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A terapia da Linha do Tempo:


E a base da Personalidade
Incluindo Valores e Metas Programas
Programação Neurolinguística

Autores: Tad James & Wyatt Woodsmall

I – INTRODUÇÃO

MODELO DE COMUNICAÇÃO DA PNL

REPRESENTAÇÕES
INTERNAS
FILTROS
QUE:
Omitem
Generalizam
EVENTO
Inconsciente
ESTADO e EXTERNO
Consciente Distorcem

Meta programas:
FISIOLOGIA  Valores
 Crenças
 Decisões
 Memórias
2

ESTAMOS NO INÍCIO DE UMA NOVA ERA DE COMPREENSÃO. Com este modelo, além de promover mudanças,
se altera, de forma milagrosa, o mais profundo da personalidade de qualquer pessoa. Modelos são
dispositivos interessantes. São descrições de como algo funciona ou opera. Um modelo é um mapa, uma
réplica e, por isso, não é necessariamente “verdadeiro”. É representação da realidade. Nós não
procuramos a verdade, trata-se de descrever como a personalidade do ser humano funciona. O valor de
qualquer mapa/cópia, está no resultado que você pode obter através de seu emprego.
Este modelo tem o potencial de mudar a compreensão humana. Compreendemos e podemos
mudar os elementos básicos que compõe a personalidade de uma pessoa (e saber como alterá-la). É um
modelo da psicologia cognitiva, desenvolvido por Richar Bandler e John Grinder, denominado PNL, e
explica como nós processamos as informações que nos chegam do mundo externo.
O processo começa com um evento externo que experimentamos com os sentidos. A percepção de
um acontecimento ocorre na medida que experimentamos as informações que chegam pelos canais
sensoriais de entrada:
Visual incluindo o que vemos ou o modo com alguém olha para nós;
Auditivo que inclui sons, palavras que ouvimos e como as pessoas nos dizem tais palavras;
Sinestésico ou sensações externas, que incluem o toque de alguém ou de alguma coisa, a pressão e
a textura;
Olfativa que é o cheiro;
Gustativo que é o sabor.
Depois do evento externo se internalizado pelos canais sensoriais e, antes de fazermos uma
representação interna (IR), nós filtramos o evento (filtros de processamento). Eles determinam como
omitimos, distorcemos e generalizamos as informações recebidas pelos 5 sentidos.

OMISSÃO
Ocorre quando seletivamente prestamos atenção a certos aspectos de nossa experiência omitindo
(passando por cima) outros. Sem ela, teríamos muitas informações que seriam excessivas para tratar
conscientemente.

DISTORÇÃO
Ocorre quando mudamos os dados recebidos pelos sentidos, através de uma representação
distorcida da realidade (é um pedaço de pau ou uma cobra?). Ajuda no processo de auto motivação que
ocorre quando distorcemos o material que chega até nós, e que já foi alterado por um de nossos sistemas
de filtragem. Também em planejamento, pois distorcemos para planejar, construindo um futuro
imaginário.

GENERALIZAÇÃO
Através desse processo tiramos conclusões globais baseadas em uma ou mais experiências. Ela tem
um ponto positivo, pois por ela aprendemos: usamos informações das quais dispomos e traçamos
conclusões sobre o mundo, baseado nas experiências que temos. Tem ponto negativo, pois podemos pegar
um único evento e levar como experiência vida a fora.
Normalmente o homem trata de 5 a 9 itens de informação ao mesmo tempo. Se não for de
interesse mais ou menos 3, se for de interesse mais ou menos 9. Quando 2 pessoas tem a mesma
experiência e relatam de formas diferentes é o processo de omissão, distorção e generalização em
funcionamento sobre a experiência1.
Omitimos, distorcemos e generalizamos através de um processo interno de filtragem. São eles:

1
Mais informações sobre esse assunto em “A Estrutura da Magia I”, Bandler.
3

Meta Programas, Valores, Crenças, Atitudes, Decisões e Memórias.

META PROGRAMAS
Esses são os mais inconscientes e independem do conteúdo. Não tem conteúdo, mas filtram o
conteúdo das nossas experiências. São filtros de omissão ou distorção que subtraem ou acrescentam
conteúdo as nossas generalizações. Através dos meta programas mantemos nossa identidade, preservando
ou fragmentando as generalizações que fazemos ao longo do tempo. Conhecer eles pode ajudar a prever,
com aproximação, os estados dessa pessoa, seu comportamento suas ações. Além disso, podemos alterar,
com um propósito, o modo que a pessoa filtra as informações. A finalidade dos Meta Programas não é
classificar pessoas ou dizer o que é certo ou errado. Eles não são bons ou maus, são apenas a maneira pela
qual a pessoa processa informações.

VALORES
É inconsciente. São o primeiro nível de filtros que apresenta conteúdo e são essencialmente de
avaliação. Por elas decidimos como nos sentimos acerca de nossas ações. Por eles julgamos se nossas
ações são boas ou más, certas ou erradas. É deles que vem a força primária de nossa motivação por trás
das nossas ações. São organizados em uma hierarquia. Cada um de nós tem um modelo de mundo
(representação interna de como o mundo é) e nossos valores estão inter-relacionados com ele.
Ao nos comunicarmos conosco mesmo ou com outras pessoas, se nosso modelo de mundo conflita
com nossos valores ou valores da outra pessoa, haverá um conflito. Richard Bandler diz: “Valores são
aquelas coisas das quais não abrimos mão”. “São aquelas ideias nas quais estamos dispostos a investir
tempo, energia ou recurso, tanto para obtê-las, bem como evita-las”. Eles nos fazem mover em direção de,
ou afastar-se de. São as generalizações de profundas crenças que nos levam a avaliar pessoas ou fatos
como bons ou maus. Os valores podem mudar com o contexto (de relacionamentos e profissional) e podem
ser bem diferentes, se não o forem haverá problemas. E também podem relacionar-se com um estado,
sendo mais fraco do que com crenças.

CRENÇAS
São convicções ou aceitações de que certas coisas são verdadeiras ou reais. São generalizações
sobre o estado do mundo. Um dos elementos mais importantes da modelagem é encontrar as crenças da
pessoa, relativas ao que estamos modelando. Bandler diz: “Crenças são pressuposições que temos sobre
determinadas coisas que podem tanto criar, bem como negar nosso poder pessoal”. São chaves liga/desliga
de nossa habilidade de fazer qualquer coisa no mundo, pois, se você não acredita, não terá oportunidade
de descobrir. Ao trabalhar crenças é importante eliciar ou descobrir, quais crenças tem que o tornam capaz
de fazer o que faz. Também quais crenças desabilitam-te, que não permitem fazer o que se deseja.

ATITUDES
Resultam da coletânea de nossos valores e sistemas de crenças, acerca de um determinado tema.
Somos mais ou menos conscientes de nossas atitudes, dizemos: “Bem, é assim que me sinto acerca
daquilo”. Mudança em atitudes é mais difícil do que em valores; isso se deve por causa do nível de
abstração.

MEMÓRIAS
É nossa coleção de memórias, que afetam profundamente as percepções e a personalidade de uma
pessoa. Elas são quem somos. Alguns psicólogos dizem que quanto mais velhos, as nossas reações no
4

presente são reação à Gestalt (coleção de memórias relativas a um determinado assunto, organizadas de
um certo modo) de memórias passadas.

DECISÕES
Está relacionado com as memórias, são decisões tomadas no passado sobre quem somos, decisões
limitantes, que podem afetar toda nossa vida. Decisões podem criar crenças, valores e atitudes até o modo
de viver. Pode afetar nossa percepção ao longo do tempo. O problema é que foram feitas
inconscientemente na mais tenra idade e esquecidas. Tomamos decisões e não reavaliamos, quando
crescemos ou os valores mudam. Não reavaliadas elas afetam nossa vida de maneira que não
correspondem a nossa intenção original.
As decisões podem estar no consciente e no inconsciente. As decisões e memórias estão mais no
consciente que determinados valores, crenças e atitudes.
Esses filtros determinam que informações são retidas ao fazermos uma RI (Representação Interna)
de um acontecimento. RI nos coloca num certo estado e cria uma certa fisiologia. “Estado” é o emocional
interno – felicidade, motivado, etc. Nossa RI inclui imagens internas, sons, diálogos e nossas sensações. O
RI de um acontecimento associado (+) a uma fisiologia cria (=) um estado. Lembre-se que a RI não é o
território. A nossa experiência é algo que construímos dentro de nossa mente.
O nosso modelo de base da Personalidade inclui os seguintes elementos significativos na
construção da personalidade.

A LINHA DO TEMPO
Quem somos se não coleção de nossas memórias? Elas são registradas e armazenadas durante
nossa vida e, ao longo do tempo, tem mais e mais influência. Nossa linha do tempo (LT) é a codificação de
memórias em nossa mente. É o modo pelo qual as pessoas codificam e armazenam suas memórias. Como
você sabe a diferença entre uma memória passada e futura? Com a descoberta da LT temos habilidade de
mudar um número de memórias em curto espaço de tempo e, como consequência, temos um impacto na
personalidade desta pessoa. Nosso comportamento é guiado por decisões tomadas no passado.
Conscientemente e inconscientemente elas afetam nosso comportamento. Elas estão armazenadas na LT e
por ela podemos acessá-las.

META PROGRAMAS
Estão no nível mais profundo e independem do conteúdo e filtram nossa experiência. Existem 4
filtros de recepção que são nossos Meta Programas Básicos2. Os 4 filtros se combinam e então geram pelo
menos 20 filtros complexos. Questão: “Um copo está semicheio ou semivazio?”; este é o resultado de um
desses filtros.

VALORES E CRENÇAS
A partir de informações básicas como valores, crenças e atitudes são formados, como são
codificadas na mente e sobre o modo que uma pessoa julga o bem e o mal ou o certo e o errado, podemos
prever seu estado interno ao reagir a certas situações e predizer seu comportamento. Valores determinam
nossa motivação, como empregamos nosso tempo e ações.
No interior das pessoas existem partes (personalidades menores ou sistemas de valores), que
mantém o funcionamento interno da personalidade e mantém os elementos ligados entre si. Acreditamos
que conflitos internos, entre partes internas, são responsáveis por muitos problemas de personalidade,
incluindo simples incongruências bem como severos problemas de saúde distúrbios de personalidade.

2
São similares aos tipos de personalidade de Jung: Tipos de Psicológicos. 1971.
5

II – TERAPIA DA LINHA DO TEMPO

1 – INTRODUÇÃO À LINHA DO TEMPO


A LT é o primeiro elemento na Base da Personalidade; é um elemento chave. Memórias, decisões,
experiências (boas e ruins) são nela coletadas ao longo do tempo e determinam como nos relacionamos
com o mundo. A maneira como armazenamos memórias afeta o modo como vivemos nossas vidas e como
experimentamos o tempo3.
As pessoas TEM dentro de si, uma maneira de codificar o passado, o presente e o futuro. O que é
cada um? Você sabe o que fez ou imagina fazer, certo? É isso.

 Sua linha do tempo

Se você parar para pensar, perceberá que tem um passado organizado de tal forma que pode dizer
o que é passado e futuro. Se não, como você saberia a diferença? Praticamente todas as pessoas
armazenam o tempo de uma forma linear, o que faz a diferença é como elas o armazenam4.

 Padrões de comunicação

Muitos dos padrões de linguagem, usados em PNL, ou empregados inconscientemente por um


excelente comunicador, são resultado do conhecimento (consciente ou não) de como as pessoas organizam
o tempo, dentro de suas mentes. Elas também tem facilidade em usar mudanças temporais na linguagem,
para produzir alterações e mudanças em seus clientes, em situações de terapia e negócios. Quando as
pessoas conversam elas dão descrição do que estão fazendo mentalmente, de modo literal5.
Acreditamos que a maneira que as pessoas falam de suas experiências internas de tempo (incluindo
gestos) é uma descrição literal (contrário de metafórica) de como se compõe sua experiência. Como as
pessoas falam do tempo é representação efetiva do que fazem mentalmente. O emprego da linguagem
temporal é descrição de como armazenam o tempo.

 Armazenamento do tempo

A noção de como armazenamos (o tempo) afeta a personalidade vem de várias fontes diferentes,
incluindo o livro de Edward T. Hall: “A dança da vida”. Que fala de dois tipos de tempo.
O tempo anglo-europeu – Through Time (TT)
Parece ter nascido na Revolução Industrial. As pessoas precisavam ser pontuais; é preciso estar lá
quando as máquinas iniciassem a sua função. A linha de montagem conduziu a uma noção de tempo

3
Qual a natureza do tempo? Por que algumas pessoas tem o tempo a “seu favor” e outras não? Como estabelecer metas e
organizar o tempo? – ótima dica do que uma empresa pode fazer.
4
Edward T Hall diz que saber o que é um evento real (externo) e um recordado é fundamental para nossa sobrevivência.
5
“Você ainda vai olhar para trás e vai rir disso tudo”, “Jogue isso para trás”, “O tempo está a meu favor”.
6

linearmente estruturado, onde um evento ocorre após outro, numa sequência ordenada (eventos
acontecem da esquerda para a direita ou vice versa). Pessoas que armazenam assim, quando
tem um encontro elas iniciam no tempo demarcado, tem o encontro e independente de ter terminado ou
não, o encontro será finalizado.
Tempo arábico – In Time (IT)
Os de clima quente tem uma estrutura diferente (árabes, islâmicos e países próximos ao equador)6.
O tempo é algo que está acontecendo agora. Se há um encontro às 9:00 hs e um aparecer às 9:30 hs, tudo
bem e será continuada a reunião mesmo que alguém estiver esperando pela reunião que foi marcada às
9:45. Pessoas que dizem, ao serem questionadas sobre quando vai terminar o serviço: “amanhã” (que
pode ser amanhã ou daqui 3 dias, quem sabe). Em uma reunião pode haver várias pessoas tratando de
coisas diferentes e tratar isso como se fosse de modo “privado”.

