilizada o
método de adensamento da areia por meio de sua saturação, prevendo-se
um sistema de drenagens para retirada da água após o adensamento final.
A compactação deverá ser iniciada no centro da cava para suas bordas com
a finalidade de comprimir as paredes da escavação. A orientação do equi-
pamento deve ser de tal forma que cada passada ou golpe cubra a metade
da área compactada pela passada ou golpe anterior. Durante a operação de
Fundações para Linhas de Transmissão - Dimensionamento e Execução • 206
compactação deve ser garantida a drenagem superficial e, depois das chuvas
os trabalhos devem ser reiniciados logo que se retirar a camada de barro, e
excesso de umidade na última camada. O reaterro executado com argilas
não deverá ser executado em dias chuvosos. O reaterro deverá alcançar +/-
30cm acima do solo natural e ter inclinações de forma a evitar o acúmulo
de água em volta da fundação. Ao término das atividades o terreno em volta
deverá ficar regularizado, sem montes de sobras de materiais e de maneira
que as águas de chuva sejam desviadas das fundações. As valetas para des-
viar as águas de chuva deverão ter declividade o mais próximo possível das
curvas de nível.
c) Ensaios de Validação
Deverá ser constatada a umidade ótima do solo que corresponderá à
massa específica seca máxima do solo da jazida de empréstimo através de
ensaio de compactação. De posse dos valores de umidade ótima e massa
específica seca máxima, obtidos no ensaio de compactação, compara-se com
os valores obtidos em ensaios de verificação da umidade e massa específica
seca do solo de reaterro.
De forma bastante rápida e prática passa-se à verificação dos dados
exigidos no projeto. A partir de um cilindro de volume e peso conhecidos
retira-se uma amostra de solo do reaterro. Este volume de solo é colocado
em balança e definido o peso de solo úmido. A umidade pode ser definida
com a utilização do aparelho “Speed”. Este equipamento nos fornece dire-
tamente o valor do teor de umidade “ω”.
Na ausência do “Speed”, uma alternativa menos técnica, porém com
aproximação aceitável seria inserir o material em frigideira em um fogareiro
e após a umidade do solo se evaporar levar novamente o volume de solo à
balança executa-se a medição do peso de solo seco. A partir das medições
anteriores para obtenção da massa específica seca existem duas opções que
na verdade são exatamente as mesmas:
Opção 1:
ρ
ρd =
1+ ω
Onde:
ρ – massa específica do solo
ρd – massa específica seca do solo
ω – teor de umidade do solo
ω=
(PesoSoloÚmido - PesoSoloSeco )
PesoSoloSeco
PesoSoloÚmido
ρ=
VolumeCilindro
Opção 2:
ρ
ρd =
∆h
Onde:
ρ – massa específica do solo
ρd – massa específica seca do solo
Sendo:
PesoSoloÚmido
ρ=
VolumeCilindro
PesoSoloÚmido
∆h =
PesoSoloSeco
7.8.1 Sarjetas
a) Generalidades
As sarjetas deverão ser construídas para conduzir a água que escoa
dos taludes, da plataforma do aterro ou dos arruamentos a um local onde
possa desaguar, evitando-se erosões nos taludes ou mesmo no terreno na-
tural.
b) Materiais
Deverá ser adotado o concreto moldado “in loco” atendendo as exi-
gências prescritas pela ABNT e ao item Concreto desta especificação. Não
são descartadas dependendo do caso as hipóteses de execução de sarjetas
em bioengenharia (item Bioengenharia).
c) Execução
As sarjetas deverão ser executadas após a conclusão da terraplanagem
e o apiloamento do fundo e das laterais da vala, de modo a se obter as seções
tipo, formas, dimensões e localizações indicadas no projeto executivo ou
determinadas pela FISCALIZAÇÃO. As escavações poderão ser executadas
por processo manual ou mecânico, de acordo com o item Escavações desta
especificação, ou a critério da FISCALIZAÇÃO.
O concreto utilizado deverá apresentar a resistência exigida no item
Concreto desta especificação. O concreto para atender a resistência indicada,
será dosado no traço e experimentado pela CONTRATADA e aprovados
pela FISCALIZAÇÃO. A cada 40,0m, a sarjeta deverá ter juntas de dilatação
do tipo Fugenband. O concreto utilizado deverá apresentar as resistências
exigidas no item Concreto. Os traços para os concretos serão dosados e ex-
perimentados pela CONTRATADA e aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
b) Materiais
Caso as valetas sejam revestidas, a CONTRATADA deverá seguir o
item 8.4 Revestimento de Valetas desta especificação. As valetas em concre-
to serão moldadas “in loco”, em concreto simples ou armado, conforme as
necessidades do projeto, ou se a FISCALIZAÇÃO determinar.
c) Execução
A valeta de pé de aterro deverá ser executada após a terraplenagem se-
gundo formas, dimensões, alinhamentos e cotas estabelecidas no projeto exe-
cutivo ou pela FISCALIZAÇÃO. A declividade mínima da valeta deverá ser
de 0,50%, a fim de evitar o empoçamento em qualquer ponto. As escavações
serão executadas de acordo com o item 6 - Escavações desta especificação,
constante neste documento, sendo que, após serem executadas, deve-se api-
loar o fundo e as laterais das valas, para uma perfeita conformação da vala.
As valetas de proteção de pé de aterro poderão ser escavadas ma-
nual ou mecanicamente. Os materiais escavados, quando da confecção das
valetas, deverão ser colocados e compactados manualmente entre estas e
o talude de aterro. Caso a valeta seja revestida em concreto, este terá fck ≥
d) Controle
Escavações, concretos, formas, armações e argamassas deverão ser
controladas pelas respectivas Especificações, e pelas prescrições da ABNT,
e serem aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
a) Generalidades
As valetas de crista de corte deverão ser implantadas no terreno na-
tural próximas à crista do talude de corte, para interceptar o deflúvio prove-
niente da encosta antes que ele atinja o talude do corte.
b) Materiais
As valetas de crista de corte serão em terra, e poderão ser revestidas
em concreto ou bioengenharia se o projeto necessitar ou se a FISCALIZA-
ÇÃO assim o exigir.
c) Execução
As valetas de proteção de crista de corte poderão ser escavadas manu-
al ou mecanicamente e deverão observar item Escavações desta especifica-
ção. Os materiais escavados serão colocados e compactados manualmente,
junto à valeta, do lado de jusante. Deverão ser tomados todos os cuidados
para evitar empoçamento em qualquer ponto da valeta. Cuidados especiais
deverão ser observados nos locais de descarga das águas provenientes das
valetas a fim de se evitar a erosão da saia de aterro vizinho ou mesmo do
terreno natural. A valeta de crista de corte deverá ser executada simultane-
amente com a terraplanagem segundo formas, dimensões, alinhamentos e
cotas estabelecidas no projeto executivo ou pela FISCALIZAÇÃO.
Fundações para Linhas de Transmissão - Dimensionamento e Execução • 214
d) Controle
As escavações e os revestimentos deverão seguir ao item Escavações
e Revestimento de Valetas desta especificação e as prescrições da ABNT, e
só serão aprovadas após aceitação da FISCALIZAÇÃO.
b) Materiais
As valetas poderão ser revestidas de concreto armado ou simples,
pedra argamassada, ou grama, que será definido no projeto executivo. Re-
vestimentos em bioengenharia serão tratados em item específico à frente
nesta especificação.
c) Controle
Os revestimentos usados deverão ser controlados pelas respectivas Espe-
cificações e prescrições da ABNT, e serão aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
a) Generalidade
As saídas e descidas d’água são estruturas de drenagem destinadas a
retirar das plataformas e arruamento as águas, que são coletadas pelas sar-
jetas, valetas e canaletas, conduzindo-as a um local seguro que não compro-
meta a estabilidade dos taludes e plataformas.
c) Execução
A escavação deverá ser efetuada manual ou mecanicamente, confor-
me as condições locais e deve seguir ao item Escavações desta especificação
ou a critério da FISCALIZAÇÃO.
O concreto deverá ser preparado conforme item Concreto desta es-
pecificação, bem como às notas e especificações relativas ao concreto, rela-
tadas nos desenhos do projeto executivo.
As descidas d’água deverão ser moldadas “in loco”. As etapas execu-
tivas a serem seguidas são as seguintes:
• Escavação do canal de assentamento da descida, e compactação da
superfície resultante;
• Instalação das formas;
• Instalação das armaduras do piso e das paredes;
• Concretagem da descida a partir de sua porção inferior;
• Retirada das formas, após cura do concreto;
• Complementação das laterais com solo local compactado;
• Preparo e regularização da superfície de apoio da entrada d’água,
utilizando-se processos manuais e solos locais;
• Prolongamento da sarjeta por deflexão do seu alinhamento;
• Instalações das formas laterais eventualmente necessárias;
• Lançamento e espalhamento do concreto, formando o piso da en-
trada d’água. Nesta etapa serão efetuados os ajustes necessários ao
encaixe com a descida d’água previamente executada;
• Retirada das formas após período inicial de cura.
e) Aceitação
Os serviços serão considerados aceitos desde que atendam às seguin-
tes condições:
• O acabamento seja julgado satisfatório;
• As características geométricas e declividades tenham sido obedeci-
das;
• A resistência à compressão simples, determinada segundo o prescri-
to na NBR - 6118 para controle sistemático, seja satisfatória.
b) Materiais
As soleiras de dispersão serão executadas com pedra-de-mão arga-
massada, com diâmetro mínimo de 0,10m e a argamassa de concreto com
traço 1:3, segundo suas respectivas Especificações.
d) Controle
O controle será feito obedecendo aos critérios do item 5.9 - Enroca-
mentos desta Especificação e deverão ser aprovados pela FISCSLIZAÇÃO.
b) Materiais
As caixas coletoras serão executadas em concreto armado, com fck ≥
20 MPa ou a critério da FISCALIZAÇÃO.
A escavação, concreto, forma, armação e argamassa deverão seguir as
Especificações correspondentes, constantes neste projeto.
c) Execução
As caixas coletoras deverão ser executadas segundo formas, dimen-
sões cotas e localizações estabelecidas no projeto executivo ou pela FIS-
CALIZAÇÃO. As escavações, os escoramentos e os reaterros deverão ser
executados de acordo com os itens referentes a estes trabalhos desta espe-
cificação. A laje de fundo será executada sobre laje de regularização, após o
apiloamento e regularização do fundo e regularização das laterais das cava.
7.8.8 Bueiros
a) Generalidades
Este item se aplica aos bueiros em tubos de concreto armado, desti-
nados à condução das águas dos talvegues, de deságüe das sarjetas, valetas
ou canaletas, saídas ou descidas d’águas ou caixas coletoras sob o arruamen-
to ou plataformas.
b) Materiais
Os tubos serão construídos com tubos pré-moldados em concreto
armado, tipo ponta e bolsa e deverão obedecer as prescrições exigidas da
ABNT.
c) Execução
Os tubos em concreto serão assentados de acordo com as dimensões,
cotas e localizações especificadas no projeto. Os tubos serão assentados em
berços de concreto simples, ou armado, conforme projeto executivo (ver
item Berços), e deverão ser instalados no sentido de montante para jusante,
com a bolsa voltada para montante. Antes dos seus assentamentos, os tubos
serão cuidadosamente vistoriados, quanto à sua perfeição e, se as extremida-
des dos tubos estão perfeitamente centradas. As juntas deverão ser tomadas
com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. As escavações, escoramento
e o reaterro deverão obedecer ao item Escavações desta especificação, cons-
tante neste documento, sendo que a abertura das valas necessárias a implan-
tação dos bueiros deverão ser executadas de acordo com as tabelas abaixo,
que definem a largura das valas:
d) Controle
Assentada a tubulação, antes do envolvimento lateral deverá ser pro-
videnciado o ensaio de estanqueidade das juntas mediante prova de fumaça
e a aprovação da FISCALIZAÇÃO.
As juntas que apresentarem vazamento deverão ser refeitas e testadas
novamente.
b) Materiais
Os materiais a serem empregados na construção dos berços em con-
creto deverão atender as prescrições e exigências prescritas no item 15 –
Concreto desta especificação, bem como às notas e especificações relativas
ao concreto nos desenhos de projeto executivo, e pela ABNT.
c) Execução
Após a escavação e o apiloamento do fundo das valas serão executa-
dos os berços em concreto simples, armado ou de areia, conforme seção tipo
e dados constantes no projeto executivo, ou a critério da FISCALIZAÇÃO.
d) Controle
O controle será feito pela Especificação Concreto Armado deste pro-
jeto ou por inspeção visual, e após a execução dos berços, e antes de assen-
tada a tubulação, a FISCALIZAÇÃO deverá aprovar a complementação dos
serviços.
c) Execução
As bocas e alas serão executadas após o assentamento dos tubos de
concreto, e deverá ser feita uma perfeita interação entre boca e tubo, não
permitindo o vazamento das águas coletadas.
O talude de aterro deverá acabar sobre a boca, conforme projeto
executivo e deverá estar perfeitamente entrosado com a mesma.
d) Controle
As execuções do concreto, forma e armação deverão ser controladas
segundo Especificações próprias descritas a seguir neste documento.
7.8.11 Canaletas
a) Generalidades
As canaletas serão construídas nas cristas de cortes, pés de aterros
ou bermas, destinadas a interceptar os deflúvios que escoando pelos taludes
ou terrenos marginais podem comprometer a estabilidade dos taludes e a
integridade da cobertura vegetal. Em função da sua localização, as canaletas
terão forma trapezoidal.
As canaletas deverão ser moldadas in loco, devendo ser executadas
logo após a conclusão das operações de terraplenagem.
