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~ u(t) Z
o
u (t ) = 2 ⋅ U ef .sen (ω.t ) Û = U ef ∠0
{ } { }
{ } { }
corresponde a uma forma de onda senoidal com frequência dupla somada a um valor constante como
apresentado graficamente no Exemplo 5.1
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Valor médio de p(t):
T
p(ω.t ) ⋅ d (ω.t ) = U ef ⋅I ef ⋅ cos(ϕ)
1 1 π
T
Pm = ∫ p( t ) ⋅ dt =
o π ∫o
B
{ } { }
{ }
A componente {B} é nula.
rad
π
R =0 Z = XL = ω⋅ L ϕ = 90o ϕ=
2
{ }
Neste caso tanto a componente {A} como o valor médio da potência são nulos.
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Para valores positivos da potência indutor recebe energia da fonte.
A energia armazenada durante um período de tempo é devolvida à fonte no período de tempo seguinte.
rad
1 π
R=0 Z = XC = ϕ = −90o ϕ=−
ω⋅C 2
{ }
Da mesma forma que para Z puramente indutiva, a componente {A} e o valor médio da potência instantânea
são nulos.
A energia armazenada durante um período de tempo é devolvida à fonte no período de tempo seguinte.
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Compare os comportamentos elétricos do capacitor e do indutor sob o ponto de vista da energia armazenada.
INDUTOR
CAPACITOR
A potência assume valores positivos e negativos ao longo do tempo e o valor médio da potência fornecida é:
Pm = U ef ⋅I ef ⋅ cos( ϕ)
que corresponde ao valor constante da componente {A} da expressão geral de p(t).
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Comparando-se a área sob a parte positiva da curva p(t) com a área contida na parte negativa, conclui-se que
a energia fornecida pela fonte é maior do que a energia que lhe é devolvida, indicando que ao longo do tempo
há uma energia líquida que é consumida pela carga, devido à existência de bipolos resistivos na composição
da carga.
DEFINIÇÕES
B
{ } { }
Simplificando, define-se:
P = PAm = U ef ⋅I ef ⋅ cos(ϕ) = Pm
como a potência ativa, que corresponde ao valor médio de pA(t) e de p(t).
Û = U ef ∠0 Î = Ief ∠ − ϕ
define-se o número complexo S, denominado potência complexa, como:
S = Û ⋅ Î∗ * - conjugado
o
S = U ef ∠0 ⋅ (Ief ∠ − ϕ)
∗
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a expressão para a potência complexa resulta:
S = P + j⋅ Q
S = S ∠ϕ
Q
S = U ef ⋅ I ef = P 2 + Q 2 tg(ϕ) =
P
S é denominado potência aparente.
Unidades:
Potência complexa (S) e Potência aparente ( S ):
volt-ampère (VA) quilovolt-ampère (kVA) megavolt-ampère (MVA)
Potência ativa:
watt (W) quilowatt (kW) megawatt (MW)
Bornes da
Bornes da Bobina de
Bobina de Potencial
Corrente (BP)
(BC)
Chave seletora do
Fundo de escala
Wattímetro Eletrodinâmico
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ATENÇÃO:
Representação padronizada do wattímetro eletrodinâmico:
Potência Reativa
A medição de potência reativa pode ser realizada com um equipamento similar ao wattímetro, denominado
varímetro.
Como na prática é mais comum se ter voltímetros, amperímetros e wattímetros do que varímetros,
frequentemente calcula-se a potência reativa a partir dos valores de tensão, corrente e potência ativa:
Q= (U ⋅ I )2 − P 2
5.3 Fator de potência
Û = U ef ∠α Î = I ef ∠(α − ϕ )
Potência complexa:
S = Û ⋅ Î∗ = U ef ⋅ I ef ∠ϕ
Potência ativa:
P = S ⋅ cos (ϕ ) = U ef ⋅ I ef ⋅ cos (ϕ )
O cos(ϕ) pode ser interpretado como um fator que define a parcela da potência aparente que é dissipada nos
elementos resistivos do circuito. Este fator é denominado de fator de potência.
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Convenção para fator de potência
Para tornar explícita a diferença entre as características das cargas, diz-se que:
Para uma carga indutiva, o fator de potência é indutivo ou atrasado, indicando que a corrente está atrasada
em relação à tensão.
E para a carga capacitiva, o fator de potência é capacitivo ou adiantado, indicando que a corrente está
adiantada em relação à tensão.
Û = 440∠0 V
Zm = 100∠30o Ω
Zc = -j.300 Ω
Note que a corrente está atrasada em relação à tensão, pois a carga é indutiva e a potência complexa suprida
pela fonte é igual à potência exigida pela carga:
Sendo Q>0:
A fonte está suprindo uma potência reativa de 968 VAr, necessária para o funcionamento da carga além da
potência ativa da ordem de 1,7 kW.
