Vous êtes sur la page 1sur 3

Página 1 de 3

Compartilhar 0 mais Próximo blog» Criar um blog Login

AFRICA (GOING) UNITE


WE'RE GOING TO OUR FATHER'S LAND (AND WE'RE GROOVING WITH OUR FATHER'S PLAN)

QUINTA-FEIRA, 29 DE MARÇO DE 2012 SEGUIDORES

Ghorwane – Kudumba Participar deste site


Google Friend Connect

Membros (8)

Já é um membro?Fazer login

ARQUIVO DO BLOG

▼ 2012 (86)
► Novembro (6)

► Outubro (5)

► Setembro (5)

► Agosto (15)
Críticos e amantes da Música Moçambicana têm subestimado,
► Julho (10)
injustamente, o Ghorwane pós-Zeca Alage. Alexandre
► Junho (9)
Chaúque, por exemplo, escreveu que, pós assassinato de Alage,
os Ghorwane “levantaram a cabeça e gravaram Kudumba, um ► Maio (8)
disco que, sem ter a performance de Majurugenta, deixa-nos ► Abril (20)
claramente o rasto de um conjunto
▼ Março (8)
maduro” (http://noticias.sinfic.pt/pls/notimz2/getxml/pt/contentx
Jimmy Dludlu – Echoes from
/22216). O que não corresponde inteiramente à verdade.
the Past

É verdade que Majurugenta tem do seu lado o génio de Zeca Kapa Dêch – Katchume
Alage – que éra um autêntico monstro –, tem a carga mítica – o Ghorwane – Kudumba
primeiro álbum; praticamente com a encarnação original do En Bee The Drifa – Músicas de
grupo e alguns dos seus executantes mais cintilantes; gravado e Drifa
lançado pela Real World do grande Peter Gabriel; o assassinato
Eyuphuro – Mama Mosambiki
de Zeca Alage, pouco antes do lançamento do álbum –, e tem
sonoridade e estética características e únicas – que acabaram Thomas Chauke na Shinyori
Sisters - Bangi Situlu (...
por definir o estilo dos Ghorwane –, mas, Kudumba, de 1997, é
um álbum melhor do que Majurugenta. Ghorwane – Majurugenta
Face Oculta – Músicas da Face
Kudumba é mais compacto, é mais equilibrado, é mais Oculta
homogéneo e igualmente brilhante. E tem um génio por detrás

13/11/2012
Página 2 de 3
da sua concepção: Pedro Langa! Pedro Langa éra um outro
QUEM SOU EU
monstro.
N IO STA COS S A

Se Majurugenta é dominado por Zeca Alage e seu saxofone, V IS U AL IZA R MEU P ERF I L CO MP LET O

Kudumba é iluminado por Pedro Langa e sua guitarra. A


influência e o estilo de Pedro Langa aparecem por todo álbum,
e, sem desmerecer os outros compositores, suas músicas são
fortes demais. “U yo Mussyia Kwini”, “Vhory” e “Mamba ya
Malepfu” são obras-primas.

No entanto, o que realmente dita a superioridade de Kudumba é


o salto qualitativo que as composições de Roberto Chitsondzo
deram do primeiro álbum para o segundo. Chitsondzo voltou
diferente: tocando uma guitarra acústica/semi-acústica, com
músicas mais mexidas, mais dinâmicas e contribuiu com 3
grandes músicas, “Txongola”, “Sathani” e “Xizambiza”. É um
Chitsondzo num nível completamente diferente e acima
daquele de Majurugenta.

E tem também o fascinante Jorge César. Este contribui com


outras 3 músicas soberbas.

Portanto, quando, à monstruosidade de Pedro Langa, junta-se


Chitsondzo no seu melhor e Jorge César a virar genialmente o
estilo dos Ghorwane de cabeça para baixo, facilmente tem-se
um álbum melhor do que Majurugenta e muito mais do que
isso: um álbum tremendamente portentoso!

Em última instância, Kudumba é uma resposta digna do espírito


humano à adversidade e a reafirmação da vida sobre a morte.
Com o assassinato de Zeca Alage, que levara a banda ao topo e
deixara a fasquia muito elevada com o mítico álbum
Majurugenta, os Ghorwane reergueram-se e, longe de tentarem
repetir a fórmula daquele álbum muito aplaudido, reinventaram
-se e foram longe, concebendo um álbum ainda melhor.

Em Kudumba, osGhorwane tentam novas abordagens sonoras


para além dos ritmos nacionais. Pedro Langa usa ritmos do
Congo Kinshasa no final de “U yo Mussiya Kwini” e
experimenta ritmos à Salif Keita e Afro-Jazz em “Vhory”.
“Salabude” e“Progresso”, de Jorge César (a segunda escrita em
conjunto com Carlitos Gove), têm influência de música sul-
africana (os Stimela em particular). E dão um início afro-jazz à
“Massotcha” de Zeca Alage. Roberto Chitsondzo é o único que
mantém a estética-Ghorwane, mas, com os arranjos dados às
suas músicas, acaba também em território sonoro estranho, sem
que deixe de ser efectivo e impressionante.

13/11/2012
Página 3 de 3
Uma grande banda, brilhante ao longo do álbum. Um grande
álbum do início ao fim, sem uma única música má ou fora do
tom do álbum. De longe, o melhor conjunto de músicas dos
Ghorwane, muito bem estruturadas, superiormente executadas,
formando um álbum colossal. Provavelmente, o melhor álbum
moçambicano.

por Niosta Cossa

http://www.4shared.com/rar/B5pITMZs/G_-_K__1997_.html
P OS TA DO P ORN I OS TA CO SS A À S0 9: 40

Recomende isto no Google

NENHUM COMENTÁRIO:

POSTAR UM COMENTÁRIO

Comentar como: Selecionar perfil...

Publicar Visualizar

Postagem mais recente Início Postagem mais antiga

Assinar:Postar comentários (Atom)

13/11/2012

Vous aimerez peut-être aussi