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HISTORY OF THE CLIMATE CHANGE PROBLEM

Marcus Vinícius Adorno Borges Pinto


marcus.adorno@gmail.com
ABSTRACT
Neste trabalho é realizada uma revisão histórica dos problemas ambientais no planeta. É
mostrado que há evidencias da interferência antropogênica desde cerca de 10000 anos
atrás na variação do clima pelo início da agricultura de grande escala nas civilizações
asiáticas. No entanto, o maior impacto se deu a partir do século XIX com o processo de
industrialização na Europa. Um dos maiores responsáveis pela poluição atmosférica nesta
época foi a utilização de combustíveis fosseis. No entanto, somente a partir da década de
70 do século passado, a sociedade teve aporte tecnológico para mensurar estes efeitos.
Daí passou-se a enxergar as questões ambientais no mundo inteiro como um problema de
todas as nações. Inúmeras conferências, debates e discussões têm sido realizadas desde
então e muitas atitudes estão sendo tomadas na tentativa de mitigar os efeitos
antropogênicos no meio ambiente. Ainda há muitas barreiras a serem enfrentadas,
principalmente por aqueles denominados céticos do meio ambiente que não acreditam no
efeito antropogênico no clima. Há, além de desafios políticos e econômicos, muitos
obstáculos tecnológicos a serem ultrapassados para que as gerações futuras possam
desfrutar do planeta por longas gerações sem que a vida, como se conhece hoje se torne
impraticável na Terra.
Keyword: História; Poluição; Meio-ambiente; Conferências
1.0 -INTRODUÇÃO
Desde o princípio da civilização humana, os efeitos climáticos influenciam
fortemente nossas ações. Eventos como grandes inundações, períodos extensos de secas,
nevascas etc. são retratados em escritos das mais diferentes civilizações em diferentes
eras. Muitos destes eventos mudaram o rumo das pessoas que habitavam as regiões
afetadas, hora fazendo a sociedade florescer hora causando a sua extinção.
Apenas no século passado, a humanidade passou a olhar de maneira mais crítica par os
efeitos climáticos e a ação do homem como modificadora do clima. Além disso, passou-
se a tratar o clima como um problema de todas as nações. Convenções foram feitas,
acordos foram construídos. No entanto ainda há uma barreira muito grande daqueles que
não concordam com as medidas de mitigação dos efeitos antropogênicos, sejam devido a
prioridades econômicas ou devido ao ceticismo quanto ao potencial do impacto das ações
do homem no meio ambiente.
2.0- FATORES ANTROPOGÊNICOS PRÉ REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Muito se fala da revolução industrial como o pontapé inicial para a influência do
homem no clima terrestre. Porém estudos mostram que, desde que houve necessidade de
manipular a oferta de recursos naturais para o crescimento da sociedade o homem passou
a influenciar o meio ambiente. Ruddiman, (2003) cita que há evidencias da interferência
humana no clima a cerca de 8000 anos atrás com variação de CH4 e CO2 atmosférico que
coincidem com o período de grande aumento de produção agrícola pela China e que,
segundo o autor, só pode ser explicado pela interferência humana. Segundo o autor, a
variação de concentração CO2 e CH4, quando explicada pelo controle orbital (ciclo de
Milankovitch e Precessão) falha neste período.
De acordo com o autor, os ciclos de Milankovich e a precessão alteram, ao longo dos
anos, o período de insolação, o que tem consequência em vários sistemas climatológicos
e no caso de estudo, nas chuvas monçônicas. A alteração deste regime pluviométrico
modifica a atividade anaeróbica cujo produto é o CH4. Nos períodos em que há maior
insolação, a umidade é maior, causando mais alagamentos na região e produzindo,
portanto, mais metano.
O gráfico da figura 1 mostra esta relação com o período de insolação em Júlio e a
concentração de CH4 retirada de testemunhos de Vostok na Rússia nos últimos 350 mil
anos.
Figura 1: relação da concentração de metano e elevação da temperatura nos meses de julho para os últimos 350 mil
anos.

Fonte: (RUDDIMAN, 2003)

O último máximo de insolação registrado ocorreu a cerca de 10000 anos atrás e


foi acompanhado pelo aumento de CH4. No entanto, as medições observaram um
crescimento de CH4 há 5000 anos atrás como visto na figura 2. Uma hipótese levantada
por Ruddiman (2003) é que a atividade agrícola que se iniciou neste período tenha sido a
responsável por este aumento considerável.
Figura 2: Variação da temperatura e do metano nos últimos 15 mil anos.

