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AS CONSTRIBUIÇÕES MISSIOLÓGICAS DOS PAIS DA IGREJA NO SÉCULO II

NEISON HURTADO2

ISAÍAS ROSA3

RESUMO
A pesquisa tem como tema investigar as contribuições missiológicas dos Pais da
Igreja, sendo este também o nosso objetivo geral. Para alcançarmos o objetivo geral
elaboramos alguns objetivos específicos: Descrever quem eram os Pais da igreja,
explicar a relação dos pais com o crescimento da igreja, identificar os aspectos
missiológicos na literatura dos pais da igreja, avaliar os reflexos da contribuição
missiológica dos pais da igreja na atualidade.

Palavra chaves: Perseverança. Crescimento. Expansão.

RESUMEN
Este articulo tiene como tema de investigar las contribuciones misiologicas de los
Padres de la Iglesia, siendo este tambien nuestro objetivo general. Paa alcanzar lo
objetivo general elaboramos algunos objetivos específicos: Describir quienes eran
los Padres de la Iglesia, explicar la relacion de los Padres con el crecimiento de la
Iglesia, identificar los aspectos misiologicos en la literatura de los padres, avaliar los
reflejos de la contribucion misiologica de los Padres en la actualidad.

Palavras claves: Perseverancia. Crecimiento. Expancion.

1 INTRODUÇÃO

A pesquisa tem como tema investigar as contribuições missiológicas dos


Pais da Igreja, sendo este também o nosso objetivo geral. Para alcançarmos o
objetivo geral elaboramos alguns objetivos específicos: Descrever quem eram os
Pais da igreja, explicar a relação dos pais com o crescimento da igreja, identificar os
1 Aluno da 9° Geração do curso de Teologia e Missão do centro de Treinamento Missionário Vida -
CTMVIDA
2 Aluno Aluno da 9° Geração do curso de Teologia e Missão do centro de Treinamento Missionário
Vida - CTMVIDA
3 Professor orientador – Bacharel em Teologia (IBAD/SP e FLT/SC), pós-graduado em Práticas
Pedagógicas (FACISA/SC), pós-graduado em Gestão Pedagógica (FURB/SC) e professor de
Teologia Sistemática.
aspectos missiológicos na literatura dos pais da igreja, avaliar os reflexos da
contribuição missiológica dos pais da igreja na atualidade. Esta pesquisa justificasse
pelo fato de os pais da igreja oferecer um aparato missiológico que nos ajude a
construir ações missionárias relevantes na atualidade. A hipótese levantada nessa
pesquisa tem a intenção de compreender as diferentes formas de evangelização que
os pais da igreja utilizaram para a expansão da igreja.
A pesquisa usará o método bibliográfico tendo como o referencial alguns
autores (GOMES, Folch C. Antropologia dos Santos Padres, CESAREA, Eusébio.
História da igreja) que nos auxiliarão no desenvolvimento das pesquisas.

2 OS PAIS DA IGREJA

Os Padres da Igreja, Santos Padres ou Pais da Igreja foram influentes


teólogos, professores e mestres cristãos e importantes bispos. Seus trabalhos
acadêmicos foram utilizados como precedentes doutrinários para os séculos
vindouros. Padres da Igreja são classificados entre o século II ao IV. O estudo dos
escritos dos Padres da Igreja é denominado Patrística.

2.1 DEFINIÇÕES DOS PADRES DA IGREJA

O período que comumente é chamado de pós-apostólico é de intenso


desenvolvimento do pensamento cristão. “Pais da igreja”, pois eles foram os
responsáveis pelo povo de Deus daquela época e pela teologia que construíram,
sendo que até hoje serve de base para a Igreja.
Historicamente, título de “padres” foi dado no início simplesmente aos
bispos; às vezes também aos ascetas, que nos desertos ofereciam uma palavra
espiritual, geradora de vida, aos que os procuravam.
Segundo Eusébio de Cesárea (2010, p.137) Escreveu, foi no século II que
se começou a dar o nome de pai da igreja, com o martírio de Policarpo.