 Principais diferenças na conceituação do tempo

Pela noção arábica de tempo, tudo acontece ao “mesmo tempo e agora”, não existe uma noção
real de futuro. Os árabes podem não ter uma noção de tempo que ultrapasse 3 semanas.
Essas são as duas maneiras que as pessoas organizam o tempo:
1- Anglo-européia, onde há um planejamento linear e sequencial dos acontecimentos. Encontro só
eu e você;
2- Árabe, onde o tempo é evento “tudo ao mesmo tempo, de uma só vez”. Encontro eu, você e
mais 3 ou 4 pessoas.
O que determina se você usa um outro destes modelos é o seu sistema interno de codificação.
Descobrimos como você codifica o tempo, fazendo uma pergunta como você codifica internamente seus
arquivos de memórias, os acontecimentos que constituem sua história pessoal e seu futuro.
Como você armazena o tempo
Onde estão para você o passado e o futuro? As memorias passadas apresentam uma certa direção,
quando vem até você, tem uma localização, de tal modo que reconhece a diferença entre elas e os eventos
que estão no futuro. “Você poderia apontar para o passado e para o futuro?”, “Em que direção
apontaria para cada um deles?”.
No tempo TT, a Linha do Tempo (LT), se estende da direita para esquerda ou vice-versa, ou de
modo que mantenha o passado, presente e futuro diante da pessoa.
No tempo IT, a LT se estende da frente para trás ou qualquer outra combinação onda uma parte da
LT está inserida no corpo da pessoa, ou atrás de seu plano de visão.

 Determinando as classificações do tempo

Para saber se uma pessoa é TT ou IT, se pode fazer diversas perguntas. De forma rápida, pode-se
dizer: “Onde está o passado e onde está o futuro para você?” ou “Em que direção está o passado e qual é a
direção do futuro?”. Metade das pessoas responderão com facilidade. Elas até poderão responder
com nomes de lugar, etc. se isso ocorrer, trabalhe com ela até encontrar um padrão linear para suas
memórias. Se ela não conseguir fornecer direção, faça ela lembrar uma memória do passado (memória
feliz) de quando tinha ... anos, e, “agora, de que direção vem esta memória?”. Em todos os casos use a
palavra agora, mantendo a pessoa no presente. Esta palavra é muito importante nesse contexto, pois ela
poderá perceber a direção de onde vem as memórias. Normalmente será uma das 2 respostas.

6
No Brasil, há experiências de que somo IN TIME.
7

Through Time
O passado o presente e futuro todo diante da pessoa, sem ter que virar a cabeça, não inserido no
corpo da pessoa.
In Time
Algumas pessoas tem um arranjo da memória em que uma parte está atrás dela. Ela terá todas, ou
algumas características descritas no contexto árabe de tempo. Independente da LT ser de cima para baixo,
frente ou atrás, ou qualquer outro, o componente mais crítico é determinado se partes das memórias
estão atrás da pessoa, ou se ela virar a cabeça para vê-las. Ou se parte da LT atravessa a pessoa.

2 – THROUGH TIME E IN TIME – OS DOIS TIPOS


Uma pessoa pode ser IT ou TT, ou combinação de ambas. Existem formação em espiral ou “loop”
com variadas combinações. Cada arranjo tem um efeito sobre a pessoa e sua percepção de tempo, tendo
significativo efeito sobre nossa personalidade. De início, a grande distinção a ser feita é: existe uma parte
da LT atrás da pessoa? Se existir ela é IT, se não, é TT.

 Through Time

As memórias estarão à frente da pessoa. O tempo é contínuo e ininterrupto; será provavelmente


longo. Tem consciência da duração. Para uma pessoa TT as memórias serão usualmente dissociadas. É uma
memória sequencial, temporal – tempo linear. O tempo tem um comprimento e parece ser longo. Por
exemplo, o valor do trabalho de alguém é medido pelo tempo gasto com ele. Para elas, tempo e dinheiro
são equivalentes: “Eu paguei e quero o tempo pelo que paguei, cada minuto”.
Geralmente são pontuais, ou sabem quando estão atrasadas7. Uma pessoa TT terá o seu tempo
alinhado por eventos; saberá a hora com certa precisão de minutos. A afirmação “o tempo está ao meu
lado” é de certa forma deles. Para eles, o passado sempre estará lá como uma referência. Isto será bom se
as experiências passadas são positivas; mas se não, o passado pode sempre estar lá como que a encará-la
face a face, tendo problemas no presente, por aquelas sensações desagradáveis do passado. Uma
pessoa TT pode inclusive ter problemas em acessar uma memória passada, por aglutinar muitas
experiências numa só gestalt8. Se for pedido para elas acessar uma só memória feliz, ela terá dificuldade
pois poderá colapsar todos os momentos felizes em uma só experiência. Do ponto de vista de negócios, um
TT seguirá facilmente cronogramas e provavelmente concluirá seu trabalho a tempo. Ela manter-se-á
melhor no rumo e comprometida com as tarefas de seu trabalho. Entretanto, alguém TT, tem menor
capacidade de concentrar-se e manter-se no “aqui e agora”, que uma IT. Não encaram horário de trabalho
como uma brincadeira, desejam uma vida ordenada, decidida, planejada. As coisas tem uma certa
“urgência”.

 In Time

Uma pessoa IT preferirá codificar suas memórias de frente para trás, cima-baixo, em V, ou
qualquer outro arranjo, onde parte do passado, presente e futuro está atrás ou dentro dela. Normalmente
tem uma parte da LT não disponível a menos que girem a cabeça. Dirão: “Você vai olhar para trás e dar
boas risadas”, “jogue seu passado para trás”. Ao acessar memórias, as pessoas IT vão para trás, para a
memória, apontam para trás e se associam àquela memória. Não tendo tanta consciência da duração do
tempo, podem ser capturadas no “agora” e ter dificuldade de encerrar uma reunião ou seção. Num
encontro elas não ligam do atraso e, podem até mesmo esquecer o encontro ou de que você estava lá.
Uma pessoa IT acha fácil estar “aqui e agora”, por isso podem se concentrar mais do que as

7
Pessoas IT também sabem que estão atrasadas, mas não dão muito valor a isso.
8
Gestalt: memória construída para representar todas as memórias do mesmo tipo.
8

TT. Podem parecer pessoas independentes, precisam de coisas inacabadas e preferem ter opções em
aberto, hesitam em tomar decisões, pois temem haver limites nisso9. Normalmente tem dificuldade em
organizar tarefas. Pessoas IT podem ir para o passado e lá permanecer, porque suas memórias estão
associadas. Podem ir para trás em um determinado momento no tempo, podendo ser ancoradas em um
estado associado, com facilidade; num acordo não honrado, podem dizer “aquele não era eu”. Em terapia,
podem ter um problema diferente a cada semana. Uma pessoa IT viverá a vida com menos ordem, mais
espontaneidade, flexibilidade e terá existência mais aberta. Não planeja. Prefere aceitar as coisas como
elas vem e adaptar-se. Evitam estabelecer prazos. Ao se confrontarem com prazos normalmente os
estabelecem exageradamente. Demonstram necessidade de manter suas opções e evitam fechamentos.

 Gestalt

Armazenamos nossas memórias em Gestalt, isto é, que as memórias em torno de um


determinado assunto estão, frequentemente, conectadas como um colar de pérolas, que ocorrem em
torno de um determinado tema. A “Gestalt” tem impacto, pois quando acessada traz à tona uma memória
construída, síntese das memórias daquele tema.
Na linguagem usada com um TT para acessar uma memória que ela não consegue, pode-se-lhe
dizer o seguinte: “o que gostaria que fizesse agora, é que vire as páginas de suas memórias, para trás,
como se fosse um livro, até que você chegue àquele momento específico quando...”, e em uma pessoa IT:
“O que eu gostaria que você fizesse é que rebobine o filme da sua vida...”.
Uma das noções mais importantes sobre o tempo é aprender como utilizar o modo particular que
cada pessoa organiza o tempo, para que você possa estabelecer “rapport” com a pessoa e promover a
mudança.

 Sua linha do tempo

Pare e observe como você organiza o tempo. Pode considerar suas memórias do passado ou
futuro. Pensando um pouco, você tem uma maneira de saber que passado é passado e futuro é futuro. Sua
mente organiza as coisas de um certo modo. Estamos assim, investigando a linguagem da mente, como ela
organiza passado e futuro. Pense em algo no passado. De que direção ela vem? Pense em algo que está
para acontecer no futuro. De que direção vem? Agora, aponte para o passado e futuro. Terá assim, uma
ideia de como você organiza suas memórias.

9
Quem sabe, a pessoa é TT e IT. Contudo, não ao mesmo tempo. Em algumas coisas específicas que faz é TT, em outras é IT. Por
isso há mesclas de TT e IT. (nota Ezequiel)
9
10

3 – DESCOBRINDO A LINHA DO TEMPO


Pare e flutue sobre a sua LT, vendo todo o contínuo do passado, presente e futuro como que
organizado em uma linha. Você se sente bem, não sente? Agora flutue para trás, lembrando-se onde é o
agora... e apanhe uma memória realmente feliz10, se associe a ela e reviva a lembrança. Agora, coloque ela
no lugar onde estava.
Flutue novamente na sua LT e vá em direção ao futuro, um pouco antes da linha do futuro
terminar; vire-se e olhe em direção ao agora; olhe toda a extensão do agora e também do passado.
Observe se o passado, o presente e o futuro tem a mesma luminosidade.
Apanhar um evento passado e eliminá-lo
Pegue uma memória não muito importante do passado, retire-a inteira da sua LT, segure-a em sua
frente e empurre para mais longe do que ela está agora, faça com que escureça e aumente a velocidade
até que ela exploda no sol. Agora há uma lacuna no lugar daquela lembrança. Você pode construir uma
nova memória, uma que faça você sentir-se bem consigo mesmo, uma onde você é do jeito que gostaria
de ser. Agora, coloque esta memória na LT no lugar onde estava a anterior. Excelente! Leve o tempo que
necessitar. Flutue acima da sua LT, agora. E feito, observe como é bom estar acima disso tudo, e flutue em
direção ao agora.
Pegar um evento futuro e torna-lo mais atraente
Agora, vá para o futuro, em uma situação que você quer que aconteça, que você realmente quer11.
Traga este evento, ou resultado, que você realmente quer, para perto e que entre no seu corpo,
agora, faça o que for necessário para que esta memória futura se torne realmente atraente para você –
aumente brilho, altere a luminosidade, ou diminua, faça como se sentir melhor. Faça tudo para torna-la
mais real, de modo tal que você realmente a queira. Aproxime-a, aproxime-a o tanto quanto for necessário
para fazê-lo sentir-se bem. Torne-a mais focalizada, mais clara, mais intensa. Excelente. Mais uma vez,
sinta as sensações de ser capaz de ter o que quer que você seja. Agora coloque novamente aquele evento
futuro no seu lugar na LT e perceba que o trabalho realizado neste único evento em sua LT, afetou todos os
eventos entre o agora e aquele evento futuro. E também que olhando agora, em direção ao passado, todos
os eventos se alteraram para dar apoio e tornar aquele evento mais atraente para você. Excelente.
Quando estiver pronto, flutue para o agora, abra seus olhos, e você pode voltar ao agora se estiver
pronto. Percebeu que ao tornar aquele evento futuro mudou a “Gestalt” de eventos? O que
acontece é que qualquer alteração de um evento no futuro, muda os eventos na “Gestalt”.
A propósito, da mesma forma que existem eventos passados em sua LT, também existem eventos
futuros. E se o agora simplesmente se move na LT em direção aos acontecimentos futuros? Que
tal? O que diz da habilidade de programar seu futuro de modo a obter o que você quer? Isso é
realmente excitante, certo?

4 – GERENCIAMENTO DE MEMÓRIAS
Você pode alterar ou retirar uma memória do seu passado que o deixa infeliz. Pode alterar
totalmente sua história pessoal com este modelo de LT. Ir de volta a um evento e alterá-lo promove
grandes mudanças na personalidade das pessoas, se elas assim o desejarem. Através da mudança de
apenas um evento, perceberá que a Gestalt muda quando um evento futuro é alterado. A mesma coisa se
algum evento passado mudar.

10
Uma memória realmente feliz é uma em que a pessoa chega a ponto de rir sozinha. Ela tenha um estado de fisiologia
correspondente com a lembrança.
11
Da mesma forma, um evento futuro que realmente se quer, tem de despertar a fisiologia correspondente, ou seja, ela sorrir,
demonstrar que é algo bom e que deseje.
11

 Modelo de fobia

A pessoa te procura e diz que tem uma fobia. Você pede para ela se ela pode flutuar sobre a LT
dela. Se sim, você pede para ela voltar ao passado, na primeira vez que lembra da fobia. Então executa o
modelo de fobia neste evento.
Modelo de fobia
Processo:
1. Projete a memória em preto e branco, dissociado (vendo seu corpo na imagem) em
uma tela de cinema. Veja a cena até o fim.
2. Congele então a imagem e a clareie totalmente (aumentando a luminosidade) ou a
escureça (reduzindo a luminosidade).
Reveja o filme a cores, rebobinando-o até o início, desta vez vendo as imagens através de
seus próprios olhos.
3. Execute um “SWISH PATTERN”12. Use a forma como você (cliente) age em uma
situação de fobia, como a cena antiga e como você gostaria de agir no futuro, como a
nova cena.
Usando este modelo de fobia com a LT, você alterará muitas outras memórias. Pode-se usar a LT
como ponto referencial. Primeiro, dissocia a pessoa totalmente. Segundo há uma tendência de
alterar toda a “gestalt” mais facilmente.

Aplicar desenho da página 36

 A Gestalt

Ocorrerão mudanças para frente e para trás, na LT, ao alterar o evento. Se alterar o evento
principal, os outros conectados a ele naquela “Gestalt”, automaticamente mudarão. É como uma cadeia,
ou corrente.
Ao se dizer que pessoas reagem de certa forma a certas coisas, como por exemplo, alguém olhar
de certo modo, faz agir de determinada forma, é que elas se conectam imediatamente a uma Gestalt
anterior que causa a mesma reação negativa, ao serem olhadas daquele modo. Usando a LT alteramos as
memórias passadas das pessoas, ou desvinculamos a emoção e mudamos sua reação no futuro, de modo
que elas tem controle sobre seu pressente. Você pode sugerir mudanças na Gestalt. Trabalhando com o
modelo de fobia ou mudança de história pessoal, o processo torna-se mais efetivo se você sugerir: “Você
poderia notar ainda, que ao mudar este evento, outros eventos na sua LT, tanto para frente quanto para
trás, estão mudando ou desaparecendo também!”.

 Substituição de memórias removidas

Importante: quando se remove um evento passado, você tem que substituí-lo ou regenerá-lo. Se
existir um espaço vazio em sua LT, sua mente pode regenerar o evento.

