Vous êtes sur la page 1sur 6

PORTFÓLIO – LICENCIATURAS

MÓDULO B – FASE II

EIXO 2 – EDUCAÇÃO INCLUSIVA


Tema: Escola inclusiva e a família
MÓDULO B Texto: pauta de reunião
FASE II Prática: reunião com a família de aluno especial
- Refletir sobre a importância da parceria da família com a
escola para uma educação inclusiva de qualidade;
OBJETIVOS - Elaborar uma pauta de reunião para aproximar a família do
aluno de inclusão da escola;
- Vivenciar a reunião, desenvolvendo a pauta com os colegas
no polo.

ATIVIDADE

Leia o texto “Família e escola juntas na inclusão”. Disponível em:


http://gestaoescolar.org.br/aprendizagem/modelo-proposta-educativa-alunos-inclusao-
566030.shtml. Acesso em: 28 mai. 2018.

Família e escola juntas na inclusão

Tânia e Márcia, mãe e professora de Patrick, afirmam que os avanços na aprendizagem do


garoto só serão conseguidos com a parceria entre elas, um verdadeiro trabalho de equipe

Débora Didonê (novaescola@fvc.org.br)

1
Márcia Pereira de Souza, professora da EMEIEF Ruth Rocha, em Ji-Paraná e Tânia Regina
Pessoa Martins, mãe de Patrick Nerys, 9 anos. Fotos: Leandro Nunes

Até o ano passado, Márcia Pereira de Souza, professora da EMEIEF Ruth Rocha, em Ji-Paraná,
a 380 quilômetros de Porto Velho, não acreditava na inclusão. "Se crianças com deficiência não
aprendem como as demais, por que colocá-las em classes regulares?", pensava. Ela até as
aceitava em sua sala, mas achava que apenas observar os "normais" bastaria para o aluno não
se sentir excluído. Agora ela é apaixonada por educação inclusiva. Quem a fez mudar de ideia
foi Tânia Regina Pessoa Martins, mãe de Patrick Nerys, 9 anos, que vibrava a cada nova palavra
que o menino, que tem paralisia cerebral, aprendia a ler e a escrever e nunca duvidou do
potencial do garoto. Hoje Patrick cursa a 2a série. "O diálogo entre a família do aluno com
deficiência e o professor é fundamental para o desenvolvimento da criança", explica Eliane
Mauerberg de Castro, coordenadora do Programa de Educação Física Adaptada da
Universidade Estadual Paulista, em Rio Claro, no interior de São Paulo. Márcia e Tânia contam,
a seguir, como uma ajudou a outra no processo de aprendizagem de Patrick.

NOVA ESCOLA - Como foi a aproximação de vocês quando o Patrick entrou na escola?
Márcia - Quando Tânia me contou que o menino tinha paralisia cerebral, perguntei à direção
por que ele havia sido matriculado na minha sala se não era capaz de aprender. Eu tinha 25
alunos para alfabetizar e muito medo de que o índice de reprovação da turma aumentasse.
Com as conversas diárias com Tânia, sempre cheia de esperança, fui percebendo que o
trabalho de inclusão poderia dar certo. Ela perguntava o que o filho havia aprendido e
comemorava as pequenas conquistas dele. Isso me contagiou.
Tânia - Márcia era a terceira professora de Patrick, e com todas elas meu procedimento foi o
mesmo: expliquei detalhadamente o que ele tem, deixei o laudo médico na escola para
consulta e contei que ele pode fazer quase tudo na sala de aula. Márcia estava apreensiva,
mas demonstrava interesse em ajudar.

NOVA ESCOLA - Como foram os primeiros dias de aula?


Márcia - Foram difíceis. Eu ficava incomodada por Patrick não ter o mesmo ritmo das outras
crianças. Ele rolava no chão, derrubava objetos, batia na cabeça dos amigos e ainda ria quando
eles choravam. Cheguei até a pedir que ele voltasse para a pré-escola.... Meu erro foi querer que
ele agisse como os outros. Quando fui me informar sobre inclusão, comecei a perceber as
diferenças e, junto com Tânia, procurei uma psicopedagoga.
Tânia - Meu filho sempre foi maior que os colegas e machucava os outros com suas brincadeiras.
Todos reclamavam muito. Eu o repreendia quando isso acontecia e dizia a Márcia para fazer o
mesmo. Inclusive levá-lo à diretoria se fosse preciso. Deixei claro que ele devia ser tratado como
os demais.

