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Enfermagem
Módulo IV
Enfermagem em UTI
Produzido por:
Depto. Pedagógico - Escola Info Jardins
Rua Campos Sales, 303 - 8º andar
Centro de Barueri - SP
www.escolainfojardins.com.br
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 3
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM - JUSTIFICATIVA ................................................................ 3
ASPIRAÇÃO TRAQUEAL ................................................................................................................ 3
SONDAGEM VESICAL ..................................................................................................................... 4
MONITORIZAÇÃO CARDÍACA ...................................................................................................... 4
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PÓS IAM ................................................................................ 5
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES SUBMETIDOS A CATETERISMO
CARDÍACO ......................................................................................................................................... 6
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIAS
CARDIOVASCULARES .................................................................................................................... 6
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE DURANTE O DESMAME DO
RESPIRADOR ..................................................................................................................................... 7
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA NEFROLÓGICA ....................................... 7
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES SUBMETIDOS A DIÁLISE
EXTRACORPÓREA ........................................................................................................................... 8
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTES SUBMETIDOS A DIÁLISE
PERITONEAL ..................................................................................................................................... 8
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM O PACIENTE QUEIMADO............................................. 9
ESCALA DE COMA DE GLASGOW ............................................................................................. 10
BIBLIOGRAGIA ............................................................................................................................... 10
INTRODUÇÃO
A assistência de Enfermagem aos pacientes internados em UTI visa contribuir com o processo de
reabilitação e cura, atendendo suas necessidades humanas básicas.
Considerando o potencial de instabilidade clínica do paciente e terapia intensiva, a vigilância
contínua e a aplicação de cuidados básicos são fundamentais para a concretização de uma
assistência de Enfermagem com qualidade.
Logo abaixo, citaremos os cuidados gerais que uma equipe de enfermagem deve ter com os
pacientes internados:
Controle de Sinais Vitais: Deve ser verificado 2/2 hs, pois os pacientes de UTI podem apresentar
alterações freqüentes dos parâmetros vitais.
Monitorização cardíaca: Deve ser realizada continuamente. A monitorização cardíaca permite
observar as alterações do ritmo.
Balanço hídrico: Registrar ganhos e perdas 2/2 hs. Permite controlar e adequar o aporte hídrico de
acordo com a afecção, evitando hipervolemia ou desidratação.
Cuidados c/ sonda vesical: Manter sistema fechado, controlar débito e realizar higiene íntima no
mínimo 2x ao dia.
Cuidados c/ paciente em ventilação mecânica: Efetuar higiene oral, aspirar secreções, controlar
pressão e parâmetros do ventilador.
Cuidados c/ a integridade da pele: Efetuar mudança de decúbito, proteger proeminências ósseas,
efetuar massagem de conforto, utilizar colchões especiais.
Agora, para melhor entendimento, citaremos alguns procedimentos básicos realizados pela equipe
de Enfermagem na UTI.
ASPIRAÇÃO TRAQUEAL
É a retirada de secreções endotraqueais via tubo endotraqueal ou traqueostomia.
Material:
ü Par de luvas estéreis ;
ü Um pacote de gaze ;
ü Seringa de 10 ml;
ü 10 ml de AD ou SF;
ü sonda de aspiração;
ü equipamento de proteção individual;
ü ambu com O2;
ü aspirador elétrico
Procedimento:
Ø lavar as mãos
Ø orientar paciente quanto ao procedimento
Ø reunir o material
SONDAGEM VESICAL
Introdução de uma sonda com o objetivo de esvaziar a bexiga e/ou controlar o débito urinário.
Material:
ü sonda de Foley estéril;
ü um coletor de urina;
ü seringa de 20 ml;
ü 5 ml de anestésico gel;
ü 20 ml de AD;
ü luvas estéreis;
ü um pacote de gaze;
ü anti-séptico
Procedimento masculino:
Ø preparar material necessário
Ø orientar paciente quanto ao procedimento
Ø lavar as mãos
Ø colocar paciente em decúbito dorsal com as pernas esticadas e afastadas
Ø tracionar o prepúcio, expondo a glande e realizar anti-sepsia com gaze e anti-séptico
local
Ø introduzir a sonda lentamente até o fim, observando o refluxo de urina
Ø insuflar o balão com o volume de AD recomendado
Ø tracionar levemente a sonda até sentir resistência
Ø conectar o coletor de urina
Ø fixar a sonda
Ø organizar a unidade
Ø lavar as mãos
Ø anotar procedimento no prontuário (aspecto, quantidade, etc)
MONITORIZAÇÃO CARDÍACA
Acompanhamento contínuo da Freqüência e do Ritmo cardíacos através do traçado e do sinal
sonoro.
Material:
ü três ou cinco eletrodos descartáveis;
ü monitor cardíaco;
ü pasta condutora.
