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Prezado agente,
Seja bem vindo ao estudo do tema Ciclos de vida (saúde integral da mulher, criança,
adolescente e idoso). Com esse estudo, espera-se que você reconheça as
particularidades cada um desses ciclos e, com isso,
possa refletir e desenvolver competências para a atuação dentro da Rede de
Atenção à Saúde da mulher, criança, adolescente e idoso e, com isso, possa refletir
e desenvolver competências para a atuação dentro da Rede de Atenção à Saúde da
mulher, da criança, do adolescente e do idoso.
Vamos lá?!
CAMINHOS A PERCORRER
Para alcançar os objetivos propostos para esse tema, vamos conhecer sobre os
seguintes tópicos:
1. Saúde da Mulher;
2. Saúde da Criança;
3. Saúde do Adolescente;
4. Saúde do Idoso.
Unidade 3
Saúde Integral do Adolescente
Para acompanhar a saúde dos adolescentes, seu trabalho requer uma relação de
vínculo e confiança, essa relação é fundamental para entender a fase pela qual
estão passando. Procure se mostrar sempre disponível para ouví-los, dentro da sua
realidade, respeitar a diversidade de idéias, sem julgar.
A promoção à saúde e prevenção de agravos para o adolescente deve ser
desenvolvida pela equipe, em integração com diferentes instituições na comunidade,
como a escola, ação social, cultura, grupos de jovens, de arte, capoeira, hip-hop,
entre outros.
Deve-se aproveitar para divulgar informações, ajudando no esclarecimento de
dúvidas e na sensibilização da comunidade.
4. Planejamento reprodutivo
Embora o adolescente tenha o direito de decidir e programar se deseja ou não ter
filhos, em que época de sua vida e como tê-los, a gravidez em menores de 15 anos
é considerada de risco. Nesse caso, o agente de saúde deve dar atenção especial a
essa adolescente e orientá-la a procurar a unidade de saúde o quanto antes para
iniciar o pré-natal e estimular a participação do companheiro e familiares em todas
as etapas.
Vandalismo
O respeito com o patrimônio público melhora a qualidade de vida. Quando o
Governo não precisa repor bens que foram danificados, sobra mais dinheiro para
investir em educação, saúde e lazer. Oriente ao adolescente que destruir ou pichar
muros, telefones, pontos de ônibus e outros equipamentos, prejudica a comunidade
e pode gerar prejuízos também a sua família, tanto material como social.
Bullying
A expressão em inglês serve para definir a ameaça ou a intimidação sofrida por
meninos e meninas, geralmente na escola ou nos grupos de amigos. Mudanças no
corpo, alteração da voz, uso de óculos ou aparelhos e características individuais são
símbolos normalmente utilizados para piadas sem graça ou apelidos desagradáveis.
O bullying acarreta mudanças rápidas de humor, queda no rendimento escolar,
perda da atenção, medo da escola, diminuição ou aumento excessivo de peso,
aumento da sensibilidade (irritação ou choro fácil), sentimento de rejeição e vontade
Módulo IV - Ciclos de Vida: Saúde Integral do Adolescente Página 16
de morrer. Se o adolescente estiver sofrendo com alguns desses problemas, é
provável que ele seja vítima de bullying. O bullying é motivo de preocupação por
parte de pais, mães, professores e profissionais de saúde, porque cresce o número
de crianças e adolescentes, em todo o mundo, que enfrentam o problema e isso
pode gerar trágicas consequências físicas, emocionais e até mesmo a morte.
Estimule o adolescente a não ter esse tipo de comportamento com os colegas e a
denunciar quem o pratica e ao perceber que ele ou algum amigo está sofrendo com
a perseguição de outros estudantes, que ele procure avisar os professores ou a
direção da escola e seus familiares e, além disso, que busque ajuda também nos
serviços de saúde e no Conselho Tutelar.
Discriminação
A Constituição Federal proíbe qualquer forma de negligência, discriminação,
exploração, crueldade ou opressão. Esse tipo de comportamento é crime. Oriente o
adolescente para que trate todas as pessoas de forma igual e não permita a
discriminação de ninguém devido à cor, raça/etnia, característica pessoal, situação
social, orientação sexual, credo, doença ou deficiência.
Construção da Paz
A paz acontece quando enfrentamos nossos problemas e conflitos de forma não
violenta, conversando, respeitando as diferenças e defendendo os direitos das
pessoas. Oriente a família do adolescente que, se ela demonstra calma e educação
na hora de resolver as suas dificuldades e problemas, pode ser um exemplo para o
adolescente. Ser pacífico não significa “engolir sapo”, mas tomar uma atitude
positiva e cidadã diante dos problemas. A prevenção da violência e a construção da
paz começam dentro de cada um e no interior das nossas casas.
Por fim, produzir saúde com adolescentes e jovens é considerar seus projetos de
vida, é valorizar sua participação e o desenvolvimento de sua autonomia, é acreditar
que eles e elas aprendem a lidar com os seus problemas e com seu contexto de
vida tendo o apoio e a corresponsabilidade dos trabalhadores da saúde, sem
moralismos, controle e opressão. É promover a participação desse grupo
populacional em redes intersetoriais que lhes garantam proteção e a garantia de
seus direitos. É trazê-los para o centro do processo como sujeitos de direitos.