NOVA ESCOLA - O trabalho didático feito na escola precisa ser reforçado em casa?
Márcia - Às vezes, sim, como na fase de alfabetização. Nesse período, ele faltou muito às aulas
de reforço por causa do efeito dos remédios, que dão sono e cansaço. Montei então uma
estratégia para ele estudar em casa e Tânia topou ajudar. Perguntei o nome das pessoas e dos

2
bichos de que ele gostava e escrevi cada um numa folha de papel, com as iniciais em letras
maiúsculas. Tânia colou as folhas no quarto do filho e lia com ele todos os dias. Um dia ele
chegou feliz da vida porque descobriu que macaco começa com a mesma letra do meu nome.
Sugeri também a Tânia que, quando fossem ao supermercado, ela mostrasse os produtos e
lesse os rótulos para ele.
Tânia - Estou sempre por perto para orientar no que for necessário. Gosto de observá-lo e contar
à professora como ele reagiu em cada atividade.

NOVA ESCOLA - Quais informações sobre o aluno são importantes para a escola?
Márcia - Todas as informações são fundamentais. Um dia, um dos meus alunos teve problemas
para respirar e eu não sabia como acalmá-lo. Teria sido diferente se a mãe tivesse me avisado
do distúrbio. Os pais podem nos ajudar a entender por que o filho falta. Certa vez fiquei doente
e tirei duas semanas de licença. Patrick não queria mais vir à escola. Tânia comentou comigo
que ele adorava jogos de quadra. Quando voltei, organizei uma partida de futebol de rodo - no
qual o utensílio é usado para empurrar um objeto para dentro do "gol", embaixo de uma cadeira
-, mandei um convite e ele voltou a estudar bem animado.
Tânia - Preocupo-me em descrever seu estado de saúde e peço à professora para dar os
remédios no horário. Acho interessante também contar sobre o desempenho dele nas tarefas de
casa. Se percebo que está mal-humorado ou irritado antes de ir para a escola, digo a ele para
se controlar e se comportar bem na classe. Sempre deixo claro que a professora é a autoridade.

NOVA ESCOLA - Quais foram os avanços de Patrick desde que entrou na classe regular?
Márcia - Ele já sabe ler e escrever muita coisa e conseguiu isso junto com os outros alunos.
Fiquei tão contente com os avanços dele que comecei a mostrar seus trabalhos para todos, na
escola e na universidade.
Tânia - Eu não imaginava que ele pudesse interagir tanto. E como gosta de aprender! Dia desses
fui buscá-lo na escola e ele estava concentrado fazendo contas de Matemática. Foi uma
surpresa! Sua atitude também mudou: agora ele age com bastante autonomia, quer ir sozinho
para a escola e diz que não é mais bebê para ser acompanhado até a porta da sala.

NOVA ESCOLA - Que outras conquistas vocês conseguiram com ele?


Márcia - Batalhamos juntas por uma sala de recursos. Ficamos sabendo que havia uma sala
equipada e trancada em outra unidade. Liguei várias vezes para a Secretaria de Educação
pedindo a transferência do material e, como a resposta demorou, resolvi ir com Tânia até lá. A
coordenadora de ensino se sensibilizou, entrou em contato com nosso diretor e em um mês a
sala foi montada. Cerca de 50 crianças, da Ruth Rocha e de outras escolas da vizinhança,
passam pela nova sala todas as semanas.
Tânia - Márcia fez curso para trabalhar com inclusão e ficou sabendo que um tratamento com
psiquiatra poderia ajudar no caso de paralisia cerebral. Ela sugeriu, eu topei, e fomos juntas à
primeira consulta. Márcia contou ao médico como meu filho se comportava na sala de aula.
Patrick melhorou 90% em menos de um ano. Fiquei admirada porque, até então, eu nunca tinha
sido aconselhada a fazer esse tipo de tratamento com meu filho.

