Vous êtes sur la page 1sur 112

Repúhliai d e C o l o m b i a

Corta Suprem a da Justicia


S a l a tf»Ga^acl6ii P e n a l

E Y D E R PATIÑO C A B R E R A
Magistrado ponente

SP16933-2016

Radicación No. 4 7 . 7 3 2
(Aprobado cta No. 376)

Bogotá, D . C , veintitrés| ( 2 3 ) d e n o v i e m b r e d e d o s m i l

dieciséis ( 2 0 1 6 ) ,

MOTIVO riE LA DECISIÓN

L a C o r t e d e c i d e e l r e c u r s o d e casación i n t e r p u e s t o p o r
el defensor d e JESÚS MARÚ^ O R T I Z S C A R P E T T A contra l a
I

s e n t e n c i a d i c t a d a e l 5 d e n o v i e m b r e de 2015 por la S a l a P e n a l
d e l T r i b u n a l S u p e r i o r d e F l o r e n c i a , q u e confirmó la p r o f e r i d a
e l 1 3 d e agosto d e 2 0 1 4 p o r ¡el J u z g a d o Segundo Penal del
Circuito Especializado con iunciones de conocimiento de
dicha ciudad, mediante J a c u a l l o condenó, a titulo de autor,
d e l delito d e tráfico, fabricación y porte de estupefacientes,
agravado. ;
Casación 4 7 . 7 3 2 , " Íí ' ^ " X ,
JESÚS M A R U ORTIZ ScARPETT^''Í7j - )
'•jy ^ ^

H E C H O S Y ACTUACIÓnI PROCESAL R E L E V A N T E
i

1 - L a cuestión fáctica f u e s i n t e t i z a d a p o r e l T r i b u n a l d e
la siguiente forma: ;

Los hechos ocurrieron el 27 de jsepíiembre del año 2013, cuando en


( s i c ) el ciudadano JESÚS MARÍA ORTIZ SCARPETA (sic) previamente
identificado e individualizadó, fue capturado en situación de
flagrancia por parte del Batallón Fluvial de Infantería de Marina
Numero ( s i c ) 31 de Tres Esquinas, Solano Caquetá, con apoyo del
personal de Policía Judicial Antinarcóticos Regional 2 y de la
Compañía Comando Jungla de la Policía Nacional, cuando se
movilizaba por aguas del río Caquetá en una embarcación tipo
remesero operando en calidad de motorista de la misma, al
practicarse requisa a la motonave fueron hallados unos paquetes que
se encontraban ocultos en sendas caletas de la nave, al
practicárseles ( s i c ) a su contenido la prueba preliminar de PIPH dio
posiüvo para cocaína y sus derivados en un peso de 614 kilos 820
gramos, se procedió a capturarló, siendo inmovilizada la nave/

2, E n a u d i e n c i a preliminar d e l2 8 d e septiembre d e
2 0 1 3 e l J u e z Único P r o m i s c r l o M u n i c i p a l d e T e r u e l (Huila)
c o n f u n c i o n e s d e c o n t r o l d e g ^ n t í a s impartió l e g a l i d a d a l a

captura, a l a incautación c o n fines de comiso de l a

embarcación, m a r c a Y a m a h a , de n o m b r e "Arco Iris" y d e u n a


c a n o a c o n m o t o r , m a r c a Z u z i i k i , y a l a imputación q u e e n

c o n t r a d e JESÚS MARÍA ORTIZ SCARPETTA formuló l a Fiscalía

5 2 S e c c i o n a l p o r e l d e l i t o d e tráfico, fabricación o p o r t e d e
estupefacientes, agravado, descrito e n l o s artículos 3 7 6 y

3 8 4 . 3 d e l Código P e n a l ^ .

1 Cfr f o l i o s 1 0 - 1 1 d e l c u a d e r n o o r i g i n a l 6.¡
2 Cfr. f o l i o s 1 1 - M d e l a c a r p e t a 1 y C D r e s p e c t i v o .
Casación 47.732
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTA

3 . E l 1 9 d e n o v i e m b r e ^ i g u i e n t e s e radicó preacuerdo
s u s c r i t o e n t r e e l i m p u t a d o cón l a a s i s t e n c i a d e s u defensor-
y l a Fiscalía, m e d i a n t e e l ¿ual, e l p r i m e r o aceptaba s u
responsabilidad, a título d e ^ u t o r , e n e l d e l i t o e n d i l g a d o , a
cambio d e q u e s e s u s t r a j e r a l a c i r c u n s t a n c i a específica d e
agravación, consagrada e n el articulo 384,3 ejusdem,
constituyendo e s a l a única r e b a j a compensatoria por el
c o n v e n i o . E n t o d o c a s o , s e señaló q u e e l p r o c e s a d o aceptaba,
e n d e f i n i t i v a , l a s p e n a s d e d o c e ( 1 2 ) años d e prisión y c u a t r o
mil ochocientos diez ( 4 . 810) salarios mínimos legales
mensuales vigentes^.

4. E lpreacuerdo f u eimprobado p o re lJ u e z Segundo


Penal d e l Circuito Especializado d e Florencia el 9 de
diciembre d e2013, teniendo en cuenta que, a s u juicio, l a
única r e b a j a p o s i b l e , d a d a l a ; situación d e flagrancia, era l a
r e g u l a d a e n e l artículo 3 0 1 d e l a L e y 9 0 6 d e 2 0 0 4 , adicionado
por e l57 d ela Ley 1453 de2 0 1 1 y que, dicho pacto v u l n e r a b a
el p r i n c i p i o d e legalidad y e l derecho a l a igualdad"^.

5. R e c u r r i d a e s t a decisión p o r e l e n t e a c u s a d o r yla
defensa f u e confirmada p o r la Sala Penal d e l Tribunal
S u p e r i o r d e F l o r e n c i a e n a u t o de 1 5d e enero d e 2 0 1 4 ^ .

6 . E s así q u e , e l 2 1 d e m l a r z o d e e s e año s e presentó u n


nuevo preacuerdo e n e l q ^ e el encartado s e declaró

3 Cfr. f o l i o s 1 - 8 d e l c u a d e r n o 2 .
Cfr. f o l i o s 1 9 - 2 8 ibidem.
5 Cfr. f o l i o s 1 0 - 2 4 d e l c u a d e r n o 3 . S ed e s t a c a q u e , c o n t r a l a decisión d e l T r i b u n a l ,
J E S Ú S M A R Í A O R T I Z S C A R P E T T A formulió acción d e t u t e l a q u e f u e d e c l a r a d a
i m p r o c e d e n t e m e d i a n t e s e n t e n c i a S T P 5 6 1 6 - 2 0 1 4 , e n t a n t o consideró q u e s e t r a t a b a
d e u n p r o c e s o e n c u r s o y q u e t a m p o c o s e probó u n daño i r r e v e r s i b l e o u n p e r j u i c i o
c a p a z d e l e s i o n a r l o s d e r e c h o s d e l a c c i o n a n t e . Cfr. f o l i o s 4 2 - 5 2 d e l c u a d e r n o 4 .
3
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTA

responsable d e l d e l i t o d e tréifíco, fabricación o p o r t e d e


estupefacientes, agravado, conforme a l o s artículos 3 7 6 y
3 8 4 . 3 d e l Código P e n a l y l a Fiscalía l e confirió u n a r e b a j a d e
la c u a r t a p a r t e d e l am i t a d de la pena^, e l c u a l fue aprobado
e l 1 3 d e a g o s t o s i g u i e n t e p o r él J u e z c o g n o s c e n t e ' ^ .

7. Mediante sentencia d el a m i s m a fecha, e l juzgador


condenó a J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTA, e ncalidad d e a u t o r
del referido i n j u s t o , a l a spejnas p r i n c i p a l e s d e doscientos
v e i n t i c u a t r o ( 2 2 4 ) m e s e s d e prisión y m u l t a e n cuantía d e d o s
mil trescientos treinta y cuatro (2.334) s a l a r i o s mínimos
l e g a l e s m e n s u a l e s v i g e n t e s , y a l a a c c e s o r i a d e inhabilitación
p a r a e l e j e r c i c i o d e d e r e c h o s y ¡funciones públicas p o r p e r i o d o
igual a l a p r i v a t i v a d e l a ¡libertad. Además, l e negó l a
suspensión c o n d i c i o n a l d e l a ejecución d e l a p e n a y i a prisión
d o m i c i l i a r i a y s e decretó e l c o p i i s o d e l a embarcación y d e l a
canoa con motor incautados^

8. R e c u r r i d o e l fallo p o re l defensor, l aSala Penal -


m a y o r i t a r i a ^ - d e l T r i b u n a l S u p e r i o r d e F l o r e n c i a l o confirmó
e l 5 d e n o v i e m b r e d e 20151°.

9. E l defensor interpuso oportunamente e l recurso


e x t r a o r d i n a r i o d e casación^ y presentó, e n t i e m p o , e l l i b e l o

& Cfr. f o l i o s 1 - 8 ibidem.


^ Cfr. f o l i o s 7 2 - 7 6 ibidem. i
8 Cfr. f o l i o s 7 6 - 8 4 ibidem. ;
9 El magistrado J H O N R O G E R L Ó P E Z salvó e l v o t o e n t a n t o consideró q u e h a
G A R T N E R

d e b i d o d e c l a r a r s e d e s i e r t o p o r f a l t a d e sustentación s u f i c i e n t e y p o r q u e l a d e f e n s a
carecía d e interés p a r a r e c u r r i r .
10 Cfr. f o l i o s 1 0 - 2 9 d e l c u a d e r n o 6 .
11 Cfr. f o l i o 3 2 ibidem.
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTA

c o r r e s p o n d i e n t e 1 2 q u e f u e a d i f i i t i d o e l 2 0 d e j u n i o d e l año e n
13
curso

1 0 . L a a u d i e n c i a d e sustentación o r a l r e s p e c t i v a s e llevó
a c a b o e l p a s a d o 2 5 d e o c t u b r e .-1 4

LA DElVIANDA

Tras identificar a l a s partes e intervinientes y l a


s e n t e n c i a i m p u g n a d a , e l c e n s o r s i n t e t i z a l a cuestión fáctica
y l a actuación procesal, lúeg o d e l o cual, enuncia y
f u n d a m e n t a tres cargos a saber

P r i m e r cargo (principal)

A l a m p a r o d el a c a u s a l s e g u n d a d e l artículo 1 8 1 d e l a
Ley 906 de 2004, acusa l a nulidad d e l a actuación p o r
violación d e l a s garantías f u n d a m e n t a l e s d e s u a s i s t i d o .

Con e l propósito d e c o m p r o b a r l o , asegura q u e se


desconocieron l a sformas pfppias del juicio porque e l ad
quem incurrió e n u n a i r r e g u l k r i d a d s u s t a n c i a l q u e a f e c t a e l
d e b i d o p r o c e s o p o r q u e n o t u v o e n c u e n t a q u e l a aceptación
de r e s p o n s a b i l i d a d d e s u cliente n o fue libre sino que estuvo
i n f l u e n c i a d a p o r l a decisión d e l a s i n s t a n c i a s d e i m p r o b a r e l
primer preacuerdo suscrito entre l a Fiscalía y s u

12 Cfr. f o l i o s 3 5 - 7 4 ibidem.
13 Cfr. f o l i o 4 d e l c u a d e r n o d e l a C o r t e .
1" Cfr. f o l i o s 2 6 - 2 7 ibidem.
Casación 47.73Í
.lEsús M A R Í A O R T I Z SCARPETTEI

r e p r e s e n t a d o , e n e l q u e s ee l i m i n a b a l a c i r c u n s t a n c i a d e
agravación, c o n s a g r a d a e n e l n u m e r a l 3° d e l artículo 3 8 4 d e l
Código P e n a l .

Previa referencia n o r m a t i v ay jurisprirdencial al derecho


al debido proceso, a l principio de legalidad y a las
características de l a figqra de l o s preacuerdos y
negociaciones, tacha d e «pecu iar»^^ e l «manejo jurídico d a d o p o r l a

j u d i c a t u r a a l p r i m e r preacuerdo»^^, por cuanto, e n s u concepto,


infringió e l n u m e r a l 1 ° d e l artíbulo 3 5 0 d e l a L e y 9 0 6 d e 2 0 0 4 ,
que autoriza a las partes a adelantar conversaciones para
llegar a u n acuerdo e n el que el procesado sedeclare culpable
del punible enrostrado, a cambio d e q u e e l órgano
investigador «elimine d e s u acusación a l g u n a causal d e agravación

punitiva>47.

Asegura q u e l a decisión d e l o s j u z g a d o r e s forzó a l


encartado a celebrar otro preacuerdo, e n l o s términos
i n d i c a d o s p o r e l l o s , e n e l q u e aceptó e l c a r g o i m p u t a d o y s o l o
recibió u n a c u a r t a p a r t e d e l a r e b a j a señalada e n e l c a n o n
351 ejusdem.

E n e s t e p u n t o , p r e c i s a cjue s u c l i e n t e «desde u n comienzo

t u v o c l a r o q u e había c o m e t i d o u n d e l i l i o y q u e debía r e s p o n d e r a n t e l a j u s t i c i a ,
sabía q u e s o m e t e r s e a l p r o c e s o o r d i n l a r i o l e implicaría u n a p e n a e l e v a d a s i n
d e r e c h o a ningún b e n e f i c i o , razón p a i ' a q u e f r u s t r a d e i l a p r i m e r a negociación
se a l l a n a r a a l op l a n t e a d o p o r s u s j u e c e s . H u e l g a decir q u e [su] r e p r e s e n t a d o

18 Cfr. f o l i o 4 8 d e l c u a d e r n o 6 .
'8 Ibidem.
12 Cfr. f o l i o 4 9 ibidem.
Casación
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETÍA ' V

para n o perder e l beneficio estuvo coippelido a firmar e ls e g u n d o preacuerdo

q u e s e constituyó e n l a f u e n t e d e s u condena»^®.

Aunque apeló e s a decisión, e l T r i b u n a l consideró,


erradamente, que, e n casos de flagrancia,
independientemente de l a modalidad d e aceptación d e
responsabilidad -allanamiento o preacuerdo- l a rebaja
s i e m p r e será d e u n a c u a r t a p E i r t e d e l b e n e f i c i o e s t a b l e c i d o en
e l a l u d i d o c a n o n 3 5 1 , a l t e n o r d e l parágrafo d e l artículo 3 0 1 ,
«porque d e l o c o n t r a r i o t o d o s l o s captürados n o aceptarían l a r e s p o n s a b i l i d a d

en l aaudiencia d e formulación d e imputación e n e s p e r a d e celebrar u n

p r e a c u e r d o e n u n a e t a p a p o s t e r i o r p a r a o b t e n e r u n a m a y o r rebaja»

P a r a e l l e t r a d o , l a p o s t u i r a d e l a c o l e g i a t u r a t o r n a más
g r a v o s a l a situación jurídica d e s u r e p r e s e n t a d o , t o d a v e z que
n o e s cierto que la rebaja, en casos de allanamiento a cargos
o preacuerdo, siempre sea d eu n a c u a r t a parte d ela prevista
e n e l artículo 3 5 1 , y a q u e l a modificación i n t r o d u c i d a a l
precepto 3 0 1 c o n l aLey 1453 de 2011, «no e x c l u y e p a r a l o s c a s o s

de flagrancia l a posibilidad d e aceptar l a culpabilidad a través d e u n a

c u a l q u i e r a d e l a s f o r m a s p r e v i s t a s e n e l artículo 3 5 0 ídem»20.

Así, o p i n a q u e l a colegíi a t u r a incurrió e n l a c a u s a l d e


n u l i d a d señalada e n e l artícu o 4 5 7 ejusdem, p u e s n o podía
d e s a t e n d e r e l d e r e c h o d e l ii n c u l p a d o a «aceptar s u responsabilidad

b a j o l a fórmula p o r él e s c o g i d a d e l o s p r e a c u e r d o s o negociacionesw^L

18 Ibidem.
1^ Cfr. f o l i o 5 0 ibidem.
20 Cfr. f o l i o 5 1 ibidem.
21 Cfr. f o l i o 5 3 ibidem.
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTA

Además, e s t i m a , e l j u e i p l u r a l soslayó e l p r e c e d e n t e
judicial d e l a Corte Suprema d e Justicia acerca del a
t i t u l a r i d a d e x c l u s i v a d e l a Fisícalía G e n e r a l d e l a Nación d e l
e j e r c i c i o d e l a acción p e n a l y Ib. i m p o s i b i l i d a d d e l j u z g a d o r d e
i n m i s c u i r s e e n l a determinacijón d e l o s h e c h o s jurídicamente
r e l e v a n t e s y l a tipificación d e l a c o n d u c t a investigada, s o
p e n a d e d e s c o n o c e r l ae s t r u c t u r a del proceso, p a r a l o c u a l s e
a p o y a e n v a r i a s d e c i s i o n e s de! l a C o r t e ( C S J S P , 6 f e b . 2 0 1 3 ,
rad. 39.892, C S J SP, 6 may. 2009, rad. 31.538, C S J SP, 1 8
abr. 2 0 1 2 , rad. 3 8 . 0 2 0 , C S J ^ P ; 19 j u n . 2 0 1 3 , rad. 3 7 . 9 5 1 ,
CSJ 1 4 a g o . 2 0 1 3 , r a d . 41.|375) y p a r t i c u l a r m e n t e e n l a
sentencia S T P 1 1 3 2 - 2 0 1 4 2 2 ^ q u e s e pronunció f r e n t e a u n
c a s o e n e l q u e , c o m o e n e s t e a s u n t o , s e había i m p r o b a d o u n

preacuerdo q u e eliminaba la circunstancia agravante


e s p e c i f i c a d e u n a imputación p o r tráfico d e e s t u p e f a c i e n t e s .

E n c r i t e r i o d e l c e n s o r , l a s garantías f u n d a m e n t a l e s d e
su asistido resultaron vulneradas, porque «se l e negó l a

p o s i b i l i d a d d e a c c e d e r a l a aceptación d e s u r e s p o n s a b i l i d a d a través d e l
mecanismo d e l o s preacuerdos q u e le r e p r e s e n t a b a u n a mejor situación
jurídica f r e n t e a l a q u e finalmente sev i ocompelido a admitir e nvirtud del

j u i c i o jurídico d e l o s o p e r a d o r e s d e j u s t i c i a . »23

En consecuencia, solicita casar e l fallo impugnado,


declarar l a n u l i d a d d el oactuado a p a r t i r d e la u t o d e l 9d e
diciembre de 2013, por cujo medio e ljuez cognoscente
improbó e l p r i m e r p r e a c u e r j o y dictar sentencia e n los
términos allí c o n s i g n a d o s .

22 R a d i c a d o 7 1 . 1 2 8 .
23 Cfr. f o l i o 5 8 d e l c u a d e r n o 6 .
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTA

P r i m e r cargo (subsidiario)

C o n estribo e nl a c a u s a l p r i m e r a d e l artículo 1 8 1 d e i a

Ley 906 d e 2004, r e p r u e b a l a f a l t a d e aplicación d e l artículo

350 de l a L e y 906 de 2004.

E n s u s t e n t o d es u tesis, alude a las dos m o d a l i d a d e s d e

terminación a n t i c i p a d a d e proceso: a l l a n a m i e n t o s y

p r e a c u e r d o s - s e m e j a n z a s y diferencias y s e refiere a ir o l del

j u e z y , e n especial, d e l fiscatl, e l c u a l está facultado p a r a

c o n v e n i r l o s términos d e l a ,imputación «propiciando q u e e l

i m p u t a d o acepte la culpabilidad del delito i m p u t a d o o de u n o relacionado con


p e n a m e n o r a c a m b i o q u e s e e l i m i n e u n a c a u s a l d e agravación, o algún c a r g o
e n p a r t i c u l a r , s e " t i p i f i q u e l a c o n d u c t a , d e n t r o d e s u alegación c o n c l u s i v a , d e
u n a f o r m a específica c o n m i r a s a d j s m i n u i r l a p e n a " , o sobre los hechos

i m p u t a d o s y s u s consecuencias»-^"^. |

Señala a l r e s p e c t o q u e , d ec o n f o r m i d a d c o n los artículos

351 y 368 d e l aL e y 906 d e 2004 y l a j u r i s p r u d e n c i a d e l a

Corte25^ e l Fiscal C e n e r a l d e la Nación o s ud e l e g a d o están

facultados p a r a v a r i a r l a tipiñcj:ación d e l a c o n d u c t a e i m p u t a r

u n a m e n o s gravosa a l procesado, s i e m p r e q u er e s p e t e e l

núcleo fáctico, sea razonable: a l al u z d e las p r u e b a s y n o

v u l n e r e garantías f u n d a m e n t a l e s .

Por s u parte, dice, el j u e z d e b e ejercer c o n t r o l sobre l a

manifestación d e culpabilidad i) v e l a n d o p o r q u e n o exista

ningún v i c i o del c o n s e n t i m i e n t o , i i )g a r a n t i z a n d o e l respeto

de l a s garantías d e l a s partes e intervinientes,

2-» Cfr. f o l i o s 6 2 - 6 3 ibidem.


25 S e r e f i e r e a u n a s e n t e n c i a d e l 2 7 d e o c t u b r e d e 2 0 0 8 .
9
Casación 4 7 . 7 3 2 «
J E S Ú S M A R Í A O R T I Z ScARPETTAn^y

p a r t i c u l a r m e n t e , d e l a s víctimas e n t o r n o a s u d e r e c h o a l a
reparación i n t e g r a l y , i i i ) verüñcando q u e s e s a t i s f a g a n l o s
requisitos d eley p a r a condenar (respaldo probatorio), d e tal
f o r m a q u e n o b a s t a l a confesión s i m p l e d e l i n c u l p a d o y e l
p r i n c i p i o d e c o n g r u e n c i a fáctibo jurídico.

A continuación, distingúe e n t r e l o s p r e a c u e r d o s q u e
v e r s a n s o b r e l o s términos d e a imputación y l o s q u e aluden
a las consecuencias jurídicas d e l d e l i t o e i n s i s t e e n q u e e l
j u e z d e b e l i m i t a r s e a v e r i f i c a i f q u e n o s e v u l n e r e n garantías
fundamentales.

E n e l c a s o d e l a especie|, a s e g u r a , e l p r e a c u e r d o entre
su representado y l a Fiscália consistió e n eliminar l a
circunstancia d e agravación especíñca, descrita e nel
n u m e r a l 3° d e l artículo 3 8 4 d e l Código P e n a l y , p o r e n d e , e n
i m p o n e r l a s p e n a s d e 1 4 4 m ^ s e s d e prisión y 4 8 1 0 salarios
mínimos l e g a l e s m e n s u a l e s v i g e n t e s d e m u l t a . N o o b s t a n t e ,
fue improbado por las instancias por tratarse d eu n caso d e
flagrancia e n e l que, e ncriterio d e los juzgadores, sólo e s
posible e ldescuento establecido e n e l parágrafo d e l artículo
3 0 1 d e l aLey 9 0 6 d e 2 0 0 4 , a d i c i o n a d o por e l5 7d el a Ley
1453 de2 0 1 1 .

P a r a e l d e f e n s o r , e n c a m b i o , aún e n c a s o s d e flagrancia
e s p o s i b l e a c u d i r a d i c h a figuí'a, t o d a v e z q u e e l c a n o n 3 5 0 . 1
del E s t a t u t o Adjetivo -inaplicado por las instancias- estaba
vigente p a r a e l t i e m p o d e los h e c h o s y l aL e y 1 4 5 3 d e 2 0 1 1
n o l o subrogó.

10
Casación 4 7 . 7 3 2 ^ . 7
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTAÍÍ^

Segundo cargo (subsidiario)

C o n f u n d a m e n t o e n iidéática c a u s a l a l a i n v o c a d a e n e l
reproche p r e c e d e n t e , denunéia l a aplicación i n d e b i d a d e l
parágrafo d e l p r e c e p t o 3 0 1 d e l Código d e P r o c e d i m i e n t o
P e n a l , a d i c i o n a d o p o r l a L e y 11453 d e 2 0 1 1 .

De este modo, censura l a aprobación d e l s e g u n d o


p r e a c u e r d o c e l e b r a d o e n t r e s u a s i s t i d o y l a Fiscalía e n e l q u e
s e c o n v i n o l a imposición d e u p a s p e n a s d e 1 8 años y 8 m e s e s
de prisión y d e 2 . 3 3 4 s . m L m . v . de multa, por cuanto
«desconoció u n o a n t e r i o r q u e f u e r e c h a z a d o contrariando l o s preceptos

legales l l a m a d o s a regular e lcaso, p e r a e n s ul u g a r i m p o n e r u n a sentencia

condenatoria conforme a l querer l e l o s juzgadores»'^^, e n la quc

Únicamente s e reconoció u n a r e b a j a d e u n a c u a r t a p a r t e d e l
beneficio establecido e ne lc a n o n 3 5 1 d e l a Ley 9 0 6 d e 2 0 0 4 ,
c o n f o r m e a l parágrafo d e l p r e c e p t o 3 0 1 ejusdem.

A j u i c i o d e l c e n s o r , s i l ac o l e g i a t u r a h u b i e r a a d v e r t i d o
q u e e l p r i m e r p r e a c u e r d o s e a j u s t a b a a d e r e c h o , n o habría
a p l i c a d o e l r e f e r i d o parágrafo y sí d e c l a r a d o l a n u l i d a d d e l o
actuado, dictando sentencia conforme a l o s términos allí
expresados.

También, señala q u e «[i]a aplicación d e l artículo 3 0 1 c i t a d o e s

producto d e l q u e r e r d e l o s j u e c e s íjalladores y n o d e l a v o l u n t a d d e l a s
^ ..97
partes.»

26 Cfr. f o l i o 7 0 d e l c u a d e r n o o r i g i n a l d e l T r i b u n a l .
27 Cfr. f o l i o 7 1 ibidem.
II
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTA
00
t

Como n o r m a s inaplicad,as e n u n c i a l o s artículos 2 9 y


2 2 9 d e l a Constitución Política; y 6 , 2 8 3 , 2 8 8 . 3 , 2 9 3 , 3 5 6 . 5 ,
367, 2 9 3inc. r ,350, 3 5 1 , 3 ^ 9y 4 5 7d e l a Ley 9 0 6de 2004.

Cierra aseverando q u e a s ucliente l e asiste interés


jurídico p a r a r e c u r r i r l a s e n t e n c i a d e l T r i b u n a l p o r q u e «no s e
está retractando d e l o s cargos, sencillamente está solicitando se te

restablezcan s u s garantías p r o c e s a l e s )>28 e n sede d e tutela, l a s


S a l a s d e Casación P e n a l y C i v i ll d e j a r o n a b i e r t a l a p o s i b i l i d a d
d e a c u d i r a l r e c u r s o e x t r a o r d i n a r i o d e casación.

P o r último, r e i t e r a l a pretensión d e l p r i m e r c a r g o y ,
subsidiariamente, s o l i c i t a l a emisión d e f a l l o d e r e e m p l a z o
con fundamento e ne l p r e a c u e r d o d e l 1 9d e n o v i e m b r e d e
2013.

AUDIENCIA D E SUSTENTACIÓN ORAL

1. L a defensa

Para complementar l ademanda, se remite a algunas


decisiones d el a Corte (CSJ SP2168-20162°, y C S J S P ,2 0sep.
2016, r a d .47588), sobre asuntos semejantes a l planteado
por e l libelista, e n e l sentido q u e n o opera l a limitante
i m p u e s t a p o r e l parágrafo d e artículo 3 0 1 d e l a L e y 9 0 6 d e
2004 cuando el preacuerdo degrada l o s términos d e l a
imputación.

E n l o demás, r e i t e r a , e n u n t o d o , e l l i b e l o .

28 Cfr. f o l i o 7 2 ibidem.
29 R a d i c a d o : 4 5 . 7 3 6 .
12
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTA¿

2. L a Fiscalía

E l F i s c a l D o c e D e l e g a d o a n t e l a S a l a d e Casación P e n a l
e s d e l c r i t e r i o q u e l a p r e tenisión d e l d e m a n d a n t e n o está
llamada a prosperar.

Frente al cargo principal considera que el recurrente n o


t i e n e interés jurídico p a r a s o l i b i t a r l a n u l i d a d d e l a actuación,
habida c u e n t a que, como l o tiene decantado l aC o r t e (CSJ
AP, 9 dic.2010, rad. 3 2 .205), l o s preacuerdos s o n
i r r e t r a c t a b l e s , además q u e l o s j u z g a d o r e s obreiron dentro d e
l o s l i m i t e s l e g a l e s y j u r ii s p r u d e n c i a l e s ( C S J S P , 3 feb. 2016,
rad. 43356).

Así m i s m o , asegura que, p o r razón d e l p r i n c i p i o d e


preclusión d e l a s e t a p a s p r o b e s e d e s ( C S J S P , 1 3 a b r . 2011
r a d . 3 6 . 1 1 8 ) , n oe s viable soflicitar l an u l i d a d d e l o s a u t o s
i
que, e np r i m e r a y segunda instancias -del 9 d e diciembre d e
2013 y 1 5 d e enero d e 2014, respectivamente-, se
p r o n u n c i a r o n sobre e l primer preacuerdo.

E n c u a n t o a l p r i m e r c a r g o s u b s i d i a r i o , estimó q u e n o s e
inaplicó l a n o r m a l e g a l l l a m a d a a r e g u l a r e l c a s o , e s d e c i r , e l
artículo 3 5 0 . 1 d e l a L e y 9 0 6 d e 2 0 0 4 , s i n o q u e , tratándose
de u n caso d e flagrancia, los juzgadores sevieron compelidos
a reconocer u n cuarto del beneflcio d e q u e t r a t a e l artículo
3 5 1 ejusdem, conforme a l parágrafo d e l c a n o n 3 0 1 ibidem,
adicionado p o r l a L e y 1 4 5 3 de 2 0 1 1 , e l c o n d i c i o n a m i e n t o
expresado por l aCorte Constitucional e nl asentencia C-645
de 2012, e n e l sentido c u e dicha disminución debe

13
Casación 4 7 , 7 3 2
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTA

e x t e n d e r s e a t o d a s l a so p o r t u n i d a d e s procesales e n las q u e
el sorprendido e n flagrancia puede allanarse a l o scargos y
s u s c r i b i r a c u e r d o s c o n l a Fiscalía, r e s p e t a n d o l o s parámetros
j

i n i c i a l m e n t e e s t a b l e c i d o s p o r ¡el l e g i s l a d o r p a r a c a d a u n o d e
e s o s e v e n t o s y a l g u n a s d e c i s i o n e s d e l a S a l a d e Casación
Penal (CSJ S P ,2 4 feb.2 0 1 6 , rad. 4 5 . 7 3 6 , C S J S P ,5sep.
2 0 1 1 , rad. 3 6 . 5 0 2 y C S J AP, 2 1 ene. 2 0 1 5 , rad. 44.992).

