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Universidade Pedagógica
Nampula
2019
i
Universidade Pedagógica
Nampula
2019
ii
Índice
Lista de abreviaturas ........................................................................................................ iv
Agradecimentos................................................................................................................ ix
Resumo ............................................................................................................................. x
Introdução........................................................................................................................ 11
2.1.Conceitos................................................................................................................... 21
3.4.Validação de hipóteses.............................................................................................. 51
Conclusão........................................................................................................................ 53
Sugestões........................................................................................................................ 55
Bibliografia ....................................................................................................................... 57
Apêndices ........................................................................................................................ 60
iv
Lista de abreviaturas
PA Posto Administrativo
TM Termo de Mandato
Lista de tabelas
Lista de gráficos
Declaração de Honra
Declaro que esta Monografia Científica é resultado da minha investigação pessoal e das
orientações do meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas
estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.
________________________________________
Dedicatória
Á minha família.
ix
Agradecimentos
Ao meu supervisor, homem que admiro tanto, MA Jorge Muchacona, pela orientação
científica, paciência, ajuda, suporte e simplicidade. Atributos estes, que proporcionaram
um ambiente magnífico na realização das actividades inerentes a esta pesquisa.
De igual modo agradeço aos meus aos meus filhos, que tanto me apoiaram durante esta
caminhada académica. A todos os meus colegas, em particular Domingas Florência
Joaquim, Catarina Maria Adelino e Hilário Compocha pelo companheirismo, ajuda,
confiança, apoio e força nos momentos difíceis e bons na carreira estudantil e vida
pessoal, têm sido amigos no verdadeiro sentido.
Resumo
Introdução
Foi em conformidade com a Lei número 3/2008 de 02 de Maio, que cria novas
Autarquias de Vila em algumas circunscrições territoriais, que a Vila de Ribáuè, foi
integrada no grupo de 43 Vilas e Cidades já municipalizadas na República de
Moçambique.
Esta pesquisa quanto á abordagem é quantitativa, pois de acordo com SILVA &
MENEZES (2001:26), este tipo de pesquisa, considera que tudo pode ser quantificável,
o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e
analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média,
moda, mediana, desvio padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.).
O método que foi usado nesta pesquisa é o método indutivo, aquele que na óptica de
SILVA & MENEZES (2001:26), “no raciocínio indutivo a generalização deriva de
observações de casos da realidade concreta. As constatações particulares levam à
elaboração de generalizações.”
Do ponto de vista da sua natureza, a pesquisa é básica, aquela que objectiva gerar
conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista.
Envolve verdades e interesses universais. Quanto á forma de abordagem do problema
a pesquisa é qualitativa. Segundo SILVA & MENEZES (2001), na pesquisa qualitativa
há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável
entre o mundo objectivo e a subjectividade do sujeito que não pode ser traduzido em
números. O ambiente natural é a fonte directa para colecta de dados e o pesquisador é
o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados
indutivamente.
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Quanto aos objectivos, a pesquisa é explicativa, porque de acordo com SILVA &
MENEZES (2001), a pesquisa explicativa visa identificar os factores que determinam
ou contribuem para a ocorrência dos fenómenos. Aprofunda o conhecimento da
realidade porque explica a razão, o “porquê” das coisas.
E, quanto aos procedimentos técnicos a pesquisa é um estudo de caso, uma vez que
envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objectos de maneira que se
permita o seu amplo e detalhado conhecimento.
O grupo alvo nesta pesquisa foi a população residente na vila sede do distrito de
Ribáuè e os funcionários do conselho municipal da mesma vila. Como amostra da
pesquisa serão inqueridos vinte e cinco (25) pessoas, dentre os quais vinte (20)
munícipes e cinco (05) funcionários de conselho municipal, escolhidos de forma
aleatória que representarão o universo populacional da pesquisa.
As técnicas de colecta de dados que foram usados nesta pesquisa são: observação
entrevista, questionário e levantamento bibliográfico. A observação será directa; a
entrevista será semi-estruturada, isto é, será feito um roteiro (perguntas) com
antecedência que será dirigida aos munícipes da vila de Ribaué. As perguntas foram
elaboradas de forma clara e precisa, sendo de fácil compreensão. Quanto ao
questionário, este comportou perguntas abertas, o que permitiu que a recolha de
opiniões fosse mais eficiente e, foram feitas perguntas de múltipla escolha que
permitiram testar as hipóteses e o alcance dos objectivos da pesquisa.
1.2.Historial do Município
1.4.Aspectos socioculturais
1.5.2.Conselho Municipal
Nos termos da alínea d), nº 1 do artigo 50 da lei 2/97, O CMVR é constituído por Um
Presidente e 4 vereações, nomeadamente:
Construção e PlaneamentoFísico;
Agricultura.