Fonte: (RUDDIMAN, 2003)

Outro indicador semelhante ocorre com os níveis de CO2. Ainda de acordo com
Ruddiman (2003), estima-se que entre 8 mil anos e o início do século XIX, foram
lançados por fontes antropogênicas cerca de 0,04 GtC/ano, que ao longo de 7.800 anos
representariam 320 GtC lançados na atmosfera. Este valor equivale a um aumento de
40ppm de CO2 na atmosfera. Este crescimento na concentração também coincide com o
período de surgimento e expansão da agricultura na Eurásia a 10 mil anos atrás.
Análises de testemunhos de gelo evidenciam que o aumento de CO2 acompanhou as
últimas interglaciações, ou seja, o máximo de CO2 ocorre quando há um mínimo de
volume de gelo. A partir deste ponto, inicia-se um período de queda de concentração do
CO2 De acordo com a figura 3, a última interglaciação teve este comportamento até o seu
início em 10 mil anos atrás. No entanto, em cerca de 8000 anos atrás houve um
crescimento anômalo sem justificativa natural. Passando de 261 ppm para 285 ppm
aproximadamente. A este fenômeno, Ruddiman (2003), atrela o período de forte
crescimento da agricultura na região da Eurasia.
Figura 3: Variação da temperatura e do CO2 e da temperatura no período interglacial

Fonte: (RUDDIMAN, 2003)

O autor finaliza seu estudo dizendo que a combinação do aumento de 250 ppb de
metano e 40 ppm de dióxido de carbono neste período foram responsáveis pelo aumento
aproximado de 0,8°C nas temperaturas globais, chegando a 2°C em altas latitudes,
elevação essa que foi despercebida por ter sido diluída num período bastante longo.
3.0 -REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E OS IMPACTOS
A visão mais aceita, tanto dentro da academia quanto na sociedade, acredita que
as contribuições antrópicas só adquiriram um papel significativo após a revolução
industrial(TANIMOTO; LINDOSO; DEBORTOLI, 2008).
Neste período, devido a alteração no modo de produção e das fontes energéticas, foram
lançados bilhões de toneladas de gases do efeito estufa.
No início do século XIX, a população começou a migrar no campo para as cidades na
Europa. Antes da revolução industrial, a principal fonte de trabalho era a agricultura ou
pequenos comércios localizados. No entanto, com o avanço tecnológico menos mão-de-
obra passou a ser requerida nos serviços e os produtos consumíveis passaram a ser
produzidos em grande escala. Isso acarretou em uma sonda de desemprego extensa entre
homens mulheres e, inclusive crianças. Tal situação forcou que boa parte da população
migrasse para os centros urbanos a procura de oportunidades de trabalho.
De acordo com Blainey, (2011), entre 1750 e 1850, o número de habitantes na Europa
deu um salto de 80%. Londres, por exemplo passou de 1 milhão de habitantes em 1800
para 3 milhões em 1860. Este crescimento foi possível também devido ao avanço na
medicina que diminuiu a disseminação de novas epidemias como as que ocorreram na
idade média. No entanto o crescimento das cidades não trouxe consigo, a princípio uma
consciência higiênica e ambiental. Os esgotos iam direto para os rios, poluindo as águas
que chegavam na cidade seguinte. Além disso, houve um maior impacto na atmosfera
devido às emissões de gases poluentes com a utilização de combustíveis fósseis em larga
escala (figura 4).
Figura 4: Paisagem de uma cidade Europeia no início do período Industrial

Fonte:(HISTORIA, 2018)

Neste período, deu-se início a uma série de diferentes tipos de poluições que só
tiveram seus efeitos mensurados muitas décadas depois. Dentre eles podemos citar efeito
estufa, destruição da camada de ozônio, dissipação de inúmeras substâncias tóxicas no
ambiente, acúmulo nos leitos dos rios de substância não-biodegradáveis, além do
crescimento do desmatamento e diminuição da biodiversidade.
4.0 CRONOLOGIA DOS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS RECENTES
SOBRE O CLIMA.
Com o final da 2º guerra mundial, os países vencedores concordaram na criação
da Organização das Nações Unidas (ONU). A mesma foi criada em fevereiro de 1945 na
cidade de São Francisco, EUA e teve a anuência de 50 países, excluindo as nações que
haviam feito parte do Eixo.
Este foi um passo de grande importância para as questões ambientais pois permitiu que
mais adiante as nações passassem a discutir de maneira conjunta as questões ambientais
globais que passavam cada vez mais a afligir o planeta e que, devido aos avanços
tecnológicos, agora podiam ser mensuradas.
A seguir serão citados e explicados os principais acontecimentos das últimas décadas que
moldaram a maneira como a sociedade passou a tratar os temas relacionados como clima
no mundo.
1972 - A CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO
Em uma de suas reuniões, no ano de 1969 foi decidido na Assembleia Geral das
Nações Unidas, foi decidido convocar para o ano de 1972 uma conferência global em
Estolcomo com o objetivo de “servir de meio prático e encorajamento e promover
diretrizes para proteger e melhorar o meio ambiente além de prevenir e remediar a sua
deterioração” (Resolução da Assembleia Geral 2581 (XXVI)(ONU)
Figura 5: Conferência de Estocolmo 1972