Y , r e s p e c t o d e l s e g u n d o c a r g o s u b s i d i a r i o , p o r l a razón
e x p u e s t a y p o r q u e c o n e l fallo atacado losjuzgadores n o
desconocieron el primer preacuerdo, debidamente
rechazado, sino que decidiero i sobre e lsegundo preacuerdo,
aceptado libre y voluntariamente p o r e l acusado con la
I

asesoría d e s u d e f e n s o r , o p i p a q u e e l a l u d i d o parágrafo d e l
c a n o n 3 0 1 n o s e aplicó d e m a n e r a i n d e b i d a .

Añade q u e , e l p r o c e s a d o y s u defensor obraron c o n


p l e n o c o n o c i m i e n t o d e l o s a r g u m e n t o s jurídicos p r e v i a m e n t e
e x p u e s t o s p o r l a s d o s i n s t a n c i a s s o b r e l a improbación d e l
a c u e r d o a n t e r i o r y q u e ello n o puede tomarse como una
obligación o coacción p a r a q u e aquél a c e p t a r a e l s e g u n d o
preacuerdo, pues l o s funcionarios judiciales estaban
a c a t a n d o y a p l i c a n d o l aley. |

3. E l M i n i s t e r i o Público.

La Procuradora Tercera Delegada p a r a l a Casación


1

P e n a l p a r t e p o r p r e c i s a r q u e c l o m o l a decisión q u e improbó e l
a c u e r d o inicial n o e sl a q u e rjesuelve d ef o n d o e l a s u n t o , e n
i
p r i n c i p i o , sería i m p o s i b l e d e m | a n d a r s u n u l i d a d , e n l a m e d i d a
14
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTA

q u e estaría s u j e t a a i p r i n c i p i o d e p r e c l u s i v i d a d d e l a s e t a p a s
procesales ( C S J SP, 12 sep. 2 0 0 7 , r a d . 2 7 . 7 5 9 ) , S i n e m b a r g o ,
c o m o q u i e r a que, e nveces, tales a u t o s v i o l a n l a e s t r u c t u r a
del proceso y obligan a l a celebración de u n nuevo
p r e a c u e r d o , m u c h o más gravóso p a r a e l p r o c e s a d o , e n e s t a s
condiciones, e s posible analizar t a laspecto e n sede d e
casación.

Para l a repre s e n t a n t e de l a sociedad, d o ss o n l o s


p r o b l e m a s f u n d a m e n t a l e s a d.lucidar e n el caso concreto. Por
u n l a d o , s i e l parágrafo d e l íirticulo 5 7 d e l a L e y 1 4 5 3 d e l
2 0 1 1 sobre e lporcentaje d e rebaja d ep e n a a otorgar e n casos
de p r e a c u e r d o s c o n c a p t u r a d os e n flagrancia, r i g e también
p a r a l a s n e g o c i a c i o n e s r e a l i z a d a s c o n f o r m e a l artículo 3 5 0 . 1
d e l a L e y 9 0 6 d e l 2 0 0 4 y , p o r o t r o , s i s e vulneró l a e s t r u c t u r a
d e l p r o c e s o , a l i m p r o b a r e l p r i k n e r p r e a c u e r d o , a través d e u n

control sobre l atipicidad d e la conducta degradada e n l a


negociación, l a cual implicaba u n descuento punitivo
s u p e r i o r a u n a c u a r t a p a r t e d,e l a p e n a a i m p o n e r .

En t o r n o a l p r i m e r tópico, l u e g o d e d e s t a c a r q u e e l
artículo 3 0 1 ejusdem, que def ne la figura de la flagrancia, n o
está u b i c a d o e n e l capítulo qel Código Pen£il a t i n e n t e a l o s
preacuerdos, s e refiere a l a s diversas modalidades de
aceptación d e c u l p a b i l i d a d , < l e s c r i t a s e n l o s cánones 3 5 1 ,
3 5 2 , 3 5 6 . 5 y 3 5 7 i n c i s o s e g U i i d o , y a l a p o s i b i l i d a d señadada
en e lprecepto 3 5 0 ibidem d epreacordar sobre los hechos
i m p u t a d o s y s u s consecuencias, que d ei m p l i c a r u n c a m b i o
favorable c o n relación a l a p e n a c o n s t i t u y e n e l único
b e n e f i c i o q u e recibirá e l i m p u t a d o .

15
Casación 4 7 . 7 3 2 \0y '
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTA

A j u i c i o d e l a P r o c u r a d o i a , a e s t a f o r m a d e negociación,
n o vinculada con u n porcentaje específico d e reducción d e
pena, n o le e s aplicable l a prohibición señalada e n e l
parágrafo d e l artículo 5 7 d e l a L e y 1 4 5 3 d e l 2 0 1 1 , e n t a n t o
éste gradúa p o r c e n t a j e s . Además, p o r q u e estaría l i m i t a n d o
de m a n e r a excepcional a l fiscal c o m o t i t u l a r d e l a acción
penal e n l a determinación d e l a tipificación f i n a l d el a
conducta.

Así, p r e c i s a q u e , e s t a n o i r m a n o a p l i c a c u a n d o l a f o r m a
del preacuerdo s e r e f i e r e a u n a modificación e n l a t i p i c i d a d
de l a c o n d u c t a que i m p l i q u e l a imputación d e u n d e l i t o d e
m e n o r e n t i d a d , l a eliminación d e u n a c a u s a l d e agravación o
u n cargo concreto.

P o r e s o , t a c h a d e retorcido el procedimiento del T r i b u n a l


consistente e nhacer «cálculos s o b r e e l p o r c e n t a j e de pena que esa

n u e v a tipificación a r r o j a c o m o r e s u l t a d o , p a r a a p a r t i r d e allí d e t e r m i n a r s i s e

sobrepasó e l m o n t o d e l a c u a r t a p a r t e d e l a p e n a p o r flagrancia», y reclama


casar e l fallo i m p u g n a d o , conforme a cualquiera de las
c e n s u r a s s u b s i d i a r i a s , p u e s ló c i e r t o e s q u e s e dejó d e a p l i c a r
el artículo 3 5 0 d e l E s t a t u t j D Adjetivo Penal y s e aplicó
i n d e b i d a m e n t e e l parágrafo d e l c a n o n 3 0 1 ejusdem.

i
E n t o r n o a l s e g u n d o p r o b l e m a p l a n t e a d o , l a funcionaría
se r e m i t e a l a j u r i s p r u d e n c i a n a c i o n a l , q u e i n d i c a q u e , siendo
l a Fiscalía l a t i t u l a r d e l a acción p e n a l , e l j u e z n o p u e d e
e n t r o m e t e r s e i n n e c e s a r i a m e n t e e n l a acusación, e n t a n t o
acto d e parte, para contro ar s u estricta tipicidad, s i n
vulnerar elprincipio de imparcialidad.

16
Casación 47.733'^L^
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTAT J

Añade q u e , n o e s a l f a l l a d o r a l q u e l e c o m p e t e , c o n b a s e
e n l o s e l e m e n t o s d e conocimiento descubiertos p o re l ente
acusador, determinar s i son suficientes para probar alguna
de las c i r c u n s t a n c i a s d e l ac o n d u c t a p u n i b l e .

En l a aprobación d e l o s p r e a c u e r d o s , argumenta, el
juzgador n o e s u ns i m p l e verificador d e l a libertadd e l
consentimiento; s u c o n t r o l se extiende a establecer l a
c o i n c i d e n c i a d e los h e c h o s i m p u t a d o s c o n e lt i p o p e n a l - u n
h o m i c i d i o n o p u e d e m u t a r s e £L u n a s l e s i o n e s p e r s o n a l e s o u n
h u r t o a u n a estafa- y a e x a m i n a r que n o s ecreen penas n o
contempladas por e l legislador.

Los preacuerdos que no vulneran garantías


f u n d a m e n t a l e s t i e n e n carácter v i n c u l a n t e p a r a e l j u z g a d o r ;
p o r e s o , o p i n a , éste n o podría p a r t i r p r i m e r o d e l a p e n a o d e
l a c o n d u c t a e s t a b l e c i d a e n e lp r e a c u e r d o y r e t r o t r a e r s e a l a
inicialmente imputada, pues los cálculos sobre la
eventualidad d e descuentos dxcesivos debe hacerse sobre l a
tipificación final f r u t o d e l preácuerdo

Añade q u e l a eliminación d e u n a g r a v a n t e e s u n a f o r m a
válida d e negociación y e s e l júnico b e n e f i c i o p u n i t i v o q u e e l
a c u s a d o o b t i e n e d e e s a específica f o r m a d e p r e a c u e r d o ; p o r
e l l o l o s f a l l a d o r e s n o p u e d e n s u p l a n t a r a l a Fiscalía p a r a
imponer s upropia forma de interpretar loshechos porque
e s t o c o n s t i t u y e u n a violación d e l a e s t r u c t u r a d e l p r o c e s o y
de l a impgircialidad d e l sentenciador, obstaculiza l a
terminación anticipada del| proceso y desprestigia l a
administración ( C S J S P , 1 6 j u l . 2 0 1 4 , r a d . 4 0 . 8 7 1 ) , l o q u e ,

17
Casación 47Í75¿7'
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTA

en principio, obliga a retrotraer e l proceso hasta el


preacuerdo inicialmente improbado.

P a r a c e r r a r , r e c u e r d a q u e l a variación d e l a imputación
e n e l p r i m e r p r e a c u e r d o p o r p a r t e d e l a Fiscalía consistió e n
eliminar l a c i r c u n s t a n c i a d e agravación d e q u e t r a t a e l
p r e c e p t o 3 8 4 . 3 d e l Código P e n a l y e n f i j a r l a p e n a d e n t r o d e l
cuarto mínimo, negociación q u e respeta e l principio de
legalidad d el a p e n a y deja i n c p l u m e e ld e r e c h o del procesado
1
a l a aceptación n e g o c i a d a dé s u r e s p o n s a b i l i d a d , garantía
q u e n o podía s e r v i o l e n t a d a c o n l a aplicación d e u n b e n e f i c i o
- p o r razón d e l a c a p t u r a - r e s t r i c t i v o a l i m p u t a d o .
¡

En consecuencia, solicita casar e l fallo demandado,


anular e l segundo d e l o spreacuerdos y l a s sentencias
respectivas, y dictar sentencia d e reemplazo, e nl aq u e se
f i j e n l a s p e n a s señaladas e n p\o d e l o s preacuerdos,
p o r c u a n t o e l p r o c e s o e f e c t i v a m e n t e concluyó p o r aceptación
d e c a r g o s , s o l o q u e p o r l o s señalados o b l i g a t o r i a m e n t e p o r e l
juez.

CONSIDERACIONES

1. Cuestión previa

Es cierto como l o a d v e r a e l d e l e g a d o d e l a Fiscalía que,


improbado e lprimer preacuerdo celebrado por las partes -
p r o c e s a d o y Fiscalía- e n l a s l i o s i n s t a n c i a s d e decisión, n o
habría p o s i b i l i d a d d e d i s c u t i r l a actuación s u b s i g u i e n t e y ,
por ende, las sentencias deprimer y segundo grado dictadas
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPET

conforme a l segundo d elosi)reacuerdos, n o solo porque e l


postulado d e n o retractación q u e r i g e l o s m e c a n i s m o s d e
terminación a n t i c i p a d a d e l p i j o c e s o l o impediría, s i n o debido
a q u e p o r v i r t u d d e l p r i n c i p i o d e preclusión d e l o s a c t o s
procesales, u n a vez superadas lasetapas y oportunidades
d e l i m i t a d a s e n e l o r d e n a m i e n t o jurídico, e s i n v i a b l e devolver
l a actuación a e s a m i s m a i n s t a n c i a d e l d i l i g e n c i a m i e n t o ,
i
r e s g u a r d a n d o , d e e s t e m o d o , ¡el d e r e c h o a u n d e b i d o proceso
s i n dilaciones injustificadas y los p o s t u l a d o s d eigualdad d e
a r m a s , l e a l t a d y s e g u r i d a d j u ídica.

En efecto, según el axioma de preclusión o


preclusividad, «el p r o c e s o se desarrolla e n u n asecuencia d e actos

procesales que deben ejecutarse d e n t r o d e l p l a z o p r e c i s a m e n t e señalado p a r a


e l l o s , y q u e p o r c o n s i g u i e n t e , a l e x p i r a r e l término c o n t e m p l a d o para l a
específica a c t i v i d a d d e dichos sujetos , n opuede y a realizarse porque s u
o p o r t u n i d a d h aprecluido. Vale d e c i r , l a preclusión t r a d u c e l a c l a u s u r a d e u n
determinado tracto procesal y cierra Ib posibilidad d e ejercer u n determinado
derecho, y también l a d e c u m p l i r u n a específica c a r g a p r o c e s a l q u e debió

c o l m a r s e e n u n l a p s o preestablecido» ( C S J A P , 8 s e p . 1 9 9 8 , r a d . 1 4 . 3 5 7 ) .

No obstante, como 3ien l o recordó l a señora


Procuradora, e l alcance d e tale s a x i o m a s de naturaleza
a d j e t i v a n o e s categórico. E n v e r d a d , e x i s t e n c i e r t o s c a s o s e n
que, tanto e l principio de no retractación c o m o elde
preclusividad admiten cierta flexibilidad e n procura de
salvaguardar prerrogativas fundamentales de carácter
sustancial.

Es así q u e , tratándose de virtuales vicios d e l


consentimiento o d e interpijetaciones d e l o s funcionarios

19
Casación ^l.lZ'YfjL
J E S Ú S MARIA ORTIZ SCARPETTA\_X

j u d i c i a l e s l e s i v a s d e l carácter autónomo d e l a imputación,


resulta imperativo d a r curso, como e n este caso, a la
d e m a n d a d e casación f o r m u l a d a c o n t r a u n a s e n t e n c i a q u e
avaló u n acuerdo diverso a l inicialmente sometido a
aprobación d e l a j u d i c a t u r a , j

2. E l problema jurídico

Tal como c o n acierto l o identificó l a D e l e g a d a d e l


M i n i s t e r i o Público, p e s e a que¡ s o n t r e s l o s c a r g o s formulados
i

por l adefensa, u n o por l ar u t a d el an u l i d a d y los restantes


p o r l a d e l a violación d i r e c t a cié l a l e y s u s t a n c i a l , s o n d o s l a s
c u e s t i o n e s jurídicas básicas a d i l u c i d a r e n e l c a s o de la
especie, l a s c u a l e s serán e x a j m i n a d a s d e m a n e r a c o n j u n t a ,
d a d a s u e s t r e c h a c o n e x i d a d temática.

Primero, s i e l juez cogposcente puede, válidamente,


i n m i s c u i r s e e n l a adecuación típica d e f i n i d a p o r l a Fiscalía y
plasmada e nu n preacuerdo con e lprocesado e n e lq u e se
degrada l ac o n d u c t a i n i c i a l m^nte i m p u t a d a - y a s e a porque
s e s e l e c c i o n a u n t i p o p e n a l q u e r e c o g e l a cuestión fáctica d e
una m a n e r a más b e n i g n a ál p r o c e s a d o , se eliminau n a
c i r c u n s t a n c i a d e agravación (genérica o e s p e c i f i c a ) , s e varía
e l g r a d o d e participación, e n t r e o t r o s p o s i b l e s s u p u e s t o s - y ,
segundo, s iprocede l a aplicación d e l parágrafo d e l artículo
3 0 1 d e l aLey 9 0 6 d e 2 0 0 4 , adicionado p o r e l c a n o n 5 7 d e l a
L e y 1 4 5 3 d e 2 0 1 1 e nl o scasQS e nl o s q u e , h a b i e n d o sido e l
imputado capturado e n flagrancia, l a negociación v e r s a s o b r e
l o s términos d e l a imputación;, c o n f o r m e a l p r e c e p t o 3 5 0 d e l
Estatuto Adjetivo Penal.

20
Casación 4 7 . 7 3 ;
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETT,

Ambos c u e s t i o n a m i e n t o s e n c u e n t r a n respuesta e n los


p r o n u n c i a m i e n t o s más r e c i e n t e s d e l a C o r t e , c o m o pasa a
verse.

3. Reiteración de j u r i s p r u d e n c i a

3.1. Imposibilidad de ejercer c o n t r o l m a t e r i a l de la


adecuación típica defínida e n los preacuerdos por parte
de los j u e c e s de conocimieilto

S o n múltiples l o s p r o n u n c i a m i e n t o s d e l a C o r t e , e n s e d e
de t u t e l a y d e casación e n l o s q u e s e h a r e i t e r a d o que,
estando l a acción p e n a l r a d i c a d a e n c a b e z a d e l a Fiscalía
General d e l a Nación, e s i n v i a b l e para l o s juzgadores
inmiscuirse e n l a calificación jurídica definida por s u
representante, salvo c u a n d o s ea p a r t a a r b i t r a r i a m e n t e d e l a
cuestión fáctica a c a e c i d a , aitenta groseramente contra el
p r i n c i p i o d e l e g a l i d a d o v u l n q r a garantías f u n d a m e n t a l e s d e
las partes o intervinientes.

Así, s e h a o c u p a d o d e p r e c i s a r q u e , p o r razón d e l o s
principios d ei g u a l d a d d ea r m a s e i m p a r c i a l i d a d , d e n t r o del
s i s t e m a a d v e r s a r i a l c o n t e n d e n c i a a c u s a t o r i a , e l f a l l a d o r está
i
i m p e d i d o p a r a i m p o n e r s u p b p p i a percepción a c e r c a d e l t i p o
penal a imputar, pues tal proceder, v u l n e r a con suficiencia,
el debido proceso d e los diligqnciamientos abreviados.

E s d e este m o d o como, en la sentencia SP9853-2014 se


recordó q u e d a d o q u e e n e l re g i m e n d e l a L e y 9 0 6 d e 2 0 0 4 ,
e l j u e z c a r e c e d e i n i c i a t i v a p r o b a t o r i a l e está v e d a d o e l c o n t r o l

21
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTA

m a t e r i a l d e l a acusación, p u e s l o c o n t r a r i o , «comprometería a l

juez c o ne l p r o g r a m a metodológico, y p o r s o b r e t o d o , c o n l a i n i c i a t i v a y
responsabilidad d e l a Fiscalía e n e l q u e h a c e r p r o p i o de u n sistema c o n
tendencia acusatoria, pues desborda sus posibilidades, u s u r p a n d o e l papel
del fiscal, funcionario llamado a organizar e l trabajo probatorio y
a r g u m e n t a t i v o d ecara al juicio, a quiep c o n s t i t u c i o n a l m e n t e se leh a asignado
i
e l e j e r c i c i o d e l a acción penal.»

E n l a p r o v i d e n c i a m e n c i o n a d a l a C o r t e añadió:

Respecto de la ausencia de control material de la acusación, ya la Sala


se ha ocupado en extenso. Sentó el criterio según el cual de acuerdo con
lo ordenado en el artículo 443 del Código de Procedimiento Penal del
2004, solo el fiscal está autorizado para realizar la "tipificación
circunstanciada" de los hechos:

La acusación es un acto de paite, de la Fiscalía, y por tanto el escoger


qué delito se ha configurado con los hechos jurídicamente relevantes
consignados en el escrito de acusación supone precisar el escenario
normativo en que habrá de desarrollarse el juicio, el cuál se promueve
por excitación exclusiva de la Fiscalía General de la Nación a través de
la radicación del escrito de atusación (razón p o r la q u e e l único
a u t o r i z a d o p a r a t i n i f i c a r la c o n d u c t a r>unible e s la Fiscalía, de
acuerdo con lo p l a n t e a d o p o r e l artículo 443): acto que como se
dijo no tiene control judicial, y en cambio sí sustenta todo el andamiaje
de la dinámica y la lógica arguntentativa y probatoria que se debatirá en
eljuicio. (VerCSJ, 15jul.20O8, rad. 29994, tesis reiterada en AP, Mago.
2013, rad. 41375, entre otras providencias).

La Corte reafirmó su anterior postura en AP de 21 de marzo de 2012,


radicado 38256, al señalar:

En la a u d i e n c i a d e formulación d e acusación a l Juez y a las


p a r t e s l e s está v e d a d o c u e s t ionar la adecuación típica realizada
por la Fiscalía e n s u escrito, pues, hacerlo, implicaría
i n t e r f e r e n c i a e n e l e j e r c i c i o d e la acción p e n a l y e n la decisión d e
a c u s a r q u e c o r r e s p o n d e a e s e e n t e , y a n a d i e más. Por lo demás,
tal cuestionamiento implicaría un ejercicio de debate probatorio, que

22
J E S Ú S MARÍA

solamente puede hacerse en el juicio oral (auto del 15 de julio de 2008,


radicado 29.994).

La Fiscalía, entonces, cumple como titular de la acción penal y dueña de


la acusación, parámetros a pattir
ir de los cuales ni el juez ni las partes
pueden imponérsela total oparcialment e, desde donde se infiere que las
observaciones realizadas por las partes pueden y deben ser
incorporadas para que conformen un todo con la acusación, única y
exclusivamente cuando el fiscal las acoge.

En sentencia proferida el 6 de febrero de 2013 Radicado 39892, subrayó


la Sala que aunque la regla general consiste en que en el modelo
acusatorio de la Ley 906 de 2004, la calificación jurídica acogida por el
ente acusador no puede ser cuestionada, esta regla admite excepciones;
al indicar:

En esas condiciones, la adecuación típica que la Fiscalía haga de los


i
hechos investigados es de su fuero y, por regla general, no puede ser
censurada ni por el juez ni por Igs partes.

2. Lo anterior igual se aplica en temas como la admisión de cargos y los


preacuerdos logrados entre la Fiscalía y el acusado, que, como lo ha
dicho la jurisprudencia, son vinculantes para las partes y el juez, a quien
se le impone la carga de proferir sentencia conforme lo acordado o
admitido, siempre y cuando no surja manifiesta la lesión a garantías
fundamentales (auto del 16 de mayo de 2007, radicado 27.218).
(...)
No obstante, respecto de la admisión de cargos, se ha advertido que el
juez debe controlar no solo la legalidad del acto de aceptación, sino igual
en el entendido de que esta estructura
un derecho fundamental, enmarcado dentro del concepto genérico del
debido proceso a que se refiere el artículo 29 constitucional. Por tanto,
de resultar manifiesto que la adecuación típica fractura el principio de
habilitado para intervenir, pues en tal
supuesto la admisión de responsabilidad se toma en simplemente
formal, frente a esa trasgresión de derechos y garantías superiores
(sentencias del 15 de julio de 2008 y 8 de julio de 2009, radicados
28.872 y 31.280, en su orden).
(...)

23
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTA

3. La ley y la jurisprudencia hah decantado igualmente que, a modo de


única excepción, al juez, bien oficiosamente, bien a solicitud de parte, le
es permitido adentrarse en |eí estudio de aspectos sustanciales,
materiales, de la acusacióú., que incluyen la tipificación del
comportamiento, cuando se trate de violación a derechos fundamentales.
E s claro que esa permisión excepcional parte del deber judicial de ejercer
un control constitucional que anipare las garantías fundamentales.

La trasgresión de esos derechos superiores debe surgir y estar


acreditada probatoriamente, dg manera manifiesta, patente, evidente,
porque lo que no puede suceder es que, como sucedió en el caso
estudiado, se eleve a catego ría de vulneración de garantías
constitucionales, una simple opinión contraría, una valoración distinta
que, para imponerla, se nomina como irregularidad sustancial
insubsanable, por el prurito de que el Ministerio Público y/o el superior
funcional razonan diferente y mejor." (Destacado fuera del texto original).

En AP de octubre 16 de 2013, Radicado 39886, consideró la Sala:

La función requirente, no cabe duda, está en manos de la Fiscalía, y la


jurisdiccional en las del juez; axioma que se desdibuja cuando el
juzgador se ocupa de corregir, (fiestionar o enmendar -a su manera- el
i
contenido de la acusación.

3.3.1. E nestas condiciones ha d e entenderse q u e e l control


m a t e r i a l d e la acusación^ b i e n s e a p o r e l trámite o r d i n a r i o o p o r
la terminación a n t i c i p a d a d e la actuación^ e s i n c o m p a t i b l e con
el papel imparcial q u e h d d efungir e l juez e n u n modelo
a c u s a t o r i o . Aun cuando exisí^n disposiciones de la Ley 906 de 2004,
que consagran su función a la consecución de la justicia y la verdad
como normas rectoras^^, estos principios operan dentro de la mecánica
del sistema y no dan aval para adjuntarle postulados ajenos a su

30 Artículo 5 . "Imparcialidad. En ejercicio de las junciones de control de garantías,


preclusión y juzgamiento, los jueces se orientarán por el imperativo de establecer con
objetividad la verdad y la justicia".
Artículo 1 0 . "Actuación procesal. La actuación procesal se desarrollará teniendo en
cuenta el respeto a los derechos fundamentales de las personas que intervienen en
ella y la necesidad de lograr la eficacia del ejercicio de la justicia. En ella los
funcionarios judiciales harán prevalecer el derecho sustancial... El juez podrá autorizar
los acuerdos o estipulaciones a que lleguen las partes y que versen sobre aspectos en
los cuales no haya controversia sustantiva, sin que implique renuncia de los derechos
constitucionales... El juez de control de gárantías y el de conocimiento estarán en la
obligación de corregir los actos irregulares no sancionables con nulidad, respetando
siempre los derechos y garantías de los intervinientes".

24
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTA

naturaleza intrínseca. Así, el horizonte al que h.a de estar dirigida la


hermenéutica." (Resaltado fuera del texto original)

Con base en la jurisprudencia citada, se debe concluir que por regla


general el juez no puede hacer i^ontrol material a la acusación del fiscal
en los procesos tramitados al fimparo de la Ley 906 de 2004, pero,
excepcionalmente debe hacerlo frente a actuaciones que de manera
grosera y arbitraria comprometan las garantías fundamentales de las
partes o intervinientes.

Ahora bien, en el presente asunto, la Sala ha podido establecer que los


jueces de instancia se negaror. a aceptar el segundo preacuerdo y la
aceptación de cargos realizada 'en la audiencia preparatoria, con lo cual
ejercieron control material de la acusación agraviando el derecho
fundamental al debido proceso previsto para formas abreviadas de
terminarlo al suplantar al fiscal en la función de acusar.

Justamente al examinar las facultades con que cuenta el fiscal al


momento de celebrar un preacuerdo con la defensa, la Corte
Constitucional, en sentencias C-1260 de 2005 y C-059 de 2010, ha
encontrado que se respeta el principio de legalidad cuando el fiscal
adecúa la conducta en correspondencia con su tipicidad plena pero la
enmarca en un delito relacionado de menor pena con miras a disminuir
su consecuencia punitiva.

Por ello es importante recordar que en nuestro sistema procesal las


partes pueden acordar el co xtenido fáctico y juridico-penal de la
pretensión punitiva, determinando con ello el alcance de la decisión
jurisdiccional, pues el juez se encuentra a él vinculado, por expreso
mandato del inciso 4 " del art. 351, salvo que ellos desconozcan o
quebranten garantías fundamentales.

De manera que no cabe duda que el control material de la acusación


realizado por los juzgadores, se convirtió en una irregularidad sustancial
que afectó gravemente el débido proceso, por cuanto impidió la
terminación anticipada del proceso, presupuesto operativo del sistema
adversarial, de imprescindible acatamiento para el éxito del ejercicio del
ius puniendi en dicho modelo procesal. (Negrillas originales).

25
Casación ' M . 7 2 > 2 [ p l'J
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTA V - X

Más a d e l a n t e , e n o t r o p r o n u n c i a m i e n t o , l a S a l a reiteró
(CSJ SP931-20163I):

10.- Esta reseña jurisprudencial, para denotar que la doctrina de esta


Corte ha sido persistente en indicar que la aceptación de
responsabilidad por parte del acusado mediante el allanamiento o
cargos, o el acuerdo celebrado con la fiscalía con miras al proferimiento
de un fallo anticipado, no sólo son vinculantes para la fiscalía y el
implicado. También lo son para el juez, quien debe proceder a dictar la
sentencia respectiva, de conforfiidad con lo convenido por las partes, a
menos que advierta que el acto se encuentra afectado de nulidad por
vicios del consentimiento, o que desconoce garantías fundamentales,
eventos en los cuales debe anular el acto procesal respectivo para que el
proceso retome los cauces de la legalidad, bien dentro del marco del
procedimiento abreviado, o dentro de los cauces del juzgamiento
ordinario.

11.-EL CASO CONCRETO.

En el evento que la Corte estudia, se tiene por establecido que con


posterioridad a la realizaciór. de las audiencias preliminares de
legalización de captura, formtlación de imputación e imposición de
medida de aseguramiento llevagas a cabo a iniciativa de la Fiscalía, en
las cuales se les imputó a los indiciados (...) la presunta realización,
como coautor y cómplice, respectivamente, del concurso de delitos de
homicidio agravado y fabricación y tráfico o porte de armas de fuego o
municiones, los días (...) la fiscalía suscribió sendos preacuerdos con
cada uno de los mencionados, en los cuales éstos aceptaron su
responsabilidad integral por los cargos que les fueron formulados pero
en calidad de cómplices del concurso de delitos de homicidio agravado y
fabricación, tráfico o porte de armas de fuego, definidos por los artículos
103, 104.7 y 364 del Código Perf.al, a fin de obtener la rebaja del 50% de
la pena que habría de corrksponderles, de conformidad con las
previsiones del artículo 351 de}. Código Penal, atendiendo la fase que
atraviesa la actuación.

3í R a d i c a d o 4 3 . 3 5 6 .
26
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTA^^^

Dichos preacuerdos no fueron a probados ni por el juez de conocimiento


ni por el Tribunal que en segij^nd a instancia conoció de la apelación
interpuesta contra la decisión irnprobatoria
i del acuerdo adoptada por el
Juez, al considerar que la actuación de los implicados correspondió, no a
una complicidad como fue préacordadó con la Fiscalía, sino a una
coautoría, con lo cual ejercieren un verdadero control material de la
acusación para imponer su propia teoría del caso sobre la de la fiscalía,
y al hacerlo, agraviaron el derecho fundamental al debido proceso
previsto para la forma anticipad a de terminación, pues suplantaron la
función de acusar, constitucionalmente atribuida a la Fiscalía y con ello
causaron grave perjuicio a los iintereses de los procesados.

Lo anterior por cuanto no solamente se invadió la órbita funcional del


órgano acusador, sino que les impidió a los implicados ejercer el derecho
a declinar el ejercicio de actos de defensa, aceptando la responsabilidad
penal por la conducta atribuida a cambio de una sustancial rebaja en la
pena que habría de correspondérle para el caso de resultar vencidos en
juicio, pese a la posibilidad de ejercer a plenitud el cúmulo de garantías
procesales, entre las que coira especial relevancia el derecho de
defensa, tanto técnica como material.