Expediente e Arquivo.
SaúdeComunitária;
Educação, Cultura;
Juventude e Desporto.
Património,
Fiscalização,
Tesouraria;
Receitas; e
Despesas.
1.6.Relevo e Solos
Os principais tipos de solos do município são (arenosos leves, argilosos vermelho, etc.
e tipos de vegetação (savana simples e ou arbustiva, florestas, mangal);
Arenoso com subsolo profundo de Textura fraco arenoso, argila de cor castanha a
vermelha, vegetação de florestas tropicais por vezes densa e floresta de galerias ao
longo dos rios.
2.1.Conceitos
Existem vários conceitos que fazem menção as autarquias, conceitos estes que são
debatidos por diversos fazedores das ciências sociais, dentre eles: politólogos,
sociólogos, juristas e historiadores.
as autarquias locais são uma forma de governo que actua com uma relativa
independência do poder do estado central e com órgãos próprios que
desenvolvem as suas actividades a bem dos interesses das populações
residentes na sua área de acção, mas sem prejudicar os interesses de toda a
nação, nem a participação do estado.
Uma autarquia local pode ser um município, que corresponde á uma área territorial de
uma cidade ou vila, ou então uma povoação, que corresponde á a área territorial da
sede de um posto administrativo.
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Apesar da noção de desenvolvimento local ter se imposto, tal se operou muitas vezes
num quadro de uma grande instabilidade conceptual. A sua compreensão implica uma
participação mista, dos universitários para um esclarecimento teórico e a opinião
fundamental dos fazedores do desenvolvimento, os «homens que estão no terreno»,
mais a sua captação passa igualmente pelo reconhecimento da dimensão
multidisciplinar deste conceito, buscando compreender a sua dimensão jurídica,
económica, sociológica ou política. Não é nossa intenção apresentar uma proposta de
um conceito unificado de desenvolvimento local. Alias, isto é impossível, mas
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confrontar alguns pontos de vista divergentes, com vista a uma melhor compreensão
do conceito, e sobretudo demonstrar que esta incerteza pode influenciar negativamente
a acção da Administração Pública moçambicana, incluindo a acção dos Municípios.
O desenvolvimento local segundo FIEVET (2002) “não é mais que um efeito de moda”.
Assim, segundo o mesmo autor “o nível local tornou-se em pouco tempo, num contexto
de mundialização, o laboratório que se ocupa pela recuperação da identidade cultural e
garantia da qualidade de vida dos cidadãos”. Foi nos anos 1970-1980 que este
conceito se impôs, como uma realidade dinâmica ao nível Europeu. Julgamos que em
Moçambique foi sobretudo a partir dos anos 90, que o conceito se impôs, basta
pensarmos na sua ampla inserção nos textos legais e nos discursos políticos. Portanto,
conceito é ainda emergente. Este conceito procura fazer face aos males do centralismo
do Estado. Visa remediar as evoluções nefastas recentes - desemprego, pobreza,
êxodo rural, «neutralidade do Estado», etc. Apoiando-se sobre a vontade,
possibilidades, capacidades e necessidades locais.
Local: pode ser entendido como modo privilegiado através do qual apropriamo-
nos do território, a partir do qual construímos o mundo. O local se constituído por
redes de relações construídas pela experiência individual e colectiva. O local é
sobretudo o «lugar onde habitamos», onde vivemos. Mas por habitar, é preciso
entender um gesto mais largo que habitação, a simples residência. Habitar
inclui, pois, toda a gestão e melhoramentos que o homem realiza para se inserir
na natureza: estradas, escolas, fábricas, comércio, habitação propriamente dita,
numa palavra tudo que contribui para vivermos, todos os equipamentos que
permitem a vida em comunidade. Habitar vai implicar, por fim, o respeito do
lugar e do ambiente que nos rodeia.
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a) Indicadores de desenvolvimento
A questão do desenvolvimento ainda e algo actual e relevante para qualquer
sociedade; muito mais do que mudanças quantitativas na condição de vida do
indivíduo, leva-se em consideração os aspectos qualitativos. A grande dificuldade se
encontra em como mensurar, de maneira eficiente, o desenvolvimento de uma
sociedade.
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medida pelo IDH e em dólar PPC (paridade do poder de compra) que elimina essas
diferenças.