O preparo e a regularização da superfície de assentamento serão exe-
cutados com operação manual envolvendo cortes, aterros ou acertos, de
forma a atingir a geometria projetada para cada dispositivo. A superfície de
assentamento deverá resultar firme e bem desempenada.
b) Materiais
Os materiais utilizados são os seguintes:
Fundações para Linhas de Transmissão - Dimensionamento e Execução • 224
• Concreto: o concreto deve ser constituído de cimento Portland,
agregados e água, com resistência (fck) mínima igual ou maior a 15
MPa, prevalecendo a resistência exigida no projeto executivo;
• Cimento: o cimento deve ser Portland comum e satisfazer às se-
guintes normas nas suas mais recentes versões aprovadas: NBR
5732 e NBR 5733;
• Agregados: os agregados devem satisfazer à NBR 7211em sua ver-
são mais recente e aprovada. Por ser concreto sujeito a desgaste
superficial deverão ser atendidas as exigências estabelecidas para
agregado miúdo e agregado graúdo bem como para abrasão Los
Angeles;
• Água: a água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais,
óleos, ácidos, álcalis e substâncias orgânicas;
• Fôrmas (guias): devem ser constituídas de tábuas de pinho de se-
gunda categoria.
c) Execução
A execução das canaletas seguirá as seguintes etapas:
• Escavação manual da vala com depósito do material escavado ao
lado;
• Preparo e regularização da superfície de assentamento. Essa etapa
será executada mediante operações manuais de forma a atender a
geometria desejada para cada tipo. A superfície de assentamento
deverá se apresentar firme e bem desempenada;
• Colocação das fôrmas (ou guias);
• Lançamento do concreto em panos alternados;
• Espalhamento e acabamento do concreto mediante emprego de
ferramentas adequadas;
• Retirada das fôrmas (ou guias) dos panos concretados, tão logo se
constatar o suficiente endurecimento do concreto aplicado;
• Execução das juntas de dilatação a cada 12,0m. Essas juntas deve-
rão ser de cimento asfáltico previamente aquecido.
7. Especificações técnicas • 225
d) Controle
O controle das condições de acabamento das canaletas será feito pela
Fiscalização em bases visuais.
O Controle geométrico será feito através de verificação da espessura
da camada de concreto aplicada, à razão de 1 ponto para cada 100 m, nos
locais das juntas de dilatação. Deverão ser verificadas as dimensões dos dis-
positivos, cotas altimétricas, declividades longitudinais, alinhamento em cada
estaca e/ou ponto notável.
e) Aceitação
O serviço será considerado aceito desde que atendidas as seguintes
condições:
• O acabamento seja julgado satisfatório;
• As características geométricas tenham sido obedecidas.
b) Materiais
A CSAO será executada em concreto armado moldado “in loco”,
atendendo as exigências prescritas no item Concreto desta especificação,
bem como às notas e especificações relativas ao concreto nos desenhos de
projeto executivo, e pela ABNT, ou a critério da FISCALIZAÇÃO.
c) Execução
As bacias para coleta de óleo (BCO’s) terão por finalidade reter o óleo
que eventualmente vaze dos trafos (transformadores). Deverá ser executada
d) Controle
O concreto utilizado deverá apresentar as resistências exigidas no
item Concreto desta especificação, bem como às notas e especificações rela-
tivas ao concreto nos desenhos de projeto executivo.
A escavação, reaterro, escoramento, concreto, forma, armação e to-
dos os serviços necessários para a execução dos serviços serão controlados
pelas respectivas Especificações constantes do presente documento ou a
critério da FISCALIZAÇÃO.
7.9.1 Objetivo
Este item tem por objetivo determinar os requisitos mínimos apli-
cáveis na execução de drenagem sub-superficial, tais como trincheiras dre-
nantes, destinados à interseção, captação e condução de águas subterrâneas
que podem estar causando instabilização de maciços e comprometendo a
segurança do empreendimento.
Normas Complementares
b) Material drenante
O material drenante é constituído por agregados compostos ou não,
contendo pedregulho natural ou produtos britados.
Os materiais deverão ser constituídos por partículas duras e duráveis,
limpas, isentas de finos, matérias orgânicas e demais substancias indesejáveis.
Os agregados deverão apresentar desgaste inferior a 50% no ensaio
de abrasão Los Angeles e perdas inferiores a 10% no ensaio de sanidade
(soundness), em face do sulfato de sódio, após cinco ciclos.
7.9.3 c 2) Geossintéticos
b) Geométrico
As camadas drenantes deverão ser executadas no fundo de valas. O
controle geométrico deverá ser realizado através de topografia que verificará
as condições de nivelamento.
Nas notas de serviços de projeto executivo serão apresentados os ele-
mentos geométricos característicos com as quais a execução será fiscalizada.
Assim, também serão verificadas as execuções das camadas de envolvimento
dos drenos e de enchimento das valas, bem como os acabamentos das obras,
os reaterros e a compactação das valas e cavas.
A tolerância ns dimensões das seções transversais limita-se a um má-
ximo de 1% das indicadas no projeto executivo. Já as declividades não po-
dem diferir em 0,5% dos valores mostrados no projeto executivo.
Para as espessuras a tolerância é de ± 10% em relação aos valores de
projeto executivo.
c) Acabamento
O acabamento é verificado de forma visual ponto a ponto.
7.10.1 Objetivo
Esta especificação tem por objetivo determinar os requisitos míni-
mos aplicáveis na execução de drenos subhorizontais que compreendem o
conjunto de dispositivos destinados à interseção, captação e condução de
águas subterrâneas.
7.10.4 Material
a) Tubo
Estas drenagens deverão ser executadas com tubos de PVC perfu-
rados ou ranhurados (ou similares, que atendam às prescrições do projeto
executivo).
Os tubos de PVC deverão apresentar diâmetro interno de 50mm sen-
do, de preferência, de encaixe tipo ponta e bolsa.
O comprimento máximo permitido para os drenos é de 40m.
Os furos ou ranhuras deverão atender aos detalhes do projeto exe-
cutivo e poderão ser executados no canteiro de serviço, mediante o empre-
go de serra circular ou manual, ou até mesmo com furadeira. Nos cortes
executa-se a raspagem (ou lixamento) e alisamento com lima, objetivando a
eliminação de sobras.
c) Filtro de geossintético
Na parte do dreno, no interior do maciço, o tubo será coberto por
uma camada de geossintético não tecido envolvendo toda a área de furos e
ranhuras do tubo.
O geossintético deverá ser permeável e espesso o suficiente à adequa-
ção ao material local e ao volume de água a ser conduzida.
Uma vez atendidos aos condicionantes de permeabilidade e retenção,
o geossintético definido no projeto executivo deve também satisfazer requi-
sitos de instalação tais como: resistências à tração, alongamento, punciona-
mento, estouro e propagação de rasgos.
7.10.5 Execução
Os locais de instalação devem ser conforme indicação do projeto exe-
cutivo. A tolerância máxima permitida será de ± 10cm em qualquer direção.
Os furos deverão ser executados com equipamento rotativo, com la-
vagem, ou, no caso de solos erosivos, por meio de ar comprimido, manten-
do-se uma inclinação do furo de aproximadamente 5º (cinco graus) em rela-
ção à horizontal, ou o que for definido no projeto executivo (prevalecendo
sempre o projeto executivo).
A água utilizada deverá ser canalizada e lançada de maneira a não cau-
sar danos aos taludes ou comprometimento do sistema de drenagem local,
seja este natural ou artificial.
Em solos, a perfuração pode ser feita com barriletes simples dota-
dos de coroa de vídia. Em rochas, utiliza-se barrilete simples, com coroa de
diamantes, ou barrilete duplo, quando há a necessidade de recuperação de
testemunhos. A utilização de barriletes duplos é recomendada nos primeiros
furos, possibilitando uma investigação mais detalhada da rocha quanto a sua
natureza e estado de fraturamento.
c) Condições hidráulicas
A vazão dos drenos deverá ser acompanhada por um prazo mínimo
de 10 dias.
Caso algum dreno apresente uma vazão superior a 11/s após este
período de acompanhamento, outro devera ser executado a uma distancia
de no mínimo 3 m.
Após este período inicial, a vazão dos drenos devera ser acompanha-
da semanalmente, em conjunto com registros de chuva da região e, quando
for o caso, leituras de piezômetros, instalados no talude; após o primeiro
ano, as leituras passam as ser trimestrais.
Inspeção visual devera ser feita periodicamente, pelo menos uma vez
a cada dois anos, de forma a observar que as bocas de tubos estejam visíveis
e desimpedidas de qualquer vegetação ou detritos.
Drenos suborizontais só devem ser empregados como solução provi-
sória, após a experiência indica que perdem eficiência com o tempo.
A eficiência do sistema de drenagem subsuperficial, a médio prazo e
longo prazo, só pode ser comprovada por intermédio de piezômetros insta-
lados em pontos estratégicos no talude, a partir da confecção de gráficos que
relacionem vazão dos drenos, cotas piezométricas e intensidade de chuva.
Uma vez detectadas eventuais reduções de capacidade drenante do
sistema, recomenda-se que os drenos sejam lavados com água sob pressão
de 11 MPa e 21 MPa e vazão mínima de 21/s, de modo a reter o fluxo; se
a situação persistir, novo dreno deve ser executado em substituição ao ino-
perante.
7.11.1 Objetivo
Esta especificação tem por objetivo estabelecer procedimentos para a
execução e fiscalização de obras em gabiões.
c) Montagem de colchões
Os colchões também devem ser fornecidos previamente dobrados e
reunidos em fardos. Sua montagem consiste inicialmente em abrir o fardo,
retirar e esticar cada peça, até obter seu comprimento nominal.
Dando seqüência à montagem, juntam-se com os pés, as paredes dos
diafragmas que ficarem abertas e levantam-se as paredes laterais utilizando os
cortes como guias para a definição da altura de cada parede. Aconselha-se a
utilização de um sarrafo de madeira para o perfeito alinhamento da dobra.
Tendo definida a geometria do colchão, costuram-se abas aos diafrag-
mas logo após a definição da dobra e ponteiam-se os painéis frontais. As
costuras são executadas de modo contínuo, passando-se o fio em todas as
malhas, dando-se dupla volta a cada duas malhas.
Depois de ponteados e costurados os diafragmas, deve-se posicionar
os colchões no local onde serão aplicados e costurá-los entre si (com a mes-
ma costura dos diafragmas), em todos os cantos de contato.
È importante lembrar que, quando o talude é muito inclinado, a fixa-
ção dos colchões deve ser feita com o auxilio de estacas de madeira.
Em seguida, inicia-se o enchimento dos colchões, a partir da parte
inferior do revestimento, acomodando as pedras para reduzir os vazios. De-
ve-se observar as mesmas características quanto à consistência do material,
devendo o tamanho das pedras ser mais homogêneo e levemente superior à
abertura das malhas do colchão a fim de garantir, no mínimo, duas camadas
de pedras, melhor acabamento e mais fácil enchimento.
Durante o enchimento, aconselha-se a colocação de tirantes verticais
unidos à tampa e o fundo (dois a cada metro quadrado). Devem ser excluí-
dos, sem restrições, os materiais que possuam baixo peso especifico e que se
fragmentem com facilidade.
Depois de encher várias unidades, colocam-se as tampas, costurando-
as a todos os painéis, diafragmas e tirantes, de forma a ficarem bem esticadas.
7.12.1 Generalidades
Esta especificação tem por objetivo estabelecer os procedimentos
para a execução de estruturas reforçadas com geossintéticos.
7.13.1 Objetivo
Este especificação apresenta recomendações para a execução de re-
forço de solos através da técnica solo grampeado.
7.13.4 Grampos
Todos os detalhes dos grampos constam da norma GeoRio - Anco-
ragens e grampos. As dimensões dos grampos e os detalhes da cabeça estão
incluídos nos desenhos de projeto executivo.
7.13.5 Geometria
As concretagens deverão ser executadas de maneira a atender a geo-
metria das peças indicadas nos desenhos de projeto.
A espessura do concreto projetado deverá ser convenientemente con-
trolada. Este controle deverá ser feito por meio de pinos guias de diâmetro
de 25mm devidamente fixados em cada tipo de superfície e comprimento
igual à espessura da camada a ser projetada.
7.14.1 Generalidades
A execução dos maciços em Terra Armada é de responsabilidade da
CONTRATADA, estritamente de acordo com o projeto executivo de mon-
tagem e com estas Especificações.
A assistência técnica da TERRA ARMADA S.A. à CONTRATADA
poderá ser solicitada e se dará por meio de um técnico especializado que
7.14.2 Componentes
a) Soleira de concreto
Será construída em concreto simples moldado no local com 35cm de
largura e 15cm de altura, perfeitamente nivelada, para servir de base para o
assentamento das escamas de concreto.
b) Escamas de concreto
São placas pré-moldadas.
c) Juntas
Serão utilizadas palmilhas de elastômero com espessura de 20mm
como placas de apoio horizontais. As juntas horizontais e verticais serão
preenchidas com espuma de poliuretano com função filtrante.
d) Armaduras
São barras de aço chatas com nervuradas transversais nas bitolas de
40x4mm, 45x4mm ou outra indicada no projeto executivo de montagem.
As armaduras são em aço tipo 1010/20 ou 1045, zincadas e projeta-
das para serem conectadas às ligações embutidas nas escamas por meio de
parafuso de alta resistência.
b) Equipamentos e materiais
Pequeno guindaste do tipo munck ou similar para o içamento das
escamas.
Equipamentos de terraplenagem e compactação. Recomenda-se o
uso de um trator e/ou uma patrol para lançamento e espalhamento das ca-
madas de aterro. Para compactação, o recomendável é utilizar equipamento
do tipo rolo liso vibratório de até 25.000 lbs. (Dynapac CA25 , Caterpillar
CP563 ou similar).
Placa vibratória leve ou “sapo” para compactação do aterro atrás do
paramento numa faixa de 1,50m de largura ao longo do comprimento.
