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Erasmo Miessa Ruiz
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Túlio Batista Franco (UFF)
Alexandre Barbalho
Editora filiada à
Coordenação Editorial
Erasmo Miessa Ruiz
Diagramação
Carlos D. Von L. Minini
Capa
João Henrique de Oliveira
Revisão de Texto
Alexandre Barbalho
Ficha Catalográfica
Bibliotecário Responsável: Francisco Leandro Castro Lopes CRB 3/1103
B228c Barbalho, Alexandre.
A criação está no ar: juventudes, política, cultura e mídia / Alexandre
Barbalho. — Fortaleza : EdUECE, 2013.
200 p.
ISBN: 978-85-7826-157-3
1. Juventude - comportamento social. 2. Jovens - cultura. 3. Mídia – aspectos
sociais I. Barbalho, Alexandre. II. Título.
CDD: 305.23
SUMÁRIO
1. PREFÁCIO .................................................................................... 7
2. INTRODUÇÃO ............................................................................ 9
ACERCANDO-SE DA NOÇÃO DE
JUVENTUDES E DE SUAS PRÁTICAS
5 – Sobre as clivagens que seccionam a juventude ver, entre outros: ELBAUM (2000); GUI-
GOU (1968); KEIL; RIDDELL; GREEEN (1968); KUASÑOSKY; SZULIK (2000).
16 – A criação está no ar: Juventudes, política, cultura e mídia
Alexandre Barbalho
15 – Para uma discussão de como a linguagem funciona entre os jovens como elemen-
to de identificação, portanto, de delimitação e de diferenciação ver ELBAUM (2000b).
A criação está no ar: Juventudes, política, cultura e mídia – 23
Alexandre Barbalho
A CONTRIBUIÇÃO DA CARTOGRAFIA NA
PESQUISA SOBRE AS JUVENTUDES E SUAS
CRIAÇÕES CULTURAIS E MIDIÁTICAS
18 – No original: “las matrices culturales, los espacios sociales y las operaciones comuni-
cacionales de los diferentes actores del proceso (...) el lugar desde el que se formulan las
preguntas, para asumir los márgenes no como tema sino como enzima” – tradução minha.
A criação está no ar: Juventudes, política, cultura e mídia – 39
Alexandre Barbalho
AS JUVENTUDES FRENTE
AOS PODERES PÚBLICOS
a juventude, que, por sua vez, “vem se tornando cada vez mais
vulnerável em função mesmo dessa ausência de atenção especial e
integral” (UNESCO, 2004, p. 87).
Aqui que se coloca claramente a importância dos movimentos
minoritários, como os da juventude, ao provocarem tensões nos
limites da democracia exigindo tanto políticas igualitárias, quanto
o reconhecimento de suas diferenças. Penso especificamente no
direito à cultura, direito social que, se pode ser considerado como
um dos direitos fundamentais para toda a sociedade, é ainda mais
importante para a juventude, como vimos anteriormente, e que
não está explicitado no artigo 6o.
Analisando como o governo Lula contempla a questão da
juventude em suas políticas, o documento conclui, a partir do
que está proposto no Plano Plurianual (PPA) 2004-2007, que:
1. o foco é a adolescência e não necessariamente a juventude e 2.
os jovens priorizados são aqueles em situação de vulnerabilidade.
E mais, as ações propostas na saúde, na educação, no emprego e
geração de renda, no atendimento socioeducativo, entre outras,
estão setorializadas, sem qualquer articulação entre si24.
Não é o caso de trazer a longa análise que a equipe da
UNESCO faz dos programas que atingem a juventude brasileira,
direta ou indiretamente, de forma exclusiva ou não. Ao todo são
identificados 69 projetos nesse perfil distribuídos entre os diversos
órgãos do governo federal (ministérios, secretarias e agências).
Gostaria apenas de citar aqueles que estão relacionados diretamente
à cultura: Ver Cinema, Ser Brasil, da Agência Nacional do Cinema
24 – Não por acaso foi criado em 2004 o Grupo de Trabalho Interministerial de
Políticas para a Juventude envolvendo 12 ministérios além de outros órgãos federais
com vistas a promover a conjunção de esforços no que se refere ás políticas para a
juventude.
A criação está no ar: Juventudes, política, cultura e mídia – 55
Alexandre Barbalho
JUVENTUDE, CIDADANIA E
COMUNICAÇÃO
39 – No original: “...to bring about specific kinds of changes (or stabilities) in con-
duct where the social is interpreted as a specific constellation of problems – of attitude
and behavior – arising out of distinctive strategies of rule”. Tradução minha.
40 – No original: “…particular forms of expertise are to be applied through the di-
versity of the technical forms they have devised for acting on and shaping conduct”.
Tradução minha.
A criação está no ar: Juventudes, política, cultura e mídia – 91
Alexandre Barbalho
41 – Vampirizacão segundo os usos que Suely Rolnik (2005, 2004, 2002) faz dessa noção.
94 – A criação está no ar: Juventudes, política, cultura e mídia
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65 – A esse respeito ver seu curso no College de France sobre a hermenêutica do sujeito
(FOUCAULT, 2004).
A criação está no ar: Juventudes, política, cultura e mídia – 131
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67 – Como foi dito, os jovens do Alpendre já tinham estabelecido uma relação com
o Alpendre, desde que se realizou o projeto TV de Rua em 2000. Essa aproximação se
reforçou com o projeto Circuito Contemporâneo de Artes Plásticas, patrocinado pela
Petrobrás. Tratava-se de uma série de exposições de artistas brasileiros contemporâ-
neos na galeria do Alpendre (Elida Tessler, Ricardo Basbaum, Ângelo Marzani, Jailton
Moreira, Karin Lambrecht, Lia Menna Barreto, Rosângela Rennó, entre outros) e que
incorporou 24 jovens da comunidade num processo de formação de monitoria em
artes visuais.
150 – A criação está no ar: Juventudes, política, cultura e mídia
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IMAGENS CONSTITUINTES: UM
EXERCÍCIO DE ANÁLISE DE
(CONTRA-)DISCURSO