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Conhecendo meus Limites

Texto base: "Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas
eu não deixarei que nada domine.
1 Coríntios 6:12

O que é permissão para vocês?


Ato ou efeito de permitir; autorização, consentimento.

O que é licito?
Que é justo ou permitido.

E o que é um limite para vocês?


Ponto extremo que não pode ou não deve ser ultrapassado.

Qual importância dos limites quando somos criança?

Vocês acham que as crianças, adolescentes e jovens de hoje tem muita liberdade?

Na opinião de vocês como era a vida uma criança na época bíblica do antigo e novo
testamento?

Vocês têm acompanhado noticiários de diversas situações que evidenciam situações onde
crianças cometem crimes e fazem coisas ruins, na opinião de vocês o que faz com que se
torne frequente esses acontecimentos onde crianças e jovens cometem crimes e pegados
tão graves?

Podemos dizer que as crianças de hoje têm muita liberdade certo?


Na opinião de vocês como era a infância de Jesus? Faça uma breve descrição de como
vocês imaginam que era a vida de Jesus quando criança.
Exemplo: Jesus brincava? Jesus estudava? Jesus tinha amigos quando criança? Jesus fazia
milagres quando era criança? Enfim na opinião de vocês Jesus sendo Santo como foi a
infância dele?

Texto base conclusão


Da mesma forma, não vamos além de nossos limites, gloriando-nos de trabalhos que
outros fizeram. Nossa esperança é que, à medida que for crescendo a fé que vocês têm,
nossa atuação entre vocês aumente ainda mais,
2 Coríntios 10:15
Análise da Vida de Jesus

Como era a vida de Jesus quando criança e adolescente e jovem?


Este tempo da vida de Jesus que os Evangelhos não narram sempre despertou em nós
muita curiosidade. Deste período nos Evangelhos encontramos apenas a passagem de
Jesus no Templo aos 12 anos de idade, discutindo com os doutores da lei. Depois disto
um grande silêncio que vai até o início da vida pública de Jesus.

Se buscarmos explicações os próprios evangelhos nos fornecem. Inicialmente


constatamos que os 4 evangelhos oficiais, escritos pelos evangelistas, em locais
diferentes do Império Romano confirmam Comunidades de origem heterogêneas e com
dificuldades próprias. Os evangelistas colocaram por escrito aquilo que oralmente as
comunidades lembravam a respeito da vida de Jesus e que serviam de testemunho e
força para a comunidade vencer as adversidades. É de se considerar que os fatos a
respeito da vida de Jesus que marcavam as comunidades eram os acontecimentos da vida
pública de Jesus e pouco importância foi dada para a sua vida privada no recanto da casa
de Nazaré com Maria e José.
Mas por outro lado os textos que aparecem sobre Jesus deste período poderão nos
ajudar a reconstruir elementos da sua vida oculta em Nazaré.

Os anos esquecidos de Jesus em Nazaré com Maria e José


Um episódio único deste período encontramos nos evangelhos. Jesus contava com 12
anos e numa Festa da Páscoa como era tradição Judaica, festa de preceito com
peregrinação a Jerusalém, ele com sua família foram para a cidade de Jerusalém segundo
a narrativa de Lucas. Jesus se perdeu em Jerusalém durante a festa da Páscoa e como
Maria e José o encontram no Templo, sentado em meio aos doutores, ouvindo-os e
interrogando-os e todos os que o ouviam ficavam extasiados com sua inteligência e com
suas respostas (Lc 2,46-47), A narrativa de Lucas nos conta que a sagrada família retornou
para Nazaré e nada mais encontramos por escrito da vida de Jesus até os 30 anos.

A ausência de textos nos evangelhos para nos contar da vida de Jesus neste período
alimentou a imaginação dos escritores que passaram a contar fatos inusitados da vida de
Jesus. As afirmações são desde que Jesus esteve, na Índia com os Budas que o ensinaram
a ler e a escrever, que esteve no Egito, conhecendo os segredos dos Faraós, que esteve
na Inglaterra com José de Arimatéia e entrou em contato com a religião dos Celtas. Alguns
escritores andaram dizendo que esteve na América onde entrou em contato com a
sabedoria dos antigos peles vermelhas.

A leitura atenta dos Evangelhos como primeira fonte


O leitor desatento dos evangelhos poderá chegar a conclusão que existe um grande vazio
de conhecimento dos 12 anos de Jesus até os 30 anos. Mas será isto verdade. No
evangelho de Lucas encontramos pistas importantes para esclarecer os fatos. Lucas no
início do Evangelho narra que Jesus uma vez apresentado no Templo segundo a
prescrição judaica e as ofertas rituais segundo a Lei, “voltou para Galileia, para Nazaré,
sua cidade. E o menino crescia, tornava-se robusto, enchia-se de sabedoria, e a graça de
Deus estava com êle” (Lc,39-40). Assim podemos dizer que Jesus passou dos 12 anos até
os 30 anos na cidade de Nazaré. Ele era um adolescente comum, de sua época, crescendo
fisicamente e intelectualmente e ajudava seu pai adotivo José na carpintaria e na vida
agrícola, pois a cidade não comportava o trabalho único e exclusivo da profissão de
carpinteiro durante todo o tempo.
Encontramos nos evangelhos um segundo texto: Lucas 2,51-52. Este texto confirma o
pensamento do primeiro narrando a perda de Jesus em Jerusalém com 12 anos de idade.