Similar postura se acó gió, recientemente, e nl a


sentencia CSJ S P 1 4 1 9 1 - 2 0 1 5°2j l a c u a l s e t r a n s c r i b e , e n
extenso, debido a q u e r e c Dg e u nimportante recuento
jurisprudencial e n el q u es e examinan l a s diversas
modalidades d e c o n t r o l j u d i c i j a l d e l a acusación y s e e s c o g e ,
finalmente, la m i s m a q u e v i e n e d e reseñarse:

Control m a t e r i a l d e la acusación y d e l o s acuerdos

Los rasgos esenciales del principio acusatorio corresponden al ejercicio


y mantenimiento de la acusación por un órgano distinto al juez, la
delimitación del proceso en / p s e s de investigación y juzgamiento,
conferida a organismos diferentes con el fin de evitar un probable y

32 R a d i c a d o 45.594.

27
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTA

posible prejuzgamiento por parte del juez sentenciador, y la relativa


vinculación del Tribunal a las pretensiones de las partes^^.

En consonancia con estas máxitnas, tanto la activación como el impulso


i
de la pretensión punitiva estatal, por disposición constitucional y legal,
Fiscalía General de la Nación, en quien
recae el deber de acusar ante lab jueces de conocimiento (artículos 250.4
de la Constitución Política y 336 y 339 inciso 2° del estatuto procesal).

Este acto de acusación, integrado por el escrito respectivo y la


formulación oral de los cargos, ha sido entendido por la Sala como un
ejercicio de imputación fáctico-jurídica, donde el Estado fija los contomos
de la pretensión punitiva y delimita los referentes en tomo de los cuales
se adelantará la discusión sobre la responsabilidad penal del procesado
(CSJ, AP4219-2016, 29 de junio de 2016, casación 45819).

El deber de acusar de la fiscália también se expresa en la facultad de


celebrar con el imputado o ácusado preacuerdos y negociaciones
orientados a que se anticipe la sentencia condenatoria, labor en la que
el fiscal debe necesariamente gozar de un margen racional de maniobra,
con el fin de que pueda adelantar su tarea de forma efectiva, en el
entendido, además, que se trita de una forma de composición del
conflicto, como ya lo ha precisado la Sala en otras oportunidades (CSJ
AP2370-2014, 7 de mayo de 2014, Segunda Instancia 43.523).

Sobre la posibilidad de control de estos actos, de los que la fiscalía es


titular indiscutible, los desarrollos jurisprudenciales de la Sala permiten
identificar tres tendencias, (i) la que niega cualquier posibilidad de
control material de la acusación, y de los acuerdos, (ii) la que permite un
control material más o menos amplio con injerencia en temas como
tipicidad, legalidad y el debido proceso, y (iii) la que acepta un control
material restringido o excepcional, limitado solo a situaciones
manifiestas de violación de garantías fundamentales.

La postura que rechaza cualcfiiier posibilidad de control material se


funda en la consideración de que la acusación es un acto de parte, que
repele esta clase de controles, y que una injerencia de esta índole es
además incompatible con el! papel imparcial que debe cumplir el juez en

33 A S E N C I O M E L L A D O , José María. Prirícipio acusatorio y derecho de defensa en el


proceso penal. M a d r i d : T r i v i u m , p p . 1 7 - 1 8 -

28
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTA

el sistema acusatorio. Dentro de esta línea de pensamiento se


matriculan, entre otras decisiones, las siguientes: C S J AP, 15 de julio de
2008, definición de competencias 29994; C S J SP, 21 de marzo de 2012,
casación 38256; C S J SP, 19 de junio de 2013, casación 37951; C S J AP,
14 de agosto de 2013, segunda Instancia 41375 y CSJAP, 16 de octubre
de 2013, segunda instancia 39886. En la primera, se dijo,

«[...] la confección del escrito d acusación es un acto de parte, de la


Fiscalía General de la Nación, qfie, como se ve, está reglado, entre otros,
por los artículos 336 y 337 de la Ley 906 de 2004, acto que por su
naturaleza, aunque reglado, no tiene control judicial, tal como sucede en
otros procesos aduersaríales.

'(En el proceso penal colombiano no se previó que la acusación tuviera


controles, distintos a los que se plantean en la audiencia de formulación
de la acusación, que como se dijo, están dirigidos al saneamiento del
juicio solo a la verificación de la. existencia de unos contenidos-, pero de
ninguna manera a discutir la validez o el alcance de la acusación en lo
sustancial, o sus aspectos defiendo.

«(.. .¡ Permitir que el juez interver :ga en la definición del ñamen iuris de la
acusación, sería autorizar que el juez no solo interfiera en el ejercicio de
la acción penal que como sujeto soberano ostenta la Fiscalía General de
i
la Nación, lo cual desdibujaría en manera grave la imparcialidad del
juez; sino que además equivaldría a señalar que el juez dirige la
actividad de la fiscalía porque e marca el derrotero que debe seguir en
el juicio; lo cual daría al traste con la principal característica del principio
acusatorio propio de la reforma que nuestro país ha querido
implementar, como es la diferenciación de funciones entre la fiscalía
(junción requirente), y el juez (Junción jurisdiccional), en el proceso
penal".

Esta postura fue reiterada en la¡ sentencia de Casación 38256, de fecha


21 de marzo de 2012, (...)

En la decisión de Segunda Instahcia de 14 de agosto de 2013 (radicación


41375), dentro de esta misma tkndencia interpretativa, la Sala expuso,

«En estas condiciones, ha de entenderse que el control material de la


acusación, bien sea por el trámite ordinario o por la terminación

29
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTA

anticipada de la actuación, es incompatible con el papel imparcial que


ha de fungir el juez en un n-odelo acusatorio. Aun cuando existen
disposiciones de la Ley 906 de 2004, que consagran su función a la
consecución de la justicia y Iq verdad como normas rectoras, estos
principios operan dentro de la mecánica del sistema y no dan aval para
adjuntarle postulados ajenos a su naturaleza intrínseca. Así, el
horizonte al que ha de estar dirijida la hermenéutica de esa codificación
debe ser la de articular un mé todo que no genere incompatibilidades
conceptuales a la hora de su ap 'icación, a partir de una Júndamentación
integral y con perspectiva sisteriática...».
(...)
La segunda postura, que propende por un control material más o menos
amplio de la acusación y lo$ acuerdos en temas como tipicidad,
legalidad y el debido proceso, se apoya en la sentencia de la Corte
Constitucional C-1260 de 2005, que declaró la exequibilidad
condicionada del numeral 2° dql inciso segundo del articulo 350 de la
Ley 906 de 2004,^^ "en el entendido que el fiscal no puede en ejercicio
de esta facultad crear tipos penales; y que en todo caso, a los hechos
invocados en su alegación üonclusiva no ¡es puede dar sino la
i
calificación jurídica que corresponda conforme a la ley penal
preexistente".

Esta tendencia se caracteriza porque admite la posibilidad de control


material y permite un grado intromisión profundo en el contenido
jurídico de la acusación y los dpuerdos, a aras de la realización de los
fines de la justicia, las garantías de los sujetos procesales y la protección
de la legalidad mínima. Dentro de esta línea interpretativa se ubican,
entre otras decisiones, la sentencia C S J SP, 12 de septiembre de 2007,
casación 27759 y la sentencia C S J SP, 8 de julio de 2009, casación
31280. En la primera se dijo,

"En suma, la Corte Constitucionhl declaró exequible la facultad del fiscal


de IMPUTAR la (s) conducta (¿) en el preacuerdo al que se refiere el
artículo 350 de la Ley 906, s i e m p r e y c u a n d o se adelante esa labor de
manera consecuente con los principios de legalidad penal, tipicidad
plena o taxatividad, pues en últimas "a los hechos invocados en su

3'' E l i n c i s o s e g u n d o y s u n u m e r a l s e g u n d o d e l artículo 3 5 0 d e l a L e y 9 0 6 d e 2 0 0 4 ,
d i c e n t e x t u a l m e n t e : ARTÍCULO 3 5 0 : [... E l fiscal y e l i m p u t a d o , a través d e s u
d e f e n s o r , podrém a d e l a n t a r c o n v e r s a c i o n e s p a r a l l e g a r a u n a c u e r d o , e n e l c u a l e l
i m p u t a d o s e declarará c u l p a b l e d e l d e l i t o i m p u t a d o , o d e u n o r e l a c i o n a d o d e p e n a
m e n o r , a c a m b i o d e q u e e l fiscal: 2 . T i p i f i q u e l a c o n d u c t a , d e n t r o d e s u alegación
c o n c l u s i v a , d e u n a f o r m a especifica c o n njiiras a d i s m i n u i r l a p e n a .

30
Casación Al.7327^)0
J E S Ú S MAKÍA O R T I Z SCARPETTA VL-''

alegación conclusiva no les puede dar sino la calificación jurídica que


corresponda conforme a la ley penal preexistente'

« [...] Establecida correctamente la imputación (imputación


circunstanciada) podrá -el fisccl- de manera consensuada, razonada y
razonable excluir causales de agravación punitiva, excluir algún cargo
especifico o tipificar la conducta dentro de la alegación conclusiva de una
manera específica con miras a morigerar la pena y podrá -la defensa, la
fiscalía, el Ministerio Público y ias víctimas- mesurar el costo/beneficio
del preacuerdo.

«Todo ello dentro de la legalidad dentro de los márgenes de


razonabilidad jurídica, es decir, sin llegar a los extremos de convertir el
proceso penal en un festín de regáí ias que desnaturalicen o desacrediten
la función de administrar justicia,
ia, en un escenario de impunidad, de
atropello a la verdad y el derecho de las victimas a conocer la verdad»
(Las negrillas y las cursivas pertenecen al texto original).

Y en la decisión de 8 de julio de 2009, precisó,

«Ese control judicial del allanamiento o del acuerdo no se cumple con la


simple revisión formal. No basta con constatar la libertad y voluntad a
través del simple interrogatorio al procesado, la labor del juez como
garante y protector de los derechos humanos debe ir más allá verificando
que las garantías fundamenta, es se hayan preservado, dentro de las
cuales, obviamente, se encueritran, entre otras, la legalidad, estricta
tipicidad y debido proceso.»

La tercera postura, que acepta un control material restringido de la


acusación y los acuerdos, se sustenta en una interpretación sistemática
de los artículos 350 inciso segu\ido numeral segundo, 351 inciso cuarto,
443 inciso primero y 448 de, estatuto procesal penal, frente a los
contenidos y alcances de losfa los de Constitucionalidad 1260 de 2005
y C-059 de 2010, y los principios que rigen el sistema acusatorio.

Esta postura, que es la que acoge actualmente la línea jurisprudencial


de la Sala, reconoce, como regí d, que el juez no puede hacer control
material de la acusación ni de los acuerdos en los procesos tramitados
al amparo de la Ley 906 de 2004, y que solo está autorizado para
hacerlo, por vía de excepción, cuando objetivamente resulte manifiesto

31
Casación 4 7 . 7 3 2
JESÚS MASÍA ORTIZ SCARPETTA

que el acto quebranta o compromete de manera grosera garantías


fundamentales. De esta línea son, entre otros, los pronunciamientos CSJ
SP, 6 de febrero de 2013, casación 39892; C S J SP9853-2014, 16 de julio
de 2014, casación 40871; C S J AP6049-2014, primero de octubre de
2014, segunda instancia 42452; CSJ, SP13939-2014, 15 de octubre de
2014, casación 42184; y C S J SP14842-2015, 28 de octubre de 2015,
casación 43436. ¡

{•••} i
En la sentencia SP9853-2014, de 16 de julio de 2014, casación 40871,
la Sala reiteró la anterior postur a en los siguientes términos,
i
«Con base en la jurisprudencia\citada, se debe concluir que p o r regla
g e n e r a l el juez no puede hxxcer^control materiaí a la acusación del fiscal
en los procesos tramitados al amparo de la Ley 906 de 2004, pero,
e x c e p c i o n a l m e n t e debe hacer lo frente a actuaciones que de manera
grosera y arbitraria comprometan las garantías fundamentales de las
partes o intervinientes».

La misma línea jurisprudencial fue planteada en la decisión AP6049~


2014, de primero de octubre de \2014, Segunda Instancia 42452.

«En el proceso adversarial, p o r r e g l a g e n e r a l el juez de conocimiento


no pude controlar materialrnente la acusación del fiscal, "pero
e x c e p c i o n a l m e n t e debe hacer lo frente a actuaciones que de manera
grosera y arbitraria comprometan las garantías Júndamentales de las
partes o intervinientes (CSJ, SP9853 16 de julio 2014. Radicación
40871).» I

También se repitió en la sentencia C S J SPl 3939-2014, de 15 de octubré


de 2014, casación 42184, donde además se hicieron precisiones sobre
la necesidad de que la intervención excepcional del juez obedezca
realmente a violaciones objetive s y palpables, que no dejen duda sobre
la real afectación de un derecho fundamental,
«El juez de conocimiento está obligado a aceptar el acuerdo presentado
por la fiscália, salvo que ésta desconozca o quebrante las garantías
fundamentales.

«Acerca de esta última circuns tancia, para la Sala es claro que las
garantías fundamentales a las cuales se refiere la norma para permitir
la injerencia del juez, no pueden examinarse a la luz del criterio subjetivo

32
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTA

O arbitrario del mismo y deben remitirse exclusivamente a hechos


puntuales que demuestren violaciones objetivas y palpables necesitadas
del remedio de la improbación para restañar el daño causado o evitar
sus efectos deletéreos.

«En este sentido, a título apenag ejemplificativo, la intervención del juez,


que opera excepcionaíísima, debe recabarse, se justifica en los casos
en que se verifique algún vició en el consentimiento o afectación del
derecho de defensa, o cuando e Ifíscal pasa por alto los límites reseñados
en los puntos anteriores o los consignados en la ley -como en los casos
en que se otorgan dos beneficio^ incompatibles o se accede a una rebaja
superior a la permitida, o no sq cumplen las exigencias punitivas para

acceder a algún subrogado-.

«De ninguna manera, es imperativo destacarlo, la evaluación de


aprobación o improbación del preacuerdo puede pasar por auscultar que
todas las partes e intervinientes se sientan satisfechos con el mismo, ni
i
a partir de verificaciones eminentemente subjetivas acerca del valor
justicia y su materialización en el caso concreto, pues, sobra referir,
precisamente la razón de ser del preacuerdo estriba en las renuncias
mutuas de quienes lo signan e indispensablemente ello representa
sacrificios más o menos tolerabies del valor justicia, pero también de los
principios de contradicción, doble instancia y el derecho de defensa,
conforme lo establecido en el liberal k) del artículo 8° de la Ley 906 de
2004.»

Y una vez más se reiteró en la sentencia C S J SP14842-2015, de 28 de


octubre de 2015, casación 43436'<, donde se dijo,

«Finalmente, en el fallo de casadion C S J 16julio 2014, radicación 40871,


la Corte, luego de hacer un recorrido por su propia línea
jurisprudencia^^ concluyó que "por r e g l a g e n e r a l el juez no puede
hacer control material a la acusación del fiscal en los procesos
tramitados al amparo de la ley 906 de 2004, pero, excepcionalmente
debe hacerlo frente a actuaciones que de manera grosera y arbitraria
comprometan las garantías fundamentales de las partes o
intervinientes".»

35 C S J A P , 1 5 J u l . 2 0 0 8 , R a d . 2 9 9 9 4 ; C S J A P , 1 4 A g . 2 0 1 3 , R a d . 4 1 3 7 5 ; C S J S P , 2 1
M a r . 2 0 1 2 , Rad. 3 8 2 5 6 ; C S J SP, 6 Feb. 2 0 1 3 , Rad. 3 9 8 9 2 y C S J AP, 16 Oct. 2 0 1 3 ,
Rad. 39886.
33
Casación 4 7 . 7 3 2 , , - "
J E S Ú S MARÍA O R T I Z S C A R P E T T X ' V

Recapitulando, se tiene entonces que el criterio jurisprudencial que la


Sala acoge actualmente en este materia, y que hoy se reitera, reconoce
que el juez, por regla general, no puede hacer control material de la
acusación o de los acuerdos en procesos tramitados por la Ley 906 de
2004, y que solo le es permiiido realizarlo, de manera excepcional,
cuando objetivamente advierta afectaciones manifiestas y groseras de
los derechos fundamentales. (]N e g r i l l a s originales).

De igual manera, c o m o l o reseñó e l d e m a n d a n t e , e n


p a s a d a o p o r t u n i d a d , l a C o r t e , e n s e d e d e t u t e l a , conoció d e
s i m i l a r c a s o a l q u e h o y o c u p a l a atención d e l a C o r t e , ocasión
en l a que, tras reiterar l a jurisprudencia d e l a Sala de
Casación P e n a l e n l a m a t e r i a , ratificó l a i m p o s i b i l i d a d d e
inmiscuirse indebidamente en l a calificación jurídica
determinada p o r e l órgano d e persecución p e n a l e n los
p r e a c u e r d o s . Así s e pronunció ( S T P 1 1 3 2 - 2 0 1 4 ^ ^ ) :

La Fiscalía 1 Especializada \ Manizales decidió en virtud del


preacuerdo celebrado con d defensa y como única rebaja
compensatoria, eliminar el agravante del delito enrostrado, esto es,
tráfico, fabricación o porte de es tupefacientes.

No obstante, para el Juez colegiado no resulta ajustado al principio de


legalidad que en la acusación se haya contemplado a favor del
procesado, dicha eliminación, pues a su juicio, la situación de flagrancia
y la cantidad de alijo incautado no lo permiten.

Así las cosas, y con fundamento en la jurisprudencia expuesta en el


primer acápite, la Sala consi dera que tal postura representa una
ostensible vía de hecho en la actuación, afectante de la garantía
fundamental del debido proceso por desconocimiento de los límites de
competencia que le corresporid ía respetar al Tribunal Superior de
Manizales frente a la acusación

36 R a d i c a d o 7 1 . 1 2 8 .
34
J E S Ú S MARIA

Por tanto, resulta desatinado que el Tribunal infiera que el sustento


fáctico se desconoció por la edminación de un agravante e imponga
conclusiones que el ente acusador, dueño de la investigación, no acepta,
al mismo tiempo incurre en el eiror de desconocer que la realidad de los
hechos y de las proposiciones probatorias que de éstos emergen,
corresponde a la Fiscalía, quién determina su verdadero alcance a partir
del programa metodológico de investigación aplicado.

Ahora bien, esta Corporación h,a precisado que lo anterior no significa


que el juez sea un "convidado de piedra" cuando se evidencie que la
acusación no cumple con los presupuestos mínimos de entendimiento,
pues ante tal situación podrá so icitarsu aclaración, pero nunca interferir
en la calificación jurídica que del acontecer fáctico haga la fiscalía:

Si en el proceso deformación del conocimiento, fácticamente deviene en un


despropósito por confusa, contrc dictoria, manifiestamente improcedente,
que implique en la práctica, en términos de racionalidad y razonabilidad,
que no existe, es decir, que enerva cualquier probabilidad de agotar un
juicio por tratarse de un absurdo, en eventos enmarcados en lo insólito
e inaudito, puede excepcionalmente el juez requerir su aclaración formal
a unos lineamientos que habilitm su comprensión. Pero esto, se resalta,
solo ante un escenario que conjure la finalidad del juicio por la presencia
de aspectos objetivos que conlhven a que sea inútil su realización. En
otras palabras, si es diáfano que la acusación es su punto de partida,
demarcando el ámbito en el que se ha de desarrollar, de ser esta

ininteligible e improcedente ningún sentido tendría debatir


circunstancias que no cuentan con la capacidad de ser asimiladas por
los convocados a su discusió n^'^. También la dinámica del sistema
colapsaria, si se somete la adrriinistración de justicia a un desgaste por
controversias inanes debido a su ostensible inviabilidad.

Esta perspectiva, desde lueg o. no aplica para inmiscuirse en la


calificación jurídica de los hechbs efectuada por la Fiscalía, titular de la
acción penal, pues, ya se anotó el modelo procesal adoptado por la Ley
906 de 2004, no prevé contro judicial a la acusación y la lógica del
sistema funciona en el antagon Ismo ante un tercero imparciaM^

37 E n e s e s e n t i d o p u e d e c o n f r o n t a r s e e n l o p e r t i n e n t e , R a d . 3 4 0 2 2 , s e n t e n c i a d e 8 d e
junio de 2 0 1 1 , Rad. 40739, auto de6 demarzo de 2013
38 R a d i c a d o 4 1 . 3 7 5 d e l 1 4 d e a g o s t o d e 2Ól3.
35
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTA

Adicionalmente y confrontando la postura de la Sala de Casación Penal


de esta Corporación con los -gumentos que tuvo la Sala Penal del
Tribunal Superior de Manizales para anular la actuación a partir de la
verificación del preacuerdo, no 2abe duda que la fiscalía fue despojada
de sus funciones.

Bajo este panorama, fácilmente se concluye que el tribunal incurrió en


un defecto procedimental que s¿ erige en una violación al debido proceso
por dar un cauce que no cbrresponde al asunto sometido a su
competencia^^ al:

(i). Apartarse de uno los presupuestos esenciales del sistema


acusatoño^^ ál anular la actugción de la fiscalía para en su lugar
indicarle como debe realizar la imputación.

(ii). Desconocer el carácter vinculante del precedente jurisprudencial


dominante de la Corte Suprema de Justicia, sin señalar las razones de
tal proceder, como tampoco justificó porque su inferencia resultaba más
acorde a la Constitución y la leí'.
Frente a este tópico, se aprovecha la oportunidad para resaltar lo que ha
dicho la Corte Constitucional en su sentencia C-634 de 2011:
(...)

(iii) . Fijar los parámetros bajo los cuales la fiscalía debe imputar al
accionante una agravante.

(iv) Omitir pronunciarse frente al verdadero objeto del recurso de


apelación interpuestos por el Ministerio Público contra el fallo
condenatorio proferido contra el accionante.

Así las cosas, es evidente como el juez colegiado asumió el rol de co-
acusador al mutar la imputación de la fiscalía agravando la situación
jurídica del accionante, lo cual\ por completo el principio de
imparcialidad que caracteriza e sistema acusatorio.

De modo que, son estas las razones por las cuales la Sala amparará el
derecho fundamental al debido proceso en cabeza del accionante, y en
consecuencia, dejará sin efectos e / auto del 25 de septiembre de 2013,
proferido por la Sala Penal del j nbunal Superior de Manizales.

39 T - 9 9 6 d e 2 0 0 3 y T - 5 7 9 d e 2 0 0 6
Delimitación d e f u n c i o n e s e n t r e e l j u z g a d o r y e l fiscal.
36
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTA

Bajo este entendido, se ordenárá1 ál Tribunal que en el término de 15


días hábiles siguientes a la notificación de la presente decisión, profiera
la sentencia que en derecho coiTespond a, limitando su estudio al tema
propuesto en la apelación interpuesta por el Ministerio Público frente al
fallo condenatorio proferido corara el actor el 11 de abril de 2013, por el
Juzgado Penal del Circuito Especializado de Manizales.

Como bien queda claro en e l rastreo jurisprudencial


aquí c i t a d o , producida l a acusación p o r p a r t e d e l ente
investigador o materializado el acuerdo entre l a spartes -
F i s c a l y p r o c e s a d o - , e l j u e z , p(j»r más q u e s u c r i t e r i o l e i n d i q u e
q u e c i e r t a adecuación típica els l a q u e s e c o r r e s p o n d e con los
supuestos fácticos i m p u t a d o s , n o puede tener ninguna
injerencia e nella, s i n c o n t r a r i a r e l principio adversarial y l a
i m p a r c i a l i d a d que l e d e m a n d a e lejercicio del cargo, salvo e n
a q u e l l o s c a s o s e n q u e e l d i s t s n c i a m i e n t o e n t r e l o fáctico y l o
jurídico s e a t a l q u e r a y e con la ilicitud, l o manifiestamente
i l e g a l o t r a s g r e s o r d e l a s garantías f u n d a m e n t a l e s mínimas.

3.2. Inaplicación del parágrafo del articulo 3 0 1 de la


Ley 9 0 6 de 2 0 0 4 a los preacuerdos de que t r a t a e l canon
350 ejusdem

Recuérdese q u e , d e a c u e r d o c o n e l artículo 3 4 8 d e l a
Ley 9 0 6 d e 2 0 0 4 , l o s preaéuerdos e n t r e l a Fiscalía y e l
procesado tienen p o r proposito humanizar l a actuación
procesal y l a pena; obtenef pronta y cumplida justicia;
a c t i v a r l a solución d e l o s c o n f l i c t o s s o c i a l e s q u egenera e l
delito; propiciar l a reparación i n t e g r a l d e l o s p e r j u i c i o s
ocasionados c o n e l injusto y lograr l a participación d e l
i m p u t a d o e n l a definición d e s u c a s o .

37
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTA

Para alcanzar esas finalidades existen varias


modalidades de preacuerdo q u e permiten terminar
anticipadamente e l proceso.

El más básico y q u eencuentra s u símil e nel


allanamiento a cargos -salvo porque este e s d e carácter
u n i l a t e r E i l - c o n s i s t e e n l a aceptación p u r a y s i m p l e d e l o s
cargos formulados a l acusado, q u e e n contraprestación
r e c i b e u n a r e b a j a d e u n a proporción fija e n «la p e n a imponible»

(artículos 2 9 3 y 3 5 1 , i n c i s o p r i m e r o ) .

L o s demás i m p l i c a n n e g o c i a c i o n e s sobre i) «los hechos

i m p u t a d o s y s u s consecuencias» ( a r lículo 3 5 1 ) o i i ) «los términos d e l a

imputación» (artículo 3 5 0 , i n c i f e o p r i m e r o ) . , l a eliminación d e


«alguna c a u s a l d e agravación punitiva» O de «algún c a r g o específico»

(articulo 3 5 0 , inciso segundo, numeral primero) o la


tipificación d e l a c o n d u c t a «de u n a f o r m a específica c o n m i r a s a

disminuir l a pena» (artículo 3 5 0 , i n c i s o segundo, numeral


segundo).

Precisamente, e n relaciión c o n e s t e último t i p o d e


preacuerdos - l o s enunciados e n el numeral ii)-es q u e
d e v i e n e i m p r o c e d e n t e l a aplicación d e l parágrafo d e l a r t i c u l o
3 0 1 de l aLey 9 0 6 de 2004, adicionado por el precepto 5 7 d e
l a L e y 1 4 5 3 d e 2 0 1 1 , según e l c u a l «la p e r s o n a q u e i n c u r r a e n l a s

c a u s a l e s a n t e r i o r e s [ e sd e c i r , l a s qu<; c o n f i g u r a n s i t u a c i o n e s d e flagrancia]

sólo tendrá % d e l b e n e f i c i o d e q u e t r a t a e l a r t i c u l o 3 5 1 d e l a L e y 9 0 6 d e 2004».

Sobre e lparticular,e n pasada oportunidad, l a Corte

sostuvo (CSJ SP-2168-201641):

"1 R a d i c a d o 4 5 . 7 3 6 .
38
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTA

5.3. Lo que parece incomodar a i Tribunal es que, no obstante la captura


en flagrancia de los procesados, se haya preacordado degradar su
forma de participación y la consecuente imposición de una pena que
conlleva una rebaja en monto superior al previsto en el parágrafo del
artículo 301 de la Ley 906 de 2004, según la modificación introducida
por el 57 de la Ley 1453 de20ll.

Tal entendimiento es equivocag.o y si bien en algunas decisiones de


tutela adoptadas por esta Cú^poración^^, se ha llegado a similar
conclusión, consistente en que en casos de flagrancia la mengua a
convenir no puede ser superior a la contemplada en la última norma
citada, es esta la oportunidad para hacer las precisiones
correspondientes.

Dentro de las modalidades de preacuerdo, contempladas en el Libro III,


Título II, Capítulo Único del Código de Procedimiento Penal de 2004, una
es la que modula el delito imputado o por el cual se acusa, y otra la que
ofrece al incriminado una febaja de pena por aceptación de
responsabilidad en la conductd endilgada. Por consiguiente, si el pacto
se hace sobre la base de la aceptación de los cargos formulados en la
imputación y la negociación se concreta en la cantidad de pena a

imponer, habrá de examinarse el momento en el que ese convenio tuvo


lugar para efectos de hacer la rebaja de pena, ya sea conforme a los
parámetros del primer inciso del artículo 351 o del 352 ibidem. En estos
eventos, si la captura fue en flagrancia, es claro que la rebaja deberá
observar los límites allí previstos, de cara a lo demarcado en el parágrafo
del precepto 301 de la Ley 906 de 2004, con la modificación del 57 de la
Ley 1453 de 2011.

Así se desprende con nitidez de \a sentencia adoptada en sede de control

abstracto por la Corte Constitucional CC C-645/12, en la que se declaró

exequible el parágrafo del artícülo 57 de la Ley indicada «en el entendido

de que la disminución en una cuarta parte del beneficio punitivo allí

consagrado, debe extenderse a todas las oportunidades procesales en

las que es posible al soq'prendado en flagrancia allanarse a cargos y

suscribir acuerdos con la Fisca lía General de la Nación, respetando los

STP17226-2014, STP3646-2015 y STP10043-2015, radicados 76549, 78742 y


80476.
39
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTA

parámetros inicialmente establkcidos por el legislador en cada uno de


esos eventos.»

En las conclusiones de esa decisión, se consignó:

La Corte Constitucional entonces declarará exequible el parágrafo del


artículo 57 de la Ley 1453 de 2011, mediante el cual fue modificado el
artículo 301 de la Ley 906 de 2004, en el entendido de que la
disminución del beneficio puTiitivo en una cuarta (1/4) parte allí
consagrado, debe extenderse cl todas las oportunidades procesales en
las que es posible allanarse a cargos y suscribir acuerdos con la Fiscalía
General de la Nación, respetando los parámetros inicialmente
establecidos por el legislador en cada uno de esos eventos donde se
permite la discrecionalidad por parte de los operadores judiciales.

Al respecto, es imperativo resaltar que la aplicación en sentido amplio de


la norma demandada, respete los parámetros originalmente
establecidos en la Ley 906 de 2004, cuando la terminación anticipada
del proceso ocurra en una etapa distinta a la formulación de la
imputación, y reconozca el margen que le es propio tanto a la Fiscalía
para poder negociar, como ul juez para fijar discrecional pero
razonadamente la pena acot^de con la efectividad que para la
investigación y la economía procesal brinde el imputado o acusado.

Cosa distinta ocurre si se hace una negociación sobre los hechos o sus
consecuencias, de modo que haya una degradación en la tipicidad, como
sería, por ejemplo, eliminar alguna causal de agravación, incluir un
dispositivo amplificador o degradar su forma de participación, toda vez
la pena que cotresponda y tenerla como
soporte para estudiar los subrogados y sustitutos. Ninguna remisión ha
de hacerse a los montos de q^e hablan los cánones 351 y 352 del

estatuto procesal de 2004.

Entonces, hay que tener en cuenta que todo dependerá de lo que las
partes acuerden, pues -se insiste- una cosa es que convengan
disminución en la cantidad de pena imponible, caso en el cual queda
indemne el grado de participación imputado y no se podrá pactar una
disminución distinta a la del parágrafo del artículo 301, en concordancia

40
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTA

con los preceptos 351 y 352 del Código de Procedimiento Penal. Y, otra
desemejante es si, como acaeció en esta oportunidad, se hizo un negocio
en punto de la tipicidad, degradando el título de la participación, en
cuanto la pena será la prevista para el cómplice, con todas sus
consecuencias, y ninguna injerencia tiene el límite de rebaja por razón
de la captura en flagrancia.

