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Resumo
(Objetivo) Este estudo tem por objetivo propor uma nova tipologia das organizações, em face
da complexidade das organizações criadas pelas novas condições do mundo pós-moderno,
principalmente considerando a evolução das organizações tradicionais e a incorporação das
empresas virtuais e redes sociais como formas organizativas. (Quadro teórico de referencia)
Vivemos em um mundo de organizações. Estas são concebidas de forma mecânica ou
orgânica e de natureza formal ou informal. A forma de classificar as organizações formais dá
origem às tipologias ou taxonomias. No quadro referencial são evidenciado características dos
elementos estruturais das organizações. Pode-se afirmar que todas as organizações formais
são distinguíveis das informais por possuírem: a) Um objetivo claramente definido; b) Um ou
mais processos; c) Produtos e Serviços claramente especificados; d) Relações de Poder; e)
Recursos materiais, monetários e humanos. São mostrados alguns conceitos e características
relativos às organizações e observou-se que a maioria dos analistas concebe as organizações
como estruturas sociais criadas por indivíduos de forma colaborativa e para atingir alvos
específicos. Os primeiros estudos sistematizados e positivistas das tipologias das organizações
surgiram com autores vinculados Teoria Estruturalista da Administração. (Metodologia) A
metodologia utilizada neste estudo é classificada como exploratória quanto aos objetivos,
qualitativa quanto à natureza e bibliográfica quanto aos procedimentos de pesquisa. Por
conseguinte, os problemas de pesquisa que se vislumbram é conseqüência de duas visões: a
primeira é: há necessidade, no mundo atual, de uma nova tipologia de organizações? A
segunda é: qual seria uma possível estruturação dessa nova tipologia? (Resultados) Na parte
de resultados da pesquisa são mostrados os elementos estruturais das organizações,
descrevendo as diversas tipologias encontradas na literatura nacional e estrangeira. São
relatadas, por meio de uma evolução histórica, as 12 tipologias compreendidas entre o período
de 1956 a 1996 dos seguintes autores. Talcott Edgard Frederick Parsons, Everett C. Hughes,
Stanley H. Udy Jr., Amitai Etzioni, Peter M. Blau e W. Richard Scott, Daniel Katz e Tpbert
L. Kahn, Derek Salman Pugh, David John Hickson e C. R. Hinings, Graham T. Allison, Eric
Rhenman, Henry Mintzberg, Charles Handy e Gareth Morgan. (Conclusão) Finalizando o
trabalho apresenta proposta uma nova taxonomia para as organizações, levando-se em
consideração uma análise multi-critério que inclui a finalidade organizativa, o tipo de
estrutura administrativa, o modelo de estrutura organizativa, a tecnologia utilizada e o tipo de
ambiente que estão inseridas.
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1 Introdução
Mesmo que sejam inevitáveis críticas a este estudo, o grande mérito do trabalho foi o de
ressuscitar a discussão em torno das classificações dos diversos tipos de organizações,
principalmente diante das complexidades que algumas delas se tornaram nas últimas décadas.
Por sua vez, Hellriegel e Slocum (2004, p.355) aprofundam essa tipologia da seguinte forma:
Uma organização mecânica é projetada para os indivíduos e as funções se comportar de forma
previsível. Esta organização é caracterizada por regras e regulamentos com base em
responsabilidades formais, a centralização das decisões, como estritamente definido e uma
rígida hierarquia de autoridade. Ela enfatiza o acompanhamento dos processos e regras. Quem
trabalha no McDonald's sabe o que as atividades são altamente padronizadas em todas as
etapas das operações básicas. Em contrate, uma organização orgânica é caracterizada por
baixo uso de regras formais e regulamentos. A tomada de decisões é descentralizada, são
compartilhadas responsabilidades amplamente e a estrutura é flexível, com poucos níveis de
autoridade. O grau de especialização de postos de trabalho é baixo, mas exige um
conhecimento amplo de muitas posições diferentes. Espera-se que enfatiza a autocontrole e
coordenação entre os funcionários. Nos últimos tempos, cada vez mais organizações estão a
evoluir para uma abordagem de gestão profissional para promover a eficiência gerencial e
melhorar a satisfação pessoal.