Fonte: (ONU)

A Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento e Meio Ambiente


Humano, conhecida como Conferência de Estocolmo ocorreu no período de 5 a 16 de
junho de 1972 em que participaram chefes de 113 países, e de mais de 400 instituições
governamentais e não governamentais. Foi presidida pelo canadense Maurice Strong.
Essa Conferência é extremamente importante, sendo um marco pois foi o primeiro grande
encontro internacional, para a discussão dos problemas ambientais.
Nesta conferência formaram-se dois grupos divergentes, dentre eles o dos países
desenvolvidos que defendiam a redução imediata da industrialização no mundo, pois
considerava-se essa a causa principal da degradação do meio ambiente e o grupo dos
países em desenvolvimento que não aceitavam assumir tais compromissos limitando suas
capacidades de crescimento e enriquecimento, já que os níveis de poluição que até aquele
momento se apresentavam haviam sido às custas do crescimento do primeiro grupo.
Vale ressaltar que o Brasil teve um papel de liderança deste segundo grupo, opondo-se ao
relatório do conhecido clube de Roma que trazia as ideias defendias pelos países
desenvolvidos e que determinou quase completamente os tópicos debatidos nesta
conferência.
O encontro, apesar de bastante conturbado, gerou um documento histórico, com 24
artigos assinado pelos países participantes e teve como um de seus principais
desdobramentos a criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(PNUMA), a primeira agência ambiental global.
Neste documento, alguns princípios (e não leis ou acordos) foram determinados. Dentre
eles se destacaram:
• Descarte correto de substâncias tóxicas;
• Apoio à luta contra a poluição;
• Prevenção à poluição em mares, utilização legítima do mar;
• Garantia de ambiente seguro para assegurar a melhoria da qualidade de vida;
• Assistência financeira e transferência de tecnologia para os países em
desenvolvimento;
• Melhoria das políticas adequadas dos estados-membros da ONU;
• Gestão racional dos recursos naturais em benefício de toda a população;
• Investimento em educação e pesquisa;
• Eliminação completa das armas de destruição em massa, como bombas
nucleares:
1979 - 1ª CONFERÊNCIA MUNDIAL DO CLIMA
Organizada pela OMM (Organização Meteorológica Mundial), reuniu em
Genebra os principais especialistas de 53 países e 24 organizações internacionais.
Teve como foco o debate de questões ambientais tais como agricultura, recursos
hídricos, energia, biologia e economia(NEXO, 2018).

1988 - CRIAÇÃO DO PAINEL ITERGOVERNAMENTAL SOBRE MUDANÇAS


CLIMÁTICAS (IPCC)
O IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) é uma instância da ONU
que sintetiza e divulga conhecimento sobre mudanças climáticas no mundo(NEXO,
2018). O órgão é aberto para todos os países membros das Nações Unidas. É um órgão
de base técnica que avalia e endossa pesquisas científicas.
O IPCC está organizado em três grupos de trabalho. O primeiro grupo engloba os estudos
do clima. Já o Grupo 2 trata dos impactos das mudanças de clima de possíveis soluções.
O Grupo 3, por fim, analisa no âmbito econômico e social os efeitos das alterações
climáticas. Este órgão não produz pesquisas, mas é um grande organizador e divulgador
das mesmas relacionadas ao meio ambiente.
1990 – SEGUNDA CONFERENCIA MUNDIAL DO CLIMA

A segunda Conferencia Mundial do Clima, organizada pela Organização


Meteorológica Mundial OMM, foi realizada após a divulgação do primeiro relatório
produzido pelo IPCC.
Este segundo encontro reuniu cientistas e organizações que reavaliaram as decisões da
primeira conferência por meio de novas pesquisas sobre o aquecimento global.
Durante esta conferência foi proposta a realização de uma nova convenção internacional
para que fossem tratados assuntos referentes a alterações climáticas. A ONU decidiu,
neste mesmo ano, a realização de uma nova convenção para que fossem tratados temas
referentes a estabilização das emissões de gases causadores do efeito estufa.
1992- ECO 92