“Policarpo confessa que é cristão”. Quando isso foi declarado pelo arauto,
toda a multidão, gentios e judeus que habitavam em Esmirna gritavam:
“esse é o mestre da Ásia, o Pai dos cristãos, o destruidor de nosso deus
[...]”.
Tal nome vem do costume de se utilizar o nome “Pai” aos bispos,
especialmente na região ocidental do Império Romano. Aqueles que tiveram contato
com os apóstolos, e que por isso servem de elo de ligação histórica da igreja do
segundo século com o pensamento e doutrina desses homens de Deus por isso são
também chamados de “Pais Apostólicos”.
Segundo Folch (1979, p.10)

A partir do século IV, recebiam o apelativo dos pais de “Padres da Igreja” os


pastores e mestres que tomaram parte no Concilio de Nicéia (325) [...] na
época do concilio de Éfeso (431), adquire plena vigência o recurso ao
argumento dos “Padres” neste sentido.

Sendo assim, oficializando o termo de Padre da Igreja para os líderes


religiosos quais se fizeram a frente do honroso credo apostólico lutando com todas
as forças para se tornar firmes e verdadeiros diante do que acreditavam ser a
verdade, nos deixando até hoje sua principal contribuição para a missão, o legado
de Pais da Igreja.

2.2 DIVISÃO DOS PAIS DA IGREJA

Segundo Gomes (1979), os Pais da Igreja se dividem em três grandes grupos, a


saber: Pais apostólicos, apologistas e polemistas.

 Pais apostólicos
Foram aqueles que tiveram relação mais ou menos direta com os apóstolos
e escreveram para a edificação da Igreja, geralmente entre o primeiro e segundo
séculos. Os mais importantes destes foram: Clemente de Roma, Inácio de Antioquia,
Papias e Policarpo.

 Pais apologistas
Foram aqueles que empregaram todas suas habilidades literárias em defesa
do Cristianismo perante a perseguição do Estado. Geralmente este grupo se situa
no segundo século e os mais proeminentes entre eles foram: Tertuliano, Justino – o
mártir, Teófilo e Aristides.
 Pais polemistas
Os pais desse grupo não mediram esforços para defender a fé cristã das
falsas doutrinas surgidas fora e dentro da Igreja. Geralmente estão situados no
terceiro século. Os mais destacados entre eles foram: Irineu, Tertuliano, Cipriano e
Orígenes.
Entende-se que foram os responsáveis por transmitir os ensinamentos
bíblicos, merecem não pouco reconhecimento por sua fé, virtude e zelo que nutriam
pelo corpo de Cristo na terra – a Igreja. Entretanto, devemos lembrar que mesmo
homens como esses não ficaram isentos de erros e até mesmo foram considerados
como heréticos por seus resvalos teológicos.

3 PADRES DA IGREJA E SUAS CONTRIBUIÇÕES

Questões que eles enfrentaram em sua vida como crentes, pois estas
questões são centrais a era patrística: martírio, monasticismo e discipulado;
testemunho para um mundo incrédulo e missão; o cânon e a interpretação das
Escrituras; e a suprema questão desta era - a doutrina da Trindade e adoração.
De acordo Gomes (1979, p.10).

Um dos primeiros autores que ensaiaram sistematizar esses tipos de


questões metodológicas - estender a outros escritores, não só do passado,
o mesmo título. Segundo ele detém-no quem ensinou na unidade da fé e
da comunhão eclesiásticas. Passava-se, ao mesmo tempo, a distinguir
dos “Padres” outros que seriam meramente escritores eclesiásticos, quiçá
até heterodoxos. Semelhantemente, no começo da era moderna, Melchior
cano, famoso elaborador de um tratado sobre as fontes da teologia (De locis
theologicis), situava dentro de quatro características as figuras dos “Padres”:
1) ortodoxia doutrinaria; 2) santidade de vida; 3) reconhecimento ao
menor indireto, por parte da Igreja; 4) antiguidade .