Podemos afirmar que qualquer esquema de classificação além de ter uma individualidade
sacrificada para atingir um razoável número de agrupamento, deve permitir que estes
agrupamentos tenham características comuns. Estas classificações na administração são
denominadas de tipologias ou taxonomias (Chiavento, 2003). Por conseguinte, os problemas
de pesquisa que se vislumbram é conseqüência de duas visões: a primeira é: há necessidade,
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no mundo atual, de uma nova tipologia de organizações? A segunda é: qual seria uma
possível estruturação dessa nova tipologia?
A metodologia utilizada neste estudo é classificada como exploratória quanto aos objetivos,
qualitativa quanto à natureza e bibliográfica quanto aos procedimentos de pesquisa. Este
estudo tem por objetivo propor uma nova tipologia das organizações, em face da
complexidade das organizações criadas pelas novas condições do mundo pós-moderno.
Afirma Phesthus (1962) que a nossa sociedade é uma sociedade de organizações. Nascemos,
somos educados e trabalhamos por toda nossa vida em organizações. De acordo com Etzioni
(1980, p. 8):
As organizações não são uma invenção moderna. Os faraós delas se utilizaram para
construir as pirâmides. Os imperadores da China delas se utilizaram, há milhares de anos,
para construir grandes sistemas de irrigação. E os primeiros Papas criaram uma igreja
universal, a fim de servir uma religião universal. Contudo, a sociedade moderna possui
mais organizações a fim de satisfazer uma diversidade maior de necessidades sociais.
De acordo com Morgan (1996, p. 24) “a origem da palavra organização deriva do grego
organon que significa uma ferramenta ou instrumento”. Portanto, as organizações são
entidades criadas para atingirem determinadas finalidades ou objetivos. Elas são meios e não
fins em si mesmas. Por isso, os significados de tarefas, metas, processos, propósitos e
objetivos estejam intimamente relacionadas com os conceitos organizacionais.
Sem definir o que são organizações começa seu estudo relatando que uma organização
produz alguma coisa. Tipicamente, pensamos nela como produtora de um objeto, como um
automóvel, ou como um serviço. As organizações dessa espécie são chamadas de
‘formais’. Nem todas as organizações produzem, necessariamente, um resultado
imediatamente visível ao mundo exterior. Um grupo de musica ou a família são exemplos.
As organizações dessa espécie são chamadas ‘informais (Litterer, 1973, p. 9)
Etzioni (1980, p. 9) define organizações como sendo “unidades sociais (ou agrupamentos
humanos) intencionalmente construídas e reconstruídas a fim de atingir objetivos
específicos”. Complementa Pfeffer (2000): quais as organizações se distinguem de outras
comunidades sociais, como pequenos grupos, famílias, entidades, etc.? Observou-se que a
maioria dos analistas concebe as organizações como estruturas sociais criadas por indivíduos
de forma colaborativa e para atingir alvos específicos.
Dessa forma, pode-se afirmar que todas as organizações formais são distinguíveis das
informais por possuírem: a) Um objetivo claramente definido; b) Um ou mais processos; c)
Produtos e Serviços claramente especificados; d) Relações de Poder; e) Recursos materiais,
monetários e humanos.
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3 Evolução Histórica das Tipologias Organizacionais
As principais classificações, não esgotando a lista daqueles que deram sua contribuição a
taxonomia das organizações, que será objeto de análise é mostrado na Figura1.
De acordo com Muniz e Faria (2007, p. 90) Talcott Edgar Frederick Parsons “visualizou a
organização como um subsistema da sociedade quer mobiliza forças e recursos para a
obtenção de objetivos da coletividade social”.
A Constatação do sistema de ação social das organizações como subsistema social começa a
aparecer em sua obra de Parsons (1937) denominada The Structure of Social Action. As
análises mais elaboradas de Parsons sobre análises de sistemas funcionais usando o anagrama
AGIL aparecem nos livros ´conomia e Sociedade’ e ‘A Universidade Americana’.
De acordo com Quintaneiro e Oliveira (2002, p.209) as organizações vistas por Parsons são
subsistemas da sociedade e dentro da sua compreensão sociológica de ação dos membros
denominada pelo anagrama AGIL ele as classificam conforme Figura 2.