Gabaritos espaçadores de aço e lingadas (cabos de aço) para içamento
das escamas fornecidos por empréstimo pela TERRA ARMADA.
Travadores, escoramentos, alavancas, ferramentas de carpintaria, etc.
7.15 Concreto
7.15.1 Generalidades
Os serviços compreenderão o fornecimento de pessoal, materiais,
equipamentos e tudo o mais que for necessário para a obtenção de con-
cretos, conforme definidos pelo projeto executivo, inclusive o suprimento,
7.15.3 Materiais
a) Composição do concreto
O concreto será composto basicamente de cimento Portland, água,
areia, agregado graúdo e os aditivos que forem julgados necessários para
propiciar plasticidade e melhorar as características da mistura.
Cimento
- Características gerais:
Será utilizado o cimento Portland comum de baixa alcalinidade (0,6
% de álcalis ou menos) que deverá estar de acordo com a NBR-5732 da
ABNT.
- Ensaios:
Para todos os cimentos (concretos pré-misturados e pré-moldados)
empregados, a CONTRATADA obterá certificados dos fabricantes, emi-
tidos por laboratório idôneo. Em princípio, serão exigidos os ensaios de
finura, pega e resistência à compressão, segundo a NBR-7215 da ABNT. A
FISCALIZAÇÃO poderá exigir o ensaio de finura e estabilidade executado
segundo a norma 110 da ASTM (American Society of Testing Materials).
Areia
Características Gerais:
Define-se como "areia" o agregado miúdo de diâmetro máximo igual
a 4,8 mm (3/16"). Consistirá de areia natural ou artificial resultante de brita-
gem de rochas estáveis.
A areia deverá consistir de fragmentos de rocha sem películas, du-
ros, densos e resistentes. Deverá ser bem graduada, nos limites de miúdos a
graúdos e quando de sua utilização, deverá estar suficientemente seca.
Ensaios:
As percentagens de substâncias nocivas e impurezas orgânicas da
areia não deverão exceder os valores indicados na NBR-7211. A CONTRA-
b) Agregado graúdo
Características gerais:
O termo “agregado graúdo” é empregado para designar o agregado
razoavelmente bem graúdo com diâmetro a partir de 4,8 mm. Segundo a sua
utilização, os diâmetros máximos deverão ser menores ou iguais a:
Armazenamento:
Os agregados de diâmetros diferentes deverão ser armazenados de
modo a ser evitada a mistura entre eles. Igualmente, deverão ser tomadas
precauções de modo a não permitir contaminações com materiais estranhos
que venham a prejudicar sua qualidade.
Agregados de dimensões diferentes que se misturarem só poderão ser
aproveitados se forem peneirados de modo a manterem os limites de gra-
nulometria especificados. Os agregados que sofrerem contaminações com
material estranhos poderão ser aproveitados se devidamente lavados.
As pilhas de estocagem deverão ser providas de drenagem adequada.
O volume de agregado estocado na obra deve ser suficiente para ga-
rantir um lançamento contínuo de concreto, dentro do programa de cons-
trução previsto.
c) Água
A água para lavagem dos agregados, amassamento e cura de concreto
deverá ser limpa e isenta de quantidades inadmissíveis de silte, matéria orgâ-
nica, óleo, álcalis, sais, despejos de esgotos e outras substâncias nocivas.
d) Aditivos
A utilização de aditivos ficará restrita aos casos especificamente ne-
cessários, como bombeamento de concreto (plastificantes) e preenchimento
de nichos (expansores, por exemplo). O emprego destes ou outros aditivos
(aceleradores de pega, incorporadores de ar) ficará, entretanto, a critério da
FISCALIZAÇÃO e a autorização será específica para o tipo, quantidade e
local de uso.
Em caso de emprego de aditivos deverão ser observadas rigorosamen-
te as prescrições dos fabricantes. A FISCALIZAÇÃO poderá subordinar a
autorização do emprego de aditivo a ensaios de laboratórios, a fim de verifi-
car as características e as propriedades mecânicas exigidas para o concreto.
O fornecimento, a conservação e o armazenamento em local adequa-
do dos aditivos ficam a cargo da CONTRATADA.
7.15.4 Argamassas
a) Objetivo
O objetivo deste item é estabelecer os requisitos mínimos a serem ob-
servados na produção de argamassas e pastas para pisos, alvenarias e reves-
timentos, compreendendo o fornecimento dos materiais, bem como todos
os serviços necessários à perfeita execução dos trabalhos.
b) Normas complementares
Em complemento e sustento teórico a este item citam-se as seguintes
normas técnicas, que devem ser consultadas em suas versões mais recentes
em vigor:
• NBR - 5732: Cimento Portland comum;
• NBR – 5735: Cimento Portland de alto forno – Especificação;
c) Materiais
7.15.4 c 1) Cimento
O cimento a ser empregado será do tipo Portland, devendo satisfazer
às prescrições da NBR-5732, NBR-5735 e NBR-5736, bem como às normas
complementares.
7.15.4 c 2) Água
A água potável‚ considerada como de boa qualidade para amassamen-
to das argamassas.
7.15.4 c 3) Cal
Deverá ser utilizada somente cal hidratada, em sacos de 20kg, prove-
niente de fornecedores idôneos.
7.15.4 c 4) Areia
Poderá ser utilizada a areia quartzosa. Quanto a granulometria as
areias para argamassas são classificadas na tabela 1 da NBR-7211, conforme
o seguinte:
d) Preparo
Antes de iniciar o preparo, deverão ser providenciados os recipien-
tes para a dosagem volumétrica dos componentes da argamassa. Todas as
argamassas deverão ser preparadas mecanicamente, exceto as argamassas
pré-misturadas.
1
1 -
m
Outros métodos para determinação do traço poderão ser utilizados
quando aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
b) Amassamento
A fim de se conseguir um concreto de graduação e consistência uni-
formes, só será permitido o amassamento por processos mecânicos. Os tra-
ços deverão ser totalmente misturados até que apresentem aspecto homogê-
neo, com todos os ingredientes distribuídos uniformemente.
A água deverá ser adicionada antes e durante as operações de carga
da betoneira, de modo que toda ela seja introduzida antes de decorrido um
quarto (1/4) do período correspondente. A betoneira deverá girar a uma
velocidade uniforme durante pelo menos doze (12) voltas depois de intro-
duzidos todos os materiais. A velocidade deverá ser aquela indicada pelo
fabricante da máquina.
Inicialmente, o tempo de mistura poderá ser de 1 minuto para cada
3 a 4m3 mais 1 a 4 minutos para cada 3 a 4m3 adicionais de capacidade. No
entanto o período de mistura será estabelecido pela qualidade do produto
que deverá apresentar uniformidade de composição e consistência.
No caso de ser usado transporte por caminhão-betoneira, um tempo
máximo de uma hora e meia (1,5h) deve ser observado entre a entrada do
cimento no tambor e a descarga do concreto. O tempo ideal de mistura deve
ser convenientemente estabelecido, tendo em vista a qualidade desejada do
produto final.
d) Lançamento do concreto
O lançamento do concreto deverá ser feito por métodos que evitem
a segregação ou perda dos ingredientes do concreto.
Nenhum conjunto de elementos estruturais poderá ser concretado
sem prévia e minuciosa verificação por parte da FISCALIZAÇÃO, da per-
feita disposição, dimensões, ligações, escoramento das formas e armaduras
7. Especificações técnicas • 269
correspondentes, bem como sem prévio exame da correta colocação de ca-
nalização elétrica, hidráulica, "inserts" e outras, que devam ficar embutidas
na massa de concreto.
As armações devem estar limpas, em sua correta posição e bem apoia-
das antes do lançamento do concreto.
Na concretagem das peças estruturais, não será permitida nenhuma
queda vertical maior que 1,5 m (um metro e meio), exceto para pilares onde
serão admitidos 3,0m (três metros) como valor máximo. Os limites assim
estabelecidos somente poderão ser ultrapassados quando utilizado um equi-
pamento apropriado para impedir-se a segregação do concreto e onde espe-
cificamente autorizado.
Suficiente capacidade de lançamento, tanto quanto de mistura e trans-
porte, devem ser previstos de forma que o concreto possa ser mantido plás-
tico e livre de "juntas frias" enquanto é lançado.
O concreto deve ser lançado em camadas horizontais que não ex-
cedam 60cm de altura, evitando-se juntas frias e camadas inclinadas. Em
vigas de grandes dimensões pode-se proceder a concretagem em planos ho-
rizontais de 20 a 30cm, de altura, prosseguindo-se, porém, até a completa
concretagem da peça, sem interrupções. Não será permitida a interrupção
da concretagem de vigas na parte inferior das lajes.
As lajes serão sempre concretadas em uma operação contínua de lan-
çamento. Os pilares deverão ser concretados em lances contínuos, com as
eventuais juntas de construção localizadas nas partes inferiores das lajes ou
vigas ligadas a eles.
No caso de construções monolíticas, cada camada de concreto deve
ser lançada enquanto a camada inferior está ainda suscetível de vibração e
as camadas deverão ser suficientemente rasas, de forma a permitir a união
entre si através de vibração suficiente.
A fim de evitar segregação do concreto devido à velocidade excessiva
no lançamento, o tempo deverá ser convenientemente controlado.
Não se admitirá o uso de concreto remisturado ou com pega já iniciada.
No caso de concreto lançado diretamente em contato com o terreno,
este deverá ter sua superfície previamente compactada e umedecida. Tam-
bém no caso de concretagens contra alvenarias ou elementos cerâmicos,
Fundações para Linhas de Transmissão - Dimensionamento e Execução • 270
dever-se-á umedecer previamente estas superfícies.
Em superfícies inclinadas, o concreto deve ser lançado primeiramente
na parte mais baixa e subir progressivamente.
Nenhum concreto será lançado sem a presença de um representante
da FISCALIZAÇÃO, devidamente autorizado.
e) Adensamento do concreto
Cada camada de concreto lançada deverá ser vibrada mecanicamente
por meio de vibradores de imersão ou de parede de maneira que se consiga
o máximo rendimento. Deverão ser tomadas precauções para que não se
formem ninhos, não se altere a posição da armadura, nem se traga quanti-
dade excessiva de água para a superfície do concreto ou ocorra segregação
da massa do concreto. O vibrador deverá operar quase verticalmente e sua
penetração no concreto deverá se dar por ação do seu próprio peso. Deve
ser evitado o contato direto do vibrador com a armadura e, pelo menos a
última passada do vibrador devera ser feita com vibrador de imersão.
A quantidade de vibradores, suas potências e diâmetros devem ser
adequados a todas as peças a serem adensadas e às posições de aplicação
sucessivas devem estar a distâncias no máximo iguais ao raio de ação do
vibrador.
f) Juntas de concretagem
Quando o lançamento do concreto for interrompido por junta de
concretagem, serão tomadas todas as providências necessárias para que ao
se reiniciar novo lançamento se consiga uma ligação perfeita do trecho en-
durecido com o novo concreto.
Quando aplicável, as juntas indicadas no projeto executivo deverão
seguir rigorosamente os detalhes dos desenhos. Juntas não previstas no pro-
jeto executivo só serão executadas após aprovação pela FISCALIZAÇÃO.
As juntas de construção horizontais deverão ser preparadas através
de limpeza por jato úmido de areia ou por corte com jato de ar-água. Esse
tratamento somente deverá ser usado após o início da pega e antes do con-
creto ter atingido o fim da pega.
7. Especificações técnicas • 271
Após o corte, a superfície devera ser lavada enquanto existir traço de
turbidez na água de lavagem.
Caso eventualmente já tiver ocorrido o fim da pega, o método an-
terior não poderá ser utilizado. Será substituído por jateamento com areia
úmida, executado imediatamente antes da colocação do lance seguinte. No
caso de concreto curado, somente será usado o método de corte com jatos
de água a alta pressão ou por métodos aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
As juntas de construção verticais deverão ser limpas por jateamento
úmido de areia, por apicoamento ou por outros métodos aprovados pela
FISCALIZAÇÃO.
As superfícies que deverão receber concreto de 2ª fase serão limpas
através de jatos de ar-água compressão em torno de 7kgf/cm², após o con-
creto haver endurecido o suficiente para resistir ao jato.
g) Juntas de dilatação
7.15.5 g 1) Considerações gerais
Para atender às movimentações (contração e expansão) das estrutu-
ras, eliminando-se o aparecimento de elevados esforços de tração, foram
previstas juntas de dilatação que permitem uma certa movimentação sem
causar carregamentos imprevistos. Para impedir infiltrações de água e outros
detritos entre os vãos das estruturas, foi definido um tipo de dispositivo, a
saber: PERFILADO SIKA ou similar.
PERFILADO SIKA ou similar é um pré-moldado em termoplástico
PVC e possui alta resistência aos esforços mecânicos, e grande deforma-
bilidade. Possui excelente resistência aos agentes agressivos normais, bem
como às intempéries e ao envelhecimento.
7.15.5 g 2) Aplicação
A fixação do PERFILADO SIKA ou similar deve ser feita por pro-
cesso que garanta a manutenção do perfil na posição prevista, sem descola-
mento do mesmo, quanto da vibração do concreto. Podem ser usados gram-
pos, estribos especiais, etc., ancorados na armadura ou nas formas.
7.15.6 Formas
a) Generalidades
As formas deverão ser executadas rigorosamente com as dimensões
indicadas no projeto, com material escolhido, de boa qualidade e adequado
para o tipo de acabamento destinado às superfícies de concreto por elas
envolvidas.
