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1 - Selecione um dentre os quatro capítulos da disciplina História da Educação e faça

uma análise crítica a respeito do tema que ele aborda. Tente trazer ao texto suas
impressões a respeito do assunto, enfatizando aquilo que esse conhecimento histórico
pode recomendar à compreensão da nossa sociedade.

Quando se discute sobre a Educação e Capital Cultural é fundamental entender a


relação de poder de distinção de classe sociais e as estruturas de desigualdades
socioeconômicas das sociedades ocidentais contemporâneas. Isso significa dizer que é
preciso olhar e analisar criticamente a forma com que a educação, sobretudo escolar,
opera como uma estrutura promotora e reprodutora de hierarquia social.
É nesse contexto que emerge o conceito de capital cultural e os processos de
conversão desse capital específico em capital econômico, examinados e denunciados
por Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron (2011), em sua obra A reprodução:
Elementos para uma teoria do sistema de ensino. Os autores examinaram os sistemas de
ensino francês e mostraram que a escola e todo o sistema de ensino moderno “existem
como ferramenta de manutenção dos paradigmas sociais estabelecidos”. Isso significa
dizer que as ideias que circulam nos espaços escolares advindas dos sistemas de ensino
dos Estados (sistemas de governos) capitalistas passam por cima ou excluem os sujeitos
diferentes e, além disso, acabam neutralizando as diferenças e as desigualdades
decorrentes delas.
Bourdieu e Passeron (2011) toma como base o conceito de “violência simbólica”
para explicar e evidenciar as estruturas de desigualdades reproduzidas nos espaços
escolares e, numa perspectiva mais ampla, a educação. O conceito de violência
simbólica é o ato de imposição arbitrária do sistema de pensamento da cultura
dominante sobre os demais sujeitos. Impondo-lhes conhecimentos, hábitos e modos de
vidas hegemônicos e negando as idiossincrasias e diferenças sociais, culturais,
históricas, econômicas, entre outras.
A escola, o currículo, a prática docente, nesse cenário concentram-se como
mecanismos de dominação e reprodução das desigualdades e manutenção da hegemonia
burguesa. Assim como na Tendência Pedagógica Tradicional há um reforço impositivo
e hierarquização de saberes e conhecimentos. Sobrevalorização dos conhecimentos
produzidos sob a concepção da cosmovisão elitista e desenvolvimento social sobre os
quais versam as ideologias econômicas liberais sublinhadas nas idades de meritocracia.
E desvalorização e tudo que foge dos domínios destas, por exemplos, conhecimentos e
saberes populares e tradicionais.
É nesse contexto que as escolas vistas “dualisticamente”, se dividiriam em para
formação dos estudantes da elite burguesa e outra para os filhos dos trabalhadores,
proletários. A violência simbólica aqui para além da valorização de determinados
conhecimentos/saberes das classes dominantes se estabelece na negação da forma de
ser/viver e conhecimentos/saberes que compõem as experiências dos estudantes filhos
de trabalhadores das classes populares.
Tais reflexões apontam as ideias de fracasso escolar que estigmatiza e exclui a
classe popular. Insere-se aqui o entendimento da educação como a forma mais eficiente
para conservar a estrutura social do que, propriamente, promover uma ascensão social
dos agentes oriundos das camadas mais inferiorizadas da sociedade.
Os autores ao trazer à tona as ideias de educação e capital cultural apontam os
princípios de diferenciação consolidado e articulado ao capital econômico, visto que “o
sistema escolar realiza a operação de seleção mantendo a ordem social preexistente, isto
é, separando alunos dotados de quantidades desiguais – ou tipos distintos – de ‘capital
cultural’,”.
Tais operações de seleção, “triagem”, faz com que o sistema escolar atue na
separação, dos estudantes e futuros adultos detentores de capital cultural transmitido
aqueles que são dele desprovidos. Sabemos bem que a sociedade, historicamente, se
divide em segmentos ou classes bastante particulares, dotadas de comportamentos e
sistemas de pensamento próprios, mas que de empréstimo conceitos próprios do campo
da biologia, elas natural dessas estruturas sociais seja o parasitismo ou o que se chama
de competição interespecífica.
É nesse contexto que as classes sociais se associam e emergem a capacidade de
exploração de uma classe social hegemônica sobre outra que se encontra hierarquia dos
grupos sociais, buscando a conservação e manutenção das suas características
particulares dominantes e ideia nas quais repousa na lógica do chamado modos e estilo
de vida depende dela.

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