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Socialização Psicologia Social Manutenção de padrões e
compromissos culturais e
motivacionais (L)
Figura 2 – Classificação de Parsons das organizações segundo suas Ações na Sociedade
Fonte: Autor
A análise das organizações formais feita por Parsons é de especial interesse porque
envolve a aplicação da teoria geral dos sistemas sociais desenvolvida por ele para a
investigação dessa instituição em particular. Uma das criticas que têm sido feitas ao
trabalho de Parsons é a de que seus conceitos, extremamente abstratos, produzem um
esquema teórico, falho de um sistema de proposições das quais possam ser derivadas
hipóteses específicas; em suma, que ele desenvolveu somente um esquema teórico e não
uma teoria substancial.
No livro Men and Their Work de 1958 de Everett C. Hughes propõe sua classificação de
organizações baseada em aspectos da análise burocrática das organizações. Hughes (1958)
apud Blau e Scott (1979) fornece uma classificação analítica das organizações tentando a
descrição de modelos básicos encontrados na sociedade, criando cinco tipos: 1) A associação
Voluntária de Iguais; 2) Modelo Militar; 3) Modelo Filantrópico; 4) Modelo de Corporação;
5) Modelo de Negócio de Família.
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3.3 Tipologia de Udy (1959)
O Sociólogo Stanley H. Udy Jr. Em sua obra Organizations of Work de 1959, sugere uma
tipologia com bases multidimensionais para a analise comparativa das organizações, por meio
do estado social, do sistema de administrativo interno e da tecnologia utilizada pela
organização (Muniz & Faria, 2007, p. 90-91).
Amitai Etzioni em sua obra A Comparative Analysis of complex Organizations de 1961 com
a tradução brasileira ‘ Analise Comparativa de organizações Complexas’ de 1974 classificou
as organizações com base no uso do poder e no significado da obediência em: 1)
Organizações Coercitivas; 2) Organizações Utilitárias; 3) Organizações Normativas.
Ingresso e
Tipos de Permanênci Envolviment
Tipo de Controle
Organizaçõe a dos o Pessoal dos Exemplos
Poder Utilizado
s Participante Participantes
s
6
Coação,
Alienativo,
Prêmios e Imposição, Prisões e
Coercitivas Coercitivo com base no
Punições forma, exércitos
temor
medo
Igrejas,
Moral e Convicção, Moral e
Normativas Normativo hospitais e
Ético fé, crença motivacional
universidades
Caculativo e
Remunerativ Incentivos Interesse, Empresas em
Utilitárias busca de
o Econômicos vantagem geral
vantagem
Figura 5 – Características da Tipologia de Etzioni
Fonte: Chiavenato (2003, p. 299)
Chiavenato (2003, p.299) faz crítica ao modelo de Etzioni mostrando que sua tipologia
“enfatiza os sistemas psico-sociais das organizações. Sua desvantagem é dar pouca
consideração à estrutura, tecnologia utilizada e ao ambiente externo. Trata-se de uma
tipologia simples, unidimensional e baseada exclusivamente nos tipos de controle”.
Os autores Peter M Blau e W. Richard Scott (1979, p. 58) propõe uma tipologia baseada na
categoria de participantes das organizações e como dela se beneficiam: 1) Associações de
Benefício Mútuo; 2) Firmas Comerciais; 3) Organizações de Serviços; 4) Organizações de
Bem Estar Público.
Segundo Chiavenato (2003) a tipologia de Blau e Scott “tem a vantagem de enfatizar a força
do poder e da influência do beneficiário sobre as organizações a ponto de condicionar a sua
estrutura e objetivos” (p. 300). Veja na Figura 6 esta tipologia.
Esta tipologia, da mesma forma que da de Etzioni, não fornece informações sobre tecnologias,
estruturas ou sistemas psicossociais e administrativos existentes nas organizações. Trata-se,
também, de uma tipologia simples e unidimensional.
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3.6 Tipologia de Katz e Kahn (1966)
Na obra The Social Psychology of Organzations de 1966 de Daniel Katz e Robert L. Kahn ao
discutirem fatores relacionados às organizações, incluem no capítulo cinco uma nova
tipologia em função do genotípico das organizações.
Para esses autores, as organizações se enquadram em quatro amplas classes, embora possam
ser distinguidos alguns subtipos menores dentro de cada categoria. A descrição tipológica esta
descrita na Figura 7.
A tipologia proposta por Derek Salman Pugh, David John Hickson e C. R. Hinings aparece
em artigo intitulado An Empirical Taxonomy of Works Organizations de 1969. Segundo
Muniz e Faria (2007, p. 91) a “tipologia tridimensional de Pugh, Hickson e Hinings
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classificam as organizações em sete tipos sob três aspectos da burocracia”.