Eles não falaram em nenhuma teologia política, mas não seria difícil
encontrar, no que disseram inspiração para o que de melhor entendêssemos hoje
por uma teologia aberta para encarnação social da justiça e do amor evangélico.
3 Relação dos pais com o crescimento da igreja
Grandes homens da Igreja, aproximadamente do século II ao século IV, que
foram no Oriente e no Ocidente como que “Pais” da Igreja, no sentido de que foram
eles que firmaram os conceitos da nossa fé, enfrentaram muitas heresias e, de certa
forma foram responsáveis pelo que chamamos hoje de Tradição da Igreja; sem
dúvida, é a sua fonte mais rica.

3.1. PRINCIPAIS INTERESSES

Segundo Benoit (1966, p.51) em sua polêmica contra os pagãos, Atanásio


recorre à escritura e escreve a seguinte frase: “As escrituras santas e inspiradas são
plenamente suficientes para a proclamação da verdade”.
Eles foram testemunhas da verdade, foram os pilares e ornamentos valiosos
na igreja de Deus. Contudo, eles não podem ser comparados com a Palavra de
Deus. Não podemos edificar sobre eles; não podemos torná-los o fundamento e o
padrão de nossa consciência. Não podemos colocar neles a nossa confiança. Nossa
confiança está em o nome do Senhor.57
Gonzáles diz (2010, p.56) o seguinte sobre a relação dos Pais com o
crescimento da igreja:

“Além disso, nas áreas em que os apóstolos e seus contemporâneos já


haviam levado o cristianismo, a igreja continuou seu trabalho missionário,
dirigindo-se, sobretudo, às cidades e aos povos de menor importância aos
quais o cristianismo parece não ter chegado antes. Assim, por exemplo, em
meados do século III parece ter havido na Itália uns cem bispos. Na Grécia,
o progresso do cristianismo parece ter sido mais lento, e o mesmo se pode
dizer da população da Síria e da Palestina. Na Ásia Menor, contudo, o
progresso foi surpreendente, e logo houve não só comunidade em lugares
bem afastados, mas também grande número de membros nessas
comunidades. Testemunha disso é a correspondência na qual Plínio informa
a Trajano que em Bitínai, aonde nunca chegara nenhum apóstolo, os
templos pagãos estavam “quase desertos”. Felizmente, sabemos um pouco
mais sobre o trabalho missionário na Ásia Menor em razão dos dados que
conservam de Gregório de Neocesareia.

Hurlbut (2007, p.81) afirma que com tal crescimento “a igreja multiplicava-se.
Apesar das perseguições ou talvez por causa delas, o cristianismo crescia com
rapidez assombrosa. Ao findar o período da perseguição, a Igreja era
suficientemente numerosa para constituir a instituição mais poderosa do império”.
A perseguição não foi um obstáculo para que a Igreja crescesse, como diz
Jesus para Pedro em Mt. 16:18 (NVI) – “E eu lhe digo que você é Pedro, e sobre
esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão vencê-la. ”
3.2 OS MÉTODOS USADOS PARA O CRESCIMENTO DA IGREJA

Ao estudar os métodos empregados durante esse período tropeçamos mais


uma vez na dificuldade de encontrar matérias a qual são muito escassos, e os que
temos representam somente um setor da vida total da igreja.

3.2.1 Escola cristã

Gonzáles (2010, p.65) diz o seguinte sobre as escolas:

Os cristãos fundavam escolas que tinha funções catequistas, mas elas


podiam ser dirigidas aos pagãos cultos que queriam saber mais sobre o
cristianismo, ou que simplesmente queriam atacá-los, disputando com seus
porta-vozes entre as escolas mais destacadas são:
1º escola de Alexandria – Panteno, Clemente e Orígenes
2º escola da Ásia Menor – Irineu
3º escola norte de África – Tertuliano e Cipriano

Gonzales (2010, p.65) declara que tais escolas tiveram um papel importante
na expansão do cristianismo, pois muitos pagãos que comparecia a elas se
convertiam: além disso, logo se tornaram centros de onde saiam cristãos preparados
para levar sobre seus ombros responsabilidades de pregar e estender o
conhecimento do evangelho.