Devem ter a resistência para suportar os esforços resultantes do lan-
çamento do concreto, das pressões do concreto fresco vibrado e devem ter
fixação tal que não sofram deformações nem da ação destes esforços nem
pela ação dos fatores de ambiente. Devem ser tomadas precauções especiais
para garantir as contra-flechas e acabamentos indicados no projeto. A cons-
trução das formas deve ser tal que facilite a desforma, evitando-se assim
esforços e choques violentos sobre o concreto endurecido.
b) Materiais utilizados
As superfícies das formas que ficarem em contato com o concreto
devem ser executadas com materiais que produzam os acabamentos indi-
cados nas plantas de arquitetura. Na falta de qualquer indicação as formas
7. Especificações técnicas • 275
devem produzir no concreto um acabamento de rugosidade igual ou menor
do que aquele produzido por formas de pinho bruto de 3ª qualidade.
Para as partes da estrutura em concreto aparente serão utilizadas for-
mas de madeira compensada. Nas formas com superfícies revestidas com
madeira compensada do tipo “madeirit”, será exigido que o filme de prote-
ção esteja intacto.
e) Escoramentos
Os escoramentos devem ser capazes de resistir aos esforços atuantes
e devem manter as formas rigidamente em suas posições. Para os escora-
mentos não serão admitidos pontaletes de madeira de seção menor que 5cm
x 7cm ou seção circular equivalente, nem mais de 3 (três) metros sem con-
Fundações para Linhas de Transmissão - Dimensionamento e Execução • 276
traventamento. Cada pontalete de madeira só poderá ter uma emenda, a qual
não deve ser feita no terço médio de seu comprimento.
7.15.7 Armaduras
Os tipos de aço a serem usados estarão indicados nos desenhos do
projeto, assim como nas respectivas listas de material. Os aços utilizados
deverão obedecer às normas NBR-7211, NBR-6152, NBR-6153 e outras
normas da ABNT pertinentes.
Quando forem adotadas malhas soldadas pré-fabricadas, os desenhos
do projeto executivo e suas listas de material indicarão o tipo de malha a ser
empregado, e as mesmas deverão estar de acordo com a NBR-7481.
A CONTRATADA deverá inspecionar cada partida de material que
cheque à obra, colhendo amostras para ensaios, de acordo com a NBR-
7480. Os ensaios deverão ser executados por laboratório idôneo e os resul-
tados deverão ser submetidos à FISCALIZAÇÃO, que aceitará ou não o
material.
As barras de aço deverão ser desempenadas antes das operações de
corte e dobragem. Os trabalhos de desempeno, corte e dobramento deverão
ser executados com cuidado, a fim de que não fiquem prejudicadas as carac-
terísticas mecânicas do material.
Todas as barras deverão ser cortadas de acordo com os detalhes indi-
cados nas listas de material dos desenhos do projeto executivo.
As tolerâncias de fabricação serão as seguintes:
• Comprimento total da barra ±3cm;
• Comprimento vertical de barras dobradas ±1cm;
o Recobrimento da armadura
±0,5cm;
o Espaçamento mínimo entre as barras longitudinais
±5,0cm;
o Posicionamento vertical das barras superiores em lajes e
vigas:
Peças com altura d = 20cm
±0,5cm;
Peças com altura 60 cm = d >20cm
±1,0cm;
Peças com altura d > 60cm
±2,5 cm;
o Espaçamento das barras transversais: espaços iguais com
tolerância ± 5,0cm;
o Defasagem longitudinal das barras longitudinais
±5,0cm.
7.15.8 Tolerâncias
a) Generalidades
Os defeitos admissíveis para superfícies de concreto expostos nesta
Especificação, devem ser distinguidos das tolerâncias a seguir mencionadas.
Os desvios permitidos de linhas, níveis e dimensões são para mais ou
para menos das posições indicadas nos desenhos.
Conforme exigido pelo projeto serão mencionadas nos desenhos to-
lerâncias suplementares às abaixo especificadas.
Todos os trabalhos de concreto, fora das tolerâncias abaixo discrimi-
nadas, deverão ser refeitos por conta da CONTRATADA.
- Em 2,50m: 5mm;
- Até 10,0m: 10mm;
- A partir de 10,0m: 20 mm.
- Em 2,50m: 5mm;
- Em módulo até 6,0m: 10mm;
- Até 10 m ou mais: 20mm.
b) Material
7.15.10 b 1) Aparelho de apoio de elastômero fretado
Os aparelhos de apoio fabricados em elastômero (à base de policlo-
ropreno e conhecido sob o nome de Neoprene) são constituídos por placas
de elastômero associadas com placas metálicas de fretagem com espessuras
e medidas indicadas no projeto executivo.
A ligação entre o elastômero e as placas metálicas é obtida por ade-
rência no momento de vulcanização com pressão e calor, durante a fabrica-
ção dos aparelhos de apoio do tipo monobloco.
As chapas de fretagem devem ter dimensões menores que as do elas-
tômero, de modo que as faces e as áreas de apoio do aparelho sejam cobertas
por uma camada de elastômero de, pelo menos, 3mm de espessura ou como
indicado no projeto executivo para que as chapas fiquem protegidas da oxi-
dação. Esta camada de elastômero deverá ser de dureza inferior a 20 pontos
à dureza das camadas superiores.
Qualquer aparelho de apoio deverá ser de deformações e sua super-
fície devera ser lisa, sem fissuras, bem como isenta de materiais estranhos.
Os aparelhos de apoio deverão ser embalados, transportados e estocados de
maneira que os mesmos não sofram danos.
c) Execução
7.15.10 c 1) Montagem do aparelho de apoio de elastômero fretado
A montagem dos aparelhos de apoio em suas posições definitivas,
indicadas no projeto executivo, deverá ser feita sobre uma superfície limpa e
lisa obtida com argamassa de resistência mínima à compressão de 240 kgf/
cm² aos 28 dias.
Todos os aparelhos deverão ser montados horizontalmente. Em caso
de concreto "in situ", o espaço entre a mesa e a superestrutura e entre os
7.15.11 Controle
a) Aparelho de apoio de elastômero fretado
A CONTRATADA deverá, ao receber os aparelhos de apoio, verifi-
car as seguintes tolerâncias:
7.16.1 Objetivo
Estas especificações têm por objetivo determinar os requisitos míni-
mos aplicáveis na execução de sistemas de proteção superficial com reves-
timento vegetal.
7.16.3 Materiais
a) Grama
No revestimento vegetal poderão ser adotadas técnicas de plantio de
grama em placas ou em tapetes, tufos, em mudas ou em hidrossemeadura,
utilizando-se espécies típicas da região de implantação da obra, atendendo
às especificações próprias.
b) Árvores e arbustos
No revestimento vegetal poderão ser adotadas técnicas de plantio de
árvores e arbustos, plantados em mudas, utilizando-se espécies típicas da
região da obra, atendendo as especificações próprias.
c) Tela vegetal
Trata-se de tela constituída de materiais vegetais fibrosos, costurada
com fios resistentes, totalmente degradáveis em 12 a 18 meses após a sua
aplicação. É utilizada para proteção superficial de taludes com superfícies
regulares ou irregulares. É aplicada em locais suscetíveis a erosão, taludes
inclinados e áreas ravinadas.
d) Geossintéticos
Geomantas são fabricadas com material sintético, não degradável,
composto por uma rede metálica em malha hexagonal, a qual oferece anco-
ragem adequada para as raízes após o crescimento.
e) Matéria orgânica
Qualquer tipo de plantio deverá ser utilizado de preferência o resíduo
vegetal proveniente da limpeza da faixa, podendo ser utilizado ainda, o ester-
co de curral ou ainda quaisquer resíduos orgânicos desde que bem curtidos,
a fim de não prejudicarem o desenvolvimento vegetal.
f) Material protetor
Estes materiais destinam-se a proteger as sementes contra os exces-
sos de raios solares e aumentar o poder de retenção de umidade.
Para a formação de cobertura morta serão empregados papelões ou
jornais triturados, detritos vegetais, cacas de cereais, cujos quantitativos nun-
ca serão inferiores a 300 kg/ha.
g) Fertilizantes e corretivos
Deverá ser apresentado pela empresa executante o certificado de pro-
cedência com todas as informações de origem, formulação química, pureza
e compatibilidade dos fertilizantes e corretivos.
h) Análise do solo
Será exigida da executante a realização de analise do solo, a fim de
estabelecer os quantitativos mínimos de macro e microelementos a serem
adicionados bem como a determinação de pH do solo para conhecer a ne-
cessidade ou não de se efetuar a correção.
b) Geométrico
O controle geométrico da execução das obras será feito mediante
levantamentos topográficos.
c) Acabamentos
Será feito o controle qualitativo dos dispositivos, de forma visual,
avaliando-se as características de acabamento das obras executadas.
d) Aceitação e rejeição
Nenhuma área de revestimento vegetal implantado será aceita pela
Fiscalização se apresentar falhas de implantação ou incidência de ervas da-
ninhas.
Os serviços rejeitados pela Fiscalização deverão ser corrigidos, com-
plementados ou refeitos.
A área só será aceita quando, vencido o prazo de consolidação de
pelo menos 45 dias após o plantio, forem satisfeitas as seguintes exigências:
que a área tenha recebido todos os tratamentos determinados e tenha 95%
de sua superfície coberta pela vegetação especificada, em perfeito estado de
vigor e saúde.
Os resultados de controle de exceção serão registrados em relatórios
periódicos de acompanhamento.
7.17.1 Objetivo
Este item define os procedimentos e os desempenhos que deverão
ser seguidos e obtidos na execução de obras de estabilização e reabilitação
de áreas com a utilização de técnicas de bioengenharia.
A observância rigorosa dos procedimentos e dos desempenhos defi-
nidos neste item será de responsabilidade da CONTRATADA e da FISCA-
LIZAÇÃO. Esta última consultará a empresa projetista e a equipe técnica da
CONTRATANTE sempre que ocorrerem situações de execução não previs-
tas no projeto executivo ou de entendimento duvidoso nesta Especificação.
A empresa projetista deverá ainda analisar e avaliar periodicamente
os resultados quanto ao andamento e desempenho dos componentes e solu-
ções elaboradas no projeto propondo medidas corretivas quando se fizerem
necessárias.
b) Paliçadas
As paliçadas são anteparos que tem como finalidade reter os sedi-
mentos e impedir o avanço da erosão por intermédio da construção de bar-
ramentos escalonados ao longo do fundo da grota, diminuindo a declividade
longitudinal do talvegue e permitindo a obtenção de menores velocidades
do fluxo de água de modo a não ocorrer mais a movimentação de partículas
do solo.
As escavações para travamento das peças deverão apresentar profun-
didade de 1,40m por 0,40m de largura, sendo seu comprimento mensurado
de acordo com a largura da erosão.
Os barramentos devem ser construídos com a utilização de dormen-
tes ferroviários de madeira com comprimento aproximado de 2,80m e deve-
rão ser montados lado a lado totalmente unidos uns aos outros de maneira
a evitar frestas entre as peças. As peças devem ser fixadas e dispostas verti-
calmente com inclinação de 15° à montante, formando um vertedouro no
alinhamento com o talvegue. As peças verticais deverão ser travadas com
peças instaladas na horizontal e cravadas no terreno.
Deverá ser instalada uma cortina constituída de biomanta vegetal,
confeccionada com pelo menos 400g de fibra de coco por m², ou manta
geotêxtil, tipo Bidim OP-50 (ou similar), na face à montante da paliçada com
o objetivo de evitar que os sedimentos finos passem pelas interfaces.
Uma paliçada deve distanciar da outra o suficiente para que a altura
máxima da paliçada a jusante esteja em nível com a base da paliçada a mon-
tante, sendo que esta diferença de nível será preenchida pelos sedimentos.
g) Adubação inicial
Esta atividade deverá ser realizada manualmente a lanço por toda a
área, e caberá a Contratada a aplicação. Os insumos deverão ser aplicados
juntos e a taxa de utilização dos mesmos será da ordem de:
Adubo orgânico ................................. 1.600 kg/ha;
Fosfato natural ..................................... 200 kg/ha;
Adubo (NPK 04:14:08) ...................... 500 kg/ha.
h) Semeio manual
Para efeito de um pronto estabelecimento da cobertura vegetal, proje-
ta-se a utilização de mistura de sementes de gramíneas e leguminosas, distri-
buídas manualmente a lanço, procurando-se sempre manter a maior homo-
geneidade possível de recobrimento do solo. As sementes utilizadas deverão
conter referências à porcentagem de pureza e ao poder germinativo.
Na composição da mistura de sementes deverá ser usado um mix,
de no mínimo 8 (oito) espécies diferentes entre gramíneas e leguminosas
observando sempre quais as mais indicadas para aquela situação, pois a di-
versidade torna mais eficiente a proteção do talude.
A mistura das sementes deverá ser preparada para aplicação em áreas
de no máximo 1.500m², afim de se garantir melhor homogeneização.
Fundações para Linhas de Transmissão - Dimensionamento e Execução • 298
O recobrimento vegetal deverá sofrer adubações de cobertura, até
que ocorra o completo estabelecimento e a ciclagem de nutrientes, ponto
em que a vegetação será auto-sustentável.
A cobertura total de vegetação deverá ser uma garantia da empresa
e quando necessário deverá efetuar repasse nas áreas não germinadas. No
caso de haver ou não o repasse, a adubação de cobertura (fertilização) ocor-
rerá em até 6 (seis) meses a contar da data de aplicação inicial, para dar um
“start up” de desenvolvimento na vegetação.
k) Ressemeio
Quarenta e cinco dias após o semeio, naquelas áreas, cuja germina-
ção não atingiu um índice satisfatório, ressemear, utilizando-se para tal, um
“Mix” idêntico ao original. Projeta-se para efeito de cálculo, uma área de
ressemeio equivalente a 20% do montante inicial.
l) Manutenção anual
A manutenção será realizada em toda a área através do controle das
plantas invasoras e o controle de formigas (um a cada seis meses). Dessa
forma, nos 12 meses após a implantação, serão realizadas duas seqüências
de tratos culturais. Deverá também ser executada Adubação de Cobertura
em toda a área.