5.4. La Corte debe hacer un lifimado a la Fiscalía y a los jueces de


conocimiento en el sentido que los términos de los preacuerdos deben
ser lo suficientemente claros pa^a que todas las partes tengan absoluta
claridad respecto de lo que se está% conviniendo.

Así mismo, que no se podrán crear tipos penales ni variar la situación


fáctica imputada, habida cuenta que se violaría el principio de legalidad.

El Juez que haga el control respectivo, debe esclarecer, durante la


audiencia de verificación, cualcjuier pasaje oscuro en la redacción del
texto y si, en todo caso, surgieran diversos entendimientos del mismo,
deberán interpretarse por los jugces a favor del acusado, por aplicación
del principio de favor reí

Lo anterior significa que, pese a que e l i m p u t a d o haya


sido capturado e n flagrancia, s i éste c e l e b r a c o n l a Fiscalía
u n p r e a c u e r d o d e l a n a t u r a l e z a recién m e n c i o n a d a - n o sobre
los hechos i m p u t a d o s y sus consecuencias-, sino sobre l o s
términos d e l a imputación, n o está s o m e t i d o a l referido
d e s c u e n t o d e u n a c u a r t a pairte sobre e l p o r c e n t a j e autorizado
p o r l a l e y , según s e t r a t e d e c a d a u n a d e l a s f a s e s e n q u e
puede llegarse a lacuerdo, sino a l arebaja que resulte d e l a
negociación d e d i c h a imputación jurídica, e n c u a l q u i e r a d e
sus vertientes - l a eliminación d e «alguna c a u s a l d e agravación

punitiva» o d e «algún c a r g o específico» (artículo 3 5 0 , i n c i s o segundo,


n u m e r a l p r i m e r o ) , l a tipificación d e l a c o n d u c t a «de u n a f o r m a

41
Casación 4 7 . 7 3 2 (fj}-'.
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTA V ^ ^ '

específica c o n miras a disminuir la pena» (artículo 3 5 0 , inciso


segundo, n u m e r a l segundo)-.

Claramente, e l r e s u l t a d o será u n a n u e v a estructura


típica más benigna a l acusado c o n l a consecuente
aminoración p u n i t i v a q u e a q u e l l a r e p r e s e n t a , e n l a q u e n o
cabe ningún discernimiento del juzgador enderezado a
establecer s i e s a deduccióft de l a pena encuentra s u
equivalente e nl arebaja d e l acuarta parte d e l descuento
a u t o r i z a d o e n l a ley, según l a e t a p a e n q u e s e c e l e b r e e l
preacuerdo.

En efecto, razón l e a s i s t e a l a señora Procuradora


c u a n d o a f i r m a q u e e l parágrafo d e l artículo 3 0 1 d e l a L e y 9 0 6
de 2 0 0 4 n oaplica respecto deilos p r e a c u e r d o s q u e t i e n e n por
objeto u n a depreciación e n l a adecuación típica d e l a
c o n d u c t a , e n t a n t o l a s r e b a j a s r e s u l t a n t e s n o están e n sí
mismas sometidas a l a aplicación d e p r o p o r c i o n e s legales
s i n o a l o s quantum d e c a d a tipo p e n a l e np a r t i c u l a r u n a vez
determinado con todas sus circunstancias.

4. E l caso concreto

E n e l a s u n t o e x a m i n a d o |se t i e n e q u e , l u e g o d e q u e e l 2 8
d e s e p t i e m b r e d e 2 0 1 3 l a Fiscalía 5 2 S e c c i o n a l l e f o r m u l a r a
imputación a J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTA por e l delito d e
tráñco, fabricación o porte de estupefacientes, agravado.
d e s c r i t o e n l o s artículos 3 7 6 y 3 8 4 . 3 d e l Código P e n a l ^ s ^ e l 1 9
de n o v i e m b r e siguiente las psirtes c e l e b r a r o n u n preacuerdo

"3 Cfr. f o l i o s 1 1 - 1 4 d e l a c a r p e t a 1 .
42
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTA'

e n e l q u e e l i m p u t a d o a c e p t a b as u r e s p o n s a b i l i d a d , a título
d e a u t o r , e n e l d e l i t o e n d i l g a d o, a c a m b i o d e q u e s e s u s t r a j e r a
l a c i r c u n s t a n c i a específica d e : agravación, c o n s a g r a d a e n e l
artículo 3 8 4 , 3 ejusdem, cons t i t u y e n d o e s a l a única r e b a j a
compensatoria por el convenio

Ahora, atendiendo factoies tales como la gravedad de l a


c o n d u c t a , e l daño r e a l y p o t e n c i a l c r e a d o , l a c o n s i d e r a b l e
cantidad de sustancia estupefacientes incautada, la
i n t e n s i d a d d e l d o l o , d a d a l e . f o r m a e n q u e a q u e l l a venía
c a m u f l a d a y l a n e c e s i d a d y función d e l a p e n a , s e señaló q u e
e l p r o c e s a d o a c e p t a b a , e n d e f i n i t i v a , l a s p e n a s d e 1 2 años d e
prisión y 4.810 salarios mínimos legales mensuales
v i g e n t e s 4 4 -sanciones ubicadas dentro del primer cuarto de
movilidad-.

E l siguiente, e n lo pertinente, e sel texto del preacuerdo:

De acuerdo con la naturaleza de la conducta investigada, resulta


procedente reconocer la REBAJA DE PENA que establece el Art. 350 del
C.P.P, que para el caso, atendidas las circunstancias en que se registran
los hechos, la forma como se Iqgró5 vincular al imputado al proceso, su
colaboración al momento de su captura, el momento procesal en que se

está celebrando este preacuqrdo. el cual surge por iniciativa del

imputado justo después de celebrarse


y la defensa, la audiencia de

formulación de imputación de cargos y antes de presentarse el escrito de

acusación, además de obtener una pronta y efectiva administración de


justicia; frente a la anterior aceptación de cargos efectuada por el

imputado a cambio de que l 2 Fiscalía ELIMINE L A CAUSAL D E

AGRAVACIÓN PUNITIVA sta por el No. 3 del Art. 384 del Código
favorable para el imputado con relación
Penal, y como ocurre un cambio
irá la ÚNICA R E B A J A compensatoria
a la pena esto constituirá
a imponer,
las penas se deberán determinar
por este acuerdo.- En ese entendido,
inciso 1° Artículo 376 del Código Penal,
partiendo de la señalada en el

44 Cfr. f o l i o s 1 - 8 d e l c u a d e r n o 2 .
43
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTA

que establece: PENA DE PRISIÓN MÍNIMA de 128 meses ó 10 años 8


meses. PENA DE PRISIÓN MÁXIMA de 360 meses o 30 años: como PENA
DE MULTA MÍNINA f s i c ] de 1.334 SMLMV y PENA DE MULTA MÁXIMA
de 50.000 SMLMV.- \

Teniendo en cuenta los fundamentos para la individualización de la


pena que regula el art. 61 del CP. y como quiera que hasta este momento
procesal, respecto del imputado sólo re ( s i c ) registran CIRCUNSTANCIAS
DE MENOR PUNIBILIDAD, tal como lo regula el No. 1° del Art. 55 CP.,
como lo es la carencia de antecedentes penales, y no advirtiéndose
CIRCUNSTANCIAS DE MAYOR PUNIBILIDAD conforme al Art. 58 CP.,
debemos indicar que la pena se debe determinar dentro del primer cuarto
mínimo, que se comprende entre 128 meses a 186 meses de prisión, y
de 1.334 SMLMV a 13.500,5 SMLMV de multa, específicamente, y
observando aspectos como la gravedad de la conducta, el daño real y
potencial causado, la naturaleza de las causales de agravación, en
especial la considerable cantidÁd de sustancia estupefacientes ( s i c ) que
venía siendo transportada por el imputado, la misma intensidad del
dolo, la forma como venía camuflada la sustancia, la necesidad de pena
y su función en este caso concreto, se tasa la pena, y se acuerda y fija
que el imputado JESUS MARIA ORTIZ SCARPETTA, ACEPTA e n
definitiva la P E N A D EP R I S I O N e n CIENTO C U A R E N T A Y CUATRO
( 1 4 4 ) M E S E S o lo q u e e s i g u a l a D O C E ( 1 2 ) años d e prisión, y c o m o
PENA D EMULTA sefija c/1 C U A T R O MIL OCHOCIENTOS DIEZ
( 4 . 8 1 0 ) S A L A R I O S M I N I M O S ÁSGALES M E N S U A L E S V I G E N T E S a la
ocurrencia de los hechos -

No se desconoce que la vinculación del imputado a este caso obedeció a


una captura calificada en situación de flagrancia, por ello, en este caso
resultaría procedente tener en cuenta lo regulado por la ley (sic) 1453 del
24 de junio de 2011 -Ley de seguridad ciudadana-, que en su artículo
57 adicionó el parágrafo único al artículo 301 del C.P.P., donde se refiere
el reconocimiento de 1/4 parte del beneficio del Artículo 351 del C.P.P.,
norma que regula la aceptación de cargos determinados en la audiencia
de formulación de imputación; en ese entendido, y como quiera que el
imputado resultó beneficiado con la eliminación de la causal de
agravación de la conducta penal consagrada en el artículo 384 No. 3 del
CP., éste beneficio se constituyó como única rebaja compensatoria por
este preacuerdo, resultando maplicable cualquier otro descuento o
beneficio a su favor (Art. 350 y 351 del C.P.P.).-

44
Casación ^ 7 . 7 Z 2 y :
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTAI^

Para efectos del presente preacuerdo, se ha pactado, dentro del marco


de la legalidad y sin el desconocimiento de las garantías fundamentales,
y teniendo en cuenta los criterios para la determinación de pena del
artículo 60 y 61 del Código Penal, estableciéndose que se trata de una
conducta atentatoria contra la SALUD PÚBLICA, en modalidad
CONSUMADA, a título de DOLO, y de igual forma la REDUCCIÓN DE
PENA establecida por el articulé 350 y 351 del C.P.P., establecida como
ÚNICA REBAJA compensatoria, en atención a que se trata de la
celebración de un preacuerdo por posterioridad a la formulación de
imputación y antes de la presentación del escrito de acusación. De la
misma manera, se consideraron las CIRCUNSTANCIAS DE MENOR
PUNIBILIDAD Art. 55 CP.; y ios de las (sic) CIRCUNSTANCIAS DE
MAYOR PUNIBILIDAD del Art. 58 C.P.-

Respecto de los Mecanismos áustitutivos de la pena privativa de la


libertad, como lo es la suspensión condicional de la ejecución de la pena
(Art. 63 CP.), al igual que la prisión domiciliaria, como sustitutiva de la
prisión (Art. 38 CP.), y de todos aquellos aspectos relevantes en la
sentencia que se llegue a imponer, de acuerdo al poder discrecional,
dentro del marco de la legalidad, quedarán bajo el criterio y
razonabilidad del Juez de conocimiento al momento de aprobar el
presente preacuerdo y emitir a correspondiente sentencia definitiva,
temas de los que se efectuará S u respectiva evaluación por parte de la
Fiscalía y la Defensa, en el pre ciso momento que se de aplicación a lo
establecido en el artículo 447 del C.P.P., en especial se tratará sobre la
gravedad y modalidad de la conductas ( s i c ) penal aceptada, la pena de
prisión a imponer antes preacordada y el arraigo registrado por el

imputado.-"^^ (Negrillas originales).

E s t e p r e a c u e r d o , s i n e m b a r ig o , f u e i m p r o b a d o p o r e l
J u e z S e g u n d o P e n a l d e l Circúito E s p e c i a l i z a d o d e F l o r e n c i a
e l 9 d e d i c i e m b r e d e 2 0 1 3 , e n '.a m e d i d a q u e , a s u j u i c i o , d a d a
l a situación d e flagrancia, d i clo pacto vulneraba e lprincipio
d e l e g a l i d a d p o r q u e l a única r p b a j a p o s i b l e e r a l a d e s c r i t a e n
e l artículo 3 0 1 d e l a L e y 9 0 6 d e 2 0 0 4 , a d i c i o n a d o p o r e l 5 7

45 Cfr. f o l i o s 5 - 6 ibidem.
45
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETT

d e l a L e y 1 4 5 3 d e 20114° y e l d e r e c h o a l a i g u a l d a d respecto
de l a s personas c o nl a spersonas n o capturadas e n
flagrancia.

Así, partió p o r recordar que l aCorte -sentencia del 1 1


de julio d e 2 0 1 2 - y a habísi p r e c i s a d o q u e e n casos d e
aceptación d e cargos, e l ii|nputado únicamente tendría
!
derecho a u n a rebaja d e u n cjuarto d e l beneflcio previsto e n
e l artículo 3 5 1 d e l a L e y 9 0 6 , u e g o d e l o c u a l , destacó q u e e l
artículo 5 7 d e l a L e y 1 4 5 3 d e 2 0 1 1 moduló e l m o n t o d e l a
r e b a j a d e p e n a a q u e tenían d e r e c h o l a s p e r s o n a s capturadas
en flagrancia y q u e se hubissen allanado a cargos e n l a
audiencia d e imputación, p p r l o q u e e s a disposición n o
desconoció l o s institutos
de allanamiento a cargos y
j
preacuerdos y negociaciones, i
i
D e e s t a m a n e r a , consideró q u e , d i s t i n t o a l o e x p u e s t o
por e l defensor, dicha n o r m a m ovulnera elprincipio de igualdad, e n

lo a t i n e n t e a los beneficios p u n i t i v o s consignados e nl a Ley 9 0 6 d e 2 0 0 4 frente


a l o sinstitutos e n precedencia enunciados y para aquellos sujetos q u e n o
fueron aprehendidos e n flagrancia, p u e s e nt o r n o a e s e t e m a n o s e p u e d e
predicar que e n ambas circunstancias l a sp e r s o n a s se encuentran e n
igualdad d e condiciones, pues n oes lo mismo haber sido capturado e n
flagrancia q u e ser ajeno a t a l situación, p o r c u a n t o e n e l p r i m e r o d e l o s
supuestos, surge c o n mayor nitidez el compromiso penal por esa

p a r t i c u l a r i d a d , concluyéndose q u e e l d e s g a t e d e l E s t a d o , e n o r d e n a i n v e s t i g a r
I
l a infracción a l a l e y , e s m u c h o m e n o r c u a n d o m e d i a flagrancia que cuando
está a u s e n t e e s a e v i d e n c i a p r o b a t o r i a ; d e ahí q u e n o resultaría e q u i l i b r a d o
o t o r g a r e l m i s m o b e n e f i c i o p u n i t i v o s i leí a l l a n a m i e n t o a c a r g o s o e l a c u e r d o l o
r e a l i z a u n i m p u t a d o d e s c u b i e r t o e n f l a g r a n t e d e l i t o q u e c u a n d o l a aceptación
d e c u l p a b i l i d a d t i e n e l u g a r s i n q u e e x i s t a u n a situación d e t a n t o compromiso
probatorio.»

46 Cfr. f o l i o s 1 9 - 2 8 ibidem.
46
Casación 47.732ff}.'f,
J E S Ú S MARÍA O R T I Z S c A R P E T X j y ^ '

Añadió q u e , d i c h o p r e c d p t o acogió l a hermenéutica d e


la S a l a e n e ls e n t i d o q u e l a rebaja p u n i t i v ap a r a las p e r s o n a s
e n situación d e flagramcia, n o podía a l c a n z a r e l 5 0 % y q u e ,
d e a c u e r d o c o n e l i n c i s o s e g u n d o d e l artículo 3 4 8 ejusdem,
el f i s c a l está o b l i g a d o a o b s e r / a r l a s d i r e c t i v a s d e l a Fiscalía
G e n e r a l d e l a Nación y l a s p a u t a s t r a z a d a s c o m o política
c r i m i n a l , a f i n d e a p r e s t i g i a r l a administración d e j u s t i c i a y
evitar s u cuestionamiento.

E n e s e o r d e n , s e refirió a l a D i r e c t i v a 0 0 1 d e 2 0 0 6 e n l a
que se establece que l a firLalidad d e l o spreacuerdos y
negociaciones, será e l d e l c j ) g r a r u n a j u s t i c i a m a t e r i a l y
e f e c t i v a , y q u e e s e i n s t r u m e n t o , n o podrá u t i l i z a r s e sólo p a r a
resolver casos, acelerar l a justicia, descongestionar l o s
d e s p a c h o j u d i c i a l e s , n i c o m o u n a f o r m a d e conciliación o
mediación y q u e c u a n d o s e n e g o c i e n rebajas d e pena, e l
cálculo d e e s t a , c o m o f r u t o d e l a negociación, podrá t e n e r e n
cuenta factores como l a ojDortunidad d e lacuerdo y la
colaboración p a r a d e f i n i r e l c 4 - S O , d i r e c t r i c e s q u e , a j u i c i o d e l
j u z g a d o r n o s e a c a t a r o n e n e lc a s o c o n c r e t o .

Y agregó:

Claro, no es que por parte del suscrito juez se afirme que los casos de
flagrancia estén excluidos de los preacuerdos, lo que se debe tener en
cuenta, es que con ellos no se quebrante el debido proceso, el cual cobija
el principio de legalidad de los delitos y de las penas, que en un caso
como el presente, donde el imputado fuera de aceptar los cargos por
fuera de la diligencia de imputación, resulte beneficiado con un
descuento igual al que tendría sino hubiera sido capturado en flagrancia.

41
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S M A R Í A O R T I Z SCARPETTA^^,

E s que resulta inadmisible que una persona que es capturada en


situación de flagrancia portando más de de ( s i c ) 5 kilos, por dar un
ejemplo lleve 6 kilos, se le formule la imputación, y de inmediato acepte
su responsabilidad, únicamente se le rebaje el 12.5% y otra que no se
allanó a esa imputación, le encuentren 614 kilos, y a cabio ( s i c ) de nada
llegue a un preacuerdo con la Fi$calía 3 meses después, y por efectos de
quitarle el agravante, resulte premiada con una rebaja de
aproximadamente el 50% que es lo que implica en este caso condenarla
sin dicho agravante. Considera este Juzgado, que ello no aprestigia la
justicia, por el contrario, la désprestigia, resulta cuestionada por la
sociedad, a más de que resulta una grave injusticia y rompe con el
principio de igualdad ante la ley de personas capturadas en igualdad
de circunstancias.

El mensaje que se envía a la sociedad. ', es: Si es capturado en situación


de Flagrancia, no se allane en la imputación, y luego preacuerde con la
Fiscalía sin dar nada a cambio, que le resulta más benéfico.

La Corte Constitucional en sentencia C-516 de 2007, a propósito del


tema de los preacuerdos, sostuvo que el control que ejerce el funcionario
de conocimiento es de carácter eminentemente judicial:
(...)
Y no creemos que con estos preacuerdos, se logre la eficacia del ejercicio
de la justicia, pues de acuerdo q la ponderación efectuada sobre quien
se allana a cargos y quien no lo hace en las mismas circunstancias, y
luego sin más logra un preacuerdo con la Fiscalía, no se estaría haciendo
una adecuada justicia, yendo en contravía de las pautas del Fiscal
GENERAL DE LA NACION, y de la política criminal del estado (sic),
siendo una de ellas, el que Iqs personas capturadas en flagrancia,
reciban un descuento punitivo inferior al ( s i c ) que no es capturada en
tales circunstancias.

Finalmente, debe recordarse lo que en esa ocasión señaló la Sala Penal


del Tribunal de Florencia, y es que los descuentos de pena que impliquen
los preacuerdos, no pueden resultar superiores al descuento que la ley
otorga por aceptación de cargok, dependiendo el momento procesal, es
decir, que en este caso, el descuento de pena por el preacuerdo no podría
ser superior al 12.5%, que es el equivalente a un cuarto del beneficio, y
así lo advirtió la Sala Penal ele la Corte Suprema de Justicia, en el

48
Casación 4 7 . 7 3 2 ff •'
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTA f 'y

radicado 36.507 del 24 de agosto de 2011 con ponencia del doctor JULIO
E. Socha Salamanca, al decir que:
1
"Al contrario, la Sala no puede, dejar de destacar que la situación de
aquél y de quienes suscribieror. el "preacuerdo" con la Fiscalía, resultó
ampliamente favorecida con una terminación negociada que raya en el
desconocimiento de las formas propias del juicio en esa materia, pues al
presentado el escrito de acusación, lo
convenido por las partes acusadora y acusada en ningún caso podía ser
superior o significar un descuento mayor a la tercera parte de la pena
52} que podía imponerles el juez de
conocimiento con sujeción a la calificación jurídica de las conductas y a
su libertad reglada en la dosificación de la sanción.^'^

Recurrida esta decisiór|i p o r e l e n t e acusador y l a


defensa f u e confirmada p o r la Sala Penal del Tribunal
Superior d eFlorencia e nautb d e 1 5d eenero d e201448 a l
considerar que, respecto d e las personas capturadas e n
flagrancia, l a única r e b a j a v i a b l e e s l a d e l a c u a r t a p a r t e d e l
b e n e f i c i o a q u e a l u d e e l artícullo 3 5 1 , t e n i e n d o e n c u e n t a q u e
e l parágrafo 3 0 1 d e l a L e y 9 0 6 d e 2 0 0 4 , m o d i f i c a d o p o r l a L e y
1 4 5 3 d e 2 0 1 1 e m p l e a l a expresión «sólo»49 y ^ e n e s e o r d e n , l a
r e b a j a e n l a proporción señalada e s l o único procedente
f r e n t e a l a aceptación d e c a r g o s d e l c a p t u r a d o e n flagrancia
y n o o t r o t i p o d e b e n e f i c i o s c c j ) m o l a eliminación d e c a u s a l e s
d e agravación.

P a r a e l e f e c t o , t r a s exprésar q u e «existe n o r m a e x p r e s a que


p o r vía d e e s p e c i a l i d a d , regula l o atinente a los preacuerdos que celebren los

47 Cfr. f o l i o s 2 5 - 2 7 ibidem.
48 Cfr. f o l i o s 1 0 - 2 4 ibidem. S e d e s t a c a q r e , c o n t r a l a decisión d e l T r i b u n a l , J E S Ú S
MARÍA O R T I Z S C A R P E T T A formuló acción de t u t e l a q u e f u e d e c l a r a d a improcedente
m e d i a n t e s e n t e n c i a S T P 5 6 1 6 - 2 0 1 4 , e n t a n t o consideró q u e s e t r a t a b a d e u n p r o c e s o
e n c u r s o y q u e t a m p o c o s e probó u n daño i r r e v e r s i b l e o u n p e r j u i c i o c a p a z d e l e s i o n a r
l o s d e r e c h o s d e l a c c i o n a n t e . Cfr. f o l i o s 4 2 5 2 d e l c u a d e r n o 4 .
49 Cfr. f o l i o 1 5 d e l c u a d e r n o 3 .
49
I Casación 4 7 . 7 3 2
I J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTA

capturados e n flagrancia y d e ahí q u e s e a d i c h o p r e c e p t o e l aplicable c o n

r e f e r e n c i a a l a n o r m a g e n e r a l d e l 3 5 1 y n o ésta directamente»8o, y a l u d i ra l

alcance del articulo 3 4 8 del C5digo de Procedimiento Penal y


de l a D i r e c t i v a 0 0 1 d e l 2 8 d e s e p t i e m b r e d e 2 0 0 6 d e l a
Fiscalía G e n e r a l d e l a Nación, estimó q u e e l artículo 3 5 1 «está

s u j e t o n o sólo a l a l i m i t a n t e d e l a r t i c i i l o 3 0 1 , así n o l o señale e x p r e s a m e n t e ,


sino también a factores tales conio l a oportunidad d e l acuerdo, l a
colaboración- p a r a d e f i n i r e l c a s o , l a materialización d e u n a j u s t i c i a e f e c t i v a
y e l a p r e s t i g i a m i e n t o d e l a misma.»si

D e e s e m o d o , h a b i d a c u a n t a q u e , e l a c u e r d o s e adoptó
u n p a r d e m e s e s después d e íjue e l e n c a r t a d o n o s e allanó a
l o s c a r g o s d e l a imputación q u e s e l e formuló, c o n ocasión d e
la captura e n flagrancia d e q u e f u e o b j e t o y , t a m p o c o medió
colaboración a l g u n a c o n l a juéticia, e l ad quem estimó q u e «la
figura q u e s u r g e d e l a situación fácti(j:a n o e s directíimente l a e s t a b l e c i d a e n
e l a r t i c u l o 3 5 1 d e l C . P . P s i n o a q u e l l a e s t a b l e c i d a e n e l artículo 3 0 1 d e l C P . ? . ,
la cual establece los casos d e captura en flagrancia.

A l r e s p e c t o , explicó;

Para la Sala, no es posible, en principio, confundir las rebajas punitivas


que consagran los artículos 301 y 351 del C.P.P., respectivamente, pues
ellas derivan de situaciones fácticas diversas como son las del
capturado en flagrancia y de quien no lo es.

Es necesario diferenciar la situación fáctica del caso para dar


aplicabilidad correcta a cada urto de los presupuestos legales citados.

En este sentido, las rebajas por aceptación de cargos de quien es


capturado en flagrancia puede, llegar a ser diferente de quien no fue
capturado en flagrancia hipótesis esta última en que la persona puede
realizar preacuerdos con la Fiscalía con el fin de obtener beneficios a

60 Cfr. f o l i o 1 6 ibidem.
51 Cfr. f o l i o 1 7 ibidem.
52 Cfr. f o l i o 1 8 ibidem.
50
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTA

cambio de declararse culpable, obviamente previo el cumplimiento de


algunos requisitos, descuentos ijue dependerán de la etapa procesal en
la cual se realice la negociación

La razón de las diferencias en las eventuales rebajas punitivas, entre


los dos instrumentos obedece a que en el caso de las capturas en
flagrancia el procedimiento se htaneja de una forma diferente, puesto
que en este caso contra la persc na ya existe material probatorio, que de
la responsabilidad del capturado sin
necesidad de su correspondiente aceptación, puesto que debe
entenderse la flagrancia como tina forma de evidencia procesal, debido
a que la persona que realiza una conducta considerada ilícita es
sorprendida, verbigracia, al memento de realización- de la conducta o
momentos después, lo cual reflqja una de las características propias de
esta figura procesal.

De ahí, que tratándose de una persona que fue sorprendida y capturada


al momento de ejecutar una conducta punible, no represente para ella,
al momento de realizar un preacuerde o con la Fiscalía un descuento
mayor al establecido en el parágrafib del artículo 301, el cual con plena
claridad establece que "La óersona que incurre en las causales
anteriores sólo tendrá % del beneficio de que trata el artículo 351 de la
Ley 906 de 2004.

Razón por la cual, si una persor.a capturada en flagrancia no acepta los


cargos en la audiencia de imputación y luego de ella decide aceptar los
con la Fiscalía para disminuir la pena,
ésta no podrá ser mayor a párte del beneficio consagrado en el 351,
esto es, del 50%, así que solo tendrá Vt del 50% del beneficio.

En este sentido se pronunció la Corte Suprema de Justicia en Sentencia


del 11 de julio de 2012, M.P. FERNANDO ALBERTO CASTRO
CABALLERO:
(...)
Así las cosas, lo que quiso el legislador con la modificación introducida
al artículo 301, con el parágrafi >, fue la de regular el descuento punitivo
en los casos de aceptación de cgrgos o preacuerdos y negociaciones en
casos de captura en flagrancia, eniendo en cuenta que si bien el espíritu
del legislador fue establecer una figura que permitiera la terminación
anticipada de los procesos, elle no puede llevar al absurdo de otorgar

51
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTA

descuentos en iguales proporciones a personas que se encuentran en


diversas situaciones y que por ende su compromiso y colaboración con
la justicia es asi mismo desigudl

La persona capturada en flagrancia mal puede pretender,


posteriormente y sin cambio de las circunstancias, preacordar rebajas
punitivas mayores a las que consagra el parágrafo del artículo 301. El
beneflcio, como lo dice la Jurisprudencia citada de la Corte Suprema de
Justicia, tampoco puede ser de iguales proporciones cómo quiera que los
presupuestos de hecho son diferentes respecto de quien no fue
capturado en f agranda, razón de ser lo contemplado con la introducción
del parágrafo del artículo 301.

Efectivamente, consagra dicho parágrafo, que la rebaja en aceptación de


cargos o preacuerdos y negodaciones que realice el imputado capturado
en situación de f agranda sólo podrá ser de % parte de la establecida en
el 351, es decir, de í4 del 50%, atendiendo, a criterios de razonabilidad,
proporcionalidad y coherencia con la aplicación de la norma, pues de lo
contrario, todas las personas capturadas en f agranda, no aceptarían
cargos en la audiencia de inputadón y esperarían a celebrar un
preacuerdo en una etapa posterior para obtener una rebaja mayor a la
que obtendría de aceptar los cargos en dicha audiencia como lo admite
la defensa está sucediendo en el Distrito.

En ese orden de ideas, en el casó concreto, se observa que la formulación


de imputación en contra de JESUS MARIA ORTIZ se realiza el 28 de
Septiembre de 20132, ante el Juzgado Único Promiscuo Municipal de
Teruel, Huila, sin que el imputado hubiere aceptado los cargos y luego
dos meses después el 14 de Noviembre de 2013, el delegado de la
Fiscalía presenta acta de preacuerdo.

En el preacuerdo el procesadó acepta los cargos formulados por la


Fiscalía, bajo el entendido que ¡a Fiscalía le solicitaría al Juez de
conocimiento, que al momento de imponer la sanción que corresponda,
le imponga una pena de 144 meses de prisión al suprimirle la agravante
prevista en el numeral tercero iiel artículo 384 del CP., descuento que
equivale cerca al 50% de que trata el inciso primero del artículo 351 del
C.P.P., teniendo en cuenta que se produce de manera posterior a la
audiencia de imputación.

52
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTA

Sin embargo, el Juez Segundo Penal del Circuito Especializado, no


imparte aprobación al mismo, haciendo la salvedad que se estaba
enviando un mensaje equivocado a la sociedad al admitir que una
persona que no se allano ( s i c ) a hs cargos en la audiencia de formulación
de imputación, capturada con casi una tonelada de cocaína reciba un
descuento del 50% que es lo i{ue casi representa la supresión de la
agravante y una persona que en dicha audiencia y con una cantidad de
6 kilos, por ejemplo, acepte cargos solo reciba una rebaja del 12.5%, pues
no es eso lo que ha indicado la Corte Suprema de Justicia en sus
pronunciamientos y menos aún lo establecido por el Fiscal General de la
nación en sus directrices.

Se encuentra, entonces, -claro para esta Sala, que la decisión tomada


por el Juez de instancia se encuentra ajustada al procedimiento
establecido en la Ley 906 de 2004 para el caso de celebración de
preacuerdos y negociaciones en los casos de captura en flagrancia, tal y
como aquí sucede.^^

Ambas decisiones fueron cuestionadas e n sede d e


tutela, pero l a Sala d e Casación P e n a l (CSJ SPT-5616-
2014°4) argumentó q u e l a acción constitucional e r a
i m p r o c e d e n t e h a b i d a c u e n t a cu e s e t r a t a b a d eu n p r o c e s o e n
c u r s o e ne lque «la p a r t e a c t o r a deberá e j e r c e r t o d a s l a s f a c u l t a d e s q u e l e

o t o r g a l a codificación p r o c e s a l p e n a l ú g e n t e » , además q u e n o advirtió


l a i n m i n e n c i a d e u n daño i r r e v e r s i b l e .