 Áreas escuras

Muitas pessoas tem falhas significativas em seu passado. Quem sabe abuso ou qualquer outra
coisa trágica. Se pode dizer: “flutue sobre a sua LT. Olhe para o passado presente e futuro. Ele apresenta a
mesma luminosidade?”. Alguém que tenha sofrido algo, apresentará “falhas”, “pontos/áreas escuras”. São

12
Está detalhado no livro Usando sua Mente de Richard Bandler. Em resumo, consiste em substituir em alta velocidade a cena
antiga, colocando em seu lugar a cena desejada.
12

indicações de traumas. Uma grande quantidade de energia é dispensada para manter estas memórias com
pouca luminosidade. Trazer de volta a luminosidade do passado, significa liberar a energia que está lá
empregada, o que dá à pessoa mais energia para colocar na obtenção daquilo que ela quer no seu futuro.
Se isto está acontecendo, peça para lembrar de um evento não muito importante, e então,
escurecer aquele evento e depois aumentar a luminosidade. Se sim, peça para fazer igual com aquele
evento. Se não conseguir, aja com muito cuidado, pois está lidando com um evento traumático muito
importante do passado da pessoa. Para que as memórias não ativem novamente o como a pessoa se
comporta diante daquela situação, deve-se eliminar todas as memórias relativas àquilo (medo de rato),
fazendo ela se comportar como gostaria naquela situação. Em resumo, instala-se uma nova estratégia,
durante o período de “IMPRINT”.

 Permissão inconsciente para recordar

Em cada evento traumático peça à mente consciente e inconsciente o seguinte: “É apropriado


relembrar o evento?” Em traumas e fobias há sempre um aprendizado que ocorreu e que está sendo
protegido ou necessita ser relembrado.

 Preservando os aprendizados

Antes de fazer mudanças significativas no passado, sugira à pessoa algo como: “Antes de
alterarmos esta memória completamente, você sabe que aprendeu algumas coisas com este evento, e é
importante aprender com o passado, então gostaria de lhe pedir que preserve tais aprendizados. Você
pode preservar as coisas que aprendeu com este evento, no lugar especial que você reserva para todos
estes aprendizados. Elas o farão. Como uma prioridade, ao promover mudanças substanciais,
lembre-se de preservar os aprendizados naquele lugar especial, reservado aos aprendizados. A seguir vá
em frente e remova a memória. Em alguns casos não é conveniente eliminar a memória por completo, por
exemplo, num estupro; ela não precisa reviver a experiência para compreender aquilo que aprendeu na
ocasião. Depende do que for mais ecológico, mais apropriado. Trata-se de arranjar com a mente
inconsciente e consciente do cliente a maneira apropriada.

 Uma nova estratégia

Posso dar ao cliente uma nova estratégia com que ele use ao reagir com determinada situação.
Muitas pessoas não tem nenhuma. Muitas estratégias de fobia é: ver algo que parece com um rato (visual
externa) – pânico (sinestésica interna). Essa estratégia se chama sinestesia. Onde os dois passos estão
intimamente ligados, a pessoa nem sabe o que está acontecendo. Uma estratégia de mais
passos pode ser: 1- ver algo que parece com rato; 2- pânico sinestésico; 3- ver se realmente é um rato
(alivio sinestésico); 5- auditivo “Oh! É apenas um rato” (e quando você pensa em todas as coisas que
poderiam ser....) “Oh! É apenas um rato”. Isso pode criar uma nova cadeia de Gestalt. Agora há uma nova
estratégia.
Pode acontecer também que o cliente não lembre do conteúdo da terapia, mas se sentem
diferentes. Isso pode ocorrer porque, estar acima na LT é estar em lugar nenhum13. Milton Erickson pedia:
“Eu quero que você se torne uma mente sem corpo, flutuando no espaço”. Interessante, porque as
pessoas não tem ideia do que seja “lugar nenhum” e, a Linha do Tempo é isto, ou até mais do que isto.

 A criação de uma base de memórias e da personalidade

Como são criadas as bases de memórias?14 Existem 3 períodos:

13
Como dizia Milton Erickson.
14
Ver capitulo “Criação de Valores”.
13

1) Período do IMPRINT, onde a criança é uma esponja. Observa e grava todos os eventos:
cenas, sons, sensações, sabores e odores. Aqui ela modela seus pais e outras pessoas que
admira. Acontece ente os 8 e 13 anos;
2) Período de socialização, onde os adolescentes dizem que são seres sociais e saem para
encontra outras pessoas.
3) Depois tem-se início o processo chamado “DATING”, que começa junto com o período de
socialização, entre os 14 e 21 anos. Nossos valores sociais são criados nessa época.
Estes são os 3 períodos onde os eventos de nossa vida criam nossos valores e personalidade.
Frequentemente o trabalho sobre fobia é feito no período do “imprint”, visto que frequentemente tem
suas origens antes dos 7 anos de idade, quer o cliente esteja consciente disso ou não. Usando o modelo
da LT, faremos mudanças individuais em memórias e estaremos mudando toda a “Gestalt” em questão de
minutos. Rápido e eficaz.

5 - A LINGUAGEM E O TEMPO – O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS

 Emoções

Muitas emoções tem seu significado totalmente vinculado ao tempo. Por exemplo, culpa é uma
emoção do passado.
Culpa e vergonha
O que se fará é a destruição não verbal da “equivalência complexa” da culpa. Pense em um evento
que te faça sentir-se culpado, ou algo que você se envergonhe (vergonha é similar à culpa). Agora,
flutuando sobre a sua linha do tempo, vá para um minuto antes do acontecimento e considere a seguinte
questão: “Agora, onde está a culpa?” Isso destruirá a culpa associada aquele evento, para a maioria das
pessoas. Se ela ainda permanecer, então há uma parte que precisa ser ressignificada. Pergunte a essa parte
se: “Está bem para você, assisti-lo em manter mais facilmente a intenção dela, enquanto permite a você
expandir suas capacidades”. Olhando em direção do agora na sua LT, agora, onde está a culpa? Se ela se
foi, flutue de volta para baixo e abra os olhos.
Se ainda permanecer a culpa, então “parte” da pessoa necessita ser ressignificada. Essa parte tem
proporcionado uma intensão positiva para a pessoa. Então pode-se dizer: “Eu aprecio que esta parte provê
uma intenção positiva ao longo de todos estes anos. Eu desejo saber se você não gostaria de ser capaz de
aprender novos meios de agir melhor e mais facilmente no futuro aprendendo a como criar sua vida,
sendo melhor e melhor e se você não pode fazê-lo agora. Você seria capaz (a parte) de dizer ‘sim’, então
nós estamos livres e soltos.”
Culpa e vergonha estão relacionados com o tempo. Elas são péssimas emoções. Livremo-nos
delas. São desprezíveis. As pessoas não tem necessidade de sentir culpa.
Assegure-se que ao destruir a culpa, não destrua a culpa que atende ao propósito de fazer com que
a pessoa aja com correção, no futuro. Exemplo, voltar a cometer um crime.
A linguagem é muito importante: “Agora, onde está a culpa?”, isso os mantém orientados para o
agora. Se você aplicar o processo 3 vezes, em 3 eventos diferentes, ela provavelmente rirá e a culpa ter-se-
á ido.
Medo e ansiedade
Você é ansioso ou tem medo? Pessoas sem culpa normalmente tem medo ou ansiedade (são
similares). Medo tem um objeto (algo para se ter medo) ansiedade é sobre um futuro incerto. Ansiedade,
medo e culpa não tem significado dissociados do tempo.
14

Encontre um evento em que você se sentiria temeroso. Flutue na sua LT e vá em direção ao futuro,
um minuto após ter completado com sucesso o evento que te deixa ansioso (assegure-se é claro, que as
coisas acontecem do jeito que você quer). Vire-se e olhe em direção ao agora. Agora, onde está a
ansiedade?
O tempo não existe também.

 Linguagem temporal

É muito poderosa. Sabendo como as pessoas armazenam internamente o tempo, permite a você
reproduzir seu mundo interno e então mudá-lo. Se pode fazer algumas mudanças de tempo e usar
linguagem temporal para descontrair a pessoa e mantê-la na realidade, usando ao mesmo tempo comando
embutidos para promover mudanças. Pode ser assim:
Vá para dentro de si e tente em vão ter o mesmo problema. Era um problema terrível, não era?
Você quer fazer mudanças, não quer? Como seria se você fizesse as mudanças agora? No futuro,
quando você olhar para trás e ver o que era ter tido aquele problema... Enquanto você pensa nele
agora, se você pudesse fazer esta mudança, por si só, de modo que você pode PARAR... tendo
feito aquela mudança, e veja você agora. Você gosta do jeito que se parece, se você pudesse fazer
aquela mudança e olhe para trás, para você mesmo tendo feito aquela mudança agora!”
Richard Bandler faz uso extensivo da linguagem temporal.

6 – A REPRESENTAÇÃO INTERNA DE TEMPO DO SEU CLIENTE


Sugiro que você investigue completamente a LT do teu cliente para assegurar que você sabe como
ele armazena internamente o tempo. Para que a terapia da LT funcione bem, assegure-se que esteja
acompanhando a experiência interna do seu cliente. A LT é uma indução hipnótica, ou no mínimo
pressupõe um transe.

 Problemas para encontrar a linha do tempo

Esse é um dos problemas ao realizar a terapia da LT: dificuldade em acessar e saber onde estão seu
passado, presente e futuro. Para isso, faça ela se lembrar de algo aos 5 anos, peça se ela lembra de algo
assim. Se não adiantar, diga: “eu sei que existe uma parte de você que organiza internamente o tempo. Eu
gostaria que você falasse com esta parte e lhe perguntasse se ela concorda em participar e nos permitir
(diminua o tom da voz), apenas para o propósito apenas para o propósito de tornar mais fácil para você,
alcançar sua intenção. Você está disposta a fazer isto, não está?”. Normalmente isto é suficiente.
Se não, procure obter mais rapport e se necessário, induza formalmente em transe e investigue
como a pessoa recupera o tempo.

 Mudando a classificação do tempo

Em muitos casos em que pessoas não se orgulham de si mesmas, ou, tem um passado “negativo”
(ter sido levado à prisão, etc.), quem sabe o simples fato de mudar de lugar o passado já é suficiente
(colocar atrás da pessoa). Portanto você pode mudar a direção da LT do cliente. É só faze-lo flutuar
sobre a LT e pedir-lhe que mude o ângulo e então, trazê-lo, flutuando de volta. Normalmente permanecerá
15

assim. Se a LT voltar, ou ela não conseguir use uma metáfora para prender, se for consistente o que o
cliente experimentar internamente, vai funcionar. Exemplo: “sabe o som que tem um ‘tapeware’ quando
fecha?” enquanto ela disser “sim”, você diz: “é exatamente como aquele fechar, feche-a lá, agora!”. Ou a
porta de um carro, etc.

 Coerência com a linha do tempo do cliente

Algumas pessoas são IT outras, TT, o que você deve ser é consistente com o modelo dele, ao pedir
que volte ao passado ou em direção à ele. Você quer saber como ele organiza a LT é ser consistente ao
passar instruções, ou quando estiver usando linguagem temporal.
Possibilidades interessantes
Pode ser que o conservadorismo de uma pessoa se deva ao fato de que o seu passado esteja à sua
frente. Ao programar o futuro, se pode ir até uma possibilidade futura de experiência, torná-la mais
brilhante.

7 - RESOLVENDO TRAUMAS
 Submodalidades de Linha do Tempo

É mais útil uma pessoa possuir uma LT com a mesma cor e luminosidade em toda ela, desde o
passado até o futuro. Quem sabe o passado um pouco menos brilhante e o futuro um pouco mais. Quando
existem traumas, há falhas na LT, buracos, espaços escuros. Em uma pessoa que não consegue
visualizar o passado, se pode pedir para que ela retire da linha do tempo aquelas áreas escuras, só para
propósito deste trabalho, depois se ela quiser, poderá coloca-los novamente lá. Se ela não conseguir, que
pegue qualquer lembrança sem importância, e peça para que faça a mesma coisa, deixar de lado. E dizer:
“Exatamente como retirou (....), todas as outras podem explodir, agora!”. Depois se pode fazer a
superposição15. Então se pode levar a pessoa ao modelo de fobia com a LT e executar com perfeição.
Em uma pessoa que tem seu futuro um pouco mais escuro e não consegue tomar decisões, se pode
perguntar como é o agora. Se for de modo “normal”, se pode pedir para que pegue um evento no futuro e
se ela não conseguir iluminar, se pode pedir para que deixe do modo “normal”, como no presente. Isto
muitas vezes bastará. Se não bastar, use de artifícios dentro do modo como ela opera com o tempo. A
final, quem quer tomar decisões com um futuro negro?
As submodalidades da LT, no que diz respeito ao passado, presente e futuro, fazem uma grande
diferença nas experiências do presente. Buracos ou áreas escuras no passado consomem muita energia
para mantê-lo assim. Se for ecológico, você vai querer clareá-lo. E fazendo assim, aumentará a habilidade
da pessoa em dirigir aquela energia para o futuro, na direção que ela quer.

 Sombras relativas a traumas

Ao lidar com vítimas de estupro, ou qualquer evento traumático, inicialmente, se certifique que
você dá a opção à pessoa de seguir ou não, antes de descobrir o que aconteceu. Pode dizer: “Para voltar, e
aplicar o Modelo de Fobia nestes eventos, você pode ter que relembrar os eventos”. Muitas vezes eles não
lembram do evento, mas possuem partes importantes de memória perdida e isto os incomoda. Você pode
dizer ao cliente: “se nós fizermos esta terapia, podem ocorrer intervalos de tempo com algum desconforto,
ou não. Está bem para você?”. (Esses momentos vão ocorrer, o que você pode dizer é que podem ou não).
Dê escolhas para que entendam que ao fazerem estas mudanças elas podem passar por desconforto, na
medida que o inconsciente libera memórias. Assim, você vai querer ter o acordo tanto da mente
consciente quanto da inconsciente, não é mesmo? A LT é com certeza a mais branda que outras formas de

15
O processo de superposição é a substituição de um sistema representacional (do mais preferido ao menos preferido) para
outro, com o intuito de ajudar a pessoa a desenvolver mais flexibilidade em um determinado sistema representacional
16

terapia, incluindo a hipnoterapia tradicional. Sem a LT ela pode atravessar um ano ou mais, com memórias
ativas voltando à tona.
Usando a LT em casos de abuso é necessário apenas um período curto de ajustamento. O processo
remove a memória, se for necessário remove a “Gestalt” e a substitui. Se for apropriado você pode
remover todo o episódio, ou pelo menos mudar a história pessoal do cliente. Algumas das experiências
podem ser opressivas, nestes casos assegure-se de oferecer alternativas para seu cliente.
Então, com tudo isto fora do caminho, volte para trás e aplique o Modelo de Fobia com a pessoa
violentada. Ou volte para trás e mude a história pessoal e você terá resolvido a questão.