A seguir é apresentada uma figura de corte representativo da aplica-
ção de técnicas de Bioengenharia mostrando corte/aterro do terreno natu-
ral, preenchimento das erosões, ancoragem dos sedimentos com cilindro
vegetativo e fixação e aplicação de biomantas.
Verificar menor valor previsto para AFLi. Para Nc < (Ni + AFL-
mín
), alertar para cortes no terreno com respectivo acréscimo de pro-
fundidade, mantendo H constante.
9.1 Introdução
Preparação de garra para ensaio de arran- Ensaio de arrancamento com viga metálica
camento em tirante ancorado em rocha. em tubulão de torre autoportante.
Ensaio de arrancamento com viga metálica Fixação dos extensômetros para medida de
em tubulão de torre autoportante. Peça deslocamento de haste em ensaio de ar-
adaptada para acople em stub. rancamento de fundações de estais.
Barras tipo Ischbeck com pintura indicando Luva de emenda, broca de escavação,
local de aperto da luva. centralizador tipo Ischbeck.
Referências • 331
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WG 22.07, August, Technical Brochure Nº 206, 2002;
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Anexos • 335
Anexo II - Carregamento das Fundações
Anexos • 339
Fundações para Linhas de Transmissão - Dimensionamento e Execução • 340
Anexo IV - Fundações Especiais
Anexos • 341
DEFINIÇÃO DE FUNDAÇÕES
TORRE
TORRE N° Nº DO DESENHO TIPO DE FUNDAÇÃO/SOLO OBSERVAÇÕES
TIPO
JTE-LT-VL-1-C-216 Fundação em Tubulão Tipo B em Solo Tipo III para Mastro Central
19/2 JDE3
JTE-LT-VL-1-C-212 Fundação em Tubulão com Grampo U em Solo Tipo III para Estais
JTE-LT-VL-1-C-216 Fundação em Tubulão Tipo B em Solo Tipo III para Mastro Central
20/1 JDE3
JTE-LT-VL-1-C-212 Fundação em Tubulão com Grampo U em Solo Tipo III para Estais
JTE-LT-VL-1-C-216 Fundação em Tubulão Tipo B em Solo Tipo III para Mastro Central
20/2 JDE3
JTE-LT-VL-1-C-212 Fundação em Tubulão com Grampo U em Solo Tipo III para Estais
JTE-LT-VL-1-C-202 Fundação em Tubulão em Solo Tipo II para Mastro Central
20/3 JDE3
JTE-LT-VL-1-C-210 Fundação em Tubulão com Grampo U em Solo Tipo II para Estais
JTE-LT-VL-1-C-202 Fundação em Tubulão em Solo Tipo II para Mastro Central
21/1 JDE3
JTE-LT-VL-1-C-210 Fundação em Tubulão com Grampo U em Solo Tipo II para Estais
JTE-LT-VL-1-C-202 Fundação em Tubulão em Solo Tipo II para Mastro Central
21/2 JDE3
JTE-LT-VL-1-C-210 Fundação em Tubulão com Grampo U em Solo Tipo II para Estais
JTE-LT-VL-1-C-216 Fundação em Tubulão Tipo B em Solo Tipo III para Mastro Central
22/1 JDE3
JTE-LT-VL-1-C-212 Fundação em Tubulão com Grampo U em Solo Tipo III para Estais
JTE-LT-VL-1-C-216 Fundação em Tubulão Tipo B em Solo Tipo III para Mastro Central
22/2 JDE3
JTE-LT-VL-1-C-212 Fundação em Tubulão com Grampo U em Solo Tipo III para Estais
JTE-LT-VL-1-C-216 Fundação em Tubulão Tipo B em Solo Tipo III para Mastro Central
23/1 JDE3
JTE-LT-VL-1-C-212 Fundação em Tubulão com Grampo U em Solo Tipo III para Estais
JTE-LT-VL-1-C-204 Fundação em Tubulão Tipo A em Solo Tipo III para Mastro Central
23/2 JDE3
JTE-LT-VL-1-C-212 Fundação em Tubulão com Grampo U em Solo Tipo III para Estais
JTE-LT-VL-1-C-204 Fundação em Tubulão Tipo A em Solo Tipo III para Mastro Central
24/1 JDE3
JTE-LT-VL-1-C-212 Fundação em Tubulão com Grampo U em Solo Tipo III para Estais
JTE-LT-VL-1-C-204 Fundação em Tubulão Tipo A em Solo Tipo III para Mastro Central Esta fundação só poderá ser construída após a sua
24/2 JDE3
confirmação pela execução da sondagem SPT.
Anexos • 343
32/1 409,00 408,63 32.103,00 - 536,95 166067,271 8567105,681 JDE3 36,0 32.345,78 242,78 166220,67 8566917,5 556,20
32/2 500,00 499,55 32.512,00 - 547,96 166328,33 8566790,833 JDE3 36,0 33.000,32 488,32 166638,23 8566413,45 574,07
33/1 388,00 387,65 33.012,00 - 574,74 166647,473 8566405,933 JDE3 21,0 33.291,34 279,34 166812,97 8566180,28 591,49
33/2 463,00 462,58 33.400,00 - 596,68 166895,128 8566107,251 JDE3 21,0 33.562,75 162,75 166999,01 8565981,97 597,33
33/3 489,00 488,56 33.863,00 - 597,72 167190,655 8565750,834 JDE3 36,0 34.132,72 269,72 167362,82 8565543,2 598,11
34/1 439,00 438,60 34.352,00 - 597,43 167502,777 8565374,403 JDE3 25,5 34.572,24 220,24 167643,36 8565204,86 595,22
34/2 411,00 410,63 34.791,00 - 591,67 167782,985 8565036,461 JDE3 27,0 35.009,33 218,33 167922,34 8564868,39 587,25
35/1 500,00 499,55 35.202,00 - 582,53 168045,32 8564720,073 JDE3 21,0 35.549,51 347,51 168267,68 8564453,01 567,50
35/2 459,00 458,58 35.702,00 - 569,59 168364,463 8564335,174 JDE3 24,0 35.953,32 251,32 168525,55 8564142,27 566,44
36/1 497,00 496,55 36.161,00 - 562,53 168657,437 8563981,836 JDE3 31,5 36.377,88 216,88 168795,87 8563814,88 557,23
36/2 459,00 458,58 36.658,00 - 544,18 168974,665 8563599,246 JDS3 45,0 36.910,65 252,65 169136,94 8563405,6 532,57
37/1 479,00 478,57 37.117,00 - 538,83 169267,638 8563245,908 JDS3 45,0 37.412,37 295,37 169456,17 8563018,53 557,57
20/3 497,00 496,55 20.983,00 - 572,03 158969,528 8575665,847 JDE3 36,0 21.262,20 279,20 159138,88 8575443,58 578,06
21/1 459,00 458,58 21.480,00 - 581,35 159286,756 8575283,257 JDE3 27,0 21.724,97 244,97 159434,22 8575087,3 585,61
21/2 471,00 470,57 21.939,00 - 587,85 159579,729 8574929,919 JDE3 28,5 22.173,21 234,21 159720,37 8574742,29 590,58
22/1 467,00 466,58 22.410,00 - 592,44 159880,362 8574567,343 JDE3 28,5 22.660,20 250,20 160040,06 8574374,74 594,27
22/2 470,00 469,57 22.877,00 - 594,63 160178,442 8574207,847 JDE3 28,5 23.102,68 225,68 160331,34 8574041,46 595,31
23/1 476,00 475,57 23.347,00 - 595,50 160478,437 8573846,042 JDE3 28,5 23.583,78 236,78 160638,42 8573671,11 595,44
23/2 471,00 470,57 23.823,00 - 595,60 160782,261 8573479,617 JDE3 28,5 24.055,67 232,67 160939,63 8573307,85 597,22
24/1 469,00 468,58 24.294,00 - 598,39 161082,894 8573117,042 JDE3 28,5 24.532,74 238,74 161226,42 8572925,92 600,58
24/2 468,00 467,58 24.763,00 - 601,63 161382,25 8572756,006 JDE3 28,5 24.996,50 233,50 161522,43 8572568,91 603,14
25/1 465,00 464,58 25.231,00 - 603,50 161680,968 8572395,74 JDE3 28,5 25.461,46 230,46 161836,92 8572225,67 604,49
25/2 342,00 341,69 25.696,00 - 605,26 161977,771 8572037,784 JDE3 27,0 25.919,58 223,58 162120,48 8571865,67 605,74
26/1 550,00 549,50 26.038,00 - 597,83 162196,065 8571774,512 JDS3 21,0 26.373,69 335,69 162410,2 8571515,98 561,06
26/2 437,00 436,60 26.588,00 - 546,71 162547,122 8571351,123 JDS6 39,0 26.780,95 192,95 162670,28 8571202,59 541,56
27/1 500,00 499,55 27.025,00 - 543,45 162826,053 8571014,721 JDE3 36,0 27.350,92 325,92 163034,09 8570763,83 547,54
27/2 445,00 444,60 27.525,00 - 550,78 163145,197 8570629,821 JDE3 24,0 27.659,14 134,14 163230,45 8570526,25 540,81
27/3 500,00 499,55 27.970,00 - 532,07 163429,234 8570287,26 JDE3 34,5 28.249,47 279,47 163607,62 8570072,12 538,08
28/1 449,00 448,59 28.470,00 - 545,89 163748,377 8569902,361 JDE3 25,5 28.670,71 200,71 163876,49 8569747,86 548,58
28/2 500,00 499,55 28.919,00 - 544,08 164034,968 8569556,721 JDE3 34,5 29.226,66 307,66 164231,34 8569319,88 544,79
29/1 414,00 413,63 29.419,00 - 552,35 164354,111 8569171,822 JDE3 28,5 29.635,70 216,70 164492,43 8569005 557,96
1,0009065
29/2 500,00 499,55 29.833,00 - 550,41 164618,361 8568853,125 JDE3 31,5 30.077,64 244,64 164773,63 8568664,07 541,96
30/1 360,00 359,67 30.333,00 - 534,22 164937,504 8568468,225 JDE3 36,0 30.454,59 121,59 165014,13 8568373,81 530,31
30/2 487,00 486,56 30.693,00 - 526,42 165167,287 8568191,098 JDS3 45,0 30.889,04 196,04 165292,42 8568040,18 530,51
31/1 448,00 447,59 31.180,00 - 529,57 165478,133 8567816,205 JDE3 36,0 31.401,44 221,44 165618,22 8567644,7 543,87
31/2 475,00 474,57 31.628,00 - 541,44 165764,085 8567471,335 JDE3 33,0 31.818,29 190,29 165884,16 8567323,71 535,52
32/1 409,00 408,63 32.103,00 - 536,95 166067,271 8567105,681 JDE3 36,0 32.345,78 242,78 166220,67 8566917,5 556,20
32/2 500,00 499,55 32.512,00 - 547,96 166328,33 8566790,833 JDE3 36,0 33.000,32 488,32 166638,23 8566413,45 574,07
33/1 388,00 387,65 33.012,00 - 574,74 166647,473 8566405,933 JDE3 21,0 33.291,34 279,34 166812,97 8566180,28 591,49
33/2 463,00 462,58 33.400,00 - 596,68 166895,128 8566107,251 JDE3 21,0 33.562,75 162,75 166999,01 8565981,97 597,33
33/3 489,00 488,56 33.863,00 - 597,72 167190,655 8565750,834 JDE3 36,0 34.132,72 269,72 167362,82 8565543,2 598,11
34/1 439,00 438,60 34.352,00 - 597,43 167502,777 8565374,403 JDE3 25,5 34.572,24 220,24 167643,36 8565204,86 595,22
34/2 411,00 410,63 34.791,00 - 591,67 167782,985 8565036,461 JDE3 27,0 35.009,33 218,33 167922,34 8564868,39 587,25