A n t e t a l c i r c u n s t a n c i a y t e n i e n d o e n consideración q u e
el procesado tenía l a firme intención d e aceptar s u
r e s p o n s a b i l i d a d e nlos hechosi endilgados, e l 2 1 d e m a r z o d e
e s e año suscribió c o n e l e n t e a c u s a d o r u n n u e v o preacuerdo
e n e l q u e aquél s e declaró r e s p o n s a b l e e n l o s términos d e l a
imputación inicial, e s decib, p o r e l delito d e tráfico,

53 Cfr. f o l i o s 1 8 - 2 3 ibidem.
54 R a d i c a d o 7 3 . 3 9 6 .
53
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTA

fabricación o p o r t e d e e s t u p e f 3 . c i e n t e s , a g r a v a d o , c o n f o r m e a
l o s artículos 3 7 6 y 3 8 4 . 3 d e l i Código P e n a l , a c a m b i o d e l o
cual s o l o recibiría u n a r e b a j a d e l a c u a r t a p a r t e d e l a m i t a d
d e l a pena°°, p r e a c u e r d o a p r q b a d o e l 1 3 d e a g o s t o s i g u i e n t e
p o r e l J u e z cognoscente°°.

C o m o e r a d e e s p e r a r s e e j u e z d e c o n o c i m i e n t o condenó
a J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTA, e ncalidad de autor del
referido injusto, a l a spenas principales de doscientos
v e i n t i c u a t r o ( 2 2 4 ) m e s e s d e prisión, m u l t a e n cuantía d e d o s
mil trescientos treinta y c u W o (2334) salarios mínimos
l e g a l e s m e n s u a l e s v i g e n t e s y a l a a c c e s o r i a d e inhabilitación
p a r a e l e j e r c i c i o d e d e r e c h o s y f u n c i o n e s públicas p o r p e r i o d o
igual a l aprivativa d e l alibertad.
i

E s t a decisión f u e c o n f i r m a d a , e n s u i n t e g r i d a d , p o r e l
T r i b u n a l e l 5 d e n o v i e m b r e d e 2015°'^, o p o r t u n i d a d e n l a q u e
reiteró, e n s u i n t e g r i d a d , l a s r a z o n e s q u e l o llevaron a
ratifícar l a improbación d e l p r i m e r p r e a c u e r d o .

E v i d e n t e m e n t e , l a n o aprobación d e l p r e a c u e r d o d e l 1 9
de noviembre d e 2 0 1 3 , e n e l q u e l a Fiscalía excluyó l a
c i r c u n s t a n c i a d e agravación específica d e s c r i t a e n e l artículo
3 8 4 . 3 d e l Código P e n a l comportó u n a irrupción a r b i t r a r i a d e
los falladores e n e l ámbito d e discrecionalidad d e l ente
investigador haciendo u n control m a t e r i a l indebido sobre e l
nomen iuñs d e t e r m i n a d o p o r e l órgano d e persecución p e n a l
q u e n o s o l o obligó a l a s partés a l l e g a r a u n a c u e r d o acorde

55 Cfr. f o l i o s 1 - 8 d e l c u a d e r n o 4 .
56 Cfr. f o l i o s 7 2 - 7 6 ibidem.
57 Cfr. f o l i o s 1 0 - 2 9 d e l c u a d e r n o 6 .
54
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTA

c o n l a teoría d e l c a s o d e l o s j u z g a d o r e s s i n o q u e conminó a l
e n c a r t a d o a a d m i t i r , e n u n s e g u n d o p r e a c u e r d o , l a concesión
d e u n a e s c a s a r e b a j a d e l 1 2 . 5 % d e l a p e n a , d a d a l a situación
de flagrancia e n q u e f u e c a p t u r a d o e l i n c u l p a d o , q u e también
deviene ilegal, d a d a l an a t u r a l e z a d e lpreacuerdo inicial -
sobre l o s términos d e l a imputación, c o n c r e t a m e n t e la
eliminación d e u n a a g r a v a n t e s q u e impedía l a aplicación d e l
parágrafo d e l artículo 3 0 1 d e Código P e n a l , a d i c i o n a d o por
el c a n o n 5 7d e l aLey 1 4 5 3 d e 2 0 1 1 .

Con t a lproceder l o s sentenciadores vulneraronlos


principios de imparcialidad y legalidad y , p o rende, l a
estructura d e l proceso pen^l abreviado escogido p o r l a s
p a r t e s , l o c u a l , e n p r i n c i p i o , daría l u g a r a l a invalidación d e
l a actuación a p a r t i r d e l adecisión q u e improbó e l p r i m e r
preacuerdo, s i n o f u e r a p o r q u ^ o t r a solución m e n o s gravosa
se ofrece p e r t i n e n t e , d e c a r a a l p r i n c i p i o d e r e s i d u a l i d a d q u e
rige l ad e c l a r a t o r i a d e las n u l i d a d e s

E n efecto, e n p a s a d a o p q r t u n i d a d , a n t e u n caso s i m i l a r
la Corte fue del criterio que (SP-9853-201458):

En principio, las vulneraciones kl debido proceso que se presentaron en


el asunto objeto de decisión dañen pie a que se analizara la posibilidad
de invalidar la actuación, sino era porque, en atención al último de los
mencionados principios, el de residualidad, la Corte observa que no es
necesario acudir a esa medidu extrema para restablecer el debido
proceso de (...); más aun Tuando el casacionista concreta su
inconformidad en la desaprob acion de los acuerdos, por lo cual solicitó
a la Corporación casar la sertencia y dictar el fallo de reemplazo,
precisamente reconociéndole validez al primero, o en su defecto al

58 R a d i c a d o 40.871.
55
Casación 4 7 . 7 3 2 ^
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTA l

segundo, petición en la que coincidieron los representantes, tanto de la


Fiscalía como del Ministerio Púbico en el curso de la sustentación oral de
este trámite extraordinario.

Y de manera más recítente, reiteró ( C S J SP14191-


2016°°):

Dado que el vicio se originó en la decisión del Tribunal Superior de


Medellín de improbar el acuerdo, con las implicaciones sustantivas,
procesales y punitivas adversas que de allí se derivaron para los
recurrentes, la solución que en principio se ofrece posible seria la
invalidación de la decisión del tribunal, para que el proceso retome los
cauces del trámite abreviado ly se dicte sentencia anticipada por los
delitos de desaparición forzada en relación con los procesados (...),
manteniendo la validez del juicio por los delitos de concierto para
delinquir y hurto calificado agravado, por los axales fueron absueltos al
término del proceso ordinario.

En atención, sin embargo, al principio de residualidad que gobierna la


declaración de las nulidades, que ordena acudir a esta opción cuando
no existe otro medio procesal qáe permita subsanar la irregularidad, la
Sala considera que la solución propuesta por la juez de primera
instancia, de mantener para los procesados (...) la condena por los
delitos de desaparición forzada agravada en concurso homogéneo, en
condición de cómplices, y reconocerles adicionalmente la rebaja del 50%
de la pena, estipulada con la fiscalía en el acuerdo que el Tribunal
invalidó, con los ajustes que se gnunciarán más adelante, restablece las
garantías conculcadas y perm te el mantenimiento de la validez del
proceso.

Esta solución resulta compatible con la jurisprudencia desarrollada por


la Sala frente a casos similared, en los que ha acudido a la fórmula de
reconocer la rebaja de pena coTespondiente, cuando, como ocurrió en
este caso, el derecho que le asiste al procesado de acogerse a la figura
de la sentencia anticipada y a obtener rebajas de pena u otros beneficios
por dicho motivo, se frustra por actuaciones imputables a los
funcionarios judiciales (CSJ SP; 10 de abril de 2003, casación 16528,
entre otras). ;

59 R a d i c a d o 4 5 . 5 9 4 .
56
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTA

S e desestima de esta manera a pretensión de la Procuradora Tercera


Delegada para la Casación Penal, quien propugna porque se retrotraiga
la actuación hasta la improbación del acuerdo, con el argumento de que
la rebaja del 50% sería excesiva, por haberse realizado el acuerdo en el
curso de la audiencia de formulación de la acusación, pues al margen
de la antinomia que pueda pres mtarse entre los artículos 350 y 352 del
estatuto procesal en tomo al memento procesal hasta el cual procede la
rebaja del 50%, lo cierto es qué este no fue el motivo que determinó la
improbación del acuerdo por patte del Tribunal de Medellín.

Así l a s c o s a s , p a r a r e s t a b l e c e r i a s garantías v u l n e r a d a s ,
la Corte casará e l f a l l o i m p j U g n a d o , pero n o declarará l a
n u l i d a d d e l o a c t u a d o , s i n o ( j u e l e impartirá aprobación a l
p r i m e r p r e a c u e r d o , atenderá l o s términos d e e s e c o n v e n i o e
impondrá l a p e n a d e c o n f o r m i d a d .

L a eliminación d e l a g r a v a n t e c o n s a g r a d o e n e l artículo
384.3 d e l Código Penal, relativo a l a cantidad de
estupefaciente incautado, cor.traxio a l o considerado por las
i n s t a n c i a s , n o s e o f r e c e l e s i v o i e l a s garantías f u n d a m e n t a l e s
d e b i d a s a las p a r t e s e i n t e r v i n i e n t e s , e n l am e d i d a q u e s u
exclusión, n o i m p i d e l a adecuación d e l o s h e c h o s e n la
descripción típica básica d e l d e l i t o d e tráfico, fabricación y
porte d e estupefacientes, e ns u modalidad d e transportar,
p u e s n i n g u n o d e l o s e l e m e n t o s n o r m a t i v o s , característicos d e
l a c o n d u c t a c o n t r a l a s a l u d p u b l i c a , s u f r e a l g u n a alteración
c o m o p a r a q u e p u d i e r a s e r i n 7 Í a b l e s u imputación.

En efecto, se advierte que, p e s e a l a exclusión d e l


aludido agravante, el compor:amiento desplegado por ORTIZ

SCARPETTA, c o n s i s t e n t e e n t r a n s p o r t a r p o r e l río Caquetá, a


b o r d o d e u n a embarcación, U n a a l t a c a n t i d a d d e s u s t a n c i a

57
1^ .'^-•^
Casación 4 7 . 7 3 ^ ^ 1 ; i
JESÚS MARÍA ORTIZ SCARPETTA' V

e s t u p e f a c i e n t e -cocaína-, s i g u e e s t a n d o t i p i f i c a d o e n e l t i p o
básico d e tráfico, fabricación o p o r t e d e e s t u p e f a c i e n t e s .

Del m i s m o modo, seobserva q u edicho preacuerdo se


suscribió e n u n a f a s e t e m p r a r a d e l d i l i g e n c i a m i e n t o , u n p o c o
después d e l a a u d i e n c i a dé formulación d e imputación,
i
luego, l a eliminación dej l a referida circunstancia
I

i n t e n s i f i c a d o r a , e n e s e preciscj) i n s t a n t e p r o c e s a l n o s e o f r e c e
necesariamente desproporcionado o lesivo d e l principio d e
legalidad del delito.

I g u a l m e n t e , s i s e o b s e r v a l a manifestación h e c h a p o r e l
p r o c e s a d o a n t e e lj u e z cognoscente durante l aaudiencia de
verificación d e l p r i m e r p r e a c u e r d o , e n e l s e n t i d o q u el o
p a c t a d o c o n e l d e l e g a d o d e l aFiscalía f u e l i b r e , v o l u n t a r i o y
debidamente i n f o r m a d o y asesorado p o rs udefensor, queda
a s a l v o c u a l q u i e r i n c e r t i d u m t T C s o b r e l a e x i s t e n c i a d e algún
vicio d e l consentimiento.

En eseorden, n oexistiendo n i n g u n a limitante para


t e n e r p o r a p r o b a d o d i c h o a c u p r d o , l a S a l a e s d e lcriterioq u e
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTÁ d e b e s e r c o n d e n a d o , a título
de autor, d e l delito d e tráfico, fabricación o porte d e
e s t u p e f a c i e n t e s , d e s c r i t o e n e l artículo 3 7 6 d e l Código P e n a l ,
e n l o s términos d e l p r e a c u e r d o d e l 1 9 d e n o v i e m b r e d e 2 0 1 3 ,
r e c o n o c i m i e n t o q u e , e n p r i n c i p i o , conduciría a i m p o n e r l a s
penas principales d e ciento c u a r e n t a y c u a t r o (144) meses de
prisión y cuatro m i l ochocientos diez (4.810) salarios
mínimos l e g a l e s m e n s u a l e s v i g e n t e s d e m u l t a , así c o m o l a

58
Casación 4 7 , 7 3 2
J E S Ú S MARÍA O R T I Z SCARPETTA

accesoria p o r i g u a l término d e l a sanción p r i v a t i v a d e l a


l i b e r t a d , p o r q u e así l o pactarón l a s p a r t e s .

No obstante, habida cuenta que l a pena de multa


impuesta a ORTIZ SCARPETTA en l asentencia impugnada es
i n f e r i o r a l a q u e s e había a c o r d a d o e nu n principio, y e l
recurrente e n casación es único - l a defensa e n
representación d e l a c u s a d o - , e n s a l v a g u a r d a d e l p r i n c i p i o d e
no reformatio in pejus, l a íorte optará p o r s e l e c c i o n a r
aquella: d o sm i l t r e s c i e n t o s t r e i n t a y c u a t r o (2.334) salarios
mínimos l e g a l e s m e n s u a l e s \ i g e n t e s y n o l a d e f i n i d a e n e l
p r i m e r preacuerdo, equivalente a c u a t r o m i l ochocientos diez
( 4 . 8 1 0 ) s a l a r i o s mínimos l e g a l e s m e n s u a l e s vigentes.

Así m i s m o , como quiera q u e , aún c o nl a rebaj a


s u s t a n c i a l d e p e n a q u e l a aprobación d e l p r i m e r preacuerdo
le irroga a l procesado, siguen s i n satisfacerse los
p r e s u p u e s t o s o b j e t i v o s p a r a c[ue e l e n c a r t a d o t e n g a derecho
a l a suspensión c o n d i c i o n a l d e l a ejecución d e l a p e n a o a l a
prisión d o m i c i l i a r i a , p o r q u e l a sanción p r i v a t i v a d e l a l i b e r t a d
i m p u e s t a e s d e 1 4 4 m e s e s y l a p e n a mínima p r e v i s t a e n l a
ley para e l delito d e tráfico, fabricación o porte de
estupefacientes es de 1 2 8m e s e s , n o le pueden ser
c o n c e d i d o s , h a b i d a c u e n t a q u p s o n s u p e r i o r e s a 4 y 8 años°°,
respectivamente.

60 C o n f o r m e a l o s artículos 3 8 B y 6 3 - m o d i f i c a d o p o r e l artículo 2 9 d e l a L e y 1 7 0 9 d e
2 0 1 4 - a p l i c a b l e s a l c a s o p o r s e r más f a v o r a b l e s q u e l o s cánones 3 8 y 6 3 o r i g i n a l e s d e
la Ley 5 9 9 d e 2 0 0 0 -vigentes a l t i e m p o de los hechos-.
59
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTA

E n mérito d e l o e x p u e s t q , l a S a l a d e Casación P e n a l d e
la Corte S u p r e m a d e J u s t i c iiaa, a d m i n i s t r a n d o j u s t i c i a e n
n o m b r e d e l a República y p o r a u t o r i d a d d e l a l e y ,

RESUELVE
i

Primero. Casar l a s e n t e n c i a d i c t a d a e l 5 d e n o v i e m b r e
de 2 0 1 5 p o r l aS a l a P e n a l del T r i b u n a l S u p e r i o r d e Florencia,
q u e confirmó l a p r o f e r i d a e l 1 3 d e a g o s t o d e 2 0 1 4 p o r e l
Juzgado Segundo Penal d d lCircuito Especializado c o n
funciones d e conocimiento d e dicha ciudad y e ns u lugar,
aprobar e l p r e a c u e r d o celebrado p o r l a Fiscalía c o n e l
i m p u t a d o J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETTA e l 1 9 d e n o v i e m b r e
de 2 0 1 3 .

Segundo. E n c u m p l i m i e n t o d e l r e f e r i d o preacuerdo
aprobado p o rl a Sala, condenar a J E S Ú S M A R Í A ORTIZ

SCARPETTA, a t i t u l o d e a u t o r , d e l d e l i t o d e tráfico, fabricación


o porte d e estupefacientes, c i e s c r i t o e n e l eirtículo 3 7 6 d e l
Código P e n a l , a l a s p e n a s p r i n c i p a l e s d e c i e n t o c u a r e n t a y
c u a t r o ( 1 4 4 ) m e s e s d e prisión y d o s m i l t r e s c i e n t o s t r e i n t a y
c u a t r o ( 2 . 3 3 4 ) s a l a r i o s mínimos l e g a l e s m e n s u a l e s vigentes
I
d e m u l t a y a l a a c c e s o r i a p d r i g u a l término d e l a sanción
privativa d el alibertad.

Tercero. Negar a JESúp MARÍA O R T I Z SCARPETTA, l a


suspensión c o n d i c i o n a l d e l a ejecución d e l a p e n a y l a prisión
domiciliaria. I

60
Casación 47 J32/^fi
J E S Ú S MARÍA ORTIZ S C A R P E T T A I U

Cuarto. Comunicar esta determinación a las


autoridades indicadas e n e . artículo 1 6 6 d e l Código d e
P r o c e d i m i e n t o P e n a l , a l o cuál s e procederá p o r e l T r i b u n a l
Superior.

Quinto. C o n t r a e s t a decisión n o p r o c e d e n recursos.


Devuélvase a l T r i b u n a l d e o r i g e n .

Notifíquese y cúmplase

L U I S ANTONIO H E R N A N D E Z B A R B O S

61
Casación 4 7 . 7 3 2
J E S Ú S MARÍA ORTIZ SCARPETT^)'

62
MODIFICACIÓN P A R C I A L A L V O T O
Casación Rdo. 4 7 7 3 2 . Acta 3 7 6 del 2 3 - 1 1 - 2 0 1 6
Procesado: J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A
Delito: Porte de estupefacientes
Mag. Ponente: E Y D E R PATIÑO C A B R E R A
Mag. S a l v a Voto: E U G E N I O FERNÁNDEZ C A R L I E R

1. caso concreto.

C o m p a r t o l a decisión d e l a S a l a m a y o r i t a r i a e n c u a n t o hay
mérito p a r a c o n d e n a r a l p r o c e s a d o , pero e s necesairio seguir
haciendo d em i parte precisiones e n los casos e n que l a Sala d e
Casación P e n a l a p r u e b a u n p r e a c u e r d o , p u e s l o h a c e c o n b a s e
e n m a r c o teórico q u e n o c o m p a r t o , c o m o l o h e e x p l i c a d o e n l o s
radicados Nros. 46684, 44562.

1. PROPÓSITO.

La misión propedéutica q u e l e c o r r e s p o n d e a l a Sala de


Casación P e n a l d e l a C o r t e S u p r e m a d e J u s t i c i a c o m o órgano
límite d e l a jurisdicción o r d i n a r i a y específicamente para
d e s a r r o l l o y precisión j u r i s p r u d e n c i a l e n relación c o n e l t e m a
de l o spreacuerdos, s o n l a razón p o r l a q u e h a g o este
salvamento de voto, buscaindo construir u n criterio
j u r i s p r u d e n c i a l sólido.

Los argumentos expresados e n este salvamento d e voto


d e m u e s t r a n que la propuesta n o afecta la justicia p r e m i a l que
s e b u s c a c o n l o s p r e a c u e r d o s , n i s e a t e n t a c o n t r a l a teoría d e l
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA O R T i Z E S C A R P E T A

tipo, e l p r i n c i p i o p r o h o m i n e , l o sderechos o l a s garantías


debidas a l Fiscal, e l defensor, e l p r o c e s a d o , l a víctima o e l
M i n i s t e r i o Público.

2. A N T E C E D E N T E S .

L a s d e c i s i o n e s m a y o r i t a r i a s d e l a S a l a d e Casación P e n a l d e l a
Corte a d m i t e n q u e e n l o sprocesos penales tramitados a l
a m p a r o d e l aLey 9 0 6 d e 2 0 0 4 , se puede por las partes (Fiscal,
incriminado y defensor) c o n l o spreacuerdos modificar l a
responsabilidad penal y l a pena d e l delito cometido,
excepcionalmente s e podría pactar l a eliminación dela
responsabilidad y l a punibilidad e n l a modalidad del a
exclusión d e u n c a r g o .

E n t a l e s c o n d i c i o n e s e l j u e z n o podría h a c e r c o n t r o l m a t e r i a l y
d e b e a c e r t a r e l p r e a c u e r d o c u a n d o s ep a c t a c o n d e n a r 1) c o m o
cómplice a q u i e n h a s i d o único a u t o r d e u n r e a t o , 2 ) p o r d e l i t o
c u l p o s o a l q u e h ae j e c u t a d o u n o doloso, 3 )n o c o n d e n a r p o r e l
d e l i t o c o n s u m a d o q u e está e x c l u i d o d e s u b r o g a d o s o s u s t i t u t o s
y hacerlo por u n a modalidad que si tolere esos beneficios, 4) a l
responsable deu n a conducta punible que constitucionalmente
lo inhabilite de p o r vida para ejercer cargos y funciones
públicas s e n t e n c i a r l o p o r u n a m o d a l i d a d q u e n o c o n l l e v e e s a
pena, 5)c a m b i a r l atipicidad d e u n delito n o querellable a u n a
q u e l o s e a , o a l t e r a r l a e s t r i c t a t i p i c i d a d q u e c o n l l e v e drásticas
reducciones a l a pena máxima prevista, 6) admitir el
p r e a c u e r d o q u e l l e v e c o m o único b e n e f i c i o l a readecuación d e
l a c o n d u c t a a u n c o n c u r s o homogéneo d e d e l i t o s c u a n d o s e h a
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

i n c a u t a d o 1 . 0 0 0 p a p e l e t a s d e cocaína q u e c o n t i e n e n c a d a u n a
u n g r a m o d e l as u s t a n c i a , e nl u g a r d e l am o d a l i d a d agravada.

Los ejemplos señalados s o n l o s problemáticos e nlos


preacuerdos y c o nb a s e e nl o s cuales h ev e n i d o d e s d e hace
v a r i o s años e s t r u c t u r a n d o e l s a l v a m e n t o d e v o t o q u e s u p e r a
esas dificultades, aquellos representan u n a amenazada al a
justicia material, a l a legalidad, tipicidad estricta, debido
proceso, d e r e c h o a l a i g u a l d a d , garantías d e l a víctimas, p u e s
p u e d e n c o n l l e v a r a l a extinción d e l a acción p e n a l p o r vía d e l a
caducidad o prescripción d e l a acción p e n a l , d e s c o n o c e r l a
v o l u n t a d d e l l e g i s l a d o r , e n t r e o t r o s s u p u e s t o s más.

E l s a l v a m e n t o d ev o t o s e a p a r t a del criterio m a y o r i t a r i o d e l a
Sala, p o r cuanto q u e l o s preacuerdos n os o ninstrumentos
autorizados por la Ley Procesal Penal para descocer y alterar la
responsabilidad q u e corresponde a l infractor p o r e l delito
cometido; criterio q u eseapoya e n l a naturaleza d e aquellos,
sus fines, l a s garantías y d e r e c h o s d e l a spartes ylos
intervinientes, e lbeneficio buscado q u en o puede tener sino
r e p e r c u s i o n e s e nl ap e n a , los p r i n c i p i o s generales del derecho,
las reglas d e l o r d e n a m i e n t o jurídico i n t e r n o v i g e n t e s y las
a s u m i d a s por l aCorte Constitucional.

3. PREACUERDOS.

Todas l a s modailidades d e preacuerdos, cinco e n total, q u e


o p e r a n e n e l o r d e n a m i e n t o jurídico i n t e r n o , b u s c a n h u m a n i z a r
l a actuación p r o c e s a l y o b t e n e r u n a p r o n t a y c u m p l i d a j u s t i c i a ;
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

l a solución n o s e p u e d e c o n s t r u i r c o n l a filosofía d e t e r m i n a r
simplemente u n proceso, de obtener l a anuencia d e l
incriminado, tales i n s t r u m e n t o s deben ser e lresultado d e l a
fusión i n t e g r a l d e l o s p r i n c i p i o s y v a l o r e s que orientan l a
política c r i m i n a l p a r a t o d a s l a s p a r t e s e i n t e r v i n i e n t e s e n e l
s i s t e m a establecido e n l a Ley 9 0 6 de 2 0 0 4 , c o n t a l m e c a n i s m o
se d e b e satisfacer l a j u s t i c i a , los i n t e r e s e s d e l a sociedad, las
partes y los intervinientes del proceso penal, pues n o s o n u n
m e d i o p a r a l a finalización d e u n a actuación j u d i c i a l a c u a l q u i e r
precio y m a n e r a .

Los preacuerdos p o r definición s e c e l e b r a n c o n c u l p a b l e s del


d e l i t o c o m e t i d o , e l artículo 3 4 8 d e l C d e P . P . a l r e f e r i r s e a l o s
fines de dicho m e c a n i s m o n o estableció n i n g u n o compatible
c o n l a exoneración o modificación d e l a r e s p o n s a b i l i d a d penal
por el delito ejecutado.

E n l o s s u s o d i c h o s n e g o c i o s jurídicos l a r e s p o n s a b i l i d a d penal
por el delito c o m e t i d o es i n m o d i f i c a b l e , lo n e g o c i a b l e es l a p e n a
a imponer.

En los preacuerdos l a sanción y s o l a m e n t e ésta, s e p u e d e


o b t e n e r a través i ) d e u n a r e b a j a e n u n m o n t o d e t e r m i n a d o d e
l a p e n a p r e v i s t a p a r a e l d e l i t o , ii) e n l a c a n t i d a d q u e represente
e l p a c t o d e n o t e n e r e n c u e n t a p a r a l a fijación d e l a sanción l o
q u e r e p r e s e n t e u n a a g r a v a n t e o c a r g o específico (degradación)
o p a r a e s o s m i m o s propósitos e l g u a r i s m o d e sanción a l que
equivalga una tipicidad relacionada d e reproche punitivo
menor (readecuación), s i n q u en i n g u n o de los supuestos
anteriores implique alteración d e l a r e s p o n s a b i l i d a d por e l

4
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

ilícito c o m e t i d o , i i i ) e n l a porción q u e f i j e l a pretensión p u n i t i v a


d e l a fiscalía, c o m o e n l ac u l p a b i l i d a d p r e a c o r d a d a , iv)o sin
beneficio p o r m a n d a t o legal, c o m o c u a n d o s ea d m i t e el negocio
después d e i n i c i a d o e l j u i c i o o r a l o e l o r d e n a m i e n t o prohibe
d e s c u e n t o s d a d a l a n a t u r a l e z a d e l a c o n d u c t a ilícita.

L a s a n t e r i o r e s p r e m i s a s s e s u s t e n t a n e n l o s f i n e s específicos
p r e v i s t o s p o r l a l e y p r o c e s a l p e n a l y l a política c r i m i n a l p a r a l o s
preacuerdos, l a seguridad jurídica, l a j u s t i c i a m a t e r i a l , e l
debido proceso, l a s garantías d e b i d a s a t o d a s l a spartes e
i n t e r v i n i e n t e s e n u n p r o c e s o p e n a l , e l t r a t o jurídico i g u a l , l a
j u r i d i c i d a d , l e g a l i d a d y dogmática d e l a s i n s t i t u c i o n e s , t a l y
c o m o s e explica e n este estudio.

3.1. Naturaleza y fundamentos.

Los preacuerdos s o n u n a expresión d e l a j u s t i c i a p r e m i a l , s e


sustentan e n l a política c r i m i n a l d e l E s t a d o , e n l o s fines
específicamente asignados a l a s formas d e terminación
abreviada del proceso p e n a l y a lrespeto por l o sd e r e c h o s y
garantías fundamentales q u e correspondan a partes e
i n t e r v i n i e n t e s.

Los preacuerdos n o se fundamentan e n e l principio d e


oportunidad, s o nd o s i n s t i t u t o s d e n a t u r a l e z a , estructura,
política c r i m i n a l y a l c a n c e s diferentes.

A s i p o r e j e m p l o , h a y d i s c r e c i o n a l i d a d e n e l e j e r c i c i o d e l a acción
p e n a l c o n e lprincipio d eo p o r t u n i d a d , l aque n o s e tiene con
los preacuerdos, e n estos s e debe ejercer l a potestad
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

investigativa y acusadora con objetividad, oficiosamente o a


petición d e l q u e r e l l a n t e y c o n f o r m e a l a e s t r i c t a t i p i c i d a d q u e a
los hechos corresponda, dadas l a sprevisiones q u ee n esta
m a t e r i a s e hicieron e n l asentencia C - 1 2 6 0 d e 2 0 0 5 . E n l o s
preacuerdos s e está a t a d o a l a p r u e b a mínima, a l o s hechos
p r o b a d o s y r e s p e t a r l a s garantías d e l a s p a r t e s e i n t e r v i n i e n t e s .

Los preacuerdos n o s o npatrimonio exclusivo d e l sistema


inquisitivo o acusatorio, dependiendo del rito que corresponda
a los hechos judicializados s e aplicaran los principios, valores,
d e r e c h o s y garantías q u e e n c a d a s i s t e m a c o r r e s p o n d a a l o s
institutos de justicia p r e m i a l .

3.2. L o s fínes de los preacuerdos.

Los fines p e r s e g u i d o s c o n e l p r e a c u e r d o están c o n s i g n a d o s e n


e l artículo 3 4 8 d e l C d e P . P . y c o n s i s t e n e n l a humanización d e
l a actuación p r o c e s a d y de l a pena, l apronta y cumplida
j u s t i c i a , l o g r a r l a solución d e l o s c o n f l i c t o s s o c i a l e s provocados
por e l delito, l a reparación integral d e l o s perjuicios
o c a s i o n a d o s , l a participación d e l i m p u t a d o e n l a definición d e
s u caso, d e estos derechos son titulares todas l a spartes e
intervinientes dentro de u n m a r c o d e legalidad, d e respeto por
l a s garantías f u n d a m e n t a l e s , d e p r e s t i g i o a. l a administración
de justicia y d e evitar s u c u e s t i o n a m i e n t o .

L a fijación d e l o s a l c a n c e s de l o s preacuerdos n o pueden


marginarse d elos fines, n i siquiera parcialmente, d en o ser asi
s e c o r r e e l r i e s g o d e d e s n a t u r a l i z a r l a institución y s a c r i f i c a r
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S M A R I A ORTÍZ E S C A R P E T A

garantías y derechos fundamentales de l a s partes e


intervinientes.