A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento,


também conhecida como ECO-92 ou RIO-92, reuniu chefes e representantes de 176
Estados para debater temas gerais da agenda ambiental. Iniciou o processo de criação da
UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima).
O mundo havia recém-saído da Guerra Fria e a Europa assinava o Tratado de Maastrich,
um marco para a formalização da União Europeia. A globalização econômica dava passos
cada vez mais seguros numa direção sem volta.
Neste contexto entre os dias 3 a 14 de junho a ECO-92 ocorreu na cidade do Rio de
Janeiro (figura 6).
A intenção, nesse encontro, era introduzir o conceito do desenvolvimento sustentável, um
modelo crescimento econômico menos voraz e que contemplasse o equilíbrio com as
questões ecológicas.
A diferença entre a Rio-92 a sua predecessora de 20 anos atrás foi traduzida na presença
maciça das delegações. Este fator evidencia o aumento da importância atribuídas à
questão ambiental no final do século XX.
Figura 6: Símbolo da conferência organizada no Rio de Janeiro em 1992

Fonte:(FEDERAL, 2018)

Na conferência ficou acordado dentre outros tópicos que os países em


desenvolvimento deveriam receber apoio financeiro e tecnológico dos países
desenvolvidos para que obtivesse ,no futuro, um modelo de desenvolvimento mais
sustentável, inclusive com a redução dos padrões de consumo em especial de
combustíveis fósseis (petróleo e carvão mineral). Essa foi uma decisão importantíssima
para interesses entre o grupo dos países desenvolvidos e dos em desenvolvimento fossem
unidos.
A seguir citaremos os principais acordos e documentos assinados na ocasião da
conferência:
A Convenção da Biodiversidade foi o acordo aprovado durante a RIO-92 por 156 países
e uma organização de integração econômica regional. No Brasil, foi ratificada
pelo Congresso Nacional Brasileiro entrando em vigor em dezembro de 1993.
Os objetivos da convenção são a conservação da biodiversidade, o uso sustentável de seus
componentes e a divisão igualitária dos benefícios gerados com a utilização de recursos
genéticos. Destaca-se no documento o "Protocolo de Biossegurança", que possibilita aos
países signatários que deixem de importar produtos que contenham organismos
geneticamente modificados. Dos 175 países signatários da Agenda 21, 168 confirmaram
sua posição de respeitar a Convenção sobre Biodiversidade.
O principal documento produzido na RIO-92, o Agenda 21 é um programa de ação que
viabiliza o novo padrão de desenvolvimento ambientalmente racional. Este modelo
engloba métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica
São tratados no documento os seguintes temas:
Dimensões Econômicas e Sociais – Tem enfoque nas políticas internacionais que podem
auxiliar no desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento.
Além disso aborda as diferentes metodologias para a erradicação da miséria, as mudanças
necessárias a serem introduzidas nos padrões de consumo, as ligações entre
sustentabilidade e dinâmica demográfica, a promoção da saúde pública e a melhoria da
qualidade dos assentamentos humanos.
Conservação e questão dos recursos para o desenvolvimento – Aborda as estratégias para
a proteção da atmosfera e para a viabilização da transição energética, a importância do
uso integrado do solo, além dos recursos marinhos e fluviais; a relevância do combate ao
desmatamento, à desertificação e à proteção aos frágeis ecossistemas de montanhas.
Outros fatores sociais também são abordados. São discutidas as medidas de proteção e
promoção à juventude e aos povos indígenas, às ONG's, aos trabalhadores e sindicatos, à
comunidade científica e tecnológica, aos agricultores e ao comércio e a indústria.
A aceitação do formato e conteúdo da Agenda - aprovada por todos os países presentes à
CNUMAD – levou à criação da Comissão de Desenvolvimento Sustentável (CDS),
vinculada ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC).
A CDS tem por objetivo fornecer acompanhamento e integração com os países na
elaboração e implementação das agendas nacionais, e vários países já iniciaram a
elaboração de suas agendas nacionais. Dentre os de maior expressão política e econômica,
somente a China terminou o processo de elaboração e iniciou a etapa de implementação.
Nesta conferência também iniciou-se o processo de criação da UNFCCC (Convenção-
Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima) que entraria em vigor apenas em
1994 determinando que os membros da UNFCCC deveriam se reunir anualmente nas
chamadas Conferência dos Membros, conhecidas como COP.
Além disso, passou-se a classificar os países em 3 grupos diferentes e esta classificação
seria de extrema importância para as ações futuros do protocolo de Kyoto.
Os grupos são:
Anexo I:
43 países mais industrializados responsáveis históricos pela emissão de gases do efeito
estufa
Anexo II:
24 nações que também fazem parte do anexo I e devem auxiliar os países em
desenvolvimento a se adaptar às mudanças econômicas para promover o desenvolvimento
sustentável
Não anexo I:
Países em desenvolvimento que devem se voluntariar para fazerem parte do anexo I no
futuro.
No entanto, houve muitas dificuldades e promessas não cumpridas nesta conferência. De
acordo com Novaes (1992) já nas reuniões prévias ocorridas em Nova York, países como
Estados Unidos e Japão já deixavam claro que não conseguiriam cumprir as metas
estabelecidas para o ano 2000 com relação às emissões dos gases do efeito estufa. As
causas para o não alcance se baseavam em problemas econômicos internos e também no
lobby dos setores da indústria que produziam os gases como CFC por exemplo.
1995 COP-1
Neste ano foi realizada a primeira conferência das Partes na Convenção Quadro
das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-1). Ocorrida de 28 de março a 7 de
abril em Berlim (TERRA, 2010).
Nesta conferência, foi dado início às negociações de metas e prazos para a redução das
emissões dos gases do efeito estufa pelos países desenvolvidos. Nesta reunião, os países
em desenvolvimento ficaram de fora. Esta reunião foi o primeiro passo para a criação do
Protocolo de Kyoto.
1996 COP-2
Ocorrida em Genebra em julho. Foi nela que ficou decidida que os países em
desenvolvimento poderiam solicitar ajuda financeira à Conferência das Partes por meio
do Fundo Global para o Meio Ambiente para que fosse desenvolvidos programas de
redução de emissões dos gases do efeito estuda
1997 COP-3 (ASSINATURA DO PROTOCOLO DE KYOTO)
Ocorreu em dezembro em Kyoto no Japão. Foi adotado o protocolo de Kyoto
estabelecendo que os países desenvolvidos ou também conhecidos como “países do
Anexo I” deveriam reduzir em média 5,2% das emissões de 1990. No entanto Japão,
Estados Unidos e a União Europeia assumiram compromisso maiores sendo 6%, 7% e
8% respectivamente.
Pelo protocolo a redução das emissões poderá ocorrer através de diferentes atividades
econômicas. O protocolo estimula a cooperação entre países signatários através de
algumas ações:

• Reformar os setores de energia e transportes;


• Promover o uso de fontes energéticas renováveis;
• Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção;
• Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas
energéticos;
• Proteger florestas e outros sumidouros de carbono:

2002 – RIO +10


Ocorrida em agosto em Johanesburgo, Africa do Sul, teve como principal objetivo
analisar as soluções dos problemas propostos na Agenda 21, Não só no âmbito
governamental, mas também pelo cidadão comum, o que ficou conhecido com Agenda
21 local.
Ao final desta conferência foi elaborada uma declaração endossando e atualizando as
declarações anteriores. Um fator de relevância foi o boicote do governo Norte Americano,
presidido na época por George W. Bush, o que enfraqueceu o caráter da cúpula
2005- ENTRADA EM VIGOR DO PROTOCOLO DE KYOTO
Após a ratificação da Rússia, o protocolo entra em vigor com a anuência dos países
que representavam 55% dos emissores de gases do efeito estufa.
Em 2008 houve, no entanto uma flexibilização a fim de que facilitasse o cumprimento
das metas pelas nações participantes. Como exemplo, passou-se a permitir que países do
Anexo I pudessem implementar ações em outros países do Anexo I ou em países em
desenvolvimento em troca de crédito de carbono.
Outra medida implementada foi a venda de crédito de carbono dos países que tivessem
ultrapassado suas metas para aqueles que ainda não houvesse alcançado as metas deles.
2012-EMENDA DE DOHA
Com o final da vigência do protocolo de Kyoto, a emenda de Doha propunha um segundo
período indo de 2013 a 2020 para que fosse prosseguido o protocolo. Esta negociação não
obteve sucesso, principalmente por já se estar tratando de outro acordo que mais tarde
ficaria conhecido como Acordo de Paris.
2015- ASSINATURA DO ACORDO DE PARIS (COP 21)
Este acordo tem um caráter bem diferente do protocolo de Kyoto. Enquanto que o
primeiro era impositivo quanto a obrigatoriedade da redução das emissões dos gases do
efeito estufa, o Acordo de Paris busca envolver todas as nações signatárias na redução
das emissões, incentivando ações voluntárias e transparentes.
Figura 7: Assinatura do Acordo de Paris

Fonte: (FEDERAL, 2018)

