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EVOLUÇÃO DA CIÊNCIA

SERÁ A CIÊNCIA OBJETIVA?


- Tomada de posição: Popper – Kuhn (Critérios/Fatores subjetivos)

- Clarificação de conceitos

 Verdade de teoria
 Verosimilhança
 Paradigma
 Teoria: Precisão, Consistência, Abrangência, Simplicidade e Fecundidade
 Ciência normal
 Anomalia
 Crise
 Incomensurabilidade

- Argumentos a favor (Popper) – A CIÊNCIA É OBJETIVA

 Eliminação das teorias “menos aptas”, que são refutadas – ex: Darwin e evolução
 Teoria é verdadeira quando corresponde aos factos (pág.207)
 Na evolução da ciência há uma progressiva aproximação à verdade – ex: Newton e
Galileu/Kepler

- Críticas

 Será que fatores subjetivos (Política, Economia …) não influenciam? Refutação


empírica (pág.213) – ex: Revolução Copernicana

- Argumentos a favor (Kuhn) – NÃO INTEIRAMENTE

 Os cientistas trabalham sob paradigmas – ex: Tycho Brache (pág.209)


 Os paradigmas são incomensuráveis – ex: Lavoisier/Maxwell (pág.212)
 A escolha de paradigmas depende tanto de critérios objetivos como fatores subjetivos
(pág.213 e Texto de Kuhn – citações)
 A ciência evoluiu por uma sucessão de paradigmas, sem que haja uma aproximação à
verdade – ex: órbitas dos planetas (pág.213)

- Críticas

 Resolução de anomalias – ex: Paradigma Newtoniano


 Aproximação à verdade (pág.216)

TOMADA DE POSIÇÃO
-

CLARIFICAÇÃO DE CONCEITOS

- POPPER

 Verdade de teoria: Uma teoria é verdadeira quando corresponde aos factos.


 Verosimilhança: Uma teoria é mais verossímil do que outra quando implica mais
verdades ou menos falsidades.

- KUHN

 Paradigma: Estrutura teórica que oferece uma visão do mundo e uma forma específica
de fazer ciência.
 Precisão: As teorias devem estar de acordo com a observação e os resultados das
experiências
 Consistência: As teorias não devem ter incoerências internas, nem ser incompatíveis
com outras teorias aceites.
 Abrangência: As teorias devem ser capazes de ir além daquilo que se observa.
 Simplicidade: As teorias devem unificar e organizar com elegância fenómenos
aparentemente díspares.
 Fecundidade: As teorias devem permitir a descoberta de novos fenómenos ou
relações entre fenómenos.
 Ciência normal: Atividade de resolução de enigmas governada pelas leis e regras do
paradigma.
 Anomalia: Enigma que não encontra solução no âmbito do paradigma vigente.
 Crise: Período de insegurança evidente durante o qual a confiança num paradigma é
abalada por sérias anomalias.
 Incomensurabilidade: Impossibilidade de comparar paradigmas.

TEORIA DE POPPER

 Segundo Popper, nunca podemos saber que uma teoria científica é literalmente
verdadeiro; tudo o que podemos saber é que, até um certo momento, não se mostrou
que é falsa.
 Popper pensa que a ciência evolui através da eliminação das teorias menos aptas.
Para que a ciência evolua é preciso adotar uma atitude crítica em relação às teorias
científicas para que possivelmente resulte na sua refutação. Acredita também que a
racionalidade científica se caracteriza pela adoção desta atitude crítica.
 A verdade é a meta da ciência (inalcançável). Uma teoria verdadeira é aquela que
descreve corretamente aquilo que se passa no mundo. Popper pensa que a ciência é
objetiva: o valor de verdade de uma teoria é independente das crenças e das opiniões
das pessoas.
 Popper defende que a ciência progride em direção à verdade. Ex: A teoria de Newton
implica mais verdades do que as de Galileu e de Kepler, já que tem um âmbito muito
mais vasto. Para além disso, unificou as mesmas e corrigiu estas, ou seja, a física de
Newton tem um grau de verosimilhança muito maior do que as teorias anteriores.
TEORIA DE KUHN

 A análise da história da ciência levou Kuhn a desenvolver uma ideia de que a ciência
não tem a objetividade que usualmente se lhe atribui.
 Kuhn acredita que todas as disciplinas cientificamente se estruturam e orientam por
paradigmas. Na ausência de um paradigma, não existe ainda ciência propriamente
dita: os investigadores permanecem ainda no período da pré-ciência.
 Um paradigma – MODELO - inclui leis e pressupostos teóricos fundamentais, regras
para aplicar as leis à realidade, regras para usar instrumentos científicos e princípios
metafísicos e filosóficos. Kuhn sublinha que os métodos que o paradigma enfrenta são
específicos do conceito. Além disso, pensa que um paradigma define e regula todo o
trabalho científico.
 Kuhn apresenta cinco características desejáveis numa teoria científica, que oferecem
critérios que permitem avaliar objetivamente as teorias. Impõem portanto limites
àquilo que os cientistas podem aceitar. Apesar destes critérios darem alguma
objetividade à ciência, o seu alcance é muito limitado.
 Diferentes cientistas podem chegar a conclusões diferentes porque esses critérios se
mostram imprecisos e podem entrar em conflito. As soluções encontradas por cada
cientista estão também dependentes de fatores como a experiência
anterior/contexto ideológico e personalidade do cientista.
 O critério de escolha de paradigmas e a evolução da ciência não são completamente
objetivas e racionais, uma vez que resultam de combinação de fatores objetivos e
subjetivos.
 O período de ciência normal inicia-se após a instituição do paradigma, que se
caracteriza pelas tentativas de desenvolver o paradigma. Este é que determina que
fenómenos observáveis têm interesse.
 Se as tentativas de resolução de anomalias não resultarem e ameaçarem os princípios
fundamentais do paradigma, então entramos num período de crise.
 As anomalias promovem um aceso debate entre os membros da comunidade
científica, instalando um momento de ciência extraordinária que opera uma
revolução científica, durante a qual os fundamentos do paradigma vigente serão
postos em causa. Posteriormente, este será substituído por um novo paradigma.
 Para Kuhn, os paradigmas são incomensuráveis. A sua incompatibilidade é de tal
forma radical que os torna absolutamente incomparáveis, o que não permite
estabelecer nenhuma superioridade em relação ao outro.
 A evolução da ciência consiste numa sucessão de paradigmas escolhidos à luz de
critérios não só objetivos como também subjetivos. Não podemos sequer falar de
um progresso geral da ciência em direção à verdade. (CONCLUSÃO)

OBJEÇÕES

 Se o novo paradigma é adotado porque resolve anomalias do anterior, então não são
incomensuráveis.
 O sucesso prático das ciências prova que as teorias hoje aceites estão mais próximas
da verdade.

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