Ninguno d e l o s fines señalados apunta a quec o n los


preacuerdos ser e n u n c i a a la responsabilidad del i n c u l p a d o por
el delito cometido, e s t o último r e s u l t a i n c o m p a t i b l e c o n l a
enunciación q u e e l l e g i s l a d o r h a c e e n e l artículo 3 4 8 d e l C d e
P . P . , allí s o l a m e n t e s e t o l e r a p o r s u n a t u r a l e z a l a modificación
d e l a p e n a , l a q u e s e p u e d e o b t e n e r a través d e i n s t r u m e n t o s o
p r o c e d i m i e n t o s c o m o l a fijación d e u n m o n t o , l a degradación,
l a readecuación, o l a c u l p a b i l i d a d p r e a c o r d a d a , ectra.

Tampoco los fines señalados o l a s r e g l a s q u eregulan los


p r e a c u e r d o s t o l e r a n l aposibilidad d er e n u n c i a r a l av e d a d d e
los hechos n i a desconocer lo d e m o s t r a d o con los e l e m e n t o s d e
p r u e b a a p o r t a d o s a l p r o c e s o . A l e s t a b l e c e r e l artículo 3 5 1 d e l
C d e P.P. q u e s ep u e d e "llegar a u n p r e a c u e r d o s o b r e los h e c h o s
imputados y sus consecuencias" n opuede tenerse como una
autorización para ignorar l o s hechos y l a s pruebas,
precisamente por los c o n d i c i o n a m i e n t o s q u ee ne s a m a t e r i a
h i z o l as e n t e n c i a C - 1 2 6 0 d e 2 0 0 5 .

3.3. L a verdad, l a j u s t i c i a y l a reparación de los perjuicios


ocasionados a ia victima son para ésta derechos
constitucionales de ios que emergen garantías en el
proceso penal.

E l artículo 3 4 8 d e l C d e P . P . asigna como finalidad d e los


preacuerdos l a reparación integral de los perjuicios
ocasionados c o n e l d e l i t o a l a víctima, q u i e n también t i e n e

7
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

protegida la necesidad d econocer la verdad y que e lcaso se


r e s u e l v a c o n j u s t i c i a . E s t e e su n d e r e c h o c o n s t i t u c i o n a l m e n t e
r e c o n o c i d o a l a víctima e n e l p r o c e s o p e n a l .

D e ahí q u e l a j u r i s p r u d e n c i a h a y a r e c o n o c i d o f a c u l t a d e s e n
f a v o r d e l a víctima p a r a q u e i n t e r v e n g a e n e l p r o c e s o y s e a
c o n s i d e r a d a e n las decisiones que s ea d o p t e n , e n este sentido
se h a n p r o n u n c i a d o l a s s e n t e n c i a s C - 5 1 6 de 2 0 0 7 , C - 1 2 6 0 d e
2 0 0 5 , C - 4 5 7 de 2 0 0 6 y C - 2 0 9 de 2 0 0 7 .

L a n a t u r a l e z a c o n s t i t u c i o n a l d e l o s d e r e c h o s y garantías d e l a
víctima están f i n c a d o s e n e l n u m e r a l 7° d e l artículo 2 5 0 d e l a
CP., c o n t r a este mandato superior n o se puede legitimar
condenas por delitos en modalidades n o cometidas.

Las anteriores premisas i m p o n e n la necesidad d ea d m i t i r que


l a afectación d e l o s d e r e c h o s y garantías d e l a s víctimas, d a d a
s u n a t u r a l e z a c o n s t i t u c i o n a l , está p r o s c r i t a d e l o s p r e a c u e r d o s ,
a t e n o r d e l o señalado e n e l artículo 3 5 1 d e l C d e P . P . a l
establecer que obligan al j u e z "salvo que ellos desconozcan o
q u e b r a n t e n l a s garantías f u n d a m e n t a l e s " , n a t u r a l e z a e s t a q u e
t i e n e n l a v e r d a d , l a j u s t i c i a y l a reparación.

E l a g r a v i o a l a s víctimas s e a d v i e r t e c o n f a c i l i d a d s i s e t i e n e e n
c u e n t a q u e l o s p e r j u i c i o s y l a reparación d e b e n c o r r e s p o n d e r a
la responsabilidad penal declarada por el juez e n la respectiva
s e n t e n c i a , decisión o declaración ésta q u e e n u n p r o c e s o d e
jurisdicción c i v i l n o s e p u e d e desconocer.
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

E n l a situación d e m a r r a s , s i l a r e s p o n s a b i l i d a d s e d e c l a r a p o r
el delito i m p r u d e n t e aceptado e n el preacuerdo, ello conlleva a
q u e l a reparación s e r i j a p o r l a compensación d e c u l p a s y q u e
e s t a f o r m a d e c o n d u c t a g e n e r e u n a reparación e n o r m e m e n t e
m e n o r s i s e c o m p a r a c o n l o s g u a r i s m o s a q u e habría l u g a r d e
declararse l a responsabilidad penal p o r e l delito doloso
realmente cometido, afectándose n o s o l o l a v e r d a d sino l a
j u s t i c i a y e l d e r e c h o a o b t e n e r l a reparación q u e corresponde.

C i e r t o e s q u e l a víctima n o está o b l i g a d a a a c e p t a r l o s p e r j u i c i o s
d e l p r e a c u e r d o (artículo 3 5 1 , i n c i s o 6 d e l C d e P . P . ) , p e r o a n t e
l a m i s m a u o t r a jurisdicción e l r e c l a m o n o p u e d e d e s c o n o c e r l a
declaración d e r e s p o n s a b i l i d a d p e n a l f u n d a d a e n l o s s u p u e s t o s
fácticos y jurídicos t e n i d o s e n c u e n t a e n e l p r o c e s o p e n a l y p o r
l o s q u e s e l e declaró r e s p o n s a b l e y condenó, c o m o h a q u e d a d o
e x p r e s a d o a n t e r i o r m e n t e . Q u e así l o e s , l o h a r e c o n o c i d o l a S a l a
d e Casación C i v i l d e l a C o r t e S u p r e m a d e J u s t i c i a , e j e m p l o d e
ello e s l a sentencia proferida e l 6 d e febrero d e 2 0 0 7 e n e l
e x p e d i e n t e c o n radicación 4 5 . 7 3 6 , e n l a q u e s e expresó:

" Y más r e c i e n t e m e n t e , e n s e n t e n c i a 1 6 4 d e 1 4 d e o c t u b r e
d e 2 0 0 4 , e x p e d i e n t e número 7 6 3 7 , d i j o l a Corporación:
*para justificar l a s razones de t a l influencia o
interdependencia, h a puntualizado l a Corte q u e l o s
pronunciamientos penales d e suerte que, u n a vez sea
decidido, e n f o r m a definitiva, u n preciso p u n t o por el juez
penal, n o e s dable a otro, a u n q u e s e a d e distinta
especialidad, abordarlo d e nuevo, pues se encuentra
cobijado por l aautoridad d e l acosa juzgada, postulado
q u e , 'amén d e p r e c a v e r d e c i s i o n e s i n c o h e r e n t e s y h a s t a
contradictorias q u etanto envilecen l a confianza y l a
seguridad que los asociados deben descubrir e n la justicia,
r i n d e s o b e r a n o h o m e n a j e a l a sindéresis d e s d e q u e p a r t e
de l ap r e m i s a incontestable d e que u n m i s m o hecho n o

9
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

p u e d e s e r y n o s e r a l m i s m o t i e m p o . L a v e r d a d e s única, "y
no puede s e r objeto d e apreciaciones y decisiones
antagónicas p o r p a r t e d e l a j u s t i c i a o r d i n a r i a , t a d e s c o m o
que e nl o penal sedijera que u n m i s m o hecho perjudicial
n o f u e o b r a d e l sindicado y e n l o civil s e afirmase l o
c o n t r a r i o ' (cas. civ. d e 2 9 d e a g o s t o d e 1 9 7 9 . C f m e . cas. c i v
12 d e octubre d e 1999, E x p , 5253)".

C o n criterio semejante a lexpuesto l oh a a d m i t i d o l aS a l a d e


Casación P e n a l a l señalar q u e l a f u e n t e d e l a r e s p o n s a b i l i d a d
civil q u e d a definida e n e l proceso penal y n o e s objeto d e
discusión n i q u i e r a e n e l i n c i d e n t e d e reparación ( A P - 2 8 6 5 -
2016, Rdo. 36783 de 04-05-2016).

3.4. L o s p r i n c i p i o s de t i p i c i d a d y legalidad.

L a solución d e l o s c o n f l i c t o s s o c i a l e s c o n f o r m e a l artículo 3 4 8
del C d e P.P.deben respetar l o smarcos d e legalidad y l a s
garantías f u n d a m e n t a l e s .

La C a r t a política h a a s i g n a d o a l legislador l a potestad de


tipificar las conductas punibles y al juez o flscal e n e l ámbito
de s u s c o m p e t e n c i a s l a d e a d e c u a r las c o n d u c t a s a l tipo p e n a l .

Las sentencias C-173 de 2000; C-200 de 2002; C-420 de 2002


y C - 2 0 5 d e2 0 0 3 , entre otras, h a n e x a m i n a d o l a competencia
e x c l u s i v a d e l l e g i s l a d o r d e c r e a r o " t i p i f l c a x " l o s ilícitos p e n a l e s .
Sobre esta materia, e n la p r i m e r a d elas decisiones e n cita, dijo
la Corte Constitucional:

"No debe olvidarse, e n efecto, q u e e nvirtud de los


principios d e legalidad y tipicidad e l legislador se
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

e n c u e n t r a obligado a establecer c l a r a m e n t e e n q u e (sic)


c i r c u n s t a n c i a s u n a c o n d u c t a r e s u l t a p u n i b l e (...). N o p u e d e
d e j a r s e a l j u e z , e n v i r t u d d e l a imprecisión o v a g u e d a d d e l
t e x t o r e s p e c t i v o , l a p o s i b i l i d a d d e r e m p l a z a r l a expresión
d e l l e g i s l a d o r , p u e s e l l o pondría e n t e l a d e j u i c i o
e l p r i n c i p i o d e separación d e l a s r a m a s d e l p o d e r público,
postulado esencial d e l Estado d e Derecho (articulo 1 1 3
CP.)

Mutatis mutandis, e lFiscal n o tiene l a potestad e n e l proceso


penal d e "tipificar" l a conducta (competencia exclusiva d e l
legislador), puede adecuar los hechos demostrados con la
acción u omisión e j e c u t a d a a l o s t i p o s p e n a l e s p r e v i s t o s e n e l
Código P e n a l ( p r o c e s o d e adecuación típica).

E l d e b e r a q u e s e a l u d e e n e l párrafo a n t e r i o r e s l a b o r f i s c a l ,
que debe realizar y acatar e n todas l a smodalidades de
p r e a c u e r d o s , d e ahí q u e a n t e l a i d e n t i d a d d e t a r e a a c u m p l i r
p o r aquél e n l o s p a c t o s c o n fines d e terminación a n t i c i p a d a d e l
p r o c e s o p o r e s a vía, r e s u l t e u n a ratio decidendi loresuelto por
la Corte C o n s t i t u c i o n a l e nl asentencia C - 1 2 6 0 d e 2 0 0 5 .

E n l a s e n t e n c i a C - 1 2 6 0 d e 2 0 0 5 s e p r e c i s a r o n l o s límites y l a
competencia d e lFiscal e n l o spreacuerdos a l verificar l a
descripción típica e n l a l e y p e n a l c o n l a adecuación d e l
c o m p o r t a m i e n t o s u b judice, l o q u es e hizo e nl o s siguientes
términos:

" (...) l a l a b o r , e n e s t e c a s o d e l fiscal, s e l i m i t a a v e r i f i c a r


si u n a determinada conducta se e n m a r c a e n l a
descripción típica l e g a l p r e v i a m e n t e e s t a b l e c i d a p o r e l
legislador o e n u n a relacionada d e pena menor".
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

Categóricamente e n l a p r o v i d e n c i a e n cita se preserva e l


principia d e legalidad, a l respecto l a Corte Constitucional
señaló:

" U n a interpretación sistemática d e l a n o r m a e n s u


c o n j u n t o p e r m i t e c o n c l u i r q u e n o se t r a t a de e n t r e g a r l e
al Fiscal la facultad d ecrear tipos penales nuevos, e s
d e c i r , p o r f u e r a d e l o s e s t a b l e c i d o s e n e l Código P e n a l ,
c o n e lf i n d ellegar a u n preacuerdo c o n e l i m p u t a d o ,
desconociéndose d e e s t a m a n e r a e l p r i n c i p i o d e
reserva legal, asi c o m o el de taxatividad penal".

La Fiscalía n o p u e d e crear tipos penales p a r a los hechos


investigados, n i acudir a l a l e y tercia para adecuar l o s
c o m p o r t a m i e n t o s e n los preacuerdos.

Los hechos deben corresponder a l a descripción legal


previamente establecida, de esta legalidad esu n a
manifestación e l t i p o p e n a l , q u e s e o c u p a n o s o l a m e n t e d e l a
descripción d e l a c o n d u c t a s i n o también d e l a p e n a p r i n c i p a l y
accesoria y d e s u ejecución (subrogados, sustitutos y
prohibiciones).

B a j o s l o s s u p u e s t o s señalados, l o s p r e a c u e r d o s n o p u e d e n ser
el instrumento para introducir modificaciones a las
prohibiciones constitucionales o legales, regla c o n t r a l a que
atentan, entre otros supuestos, los beneficios dobles, cuando
ha d e pactarse " u n a única r e b a j a compensatoria p o r el
a c u e r d o " (art. 3 5 1 - 2 d e l C de P.P.).

L o p r o p i o a c o n t e c e c u a n d o l at i p i c i d a d q u e c o r r e s p o n d e al a
acción e j e c u t a d a prohibe a perpetuidad ejercer derechos y
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

f u n c i o n e s públicas ( p e c u l a d o p o r apropiación) y s e c a m b i a o
readecúa e n e l p r e a c u e r d o p o r denominación jurídica para
obviar e s a prohibición; o s i e n d o e l ilícito c o n s u m a d o de
a q u e l l o s p a r a los q u e se restringe u n s u b r o g a d o o s u s t i t u t o s e
reubica la conducta e n n o r m a penal que si lo tolera (concierto
p a r a delinquir agravado por simple).

Se otorga u n doble beneficio y se afecta l a legalidad, l o s


preacuerdos y decisiones judiciales que permiten condenar
c o m o cómplice a q u i e n e s a u t o r o s e m o d i f i c a l a elección d e l
d e l i t o b a s e p a r a l a tasación d e l a p e n a e n e l c a s o d e c o n c u r s o
delictual (articulo 30 del CP.)-

Pero también l a modificación d e l a r e s p o n s a b i l i d a d penal a


través d e l o s p r e a c u e r d o s puede facilitar e l otorgamiento d e
beneficios indebidos por estar prohibios por la ley o l a C a r t a
Política, afectándose l a legalidad y l a exclusión d e d o b l e
beneficios. E j e m p l o d eestas situaciones s ep r e s e n t a n cuando
se e l i m i n a n a g r a v a n t e s o cargos o se hacen readecuaciones
típicas q u econllevan superar e l factor objetivo para el
o t o r g a m i e n t o d e u n s u b r o g a d o , s u s t i t u t o o imposición d e u n a
pena especial.

La condena p o r delito n o cometido, afectándose l a


responsabilidad penal que corresponde, también p u e d e dar
lugar al desconocimiento d e l a prohibición d e l d o b l e beneficio,
s e p u e d e t r a s l a d a r l a adecuación d e l a c o n d u c t a d e u n d e l i t o
que excluye u n s u s t i t u t o p e n a l a otro que si lo a d m i t e , el doble
p r e m i o s e r e p r e s e n t a e n l a eliminación d e l a prohibición ( u n
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

a s p e c t o d e l a ejecución d e l a p e n a ) y n e c e s a r i a m e n t e e n l a p e n a
m e n o r que se concede.

C o n v e r t i r e n u n n e g o c i o jurídico e l c a r g o d e p e c u l a d o p o r
apropiación d o l o s o e n u n o c u l p o s o o e n a b u s o d e c o n f i a n z a
agravado, vulnera el mandato constitucional q u e ordena
i m p o n e r a p e r p e t u i d a d l a inhabilitación d e f u n c i o n e s públicas.

U n p a c t o c o n e l ñn d e t e r m i n a r e l p r o c e s o q u e s e a d e l a n t a p o r
p r e v a r i c a t o p o r acción y a t r i b u i r u n a b u s o d e a u t o r i d a d p o r
a c t o a r b i t r a r i o e i n j u s t o , e s p e r m i t i r q u e c o n l a readecuación
típica s e e l u d a l a p e n a p r i v a t i v a d e l a l i b e r t a d y l a prohibición
de otorgar s u b r o g a d o s p o r e ldelito cometido.

3.5. No s e afecta la j u s t i c i a p r e m i a l s i s e c o n d e n a por e l


delito c o m e t i d o , porque se otorga s i e m p r e l a rebaja de pena
que de m a n e r a c o n s e n s u a d a proponen e l F i s c a l , l a defensa
y e l procesado.

L a p r o p u e s t a f o r m u l a d a e n este salvamiento n o afecta la justicia


p r e m i a l q u e s e b u s c a c o n l o sp r e a c u e r d o s , q u i e n a ellos s e
somete recibe e ldescuento p u n i t i v o que l ecorresponde, n o s e
le niega, solo q u e s e l e d e c l a r a c u l p a b l e p o r l o q u e r e a l m e n t e
hizo y como consecuencia d eaceptar el cargo selei m p o n e u n a
pena m e n o r q u e r e s u l t a d e l a tasación c o n f o r m e a l ilícito
acordado.

Para resguardar garantías nunca se puede declarar


responsable al procesado e n los preacuerdos por u n a tipicidad
convenida, esta debe s e r l a q u e corresponde a l a estricta
CASACION 47732
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

tipicidad d elos hechos, solo que la p e n a y los subrogados s i


p u e d e n ser negociados e n c u a l q u i e r a de las m o d a l i d a d e s de los
preacuerdos.

El criterio d e l a Sala mayoritaria y e l expresado e n este


s a l v a m e n t o d e v o t o , o f r e c e n a l c a s o c o n c r e t o idéntico r e s u l t a d o
punitivo, s e diferencian e n que p a r a l aSala e n los casos d e
readecuación o d e degradación l a r e s p o n s a b i l i d a d d e b e s e r p o r
el delito acordada entre l a s partes, e n tanto q u ee ne l
salvamento voto se opta declarar la culpabilidad por e l delito
cometido (imputado con estricta tipicidad), pero e n u n o u otro
c a s o s e h a d e i m p o n e r l a m i s m a sanción, l a q u e e q u i v a l g a al
m o n t o de u n a agravante o de u n a tipicidad relacionada.

L a declaración d e r e s p o n s a b i l i d a d p e n a l p o r e l d e l i t o cometido
y l a imposición d e l a p e n a p r e a c o r d a d a c o n j u r a l a i m p u n i d a d ,
l a i n s e g u r i d a d jurídica, e l s a c r i f i c i o d e l a dogmática p e n a l , e l
quebrantamiento d e ldebido proceso y d e garantías a l a
víctima.

S i s e c o n d e n a p o r e l d e l i t o c o m e t i d o , s e d a t r a t o jurídico i g u a l
a l a s p a r t e s e i n t e r v i n i e n t e s e n l o q u e atañe a s u s d e r e c h o s e
i n t e r e s e s e n relación c o n e l p r o b l e m a jurídico p e n a l ; a l c u l p a b l e
s e l e r e s p o n s a b i l i z a p o r e l d e l i t o e j e c u t a d o y a l a víctima s e l e
g a r a n t i z a l a v e r d a d , l a j u s t i c i a y l a reparación.

L a j u s t i c i a p r e m i a l es i n c o m p a t i b l e p o r s u n a t u r a l e z a c o n l o s
cuestionamientos hechos, condenar por u n delito no cometido
es c o m e t i d o e x c l u i d o y p r o h i b i d o p o r las reglas d el a Ley 906
d e 2 0 0 4 , l a c a r t a política y l a s e n t e n c i a C - 1 2 6 0 d e 2 0 0 5 .

15
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

S i e l propósito d e l l e g i s l a d o r , e l p r o c e s a d o , e l d e f e n s o r y e l
Fiscal e n l a justicia premial, es q u e n o se evada l a
r e s p o n s a b i l i d a d , q u e s e h a g a j u s t i c i a y c o n b a s e s e ñje u n a
p e n a m e n o r p o r u n delito d e lq u e s e e s r e s p o n s a b l e , e s a
f i n a l i d a d s e c u m p l e c o n a s i g n a r l e a las p a r t e s l af a c u l t a d d e
negociar las consecuencias punitivas del delito.

E n síntesis, l a t e s i s d e l a S a l a m a y o r i t a r i a y e l s a l v a m e n t o d e
v o t o c o n l l e v a n a i g u a l r e b a j a e ne l m o n t o d e l ap e n a , solo que
el resultado c o nl a condena p o r e l delito acordado es
a b i e r t a m e n t e c o n t r a r i a a l o s p r i n c i p i o s y garantías q u e s e h a n
a n u n c i a d o y que s ed e s a r r o l l a n e n este escrito.

L a j u s t i c i a p r e m i a l a través d e l o s p r e a c u e r d o s e s s o l a m e n t e u n
medio p a r a reducir las consecuencias punitivas d ela conducta
ejecutada.

3.6. L a c o n d e n a por e l delito cometido no a t e n t a c o n t r a la


teoría que desarrolla l a e s t r u c t u r a del tipo penal.

E n los preacuerdos la condena por e l delito cometido rescata el


respeto p o r l a descripción l e g a l d e l a c o n d u c t a e n l o s tipos
penales y l a c o r r e c t a adecuación e nl an o r m a penal de l a
acción u omisión óntica, s o l a m e n t e de esta manera l a
calificación q u e s e dé a l o s h e c h o s e s l a l e g a l m e n t e p e r m i t i d a y
a d m i t i d a , c o m o l oestablece l as e n t e n c i a C - 1 2 6 0 d e 2 0 0 5 .

La condena por e ldelito acordado sí c o n s t i t u y e u n atentado


c o n t r a l a categoría d e l a t i p i c i d a d y c o n c r e t a m e n t e d e l tipo

16
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

p e n a l , p o r q u e s e p e r m i t e d e c l a r a r r e s p o n s a b l e c o m o cómplice
a q u i e n e s autor, o p o r delito culposo a quien h a obrado
d o l o s a m e n t e , e n t r e o t r a s hipótesis.

E l control social sev e gravemente afectado c u a n d o aceptamos


sin reparo que se responsabilice por l oque n ose h a cometido,
aquella e su n a h e r r a m i e n t a d evalioso alcance, n o solamente
p a r a verificar l a p u l c r i t u dd e q u i e n e s a d m i n i s t r a n justicia, s i n o
también c o m o medio para culturizar y hacer conocer l a
resolución d e l o s c a s o s c o n satisfacción d e l a n e c e s i d a d d e
justicia que d e m a n d a la c o m u n i d a d e n los a s u n t o s criminales,
la q u e se v e desorientada, insegura jurídicamente c o n
decisiones judiciales como l a sq u ese r e p r o c h a n e n esta
ocasión.

3.7. E l principio Pro H o m i n e no tolera i n t e r p r e t a c i o n e s que


favorezcan a u n a de las partes del proceso penal c o n
sacrifício de los derechos y garantías de otros, c o m o los
intervinientes.

El Principio P r o H o m i n e (PPH) es u nprincipio general d e l


d e r e c h o d e l q u e s e n u t r e l a interpretación d e l a l e y p a r a h a c e r
prevalecer e l alcance extensivo o restrictivo q u e a m p a r e n
derechos umversalmente reconocidos a l a persona.

E l Principio Pro h o m i n e , s ecaracteriza por n o ser absoluto, a


través s u y o n o s e p u e d e n h a c e r p r e v a l e c e r i n t e r p r e t a c i o n e s q u e
favorezcan a l procesado c o nsacrificio d e l o s derechos q u e
o b j e t i v a y j u s t a m e n t e l e c o r r e s p o n d e n a l a víctima o v i c e v e r s a .

17
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

L a hermenéutica q u e a u t o r i z a e l P P H es relativa, se deben


r e s p e t a r l o s d e r e c h o s y l a s garantías q u e c o r r e s p o n d a n a t o d a s
l a s p a r t e s e i n t e r v i n i e n t e s , a l i n c r i m i n a d o y a l a víctima d e l
d e l i t o , e s t a ecuación e s u n p r e s u p u e s t o e s e n c i a l d e l s u s o d i c h o
principio general.

A l c o n d e n a r s e p o r e ldelito n o c o m e t i d o s ev u l n e r a n d e r e c h o s y
garantías, e n t r e o t r o s , d e l a víctima, s a c r i f i c i o q u e e v i t a c o n l a
declaración d e r e s p o n s a b i l i d a d p o r e l delito cometido y l a
imposición d e l a p e n a q u e r e s u l t e p r e a c o r d a d a e nu n monto
específico o p o r e l e q u i v a l e n t e e n e l c a s o d e l a degradación o
readecuación.

3.8. C o m p e t e n c i a de la Fiscália e n e l proceso de adecuación


t i p l e a de l a c o n d u c t a .

La fiscalía n o puede desbordar l a s facultades q u ele


corresponden conforme a l a n a t u r a l e z a d e l a función q u e
c u m p l e . E l ejercicio d eaquellas e nlos p r e a c u e r d o s constituye
u n a expresión d e l d e b i d o proceso.

La Corte Constitucional e n l a sentencia C-1260 de 2005,


precisó q u e l a única p o t e s t a d q u e t i e n e l a Fiscalía e n l o s p a c t o s
jurídicos d e l artículo 3 5 0 d e l C . P . P . e s a d e c u a r l a conducta
c o n f o r m e a l atipicidad que e s t r i c t a m e n t e l e corresponde:

"(...) q u e e n t o d o c a s o , a l o s h e c h o s i n v o c a d o s e n s u
alegación c o n c l u s i v a n o l e s p u e d e d a r s i n o l a
calificación jurídica q u e c o r r e s p o n d a c o n f o r m e a l a l e y
penal preexistente.

18
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

L o decidido p o r l a C o r t e C o n s t i t u c i o n a l e n l as e n t e n c i a C-1250
de 2 0 0 5 e nl aparte resolutiva constituye ratio decidendi para
los actos d e adecuación q u e e j e c u t a e l F i s c a l e n t o d a s l a s
m o d a l i d a d e s d e l o s p r e a c u e r d o s , l o q u e c o n l l e v a a l a aplicación
d e l artículo 4 8 d e l a L e y E s t a t u t a r i a d e l a Administración d e
J u s t i c i a q u e e s t a b l e c e q u e "serán de obligatorio cumplimiento y
con efecto erga omnes en su parte resolutiva. La parte motiva
constituirá criterio auxiliar para la actividad judicial y para la
aplicación de las normas de derecho en general La interpretación
que por vía de autoridad hace, tiene carácter obligatorio general".

Conforme a l a línea jurisprudencial mencionada, los


preacuerdos deben respetar l aresponsabilidad que equivale a
la estricta legalidad o tipicidad demostrada e n el proceso penal,
a s i s e decidió, e n l a s e n t e n c i a C - 1 2 5 0 d e 2 0 0 5 , p o r l o q u e e l
ámbito d e m o v i l i d a d para efectos d e beneficios e n tales
n e g o c i o s jurídicos c o r r e s p o n d e a l a p u n i b i l i d a d .

No deotra m a n e r a a la expresada escomo puede entenderse l a


validez y eficacia d e u n preacuerdo, p o r ende quedan
descalificados s in o c o r r e s p o n d e n a lo r d e n j u s t o q u erige e n
Colombia, s i desconoce l o s derechos d e l a s partes o
intervinientes, o s i e l conflicto social se soluciona con l a
participación d e l a Fiscalía y e l p r o c e s a d o a través d e u n
convenio q u e desprestigia l a administración d e j u s t i c i a c o n
calificaciones jurídicas q u en o se ajustan a l tipo penal
c o n s u m a d o por e lincriminado.

S i s e l e i m p o n e e l d e b e r a l a Fiscalía d e i m p u t a r e l d e l i t o
c o n f o r m e a l a t i p i c i d a d q u e c o r r e s p o n d e a l a c o n d u c t a , l a lógica
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

d e l a decisión c o n s t i t u c i o n a l q u e s e v i e n e i n v o c a n d o c o n l l e v a a
señalar q u e l a s e n t e n c i a d e b e r e s o l v e r l a petición d e l t i t u l a r d e
la acción p e n a l para decidir s i hay o n o responsabilidad
c o n f o r m e a d e r e c h o c o r r e s p o n d a p o r ese delito, e lc o m e t i d o y
no otro diferente.

E l n u m e r a l 2° d e l artículo 3 5 0 d e l C d e P . P . s e construyó s o b r e
d o s s u p u e s t o s , e l p r i m e r o atañe a l a tipificación d e l a c o n d u c t a
d e u n a f o r m a específica y c u y o a l c a n c e l a C o r t e C o n s t i t u c i o n a l
condicionó a u n a c t o d e adecuación q u e c o r r e s p o n d a a l p u n i b l e
cometido y por e l que s e h a d ej u z g a r a lprocesado, d e esa
ilicitud es q u e debe declararse c u l p a b l e el i n c r i m i n a d o , a t e n o r
del texto legal citado. L a segunda premisa de l anorma e n
c o m e n t o c o r r e s p o n d e a l a expresión a " c a m b i o d e q u e " y q u e e l
n u m e r a l e n c i t a i d e n t i f i c a c o n l a expresión " d i s m i n u i r l a p e n a " .

Obsérvese q u e l a C o r t e C o n s t i t u c i o n a l e n l a s e n t e n c i a C-1260
de 2 0 0 5 sobre l a ilicitud c o m e t i d a y por e n d e l a responsabilidad
q u e d e v i e n e d e e s a c o n d u c t a p u n i b l e , n o a d m i t e q u e l a Fiscalía
la modifique, debe ceñirse a l o q u el a l e y preexistente
establezca. E ne l a c t o d e adecuación e s t r i c t a s e d e f i n e l a
culpabilidad d e l ilícito p o r e l que se responde y e n esos
términos e s q u e d e b e a c e p t a r l a e l i n d i c i a d o o a c u s a d o .

Solamente cuando se define l a condición, esto es,l a


c u l p a b i l i d a d , e n l o s términos señalados, s u r g e e l d e r e c h o a l
b e n e f i c i a . E n e s e c o n t e x t o está l a redacción d e l artículo 3 5 0 d e l
C d e P.P:

20
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

En cualquiera de l a s modalidades d e l preacuerdo, c o n


excepción d e l q u e n o d a l u g a r a r e b a j a d e p e n a , e l b e n e f i c i o
c o n s i s t e e n o b t e n e r u n a sanción m e n o r , e l t e x t o p o r e s o r e f i e r e
c o n " m i r a s a d i s m i n u i r l a p e n a " . E s a e s l a única interpretación
q u e r e s u l t a c o n f o r m e a l ae s t r u c t u r a legal y c o n s t i t u c i o n a l del
p r o c e s o p e n a l , p o r q u e n o a f e c t a d e r e c h o s n i garantías d e l a s
p a r t e s e i n t e r v i n i e n t e s , además d e q u e r e a l i z a p l e n a m e n t e l o s
p r i n c i p i o s y valores f u n d a n t e s d el a j u s t i c i a m a t e r i a l q u e debe
a d m i n i s t r a r s e e nlos procesos penales.