Foi assinado por representantes de 195 países e, na época, renovou a esperança


sobre o comprometimento dos países em minimizar os efeitos do aquecimento global.
Como já citado anteriormente, este acordo não é tão impositivo como os anteriores.
Algumas partes dele têm caráter vinculante, obrigando os países signatários adotares
certas medidas. Outras partes, no entanto devem ser realizadas de maneira voluntária.
Dentre as medidas obrigatórias está o estabelecimento de metas:
O Acordo de Paris determina que todas as nações signatárias se obrigam a criar estratégias
que visem limitar o aquecimento médio do planeta a 1,5 graus centígrados até 2100. Esta
meta está de acordo com a determinação do Painel de Mudança do Clima da ONU, onde
foi estabelecido como limite um aumento máximo de 2 graus centígrados na temperatura
da Terra durante este século para evitar consequências ambientais catastróficas.
Esta medida teve um caráter muito importante pois a partir dela, não só os países
desenvolvidos estariam envolvidos diretamente no controle do meio ambiente, mas
também os países em desenvolvimento agora fariam parte diretamente deste esforço.
INDC que é a sigla em Inglês para “Contribuições Nacionalmente Determinadas
Pretendidas”. Tem caráter voluntário e é o documento que apresenta as metas de cada
país para reduzir as emissões. É aí que se concentram as principais críticas. Além de o
acordo não tornar o cumprimento das INDCs obrigatórias, o conjunto das metas
apresentadas pelos países não são suficientes para garantir um aquecimento de apenas 1,5
graus centígrados. Para minimizar este fato, são previstas, a cada cinco anos, revisões
para que os países possam ajustar suas ações visando a uma redução maior.
Financiamento (obrigatório): outro ponto importante do acordo é que a partir de 2020 os
países ricos criarão um fundo de pelo menos 100 bilhões de dólares por ano para
realizarem financiamentos de projetos que visem combater as mudanças climáticas dos
países mais pobres.
Além do que foi citado, o acordo de Paris também se destacou pelo estabelecimento dos
seguintes objetivos:
• Contenção da elevação da temperatura global em, no máximo, 2° C em relação
aquelas registradas no período pré-industrial, sendo que há uma meta primária
para que esta temperatura não ultrapasse 1,5°C.
• Envolvimento no objetivo de todos os países e não apenas os países desenvolvidos
• Apoio aos países com menor índice de industrialização na adaptação de suas
emissões de gases do efeito estufa.
• Definição pelos países de metas e compromissos voluntários
• Acompanhamento regular do progresso dos países em suas metas
Em 2016 o Acordo de Paris entra em vigor após ser ratificado por, pelo menos, 55% dos
países que correspondem a 55% da emissão mundial de gases do efeito estufa.
No entanto, em 2017, após a eleição do presidente Donald Trump um cético quanto aos
efeitos antropogênicos no aquecimento global, os Estados Unidos da América iniciaram
o processo para deixar o Acordo de Paris. De acordo com o prazo previsto no documento,
os Estados Unidos poderão concretizar a sua saída em novembro de 2020.
5.0 CÉTICOS
Não é difícil compreender que as preocupações ambientes são opostas às
demandas econômicas de um sistema capitalista que necessita produzir cada vez,
demandando de mais energia e que, por consequência, emite mais gases poluentes.
Neste cenário há um grupo de pensadores que não acredita que causas antropogênicas
sejam capazes de alterar tão fortemente o clima da Terra. O atual presidente americano,
Donald Trump, inclusive, que é um dos políticos mais influentes no globo, também
endossa essa ideia e tem pautado as decisões americanas sobre o clima de acordo com
tais convicções.
De acordo com os pesquisadores ditos céticos, o aumento da temperatura seria causado
por variações na atividade solar e outros fatores naturais(Cukierman, 2004).
Neste contexto, dois documentários lançados no início do século XXI aguçaram ainda
mais o debate.
O primeiro deles chama-se An Inconvenient Truth (Uma verdade inconveniente) de 2006
e que foi dirigido por Davis Guggenhein contanto a história do ex- Vice presidente dos
Estados Unidos Al Gore que, após sair da política, passou a correr o mundo alertando os
cidadãos sobre o aquecimento global. Este documentário fez muito sucesso e se tornou
muito popular, ganhando inclusive prêmios relevantes na cultura popular como o Oscar
de melhor documentário e melhor canção original.
Este filme se tornou um grande propagador da ideia dos fatores antropogênicos como os
principais vilões da mudança climática.
No ano seguinte, um outro documentário, não tão famoso quanto o primeiro, mas que
também se tornou popular no meio acadêmico rebateu as principais ideias do
anteriormente citado.
The Great Global Warming Swindle (A Grande Farsa do Aquecimento Global,
em português) é um documentário produzido pelo britânico Martin Durkin e exibido no
dia 8 de março de 2007.
Neste documentário, vários cientistas das mais renomadas universidades do mundo,
dentre elas o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Universidade da
Virginia fornecem dados que, segundo eles, vão de acordo com a ideia de que os fatores
externos ao planeta como a incidência solar são os grandes responsáveis pelas mudanças
climáticas e que, ao contrário do que a maioria pensa, a incidência de CO2 na Terra é
consequência do aumento de temperatura que é causado pelo regime energético solar. No
filme são fornecidos dados alegando que os níveis de CO2 elevaram-se depois dos
acréscimos de temperatura durante o fim das eras glaciais.
Como causa para esta variação do CO2 é alegado que, quando o clima global arrefece,
os oceanos absorvem dióxido de carbono e, quando o clima aquece, os oceanos liberam
dióxido de carbono. Além disso, devido à dimensão dos oceanos, há um intervalo de
centenas de anos para que as mudanças na temperatura global se verifiquem nas massas
oceânicas. Portanto os dados de testemunhos de gelo mostram que as mudanças no nível
de dióxido de carbono na atmosfera acontecem cerca de 800 depois das mudanças na
temperatura global.
No Brasil há alguns estudiosos que corroboram com tais ideias. Um destes pesquisadores
é o meteorologista alagoano da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Carlos Molion.
Segundo ele, há manipulações nos dados do clima e que estamos num processos de
resfriamento da Terra. De acordo com o pesquisador a discussão sobre o aquecimento
global deixou de ser científica e passou a ser política e que potências mundiais estão
preocupadas em frear a evolução dos países em desenvolvimento.
Os gráficos da figura 8 foram apresentados em 2005 por pesquisadores de Havard na
União Geofísica Americana e mostram a relação da variação da temperatura com o
aumento do CO2 e com a incidência solar desde 1880 até o ano 2000. De acordo com
Piers Cobin está é uma forte evidencia que a variação solar é o verdadeiro causador da
alteração na temperatura e não a variação da concentração de CO2 (DURKIN, 2007)
Figura 8: Variação da concentração de CO2 versus temperatura e Energia solar versus temperatura

