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Filipi Cunha
Resumo
O presente artigo teve por objetivo fazer uma breve análise acerca do simbolismo e da
filosofia das cores, para isso estudamos seu desenvolvimento na história e na
linguagem. O que nos possibilita a entender com mais clareza que as cores sempre
tiveram um importante papel em nossas vidas
Abstract
This article aimed to give a brief analysis about the symbolism and philosophy of
colors, for this we study its development in history and language. This enable us to
understand more clearly that colors have always played an important role in our lives.
Introdução
As cores possuem um papel fundamental em nossas vidas, nos impressionamos
com elas, nos identificamos com algumas delas, por vezes utilizamos para descrever
até mesmo nossos sentimentos e atitudes. É fácil ver, literalmente inclusive, como que
elas exercem uma grande influência na sociedade e no indivíduo, mas isso sempre foi
assim?
Podemos notar ao estudar a finco os mais diversos povos da antiguidade que os
significados das cores não divergiam entre eles, sejam gregos, romanos, persas,
egípcios, chineses ou mesopotâmios. O que nos indica uma origem comum que se liga
ao berço da humanidade, que vai além das cisões culturais do homem, residindo em
seu subconsciente.
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O dualismo entre a luz e as trevas, muito evidenciada pelos persas, simboliza o
eterno conflito entre o bem e o mal, o tudo e o nada, são as emanações primordiais
que original as crenças dos povos, seus sistemas de religião e moral. Podemos obter
uma correspondência simples de luz e trevas com as respectivas cores branco e preto,
e dessas duas cores obtemos todas as demais, cada uma com seu significado cultural.
Contudo, é importante lembrar que as cores são compreendidas de formas diferentes
na história, o que nos leva ao próximo passo.
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A importância das cores na antiguidade
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Para entender melhor a importância que as cores possuem na história do
homem, devemos compreender um pouco acerca do seu simbolismo.
Primeiramente, a física reconhece sete cores que são formadas pela
decomposição do raio de luz branca no prisma, são elas o violeta, o anil, o azul, o
verde, o amarelo, o laranja e o vermelho.
A Arte através da pintura admite cinco cores primeiras, são elas o branco, o
amarelo, o vermelho, o azul e o preto. Delas, através de combinações, geramos as
demais cores.
Temos então o simbolismo da luz representada pela cor branca e o simbolismo
das trevas representada pela cor preta. E como a luz não existe sem o fogo, cujo
símbolo é o vermelho, temos então duas cores primitivas admitidas, o vermelho e o
branco, já o preto seria a ausência e a negação das cores, e, portanto, ligado às trevas.
O vermelho é o símbolo do amor divino enquanto o branco simboliza a
sabedoria divina. Esses dois atributos divinos, o amor e a sabedoria emanam então a
criação do universo. As cores secundárias são formadas por esses dois princípios.
O amarelo é a mistura do vermelho com o branco e simboliza a revelação do
amor e da sabedoria divina; o azul também emana da mesma combinação do
vermelho com o branco, ele designa a sabedoria divina manifesta pela vida divina,
simbolizando o espírito da verdade; o verde é formado pela união do amarelo com o
azul, indicando a manifestação do ato de amor e sabedoria, simboliza a caridade e a
regeneração da alma através das obras.
Podemos notar que temos três estágios contemplados nesse processo:
- 1º) A existência em si, evidenciada pelas cores branca e vermelha;
- 2º) A manifestação através da vida, formada pelas cores amarela e azul;
- 3º) O resultado das ações, demonstrada através da cor verde.
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Conclusão
Bibliografia:
HALL Manly P. The Secret Teachings of all Age. USA, New York: Dover Publications,
2016.
MACKEY, Albert G. Encyclopedia of Freemasonry and Kindred Sciences – Volume 1.
USA: The Masonic History Company, 1929.
PLATÃO. Menôn. São Paulo: Folha de São Paulo, 2015
PORTAL, Frédéric. Des Couleurs Symboliques. Paris, 1857.