Apresentando foco dividido entre ambiência interna e externa por meio da estratégia e da
missão, as características da tipologia de Rhenman (1973) prevêem quatro modelos
organizacionais: 1) Marginais; 2) Corporações; 3) Acessórias; 4) Instituições, que são
mostradas na Figura 9;
Tipo de Características
Organização
Marginais São organizações sem qualquer foco estratégico interno, nem qualquer
missão externa
9
Corporações São organizações com foco estratégico interno, mas sem qualquer
missão externa.
Acessórias São organizações com fogo estratégico e missão exclusivamente
externas
Instituições São organizações com fogo estratégico interno e missão imposta
externamente.
Figura 9 – Tipologia de Rhenman
Fonte: Falcini (1993, p. 8)
As tipologias mais modernas apresentam como principal característica não mais dar uma
simples taxonomia as organizações, das de mostrar a ‘imagem’ que elas possuem frente a uma
comunidade e mundo complexo, muito estruturado e em permanente transformação.
Graham T. Allison (1971) a partir de análise dos atores que atuam na estrutura organizacional
distingue três tipos de organizações: 1) Ator Nacional; 2) Processo Organizacional; 3)
Políticas Governamentais, que são evidenciadas na Figura 10.
Henry Mintzberg (2006) propõe uma tipologia organizacional que se configura por meios de
Design. Utiliza uma classificação que agrupa as organizações dentro de configurações e em
função da consistência entre graus de parâmetros de design e níveis de fatores situacionais.
Para Aguiar e Martins (2004, p. 3) “Parâmetros de design, nas palavras de Mintzberg, são
alavancas que podem ser acionadas e os botões que podem ser girados para afetar a divisão do
trabalho e a coordenação das tarefas na organização”.
Os designs estipulados por Mintzberg que fornecem base para sua tipologia de organização
estão condensados na sua obra The Structuring of Organizations de 1983 e mostrados na
Figura 11.
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Formalização do comportamento
Treinamento e doutrinação
Agrupamento em unidades
Design da superestrutura
Tamanho da unidade
Sistemas de planejamento e controle
Design dos vínculos laterais
Instrumentos de vínculo
Descentralização vertical
Design do sistema de tomada de decisões
Descentralização
Figura 11 – Parâmetros de Design – Abordagem da Configuração de Mintzberg
Fonte: Adaptado de Mintzberg (2003, p. 37) retirado de Aguira e Martins (2004, p.3)
A partir dos Designs a estrutura de tipologia proposta por Mintzberg (inicialmente 5 e depois
passou a ser 7) é a evidenciada na Figura 12.
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estrutura organizacional de uma organização, muitas delas, consideradas isoladamente nas
demais tipologias”.
Pode-se dizer que Mintzberg “partindo da constatação de que as organizações diferem entre
si, propõe uma abordagem de configuração organizacional, em função da consistência entre
parâmetros de design – que orientam a divisão do trabalho e a coordenação entre as diversas
atividades – e fatores situacionais, ou contingenciais, que juntos, determinam a estrutura
organizacional adotada por uma entidade”. (Aguiar & Martins, 2004, p.2)
Gareth Morgan (1996) afirma que a organização é vista de modo diferente pelas pessoas. Ele
propõe oito imagens das organizações: 1) Máquina; 2) Organismo Vivo; 3) Cérebro; 4)
Cultura; 5) Sistema Político; 6) Prisão Psíquica; 7) Sistema em Fluxo e Transformação; 8)
Instrumento de Dominação, conforme visto na Figura 14.
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Figura 14 – Tipologia de Morgan
Fonte: Maximiano (2007, p. 401)
Afirma Morgan (1996, p. 30) que “toda crença básica da teoria da administração clássica e
sua aplicação moderna é sugerir que as organizações podem ou devem ser sistemas racionais
que operam de maneira tão eficientemente quanto possível”. Asseguram Blau e Scott (1979,
p. 56) que “uma tipologia, estritamente falando, é uma classificação multidimensional. Se as
organizações fossem, por exemplo, divididas em públicas grandes e organizações públicas
pequenas, organizações provadas grandes e organizações privadas pequenas, esta seria uma
tipologia simples, baseada em dimensão de tamanho e propriedade”.
