Introdução. O Egito como símbolo do mundo. Introdução No livro de Êxodo vemos o estabelecimento de Israel como nação.
Até então Deus vinha tratando com
homens individualmente, mas, a partir de agora, Deus passa a tratar com toda uma nação, a nação de Israel. O propósito de Deus para com Israel era que ela fosse uma nação messiânica, ou seja, Deus queria se revelar às outras nações como único Deus verdadeiro e além do qual não existe outro.
A revelação do Senhor nas Escrituras é
progressiva, ou seja, ela se desdobra e se completa à cada livro. Introdução Do ponto de vista histórico, Êxodo é uma continuação de Gênesis, mas, não do ponto de vista da experiência espiritual. A experiência de Gênesis é individual, mas a de Êxodo é coletiva.
Em Gênesis, temos a história individual de
Abraão, Isaque, Jacó e José, mas em Êxodo, temos a história coletiva do povo de Israel. Introdução Em nossa experiência, existem dois lados: O individual e o coletivo. O lado individual é o mais básico, mas o coletivo é maior e mais rico.
A consumação de nossa experiência
como cristãos é coletiva, na Igreja. Introdução O nome do livro. a) O hebraico chama o livro “Welleh Schemoth”, que significa: “estes são os nomes”, ou somente Schemoth, que quer dizer “nomes” b) A versão grega da Septuaginta tem o nome de “Exodus”, que significa “saída”. Introdução O tema. O pensamento central do Livro é: “Cristo é a redenção, a salvação e o suprimento do seu povo que deve ser edificado como um único edifício no Tabernáculo”. Introdução Autor. Consideramos a expressão: “Assim falou o Senhor com Moisés”, como sendo indicativo de autoria. Assim, Moisés é o autor do livro. Introdução Data. Êxodo foi escrito entre 1450 e 1410 a.C., e o período de tempo abrangido pelo livro foi de aproximadamente 40 anos.
Êxodo segue cronologicamente o livro de
Gênesis. Da morte de José à libertação por Moisés transcorreram-se 430 anos. Introdução Esboço: Podemos dividir o livro em três seções: I – No Egito – A opressão e conflito com o Faraó – 1:1 a 12:6. II – A viagem do Egito até o Sinai – 12:37 a 18:27. III – No Sinai – A concessão da lei e a construção do Tabernáculo – 19:1 a 40:38. O Egito como símbolo do mundo
(1) O Egito como tipo do mundo:
De acordo com a Bíblia, o mundo tem, pelo menos, três aspectos: (a) O de rebelião, tipificado por Babel; (b) O de pecado, tipificado por Sodoma; (c) O de gozo e prazer, tipificado pelo Egito. O Egito como símbolo do mundo O Egito tipifica o mundo do prazer. Os que se envolvem com esse aspecto do mundo não se acham enredados primeiramente pela rebelião nem pelo pecado, estão totalmente ocupados com o prazer, e com as riquezas do mundo (Gênesis 12:10, 42:1, Números 11:4, 5). O Egito como símbolo do mundo
(2) Faraó como tipo de Satanás –
1:10 – 14. Os filhos de Israel ficaram sob a escravidão de Faraó (1:8 – 11), que tipifica Satanás, o governante do mundo (João 12:31, Efésios 2:2). O Egito como símbolo do mundo Existe uma sequência lógica na escravidão: A base da escravidão do Egito é a necessidade de segurança e sobrevivência. O povo de Israel foi para o Egito porque havia fome na sua terra.
Uma vez obtida a segurança as pessoas se
voltam para a necessidade de prazer e diversão. Tudo o que fazem é em função disso: Estudo, tecnologia, etc. O Egito como símbolo do mundo Depois de obtida a segurança e diversão, os homens ainda não satisfeitos se entregarão ao pecado (tipificado por Sodoma).
Por fim, por não encontrarem aquilo que
buscam e se sentirem vazios, ele se voltam para Babel, um lugar de idolatria. É por isso que a expressão máxima do reino do diabo será a grande Babilônia de Apocalipse 17. O Egito como símbolo do mundo
(3) A escravidão no Egito – 1:1 a
11. (a) Em primeiro lugar, Faraó os tratou com astúcia – 1:10, 11, 13, 14. O objetivo das astúcias de Satanás é escravizar a humanidade. O Egito como símbolo do mundo
(b) Forçou-os a servir com rigor
– v. 13. Isso indica que os filhos de Israel não tinham liberdade, direitos, nem descanso. Não importa quais fossem as circunstâncias eles tinham de trabalhar para Faraó, eram escravos. O Egito como símbolo do mundo
(c) Tornou amarga a vida do povo –
v. 14. Todos os que vivem no mundo são insatisfeitos. Quanto mais têm, mais desejam. Não podem ter descanso interior. Estão sempre atribulados pelos rigores de Faraó e debaixo das astúcias malignas do engano. O Egito como símbolo do mundo (4) A relação entre perseguição e fecundidade – 1:12. O propósito de Deus somente pode ser alcançado por meio da fecundidade e multiplicação. Em Gênesis 1:28 a multiplicação está associada à bênção de Deus, mas em Êxodo está ligada à perseguição. O Egito como símbolo do mundo Faraó escraviza as pessoas do mundo e também ataca a Igreja. Quando há aflição e perseguição o resultado sempre é crescimento. A Igreja primitiva cresceu mais quando foi perseguida. Deus, soberanamente, permite a perseguição de Faraó para cumprir os seus próprios planos. Onde há a bênção de Deus a perseguição é inevitável. O Egito como símbolo do mundo (5) A estratégia de faraó: A morte de todo do sexo masculino. O homem simboliza força e liderança na Bíblia, enquanto a mulher simboliza dependência e submissão.
Quando a perseguição não funciona o
inimigo procura neutralizar a liderança da Igreja. O Egito como símbolo do mundo Todos nós temos esses dois princípios de vida dentro de nós: O masculino e o feminino. Gênesis 1:27 diz que o homem foi criado macho e fêmea. Assim precisamos ter iniciativa e liderança quando se trata de subjugar a Satanás; mas precisamos ser submissos e dependentes quando se trata do nosso relacionamento com Deus. O Egito como símbolo do mundo Satanás usou Eva para atingir a vida masculina. Mas Deus veio por meio de Maria para trazer a salvação.
No mesmo princípio Satanás deseja
usar as parteiras para matar a vida masculina, mas Deus as usa para salvar. O Egito como símbolo do mundo No verso 1:19 lemos que as mulheres de Israel se tornaram mais fortes que as egípcias.
Em tempos de crise, Deus
soberanamente fortalece as irmãs para desempenharem funções que não fariam em tempos normais. O Egito como símbolo do mundo As mulheres são muito importantes dentro da Igreja. Se a obra será forte ou não depende das irmãs. Elas precisam ser as Marias de hoje para trazer o mover de Deus. O Egito como símbolo do mundo Não é por acaso que a história do mover de Deus nesses dois primeiros capítulos de Êxodo é uma história de mulheres usadas por Deus. A mãe de Moisés –, Joquebede (Números 26:58, 59). A irmã de Moisés –, Miriã. A criada da filha de faraó. A filha de Faraó. A esposa de Moisés. Instituto Reformado Santo Evangelho Bons Estudos!