Ao se fechar a chave, a corrente em Zm não se altera, pois a tensão aplicada sobre ela permanece a mesma
(circuito paralelo).
Importante:
A conexão do capacitor em paralelo resultou em um valor menor da corrente na fonte e o ângulo de atraso
desta corrente em relação à tensão na fonte também diminuiu.
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∗
∗ Û U2 440 2
Sc = Û ⋅ Î = Û ⋅ = ∗ = = 645,3333∠ − 90 o = − j645,3333 VA
Z c 300 ∠90
c o
Zc
Note que no capacitor não há componente relativa à potência ativa e o valor negativo da potência reativa
calculada, indica que o capacitor fornece potência reativa ao circuito.
Importante:
Como o capacitor não consome potência ativa, a fonte continua fornecendo os mesmos 1,7 kW que são
consumidos pela carga.
Û 440∠0 o
Î c = = = 2,933∠90o A
Z c 150∠ − 90o
E a corrente na fonte pode ser calculada por:
Î f = Î m + Î c = 3,880∠10,89o A
Note que com o novo capacitor, a corrente na fonte estará adiantada em relação à tensão.
A potência complexa neste capacitor ∗vale:
Û U2 440 2
Sc = Û ⋅ Î∗c = Û ⋅ = ∗ = = 1290,667∠ − 90o = − j.1290,667 VA
Z
c Z c 150 ∠ 90 o
Importante:
Como o capacitor não consome potência ativa, a fonte continua fornecendo os mesmos 1,7 kW que são
consumidos pela carga, a qual também continua demandando 968 VAr de potência reativa.
Porém, com o novo capacitor, a fonte deve absorver 322,6 VAr de potência reativa enquanto o capacitor
supre 1290,7 VAr.
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Fluxos de potência ativa e reativa
A partir destes diagramas é possível concluir que, dependendo da combinação carga-capacitor, a fonte pode
suprir ou absorver potência reativa enquanto a potência ativa fornecida pela fonte é constante,
independentemente do capacitor conectado.
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Com a chave aberta sabe-se que a fonte deve suprir uma potência ativa de 1,7 kW e uma potência reativa de
968 VAr.
Se assumirmos que o capacitor a ser conectado em paralelo deve fornecer toda a potência reativa requerida
pela carga, a fonte será responsável somente pelo fornecimento de potência ativa, e portanto:
Sc = − j.968 VA
Corrente no capacitor:
∗
S
Î c = c = 2,2∠90o A
Û
Dessa forma tem-se o valor da reatância do capacitor capaz de suprir toda a potência reativa que a carga
indutiva necessita e sabendo-se o valor da frequência, pode-se obter o valor da capacitância:
Qc = U2/Xc = U2.ω.C.
Considere que:
- a chave está aberta
- a tensão aplicada é de 15 kV
- e a carga é do tipo indutiva com ...
P = 1 MW e Q = 1 MVA
Esta é a situação normalmente encontrada em instalações industriais, onde a indústria representa uma carga
indutiva para a concessionária de energia elétrica, devido à instalação de motores, equipamentos de
refrigeração, iluminação fluorescente, transformadores, condicionadores de ar, etc.
A potência complexa proveniente da rede elétrica (Sr) é igual à potência complexa da carga (SZ):
O fator de potência global é igual ao cosseno do ângulo de defasagem entre a tensão aplicada e a corrente
total, ou ainda igual ao cosseno do ângulo da potência complexa Sr.
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P S 2 ⋅ 106
Ief = = r = = 94,3 A
U ef ⋅ fp U ef 15 ⋅ 103
Tendo em vista os fatos apresentados, conclui-se que é vantajosa a elevação do fator de potência da
instalação.
Com o fechamento da chave e, portanto, com a conexão de um ou mais capacitores em paralelo, pode-se
conseguir que a fonte forneça somente a potência ativa, enquanto que a potência reativa necessária ao
funcionamento da carga é suprida pelos capacitores.
O procedimento adotado para a elevação do fator de potência de uma instalação, que consiste na inserção de
uma fonte de potência reativa (capacitor em paralelo), é denominado correção do fator de potência.
No Brasil, a ANEEL [Agência Nacional de Energia Elétrica] estabelece que o fator de potência deve ser no
mínimo 0,92 capacitivo durante 6 horas da madrugada e no mínimo 0,92 indutivo durante as outras 18 horas
do dia.
No momento, esta é uma resolução que deve ser cumprida pelo setor industrial e quem descumpre tem a
fatura do consumo de energia elétrica calculada da seguinte forma:
0,92
Valor a pagar = custo da energia consumida •
fp ind
Vídeo:
Correção do Fator de Potência de um Motor de Indução
http://www.youtube.com/watch?v=rSC6nYetwBk&list=UUktBY2APufc56MIUsLhBmIw&index=8&feature=plcp
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