3.2.2 Os martírios

De todos os milagres, nenhum e tão notável e frutífero em conversões como


o do martírio, muito frequente durante os séculos I e II, jovens e mulheres, anciãos
muito idosos e escravos, acostumado a dobrar-se da vontade de seus amos,
ofereciam, satisfeitos, suas vidas, enfrentando as autoridades e regozijando-se na
oportunidade de proclamar a fé em seus atos.
O'Reilly no livro coliseu dos mártires (2005, p.74) afirma:

Sem dúvida, os espíritos do mal estavam mais irritados que o imperador


pagão diante da constância de Eleutério. Seus milagres e orações diárias
estavam aumentando as fileiras do cristianismo; milhares de pessoas
começavam a temer o nome do Deus verdadeiro. As execuções públicas,
que objetivavam intimidar o povo, tornaram-se fontes de conversão. Elas
eram evidências oculares do poder do Deus vivo, e do poder e da
sublimidade da fé cristã, que elevava os homens acima da paixão e do
medo, e os capacitava a sorrir, com a liberdade dos tires, diante daquilo que
constituía para os pagãos a maior das catástrofes: a separação da alma e
do corpo. O sangue dos mártires fertilizava o solo da Igreja, e a cada um
que caía, milhares eram ganhos.

No tempo do martírio no qual era muito difícil ser cristão, como relata o autor
do livro mártir das catacumbas: “Eles viveram numa época, na qual ser cristão, era
arriscar a própria vida”. Eram pessoas comprometidas com o evangelho, até
testemunhar com sua própria vida até levar a morte como diz em Atos 1:8 “Mas
recebereis a virtude do Espírito Santo, há de vir sobre vós; e ser-me-eis
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda Judéia e Samaria e até aos confins
da terra”.

3.2.3 O cristianismo em relação à sociedade

O que podemos dizer é que o cristianismo avançou a passos largos,


mudando a forma de viver no trabalho, aceitação de diferentes classes sociais,
generosidade, colaboradores, refletindo através da sua vida em mudança por
intermédio de Jesus Cristo.
Aristides de Atenas um dos primeiros apologistas cristãos cuja “apologia”
dirigida ao que parece ao Imperador Adriano. Segundo Gomes (1979, p.64) diz:

“Os cristãos, rei vagando e buscando, acharam a verdade e, conforme


pudemos aprender de seus livros estão mais próximos que os outros povos
da verdade e do conhecimento certo, pois creem no Deus Criador do céu e
da terra, naquela em quem tudo é e de quem tudo procede, que não tem
outro Deus por companheiro e do qual eles mesmo receberam os preceitos
que guardam no coração, coma esperança e expectativa do século futuro.
Por isso, não cometem adultério, não praticam a formicação, não levanta
falso testemunho, não recusam devolver um deposito, não se apropriam do
que não lhes pertence. Honram pai e mãe, fazem o bem ao próximo e,
quando em juízo, julgam com equidade. Não adoram os ídolos –
semelhantes aos homens. O que não desejam lhes façam os outros não
fazem também; não comem alimentos de sacrifícios idolátricos, pois são
puros. Exortam os que os afligem, a fim de faze-los amigos. Praticam o bem
para com os inimigos. Suas mulheres, o rei, são puras como virgens, suas
filhas são modestas. Seus homens se abstém de toda união ilegítima e da
impureza, esperando a retribuição que terão no outro mundo. Aos escravos
e escravas, bem como seus filhos – se os tem – persuadem a tornar-se
cristão, em razão do amor que lhes dedicam, e quando se tornam, chamam-
nos indistintamente irmãos. Não adoram a deuses estranhos e vivem com
humildades e mansidão, sem qualquer mentira entre eles. Amam-se uns aos
outros, não desprezam as viúvas. Protegem o órfão dos que o tratam com
violência. Possuindo bens, dão sem inveja aos que nada possuem.
Avistando o forasteiro, introduzem-no na própria casa e se alegram por ele,
como se for verdadeiro irmão: pois se dão apelativo de irmãos, não segundo
o corpo, mas segundo o espírito e em Deus [...] Se um pobre...quando um
pobre ou necessitado surge entre eles e não possuem abundancia de
recurso para ajuda-lo, jejuam dois ou três dias para obter o necessário para
seus sustentos. Guardam com diligência os preceitos de seus Cristo, vivem
reta e modestamente – conforme lhes ordenou o Senhor Deus.