 Dissociando emoções

Uma coisa que é interessante fazer de ante mão é desvincular o conteúdo emocional das memórias.
Pode falar coisas como: “Quando você pensa em um evento específico, está OK para você relembrar
aquele evento, mas talvez você queira ver as emoções desvinculadas daquele evento. Quando você pensa
naquele evento particular, observe abaixo em um canto à direita, um pequeno gancho. O que gostaria que
você fizesse, agora, é dependurar as emoções que lá estão, simplesmente dependure-as. Agora, saia de
cena e assegure-se que você está se vendo na imagem. Observe como os acontecimentos mudam”. Se
são muitos, você pode pedir que dependure-os todos lá. Então as memórias remanescentes serão
irrelevantes, assim como a negatividade das emoções.
Acreditamos que o passado deve ser apenas informativo, ao invés de emocionalmente negativo. É
importante aprender com tais eventos e que armazenamos os aprendizados naquele lugar especial. Outra
possibilidade de eliminar emoções negativas é colocar a pessoa do outro lado do evento, em relação ao
“agora”. Mudando a perspectiva temporal desta maneira, nós também eliminamos emoções negativas16.

8 – A LINGUAGEM DO TEMPO
O que foi tratado agora a pouco, nos conduz à linguagem. Uma vez conhecida a LT da pessoa, ou
seja, como ela organiza a memória na LT, você pode empregar uma linguagem temporal em conjunto com
a LT.
Exemplo: “O que eu gostaria que fizesse é que recupere aquele evento que acabamos de deixar
mais atrativo recentemente. Se você pudesse parar e ir para aquele evento; vá por um minuto até lá e olhe
em direção do agora. Você gosta do modo como se vê, não gosta? É porque este é o você mais atrativo
para você, não é? Aquelas são as coisas que você quer. Não quer? Bom, o que eu gostaria que você fizesse
é colocar aquela memória de volta no futuro, assegure-se que esteja tão atrativo quanto antes e que você
esboce o mesmo sorriso de antes, e flutue de volta para o agora”.
O que foi feito aqui é alteração do verbo (o tempo do verbo, como se fosse passado, presente e
futuro) na linguagem. Usar de um modo que faça sentido para o cliente. Isto é necessário para que ele
aceite as pressuposições embutidas nas frases. A linguagem pressupunha mudança.
Dizer: “vá para o futuro e olhe para trás, em direção ao agora”. Isto coloca em um transe leve, e
mesmo que não queiram colaborar, faça-o, pois contribui para o processo de mudança. Existe uma
diferença entre: “Qual é seu problema?” e, “qual era seu problema?”.
Através da mudança do tempo do verbo que você está usando, você pode também fazer mudanças
súbitas nas representações internas em seu cliente. Pode não ser suficiente, mas permitirá o fim da
terapia, onde se alinhará os pensamentos do cliente para as situações futuras. Os sufixos “ando”, “endo” e
“indo”, mudam a representação interna. Ex.: “qual o problema que você vinha tendo?”. Você pode
formular sentenças que pressuponham que o problema esteja sendo completamente curado17.
O que fazemos em PNL? Nós mudamos a história pessoal o que é totalmente aplicável à LT. Nós
ressignificamos. Fazemos “Squash Visual” ou ressignificação espacial18. Tudo se encaixa perfeitamente no

16
Ver “Culpa e ansiedade”.
17
Ver Programando seu Futuro.
18
Ver Mudando a Base da Personalidade.
17

formato da LT. Empregue-a e você terá significativas mudanças na personalidade das pessoas. São coisas
fáceis de apreender que se tornam mais e mais fáceis.
Generalização
Uma das questões mais importantes da PNL é: “Isto se generaliza?”. Se eu faço uma mudança em
uma pessoa ela se generaliza? As mudanças feitas pela LT se generalizam mais que outros modelos. Isto
porque estamos trabalhando na história pessoal do cliente. Veja você, nada mais nada menos que nossa
coletânea de memórias. Se alteramos as memórias usando a LT, então podemos mudar as pessoas.

9 – TERAPIA DA LINHA DO TEMPO – UMA DEMONSTRAÇÃO


Quando fazemos a terapia da LT, se estamos trabalhando com conteúdo que são muito profundo, o
cliente pode acreditar que a origem não está nesta vida. Se ele pensa (conscientemente ou
inconscientemente) que o problema está em uma vida passada, então a terapia não será tão boa, se não
incluirmos uma possibilidade de vidas passadas.
Para colocar possibilidades de vidas passadas você pode dizer: “Eu fico imaginando quando ocorreu
o evento que causa este problema, mas sua mente inconscientemente sabe melhor do que você ou eu.
Existe um evento que provoca esta.... (condição ou comportamento).... teria sido antes, durante, após o
seu nascimento?”. Se ele disser que ocorreu antes, você pode dizer: “Foi durante a gestação ou antes?”.
As pessoas podem lembrar, fatos e experiências da vida intrauterina. Se ele responder: “No útero”, então
haja como você faria com qualquer outra memória. Se ele disser: “antes do nascimento”, você pode
perguntar se foi de uma vida passada, ou, passado através de laços consanguíneos, genealogicamente.
Se ele responder que foi numa vida passada, você pode perguntar: “Se você soubesse, a quantas
vidas passadas teria sido?”. Se a resposta for “genealogicamente”, poderá perguntar a quantas gerações
teria sido. E coloque algo amarrado na pessoa, e faça um marco no agora: uma bandeira, amarrando no
mastro um barbante que é preso no dedão do pé, de modo que ela possa encontrar o caminho de volta19.
Isto não implica na existência de vidas passadas, mas dá a ele permissão para tanto. Se a resposta
do cliente indica uma crença em vidas passadas ou genealogia, então você pode utilizá-la e penetrar no
modelo de mundo de seu cliente. Aceite essa crença do cliente, se não, não obterá o resultado que você
está procurando.
Com este modelo, é possível voltar e limpar inúmeros eventos no passado (mesmo vidas passadas e
a ancestralidade) que estão interferindo nos acontecimentos e experiências do presente.

10 – PROGRAMANDO SEU FUTURO COM A LINHA DO TEMPO


É interessante atentar para o tema “Administração do Tempo” e “Estabelecimento de Metas”;
alguns as atingem, outras não. Há uma diferença entre essas pessoas. Os que conseguiam fazê-lo,
armazenam internamente de modo diferente seus objetivos dos que não atingem. O que temos aqui é
uma maneira de você programar seu futuro, de modo a atingir seus objetivos. O que quer que você queira,
torna-se algo irrevogável para sua mente.
1. Decida o que você quer. Que seja algo que realmente quer. Enquanto pensa, leve em
consideração estas perguntas: “Quando você pensa sobre o que você quer, você pensa como se
tudo estivesse no futuro? Ou você pensa como se estivesse acontecendo agora? Você já tirou
tempo para pensar o que quer no futuro? Já listou teus objetivos? Já os escreveu, pensou em
um plano organizado daquilo que quer no futuro?
Quanto mais claro você conseguir ser e quanto mais específico for em suas metas, mais alcançáveis
elas se tornam. Uma vez que você formulou suas metas, seus objetivos, a propósito, as técnicas de PNL são

19
Não esqueça de fazê-lo desamarrar o dedão do pé antes de traze-lo de volta no final da sessão da terapia. Ele pode sentir
desconforto no dedão se não desamarrar. Alguns clientes precisam de um cordão bem longo para se sentirem confortáveis.
Pergunte a ele se tudo está adequado.
18

bastante úteis na formulação de seus objetivos20. Assegure-se que como meta não tenha colocado um
estado (estado é essencialmente um estado emocional, como confiança ou orgulho). A razão é que
colocando uma data no futuro para atingi-la, retarda sua possse.
Sabendo o que você sabe sobre “estados” da PNL, sabemos que um estado pode ser alcançado
agora, usando ancoragem ou “Swish”. Aqui vão algumas perguntas que podem auxiliar você a tornar seus
objetivos bem claros.

 Chaves para Metas Alcançáveis

1. Apresentadas no positivo – o que especificamente você quer;


2. Formuladas no presente e com especificidade – onde eu estou agora (assegure-se que aqui a
imagem seja associada);
3. Resultado específico – O que vejo, ouço, sinto, etc. quando eu tenho o que quero (como
resultado atingido agora). Torne-o atrativo e então coloque-o no futuro, mas antes, assegure-se
de que esta imagem é dissociada;
4. Fator de evidência – como você reconhecerá quando o obtém;
5. Você o deseja congruentemente? – O que esta meta me dá ou permite fazer;
6. É iniciada ou mantida por mim – ou seja é uma meta só para mim;
7. Está apropriadamente contextualizada? – Onde, quando e com quem eu quero isto?
8. Recursos – que recursos tenho agora e que recursos necessito para alcançar esta meta;
a. Eu já a possuí ou fiz anteriormente?
b. Eu tenho alguém que o tenha feito?
c. Faça de conta: Eu já tenho o que quero.
9. Teste a ecologia – Com que propósito que quero isto? O que ganho ou perco se obtiver isto?
a. O que acontece se eu tenho isto?
b. O que não acontece se eu obtenho isto?
c. O que vai acontecer se eu não obtiver isto?
d. O que não acontece se eu não obtenho isto?
Através destes questionamentos, você provavelmente terá uma excelente ideia do que você quer.
Uma imagem razoavelmente detalhada.

«Pondo esta imagem de lado por um momento, flutue sobre a sua LT, em direção ao futuro, para o
momento mais adequado para você ter atingido seus objetivos. Quando você encontra aquele momento
mais apropriado, posicione-se sobre aquele ponto em sua LT. Puxe para cima aquela imagem que você
quer e faça uma imersão nela, sentindo as sensações de estar tendo o que você quer. Verifique suas
sensações enquanto aquela imagem é clara o suficiente, mas não clara demais. Perceba as sensações que
você tem e aumente ou diminua a claridade, até que as sensações se tornem mais fortes. Em seguida
aproxime-a até que esteja suficientemente perto para tornar as sensações mais intensas, mas não muito
próxima. Mude as cores até ficarem ricas, mas não excessivamente ricas. Você sabe, apenas o correto.
Assegure-se que o foco é bem nítido. O suficiente mas não excessivamente. Faça qualquer outro
ajuste que necessitar para tornar a imagem mais real e atrativa.
E quando tiver terminado, saia da imagem para ver você nascendo. Olhe para você mesmo.
Permanecendo no futuro, ao colocar sua imagem na LT, vire-se de volta e olhe em direção do agora.
Observe que todos os eventos entre lá e o agora estão mudando e se arranjando por si só, de modo a
apoiá-lo totalmente para ter exatamente o que você quer no seu futuro. Você pode, não pode? Volte
agora e olhando em direção ao futuro, perceba que aquilo tudo é só o início de estar tendo o que você
quer. Perceba que ao atingir aquele evento estabelece uma direção de obtenção para você no futuro e que
isto continua, ao longo do futuro, tão longe quanto você possa ver. Perceba como é boa a sensação de ter
o que você quer ter».

20
Magic Demystified, Lewis & Pucelic – Metamorphous Press
19

Quando são feitas perguntas acerca dos objetivos, pode-se constatar que se necessita de certos
recursos para atingir suas metas (pode ser aprender algo, ter um estado tal, adquirir algo, etc.). para este
propósito, se pode flutuar sobre a LT, num momento muito feliz em que possa ter entrado em contato, de
alguma forma, com aquilo de que necessita (por exemplo, aprender algo). Perceba as sensações no corpo
de ser um excelente aprendiz. Não precisa ser no momento acadêmico, pode ser qualquer coisa que te fez
dizer (ou viu alguém fazer): “Uau, não sabia que isso seria capaz de fazer!”. Perceba enquanto sua mente
inconscientemente organiza todas as informações, para sua mente consciente usar. Você, estando ou não
consciente, sua mente está fazendo o trabalho de tornar essas informações disponíveis para você e de uma
forma utilizável. Então, traga este processo, mesmo não totalmente consciente dele, com você, ao flutuar
de volta sobre a sua LT.
Voltando ao agora em sua LT, pegue tudo isto e coloque em um lugar apropriado para você.
Pegue as sensações e coloque neste lugar apropriado, perceba que o processo de aprender algo
elegantemente muda e afeta todos os eventos entre lá e o agora, e no futuro, você poderá “sacar” esta
estratégia, em qualquer ocasião que você quiser. Todos estes recursos de aprendizagem estão disponíveis
para você, virão automaticamente. Olhe em direção do agora e veja que o processo está instalado em todo
o trajeto, desde onde está, até o agora, e inclusive no passado. Mesmo que você não perceba isso, tudo
bem, porque o processo está instalado em toda a extensão do agora até o futuro, tão longe quanto você
possa ver.
Quanto você tiver terminado, vire-se e flutue em direção ao agora, e então abra os olhos.
É assim que se programa teu futuro!