35/1 500,00 499,55 35.202,00 - 582,53 168045,32 8564720,073 JDE3 21,0 35.549,51 347,51 168267,68 8564453,01 567,50
35/2 459,00 458,58 35.702,00 - 569,59 168364,463 8564335,174 JDE3 24,0 35.953,32 251,32 168525,55 8564142,27 566,44
36/1 497,00 496,55 36.161,00 - 562,53 168657,437 8563981,836 JDE3 31,5 36.377,88 216,88 168795,87 8563814,88 557,23
36/2 459,00 458,58 36.658,00 - 544,18 168974,665 8563599,246 JDS3 45,0 36.910,65 252,65 169136,94 8563405,6 532,57
37/1 479,00 478,57 37.117,00 - 538,83 169267,638 8563245,908 JDS3 45,0 37.412,37 295,37 169456,17 8563018,53 557,57
37/2 434,00 433,61 37.596,00 - 564,01 169573,378 8562877,174 JDE3 22,5 37.780,57 184,57 169691,19 8562735,09 567,14
38/1 449,00 448,59 38.030,00 - 569,56 169850,394 8562543,082 JDE3 30,0 38.262,82 232,82 170007,85 8562371,2 571,41
38/2 405,00 404,63 38.479,00 - 570,65 170136,984 8562197,442 JDE3 25,5 38.678,08 199,08 170272,93 8562051,55 570,03
38/3 443,00 442,60 38.884,00 - 567,96 170395,49 8561885,673 JDE3 22,5 39.074,28 190,28 170525,8 8561746,53 565,93
39/1 321,00 320,71 39.327,00 - 562,29 170678,251 8561544,653 JDE3 30,0 39.492,15 165,15 170774,81 8561410,18 558,56
39/2 340,00 339,69 39.648,00 - 554,27 170883,141 8561297,547 JDE3 36,0 39.794,69 146,69 170976,77 8561184,63 545,88
40/1 567,00 566,49 39.988,00 - 531,91 171100,158 8561035,815 JDS3 45,0 40.349,62 361,62 171330,97 8560757,44 534,92
40/2 198,00 197,82 40.555,00 - 539,67 171462,066 8560599,339 JDE3 36,0 40.647,52 92,52 171521,12 8560528,12 540,51
40/2A 254,00 253,77 40.753,00 - 539,65 171588,447 8560446,919 JDE3 36,0 40.868,80 115,80 171662,36 8560357,77 537,84
41/1 218,00 217,80 41.007,00 - 535,68 171750,572 8560251,39 JDE3 36,0 41.089,00 82,00 171802,98 8560188,33 533,04
41/1A 253,00 252,77 41.225,00 - 531,25 171889,718 8560083,574 JDE3 36,0 41.320,82 95,82 171950,99 8560009,9 529,82
41/2 482,00 481,56 41.478,00 - 526,05 172051,205 8559888,815 JDS3 43,5 41.712,49 234,49 172200,88 8559708,3 521,58
41/3 470,00 469,57 41.960,00 - 519,75 172358,859 8559517,772 JDS3 45,0 42.269,82 309,82 172556,84 8559279,46 521,17
42/1 458,00 457,59 42.430,00 - 525,08 172658,853 8559155,966 JDS3 45,0 42.662,25 232,25 172807,09 8558977,18 521,08
42/2 457,00 456,59 42.888,00 - 525,20 172951,188 8558803,398 JDS3 45,0 43.156,63 268,63 173122,65 8558596,61 535,45
43/1 399,00 398,64 43.345,00 - 538,19 173242,885 8558451,6 JDE3 36,0 43.558,36 213,36 173379,07 8558287,36 539,83
43/2 383,00 382,65 43.744,00 - 542,12 173497,561 8558144,45 JDE3 36,0 43.963,13 219,13 173637,43 8557975,76 543,85
43/2A 345,00 344,69 44.127,00 - 543,55 173742,025 8557849,617 JDE3 27,0 44.301,57 174,57 173853,91 8557715,61 542,77
44/1 354,00 353,68 44.472,00 - 534,87 173962,234 8557584,036 JDE3 28,5 44.617,23 145,23 174054,93 8557472,24 530,75
44/2 393,00 392,64 44.826,00 - 534,33 174188,187 8557311,527 JDE3 36,0 45.060,53 234,53 174338,17 8557131,23 552,61
45/1 295,00 294,73 45.219,00 - 561,75 174439,034 8557008,996 JDE3 36,0 45.359,73 140,73 174528,86 8556900,67 566,53
45/1A 269,00 268,76 45.514,00 - 571,12 174627,328 8556781,906 JDE3 36,0 45.646,24 132,24 174711,73 8556680,11 574,09
45/2 226,00 225,80 45.783,00 - 576,38 174799,027 8556574,83 JDE3 36,0 45.896,17 113,17 174871,26 8556487,71 578,19
45/2A 235,00 234,79 46.009,00 - 579,97 174943,28 8556400,855 JDE3 36,0 46.129,65 120,65 175020,29 8556307,98 581,75
46/1 274,00 273,75 46.244,00 - 582,97 175093,277 8556219,952 JDE3 36,0 46.341,79 97,79 175155,7 8556144,67 584,16
46/1A 265,00 264,76 46.518,00 - 586,37 175268,167 8556009,027 JDS3 45,0 46.646,59 128,59 175350,25 8555910,04 587,98
46/2 310,00 309,72 46.783,00 - 589,59 175437,313 8555805,031 JDS3 45,0 46.936,15 153,15 175535,07 8555687,13 591,53
46/2A 300,00 299,73 47.093,00 - 593,04 175635,182 8555566,393 JDS3 45,0 47.250,98 157,98 175736,07 8555444,82 594,74
47/1 261,00 260,76 47.393,00 - 596,10 175826,668 8555335,453 JDS3 45,0 47.524,42 131,42 175910,55 8555234,29 597,58
47/2 273,00 272,75 47.654,00 - 599,33 175993,261 8555134,536 JDS3 45,0 47.803,00 149,00 176088,37 8555019,83 601,22
47/2A 301,00 300,73 47.927,00 - 602,45 176167,513 8554924,38 JDS3 45,0 48.080,37 153,37 176265,41 8554806,32 603,38
48/1 361,00 360,67 48.228,00 - 604,15 176359,637 8554692,671 JDS3 45,0 48.443,97 215,97 176497,47 8554526,4 604,86
48/2 503,00 502,54 48.589,00 - 604,60 176590,058 8554414,773 JDE3 36,0 48.870,22 281,22 176760,7 8554190,95 605,20
49/1 456,00 455,59 49.092,00 - 604,97 176911,116 8554027,564 JDE3 28,5 49.333,68 241,68 177056,53 8553834,18 604,58
49/2 480,00 479,57 49.548,00 - 603,70 177202,175 8553676,536 JDE3 27,0 49.785,80 237,80 177345,11 8553486,14 602,92
50/1 478,00 477,57 50.028,00 - 601,87 177508,552 8553307,032 JDE3 31,5 50.284,03 256,03 177663,12 8553102,6 601,64
50/2 478,00 477,57 50.506,00 - 600,94 177813,653 8552939,068 JDE3 27,0 50.733,23 227,23 177958,69 8552764,14 601,99
50/3 479,00 478,57 50.984,00 - 603,64 178118,754 8552571,104 JDE3 30,0 51.233,85 249,85 178269,38 8552371,43 605,50
51/1 473,00 472,57 51.463,00 - 606,40 178424,493 8552202,37 JDE3 28,5 51.707,93 244,93 178580,82 8552013,82 606,75
51/2 485,00 484,56 51.936,00 - 606,81 178726,403 8551838,255 JDE3 28,5 52.170,00 234,00 178875,76 8551658,12 606,36
52/1 454,00 453,59 52.421,00 - 604,58 179035,971 8551464,903 JDE3 31,5 52.628,09 207,09 179177 8551312,83 597,92
52/2 488,00 487,56 52.875,00 - 577,61 179325,753 8551115,414 JDE3 33,0 53.166,05 291,05 179520,37 8550898,7 563,23
461,58
FASE
DISTÂNCIA ÂNGULO COORDENADAS (metros) CONDUTOR PÁRA-RAIOS
VÃO PARA
ESTRUTURA
ESTRUTURA
PROGRESSIVA DA
NO CONDUTOR
TIPO
QUANTIDADE DE
REAL
NO PÁRA-RAIOS
QUANTIDADE DE
QUANTIDADE DE
O CONDUTOR POR
ESPAÇADORES NO
ESTAIS
(metros)
(metros)
(metros)
(metros)
(metros)
ALTURA
(metros) LINHA
AMORTECEDORES
AMORTECEDORES
A RÉ E A VANTE DA
A RÉ E A VANTE DA
( VER NOTA 6 )
COTA DO
COTA DO
PROJETO
REFERÊNCIA
(VER NOTA 7)
QUANT.
Nº DE ESFERAS DE
MASTRO CENTRAL OU
SINALIZAÇÃO NO VÃO
CAA
PERFIL E PLANTA
CAA TERN
PIQUETE CENTRAL
PIQUETE CENTRAL
AÇO GALV. 3/8" EAR
FASE DE ATERRAMENTO
S/A
PÉS
S/A
S/A
DOTTEREL
EXTENSÃO DO CORPO
(metros)
QUANT.
QUANT.
RÉ
RÉ
A B C D
TIPO
TIPO
TIPO
PROJETO
COTA NO SOLO DO PÉ DE
NÚMERO DO DOCUMENTO
OPERAÇÃO
VANTE
VANTE
VÃO ENTRE
QUANT.
VÃO A VANTE
ESTRUTURAS
X Y I V J OBSERVAÇÕES
Deverá ser utilizada somente a metade dos materiais presentes no arranjo "APD".
Pórtico - 400 PÓRTICO-0/1 160,32 -161,03 - 605,83 145498,650 8591958,760 PÓRTICO 18,0 - - - - - - - 6-AD2TC - - - A - - - 1/2-APD 1/2 A 0222001 0 2 0211001 0 1
Referir-se ao ocumento SADEL 10.664.
6-AD2TC,
0/1=MV01 1 400 0/1-0/2 418,59 -0,71 8º28'18''E 608,16 608,63 145576,367 8591818,541 JDA60F 16,5 0,0 4,5 4,5 4,5 4,5 100,22 - TSI / JTE-LT-VL-1-C-370 6-AD2T e - - 12 A - - - 1-APD 1 A 5860003 1 0222001 0 2 0211001 0 1
12-SSJ2TR
4-SSI2TR e
0/2 2 400 0/2-0/3 365,35 417,88 - 608,62 - 145831,013 8591486,313 JDE3 33,0 TSII / JTE-LT-VL-1-C-202 TSII / JTE-LT-VL-1-C-210 4 2 - S - - - 1-SPD 1 S 5860003 1 0222001 2 2 0211001 0 1
2-SV1002TDR
Travessia sobre Rodovia Federal - BR 364 km 27 e
6
Travessia sobre LT 69 kV PCH Cachoeira - Vilhena km 0+633,26m.
4-SSI2TR e
0/3=MV01A 3 400 0/3-1/1 419,74 783,23 2º43'19''E 607,96 - 146053,270 8591196,343 JDS3 33,0 12,0 9,0 9,0 9,0 9,0 100,10 - TSII / JTE-LT-VL-1-C-252 4 2 - S - - - 1-SPD 1 S 5860003 1 0222001 2 2 0211001 0 1
2-SV1002TDR
4-SSI2TR e
1/1 4 400 1/1-1/2 474,69 1.202,96 - 607,89 - 146324,143 8590875,711 JDE3 25,5 TSII / JTE-LT-VL-1-C-202 TSII / JTE-LT-VL-1-C-210 4 2 - S - - - 1-SPD 1 S 5860003 1 0222001 2 2 0211001 0 1
2-SV1002TDR
4-SSI2TR e
1/2 5 400 1/2-2/1 483,69 1.677,66 - 607,61 - 146630,483 8590513,098 JDE3 31,5 TSII / JTE-LT-VL-1-C-202 TSII / JTE-LT-VL-1-C-210 4 2 - S - - - 1-SPD 1 S 5860003 1 0222001 2 2 0211001 0 1
2-SV1002TDR
4-SSI2TR e
2/1 6 400 2/1-2/2 473,22 2.161,35 - 607,93 - 146942,630 8590143,611 JDE3 30,0 TSII / JTE-LT-VL-1-C-202 TSII / JTE-LT-VL-1-C-210 4 2 - S - - - 1-SPD 1 S 5860003 1 0222001 2 2 0211001 0 1
2-SV1002TDR
4-SSI2TR e
2/2 7 400 2/2-3/1 470,54 2.634,57 - 608,23 - 147248,022 8589782,120 JDE3 27,0 TSII / JTE-LT-VL-1-C-202 TSII / JTE-LT-VL-1-C-210 4 2 - S - - - 1-SPD 1 S 5860003 1 0222001 2 2 0211001 0 1
2-SV1002TDR
4-SSI2TR e
3/1 8 401 3/1-3/2 483,66 3.105,11 - 607,78 - 147551,680 8589422,681 JDE3 30,0 TSII / JTE-LT-VL-1-C-202 TSII / JTE-LT-VL-1-C-210 4 2 - S - - - 1-SPD 1 S 5860003 1 0222001 2 2 0211001 0 1
2-SV1002TDR
Pista de pouso a ser desativada / remanejada.