Na óptica de SILVA & LEMOS (2004:29),
Para CHIAVENATO (1993) administrar nos dias de hoje significa fazer uma leitura dos
objetivos propostos pelas instituições e empresas e transformá-los em ação
organizacional partindo das funções administrativas ou seja do planejamento,
organização, direção e controle através do esforço de todos, realizado em todas as
árease em todos os níveis da organização, a fim de alcançar os objetivos propostos da
maneira mais adequada à situação.
2.3.1.Centralização e Descentralização
através deste órgão eleito, aos cidadãos do município. Por outro lado, a lei dos órgãos
locais do estado determina explicitamente que os governadores provinciais e os
administradores distritais são os representantes do estado e prestam contas ao
presidente da república.
2.3.2.Concentração e desconcentração
Assim a Lei Fundamental atribui objectivos ao “Poder Local” que este deverá
prosseguir. Contudo, a realização destes objectivos precisa de estruturas e um grau de
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Segundo ALVES & COSSA (1999:04), para que possam realizar com eficácia as
tarefas que lhes cabem, as autarquias locais gozam de seguintes autonomias:
Esta estrutura obedece a teoria de separação dos três poderes proposta por
Montesquieu. Segundo SANTOS (2006:38), “Montesquieu demonstrou a separação
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dos poderes e além de julgar necessária a harmonia entre eles defendia uma limitação
para que uns não paralisassem os outros.”
O autor sustenta ainda de que Montesquieu no livro Espírito das leis (1748), defendeu
a Tripartição dos Poderes do Estado em Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder
Judiciário, dividindo as funções e atribuições do Estado a cada um desses poderes,
que devem ser harmónicos e independentes entre si, (Idem).
Assim, o Artigo 5 da Lei n.º 2/97, de 18 de Fevereiro, estabelece uma espécie de "auto-
vinculação limitada". Com efeito, o Legislador impõe-se, previamente o respeito de
determinadas regras que têm um conteúdo objectivo no âmbito da criação, extinção e
modificação das autarquias locais. É, de alguma forma, uma garantia no que diz
respeito à criação de uma autarquia local. Com efeito, a partir do momento em que os
requisitos relativos à criação da autarquia local são reunidos será difícil ao órgão
competente para criar uma nova autarquia local fundamentar uma recusa da sua
criação. É, também, uma garantia no que diz respeito à extinção de uma autarquia local
existente, (Idem).
Com efeito, o órgão competente para extinguir deverá, pelo menos, verificar que as
condições enumeradas no Artigo 5 da referida lei, que existia na altura da criação da
autarquia local, não se encontram reunidas num determinado momento que é
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Para esta questão, foram inquiridos vinte (20) munícipes, dos quais dezanove (19) que
correspondem a 95% afirmam que sim, e, um (1) munícipe corresponde a 5% afirma
que não participa na gestão, governação e desenvolvimento socioeconómico da
autarquia, vide o gráfico um.
Tendo sido questionados acerca das formas de participação, dezassete (17) inquiridos
justificaram que participam através do pagamento de impostos; dois (2), afirmaram que
participam nas actividades promovidas pelo conselho municipal; e, Um (1) inquirido
justifica que não participa no desenvolvimento do município.
A participação não é muito notória porque, a edilidade não cria mecanismos exequíveis
para a participação dos munícipes na governação, gestão e desenvolvimento
socioeconómico da autarquia, (MVR6, CP.2018).
não. E, seis (6) que correspondem a 30% referem que ela trouxe impactos negativos
ao desenvolvimento socioeconómico da vila sede do distrito de Ribáuè, conforme o
gráfico que se segue.
18
16
14
12
10
0
Positivos Negativos
bairros da vila, alegam ainda que graças a municipalização foi possível ver uma rua
pavimentada na vila de Ribáuè.”
diária do mercado foi agravada de cinco (05) meticais para dez (10), aumento de
número de construções desordenadas aumento da criminalidade e prostituição.
Esta questão teve como objectivo conhecer o grau de satisfação dos munícipes em
relação ao desempenho do município de Ribáuè em prol do desenvolvimento
socioeconómico local. Assim, foram inqueridos vinte (20) munícipes onde dezasseis
(16) que correspondem a 60% afirmam que o seu grau de satisfação em relação ao
desempenho do município é positivo, e, descrevem a sua satisfação apontando as
seguintes realizações: gestão de resíduos sólidos, através da colocação de tambores
de lixo e limpeza diária, construção de infra-estruturas como mercados, salas de aulas
nas escolas, abertura de novas vias de acesso e pavimentação de algumas já
existentes, melhoria da iluminação pública, organização do comércio, melhoria no
abastecimento de água aos munícipes através da abertura de fontenários nos bairros
da vila, atribuição de licenças para construção, alocação da viatura funerária e moto
ambulâncias.