 Associado e Dissociado

Quando você coloca uma memória futura, de volta no futuro, ela deve ser dissociada. Quando
você completa o trabalho em uma cena, você a quer atrativa. Assegure-se que ela está dissociada (uma
memória associada é uma meta, um objetivo, uma memória dissociada é uma direção). Eventos futuros
dissociados tendem a se generalizar melhor que eventos futuros associados. O problema em atingir
objetivos é que a missão já foi cumprida. Você já alcançou, e daí?
Algumas vezes, se a memória futura é associada você tem a sensação de já estar tendo aquilo que
quer. É menos compulsivo se for associado. A dissociação torna mais atrativo e dá um senso de direção.
Quando atinge uma meta e você diz: “E agora, que faço?”. Neste caso, você atingiu sua meta, mas
não havia uma direção estabelecida para depois da meta. Se sua meta for dissociada ela cria uma direção
que continua, após aquela meta ou evento particular, na mesma direção.
Esta é a regra para “Swish”: estado atual – associado; estado futuro desejado –
dissociado.
20

11 – PRINCÍPIOS GERAIS DA TERAPIA DA LT


 Possibilidades com a Linha do Tempo21

Existem várias possibilidades diferentes de usa da Terapia da Linha do tempo em trabalhos e


mudanças. Cada uma delas tem um efeito significativo na personalidade do indivíduo.
1 - Remoção de memórias: retire a memória da LT e faça com que ela exploda no sol (ou qualquer
lugar conveniente). A seguir substitua por uma memória favorável;
2 – Mudança de Eventos: você pode ir para um evento específico e alterá-lo. Diga: “Agora passe o filme,
vendo-o através de seus olhos, aja como você agiria, com todos os novos recursos que você precisa”. Este
é o padrão para mudança de história pessoal. Você pode também fazê-los mudar a “Gestalt”, dizendo: “...
Perceba que mudando este evento, mudam também todos os eventos similares, antes e depois dele, em
sua LT”. Eles seguirão a instrução e efetuarão as mudanças.
3 – Remoção de emoções negativas: você pode eliminar emoções negativas como culpa,
vergonha, ansiedade e medo. O procedimento é fazer com que a pessoa flutue sobre sua LT e vá
para 15 minutos antes ou depois (dependendo do caso) do evento que tem a emoção negativa
associada. Faça com que ela olhe em direção ao agora e diga: “E agora, onde está a emoção?” A
emoção desaparecerá. Como uma alternativa você pode pendurar as emoções (trata-se de uma
metáfora) no canto direito abaixo (canto esquerdo abaixo, se a pessoa tiver organização reversa)
então faça-a sair fora da imagem, pular fora, para que ela possa se ver na imagem. Isto a
dissociará daquelas sensações.
4 – Modelo de Fobia: o que o modelo de fobia faz? Se você o executa um número suficiente de vezes,
destruirá a memória. Neste modelo, passe o filme da memória dissociada e em preto e branco, em alta
velocidade até o final do ponto de maior emoção, congele a cena, diminua a luminosidade (diminua a
claridade até um ponto em que a pessoa ainda possa ver a imagem), associe a pessoa e rebobine o filme, a
cores, com alta velocidade. Este é o modelo de Fobia. Se você o repete um número suficiente de vezes, ele
destruirá a memória. Você pode apoiar a pessoa, dando sugestões apropriadas.
Quem sabe até umas 15 vezes, em uma fobia muito intensa. O modelo de Fobia começa nublando a nitidez
nas primeiras 3 ou 4 execuções, isto faz com que a pessoa tenha muito menos sensação naquela memória.
Após a 3ª ou 4ª vez ela ainda pode ver a memória, mas ela é confusa e menos nítida.
5 – Futuro Propulsor: existem maneiras na terapia da LT de transformar o futuro, tornando-o
mais propulsor. Eu não sei, mas existem inúmeras razoes para tornar uma memória mais
propulsora. Você pode mudar eventos futuros para torná-lo mais atrativo. (Ver “Programando seu
futuro com a LT”).
6 – Mudando a Direção da LT: Finalmente você pode alterar a maneira como uma pessoa organiza o
tempo, mudando de IN TIME para THROUGH TIME ou vice versa. Simplesmente faça-a flutuar sobre sua LT
e então diga: “Agora, enquanto você flutua de volta para o agora, gire sua LT em 90 o, (a) de modo tal que
tudo esteja à sua frente, numa extensão da direita para a esquerda ou (b) seu passado fique atrás de
você”. Isto mudará a pessoa de IT para TT ou vice-versa.

 Princípios da Terapia da Linha do Tempo empregando “Gestalt”

A Terapia da LT é especialmente rápida e efetiva na produção de mudanças relativas a memórias


(passado e futuro), incluindo mudanças na história pessoal de um indivíduo. Também o é na mudança da
cadeia de eventos que criaram um certo conjunto de comportamentos ou estados internos indesejados.
1 – Descubra se a pessoa é IT ou TT.
2 – Faça-o flutuar sobre sua LT.

21
É um útil resumo. Se pode imprimir, e depois de aprender só usar isto como referência na aplicação ou lembrança das
possibilidades. Pow!! (Nota Ezequiel)
21

3 – Observe submodalidades e assegurar-se que o cliente as experimente da mesma forma no


passado, presente e futuro. Se não forem as mesmas, modifique-as de modo que tenham o mesmo
brilho, aproximadamente a mesma cor ou que o futuro seja um pouco mais brilhante que o
passado.
4 – Levo-a de volta ao passado e encontre a experiência mais antiga, da cadeia de eventos indesejados,
que ela possa localizar. No caso de um “Squash Visual”, como no modelo de integração de Robert Dilts,
encarregue a nova parte de fazê-lo.
5 – Faça com que a pessoa preserve os aprendizados, dizendo: “Antes de alterarmos estas
memórias quero que você preserve os aprendizados colocando-os naquele lugar especial que você
reserva para todos os aprendizados”.
6 – Mude a memória empregando um dos modelos: Culpa/ Ansiedade, mudança de História Pessoal ou
Fobia, ou apenas faça com que a pessoa remova a memória. Se estiver usando o Modelo de Fobia, peça-
lhe para repeti-lo até que a memória seja destruída. Diga: “Quero que repita tantas vezes até não
conseguir mais trazer a memória de volta”.
7 – Se você remove alguma memória, substitua a memória removida por outra favorável, usando
“Swish” ou “Filmes”.
8 – Repita os processos 4 a 6 usando a primeira memória disponível até que a memória, comportamento
ou estado indesejado não seja mais acessível.
9 – Faça-a flutuar novamente por sua LT e os traga para o agora.
10 – Estenda o efeito para o futuro e faça o teste... (faça-a flutuar para o futuro e olhar para o agora.
Teste a ecologia).

III – META PROGRAMAS

12 - INTRODUÇÃO AOS META PROGRAMAS


Meta Programas são os filtros mais inconscientes à nossa percepção. Diferente de nossas memórias,
que podem ser tanto consciente quanto inconsciente, os Meta Programas são totalmente inconscientes.
Mesmo assim, eles são determinadores poderosos da personalidade. Carl Jung22 acreditava que podia
predizer qual dos 16 tipos de personalidade uma pessoa era, pelo simples conhecimento dos 4 Meta
Programas Básicos.

 Sumário

Pode-se usar dos Meta Programas para avaliar e predizer comportamentos profissionais. Foi
desenvolvido um sistema completo de “perfis profissionais”, podendo ser usado por profissionais de
consultoria.
O inventário de Meta Programas e Valores (MPVI)TM é um modelo que permite determinar o
processo de pensamento de seu cliente ou colega e prever seu comportamento ou suas ações. Esse
levantamento pode ser feito em uma entrevista de menos de 30 minutos.
O MPVI
Criamos as representações internas em nossas vidas, filtrando as informações recebidas pelos
sentidos. A filtragem distorce, omite e generaliza de modo tal que não retemos mais de 7 (mais ou menos
duas) informações simultaneamente em nossa mente consciente. Como filtramos é um resultado de Meta
Programas, Valores, Crenças, Decisões e Memórias.

22
Tipos Psicológicos, Carl Jung – Princeton University.
22

 O modelo de comunicação

O MPVI é parte de um modelo de comunicação que inclui a comunicação interna (diálogo interno)
bem como a comunicação externa. Distorcemos, omitimos e generalizamos porque nossa mente
consciente só pode dar atenção a algumas coisas simultaneamente. Os Meta Programas e os Valores
determinam como fazemos isso com as informações que chegam aos sentidos e como acessamos as
memórias, e, onde colocamos o foco de atenção neste momento. Eles são apenas um dos filtros que
usamos.
Filtros
Meta Programas23 são um dos programas que inconscientemente usamos para determinar no que
colocar a atenção. São como nós formulamos, mantemos ou eliminamos generalizações, estabelecemos
um sentido de coerência e as mantemos através do tempo. Os Meta Programas dão qualidade a nossa
experiência, são um dos blocos básicos que formam nossa personalidade. Meta Programas são
categorias que descrevem padrões internos, e como padrões da PNL, eles mudam ao longo do tempo e de
contexto para contexto.
O uso de Meta Programas é resultante de nosso estado emocional no momento. Assim, o seu
emprego pode ser diferente de acordo com o estado da pessoa, o contexto no qual ele é ativo, quantidade
de “estresse” que a pessoa está experimentando. Eles independem da cultura, embora podem mudar
numa certa categoria (filtro de relacionamentos) de uma cultura para outra.
Previsões e advertências
O uso de Meta Programas pode ajudá-lo a predizer exatamente suas ações. Não existe um modo
certo de uma pessoa ser ou filtrar informações. Um uso de padrão não é certo ou errado. Alguns, sim, são
mais uteis em um determinado contexto do que outros. Os Meta Programas não devem ser usados para
classificar pessoas. Use-os para melhorar a vida das pessoas, incluindo a sua.
É preciso fazer uma distinção: as pessoas NÃO são o seu comportamento. As pessoas TEM
comportamento e acreditamos que elas sempre fazem o melhor que podem com os recursos que tem
disponíveis. As pessoas tem dentro delas todos os recursos de que necessitam para fazer as mudanças que
queiram fazer. Tudo o que elas precisam são novas informações ou estratégias diferentes para assisti-las
no processo de mudança. Apenas porque você “perdeu o controle” não significa que você é um
descontrolado. Nós podemos mudar isto. Podemos mudar e melhorar seus Meta Programas.
Lembre-se que a informação mais qualitativa é a comportamental. Isto significa que ao fazer
perguntas para determinar o Meta Programa de uma pessoa, você também deve olhar o comportamento
dela. Perceba se ela contradiz suas palavras. Se houver uma contradição, confie no comportamento não
verbal. Depois de ter uma definição sobre alguém, faça constante reavaliação.24

13 – OS META PROGRAMAS SIMPLES


 Os quatro Meta Programas Básicos

Sigmund Freud foi uma das pessoas que se interessou em definir os elementos que constroem a
base da personalidade. Ele teve 2 discípulos inicialmente – Jung e Adler. A teoria dos Meta Programas está
baseada largamente no trabalho de Carl Jung, esboçado em seu livro Tipos Psicológicos25, escrito em 1923.

23
Algumas vezes as categorias dos Meta Programas são chamadas “Sorting”. “Sort” é um termo usado em informática e que
descreve como uma determinada informação está organizada nos arquivos do computador.
24
Os Meta Programas Complexos foram originalmente desenvolvidos por Richard Bandler e mais tarde expandidos por Rodger
Bailey.
25
Jung estava preocupado em classificar as pessoas em grupamentos, para predizer sua personalidade e assim, seu
comportamento. Seu trabalho teve continuidade com Isabel Briggs Myers, que o usou na criação do Indicador de Tipos Myers
Briggs, o sistema de tipos psicológicos mais largamente usados hoje em empresas e no governo.
23

Em cada caso (Jung e Isabel Briggs Myers) o desejo era descobrir que elementos constroem a
personalidade de uma pessoa. Esses modelos se ajustam bem ao modelo de personalidade na PNL.
Na PNL estamos interessados em Processos Internos, Estados Internos e Comportamentos Externos:
Os Processos Internos são as estratégias de processamento interno que usamos, essencialmente o
“como” – como fazemos o que fazemos.
Os Estados Internos são os estados emocionais que uma pessoa experimentou, proporcionando o
“porque” – porque fazemos o que fazemos.
O Comportamento Externo é o “que” – o que é gerado como resultado da combinação dos
Processos Internos e dos Estados Internos.
Este modelo é essencialmente o mesmo apresentado na introdução. Trata-se de um outro modo de
analisa-lo.
Mudamos o Comportamento Externo por uma modificação psicológica. Modificamos
seus Processos Internos trabalhando com estratégias.
Os Estados Internos são influenciados pela modificação dos filtros e por ancoragem.
Este modelo tem uma distinção adicional – as pessoas são influenciadas pela forma como
elas armazenam o tempo, o que determina se elas se adaptarão facilmente ou se
resistirão à mudança. Chamamos isso de Resposta Adaptiva, que é “o que fazer se”. O
que fazer se alguma coisa acontecer e, o que fazer se não acontecer.
Os 3 primeiros elementos correspondem às distinções de personalidades feitas por Jung –
Introvertido/ Extrovertido, Perceptivo/ Intuitivo e Pensador/ Sensível. O quarto elemento está no
trabalho de Isabel Myers Crítico/ Espontâneo. Estes 4 processos de filtragem formam os 4 Meta
Programas Simples. É possível que estes 4 formem outros 16-24 Meta Programas Complexos, através de
suas interações. Conhecendo os básicos pode-se dar a base para mudar os complexos.
Uma preferência por qualquer uma das categorias em cada um dos Meta Programas Simples é
simplesmente isto, uma preferência. Frequentemente nos movemos através de toda escala de cada uma
das categorias dos Meta Programas durante um dia. Portanto, não 1, mas várias perguntas determinará
melhor a preferência de uma pessoa. Myers usa aproximadamente 25 perguntas.