A defesa que Aristides faz diante do imperador Adriano, demonstra que ele
manteve-se firme, não se acomodando a cultura e tradições Greco- romana. Sua
vida naqueles primeiros séculos, caracterizou-se por uma luta para ser fiel ao
chamado de Deus de conhecer o evangelho em novos contornos culturais e sociais,
e também de manter uma integridade das tradições Cristãs, como diz o evangelho
de Mt 5:14: “vós sois a luz do mundo”.
Segundo relatado no livro O Mártir das Catacumbas, dois soldados
pretoriano chamado Marcellus e Lucullus, veem um império Romano decaindo por
causa do cristianismo, e diz a seguintes palavras:

A cidade está povoada por eles (cristão) e o império foi invadido. E guarde
isto: o declínio de nosso amado império, que vemos e lamentamos por
todos as parte; o fato se tenham difundido a fraqueza e a insubordinação e
a diminuição de nossa fronteira, tudo isso aumenta conforme aumenta os
cristão. (Autor desconhecido)

Todos esses fatores contribuíram para o avanço e o crescimento da igreja,


mas vamos observar que houve também na literatura dos pais da igreja alguns
aspectos missiológicos.

4 OS ASPECTOS MISSIOLÓGICOS NA LITERATURA DOS PAIS DA IGREJA

A igreja vai continuar crescendo também em função da literatura dos pais da


igreja. Vamos destacar pelo menos três dos pais da igreja que em sua literatura
deixam transparecer o cuidado com a preparação do povo para dar continuidade a
evangelização, dentre eles temos: Clemente de Roma (data que viveu), Santo Irineu
(data), São Tertuliano (data).
São Clemente de Roma que foi sucessor do apóstolo Pedro, escreve uma
carta aos coríntios dizendo:

Os apóstolos foram mandados a evangelizar pelo Senhor Jesus Cristo.


Jesus Cristo foi enviado por Deus, Cristo vem de Deus e os apóstolos de
Cristo. Esta dupla missão se sucede em boa ordem, por vontade de Deus.
Assim, tendo recebido instruções, e estando plenamente convencido pela
ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo, e confirmando na fé pela
palavra de Deus saíram os apóstolos a anunciar, na plenitude do Espírito
Santo, boas novas da aproximação do reino de Deus. Iam pregando por
campos e cidades batizavam os que obedeciam aos desígnios de Deus.

São Clemente em sua literatura ele demostra que a igreja continuava


seguindo a mesma tradição evangelística dos apóstolos .
Santo Irineu (p.116) “contra heresias”. “Tradição dos apóstolos e Igreja de
Roma”, descrever a ação da igreja da seguinte maneira: Desde então partiram “até
os extremos da terra”, proclamando as boas novas dos bens que Deus nos envia e
anunciando aos homens a paz do céu: eles possuíam todos igualmente e cada um
em particular, o Evangelho de Deus.
Outro pai da igreja São Tertuliano (197 Cartago) pag,161. “Defesa dos
Cristãos aos Gentios”

Todos os que antes nos odiavam, por desconhecerem o que somos, cessam
de nos odiar desde que nos conhecem. Logo se tornam cristãos; e deveis
convir que o fazem com conhecimento de causa. Eles começam por
detestar o que eram e a professar o que destetavam. Seu número é imenso
atualmente. Daí a queixa de que a cidade está ameaçada, de que os
campos, as ilhas, as vilas estão cheias de cristãos de que todas as cidades,
sexos e condições correm para alistar-se entre eles.