En l a scondiciones señalas, l a sanción a i m p o n e r como


consecuencia d e l preacuerdo, l a l e y p e r m i t e o b t e n e r l a i) a
través d e l a fijación d e u n m o n t o e n c o n c r e t o c o n f o r m e a l o s
t o p e s p e r m i t i d o s según l a f a s e p r o c e s a l e n q u e s e p r e s e n t e e l
preacuerdo, ii)o por e l g u a r i s m o que represente e l i m i n a r u n a
circunstancia d e agravación, u n cargo específico, u n a
readecuación típica r e l a c i o n a d a o l a c u l p a b i l i d a d p r e a c o r d a d a ,
metodología q u e n o i m p l i c a a f e c t a r e l j u i c i o d e r e s p o n s a b i l i d a d
que corresponde conforme a l a estricta tipicidad a l a conducta
ejecutada.

E l método así e x p l i c a d o i m p o n e c o n d e n a r a l p r o c e s a d o p o r l o s
delitos cometidos y e l beneficio d e aceptar culpabilidad p o r
p r e a c u e r d o e n e s o s términos e q u i v a l e a l a p e n a q u e s e t a s e
c o n f o r m e a l o s s u p u e s t o s r e f e r i d o s e n e l párrafo a n t e r i o r .

3.9. E l físcal no puede r e n u n c i a r a l ejercicio de l a acción


p e n a l e n los preacuerdos.
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

E l e j e r c i c i o d e l a acción p e n a l e s r e g l a d o y o b l i g a t o r i o , e s l o q u e
s e d e r i v a d e l artículo 3 2 2 d e l C d e P . P . , a l d i s p o n e r :

" L a Fiscalía G e n e r a l d e l a Nación está o b l i g a d a a


p e r s e g u i r a l o s a u t o r e s y partícipes e n l o s h e c h o s q u e
r e v i s t a n l a s características d e u n a c o n d u c t a p u n i b l e
que llegue a s u conocimiento, excepto por el principio
d e o p o r t u n i d a d , e n l o s términos y condiciones
p r e v i s t o s e n e s t e Código".

E l a b a n d o n o d e l a acción p e n a l s o l a m e n t e e s p o s i b l e a través
del p r i n c i p i o de o p o r t u n i d a d . E x c e p c i o n a l m e n t e p u e d e hacerse
e n e l j u i c i o o r a l a través d e l a petición d e absolución por
e x p r e s a autorización q u e h a c e e l artículo 4 4 8 d e l C . P . P . que
impide condenar por delitos por los que n o s eh a y a solicitado
condena.

L a n a t u r a l e z a q u e l a l e y l e otorgó a l o s p r e a c u e r d o s resultan
i n c o m p a t i b l e s c o n l a r e n u n c i a a l e j e r c i c i o d e l a acción p e n a l ,
s o n m e c a n i s m o s d e política c r i m i n a l p a r a l a terminación d e l
proceso sin impunidad, no para absolver sino para condenar a
los r e s p o n s a b l e s de delitos, c o n derecho a u n a rebaja de pena,
d a d o q u e c o n e l l o s e o b t i e n e , e n t r e o t r o s propósitos, u n a p r o n t a
y cumplida justicia.

D e ahí q u e , l a eliminación d e u n c a r g o p e r m i t i d a e n e l n u m e r a l
p r i m e r o d e l artículo 3 5 0 d e l C d e P . P . n o p u e d e e q u i v a l e r a l a
r e n u n c i a a l ejercicio d e l a acción p e n a l . P o r l o q u e se h a
explicado, e l preacuerdo n o conlleva a l a exoneración d e
responsabilidad, l a q u e e n l a hipótesis de marras debe
declararse, solo que e n virtud del preacuerdo se otorga una
exención d e p u n i b i l i d a d , solución q u e r e s u l t a c o m p a t i b l e con
CASACION 47732
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

l o q u e v i e n e exponiéndose, e s t o e s , l a prohibición d e r e n u n c i a r
a l a acción p e n a l , l a afectación d e l o s d e r e c h o s a l a s v i c t i m a s
al modificarse la responsabilidad penal que corresponde por u n
delito consumado.

Así, e n u n concurso delictivo, n o puede eximirse de


r e s p o n s a b i l i d a d a l procesado p o r u n o d elos delitos, e s en o e s
e l e n t e n d i m i e n t o q u e d e b e d a r s e a l a expresión eliminación d e
u n c a r g o ( n u m e r a l 1° d e l artículo 3 5 0 d e l C d e P . P . ) , l o v i a b l e
e s d e j a r d e i m p o n e r l a sanción p o r u n a i l i c i t u d , q u e n o puede
ser l adel delito b a s e o d e m a y o r gravedad, p a r a n o i n c u r r i r e n
i m p u n i d a d o desprestigio d e l a administración d e j u s t i c i a .

A l g e n e r a r e l d e l i t o acción p e n a l y c i v i l y a b a r c a n d o ésta última


l o s d e r e c h o s a l a v e r d a d , reparación y j u s t i c i a d e l a s víctimas,
habría u n a afectación a l o s derechos y garantías
c o n s t i t u c i o n a l e s d e éstos s i l a Fiscalía y l o s j u e c e s a u t o r i z a n
literalmente l a eliminación de u n cargo específico
comprendiendo la responsabilidad y la pena.

3.10. P r i n c i p i o de obrar c o n objetividad.

L o s s e r v i d o r e s públicos y específicamente l o s v i n c u l a d o s c o n l a
administración d e j u s t i c i a d e b e n obrar c o nobjetividad, e l
i n c u m p l i m i e n t o a este supuesto les genera responsabilidad
(artículo 1 2 4 d e l a C P . ) .

E n d e s a r r o l l o d e l m a n d a t o c o n s t i t u c i o n a l , e l artículo 1 1 5 d e l a
L e y 9 0 6 d e 2 0 0 4 h a e s t a b l e c i d o q u e l a Fiscalía e n l o s procesos
y actos procesales debe someterse a " u n criterio objetivo y
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

t r a s p a r e n t e , a j u s t a d o jurídicamente p a r a l a c o r r e c t a aplicación
d e l a Constitución Política y l a l e y " .

L a proposición jurídica q u e c o m p l e t a e l p r i n c i p i o d e o b j e t i v i d a d
c o n e l q u e d e b e o b r a r l a Fiscalía e n l o s p r e a c u e r d o s yq u e
constituye limite desus actuaciones, corresponde al postulado
d e l artículo 2° d e l a C P . e n e l q u e s e prevé c o m o fin e s e n c i a l
del Estado garantizar l a participación d e todos e n las
decisiones, l a efectividad d e los derechos y l avigencia d e u n
orden justo.

Los factores señalados involucran l a necesidad q u e los


n e g o c i o s jurídicos d e l a Fiscalía e n l o s p r e a c u e r d o s deben
aprestigiar l a administración de justicia y evitar s u
cuestionamiento.

El principio d e objetividad examinado tiene que v e rcon l a s


decisiones e n relación c o n l o s h e c h o s evidenciados con l a
prueba recaudada y el ordenamiento jurídico llamado a
resolver e l asunto.

L a r e g l a j u r i s p r u d e n c i a l q u e s e estableció e n l a s e n t e n c i a C -
1 2 6 0 d e 2 0 0 5 n o e s más q u e l a materialización d e l p r i n c i p i o d e
objetividad.

3.11. R e s p e t o y a c a t a m i e n t o a l precedente j u r i s p r u d e n c i a l .

Las reglas j u r i s p r u d e n c i a l e s c o n s t i t u y e n e lsoporte del i m p e r i o


d e l a l e g a l i d a d , i g u a l d a d y s e g u r i d a d jurídica, d e ahí q u e s e
a d m i t a s u carácter v i n c u l a n t e e n l a s d e c i s i o n e s j u d i c i a l e s .
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

E n sentencias C - 037 d e 1996 y SU- 047 de 1999 l a Corte


Constitucional declaró sobre e l carácter vinculante d e l
precedente que corresponde a la ratio decidendi y e l decisun,
siendo s o l a m e n t e criterio a u x i l i a r n o obligatorio de l a actividad
judicial los conceptos que corresponden a u n obiter dictum,
e s t o e s , l o s d i c h o s d e p a s o s i n relación d i r e c t a c o n l a s r a z o n e s
c o n b a s e e n l a s c u a l e s s e r e s u e l v e e l p r o b l e m a jurídico.

La Corte Constitucional e n l a sentencia C-621 de 2015,


refiriéndose a l a o b l i g a t o r i e d a d d e l p r e c e d e n t e d e s u s fallos,
señaló:

"la ratio decidendi d e l a ssentencias d e l a Corte


C o n s t i t u c i o n a l , e n l a m e d i d a q u e s e p r o y e c t a n más allá
del caso concreto, t i e n e n fuerza y valor de precedente
p a r a todos los jueces e ns u s decisiones, por l o que
puede ser considerada u n a fuente d e derecho que
integra la n o r m a constitucional"

P e r o , a s u v e z , a l o s j u e c e s s e l e s h a r e c o n o c i d o s u autonomía
e independencia, pudiendo apartarse del precedente motivando
l a s r a z o n e s p a r a h a c e r l o . Así l o señaló l a C o r t e C o n s t i t u c i o n a l
e n la sentencia C - 6 2 1 de 2 0 1 5 :

"(...) u n a v e z i d e n t i f i c a d a l a j u r i s p r u d e n c i a a p l i c a b l e a l
c a s o , l a a u t o r i d a d j u d i c i a l sólo p u e d e a p a r t a r s e d e l a
m i s m a mediante u n proceso expreso d e contra
argumentación q u e explique l a s razones d e l
a p a r t a m i e n t o , b i e n p o r : (i) a u s e n c i a d e i d e n t i d a d
fáctica, q u e i m p i d e a p l i c a r e l p r e c e d e n t e a l c a s o
c o n c r e t o ; (ii) d e s a c u e r d o c o nl a s i n t e r p r e t a c i o n e s
n o r m a t i v a s r e a l i z a d a s e n l a decisión p r e c e d e n t e ; ( i i i )
discrepancia c o n l a regla de derecho que constituye la
línea j u r i s p r u d e n c i a l . D e e s t e m o d o , l a p o s i b i l i d a d d e
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

apartamiento d e l precedente emanado de las


corporaciones judiciales d e cierre d e l a s respectivas
j u r i s d i c c i o n e s s u p o n e , e n p r i m e r término, u n d e b e r d e
reconocimiento d e l mismo y , adicionalmente, de
explicitación d e l a s r a z o n e s d e s u desconsideración e n
el c a s o q u e se j u z g a . "

L a p o t e s t a d d e a p a r t a r s e d e l a j u r i s p r u d e n c i a , c o n f o r m e al a
sentencia C-335 d e 2008, n o opera respecto d e fallos q u e
r e s u e l v e n p r o b l e m a s jurídicos d e c o n s t i t u c i o n a l i d a d , e s l o q u e
s e i n f i e r e d e l a s i g u i e n t e afirmación q u e s e h a c e e n l a s u s o d i c h a
s e n t e n c i a , a l n o t o l e r a r n i s i q u i e r a u n a "simple disconformidad'
c o n "un fallo de control de constitucionalidad de las leyes".

La C o r t e C o n s t i t u c i o n a l s e pronunció s o b r e l a e x e q u i b i l i d a d d e l
n u m e r a l 2° d e l artículo 3 5 0 d e l C d e P . P . e n l a s e n t e n c i a C -
1 2 6 0 d e 2 0 0 5 . E n e s t e f a l l o s e citó c o m o t e x t o d e l a n o r m a
acusada, el siguiente:

2 . TipifÍQue la conducta, dentro de su alegación conclusiva,


de una forma específica con miras a disminuir la pena."

En l a sentencia C-1260 de 2005 se formularon como


a r g u m e n t o s (ratio decidendi) los siguientes:

" E s claro, entonces, q u ec u a n d o e l n u m e r a l acusado


r e f i e r e a q u e e l fiscal podrá a d e l a n t a r c o n v e r s a c i o n e s
p a r a llegar a u n acuerdo -preacuerdos desde l a
a u d i e n c i a d e formulación d e imputación- e n e l q u e e l
i m p u t a d o s e declarará c u l p a b l e d e l d e l i t o i m p u t a d o , o
de u n o relacionado d e p e n a m e n o r , a c a m b i o d eq u e e l
fiscal "Tipifique la conducta, dentro de su alegación
conclusiva, de una forma especifica con miras a
disminuir la pena", n o s e r e f i e r e a l a f a c u l t a d d e l fiscal
d e c r e a r n u e v o s t i p o s p e n a l e s , p u e s tratándose d e u n a
n o r m a relativa a la posibilidad de celebrar preacuerdos

26
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

e n t r e l a Fiscalía y e l i m p u t a d o , l a f a c u l t a d d e l fiscal e n
e l n u e v o e s q u e m a p r o c e s a l p e n a l está r e f e r i d a a u n a
l a b o r d e adecuación típica, según l a c u a l , s e o t o r g a a l
fiscal u n c i e r t o m a r g e n d e apreciación e n c u a n t o a l a
imputación, p u e s c o n m i r a s a l o g r a r u n a c u e r d o s e l e
permite definir si puede i m p u t a r u n a conducta o hacer
u n a imputación q u e r e s u l t e m e n o s g r a v o s a ; p e r o d e o t r o
l a d o , e n e s t a negociación e l F i s c a l n o podrá s e l e c c i o n a r
libremente e l tipo penal correspondiente sino q u e
deberá o b r a r d e a c u e r d o c o n l o s h e c h o s d e l p r o c e s o .

E n e f e c t o , e n relación c o n l a p o s i b i l i d a d d e c e l e b r a r
p r e a c u e r d o s e n t r e e l fiscal y e l i m p u t a d o , a q u e l n o t i e n e
p l e n a l i b e r t a d p a r a h a c e r l a adecuación típica d e l a
conducta, pues se encuentra limitado p o r l a s
c i r c u n s t a n c i a s fácticas y jurídicas q u e r e s u l t a n d e l
c a s o . P o r l o q u e , aún m e d i a n d o u n a negociación e n t r e
e l fiscal y e l i m p u t a d o , e n l a alegación c o n c l u s i v a d e b e
p r e s e n t a r s e l a adecuación típica d e l a c o n d u c t a según
l o s h e c h o s q u e c o r r e s p o n d a n a l a descripción q u e
p r e v i a m e n t e h a r e a l i z a d o e l l e g i s l a d o r e n e l Código
penal.

E n conclusión, l a C o r t e declarará l a e x e q u i b i l i d a d d e l
n u m e r a l 2 , d e l artículo 3 5 0 d e l a L e y 9 0 6 d e 2 0 0 4 , q u e
d i s p o n e q u e "Tipifique la conducta de su alegación
conclusiva, de una forma especifica con miras a
disminuir la pena", e n e l e n t e n d i d o q u e e l fiscal n o
p u e d e e nejercicio d eesta f a c u l t a d crear tipos penales;
y q u e e n t o d o c a s o , a los hechos invocados e n s u
alegación c o n c l u s i v a no les puede dar sino la
califícación jurídica que corresponda conforme a la
ley penal preexistente. ( F u e r a d e t e x t o l a n e g r i l l a ) .

E l d e c i s u m d e l as e n t e n c i a C - 1 2 6 0 d e 2 0 0 5 f u e d e l siguiente
tenor:

"Quinto. D e c l a r a r EXEQUIBLE, p o r l o s cargos


f o r m u l a d o s , l a expresión "Tipifique la conducta de su

27
CASACION 47732
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

alegación conclusiva, de una forma específica con miras


a disminuir la pena", c o n t e n i d a e n e l n u m e r a l 2 d e l
artículo 3 5 0 d e l a L e y 9 0 6 d e 2 0 0 4 , e n e l e n t e n d i d o q u e
e l ñscal n o p u e d e e n e j e r c i c i o d e e s t a f a c u l t a d c r e a r t i p o s
p e n a l e s ; y q u e e n todo caso, a los h e c h o s invocados
e n s u alegación c o n c l u s i v a no les puede dar sino l a
califícación jurídica que corresponda conforme a l a
ley penal preexistente".

Es incuestionable que l aCorte Constitucional e nl a sentencia


de exequibilidad C~1260 de 2005 incorporó como regla
jurisprudencial y fuente d ederecho para interpretar y aplicar
e l n u m e r a l 2° d e l artículo 3 5 0 d e l C d e P . P . q u e e l F i s c a l f r e n t e
a l o s hechos única y exclusivamente puede adecuar l a
conducta haciendo " l a caliñcación jurídica q u e c o r r e s p o n d a
c o n f o r m e a l aley p e n a l preexistente".

Respeto d e lsusodicho texto legal h a y decisión d e c o n t r o l


c o n s t i t u c i o n a l q u e h a h e c h o trémsito a c o s a j u z g a d a , l a r a t i o
decidendi tiene que ver con preacuerdos y concretamente con
la facultad d e lFiscal d e definir l atipicidad d e l a conducta
m a t e r i a d e l n e g o c i o jurídico, estableciéndose l a i m p o s i b i l i d a d
de hacer modificaciones a l a adecuación q u e jurídicamente
c o r r e s p o n d a e ne lcaso concreto.

A u n q u e l a decisión s e vinculó n o r m a t i v a m e n t e a l n u m e r a l 2°
d e l artículo 3 5 0 d e l C d e P . P . , q u e r e g u l a e l p r e a c u e r d o con
readecuación, e l supuesto de hecho o problema jurídico
r e s u e l t o y r e f e r i d o a n t e r i o r m e n t e , c o r r e s p o n d e a l a adecuación
típica q u e d e l a c o n d u c t a d e b e h a c e r e l f i s c a l p a r a t o d o s l o s
preacuerdos, esto es, e l simple, c o n degradación, la
culpabilidad preacordada o s i nrebaja punitiva. Opera,

28
CASACION 47732
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

entonces, e neste caso, l a m i s m a solución e n d e r e c h o para


idéntica l a b o r d e calificación jurídica q u e d e b e e j e c u t a r e l f i s c a l
a l a c o n d u c t a o b j e t o d e n e g o c i o jurídico.

E n l o s p r e a c u e r d o s e l fiscal d e b e n e g o c i a r l o s b e n e f i c i o s a p a r t i r
de l a adecuación típica d e l a c o n d u c t a conforme alas
c i r c u n s t a n c i a s y l a s c o n s e c u e n c i a s jurídicas q u e correspondan
a l c a s o , así s e declaró e n l a j u r i s p r u d e n c i a c o n s t i t u c i o n a l a l
h a c e r l a a d v e r t e n c i a q u e " a u n m e d i a n d o u n a negociación e n t r e
el fiscal y e li m p u t a d o " , los hechos deben calificarse c o n f o r m e a
l a descripción q u e h a r e a l i z a d o p r e v i a m e n t e e l l e g i s l a d o r .

E l texto examinado por l aCorte Constitucional l ointegran l a s


p r e m i s a s d e l a adecuación típica d e l a c o n d u c t a y l a finalidad de
" d i s m i n u i r l a p e n a " . E s t a última n o s e modificó, l a precisión
j u r i s p r u d e n c i a l fue sobre e lp r i m e r apartado, l orelacionado con
la estricta tipicidad.

Luego, cumpHdo e l deber d e calificar l a conducta como


corresponde a l al e y preexistente, l o s negocios e nl o s q u e s e
a c u d a a e l e m e n t o s d e l t i p o p e n a l (eliminación, readecuación)
únicamente d e b e n s e r u t i l i z a d o s p a r a cuantifícar l a r e b a j a d e l a
sanción, e s a s m o d i f i c a c i o n e s n o i n v o l u c r a n l a r e s p o n s a b i l i d a d ,
l a calificación d e u n a m a n e r a especíñca e s c o m o l o dice el
l e g i s l a d o r "con miras a disminuir la pena".

3.12. No s o n v i n c u l a n t e s los preacuerdos que afecten


garantías fundamentales.
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

La L e y9 0 6 de 2004 h a condicionado l a eficacia de los


preacuerdos a l r e s p e t o d e l a s garantías f u n d a m e n t a l e s , pues
no s o nv i n c u l a n t e s l o s q u e l a s d e s c o n o z c a n o quebranten
(artículo 3 5 1 , i n c i s o 4 e j u s d e m ) .

N e g o c i o s jurídicos q u e a f e c t e n e l d e b i d o p r o c e s o , l a d e f e n s a , los
d e r e c h o s c o n s t i t u c i o n a l e s a l a v e r d a d , j u s t i c i a y reparación,
e n t r e o t r o s , n o s o n o p o n i b l e s , n o s o n e x i g i b l e s jurídicamente y
por ende e n ellos n o puede sustentarse ningún j u i c i o d e
responsabilidad penal.

3.13. L o s preacuerdos no pueden ser instrumento de


impunidad.

Se h adicho q u e l a afectación d e l a r e s p o n s a b i l i d a d de los


preacuerdos pueden conllevar impunidad, como por ejemplo s i
por razón d e l t r a s c u r s o d e l t i e m p o y l a p e n a a aplicar se
readecúa l a c o n d u c t a p r e v a r i c a d o r a a u n a b u s o d e a u t o r i d a d ,
o u n d e l i t o d o l o s o a u n o c u l p o s o , o a u n b i e n jurídico p o r ilícito
c u y a p e n a p r e v i s t a e s mínima, s e r e d u z c a a t r e s años. E s t e
o b r a r así podría d a r l u g a r a q u e a l p r o f e r i r s e e l f a l l o d e s e g u n d a
i n s t a n c i a esté p r e s c r i t a l a acción p e n a l , h a b i d a consideración
d e l término t r a s c u r r i d o d e s d e l a imputación a l a f e c h a e n q u e
se h a d e p r o n u n c i a r e l a d q u e m .

L a declaración d e r e s p o n s a b i l i d a d p o re l delito cometido e


imputado tiene consecuencias n os o l a m e n t e e ne lc a m p o d e l a
reparación s i n o también e n o t r o s fenómenos jurídicos q u e ello
i m p l i c a , c o m o l a extinción d e l a acción p e n a l , l a q u e s e r i g e y
contabiliza e ne l proceso p o rl atipicidad y responsabilidad
CASACION 47732
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

d e c l a r a d a e n l a s e n t e n c i a , según r e i t e r a d a j u r i s p r u d e n c i a d e l a
Sala.

Si la sentencia n o tiene en cuenta la responsabilidad i m p u t a d a


por e l delito cometido sino l aaceptada y readecuada e n el
preacuerdo, se generan factores de impunidad, injusticia,
afectación d e garantías a p a r t e s e i n t e r v i n i e n t e s , p u e s d e e s a
m a n e r a los pactos p u e d e n llevar a situaciones que i m p l i q u e n
l a d e c l a r a t o r i a d e prescripción d e l a acción p e n a l ( a l r e d u c i r s e
e l máximo p r e v i s t o d e l a p e n a y e n e s t a m i s m a proporción s e
reduce l a extinción d e l a acción) o evadir mandatos
constitucionales al soslayar sanciones previstas a perpetuidad
(inhabilitación de derechos y funciones públicas), o
p r o h i b i c i o n e s legales de beneficios o s u s t i t u t o s a l r e a d e c u a r las
conductas por tipicidades que a d m i t a n tales m e c a n i s m o s d e
ejecución d e l a p e n a , o h a c e r p a c t o s q u e l l e v e n a a c e p t a r como
continuada u n a conducta respecto d e hechos para crear u n
estado d e cosa juzgada para otras investigaciones que se
a d e l a n t e n p o r s e p a r a d o , t o d o l o c u a l a t e n t a c o n t r a garantías y
son ajenas a los fines del instituto examinado.

Los propósitos d e política c r i m i n a l q u e d i e r o n l u g a r al o s


preacuerdos n o f u e r o n los d e poner a lservicio d e las partes
m e c a n i s m o s q u e d e s p r e s t i g i e n l a administración d e j u s t i c i a , e n
los procesos abreviados s ei m p o n e declarar l a r e s p o n s a b i l i d a d
por el delito cometido e i m p o n e r l a p e n a del delito acordado, l o
c u a l n o c a u s a daño a l a s p a r t e s , a l o s i n t e r v i n i e n t e s , a l o s
d e r e c h o s , l a s garantías n i a l a j u s t i c i a .
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

Obsérvese, u n a p e r s o n a e s p r o c e s a d a p o r e l d e l i t o d e peculado
p o r apropiación d o l o s o , q u e t i e n e p a r a e s a m o d a l i d a d l a p e n a
a perpetuidad d e inhabilitación d e d e r e c h o s y funciones
públicas, s i e s e e s e l d e l i t o c o m e t i d o y s e l e d e c l a r a r e s p o n s a b l e
n o podría jamás s e r e l e g i d o s e n a d o r , c o n t r a t a r c o n e l E s t a d o ,
s e r P r e s i d e n t e d e l a República, o desempeñar c a r g o público a
f u t u r o , sanción q u e s e a c a r r e a p o r m a n d a t o c o n s t i t u c i o n a l .

Si el procesado acepta responsabilidad y preacuerda que s e l e


c o n d e n e p o r u n a p e n a máxima e n l a m o d a l i d a d c u l p o s a , d e
seguirse e l criterio mayoritario de l a Sala habría q u e
condenarlo c o m o responsable d edelito d epeculado culposo y
no podría imponérsele l a sanción constitucional de l a
inhabilitación d e d e r e c h o s y f u n c i o n e s públicas a p e r p e t u i d a d ,
l a p e n a iría c o m o a c c e s o r i a y c u m p l i d a s e r e h a b i l i t a p a r a v o l v e r
a contratar, ser congresista u ocupar dignidades del Estado.
E n cambio si s eacepta que s el eresponsabilice por peculado
d o l o s o (delito c o n s u m a d o ) y se le i m p o n g a l a p e n a d e l p e c u l a d o
culposo (reato acordado), habría q u e sancionar c o n l a
inhabilitación p e r p e t u a . E s t a última solución s e a n t o j a más
aconsejable, ajustada a derecho, exige l a estricta tipicidad,
impide la b u r l a a los m a n d a t o s legales o constitucionales.

Lo propio ocurre cuando sehace preacuerdos por delitos que


la Ley 1 4 7 4 d e 2 0 1 1 los excluye d e subrogados o beneficios,
como p o r ejemplo, e n l o s ilícitos dolosos contra l a
Administración Pública p r e a c o r d a r l a m o d a l i d a d c u l p o s a p a r a
beneficiar al procesado c o n l a m e n o r p e n a y de p a s o e l i m i n a r
l a prohibición p a r a e l o t o r g a m i e n t o d e u n m e c a n i s m o q u e está
l e g a l m e n t e p r o h i b i d o , o a d m i t i r q u e s e cometió c o n c i e r t o p a r a

32
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

delinquir agravado a cambio d e q u e s e l e dé t r a t a m i e n t o


p u n i t i v o d e c o n c i e r t o p a r a d e l i n q u i r s i m p l e , y , así, m u c h o s más
c a s o s s e p u e d e n ofrecer d e a s u n t o s e nd o n d e e lp r e a c u e r d o s e
convierte e nu n i n s t r u m e n t o p a r a j u g a r c o n l a j u s t i c i a , riesgo
q u e s e evitaría s i s e c o n d e n a p o r e l d e l i t o c o m e t i d o y s e i m p o n e
la pena p o r e l delito acordado como beneficio propio d e l
preacuerdo.

3.14. E l reintegro del i n c r e m e n t o p a t r i m o n i a l ilícito c o m o


presupuesto de los preacuerdos.

El reintegro d e l5 0 % d e lvalor d e lincremento patrimonial


obtenido por el sujeto activo y el aseguramiento del recaudo del
r e m a n e n t e ( a r t i c u l o 3 4 9 ídem) s o n c o n d i c i o n e s s i n l a s cuales
n o e sposible asignarle eficacia y exigibilidad a los preacuerdos.

Si semodifica la tipicidad del comportamiento a l alterarse l a


cuantía, e l t i p o penal q u er e s u l t a d e e s e pacto n oes
equivalente a lconsumado sino a u n o menor, d e aceptarse
r e s p o n s a b i l i d a d p o r éste último, c o n l l e v a u n a vulneración d e l
artículo 3 4 9 d e l C . P . P . y p o r e n d e d e l p r i n c i p i o d e l e g a l i d a d .

3.15. Naturaleza de los preacuerdos.

Los preacuerdos s o n u n a expresión d e l a j u s t i c i a p r e m i a l ,


i m p l i c a n l a terminación d e l proceso.

Los preacuerdos n o t i e n e n p o r objeto p a c t a r l ai n o c e n c i a del


procesado, n i transar sobre derechos indiscutibles d e l

33
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

procesado, se busca l a terminación d e l p r o c e s o sobre e l


s u p u e s t o de l a c u l p a b i l i d a d del indiciado o a c u s a d o .

El beneficio que l a ley autoriza p a r a los preacuerdos está


representado e n u n a rebaja de pena, el negocio debe incidir e n
l a sanción n o e n l a modificación d e l a r e s p o n s a b i l i d a d p e n a l
p o r e l d e l i t o c o m e t i d o , l a aliteración d e ésta g e n e r a i m p u n i d a d
o puede conllevar beneficios indebidos y prohibidos.

Las n o r m a s que integran la Ley 9 0 6 d e2 0 0 4 y especialmente


l a s q u e r e g u l a n l o s p r e a c u e r d o s , r e g i s t r a n q u e l a intención d e l
l e g i s l a d o r c o n l o s n e g o c i o s jurídicos, c u a l q u i e r a s e a s u e s p e c i e ,
fue l a d e otorgar u n a rebaja de pena como beneficio por
a c e p t a r s e r e s p o n s a b i l i d a d e n e l d e l i t o c o m e t i d o , d e ahí q u e l a s
m o d a l i d a d e s del i n c i s o s e g u n d o del a r t i c u l o 3 5 0 d e l C d e P.P.
o d e l 3 6 7 y 3 6 9 ídem n o s e a n más q u e i n s t r u m e n t o s p a r a
c u a n t i f i c a r l a sanción c o m o c o n s e c u e n c i a d e l a c u l p a b i l i d a d .