4-SSI2TR e
3/2 9 401 3/2-4/1 456,23 3.588,77 - 606,64 - 147863,810 8589053,214 JDE3 28,5 TBSIII / JTE-LT-VL-1-C-216 TSIII / JTE-LT-VL-1-C-212 4 2 - S - - - 1-SPD 1 S 5860003 1 0222001 2 2 0211001 0 1
2-SV1002TDR
4-SSI2TR e
4/1=MV01B 10 401 4/1-4/2 469,00 4.045,00 0º31'38''D 605,62 605,79 148158,235 8588704,704 JDE3 28,5 TBSIII / JTE-LT-VL-1-C-216 TSIII / JTE-LT-VL-1-C-212 4 2 - S - - - 1-SPD 1 S 5860003 1 0222001 2 2 0211001 0 1
2-SV1002TDR
4-SSI2TR e
4/2 11 401 4/2-4/3 464,00 4.514,00 - 604,32 604,35 148457,591 8588343,668 JDE3 28,5 TBSIII / JTE-LT-VL-1-C-216 TSIII / JTE-LT-VL-1-C-212 4 2 - S - - - 1-SPD 1 S 5860003 1 0222001 2 2 0211001 0 1
2-SV1002TDR
4-SSI2TR e
4/3 12 401 4/3-5/1 458,00 4.978,00 - 601,45 601,40 148753,756 8587986,481 JDE3 27,0 TBSIII / JTE-LT-VL-1-C-216 TSIII / JTE-LT-VL-1-C-212 4 2 - S - - - 1-SPD 1 S 5860003 1 0222001 2 2 0211001 0 1
2-SV1002TDR
4-SSI2TR e
5/1 13 401 5/1-5/2 459,00 5.436,00 - 598,55 598,51 149046,091 8587633,913 JDE3 27,0 TBSIII / JTE-LT-VL-1-C-216 TSIII / JTE-LT-VL-1-C-212 4 2 - S - - - 1-SPD 1 S 5860003 1 0222001 2 2 0211001 0 1
2-SV1002TDR
4-SSI2TR e
5/2 14 401 5/2-6/1 468,00 5.895,00 - 595,81 595,91 149339,065 8587280,575 JDE3 27,0 TBSIII / JTE-LT-VL-1-C-216 TSIII / JTE-LT-VL-1-C-212 4 2 - S - - - 1-SPD 1 S 5860003 1 0222001 2 2 0211001 0 1
2-SV1002TDR
4-SSI2TR e
6/1 15 402 6/1-6/2 465,00 6.363,00 - 594,39 594,18 149637,783 8586920,309 JDE3 28,5 TBSIII / JTE-LT-VL-1-C-216 TSIII / JTE-LT-VL-1-C-212 4 2 - S - - - 1-SPD 1 S 5860003 1 0222001 2 2 0211001 0 1
2-SV1002TDR
4-SSI2TR e
6/2 16 402 6/2-7/1 436,00 6.828,00 - 593,83 593,78 149934,586 8586562,353 JDE3 27,0 TSII / JTE-LT-VL-1-C-202 TSII / JTE-LT-VL-1-C-210 4 2 - S - - - 1-SPD 1 S 5860003 1 0222001 2 2 0211001 0 1
2-SV1002TDR
Anexo VII - Lista de Construção
Anexos • 345
Anexo VIII - Planilha de Marcação de Cavas
Anexos • 349
Anexo X - Tabelas com Coeficientes de
Capacidade de Carga – Metodologia da
Universidade de Grenoble
Anexos • 351
TABELA X.2 Coeficiente (Mφ + Mγ) para α= - φ/8
ÂNGULO DE ATRITO INTERNO (φ)
D 0º 5º 10º 15º 20º 25º 30º 35º
R
0,0 0,00 0,04 0,09 0,13 0,17 0,20 0,23 0,26
0,5 0,00 0,04 0,09 0,13 0,17 0,20 0,23 0,26
1,0 0,00 0,04 0,09 0,13 0,17 0,20 0,24 0,27
1,5 0,00 0,04 0,09 0,13 0,17 0,21 0,24 0,27
2,0 0,00 0,04 0,09 0,13 0,17 0,21 0,24 0,27
2,5 0,00 0,04 0,09 0,13 0,17 0,21 0,24 0,28
3,0 0,00 0,04 0,09 0,13 0,17 0,21 0,25 0,28
3,5 0,00 0,04 0,09 0,13 0,17 0,21 0,25 0,28
4,0 0,00 0,04 0,09 0,13 0,18 0,22 0,25 0,29
4,5 0,00 0,04 0,09 0,13 0,18 0,22 0,25 0,29
5,0 0,00 0,04 0,09 0,13 0,18 0,22 0,26 0,29
5,5 0,00 0,04 0,09 0,13 0,18 0,22 0,26 0,30
6,0 0,00 0,04 0,09 0,14 0,18 0,22 0,26 0,30
6,5 0,00 0,04 0,09 0,14 0,18 0,22 0,26 0,30
7,0 0,00 0,04 0,09 0,14 0,18 0,23 0,27 0,30
7,5 0,00 0,04 0,09 0,14 0,18 0,23 0,27 0,31
8,0 0,00 0,04 0,09 0,14 0,18 0,23 0,27 0,31
8,5 0,00 0,04 0,09 0,14 0,19 0,23 0,28 0,31
9,0 0,00 0,04 0,09 0,14 0,19 0,23 0,28 0,32
9,5 0,00 0,05 0,09 0,14 0,19 0,24 0,28 0,32
10,0 0,00 0,05 0,09 0,14 0,19 0,24 0,28 0,32
10,5 0,00 0,05 0,09 0,14 0,19 0,24 0,29 0,33
11,0 0,00 0,05 0,09 0,14 0,19 0,24 0,29 0,33
11,5 0,00 0,05 0,09 0,14 0,19 0,24 0,29 0,33
12,0 0,00 0,05 0,09 0,14 0,19 0,24 0,29 0,34
12,5 0,00 0,05 0,09 0,14 0,20 0,25 0,30 0,34
13,0 0,00 0,05 0,09 0,15 0,20 0,25 0,30 0,34
13,5 0,00 0,05 0,09 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35
14,0 0,00 0,05 0,09 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35
14,5 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,31 0,35
15,0 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,26 0,31 0,36
15,5 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,26 0,31 0,36
16,0 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,26 0,31 0,36
16,5 0,00 0,05 0,10 0,15 0,21 0,26 0,32 0,37
17,0 0,00 0,05 0,10 0,15 0,21 0,26 0,32 0,37
17,5 0,00 0,05 0,10 0,15 0,21 0,26 0,32 0,37
18,0 0,00 0,05 0,10 0,15 0,21 0,27 0,32 0,38
18,5 0,00 0,05 0,10 0,15 0,21 0,27 0,33 0,38
19,0 0,00 0,05 0,10 0,15 0,21 0,27 0,33 0,38
19,5 0,00 0,05 0,10 0,15 0,21 0,27 0,33 0,39
Anexos • 353
5,0 0,00 0,08 0,15 0,21 0,27 0,32 0,35 0,38
5,5 0,00 0,08 0,15 0,21 0,27 0,32 0,36 0,38
6,0 0,00 0,08 0,15 0,22 0,28 0,32 0,36 0,39
6,5 0,00 0,08 0,15 0,22 0,28 0,33 0,37 0,40
7,0 0,00 0,08 0,15 0,22 0,28 0,33 0,37 0,40
7,5 0,00 0,08 0,15 0,22 0,28 0,34 0,38 0,41
8,0 0,00 0,08 0,15 0,22 0,29 0,34 0,38 0,41
8,5 0,00 0,08 0,15 0,22 0,29 0,34 0,39 0,42
9,0 0,00 0,08 0,15 0,23 0,29 0,35 0,39 0,43
9,5 0,00 0,08 0,15 0,23 0,29 0,35 0,40 0,43
10,0 0,00 0,08 0,15 0,23 0,30 0,36 0,40 0,44
10,5 0,00 0,08 0,16 0,23 0,30 0,36 0,41 0,44
11,0 0,00 0,08 0,16 0,23 0,30 0,36 0,41 0,45
11,5 0,00 0,08 0,16 0,23 0,30 0,37 0,42 0,46
12,0 0,00 0,08 0,16 0,23 0,31 0,37 0,42 0,46
12,5 0,00 0,08 0,16 0,24 0,31 0,37 0,43 0,47
13,0 0,00 0,08 0,16 0,24 0,31 0,38 0,43 0,48
13,5 0,00 0,08 0,16 0,24 0,31 0,38 0,44 0,48
14,0 0,00 0,08 0,16 0,24 0,32 0,39 0,44 0,49
14,5 0,00 0,08 0,16 0,24 0,32 0,39 0,45 0,49
15,0 0,00 0,08 0,16 0,24 0,32 0,39 0,45 0,50
15,5 0,00 0,08 0,16 0,25 0,33 0,40 0,46 0,51
16,0 0,00 0,08 0,16 0,25 0,33 0,40 0,46 0,51
16,5 0,00 0,08 0,16 0,25 0,33 0,40 0,47 0,52
17,0 0,00 0,08 0,17 0,25 0,33 0,41 0,47 0,52
17,5 0,00 0,08 0,17 0,25 0,34 0,41 0,48 0,53
18,0 0,00 0,08 0,17 0,25 0,34 0,42 0,48 0,54
18,5 0,00 0,08 0,17 0,26 0,34 0,42 0,49 0,54
19,0 0,00 0,08 0,17 0,26 0,34 0,42 0,49 0,55
19,5 0,00 0,08 0,17 0,26 0,35 0,43 0,50 0,55
20,0 0,00 0,08 0,17 0,26 0,35 0,43 0,50 0,56
20,5 0,00 0,08 0,17 0,26 0,35 0,44 0,51 0,57
21,0 0,00 0,08 0,17 0,26 0,35 0,44 0,51 0,57
21,5 0,00 0,08 0,17 0,27 0,36 0,44 0,52 0,58
22,0 0,00 0,08 0,17 0,27 0,36 0,45 0,52 0,58
22,5 0,00 0,08 0,17 0,27 0,36 0,45 0,53 0,59
23,0 0,00 0,08 0,17 0,27 0,37 0,45 0,53 0,60
23,5 0,00 0,08 0,17 0,27 0,37 0,46 0,54 0,60
24,0 0,00 0,08 0,18 0,27 0,37 0,46 0,54 0,61
24,5 0,00 0,08 0,18 0,27 0,37 0,47 0,55 0,62
25,0 0,00 0,08 0,18 0,28 0,38 0,47 0,55 0,62
25,5 0,00 0,08 0,18 0,28 0,38 0,47 0,56 0,63
26,0 0,00 0,08 0,18 0,28 0,38 0,48 0,56 0,63
26,5 0,00 0,08 0,18 0,28 0,38 0,48 0,57 0,64
Anexos • 355
TABELA X.5 Coeficiente (Mφ + Mγ) para α= - φ/8
ÂNGULO DE ATRITO INTERNO (φ)
D
R 0º 5º 10º 15º
Anexos • 357
TABELA X.7 Coeficiente Mc para α= - φ/4 (continuação)
ÂNGULO DE ATRITO INTERNO (φ)
D 10º 15º 20º 25º 30º 35º
R
1,2 0,95 0,91 0,87 0,82 0,76 0,70
1,4 0,96 0,92 0,88 0,83 0,77 0,71
1,6 0,96 0,93 0,89 0,84 0,78 0,72
1,8 0,97 0,93 0,89 0,84 0,79 0,73
2,0 0,97 0,94 0,90 0,85 0,80 0,74
2,2 0,97 0,95 0,91 0,86 0,81 0,75
2,4 0,98 0,95 0,92 0,87 0,82 0,76
2,6 0,98 0,96 0,92 0,88 0,83 0,77
2,8 0,99 0,96 0,93 0,89 0,84 0,78
3,0 0,99 0,97 0,94 0,90 0,84 0,79
3,2 0,99 0,97 0,94 0,90 0,85 0,80
3,4 1,00 0,98 0,95 0,91 0,86 0,81
3,6 1,00 0,99 0,96 0,92 0,87 0,81
3,8 1,01 0,99 0,97 0,93 0,88 0,82
4,0 1,01 1,00 0,97 0,94 0,89 0,83
4,2 1,01 1,00 0,98 0,95 0,90 0,84
4,4 1,02 1,01 0,99 0,95 0,91 0,85
4,6 1,02 1,01 0,99 0,96 0,92 0,86
4,8 1,03 1,02 1,00 0,97 0,93 0,87
5,0 1,03 1,03 1,01 0,98 0,94 0,88
5,2 1,03 1,03 1,02 0,99 0,95 0,89
5,4 1,04 1,04 1,02 1,00 0,96 0,90
5,6 1,04 1,04 1,03 1,00 0,97 0,91
5,8 1,05 1,05 1,04 1,01 0,97 0,92
6,0 1,05 1,06 1,05 1,02 0,98 0,93
6,2 1,05 1,06 1,05 1,03 0,99 0,94
6,4 1,06 1,07 1,06 1,04 1,00 0,95
6,6 1,06 1,07 1,07 1,05 1,01 0,96
6,8 1,07 1,08 1,07 1,06 1,02 0,97
7,0 1,07 1,08 1,08 1,06 1,03 0,98
7,2 1,08 1,09 1,10 1,07 1,04 0,99
7,4 1,08 1,10 1,10 1,08 1,05 1,00
7,6 1,08 1,10 1,10 1,09 1,06 1,01
7,8 1,09 1,11 1,11 1,10 1,07 1,02
8,0 1,09 1,11 1,12 1,11 1,08 1,03
Anexos • 359
TABELA X.9 Coeficiente Mq para α= - φ/4
D ÂNGULO DE ATRITO INTERNO (φ)
Anexos • 361
TABELA X.10 Coeficiente Mγ para α= - φ (continuação)
ÂNGULO DE ATRITO INTERNO (φ)
D 20º 25º 30º 35º 40º 45º
R
8,0 0,36 0,52 0,73 1,00 1,36 1,83
8,2 0,36 0,53 0,74 1,02 1,38 1,87
8,4 0,37 0,54 0,76 1,04 1,41 1,90
8,6 0,37 0,54 0,77 1,05 1,43 1,93
8,8 0,38 0,55 0,78 1,07 1,45 1,97
9,0 0,38 0,56 0,79 1,09 1,48 2,00
9,2 0,39 0,57 0,80 1,10 1,50 2,03
9,4 0,39 0,57 0,81 1,12 1,52 2,07
9,6 0,39 0,58 0,82 1,13 1,55 2,10
9,8 0,40 0,58 0,83 1,15 1,57 2,13
10,0 0,40 0,60 0,84 1,17 1,59 2,17
Anexos • 363
Anexo XI - Avaliação Probabilística de
Deslocamentos de Fundações de
Linhas de Transmissão
XI.1 Introdução
Anexos • 365
onde o objetivo é a maior incidência de torres estaiadas por serem mais leves
e econômicas com espaçamento máximo entre elas. Terminado o projeto
preliminar de engenharia, os locais das torres foram materializadas em cam-
po, sendo deslocadas quando da ocorrência de algum impedimento (área de
proteção ambiental, fundações em locais inundáveis, moradias, etc).
Dentre várias características interessantes técnica e economicamente
neste trabalho (tipos de torres, tipos de cabos, etc.) as fundações traciona-
das de torres estaiadas serão abordadas com ênfase. Isto é devido à grande
preocupação na construção em relação ao desempenho destes componentes
do sistema por parte do cliente e seus consultores. Logo a seguir, o projeto
de fundações (concepção, tipos de solos adotados, parâmetros geotécnicos,
aplicações, formas das estruturas de fundações, etc.) deste empreendimento
será apresentado.
XI.3 As Fundações
Anexos • 367
Tabela XI.3 Tipos de Fundações por Tipo de Solos Argilo
Fundação Terreno
I II III IV
Bloco cilíndrico moldado in situ x x x
Âncora helicoidal x x
Viga com seção em forma de “L” pré-moldada x
Bloco prismático moldado in situ x
Anexos • 369
Tabela XI.3 Tipos de Fundações por Tipo de Solos Argilo
Para a = 1%, c0.99,9 = 21,7. Como 14,374 < 21,7, então a distribui-
ção weibull é aceita como representativa dos deslocamentos máximos em
solo tipo I e apresentada na Fig. XI.21.