M E TA P R O G R A M A S
S I MP LES (B Á SIC O S )
PROCESSAMENTO ESTADOS COMPORTAMENTO RESPOSTA
INTERNO INTERNOS EXTERNO ADAPTIVA
(Internal Process) (Internal State) (External behavior) (Adaptive Response)
Intuitivo (“Intuitor”) Pensador Introvertido Crítico (“Judger”)
(“Thinker”) (“Introvert”)
Dissociado

Perceptivo (“Sensor”) Sensível Extrovertido Espontâneo


(“Feeler”) (“Extrovert”) (“Perciever”)
Associado

COMPLEXOS
1. Filtro de Direção: “em direção a” – “afastando-se de” – combinações
24

2. Filtro de razão: possibilidades – necessidade – ambos


3. Filtro de referência: Sistema de Referência Interno-Externo – Combinações
(maturidade)
4 e 5. Filtro de Convencimento:
Sistema Representacional de convencimento V, A, C, D
Demonstração de Convencimento: Automático – n vezes – tempo – consistente
6. Filtro de gerenciamento: eu e os outros – eu – outros – eu e não os outros
7. Filtro de Ação: Ativo – Reflexivo – Ambos – Inativo
8. Filtro de Afiliação: Independente – Equipe – Gerente
9. Filtro de preferência do Trabalho: Coisas – Sistemas – Pessoas
10. Filtros de interesse:
Primário: Pessoas – Lugares – Coisas – Atividades – Informações
Secundário: Pessoas – Coisas – Atividades – Informações
11. Filtro de abstração: Global – Específico – Combinações (Apresentação da
Informação)
12. Filtro de Relacionamento: Semelhanças – Diferenças – Combinações (motivação)
13. Filtro de resposta à Tensão Emocional: Dissociada – Associada – Seletivo
14. Filtro do Tempo: Orientação (P, P, F, A) Armazenamento (TI, II) Acesso (R, S)
15. Sequência de Operador Modal: Possibilidades – Necessidade
16. Direção de Atenção: Si mesmo, outros
OUTROS FILTROS
17. Objetivo (Perfeição, Otimização)
18. Comparação
19. Conhecimento
20. Conclusão
21. Finalização

 COMPORTAMENTO EXTERNO: Introvertido/ Extrovertido


O comportamento Externo é determinado pela pergunta básica: Se a pessoa é Introvertida ou
Extrovertida. Jung descreve como atitude preferencial. A questão respondida por esta descrição é “Qual é
a sua atitude em relação ao meio externo, que é evidenciada pelo seu comportamento?”. No Indicador de
Tipos de Meyrs, existem aproximadamente 25 perguntas para saber se a pessoa é introvertida ou
extrovertida. Fazer mais perguntas é mais preciso que fazer apenas 1, portanto você também deverá
observar o comportamento da pessoa depois de definir o que ela é.
Pergunta: “Quando está na hora de recarregar suas baterias você prefere ficar só ou com pessoas?”
Introvertido
Uma pessoa assim preferirá ficar sozinha, no mundo interno dos seus pensamentos e ideias acima
do mundo externo das pessoas e das coisas. Embora alguns introvertidos possam aprender a sair de suas
conchas e relacionar-se bem com outras pessoas, quando chega a hora de recarregar suas baterias, eles
preferem ficar sós. Terão um certo território ou espaço que eles chamam de seu próprio. Um introvertido
estará “sozinho na multidão”. Eles tendem a:
 Ter poucos amigos e buscar relacionamentos mais profundos com eles
 Buscar em si mesmo as causas
25

 Refletir antes de agir


 Gostam de trabalhar a sós
 Ser mais solitário
 Alta pontuação em testes de aptidão
 Gostam de lidar com conceitos e ideias
 Ser autossuficientes
 Ser menos carentes
 Ter valores estéticos
Introvertidos gostam de trabalhar como:
- Matemáticos - Dentistas - Escritores - Fazendeiros - Trabalhos - Técnicos - Trabalhos
Científicos - Engenheiros - Artistas - Editor - Carpinteiros - Arquitetura - Pesquisa
científica.
Extrovertido
Este, preferirá o mundo externo das pessoas e das coisas do que o mundo interno
dos pensamentos e ideias. Quando for a hora de recarregar as baterias, preferirá estar com
pessoas. Interessará no mundo externo das ações, objetos e pessoas; em como uma ideia,
pessoa ou coisa impacta os outros. Terão uma grande gama de interesses (e não
profundidade de concentração). Preferirão grande gama de relacionamentos, estando
envolvidos em interações enquanto os introvertidos preferem concentração.
Tendem a:
 Ter muitos amigos com relacionamentos superficiais;
 Olham para o meio ambiente buscando por causas
 Se sociáveis - Ser estáveis
 Ser felizes e alegres - Aventureiros
 Gostar de ação - Eloquentes
 Envolver-se em novas situações - Gregários
 Ser impulsivos - Salientes
 Mostrar ajustamento social - Ter um ego forte
 Gostar de interação
Preferem trabalhar como: - vendedores, assistentes sociais, diretor esportivo,
diretor de pessoal, relações públicas, administrador.
Os filtros relativos à Direção de Atenção e padrão de referência relacionam-se
diretamente com a categoria de comportamento externo: Extrovertido/Introvertido. Em
menor extensão estão os filtros Nível, Estilo de trabalho e Filtro de interesse primário.

 2 – PROCESSO INTERNO: Intuitivo / Perceptivo

Os Processos Internos ou estratégias estão diretamente relacionadas com o nível e


foco da atenção. Todos os elementos <V, A, K, O, C>26 estão em ação embora a pessoa possa
em um determinado momento, favorecer apenas um deles. O nível de atenção também
depende de onde a pessoa se localiza entre o “específico e o global” ou “concreto e
abstrato” na hierarquia de ideias.
Funciona assim: em uma estratégia específica, a modalidade predominante
depende de onde você coloca atenção. Uma vez que cada modalidade (V, A, C, etc.) carrega
várias quantidades de informações, nossos processos internos são determinados pelo nível

26
Visual, Auditivo, Sinestésico, Olfativo e Gustativo.
26

de generalização (ou especificação). Buscando identificar a generalização ou especificidade,


temos a pergunta: “Ao estudar um determinado assunto, você se interessa apenas nos
fatos e nas suas aplicações atuais, ou você está mais interessado nas ideias e nos
relacionamentos entre os fatos e em suas aplicações futuras?”.
Intuitivo
Um intuitivo preferirá observar as possibilidades, os relacionamentos e o significado
das suas experiências. Estarão mais interessados em formar uma imagem global ao invés de
detalhes específicos; no futuro e em identificar possibilidades; está tão envolvido com as
interrelações que pode negligenciar informações sensoriais naquele momento. Ele pode
negligenciá-las a ponto de falhar na percepção do que está acontecendo no agora.
Descrevem-se os intuitivos como imaginativos e engenhosos, e os Perceptivo como sendo
muito detalhista.
Intuitivo tende a: ter atitude positiva em relação à mudança, gostar de novas
possibilidades, tolerar complexidade, ser estéticos e teóricos, gostar de instruções mais
genéricas valorizar a autonomia, buscar padrões em situações complexas, preferir trabalhos
em níveis simbólicos e abstratos, ser mais criativos (em proporção direta ao seu grau de
intuição), ter maior rotatividade em trabalhos mecânicos/ burocráticos, ler mais por prazer
do que o Perceptivo.
Preferem trabalhos como: pesquisadores, escritores, psicólogos, clérigos, químicos,
arquitetos, matemáticos, músicos, físicos.
No que diz respeito ao tempo, Intuitivos serão poetas, sonhadores e visionários.
Estão constantemente tentando transformar o “hoje”, naquilo que eles já vislumbraram
para o amanhã, contudo, não tem paciência de fazer o trabalho necessário para “chegar lá”,
pois distante do futuro, já estão sonhando novos planos. Esta espécie de inspiração para o
futuro frequentemente falta no Perceptivo, que está mais no agora.
O que é intuição? É simplesmente a habilidade de 1. Mover-se para níveis de maior
abstração de pensamento 2. Encontrar a interrelação entre ideias e então 3. Dirigir-se a
níveis de maior especificidade ou de pensamento mais detalhado e, 4. Relacioná-lo com a
situação presente. Naturalmente algumas intuições tem sentido, outras não e, se fazem, a
mensagem fica encoberta profundamente.
A linha divisória entre o Intuidor e o Perceptivo, é: “Qual é o mais detalhado ou
específico dos dois?”, e tem a ver com: “Eles estão escrevendo (falando ou pensando) de
maneira abstrata ou específica?
Perceptivo
São a maioria. Preferem perceber os fatos imediatos práticos e reais da experiência e
da vida (ao invés do relacionamento entre ideias). Mais concreto, menos abstrato. Confia
nos fatos e está interessado em experimentar o “agora”. Está tão envolvido com a
experiência do “agora”, que tende a negligenciar o flash de intuição. Eles pensam que são
realistas e tem o pé no chão27.
Perceptivos tendem a: ter pensamento concreto; aprender através de recursos
visuais; interessar-se por economia; valorizar a autoridade e o trabalho; preferir aplicações
práticas; ter um ponto de vista prático; em trabalhos mecânicos os Perceptivos permanecem
mais tempo que os Intuidores; tomar direções que levem à metas específicas.

27
O maior número de homens de negócios são Perceptivos. O maior índice de Practitioner de PNL é de
intuitivos. Esse é o maior problema de comunicação entre o pessoal da PNL e dos homens de negócios.
27

Tendem a preferir trabalhos como: Comércio; produção; ciências biológicas; chefe de


escritório; medicina veterinária; trabalho policial; administração; vendas; tecnologia;
finanças; agricultura.
Com respeito ao tempo, estão no agora, frequentemente tem pouca memória e não
tem muita habilidade de olhar para o futuro. Alguns são fracos em planejamento.
Interessados em acontecimentos no momento. Podem ser rápidos na tomada de decisões e
capazes de responder às situações correntes. Frequentemente são vigorosos e ativos.
Querem experiência estimulante no presente.
Vários Meta Programas Complexos estão relacionados com o Processo Interno:
Generalização e Especificação, Relacionamento e Direção, dentre outros.

 3 - ESTADO INTERNO: Pensador (dissociado) / Sensível (associado)

A habilidade de acessar um certo estado interno está relacionada ao fato da pessoa


estar associada. Quando estiver ajudando alguém a acessar um estado totalmente associado
é útil dizer: “Você pode lembrar-se de uma ocasião quando você estava motivado (ou um
estado que se quer acessar)? Lembra-se de um momento específico? A medida que você
recorda, você pode entrar no seu corpo e ver o que você viu, escutar o que escutou e o que
você disse para si mesmo, e sentir a sensação de estar motivado?”
A chave para fazer uma pessoa entrar em um estado específico é faze-la associar-se.
Alguns facilmente (preferem estarem associados) outros não (preferem estar dissociados). O
estado interno é portanto uma função da associação ou dissociação. Esta função muda
frequentemente e com o contexto. Com o passar do tempo a pessoa tenderá a favorecer o
estado associado ou dissociado, como seu modo principal de operação. As pessoas que
tendem a favorecer o Auditivo Digital tendem a ser mais associadas e são chamadas de
Sensíveis28.
As perguntas podem ser:
1 - “Você pode lembrar uma situação de trabalho que lhe deu problemas (um evento
único)?”
2 – “Você pode lembrar uma situação de trabalho na qual você foi muito feliz?”.
Depois de perguntar, observe se ele acessa, com os olhos, o sinestésico. A duração do
acesso ao sinestésico indicará a amplitude de sensível, na escada Pensador (dissociado)
Sensível (associado). Uma vez determinado se ele é pensador ou sensível, é também
interessante perceber quais das memórias do seu cliente, as boas ou ruins são associados ou
dissociados. Uma outra pergunta pode ser:
3 – “Quando você toma uma decisão, você confia mais nas razões impessoais e na
lógica, ou mais nos valores pessoais?”
Pensadores
São dissociados. Tomam decisões objetiva e impessoalmente, considerando tanto as
causas dos eventos como onde as decisões o levarão. Acreditam e normas e leis. Sendo
racional, não levará em conta como as decisões podem afetar os outros. É “atemporal”
(tempo frequentemente não importa para ele). O “homem racional e pensante” é a fonte da
Ciência Ocidental29.

28
Este meta programa particular não está relacionado com o Sistema Representacional que a pessoa prefere.
29
Esta é a base do sistema de vendas da Xerox, que acredita que todas as decisões são feitas racional e
logicamente.
28

Tendem a: ser céticos de religiões ortodoxas; ter uma orientação teórica; primar por
aptidões mecânicas; ser experimentadores; aprender mais por leituras; se sair bem nos
exames; precisar de ordem, autonomia, domínio, realizações, persistência.
Preferem trabalhos como: advocacia; odontologia; medicina; trabalho mecânicos;
relacionados a tecnologia; ciências físicas e biológicas; política; negócios.
Percebem o tempo como um fato objetivo, fora deles mesmos. Por isso podem ser
mais abstratos nos seus pensamentos sobre o tempo; vem o tempo como um contínuo de
passado, presente e futuro (atemporal) no qual os eventos são analisados como situações
impessoais e históricas. “O que aconteceu e quando” é mais importante do que o “por que”
isto aconteceu. Usualmente sentem-se mais confortáveis com fatos e podem sentir-se
desconfortáveis quando estimulados a especular.

RESOLVENDO CONFLITOS DE CRENÇAS E VALORES

PASSOS NO LEVANTAMENTO DE VALORES


1. Pergunte: O que é importante para você acerca de _______? (Seus
relacionamentos, carreira, trabalho, saúde);
2. A seguir enumere os valores segundo sua ordem de importância.
Pergunte:
a) Dos valores acima, qual é o mais importante para você?;
b) Assumindo que você tem (dentro de uma das listas que você escolheu para
trabalhar – carreira ou relacionamento ou ...) _____ou _____ é mais
importante para você?
c) Assumindo que você já tenha (dentro da lista escolhida), se você não pudesse
ter ____ mas pudesse ter ____, isto estaria bem para você?
3. Escreva novamente a lista de valores, segundo sua importância.
4. Faça um levantamento da equivalência complexa: (para obter o significado das
palavras, se desejar);
a) Como você sabe quando tem ____?
b) O que isto significa para você _____?
c) Como você sabe quando alguém é ____ com você?
d) Qual é a evidência deste valor para você?
e) O que faz com que você se sinta ____ ?
5. Levante as submodalidades dos valores com os quais você quer trabalhar.
Escreva exatamente cada palavra que você obtém do cliente. As palavras por si só
não são importantes. Não as altere, por favor! Palavras positivas ou negativas, definem
29

como o cliente representa aquele valor particular. Nem tampouco peça a ele para recolocar
a palavra de modo que a torne positiva30. Se assim se fizer, não seguimos o modelo de
mundo do cliente. Simplesmente faça o levantamento dos valores exatamente como eles
são e, obsrve se eles são valores “ao encontro de ...” ou “afastando de ...”. Se esses valores
estiverem indo ao encontro e se afastando de... em torno de um mesmo tema, representa
um conflito em potencial que tem de ser resolvido.

 Exercício

Pense no que é importante para você no seu trabalho. Liste 8 coisas que são
importantes para você no contexto do seu trabalho e as enumere por ordem de
importância.
1 ...... 2 ..... 3 ..... etc.
Revisão das submodalidades
Ao trabalhar com uma pessoa queira descobrir as submodalidades críticas que
atuam, dando significado a seus valores. Um exemplo é saber a diferença entre
representação interna que o cliente faz para o valor mais importante e para o menos
importante da escala. Observe que você tem uma maneira especial de saber que
determinado valor é mais importante que outro (“bons relacionamentos” e, “sucesso”).
Como seu cérebro faz a diferença? O cérebro codifica diferenças de modo a saber quem é
quem e, isto através da alteração do brilho, cor, localização, movimento, se vê ou não a
imagem, etc.