Procedimento:
Ø lavar as mãos
Ø orientar paciente quanto ao procedimento
Ø remover sujidade e/ou pêlos do local
Ø colocar os eletrodos adequados ao cabo
Ø conectar o cabo-monitor aos eletrodos
Ø ligar o aparelho
Ø selecionar a derivação
Ø manter o alarme sonoro
Ø lavar as mãos
Pré-exame
Observar jejum de 6 horas: Evitar náuseas e vômitos durante o exame e possível broncoaspiração.
Investigar história de alergia: Prevenir reações alérgicas devido à hipersensibilidade ao contraste
e/ou medicamentos
Orientar o paciente quanto ao procedimento: Minimizar seu grau de ansiedade
Pós-exame
Manter o membro cateterizado em extensão: Evitar o aumento de pressão local.
Manter o curativo compressivo, observando a presença de sangramentos: Evitar a formação de
hematomas.
Verificar o pulso e observar perfusão periférica: Assegurar que o fluxo arterial não está sendo
obstruído.
Orientar paciente quanto ao repouso do membro cateterizado: Prevenir a isquemia por meio da
manutenção da circulação periférica com movimentos ativos
Verificar se há alguma queixa: Detectar precocemente qualquer complicação
Realizar o curativo do orifício da traqueostomia, mantendo o local sempre protegido com gaze: A
infecção do orifício externo pode provocar infecção pulmonar.
Manter a cânula bem posicionada e fixada: Evitar deslocamento de cânula e oferecer conforto ao
paciente.
Aspirar secreção sempre que necessário: Preservar permeabilidade das vias aéreas.
Manter a nebulização contínua: Evitar ressecamento das mucosas e fluidificar as secreções.
Evitar acúmulo de água na extensão do sistema de nebulização: O líquido acumulado no sistema
pode ser aspirado pelo paciente, podendo causar um quadro de broncoaspiração.
Os critérios de desmame estão continuamente sendo revistos e vão desde parâmetros clínicos até
técnicas sofisticadas que demandam instrumentais apropriados.
Alguns pacientes mesmo preenchendo todos os critérios de desmame, falham ao serem retirados do
ventilador. Outros, porém, que aparentemente não teriam condições para iniciar o protocolo de
desmame, como os que extubam acidentalmente, apresentam boa evolução.
O desmame de um respirador contribui para a diminuição de eventos adversos, como a re-
intubação.
Para extubação:
ü manter cabeceira elevada
ü monitorizar
ü aspirar traquéia
ü orienta-lo p/ tossir
ü instalar cateter de oxigênio
Promover a desobstrução das vias aéreas
Após a extubação observar a FR, saturação, tosse excessiva: Observar sinais de fadiga
Logo abaixo, citaremos os cuidados básicos com pacientes com afecções renais de modo geral.
Depois citaremos os cuidados necessários a pacientes que necessitam das diferentes diálises.
Assistência de Enfermagem - Justificativa
Controlar PA, pulso, PVC e FR de 2/2 horas: Detectar prontamente alterações hemodinâmicas.
Avaliar o nível de consciência de 22/ horas: A confusão mental pode ser sinal de uremia e/ou
hipoxemia por acúmulo de líquido.
Controlar o peso: Constatar possível retenção de líquido.
Acompanhar os exames laboratoriais:
Identificar precocemente alterações.
D. Avaliação Neurológica
Assistência de Enfermagem - Justificativa
Avaliar nível de consciência: Detectar alteração no nível de consciência.
Avaliar diâmetro pupilar, simetria e reação à luz: Qualquer alteração pode ser sinal de lesão
cerebral.
Avaliar a escala de Glasgow: Detectar precocemente as alterações cerebrais.
Preparar paciente para possível remoção: Deixa-lo tranqüilo e aquecido, mantendo-o sob total
monitoramento.
Anexo
A seguir, apresenta-se a escala de coma de Glasgow, que será muito utilizada no estudo de algumas
afecções da UTI.
Abertura ocular
* Espontânea 4
* Ao comando verbal 3
* À dor 2
* Ausente 1
Resposta motora
* Obedece a comandos 6
* Localização à dor 5
* Flexão inespecífica (retirada) 4
* Flexão hipertônica 3
* Extensão hipertônica 2
* Sem resposta 1
Resposta verbal
* Orientado e conversando 5
* Desorientado e conversando 4
* Palavras inapropriadas 3
* Sons incompreensíveis 2
* Sem resposta 1
Para interpretar e classificar um paciente seguindo a escala, basta apenas somar as notas obtidas nas
três etapas pesquisadas e observar o resultado:
ü Leve: 13 a 15 pontos
ü Moderado: 9 a 12 pontos
ü Severo: 6 a 8 pontos
BIBLIOGRAGIA