Como afirma MVR9 (CP.2018), “…quem viu Ribáuè em 2006 e volta hoje a visitar vai
notar muita diferença, esta vila era tão pequena, as ruas não estavam iluminadas, não
havia quartos condignos para hospedar, quando chovesse as ruas ficam todas
alagadas, o mercado central era feito de bancas insignificantes, a água potável talvez
saia apenas na casa do senhor administrador… (risos).”
Ribáuè era uma vila insignificante e hoje notamos grandes avanços e melhorias
na esfera económica e social… não podemos remeter esse tipo de analise a
esfera política, pôs o desenvolvimento económico da vila é visível mesmo na
escuridão da meia-noite… quem diria que Ribáuè teria um dia u ma Rádio
comunitária local, uma instancia hoteleira como o residencial Malema que esta
ali em Namiconha, 4 bombas de combustível, lojas da Vodacom e Movitel, 3
agencias bancárias simultâneas, uma viatura para os serviços funerários, ruas
pavimentadas…eu pelo menos nunca pensei que em pouco tempo estaríamos
nestes patamares.
Ainda nesta questão, quatro (4) inqueridos que perfazem 40%, responderam
negativamente, tendo justificado nos seguintes moldes: desconhecimento por parte dos
funcionários acerca dos dispositivos legais que regem as autarquias locais em
Moçambique, razão pela qual há violação da lei de probidade pública por parte de
alguns funcionários que chegam a usar os bens do município em benefício próprio.
Autorização de construções de forma desordenada; Não há inclusão dos munícipes na
tomada de decisões.
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Segundo MVR6 (CP.2018), “as decisões do município de Ribáuè são tomadas nas
sessões do comité distrital do partido Frelimo, quem não é camarada nunca tem a
oportunidade de trazer seus pontos de vista pelo progresso da nossa vila…o uso dos
bens do município principalmente dos meios circulantes por parte dos funcionários do
corpo dirigente da autarquia cria sem sombra de duvida um clima de insatisfação por
parte de muitos munícipes, mais como não há fórum apropriado apara isso,
continuamos sofrendo calados.”
A questão teve por objectivo colher pontos de vista dos munícipes em relação às
actividades que deviam ser levadas a cabo pelo município no sentido de promover
desenvolvimento local. Assim, foram inqueridos vinte (20) munícipes, onde, dez (10)
que correspondem a 50%, disseram que gostariam que o município fizesse a
requalificação urbana e saneamento do meio. Cinco (5) Munícipes, que correspondem
a 25% disseram que gostariam que o município fizesse melhoramento das infra-
estruturas. Três (3) Inqueridos que correspondem a 15%, gostariam que, o município
cria-se as seguintes condições: Massificação de actividades socioculturais. Ainda na
mesma questão, dois (2) apontaram a massificação das actividades económicas, como
seu anseio.
Fazendo uma fusão entre o artigo supracitado e os anseios dos munícipes pode-se
concluir que, as actividades sugeridas estão devidamente enquadradas com a lei
autárquica moçambicana, assim sendo, a requalificação urbana é mesmo imperiosa
para estimular o desenvolvimento socioeconómico da vila, uma vez que maior parte da
área municipal de Ribáuè é constituída por bairros periféricos, com construções
desordenadas, sem iluminação pública e sem acesso a água potável, por essa razão a
requalificação urbana é mesmo uma actividade que o CMVR deverá levar á cabo com
vista a impulsionar o desenvolvimento socioeconómico da vila.
Esta questão teve por objectivo colher as sugestões dos munícipes em prol do
desenvolvimento socioeconómico da vila municipal de Ribáuè. Assim foram inqueridos
vinte (20) munícipes, onde cada um apresentou de forma aberta os seus pontos de
vista e entre vários pontos de vista atinentes a esta questão, conclui-se que os
munícipes querem que a edilidade construa mais mercados, construção de um novo
sistema de abastecimento de água, expansão da corrente eléctrica e água potável aos
bairros pré urbanos, contratação de mais agentes para polícia municipal, abertura de
estradas qualificadas, melhoria no saneamento do meio dos bairros pré urbanos, criar
novas zonas de expansão, construção de uma casa mortuária no Hospital Rural de
Ribáuè e criar mecanismos de forma a incluir os munícipes na governação da
autarquia.
De acordo com MVR5 (CP.2018), “ de entre vários problemas que o nosso município
enfrenta na actualidade, a fraca cobertura de abastecimento de água potável aos
munícipes é um dos que merece uma atenção especial, gostaria que o município
tomasse em consideração essa particularidade.”