 Exercício

Apanhe seu valor “número um” da lista e perceba como você o representa. Você
tem uma imagem? Se não, crie uma. Olhe para a imagem. Perceba se ela é:
Associada ou Dissociada; Preto e branco ou colorido; focalizada ou não; próxima ou
afastada; tamanho normal, maior ou menor; com movimento ou parada; se em movimento:
rápido ou lento; panorâmica ou com contornos; tem localização definida?
E os sons que você ouve: baixou ou altos; rápidos ou lentos; observa algo especial
no ritmo, velocidade ou tonalidade destes sons? Existe alguma sensação associada?
Faça a mesma coisa com o segundo valor e observe que existem algumas diferenças
em relação ao primeiro.
Ao fazer trabalhos de mudança de valores com outra pessoa, assegure-se que está
também fazendo o levantamento das submodalidades da imagem com a qual ela representa
seus valores.
Volte e observe se entre seus valores você percebe algum ponto de conflito
potencial de valores ou crenças. “Dinheiro e Liberdade”, com frequência representa um
conflito, pois ter mais dinheiro normalmente implica em menos liberdade.

ENCONTRANDO CONFLITOS

Pode levar mais tempo que levantar valores. O cliente poderá sentir-se fatigado.
Você pode ter que ir muito fundo para alcançar conflitos profundo de valores e crenças.
Faça-o verbalizar, para você entender quais são os possíveis conflitos e para que você tenha
em mente uma representação clara do modelo de mundo do cliente.

30
Aqui se discorda de Steve Andreas, Change Your Mind and Keep the Change, 1987.
30

 Aparentes paradoxos

Quando se encontra um conflito no sistema de valore e crenças, você está prestes a


ouvir um dos seguintes paradoxos. Eis algumas indicações:
Primeiro: “Cara, eu não sei o que me impede”. Ou, “Eu sei que pode parecer meio
louco, e que não faz nenhum sentido”.
Segundo: “Isto não faz nenhum sentido”. O que você está procurando é um
paradoxo. “Alguma coisa me impede mas eu não sei como”.
Terceiro: “Isto simplesmente não se parece comigo”.
Quarto: “Eu não compreendo isto, mas ...”.
Quinto: “Não tem lógica, mas ...”.
Sexto: “não acredito nisto, mas ...”.
A pessoa poderá ter uma imagem esfumaçada, com falhas. Poderá ter omissões com
o intuito de se protegerem, para não ter que tratar conscientemente situações traumáticas.
Poderá haver pontos cegos, conduzindo você a becos sem saída, dando direções erradas ou
chamar a atenção para pontos irrelevantes. Poderá haver Projeções, marcando seus próprios
valores e crenças em outra pessoa. São as chamadas Leituras mentais.
As principais crenças podem aparecer através de projeções: “Você conhece alguém
que é preconceituoso?” esta palavra “preconceituoso” é o resultado de uma projeção,
construído na mais tenra idade, no Período de Modelagem. Para mudar, deve-se ir até lá na
LT e mudar o valore resultante de um “imprint” no Período de Socialização (14-21 anos).

“SQUASH VISUAL”
1. Identifique o conflito e as partes envolvidas. Empregue o levantamento de
valores e outros padõres de linguagem, para identificar os valores e as crenças e
as partes que os representam.
2. Peça para cada parte vir para fora e ficar sobre cada uma das mãos. Forme (ou
descubra) a imagem visual de cada parte. Descreva cada parte. (É melhor
descrever cada parte como “pessoa 1” e “pessoa 2”.
3. Separe Intenção de Comportamento. (Ressignifique cada uma das partes, através
de generalizações (“Chuncking up”) de modo que cada uma compreenda que tem
a “mesma” intenção – Veja Hierarquia de Ideias).
4. Faça com que cada parte lhe diga o que existe de bom na outra parte. Faça
então, com que cada uma reconheça que o conflito existe por que cada uma quer
alcançar sua intenção.
5. Resolva o conflito obtenho um acordo que funcione em conjunto. (Se houver
integração, continue. Se não houver integração, pare por aqui). Chame a atenção
para o fato que elas tem mais pontos em comum do que na realidade percebem.
Obtenha o acordo e integre.
6. Pergunte como elas gostariam de efetuar a integração. (As mãos devem se
mover uma ao encontra da outra, para juntarem-se. Útil promover a fusão das
duas imagens de modo que se forme uma “nova parte”). Peça então, para que a
pessoa descreva a imagem visual desta nova parte.
7. Leve para dentro a imagem integrada. (Veja também “Mudando a Base da
Personalidade).
Agora para promover grandes mudanças, é útil levar esta nova “super parte” para a LT e
efetuar as mudanças necessárias na “História Pessoal”. Assim será mais forte a mudança,
tratando o conflito de partes e a história pessoal.
31

MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO

Podemos fazer grandes MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO. As de curta


duração, temos as técnicas da PNL de modo geral. Nossa opinião é que mudanças de longa
duração em comportamentos, advém de significativa mudanças no sistema de crenças de
valores, que é a base e a causa primeira de tais comportamentos. Podemos mudar o
comportamento de alguém lhe dando uma nova estratégia. Mas se a estratégia contrariar
sua história (memórias), então a mudança não será efetiva ou se reverterá. Encadeamento
de ancoras é uma maneira de colocar a pessoa em outro estado, propiciando novo
comportamento, mas durará? Se forem acompanhadas por mudanças na hierarquia de
valores e crenças e uma posterior integração, durarão mais que se os valores não tiverem
sido levados em conta.
Exemplo: Se alguém diz: “Costumo procrastinar ...”, Ok., lhe dê uma nova
estratégia através de ancoras encadeadas. Isto pode lhe dar uma nova estratégia e novas
opções enquanto não se tratarem as causas básicas: crenças e valores ou história pessoa que
o impedem de empregar todos os seus recursos já no primeiro momento. Mas ele ainda tem
a opção de procrastinar, mesmo que você tenha feito as mudanças.
Se você quer promover mudanças duradouras nas pessoas, você tem que
provocar grandes mudanças de paradigmas em suas personalidades. Você
tem que mudar a história pessoal e resinificar as partes envolvidas que dão
sustentação a tal comportamento.
Acreditamos que ao mudar a hierarquia de valores, o terapeuta deve levar em conta
a Hierarquia de Ideias e o nível de abstração que os valores apresentam, dentro desta
hierarquia. Na estruturação da Hierarquia de Valores, os valores mais abstratos devem estar
mais elevados que os mais concretos. Ou pelo menos os valores mais elevados não devem
ser valores concretos. Exemplo: A uma pessoa que quer ganhar mais dinheiro, e na sua
hierarquia de valores ela está em oitavo lugar e em primeiro Liberdade. Sobe-se o dinheiro
na hierarquia preservando a ecologia do sistema verificando o que é mais abstrato e
coerente. Colocadas considerações éticas, certifique-se que está checada a ecologia,
que tenha formulado as perguntas da PNL que garantem “Metas Alcançáveis” e também os
metamodelos.

UTILIZANDO E MUDANDO VALORES


A importância de efetuar o levantamento dos valores de uma pessoa é que, se você
os conhece (palavras que a pessoa emprega), você pode utilizá-los em uma só frase e dar à
pessoa um irrefutável motivador, uma direção a sua meta. Isto porque a componente
sinestésica ou sensação, que torna a nossa estratégia motivante é a mesma sensação, ou
cinestesia que vem da imagem visual do valor.
32

Você pode ter levantado de seu cliente valores na seguinte ordem de importância:
resultados, integridade, sucesso, relacionamento, dinheiro. Você pode devolvê-los em uma
só frase, tal como: “Você sabe, Ezequiel, reforçando nossa proposta, eu também estou
comprometido com RESULTADOS e INTEGRIDADE e reconheço que nosso SUCESSO depende
de nossa habilidade em manter nossos RELACIONAMENTOS, bem como ganhar DINHEIRO”.

MUDANDO VALORES
Para alterar valores você pode fazê-lo através da simples mudança de suas
submodalidades. Se o significado das palavra for crítico para o cliente, assegure-se de
levantar o significado das palavras e a equivalência complexa de cada uma delas.
Recorde-se que quando você está trabalhando com valores de alguém, e ele não
emprega as mesmas palavras que você, insto não significa que os valores são diferentes. Se
você quer descobrir o que tais palavras significam, levante sua equivalência complexa.

MUDANDO A BASE DA PERSONALIDADE

TEORIA
Quem somo é o resultado da nossa coletânea de memórias, valore e crenças, bem
como das partes que os mantém. Qualquer incongruência ou incapacidade de realização ou
problemas de saúde é resultado de conflitos num nível básico, núcleo de partes.
Adicionalmente, existem partes que são responsáveis pela manutenção de valores e da
hierarquia de valores, dentro do indivíduo por fim, nossa personalidade é baseada na
coleção de memórias e de conflitos de nossa percepção que são resultantes de eventos
significativos em nosso passado.

O MODELO
1. Investigação – Obtenção de informação: Meta Modelos, “chaves de
sucesso na obtenção de resultados da PNL, Pressuposições e Ecologia.
2. Encontrar o problema presente: o “problema presente” é o que os clientes
lhe apresenta quando começa a terapia. Neste momento você pode querer
identificar também o “problema causal”, mas não é absolutamente necessário.
3. Modelo para efetuar a mudança no cliente: (a linguagem empregada é
intencional) “Uma porção de coisas enobrecem outras coisas e, algumas vezes
quando fazemos alguma coisa, nós a fazemos baseados em crenças que temos.
Tudo o que fazemos é uma resposta à uma situação e muar é fácil, e algumas
vezes nós mudamos algo fundamental, na medida que avançamos hoje, tudo
33