Fonte: (DURKIN, 2007)

6.0 NOVOS DESAFIOS E CONCLUSÃO


Diante dos fatos expostos até agora, é inegável que, desde meados do século
passado, a sociedade como um todo passou a colocar na ordem do dia os problemas
climáticos da Terra e as consequências na sociedade.
Há evidencias que os fatores antropogênicos afetam o clima da Terra desde quando as
primeiras sociedades se organizaram e iniciaram a agricultura há cerca de 10000 anos
atrás más foi apenas após o fim da segunda guerra mundial que os avanços tecnológicos
municiaram a sociedade de ferramentas para mensurar estes impactos e então foi
verificado que com a industrialização, houve um agravamento sem precedentes dos
fatores poluentes, principalmente atmosféricos.
Nos anos 70 do século passado, iniciou-se uma série de debates de âmbito global sobre o
que poderia ser feito para, a princípio, mitigar a escalada de lançamentos de poluentes na
atmosfera e evitar que problemas maiores futuros ocorram. Muito já se avançou neste
aspecto com uma adesão maior de nações neste esforço comunitário e contínuo. Hoje,
não se entende mais o problema ambiental como sendo responsabilidade apenas das
nações mais ricas, mas sim, como um problema de todos.
Há, no entanto, muitos desafios pela frente, sejam eles de ordem política como o
convencimento de setores da sociedade e da economia que não acreditam ou não tem
interesse em endossar as causas antropogênicas na variação do clima. Neste aspecto, há
também o outro extremo que é o lobby das instituições do meio ambiente que muitas
vezes tomam posturas extremamente radicais e cujas soluções não encontram um
caminho prático para serem aplicadas.
É fato que, apesar de muitos dados corroborarem com a linha de pensamento dos fatores
antropogênicos das mudanças climáticas, a falta de dados conclusivos ajudam aos
pesquisadores ditos “céticos” obterem tantos seguidores e de tanta importância como o
presidente americano Donald Trump. Este é um fator primordial a ser alcançado.
De acordo com o pesquisador da USP, professor Tércio Ambrizzi um dos principais
desafios para o futuro é “Prover relatórios cada vez mais completos sobre a ciência das
mudanças climáticas, deixando claro as incertezas existentes, mas também as certezas,
para que os países possam implementar projetos de adaptação e mitigação da fonte
principal de aumento da temperatura média global, que são as emissões dos gases de
efeito estufa.”(ANGELO; VICÁRIA, 2018).
Há também um entendimento de muitos pesquisadores que os cientistas e as decisões
técnicas são sempre subordinadas a gestores e políticos que muitas vezes visam interesses
pessoais ou midiáticos em detrimento de soluções realmente funcionais e duradouras.
O pesquisador Jonathan Overpeck da Universidade de Michigan, quando perguntado
quais os desafios para o futuro do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change),
instância da ONU que sintetiza e divulga conhecimento sobre mudanças climáticas no
mundo diz:
“A principal questão ainda é convencer tomadores de decisão e públicos céticos de que a
mudança climática é séria o bastante para justificar ação global séria e urgente. Embora
o processo do IPCC seja cientificamente muito forte, ele é fraco no que diz respeito a uma
comunicação efetiva e ao engajamento de tomadores de decisão e públicos. Muitos
cientistas acham que isso não é a função deles, mas isso significa que seu excelente
trabalho científico não é tão útil quanto poderia ser. O IPCC precisa evoluir para se
conectar com não-cientistas.” (ANGELO; VICÁRIA, 2018)