Com certeza uma boa tipologia das organizações deve evitar ser demasiadamente simples
como demasiada complexa. No primeiro caso pode não ser possível captar a complexidade da
realidade dessas organizações e no segundo caso pode não ser possível ser entendia ou de ser
usada de modo mais fácil. O equilíbrio proporcionará uma tipologia condizente para análises
e comparações.
Ao observar que as tipologias apresentadas limitam a explorar uma ou poucas variáveis dos
tipos de organizações, inspirou ao autor apresentar uma nova proposta de tipologia. A nova
tipologia proposta está baseada em uma classificação multidimensional que leva em
consideração os seguintes aspectos: 1)finalidade da organização; 2) tipo de estrutura
organizacional; 3) modelo de estrutura organizativa; 4) tecnologia utilizada; 5) ambiente.
De uma forma geral todas as organizações possuem a mesma finalidade, ou seja: atender
necessidades sociais. Para este estudo as finalidades foram individualizadas em categorias.
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que as estruturas dessas empresas eram continuamente ajustadas às suas estratégias e pode
demonstrar a intima relação entre a estratégia e a estrutura organizacional. Outra condição
muito importante: é o ambiente em que a organização atua e que é caracterizado por três
tipos: a) O Ambiente Estável, com pequena variação, que quando ocorre é previsível e
controlável; b) O Ambiente em Transformação, em que as tendências de mudanças são
visíveis e constantes; c) O Ambiente Turbulento, em que as mudanças são velozes,
oportunistas e, não raro, surpreendentes.
Modelo de
Tipos Finalidade Tipo de Estrutura Estrutura
Organizativa
Produtos e Serviços
Empresas de Economia Matricial Mercado
oferecidos Pessoalmente
Defesa de Interesses
Entidades Associativas Clientes Burocrática
Coletivos
Apoio Estrutural ao
Entidades
Funcionamento da Territorial Burocrática
Governamentais
Sociedade
Segurança Nacional
Entidades Militares Territorial Burocrática
e/ou local
Atendimento a Grupos de
Instituições do Terceiro
Exclusão Social ou Ação Funcional Burocrática
Setor
Assistencial
Produtos e Serviços
Empresas Virtuais Matricial Virtual
oferecidos a Distância
Informações e Rede de
Redes Sociais Funcional Virtual
Relacionamentos
Entidades de Produção e Disseminação
Projetos Científico
Conhecimento de Saberes
Figura 15 – Nova Tipologia das Organizações
Fonte: Autor
Exército, Marinha,
Entidades Militares Mediadora Ambiente estável
Aeronáutica e Policia
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Fundações, ONGs,
Instituições do Terceiro Ambiente em
Mediadora OSCIP, Fundos
Setor Transformação
Sociais
Amazon Book,
Empresas Virtuais Intensiva Ambiente Turbulento
Google
Orkut, Facebok,
Redes Sociais Intensiva Ambiente Turbulento
MSN, Messenger,
Universidades,
Entidades de
Intensiva Ambiente Turbulento Laboratórios e
Conhecimento
Centros de Pesquisas
Figura 16 – Nova Tipologia das Organizações – Continuação
Fonte: Autor
6 Conclusão
Existem uma série de circunstâncias que fazem com que as tipologias variassem ao longo da
história. As variaveis mais comuns e que contribuiram para seus estabelecimentos são: o
ambiente interno e externo que operam as organizações, a tecnologia utilizada, a estratégia
escolhida, o tipo de estrutura adotada, as caratceriticas de seus partiicpantes e forma de
manifestação do poder.
No mundo real as organizações não terão exatamente aos tipos descritos nas várias
taxanominas mostradas neste estudo, haja vista que suas elaborações são incompletas, tiveram
como objetivo indicar possiveis tendências observacionais e constituem apenas uma estrutura
teórica de referência.
Ao propor uma nova tipologia, o autor, a partir das várias teorias e utilizando processo
descritivo, sistemático, com base de dados observáveis e de forma indutiva, ao mesmo tempo
em que percebe as organizações modernas estão muito mais complexas, caminha numa
direção de mudança de paradigmas relacionado as taxonomias históricas.
Destaca-se, nesta conclusão, que o modelo teorizado da nova tipologia não representa apenas
uma visão do mundo, mas orginadas de idéias, percepções e estudo empiricos das
organizações. O que se pretende é, apenas, contribuir para o entendimento de questões
relacionadas com tipologia ou taxonomia que permeiam as organizações modernas.
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