muda na vida. Algumas vezes arrancamos uma erva daninha, encontramos uma
raiz, ou às vezes encontramos muitas raízes que juntas formam o problema.
Podemos portanto tratar tudo facilmente, atuando em um ponto qualquer do
sistema, pois, a exemplo das ervas daninhas, tudo está interconectado.
4. Instruir o cliente para atingir o núcleo: “vamos ao núcleo das crenças e
valores para tornar isto possível”.
5. Ressignificação rápida e informal: “Vamos explorar novas maneiras de
fazer as coisas que ainda lhe permitam obter tudo o que você quer. Vamos
conseguir tudo o que você quer obter hoje, e você descobrirá como consegui-lo
mais facilmente e você vai gostar, não vai?
6. Dar início à comunicação com a mente inconsciente: “Eu gostaria de
conversar com a mente inconsciente ... “(Se necessário use linguagem hipnótica:
“Agora, você sabe, você tem uma mente consciente, e eu sei que você tem uma
mente consciente. O que muitas pessoas não sabem é que tem também uma
mente inconsciente, e a mente inconsciente é a parte da mente que está aqui, e é
na realidade a responsável por tudo o que você faz. E, na medida que eu falo com
a mente inconsciente, não há necessidade que a mente me ouça, por que a
mente inconsciente ouvirá todas as coisas que precisa ouvir, e isto é o que
queremos (precisamos) hoje. E eu quero que a mente inconsciente fácil e
confortavelmente decida o que a mente consciente pode fazer enquanto nos
falamos. Deixe-a ir para algum lugar qualquer enquanto nós falamos. Eu quero
saber algumas coisas sobre você... etc.).
7. Estabelecimento de sinais: “... e o que me ajuda, enquanto falo com a
mente inconsciente é estabelecer sinais que eu possa ver facilmente, de modo
que possamos nos comunicar mais claramente. Agora, eu sei que você já viu
pessoas moverem inconscientemente sua cabeça para cima e para baixo quando
querem dizer “sim” e de um lado para outro quando querem dizer “não”. E esta é
uma forma fácil e confortável de comunicação. Até mesmo um movimento como
este de um dedo pode significar “sim”. (Pegue o dedo e demonstre o
movimento). E o movimento de outro dedo pode significar “não” (demonstre-o).
8. Colocação do problema: “Você sabe, eu fico imaginando qual é o problema
mais importante para você mudar neste momento, mas só eu estou imaginando,
e o que eu quero que você saiba é que nós podemos muda-lo facilmente, e que
provavelmente será útil, e ainda sou só eu a imaginar. Você, entretanto, sabe
realmente qual é o mais potente e extensivo e que muda toda a vida de um
indivíduo”. (Neste momento você deve estar obtendo sinais fortes). “Então, neste
momento, você sabe que a situação é a mais importante?” (Sinal). “Genial!”.
9. Identificar o jogador principal: “Você sabe qual é a parte que provoca
aquilo que mais o preocupa?”
10. Conversar com a parte: (Continue incluindo a mente inconsciente). “Eu
gostaria de falar com esta parte, e se esta parte pudesse vir para fora, sobre uma
das mãos; mostre-me em que mão esta parte se sentira mais confortável, aqui
(pegando a mão e virando-a) agora.”
11. Demonstrar os sinais: (Veja item 7)
12. Peça permissão para chama-la “Parte 1”
13. Identificar outros jogadores: (Continue incluindo a mente inconsciente).
“Existe uma outra patê envolvida nisto, ou uma parte que seja o contraponto,
você sabe, oposta, o outro lado da moeda?”
14. Demonstrar Sinais: (Veja item 7)
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15. Falar com a outra parte: (continue incluindo a mente inconsciente). “Eu
gostaria de falar com uma das mãos, mostre-me em que mão a parte se sentiria
confortável, aqui (pegando a mão e virando para cima), agora”.
16. Estabelecer comunicação entre as partes: “Você pode se apresentar e
dizer, Parte 1 quais são seus comportamentos o que você faz, como você o faz e o
que espera obter com isto ((opcional) por que você sabe que cada
comportamento é uma reposta a uma situação)) e então, o que é na realidade
que você está fazendo? Qual é o propósito final deste comportamento? (Pausa)
17. Mudando o nível: “E quando você descobre o propósito, o que ele faz pelo
indivíduo?”
18. Faça o mesmo para a parte 2: (Siga os passos 15 – 16 para a Parte 2).
19. Suba de nível novamente: “Agora, ambas as partes, observando o seu
propósito, e qual é o propósito deste propósito? Continuem se perguntando,
subindo na hierarquia lógica, até que você possa ver, ouvir, sentir que o propósito
final, seus valores, é na realidade similar (pausa) se não idêntico (pausa) até
exatamente o mesmo”. (Consiga sinais de ambas).
20. Reconheça a semelhança e aponte as implicações: “Você sabe, existe
bastante semelhança (completa) em suas intenções, crenças e valores”
(opcional). Se eu não integrar as partes, obtenha pelo menos o acordo: “Eu
proponho uma aliança que pode ser útil para ambas”.
21. Integrar e preservar: “Eu gostaria de sugerir uma vez que existe tanto em
comum entre vocês, que se tornem uma só, que se tornem uma e preservem as
boas intenções, sabedoria, habilidades e poder que cada uma tem, tornando-se
mais capaz de alcançar sua intenção e tornar-se 1.000 vezes mais forte” (Sinais,
mãos se movendo para se encontrarem).
22. Chame outras partes: “Na medida que vão fazendo isto, vocês podem
começar a perceber que eram na realidade apenas duas partes de um todo.
(Sinal) Gostaria que percebessem se outras partes deste todo estão faltando e
que se sejam trazidas e colocadas aqui (Sugira o espaço entre as mãos).
23. Obter acordo de todas as partes para integrá-las: “Agora, gostaríamos
que todas se apresentassem e ... (vá para o item 15) ... Até você ver, ouvir e sentir
que tem propósitos comuns.
24. A luz interior: “Quero que vá para dentro de você e encontre a luz que existe
em seu centro. Pode ser que você não tinha consciência dela até eu a mencionar.
Quero que as partes saltem para dentro da luz. E observe, é pura luz, pura
energia e puro amor. É a sua pura essência. Traga-a para fora (para fora de seu
corpo). E agora, enquanto as partes saltam para a luz, observe-as se dissolvendo e
se tornando uma com a luz (pare de falar em partes) e deixando fluir amor, luz,
energia e outras coisas boas que você precisa, para dentro de seu corpo. Permita
que suas mãos levem a luz para dentro, para o seu centro, tão rapidamente
quanto necessário para sua integração e observe (pausa) que na medida que a luz
atinge todas as partes de seu corpo (pausa) seu corpo torna-se oco e (pausa) se
expande (pausa) se expande até o infinito (pausa). Perceba que todo o universo
está contido em seu corpo (pausa) e que você é o universo (pausa). Agora, traga-a
de volta. Para dentro de seu corpo. Dê à luz o formato mais adequado para que
você tenha todas as características que quer ter.
25. Definindo a organização da Linha do Tempo: “Agora o que quero que
avalie é como você armazena o tempo. Como você, por exemplo, reconhece a
diferença entre as memórias... Como você sabe ao olhar para uma memória ou
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evento, que ele vai acontecer no futuro? Por que quero que perceba ... Você
pode recordar-se de uma memória de quando você tinha cinco anos? Pereba de
onde ela vem. Bom. Você pode imaginar como vai ser daqui a cinco anos, ou o
que você estará fazendo daqui a um ano? Você consegue imaginar isto? Bom. De
que direção isto vem para você? Daqui? Bom. Então, o que eu gostaria que
percebesse é que as suas memórias estão organizadas em uma espécie de linha
que vem de seu futuro, através do agora, ao longo de todo o passado, e se você
pudesse flutuar um pouco acima desta linha, você poderia olhar para baixo e ver
todo o contínuo do passado, presente e futuro de maneira que possa ver todas as
suas memórias organizadas nesta linha? Você consegue fazer isto agora? Você
percebe todo o contínuo de passado, presente e futuro?
Se houver problemas aqui: “Ok, eu sei que existe uma parte em você que
quer fazer isto e uma parte que talvez pense que você não deveria fazer, e fico
imaginando se a parte que assim pensa, não quer que você o faça, ou PENSA que
você não deveria fazê-lo, não estaria disposta a participar e descobrir novas
maneiras de alcançar sua intenção e ainda permitir-lhe fazer isto. Você poderia
flutuar sobre sua Linha do Tempo agora? Que quero que você diga a esta parte
que está tudo bem, que você já fez isto antes, e que é um procedimento simples.
E ele aumenta as alternativas e permite à parte atingir sua intenção mais
facilmente ainda. E se ela não quiser fazê-lo, talvez ela o possa apenas para o
propósito deste experimento. Você pode agora? Ok.
26. Faça-o flutuar sobre sua linha do tempo: “Bom. Excelente. Agora, você
percebe que todos aqueles eventos formam uma espécie de linha em sua mente?
Excelente. Muito bom. Agora o que gostaria que fizesse é imaginar que você está
olhando para baixo, para aqueles eventos que formam o seu passado, presente e
futuro, na medida que você flutuar sobre todos eles. Apenas finja que está
flutuando e que você está flutuando sobre o agora, em sua Linha do Tempo.
Perceba como é bom estar sobre tudo isto, poder estar olhando para baixo, para
o todo o contínuo de passado, presente e futuro. Muito bom. Excelente.
Excelente.”
27. Observar as submodalidades: Peça ao seu cliente para observar as
submodalidades (SMDs) e assegure-se que ele perceba submodalidades similares
no passado, presente e futuro. Está bem e é usual, o futuro ser mais brilhante que
o passado. Não é bom e não é comum, a presença de buracos negros ou a falta
de alguns trechos no passado. Se a Linha do Tempo não apresenta uniformidade
em suas submodalidades, então mude-as de maneira a obter cor e brilho
similares.
28. Promova outra “Experiência de poder” sobre a linha do tempo: “E
na medida que você faz isto, eu gostaria que voltasse, em uma LT, para um tempo
no passado, e recuperasse uma memória prazerosa ... Quando você era mais
jovem, alguma coisa entre 8 e 13 anos. Quero que recupere uma boa lembrança.
E gostaria que você percebesse se aquela memória tem as mesmas características
que ... outra memória que você cria em sua mente, ou outro valor ou crença.
Quero que perceba que a construção de uma memória é a mesma que qualquer
outra coisa. E agora eu gostaria que você flutuasse sobre ela e se sentisse bem,
estando sobre tudo isto. Deixe esta memória de lado por um momento e flutue
novamente sobre sua LT, venha para frente, para além de 21 anos, mais de 21
anos e menos que sua idade atual, e eu gostaria que você apanhasse uma
memória irrelevante. Eu gostaria que você apanhasse uma memória sem
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importância, e retirasse esta memória sem nenhum significado e que não tenha
importância tirá-la da sua LT. Eu gostaria que você retirasse essa memória da sua
LT e a empurrasse para longe de você. Empurre-a para longe, mais longe e a
escureça. Escureça-a até que ela se torne apenas um ponto e então empurre-a
para dentro do sol e veja-a explodindo. Agora eu gostaria que você pegasse o
espaço onde esta memória se encontrava e preenchesse com algo importante,
algo que o faça feliz. Talvez algo divertido ou algo que faça com que
você se sinta bem consigo mesmo. Ou uma ocasião em que alguém se sentiu bem
por sua causa. Deve ser algo que o faça sorrir. Então você se sentirá bem.
Excelente. Agora gostaria que você voltasse em direção ao futuro. Observe quão
longe sua LT se estende no futuro. E quero que vá sempre em direção ao futuro,
até um pouco antes do fim do futuro em sua LT, e quando lá estiver, vire-se em
direção ao agora. Olhe para trás, para o vasto contínuo de futuro, presente e
passado, estendido em forma de linha. E quero que perceba ao olhar do futuro
para o passado, se existem eventos entre o futuro e o agora que não devam estar
lá ou que você prefere que não aconteçam. Tal como o evento que você mudou a
instantes atrás. Você pode tratar uma memória do futuro exatamente do mesmo
modo. eu gostaria que você se assegurasse que todos os eventos entre o agora e
o futuro o apoiem. O apoiem a tornar-se o tipo de pessoa que você quer ser. O
auxiliem a ser feliz e ter as coisa que você merece. Eu quero que você se assegure
que todos os eventos do futuro são criado por você e se tratam de coisas que o
ajudem a ser a pessoa mais completa que você pode ser. E se existe algum evento
no futuro que você deseje muito, peço-lhe que apanhe este evento agora. Pegue
um evento no futuro, algo que você quer que aconteça. Mova-o para cima. Algo
que você realmente queira ter, e eu gostaria que você olhasse para este evento
do futuro e percebesse se é algo realmente propulsor, ou seja, algo realmente
atraente, algo que você realmente queria? E o que eu gostaria que fizesse é, que
você por um momento, se associasse a esta imagem. Veja através de seus olhos,
entre no seu corpo, e veja o que você verá e sinta as sensações maravilhosas. E
agora quero que aumente a luminosidade, melhore a forma, focaliza mais a
imagem, torne-a mais clara; faça o que for necessário, diminua a maneira que
você realmente a queira. Agora saia da imagem, de modo que você possa se ver
na mesma. Coloque-a no futuro. Leve o tempo que necessitar para completa-la,
agora, e volta para o agora , flutue diretamente para o agora, e...
29. Volte para a terapia: “Agora, qualquer comportamento o é uma resposta a
uma situação, e você sabe que situação nós estamos tratando”.
30. A decisão: Faça-o ir ao passado e encontrar a primeira experiência indesejada
de toda a cadeia. “Encontre a primeira ou a maias importante ocasião, a causa
fundamental dos limites percebidos pela mente consciente. Quero que encontre
a causa. Quero que vá diretamente para o que torna isto possível. Pode ser um
modelo que você decidiu empregar a longo tempo atrás – uma decisão que você
tomou. Você sabe, tal como um chafariz em um jardim que modela a atua que
dele jorra ou uma forminha de docinhos que molda uma figura. Como um
gabarito. E como um gabarito, a decisão empregada pela sua mente inconsciente,
modela as suas percepções e suas experiências. Quero que encontre o momento
em que você tomou a decisão que causa o problema. Você a encontrou?
31. MUDE A MEMÓRIA USANDO A MUDANÇA DA HISTÓRIA PESSOAL,
MODELO DE CURA DE FOBIA, “PENDURE” AS EMOÇOES EM
GANCHOS, OU SIMPLESMENTE FAÇA-O REMOVER A MEMÓRIA.
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Usando o Modelo de Cura de Fobia, execute-o tantas vezes até destruir a


memória. Diga: “Eu quero que você o execute tantas vezes até não conseguir
mais recuperar a memória”. O que você diz à pessoa, se quer que isto aconteça é
o mesmo que você diria ao usar o Modelo de Fobia. Então o que você diz é:
“Quero que faça tantas vezes que não consiga mais recuperar a memória” e a
pessoa dirá: “Ok Ok” e você dirá: “Pode ser que se torne cada vez mais diícil, mas
quero que tente recuperá-la”. Então ele tentará ainda mais arduamente, e
eventualmente não mais conseguirá a memória devolta. Quando você emprega
Cura de Fobia em uma memória repetidas vezes, você poderá destruir a
memória, o que impossibilita sua recuperação (lembrar-se dela novamente). Em
alguns casos eu apago ou destruo a memória. Trata-se apenas de um julgamento.
Eu acredito que a questão é: a pessoa pode viver com a memória ou ela lhe causa
problemas no presente? Se causa, é melhor remover a memória. Faço o que for
mais rápido, ou seja, fazer o “máximo como mínimo”. Não quero retirar porções
de memórias maiores do que o necessário. Você pode fazer seu cliente remover
toda uma cadeia de sensações em uma “Gestalt” de memórias, apenas dizendo:
Se você olhar par ao canto direito da imagem, você vê um “pendurador de
emoções”? você vê que lá tem emoções dependuradas? Vá pendurar estas
também no mesmo gancho. Você verá que as sensações se vão.” Já fiz com que
pessoas abandonassem sensações, apenas fazendo isto.
32. Dê instruções para que a generalização se efetue: Após destruir a
memória, você a preenche com alguma outra coisa e então diga: “Quero que olhe
e perceba que as memórias tanto anteriores bem como posteriores mudaram por
causa da mudança feita nesta memória. Você havia percebido? “Está muito bem”.
Se ele responder “Não”, diga: “Bom, olhe agora, é possível que você ainda não
tivesse percebido, quero que perceba desta vez.” Mudanças vão ocorrer no
futuro, a partir da mudança desta memória particular. Portanto, se você o disser
desta forma, o cliente mudará toda a “Gestalt” para você. Agora da
mesma forma, quando você coloca alguma coisa no futuro, faça-a bem atraente.
Você também olhe pede para perceber que os eventos entre o agora e o futuro
se alteram, pelas simples mudanças desta memória. Bem, minha teoria é que ele
muda. Ele apenas tem que perceber isto. É o que se pressupõe. Então, o que
acontece quando você muda uma memória do futuro é a mudança de toda a
cadeia de eventos único na LT você está trabalhando com toda a “Gestalt”.
33. Substitua as memórias destruídas: Se alguma memória foi eliminada,
substitua-a. “Eu gostaria que você preenchesse os espações vazio que criamos,
com memórias que o apoiem a ter novos comportamentos e a adotar novas
crenças, valores e atitudes que o apoiem totalmente em seu novo
comportamento.”
34. Refaça o “Loop” 32: Continue os passos 32 a 34 usando sempre a memória
mais antiga que se dispõe, até que o estado ou comportamento indesejado não
seja mais acessível.
35. Firme os aprendizados: O que você aprendeu hoje. “Eu gostaria de reforçar
os aprendizados. Conserve-os como algo precioso, um tesouro, por que é isto que
eles são, você sabe”.
36. Acomode o passado: Pegue o novo (desejado) comportamento e coloque-o
no passado, sendo que o cliente o realizou tantas vezes quanto necessárias. “Eu
gostaria que você se imaginasse tendo tido este comportamento pelo menos
25.000 no passado”.
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37. Acomode o futuro: “Eu gostaria que você trouxesse à tona todos os eventos
que você enterrou no futuro, de modo que não mais apoiem o novo você e assim
você se livra deles. “Substitua por novas memórias. Assegure-se que ocorre a
liberação de novas memórias no futuro, para apoiar o novo comportamento. “Eu
gostaria que você se imaginasse tendo este novo comportamento também no
futuro, e mesmo que o conteúdo de suas experiências mudem, que o novo
comportamento se mantém operante.
38. Avalie a ecologia: “Agora, fizemos uma porção de mudanças hoje, e geramos
muitos comportamentos novos. Quero que você s assegure que está tudo bem
com todas as partes internas.
39. Volte para o agora: faça-o flutuar para baixo em sua linha do tempo, para o
agora.

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