Así, p o r e j e m p l o , e n l o s artículos 3 5 0 , 3 5 1 , 3 5 2 y 3 5 3 d e l C d e
P.P., entre otros, s e manifestó expresamente q u e los
preacuerdos se celebran "con miras a disminuir l apena", o
para u n a "pena menor", buscando u n "cambio favorable con
relación a l a p e n a " , o q u e l a modificación e n l a p e n a s e a " l a
única r e b a j a c o m p e n s a t o r i a p o r e l a c u e r d o " , e n fin q u e e l
propósito d e l n e g o c i o jurídico s e a q u e " l a p e n a i m p o n i b l e s e
reducirá", o q u e s e l o g r e n " l o s b e n e f i c i o s d e p u n i b i l i d a d " . E n
l o s artículos 3 6 7 , 3 6 9 y 3 7 0 e j u s d e m s e l e e " D e declararse
c u l p a b l e tendrá d e r e c h o a l a r e b a j a d e u n a s e x t a p a r t e d e l a
p e n a i m p o n i b l e r e s p e c t o d e l o s c a r g o s a c e p t a d o s " o " l a Fiscalía
deberá i n d i c a r a l j u e z l o s términos d e l a m i s m a , e x p r e s a n d o l a
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

pretensión p u n i t i v a q u e t u v i e r e " o " n o podrá i m p o n e r u n a p e n a


s u p e r i o r a l a q u e l e h a s o l i c i t a d o l a Fiscalía".

Si l a Corte Constitucional e nl asentencia C-1260 d e 2005


señaló q u e l a Fiscalía h a d e s o m e t e r s e e n l a adecuación d e l a
c o n d u c t a a l a caliñcación jurídica q u e l e c o r r e s p o n d e a los
hechos, está a d m i t i e n d o c o m o contra cara delargumento
expresado que e ne l preacuerdo e l beneficio recae sobre l a
tasación d e l a p e n a y s u ejecución, n o s o b r e l a r e s p o n s a b i l i d a d .

La razón p r i m o r d i a l p o r l a que l o s beneficios por justicia


p r e m i a l n o p u e d e n desconocer la responsabilidad por el delito
c o m e t i d o e s p r e c i s a m e n t e p o r l a s garantías c o n s t i t u c i o n a l e s
que corresponden a las partes e intervinientesdel proceso, los
q u e s e verían a f e c t a d o s s i s e d e c l a r a c u l p a b l e a u n p r o c e s a d o
p o r u n d e l i t o q u e n o cometió, s e l e c o n d e n a p o r u n ilícito
culposo c u a n d o el ejecutado fue u n o e n l a m o d a l i d a d dolosa.

Los preacuerdos e n los que s e altera la responsabilidad p a r a


lograr u n a p e n a m e n o r afectan l a n a t u r a l e z a del m e c a n i s m o de
terminación a n t i c i p a d a y p r i n c i p i o s d e r a n g o c o n s t i t u c i o n a l ,
c o m o obrar con objetividad, el debido proceso a ser juzgado por
el delito cometido, l a estricta tipicidad respecto de la
adecuación d e l a s c o n d u c t a s y e l d e r e c h o a l a v e r d a d , l a j u s t i c i a
y l a reparación.

No s ea d m i n i s t r ajusticia n i sec u m p l e n los fines del proceso


j u d i c i a l n i l o s d e l o s p r e a c u e r d o s , s i e l p r o b l e m a jurídico s e
resuelve con u n preacuerdo que afecta la responsabilidad por
el delito cometido, p o r las r a z o n e s q u e v i e n e n de exponerse.
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

3.16. P r i n c i p i o de trato jurídico igual.

Si p a r a las modalidades d epreacuerdo simple o degradado e l


l e g i s l a d o r autorizó l a c o n d e n a p o r e l d e l i t o i m p u t a d o , n o s e
e n c u e n t r a razón a t e n d i b l e p a r a q u e s e varíe e s a r e g l a y s e o p t e
p o r l a declaración d e r e s p o n s a b i l i d a d p o r e l d e l i t o q u e s u r g e d e
la readecuación e n e l preacuerdo (delito aceptado n o
imputado), porque esta última solución aifecta garantías
f u n d a m e n t a l e s d e l a víctima, p e r o también d e l p r o c e s a d o (se l e
c o n d e n a p o r u n ilícito n o c o m e t i d o , r e s p e c t o del cual n o h a
contado c o n l a o p o r t u n i d a d p a r a ejercer sus derechos y se
omite acatar l a sentencia C-1260 de 2005 e ncuanto al a
estricta tipicidad y las consecuencias que ello implica).

No es compatible c o n e l t r a t o jurídico i g u a l q u e s e p e r m i t a
c o n d e n a r a u n a p e r s o n a p o r u n delito n oc o m e t i d o c u a n d o las
c i r c u n s t a n c i a s fácticas p a r a c u a l q u i e r p e r s o n a q u e r e s i d e o
esté d e tránsito p o r C o l o m b i a c o r r e s p o n d e n a u n a tipicidad
diferente, e s l o q u eacontece q u ea u n o s s e l e s trate como
cómplices c u a n d o s o n a u t o r e s , o s e d e n o m i n e c u l p o s o a l o q u e
es doloso o p r e t e r i n t e n c i o n a l .

3.17. Vulneración del debido proceso al declarar


responsable a u n a persona por u n ilícito que no cometió.

Una d e l a sexpresiones d e l debido proceso se materializa


c u a n d o a linculpado s elejuzga y condena como responsable
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

del delito cometido y n o por u n o diferente, l oque repercute e n


i n s t i t u t o s c o m o l a repairación, l a prescripción, e l p r i n c i p i o d e
l e g a l i d a d , o l a prohibición d e o t o r g a r d o b l e b e n e f i c i o , c o m o s e
explica e n otro apartado d eeste texto.

U n ejemplo que denota l a importancia de esta regla estribae n


q u e l a reparación e indemnización d e l a víctima está e n relación
directa c o n l aresponsabilidad declarada y n oc o n l a pena
i m p u e s t a , así l o d e c l a r a e x p r e s a m e n t e e l t e x t o d e l artículo 2 3 4 1
del C.C., por l oque s ie n e lproceso p e n a l s e c o n d e n a por e l
d e l i t o c o m e t i d o , l a s garantías d e l p r o c e s a d o o d e l a s demás
partes e intervinientes n ose afectan con l a s rebajas d e l a s
p e n a s o l a ejecución d e l a s m i s m a s .

Por ende l o sderechos d e l a s victimas (verdad, justicia y


reparación) n o se afectan cuando e n cualquiera de las
modalidades de preacuerdos se mantiene l a responsabilidad
c o n f o r m e a l d e l i t o c o m e t i d o y l o único q u e s e m o d i f i c a e s l a
pena, estas última mutación es la que corresponde
e x c l u s i v a m e n t e a r a z o n e s d e política c r i m i n a l , a l a s r e b a j a s o
beneficios por justicia premial.

4. Modalidades de preacuerdos.

E l artículo 3 5 0 d e l C d e P . P . e s t a b l e c e c o m o m o d a l i d a d e s d e
preacuerdos:

4 . 1 . Preacuerdo s i m p l e .
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

Este preacuerdo se caracteriza porque es conforme al o s


términos d e l a imputación, e l i n d i c i a d o s e d e c l a r a c u l p a b l e d e l
d e l i t o i m p u t a d o (Artículo 3 5 0 , i n c i s o 1° d e l C . P . P ) .

L a s p a r t e s a d m i t e n l a e x i s t e n c i a m a t e r i a l d e l d e l i t o , l a autoría
y l a responsabilidad e n l a scondiciones precisadas e n la
formulación d e l a imputación, s e r e s p e t a l a imputación fáctica
y jurídica q u e a t r i b u y e l a Fiscalía e n e l p r o c e s o a l i n c r i m i n a d o .
Las partes pueden o n o acordar las consecuencias d el a
c o n d u c t a p u n i b l e , a d e c i r d e l artículo 3 5 1 - 2 d e l C d e P.P.

Si no hay acuerdo expreso sobre la rebaja d epena, e l m o n t o


c o r r e s p o n d e a l a u t o r i z a d o p o r l a l e y según l a f a s e p r o c e s a l en
l a q u e s e p r o d u z c a a q u e l . P e r o , también, p u e d e n l a s partes
convenir l a rebaja d e sanción q u e debe otorgar e l juez s i
a p r u e b a e l n e g o c i o jurídico.

L a r e b a j a , p o r límites l e g a l e s , será h a s t a d e l 5 0 % s i e l c o n v e n i o
s e r e a l i z a e n t r e l a formulación d e imputación y a n t e s d e l a
presentación d e l e s c r i t o d e acusación (artículo 3 5 0 - 1 y 3 5 1 - 1
del C d e P.P.); d e l a tercera parte s i e s posterior a l a
presentación d e l e s c r i t o d e acusación y h a s t a a n t e s d e l i n i c i o
d e l j u i c i o o r a l ( a r t i c u l o 3 5 2 ídem), o d e l a s e x t a p a r t e s i e s e n e l
juicio oral, pacto éste q u e debe s e r expresado cuando se
c o n c e d a l a p a l a b r a a l p r o c e s a d o p a r a q u e se declare i n o c e n t e o
c u l p a b l e (artículo 3 5 8 i b i d e m ) .

E l acuerdo abarca n o s o l a m e n t e la p e n a privativa de l a libertad,


también o t r o s c o n c o n s e c u e n c i a s como l amulta, las penas
accesorias y los sustitutos o subrogados penales.
CASACION 47732
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

E n e s t e c a s o e l j u e z deberá c o n d e n a r p o r e l d e l i t o a c e p t a d o por
el procesado, que s ereitera, n o e sotro que el f o r m u l a d o e n la
a u d i e n c i a d e imputación p o r l a fiscalía o e n l a a u d i e n c i a d e
formulación d e acusación, según e l c a s o .

4.2. Preacuerdo c o n degradación.

Hay preacuerdo c o n degradación cuando e l indiciado o


procesado s edeclara "culpable del delito i m p u t a d o " o d e " u n o
relacionado de pena menor", a "cambio" que se elimine una
c a u s a l d e agravación p u n i t i v a o u n c a r g o específico.

E s t a f o r m a d e p r e a c o r d a r está f i j a d a e n e l i n c i s o s e g u n d o y e l
n u m e r a l p r i m e r o d e l artículo 3 5 0 ídem, c o n las siguientes
expresiones: "el i m p u t a d o se declarara culpable d e l delito
imputado" o d e "uno relacionado de pena menor"; s i esta
condición o c u r r e s e g e n e r a como consecuencia e l beneficio,
p u e s s e e s t a b l e c e s e g u i d a m e n t e " a c a m b i o " , autorizándose q u e
el fiscal " 1 . Elimine d e s u acusación alguna causal de
agravación p u n i t i v a , o algún c a r g o específico".

El precepto que regula e lpreacuerdo c o n degradación, e n e l


inciso d e marras, solamente admite que el incriminado se
declare responsable p o r e l "delito imputado" o de uno
r e l a c i o n a d o d e p e n a m e n o r " y e s t a adecuación e n cualquiera
de esos casos n o puede apartarse de l a estricta tipicidad porque
así s e d i s p u s o e n l a s e n t e n c i a C 1 2 6 0 d e 2 0 0 5 y n o p u e d e darse
u n e n t e n d i m i e n t o diferente a l y a fijado e n dicha sentencia d e
la Corte Constitucional. «
C A S A C I Ó N 4 7 7 3 2
J E S U S M A R I A O R T Í Z E S C A R P E T A

E l n u m e r a l p r i m e r o a l u d e a l a eliminación d e u n a a g r a v a n t e o
un cargo específico, d o s supuestos a los q u e haremos
referencia seguidamente.

L a s l e c t u r a s q u e l a j u r i s p r u d e n c i a h ah e c h o del susodicho
n u m e r a l p r e s e n t a m el t e x t o legal c o n el s i g u i e n t e alcance: i) q u e
se d e b e d e c l a r a r l a r e s p o n s a b i l i d a d p o r el delito a c o r d a d o , que
r e s u l t e l u e g o d e e l i m i n a r u n c a r g o específico o u n a a g r a v a n t e ;
ii) q u e l a c o n d e n a o l a c u l p a b i l i d a d d e b e c o r r e s p o n d e r a l d e l i t o
i m p u t a d o y c o m e t i d o , p e r o imponiéndose l a p e n a q u e s u r j a a l
d i s m i n u i r el m o n t o que represente u n a agravante o u n cargo
atribuido.

S e p a r t e d e l a r e g l a q u e e s t a b l e c e e l i n c i s o 1° d e l artículo 3 5 0
d e l C d e P.P., q u e e l F i s c a l y e l p r o c e s a d o a c e p t a n q u e éste
último s e d e c l a r a c u l p a b l e d e l d e l i t o o l o s ilícitos q u e s e l e
a t r i b u y e r o n e nl aa u d i e n c i a p r e l i m i n a r o u n o r e l a c i o n a d o d e
p e n a m e n o r p o r q u e e s l a calificación q u e c o r r e s p o n d e a los
hechos, o e n s u caso y d ehaber ocurrido, por e lo los reatos
señalados e n l a a u d i e n c i a e n l a q u e s e adicionó l o s f o r m u l a d o s
e n l a imputación, e n o t r o s términos, " e l i m p u t a d o s e declarará
culpable" del delito i m p u t a d o o relacionado que resulte d e l a
estricta tipicidad del caso.

El inciso segundo d e l a r t i c u l o 3 5 0 del C d e P.P., dada s u


construcción, e n l o s preacuerdos l e d a e l carácter d e
presupuesto a lhecho que e l indiciado o procesado admita
c u l p a b i l i d a d ( " s e declarará c u l p a b l e " ) p o r e l " d e l i t o i m p u t a d o " ,
p u e s , s o l a m e n t e después d e e s t e a n u n c i o q u e h a c e e l l e g i s l a d o r
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

e s q u e señala e l b e n e f i c i o , a lexpresar " acambio d e que e l


Fiscal".

Así l a s c o s a s , l a aceptación d e r e s p o n s a b i l i d a d e s presupuesto


d e l beneficio q u e p u e d e otorgarse, esto es, q u e s i n d e c l a r a r s e
c u l p a b l e d e l d e l i t o (s) a t r i b u i d o p o r i a , Fiscalía e n l a imputación
o acusación n o s e p u e d e o b t e n e r e l p r e m i o , éste está e n e l
m o n t o d e sanción q u e c o r r e s p o n d a a u n a c a u s a l d e agravación
p u n i t i v a , o algún " c a r g o específico".

No cabe d u d a , que e l legislador exige que e ne l preacuerdo


degradado e l procesado debe aceptar l aculpabilidad por e l
delito i m p u t a d o o relacionado, que n o puede ser otro que e l
cometido, tiene que obedecer a los hechos demostrados y a s u
adecuación típica ( l e g a l i d a d y e s t r i c t a t i p i c i d a d ) .

R e g i s t r a d a l a situación e n l o s términos e x p l i c a d o s e n e l párrafo


a n t e r i o r , e n el p r e a c u e r d o debe consignarse luego el beneficio,
la disminución d e l a p e n a calculada e n l o s términos y a
i n d i c a d o s p a r a c u a n d o s e a c u d e a a l g u n o de los s u p u e s t o s del
n u m e r a l 1 ^ d e l artículo 3 5 0 d e l C d e P.P.

E n párrafos a n t e r i o r e s s e h a n o f r e c i d o l a s r a z o n e s p o r l a s q u e
no hay lugar a modificar la estricta tipicidad que corresponde
a los hechos juzgados e n los preacuerdos, por t a n t o el beneficio
q u e r e s u l t a d e l n e g o c i o jurídico e n l a m o d a l i d a d d e eliminación
de una agravante n o conlleva l a modificación de la
r e s p o n s a b i l i d a d p e n a l y r e p r e s e n t a e x c l u s a m e n t e l a deducción
d e l o q u e e q u i v a l e p u n i t i v a m e n t e e n l a tasación d e l a p e n a l o s
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

conceptos referidos d e eliminar u n aagravante o cargo


especifico.

L a c i r c u n s t a n c i a q u e f a c i l i t a l a degradación p u n i t i v a equivale
a u n a fracción d e l a sanción p o r u n a c i r c u n s t a n c i a fáctica,
personal, modal, de tiempo, lugar o cantidad, grado de
participación o f o r m a d e c u l p a b i l i d a d q u e i n c i d e e n l a p e n a , t a l
sería e l c a s o e n e l q u e a l r e s p o n s a b l e p o r u n h u r t o agravado
s e l e r e s p o n s a b i l i z a d e éste p e r o s e l e i m p o n e l a p e n a d e u n
h u r t o simple, o al a u t o r culpable selesanciona con la p e n a del
cómplice, o a l q u e e j e c u t a c o n d u c t a d o l o s a s e l e t a s a l a prisión
y l a s penas accesorias conforme a l a modalidad culposa,
c u a n d o l a n a t u r a l e z a d e l r e a t o típicamente l o a d m i t e , e n t r e
otras eventualidades.

C u a n d o e l n e g o c i o jurídico c o n s i s t e e n l a eliminación d e u n
cargo, s e parte d el abase que s eacepta culpabilidad por los
r e a t o s q u e f u e r o n r e g i s t r a d o s e n l a a u d i e n c i a d e imputación o
en l a acusación, l a eliminación únicamente afecta l a
imposición d e l a p e n a , h a y q u e r e p e t i r h a s t a l a s a c i e d a d q u e a
través d e l o s p r e a c u e r d o s n o s e p u e d e r e n u n c i a r a l e j e r c i c i o d e
l a acción p e r n a l , c o m o s e explicó a n t e r i o r m e n t e .

E l j u e z deberá c o n d e n a r p o r e l d e l i t o i m p u t a d o , e l t e x t o l e g a l
así l o i n d i c a , " e l i m p u t a d o se declarará culpable d e l d e l i t o
imputado", o e l r e l a c i o n a d o q u e c o r r e s p o n d a a l a estricta
t i p i c i d a d , p e r o s e d e b e i m p o n e r p o r razón d e l p r e a c u e r d o l a
p e n a q u e c o r r e s p o n d a a l c a m b i o a c e p t a d o p o r l a fiscalía, l a q u e
equivalga a u n aagravante o cargo especifico, q u ee s
r e p r e s e n t a t i v a d e u n a degradación.
CASACION 47732
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

4.3. P r e a c u e r d o c o n readecuacíón típica.

Esta modalidad d e negociación está p r e v i s t a e n e l i n c i s o


s e g u n d o d e l artículo 3 5 0 d e l C P .

La n o r m a pareciera que debe entenderse como si la ilicitud por


la que acepta responsabilidad el procesado n o e s e x a c t a m e n t e
l a m i s m a q u e s e l e atribuyó e n l a imputación c o n f o r m e a l a
estricta tipicidad, sino u n a que n o puede ser s u s t a n c i a l m e n t e
d i f e r e n t e o a j e n a a l núcleo fáctico ( c o m o m u t a r u n a imputación
de homicidio p o rhurto), tiene q u eestar necesariamente
"relacionada" c o n el s u p u e s t o de hecho esencial o la c o n d u c t a
óntica y q u e t e n g a " p e n a m e n o r " ( a n t e u n c a r g o p o r t e n t a t i v a
de homicidio aceptar lesiones personales, o frente au n
peculado p o r apropiación a d m i t i r u n a b u s o de confianza
c a l i f i c a d o ) , c a s o e n e l c u a l l a readecuación c o n s i s t e e n q u e l a
acción o l a omisión s e " t i p i f i q u e " d e " u n a f o r m a e s p e c i f i c a con
m i r a s a d i s m i n u i r l a p e n a " , l o q u e s u p u e s t a m e n t e implicaría
u n a t i p i c i d a d básica o e s p e c i a l d i f e r e n t e a l a e s t i m a d a e n i a
imputación.

E l j u e z según e l t e x t o l e g a l e x a m i n a d o d e b e c o n d e n a r p o r e l
delito que corresponda a la tipicidad readecuada y n o por l a
imputada o acusada, pues se indica que " e li m p u t a d o s e
declarará c u l p a b l e . . . , d e u n o r e l a c i o n a d o de pena menor",
debiendo imponer l a pena q u ecorresponde a l a ilicitud
acordada.
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

L a solución, q u e e l i m p u t a d o s e d e c l a i r e c u l p a b l e d e l delito
"relacionado d ep e n a menor", por las razones ofrecidas e n los
acápites a n t e r i o r e s , n o d e b e s e r d e r e c i b o y l a redacción d e l a
disposición demanda de l a jurisprudencia u n a precisión
sistemática y armónica c o n e l m e c a n i s m o d e l p r e a c u e r d o y c o n
e l o r d e n jurídico, p a r a q u e n o s e a f e c t e n garantías d e l a víctima,
n i l o s f i n e s específicos d e l a institución e n e x a m e n .

G r a m a t i c a l m e n t e e l l e g i s l a d o r c o n l a redacción d e l i n c i s o 2° d e l
artículo 3 5 0 d e l C . P . P . p a r e c i e r a q u e a u t o r i z a c o n d e n a r p o r u n
delito n e g o c i a d o y n o p o r el reato c o m e t i d o , ese e n t e n d i m i e n t o
no debe ser aceptado, pues ello implica modificar l a
responsabilidad del delito ejecutado, l o que es imposible e n
cualquier preacuerdo, porque con ello se afecta e l debido
p r o c e s o , l o s p r i n c i p i o s d e t i p i c i d a d , l a s garantías d e v e r d a d ,
justicia y reparación, l a j u s t i c i a material y e l precedente
j u r i s p r u d e n c i a d e carácter c o n s t i t u c i o n a l v i g e n t e .

La sentencia C-1260 de 2005, solamente permite a l fiscal


ajustar la conducta a la estricta tipicidad que le corresponde,
por t a n t o n op u e d e dicho f u n c i o n a r i o c a m b i a r l a m o d a l i d a d
delictiva consumada para readecuada por una de menor
g r a v e d a d , p o r q u e e s t a última r a y a c o n l a s u s o d i c h a s e n t e n c i a
q u e e s d e o b l i g a t o r i o a c a t a m i e n t o c o n f o r m e a l artículo 4 8 d e
l a L e y E s t a t u t a r i a d e l a Administración d e J u s t i c i a .

E l d e l i t o r e l a c i o n a d o l o condicionó l a s e n t e n c i a C - 1 2 6 0 d e 2 0 0 5
a q u e s e a j u s t e a l a e s t r i c t a t i p i c i d a d o a l a calificación jurídica
que l ecorresponda a los hechos.
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

P a r a e l p r e a c u e r d o c o n readecuación típica, d e b e d e c i r s e que


e l i n c i s o s e g u n d o d e l artículo 3 5 0 d e l C d e P . P , , a l r e f e r i r s e a
las formas d e aceptación d e r e s p o n s a b i l i d a d por e l delito
imputado o aceptación d e culpabilidad p o r el delito
p r e a c o r d a d o típicamente, i n d i c a e l b e n e f i c i o con l afrase " a
cambio de que el fiscal" y enuncia seguidamente l a s
posibilidades i ) l a eliminación d e u n a agravante o cargo
específico y i i ) l a tipificación d e l a c o n d u c t a q u e i m p l i q u e u n a
pena menor, hipótesis p a r a las cuales y a s e explicó q u e
solamente son u n mecanismo que debe convertirse e n u n
m o n t o d e p e n a p a r a definir e lg u a r a m i s m o a tener e n c u e n t a
para rebajarla.

L a redacción d e l i n c i s o s e g u n d o d e l a r t i c u l o 3 5 0 d e l C d e P . P .
pareciera p e r m i t i r que los s u p u e s t o s de los n u m e r a l e s 1 y 2 del
inciso segundo se pueden aplicar a las dos modalidades d e
p r e a c u e r d o q u e allí s e r e f i e r e n ( p r e a c u e r d o c o n degradación y
p r e a c u e r d o c o n readecuación), p e r o u n e x a m e n sistemático d e
e s t e t e x t o c o n e l o r d e n a m i e n t o jurídico, l a dogmática p e n a l y
sus principios, nos llevan a precisar que l a naturaleza del
preacuerdo con degradación solo admite el supuesto d e l
n u m e r a l s e g u n d o d e l artículo 3 5 0 e j u s d e m .

L a expresión " U n o r e l a c i o n a d o " d e p e n a m e n o r e s s o l a m e n t e e l


f a c t o r d e r e f e r e n c i a p a r a l a conversión a u n g u a r a n i s m o que
representa l a rebaja de pena a otorgar y n o como criterio
modificador de ia responsabilidad del delito cometido.

45
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

4 . 2 . 4 . Preacuerdo s i n rebaja de pena.

E l l e g i s l a d o r n o prohibió l e celebración d e p r e a c u e r d o s e n t r e l a
presentación d e l a teoría d e l c a s o p o r l a Fiscalía y a n t e s d e
proferirse e la n u n c i o del sentido del fallo.

E l l e g i s l a d o r limitó l o s b e n e f i c i o s e n l o s p r e a c u e r d o s , otorgando
el derecho a ellos s i s e celebran e ndeterminado momento
p r o c e s a l , n o f u e r o n p r e v i s t o s s i e l n e g o c i o jurídico s e r e a l i z a
con posterioridad a l inicio del juicio oral pero antes d e l a
presentación d e l c a s o e n e l j u i c i o o r a l y también l o s excluyó
p a r a d e t e r m i n a d a s conductas punibles por s ugravedad ol a
condición d e l a v i c t i m a (minoría d e e d a d o f e m e n i c i d i o ) .

El procesado asesorado p o rs udefensor puede aceptar l o s


c a r g o s f o r m u l a d o s e n l a acusación d e m a n e r a consensuada
c o n e lFiscal e nl afase procesal i n d i c a d a a n t e r i o r m e n t e , caso
e n e l c u a l e l l e g i s l a d o r n o previó b e n e f i c i o , l o q u e n o o b s t a p a r a
q u e e l n e g o c i o jurídico e n e s t a s c o n d i c i o n e s s u r t a s u s efectos,
s i d e t a l situación s e l a h a s u f i c i e n t e m e n t e a l procesado.

4 . 2 . 5 . Preacuerdo c o n culpabilidad preacordada.

E l a r t i c u l o 3 6 9 d e l C . P . P . a u t o r i z a a l F i s c a l a f i j a r l a pretensión
p u n i t i v a ( " n o podrá i m p o n e r u n a p e n a s u p e r i o r a l a q u e l e h a
s o l i c i t a d o l a Fiscalía" - a r t . 3 7 0 e j u s d e m - ) s ise conviene l a
culpabilidad c o n l adefensa y e lprocesado, " e n l o s términos
p r e v i s t o s e n e s t e código", l o q u e d e b e h a c e r s e c o n o c e r d e l j u e z
p a r a s u aprobación e n e l i n i c i o d e l j u i c i o o r a l .

46
CASACION 47732
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

Las manifestaciones d e culpabilidad preacordada deben


h a c e r s e c o n o c e r a n t e s d e q u e s e p r e s e n t e l a teoría d e l c a s o p o r
l a Fiscalía.

El inciso segundo d e l artículo 3 6 7 d e l C d e P . P . o t o r g a una


rebaja de pena d e l a sexta parte s i el incriminado
unilateralmente acepta culpabilidad. Los textos que integrane l
capítulo d e l a instalación d e l j u i c i o o r a l n o r e f i e r e n e n concreto
cuanta pena se debe disminuir como p r e m i o p o rl o q u e e l
legislador denomina manifestaciones de culpabilidad
preacordada, solo se a n u n c i a que e lFiscal debe expresar l a
"pretensión p u n i t i v a " y q u e " n o podrá i m p o n e r una pena
s u p e r i o r a l a q u e l e h a s o l i c i t a d o l a Fiscalía" (artículos 3 6 9 y
3 7 0 d e l C d e P.P.).

E l i r r e s p e t o a l a s garantías y d e r e c h o s , d e l o s q u e s e h a d a d o
c u e n t a e n e s t e e s t u d i o , sería l a razón a t e n d i b l e p a r a q u e e l j u e z
improbara las manifestaciones d e culpabilidad preacordada,
p o r l o q u e s u celebración a j u s t a d a a d e r e c h o l e o t o r g a a l fiscal
la p o t e s t a d d e fijar l ap u n i b i l i d a d , e n l aque h a d e t e n e r e n
c u e n t a e l e s t a d o d e a actuación, e l p r i n c i p i o d e l e g a l i d a d d e l a s
penas, l a proporcionalidad, e l aporte a l a justicia, l a s
realización d e l a s f i n a l i d a d e s a q u e s e r e f i e r e e l a r t i c u l o 3 4 8 d e l
C d e P.P.

5. Marco jurídico de las penas para subrogados y benefícios


en los preacuerdos.
E n l o s c a s o s e n q u e l o s s u b r o g a d o o s u s t i t u t o s p e n a l e s estén
prohibidos p o rl a L e y ,tales mecanismos n o pueden ser
autorizados por el preacuerdo.

/ T > >
CASACIÓN 4 7 7 3 2
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

D e n o e s t a r e x c l u i d o los s u s t i t u t o s o s u b r o g a d o s , s er i g e n p o r
los requisitos relacionados con factores objetivos y subjetivos,
éstos últimos s e a p r e c i a r a n c o n f o r m e a l o d e m o s t r a d o e n e l
p r o c e s o y l o s p r i m e r o s (los f a c t o r e s objetivos) dependen del
m a r c o de p u n i b i l i d a d aplicado p a r a individualizarl a p e n a e n el
c a s o c o n c r e t o y l a sanción i m p u e s t a , s i e n d o e n t o n c e s estos
criterios los que h a n d e tenerse e nc u e n t a p a r a conceder o
negar el sustituto penal.

L o s s u p u e s t o s p a r a l a definición d e l o s s u b r o g a d o s , c u a n d o n o
se t r a t a de e x c l u s i o n e s o p r o h i b i c i o n e s , s ec i r c u n s c r i b e n o a l a
responsabilidad declarada sino sobre l apena i m p u e s t a y e l
m a r c o d e p u n i b i l i d a d d e d o n d e s e d e r i v a ésta, d e ahí d e p e n d e
n o r m a t i v a m e n t e e lr e q u i s i t o objetivo d e a q u e l l o s , e lm a r c o d e
p u n i b i l i d a d n o e sel d e l t i p o p e n a l q u e s et u v o e n c u e n t a p a r a
definir l a responsabilidad sino el que r e s u l t a de l a p u n i b i l i d a d
n e g o c i a d a p a r a e l c a s o c o n c r e t o y l a sanción i m p u e s t a .

C o n l o s p r e a c u e r d o s s e p u e d e n e g o c i a r l a p e n a y s u ejecución,
excepto c u a n d o el legislador lo h a y a p r o h i b i d o expresamente.

Conclusión del m a r c o teórico.

E n m a t e r i a d epreacuerdos, por regla el juez n o puede hacer


c o n t r o l m a t e r i a l , s o l a m e n t e p o r vía e x c e p c i o n a l d e b e h a c e r l o s i
de manera grosera, arbitraria, se desconoce l a estricta
t i p i c i d a d . N o habría l u g a r c u a n d o s o b r e l a adecuación n o h a y
duda, n i se trata de u n supuesto jurídico discutible,
problemático.
CASACION 47732
J E S U S MARÍA ORTÍZ E S C A R P E T A

A j u s t a d a a l a t i p i c i d a d e s t r i c t a l a imputación jurídica, e n l a q u e
no h a y disponibilidad p o r las partes d e l a responsabilidad
p e n a l , p u e d e n n e g o c i a r l a p u n i b i l i d a d , c o n l a limitación d e l a s
prohibiciones legales.

Cordialmente,

E U G E N I O FERNÁNDEZ C A R
Magistrado

Fecha ut supra

Vous aimerez peut-être aussi