Como temos evidenciado os três pais da igreja demostrado que igreja estava
plena ativa, na evangelização e missão.

5 CONTRIBUIÇÃO MISSIOLÓGICA DOS PAIS DA IGREJA PARA A ATUALIDADE

Na Igreja Primitiva, ou seja, a Igreja dos primeiros séculos, os cristãos


buscavam a Deus sobre todas as coisas, renunciavam suas próprias vontades de
Deus e Sua Obra. Os cristãos primitivos morriam como espetáculo para o mundo,
em arenas, Coliseu, das formas mais terríveis: queimados, transpassados,
devorados por animais, mas não negavam a sua fé.

5.1 O DESAFIO DA IGREJA ATUAL À LUZ DA IGREJA PRIMITIVA


O cristianismo primitivo era uma revolução que inundou o mundo de então
como um fogo inunda um bosque seco. Era um movimento que desafiava as
instituições culturais da sociedade romana.
Como escreveu Tertuliano: “Nossa luta está contra as instituições de nossos
antepassados, contra a autoridade das tradições, contra leis humanas, contra os
raciocínios dos sábios deste mundo, contra a antiguidade, e contra os costumes que
tínhamos”.
Que estranho é, então, que a igreja atual sustenta que os cristãos dos
primeiros séculos somente ensinavam e praticavam a cultura de seu dia. Esta ironia
se faz mais aguda quando nos damos conta de do que os romanos acusavam aos
primeiros cristãos de precisamente o contrário — de não seguir as normas culturais
de então. Mas a relação dos primeiros cristãos com a sua cultura não descansa com
ser um assunto histórico. É algo que deve interessar-nos profundamente hoje em
dia, porque muitas dos dilemas culturais a que defrontamos hoje são os mesmos
dilemas que enfrentavam à igreja primitiva. Não obstante, nossas respostas a estes
dilemas, em geral, foram muito diferentes das deles.

6 CONCLUSÃO

A missiologia dos pais da igreja é marcada por um contexto de ameaças


internas e externas. As ameaças internas foram as heresias oriundas da filosofia
grega e as ameaças externas foram as perseguições feita pelo estado, não obstante
esses desafios a igreja continuou crescendo e se espalhando pelo império romano,
isto é demonstrado na literatura dos pais da igreja.
A contribuição dos pais da igreja na atualidade aponta para a resistência
doutrinária da igreja feita pelos apologistas e a atitude da igreja diante da
perseguição e do martírio demonstrando uma fé inabalável e uma convicção
irredutível nas escrituras sagradas, fruto do trabalho incansável dos pais da igreja.

REFERÊNCIAS
A.J. O'Reilly. Os Mártires do COLISEU: O Sofrimento dos Cristãos no Grande
Anfiteatro Romano. 3ª edição. Rio de Janeiro, RJ, 2005.

BENOIT, André. A Atualidade dos Pais da Igreja. São Paulo: Aste, 1961.

BIBLIA. Português. Bíblia de estudo Pentecostal. Tradução por João Ferreira de


Almeida (A.R.C). Rio de Janeiro: CPAD, 1995.

CAMPENHAUSEN, Von Hans. Os Pais da Igreja. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

CESAREA, Eusébio. História da igreja. São Paulo: Novo século, 2002.

CURTIS, A. Kenneth, LANG.J. Stephen, PETERSEN, Randy. Os 100


Acontecimentos mais importantes da história do Cristianismo. São Paulo:
Editora vida, 2003.

GONZALEZ, Justo L. História do Movimento Missionário. São Paulo: Hagnos,


2008.

GOMES, Folch C. Antropologia dos Santos Padres. São Paulo: Edições Paulinas,
1979.

HURLBUT, lyman Jesse. História da Igreja Cristã. São Paulo: Editora Vida, 1993.

O MÁRTIR DAS CATACUMBAS. Curitiba. Publicações RBC. 2009.

STOTT, Jonh. A Igreja Autêntica. São Paulo: ABU Editora, 2013.

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