Já no aspecto tecnológico, cada vez mais surgem novas demandas.


É inegável que o mundo está mudando de paradigma quanto à utilização de fontes
energéticas. Há um esforço cada dia maior para diversificação das matrizes energéticas
nas principais nações, visando a utilização de fontes mais limpas e de preferência
renováveis. No entanto, o planeta ainda será dependente de fontes fosseis por muito
tempo e por isso a sua utilização de maneira mais eficiente é buscada.
Além disso outra área que tem um futuro promissor diz respeito à tecnologia de captura
de carbono.
Há estudos dos mais variados sendo realizados no momento como no
laboratório Lawrence Livermore National que busca capturar o carbono da atmosfera
através de eletrólise de água salina. (ECYCLE, 2018)
Há também estudos que visam a retirada do CO2 produzido diretamente da chaminé de
uma indústria
Nos Estados Unidos em Thompsons, Texas, uma unidade fabril está instalando em suas
chaminés uma tecnologia baseada na reação dos gases de exaustão com o composto
orgânico Amina para retirar o CO2 destes gases. O dióxido de carbono, após retirado será
enviado para campos de petróleo e inserido nos poços para auxiliar na elevação artificial
do óleo.
Quando começar a funcionar, a instalação, ligada a uma das imensas unidades
queimadoras de carvão da empresa de energia NRG, irá tirar 90% do gás carbônico das
emissões produzidas pelos 240 megawatts de energia gerada. (POVO, 2017).
Estas são apenas algumas das tecnologias promissoras, que já tem aplicabilidades hoje
mas que poderão mudar o rumo da indústria no futuro.
Os desafios que virão adiante demandam que a sociedade pense, cada vez mais, de
maneira coletiva e desprovida de vaidades e sentimentos corporativistas, o meio ambiente
como o nosso lar, o palco de todas nossas ações. Que surjam novos debates mas que os
interesses de todas as partes envolvidas sejam a preservação do planeta e de nossos
recursos.
Ao ser humano cabe, por fim, compreender que nossas ações no planeta ditarão as
respostas que a natureza fornecerá no sentido de reequilibrar o ambiente e eliminar os
agente causadores do distúrbio que, eventualmente pode ser a própria humanidade.
BIBLIOGRAFIA
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HISTORIA, NAVEGAR NA. navegar na história. [s.l: s.n.]. Disponível em:
<https://sites.google.com/site/vahiamoura/introducao-11o-ano/o-seculo-xvii-europeu/a-
guerra-dos-trinta-anos/o-seculo-xviii-europeu/a-roda-dos-enjeitados/absolutismo-o-rei-
sol/absolutismo-portugues-d-joao-v/a-inglaterra-no-sec-xvii/as-provincias-
unidas/colbert-e-o-mercantilismo/a-inglaterra-no-sec-xviii>.
NEXO. O histórico dos principais encontros e acordos climáticos mundiais.
Disponível em: <https://www.nexojornal.com.br/grafico/2017/11/17/O-histórico-dos-
principais-encontros-e-acordos-climáticos-mundiais>.
NOVAES, W. Eco-92: Avanços e Interrogações. Estudos Avançados, v. 6, n. 15, p.
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Acesso em: 12 jun. 2018.
POVO, GAZETA DO. Energia e sustentabilidade. Disponível em:
<https://www.gazetadopovo.com.br/economia/energia-e-sustentabilidade/tecnologia-
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