Anexos • 373
Para a = 1%, c0.99,9 = 21,7. Como 9,613 < 21,7, então a distribuição
exponencial é aceita como representativa dos deslocamentos residuais em
solo tipo I e apresentada na Fig. XI.22.
Para deslocamentos máximos em solo tipo II, por inspeção foi defini-
da apenas a distribuição Weibull. O teste de aderência do qui-quidrado com
nível de significância a de 1% confirmou a escolha conforme mostram os
resultados na Tab. XI.7 a seguir.
TABELA XI.7 - Teste do Qui-Quadrado Distribuição Weibull -
Deslocamentos Máximos em Solo II
Anexos • 375
TABELA XI.8 - Teste do Qui-Quadrado Distribuição Weibull -
Deslocamentos Residuais em Solo II
Para a = 1%, c0.99,8 = 20,1. Das tabelas 5.8, 5.9 e 5.10, Como 16,241
< 17,009 < 17,334 < 20,1, então a distribuição exponencial é escolhida e
aceita como representativa dos deslocamentos residuais em solo tipo II e
apresentada na Fig. XI.24.
Anexos • 377
Para deslocamentos máximos em solo tipo III, por inspeção foi defi-
nida apenas a distribuição lognormal. O teste de aderência do qui-quidrado
com nível de significância a de 1% confirmou a escolha conforme mostram
os resultados na Tab. XI.11 abaixo.
Para a = 1%, c0.99,11 = 24,7. Como 11,330 < 24,7, então a distribui-
ção lognormal é aceita como representativa dos deslocamentos máximos em
solo tipo III e apresentada na Fig. XI.25.
Anexos • 379
TABELA XI.13 - Teste do Qui-Quadrado Distribuição Lognormal -
Deslocamentos Residuais em Solo III
Deslocamento Frequência Teórica 2 2
Frequência Observada (ni) (ni - ei) (ni - ei) /ei
(mm) (ei)
<2 57 74,23 296,873 3,999
2a4 43 38,80 17,640 0,455
4a6 24 20,27 13,913 0,686
6a8 12 11,06 0,884 0,080
8 a 10 11 6,56 19,714 3,005
10 a 12 5 4,14 0,740 0,179
12 a 14 6 3,09 8,468 2,740
14 a 16 1 1,32 0,102 0,078
16 a 18 2 1,88 0,014 0,008
> 18 2 1,65 0,123 0,074
Para a = 1%, c0.99,9 = 21,7. Das tabelas 5.12, 5.13 e 5.14, Como
5,372 < 10,272 < 11,304 < 21,7, então a distribuição exponencial é escolhi-
da e aceita como representativa dos deslocamentos residuais em solo tipo III
e apresentada na Fig. XI.26.
Anexos • 381
Para cada tipo de solo foram elaborados os cálculos correspondentes
apresentados nas tabelas: XI.15, XI.16 e XI.17 para solos tipo I, II e III,
respectivamente.
Anexos • 383
CORRELAÇÃO MODOS DE FALHA
DESLOCAMENTOS MÁXIMOS E RESIDUAIS
SOLO TIPO I
30,00
25,00
Deslocamentos Residuais
20,00
15,00
10,00
5,00
0,00
0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00
Deslocamentos Máximos
30,00
25,00
Deslocamentos Residuais
20,00
15,00
10,00
5,00
0,00
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00 50,00
Deslocamentos Máximos
30,00
25,00
Deslocamentos Residuais
20,00
15,00
10,00
5,00
0,00
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00 50,00
Deslocamentos Máximos
Anexos • 385
N = 1, 2, 3 e 4.
FALHA NA FUNDAÇÃO
+ + + +
Por se tratar de sistema em série, pode ser confirmado que pelas gran-
dezas envolvidas, o modo de falha deslocamento residual excessivo é domi-
nante o que justifica a utilização do limite uni-modal adotado para cálculo
dos limites de probabilidades de falha.
Como resumo das probabilidades de falha de fundações de torres
estaiadas é apresentado a Tab. XI.23 que é a combinação dos limites apre-
sentados nas tabelas Tab XI.21 e Tab. XI.22.
Anexos • 389
A partir dos valores apresentados na Tab. XI.23, é verificado que os
limites estão muito espaçados. Apesar da evidente presença de um modo de
falha dominante isto já justificaria um novo trabalho calculando as proba-
bilidades de falha através de limites bi-modais. Além do mais, sabemos que
o Sistema LT (Fig. XI.19) apresenta vários componentes sujeitos a falha e
quando for combinados todos os modos de falha estas amplitudes devem
ser levadas em conta. Desta forma, algumas recomendações de trabalhos
futuros citadas adiante se justificam levando em conta limites bi-modais e
uma avaliação de mais componentes do sistema.
No Sistema de Interligação Norte-Nordeste foram executados 471
(quatrocentos e setenta e um) ensaios de arrancamento em fundações tra-
cionadas de torres estaiadas como critério de aprovação das fundações. Os
limites adotados a partir da experiência dos profissionais envolvidos no pro-
jeto foram fixos e invariáveis.
O fato é que os resultados destes experimentos quando melhor ex-
plorados e avaliados em conjunto fornecem informações mais consistentes
a respeito do empreendimento do que uma simples avaliação pontual.
O objetivo do presente trabalho foi exatamente definir a probabilida-
de de falha das fundações estaiadas deste sistema a partir dos resultados de
deslocamentos máximos e residuais obtidos nos ensaios.
Inicialmente os dados dos ensaios foram separados em seis grupos
(deslocamentos máximos e residuais para solos tipo I, II e III). Conjunta-
mente à separação dos dados, foi conduzido um aprofundamento teórico de
projeto de Linha de Transmissão e dos conceitos e métodos de Confiabilidade
Estrutural. Em seguida, para cada grupo foram plotados histogramas e por
simples inspeção associadas distribuições de probabilidade correspondentes.
Alguns grupos apresentaram mais de uma alternativa possíveis visualmente.
Para sanar este impasse foi aplicado o teste de aderência do qui-quadrado e
associada a cada grupo uma distribuição de probabilidade. A partir destas
distribuições foram feitas as estimativas de parâmetros e calculadas as covari-
âncias e correlações entre modos de falha e entre as variáveis envolvidas. Em
seguida, a partir dos limites fixos propostos foram definidas as probabilida-
des de falha para cada modo de falha e cada tipo de solo. A partir dos valores
anteriores e da formulação de limites uni-modais foram calculadas as proba-
bilidades de falha para cada fundação de estai e depois combinados os valores
para definição da probabilidade de falha das fundações de todos os estais.
Fundações para Linhas de Transmissão - Dimensionamento e Execução • 390
Os dois modos de falha de cada estai, deslocamentos máximos e re-
siduais excessivos, apresentaram correlação positiva (a = 0,83, 0,84 e 0,82.,
para solos tipo I, II e III, respectivamente), indicando que conhecendo o
valor de um o outro pode ser encontrado diretamente. As figuras Fig. XI.27,
XI.28 e XI.29 indicam visualmente esta correlação entre as variáveis.
O limite uni-modal foi utilizado para definição da probabilidade de falha
apresentando limites inferiores para variáveis perfeitamente correlacionadas e
limites superiores para variáveis estatisticamente independentes. O modo de
falha deslocamento residual excessivo foi claramente identificado como domi-
nante e sendo a princípio aceitável o limite uni-modal neste estudo.
Um fato a ser destacado é a excessiva importância dada em campo
aos valores de deslocamentos máximos, uma vez que foi constatado neste
trabalho que os deslocamentos residuais são dominantes para a determi-
nação das probabilidades de falha. Diante deste domínio, surge também o
questionamento de que o limite para deslocamentos residuais possa estar
muito rigoroso. Em novos empreendimentos, uma melhor avaliação deste
limite deverá ser levada em conta.
Valores de probabilidade de falha da ordem de E-03 são comuns para
outros componentes estruturais já estudados em outros sistemas, sendo
considerados satisfatórios em ordem de grandeza os valores encontrados.
As probabilidades de falha encontradas são referentes à falha de fun-
dações de estais em três tipos de solo padronizados para este empreendimen-
to. Os valores variaram entre 1,050 E-03 e 4,631 E-03 para solo tipo I, 6,220
E-03 e 2,465 E-02 para solo tipo II e 2,020 E-03 e 8,091 E-03 para solo tipo
III. Os limites inferiores são para variáveis perfeitamente correlacionadas e
os limites superiores para variáveis estatisticamente independentes.
O sistema LT possui componentes mecânicos e componentes elétri-
cos que com o conhecimento de suas probabilidades de falha combinadas
aos valores aqui encontrados acarretará na definição da probabilidade de
falha do sistema LT.
Anexos • 391
Anexo XII - Estudo Probabilístico da Resistência
à Compressão de Concretos Utilizados em
Fundações de Linhas de Transmissão
XII.1 Introdução
Anexos • 393
Pelo exposto, a descrição estatística da resistência à compressão do
concreto deve refletir a prática construtiva atual em uma determinada região
ou país. Assim, o presente trabalho tem como objetivo avaliar um grande
número de resultados de ensaios de resistência à compressão de corpos de
prova de concreto. O concreto analisado é aquele utilizado nas fundações
das torres do sistema de Interligação Norte-Nordeste (1300 km de linhas de
transmissão). Os corpos de prova ensaiados contemplam concretos execu-
tados in situ (resistência especificada de 18 MPa) e pré-moldados (resistência
especificada de 21 MPa). Os valores da média, desvio padrão e coeficiente
de variação são obtidos para a resistência à compressão aos 7 e aos 28 dias.
São estudadas as distribuições de probabilidade da resistência à compressão
correspondentes a estas duas idades; em especial, a adequação da distribui-
ção Normal e também da distribuição Lognormal são investigadas. Adicio-
nalmente, são comparados os resultados de ensaios de concretos executados
em canteiros distintos a partir da mesma especificação de projeto. Tais re-
sultados, são analisados segundo as recomendações da NBR6118:2003, do
ACI 318 e do Eurocode 2.
Anexos • 395
TABELA XII.I - Desvio-padrão a ser adotado em função da condição
de preparo do concreto (ABNT, 1996)
Anexos • 397
TABELA XII.II - Resistência de dosagem requerida quando desvio-padrão
for desconhecido (ACI)
f’c f’cr
(MPa) (MPa)
f’c < 21,0 f’cr = f’c + 7
21 < f’c < 35 f’cr = f’c + 8,4
f’c > 35 f’cr = f’c + 9,8
XII.3.3 Eurocode 2
Segundo o EUROCODE (2002) a resistência de dosagem (fcm) rela-
ciona-se com a resistência característica, fck através da expressão:
fcm = fck + 8 (MPa) ( XII.7 )
onde:
fcm é a resistência média do concreto à compressão, prevista para a
idade de 28 dias, MPa;
fck é a resistência característica do concreto à compressão na idade
de 28 dias, MPa.
fck 12 16 20 25 30 35 40 45 50 55 60 70 80 90
fck,cubo 15 20 25 30 37 45 50 55 60 67 75 85 95 105
fcm 20 24 28 33 38 43 48 53 58 63 68 78 88 98
COV 0,24 0,20 0,17 0,15 0,13 0,11 0,10 0,09 0,08 0,08 0,07 0,06 0,06 0,05
Anexos • 399
NBR 12655) e também a Lognormal. Estes resultados estão apresentados
nas Figs. XII.1-XII.4 para concreto in situ e nas Figs. XII.5-XII.8 para con-
creto pré-moldado. O número de ensaios n em cada caso é apresentado em
cada uma das figuras. O número total de ensaios realizados para concreto
in situ é de 665 e 841 para 7 e 28 dias, respectivamente. O número total de
ensaios realizados para concreto pré-moldado é de 389 para 7 dias e também
389 para 28 dias. As funções densidade de probabilidade correspondentes à
distribuição Normal e à distribuição Lognormal estão apresentadas em cada
figura.
Anexos • 401
FIGURA XII.4 - Concreto in situ - Geral (Goianésia do Pará, Jacundá e Nova Ipixuna) -
a) 7 dias (n = 665) b) 28 dias (n = 841).
Anexos • 403
FIGURA XII.8 - Concreto pré-moldado - Geral (Goianésia do Pará, Jacundá e
Nova Ipixuna) – a) 7 dias (n = 389) b) 28 dias (n = 389).
(ni - ei )2
∑ ei
(ni - ei )2
Canteiro / Idade (dias)
∑ ei Decisão
C0,99;9
Normal Lognormal
(ni - ei )2
Canteiro / Idade (dias)
∑ ei Decisão
C0,99;9
Normal Lognormal
Anexos • 405
Nas Tabelas XII.6 e XII.7, estão apresentados os valores de média,
desvio-padrão e coeficiente de variação para todos os canteiros e idades
estudadas para concreto in situ e concreto pré-moldado, respectivamente.
Como pode ser observado na Tabela 6, o coeficiente de variação para a
resistência à compressão do concreto in situ está na faixa de 0,05 a 0,08. Já
para o concreto pré-moldado, esta faixa é de 0,09 a 0,14. Conforme discuti-
do anteriormente, pode-se dizer que para o concreto in situ o controle pode
ser classificado como rigoroso, enquanto que para o concreto pré-moldado
este controle está entre rigoroso e médio. Estes resultados se assemelham
àqueles obtidos por Nowak e Szerszen (2003). Segundo estes autores, o co-
eficiente de variação para a resistência à compressão do concreto é de apro-
ximadamente 0,10. Este número foi proposto a partir de uma pesquisa cor-
respondente a um grande volume de dados norte-americanos. É interessante
notar que embora usualmente o concreto pré-moldado tenda a resultar em
menores coeficientes de variação, quando comparados a concretos molda-
dos in situ, tal não foi a situação observada na obra em questão.
Anexos • 409
XII.6 Conclusão para os valores estimados para fck
Anexos • 411
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