3.4.Validação de hipóteses
A construção das hipóteses neste estudo foi feita através da observação da realidade
dos factos relacionados. Antes de proceder com a comprovação das hipóteses, foi
colocada a seguinte questão como ponto de partida desta pesquisa: Qual é o impacto
que a autarquia trouxe para o desenvolvimento socioeconómico local?
As hipóteses foram confirmadas positivamente tal como foi demonstrado nas secções
anteriores deste capítulo. Quanto à primeira hipótese, relacionando as opiniões
colhidas e às observações, afirma-se que esta hipótese foi confirmada, pois com a
municipalização da vila sede do distrito de Ribáuè, varias foram as infra-estruturas
foram construídas outras reabilitadas, com destaque para ruas, salas de aulas, furos de
água, recintos desportivos e infra-estruturas municipais com maior destaque para o
edifício sede do CMVR.
ainda baixo e melhoria sobretudo da transitabilidade das principais vias que liga zona
cimento aos bairros pré-urbanos da vila. De igual modo pode se destacar a melhoria na
iluminação pública dentro da zona cimento da vila e a reabilitação de recintos
desportivas que incrementaram a prática de diversas modalidades desportivas. Ainda
relativamente a primeira hipótese, importa frisar que esta foi confirmada na seguinte
questão: Qual é o impacto que a autarquia trouxe para o desenvolvimento
socioeconómico local?
Conclusão
Importa aqui referenciar que com a elevação de Ribáuèa categoria de vila municipal
registou-se aumento de índice de criminalidade e de prostituição, na mesma linha de
pensamento, conclui-se que também o valor das taxas diárias do mercado tende
agravar-se.
Sugestões
Bibliografia
ALVES, Armando Teixeira & COSSA, Benedito Ruben. Guião das autarquias locais, ed.
MAE, Maputo, 1999;
BILHIM, João, A governação nas autarquias locais, ed. principia, Porto, 2004;
DRUCKER, P.F.O melhor de Peter Drucker: a administração. São Paulo, Nobel, 2001;
LALÁ Aly Elias & OLIVEIRA De borah Capela. Mapeamento Inicial MuniSAM
(Programa de Monitoria de Responsabilização Social ao Nível dos Municípios),
Ribáuè, 2016;
MARTINEZ, Francisco Lerma. O povo macua e a sua cultura.1ª edição Sd. I.S.B.N.
Lisboa. 1989;
SANTOS, A.A. A Difícil Construção do Estado nos Países Africanos. Instituto Piaget:
Lisboa, 2005;
SANTOS, Clézio Saldanha. Introdução à Gestão Pública. São Paulo: Saraiva, 2006;
Silva, Oscar Joseph de Plácido. Vocabulário Jurídico. 15a . Rio de Janeiro : Editora
Forense, 1999;
SOUSA. Marcelo Rebelo De. Lições de direito administrativo, Vol1, ed Max Lex. Lisboa,
1999;
Apêndices
61
Apêndice I
Inquérito aos Munícipes da Vila de Ribaué
Caro Munícipe!
Modesta Anastácio Nangomua, estudante do 4º ano do curso de Licenciatura em Ensino de
História com Habilitações em Geografia, na Universidade Pedagógica, Delegação de
Nampula. O presente inquérito tem por objectivo colher dados empíricos sobre:
Governação Autárquica e o Desenvolvimento Socioeconómico Local: Caso da Vila Sede Do
Distrito de Ribaué, (2009-2017). Os dados serão usados para a redacção de uma
monografia científica com vista a conclusão do curso de Licenciatura em Ensino de História
com Habilitações em Geografia, e o guião comporta perguntas abertas e fechadas. Desde
já garante-se a confidencialidade dos dados fornecidos.
2. Sexo:
a) Masculino b) Feminino
3. Idade:
a) 20 a 25 b ) 26 a 35 c) 36 a 50 d) 51 ou mais
4. Ocupação:
b) Não
Justifique___________________________________________________________
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10.O que acha que deveria ser melhorado no âmbito da governação autárquica em prol
do desenvolvimento sócio - económico da Vila de Ribaué?
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Apêndice I
Guião de Entrevista aos Funcionários do Conselho Municipal da Vila de Ribaué
O presente inquérito tem por objectivo colher dados empíricos sobre: Governação
Autárquica e o Desenvolvimento Socioeconómico Local: Caso da Vila Sede Do Distrito de
Ribaué, (2009-2017). Os dados serão usados para a redacção de uma monografia
científica com vista a conclusão do curso de Licenciatura em Ensino de História com
Habilitações em Geografia, e o guião comporta perguntas abertas e fechadas. Desde já
garante-se a confidencialidade dos dados fornecidos.
Apêndice III
Agência do BCI na Vila de Ribaué