3
Quer saber mais?

EMEIEF Ruth Rocha, R. São Luís, 1831, 78960-000, Ji-Paraná, RO, tel. (69) 3424-4623

Pesquise em sites de educação exemplos de pautas de reunião e anote as


características comuns que você encontrou na sua busca.

Agora, pensando no seu papel como professor, na escola inclusiva e na importância da


parceria entre escola e família, crie um roteiro/pauta para ser discutido em uma suposta
reunião entre: você (que é o professor, gestor ou o pedagogo da escola) e a família de
um aluno de inclusão. O que seria importante ser discutido em uma primeira reunião
com a família? O roteiro/pauta deverá ser postado no AVA

Em pequenos grupos, no polo, os alunos farão a suposta reunião de pais, com os


colegas, tendo como base a pauta elaborada. Os colegas que estão assistindo farão
observações acerca da pauta e da reunião criadas, que serão discutidas num segundo
momento no grande grupo.

O tutor poderá reunir todos os alunos para explicar a dinâmica e, depois, dividi-los em
grupos menores. O tutor passará em todos os grupos, mesmo não podendo
acompanhar integralmente as apresentações, validando a nota na ficha avaliativa.

RESUMO DA
ATIVIDADE

1- Leitura da entrevista;
2- Escrita do roteiro/pauta de reunião;
3- Simulação da reunião/apresentação no polo.
Postagem no AVA – trabalho escrito: roteiro/pauta de reunião (formato Word.doc)
Postagem no AVA – trabalho - ficha avaliativa: ficha avaliativa

4
LEMBRETES

1. Para formar grupos, os alunos devem ser do mesmo


curso e das mesmas disciplinas;
2. No caso de grupo, apenas um dos alunos realiza a
postagem do texto e da ficha e insere o RU dos colegas;
3. Os grupos podem ser formados com até 4 integrantes;
4. Há dois links de postagem no AVA: um para o texto
escrito e outro para a ficha avaliativa;
5. Verifique nos links o período de postagem;
6. Em caso de dúvidas, procure o seu polo de apoio presencial;
7. Verifique com o polo as datas de apresentação do seu trabalho;
8. Na ficha avaliativa, deve conter o nome e RU de todos os integrantes do grupo;
9. Leia atentamente todos os materiais postados na aula Portfólio das disciplinas
da fase;
10. Produza o seu texto utilizado o modelo/template disponibilizado;
11. Solicitações de alterações deverão ser realizadas até 15 dias após o término
do prazo de postagem do trabalho no AVA e serão analisadas pelo Núcleo de Práticas.

CRITÉRIOS DE
AVALIAÇÃO

Trabalho Escrito
No texto apresentou ideias articuladas e coerentes. (0-100)

Peso: 15

Trabalho Escrito

A produção do aluno atende o gênero textual proposto (pauta de reunião). (0-100)

Peso: 20

Trabalho Escrito

5
Os itens apresentados são pertinentes a uma primeira reunião com os pais de um aluno
com necessidades especiais. (0-100)

Peso: 20

Trabalho Escrito

O texto está de acordo com a norma padrão da língua. (0-100)

Peso: 15

Apresentação no polo

A POSTURA E A APRESENTAÇÃO DESPERTARAM A ATENÇÃO DOS PRESENTES . (0-100)

Peso: 10

Apresentação no polo

A ADEQUAÇÃO DA LINGUAGEM E A ORGANIZAÇÃO DOS MATERIAIS E DO TEMPO TORNARAM


A APRESENTAÇÃO CLARA E COESA. (0-100)

Peso: 10

Apresentação no polo

O DOMÍNIO DO CONTEÚDO, A ADEQUAÇÃO DIDÁTICA E A OBSERVÂNCIA DO TEMA FORAM


CONTEMPLADOS. (0-100)

Peso: 10

Nota Final:

Vous aimerez peut-être aussi