Jesus era um jovem como qualquer outro de sua terra


O evangelista Lucas simplesmente narra que depois do acontecimento da perda no
Templo Jesus voltou para Nazaré. Podemos então concluir que Jesus permaneceu em seu
círculo familiar, era submisso a José e Maria. Jesus estudou e trabalhou como qualquer
Jovem Judeu de sua época.
Marcos confirma este dado, quando descreve que Jesus pregou pela primeira vez na
sinagoga de Nazaré e todos os presente neste acontecimento se assombraram e
disseram: “De onde lhe vem tudo isto? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como
se fazem tais milagres por suas mãos? Não é este o filho do carpinteiro, o filho de Maria,
irmão de Tiago, Joset, Judas e Simão? ” (Mc 6,2–3). A vida de Jesus transcorreu, no pacato
vilarejo de Nazaré e no dia que se apresentou na sinagoga de Nazaré causou surpresa a
todos os conterrâneos. Mas afinal como conseguiu Jesus toda esta sabedoria, se êle é
filho de pessoas conhecidas, José o carpinteiro e Maria. Se Jesus tivesse a oportunidade
de estudar em Jerusalém ou ter viajado conforme os fatos que citamos anteriormente,
este espanto não teria acontecido.
Entretanto, as indagações continuam, como poderemos encontrar fatos a respeito de
Jesus durante este período? Como podemos ter informações a respeito de Jesus além de
suas idas a Jerusalém nos períodos de peregrinações da religião Judaica a Jerusalém, ou
de alguma viagem as cidades vizinhas de Nazaré. Hoje contamos com as narrativas
literárias da época e das descobertas arqueológicas que muito nos ajudam.

Jesus um nome muito comum da época?


Conforme ordenava o livro do Genesis 17,12, os pais escolhiam o nome da criança e
apresentavam ao sacerdote do templo fazendo uma oferta de sacrifício conforme a
prescrição da lei judaica. Assim o nome escolhido por José e Maria foi Yehoshua, que em
hebraico significa Josué, na região da Galileia, onde se falava de um modo diferente do
resto do país, abreviava-se o nome e pronunciava-se Yeshua. Os primeiros cristãos de
origem grega traduziram por Jesus.
O nome de Yeshua, era dos nomes mais comuns e ordinários da época, muitas famílias
davam este nome aos filhos. O escritor Flávio Josefo, que descreveu a história Judaica de
sua época menciona mais de 20 pessoas que se chamavam Jesus das quais, pelo menos
10 são do tempo de Jesus de Nazaré.
Em hebraico, Jesus (ou Josué) significa “Deus salva”. E segundo o evangelista Mateus, um
anjo disse a José: “dar-lhe-ás o nome de Jesus, porque Ele salvará o seu povo dos seus
pecados”(Mt 1,21).

Jesus sabia ler e escrever?


Podemos citar três episódios que afirmam esta verdade:
O primeiro é aquele da mulher surpreendida em adultério. Jesus responde a pergunta
dos fariseus escrevendo na areia “Jesus, inclinando-se para o chão, pôs-se a escrever com
o dedo na terra” (Jo 8,6).
O segundo acontecido na sinagoga de Nazaré em que foi retirado pelos fariseus e era
para ser jogado no princípio, “segundo o seu costume, entrou em dia de sábado na
sinagoga e levantou-se para ler e lhe entregaram o livro do profeta Isaías…” (Lc 4,16-17).
O terceiro é aquele em que os judeus, ao ouvi-lo pregar em Jerusalém, se perguntaram
maravilhados: “Como é que este é letrado, se não estudou?” (Jo 7,15).
Embora estes três textos podem ser contestados, pois o primeiro pode mos dizer que
Jesus só traçou riscos na areia, no segundo são textos salteados de Isaías (isto é: Is 61,1;
58,6; e 61,2) e o terceiro se pode dizer que Jesus sabia os textos de cor, como era comum
na época. Apesar de todas estas considerações olhando o contexto da época podemos
acreditar que Jesus era um menino comum, vivendo em Nazaré e percorreu os caminhos
das crianças da época, aprendeu a ler e a escrever.

A necessidade de aprender a ler e a escrever de toda a criança judaica


Olhando a literatura Judaica da época de Jesus vemos que toda a criança judaica, por
motivos religiosos necessitava aprender ler e a escrever. Jesus não fugiu esta regra do
judaísmo. Percorreu todos os caminhos que uma criança deveria percorrer.
Não temos, pois, nos Evangelhos provas seguras de que Jesus soubesse ler e escrever.
Entretanto podemos saber por outras vias.

Durante o tempo de infância de Jesus existia em Nazaré, uma pequena escola, aonde se
reuniam os meninos a partir dos 5 anos. O local por motivos religiosos estava anexo à
sinagoga, e o programa escolar constava de dois ciclos básicos fundamentais.

O primeiro ciclo durava cinco anos. Se iniciava com o alfabeto hebraico, logo que se
dominava a leitura se estudava a Bíblia ao ponto de decorar textos e junto com isto se
ampliava os conhecimentos em outras áreas como geografia, história e gramatica
hebraica.

Terminada esta primeira etapa, os meninos passavam para o segundo ciclo, que durava
dois anos. Neles, aplicavam-se ao conhecimento da “Lei Oral” judaica (chamada Mishná),
isto é, às interpretações e complementos que os doutores da Lei faziam das leis bíblicas.

Ao chegar aos 12 anos, os meninos terminavam os seus estudos. Se algum era


particularmente brilhante, então podia cursar estudos mais avançados; para isso tinha de
ir para Jerusalém ou outra cidade importante do país, e inscrever-se nas escolas dirigidas
pelos mais célebres doutores da Lei. Mas isso era privilégio de uns poucos; a maioria dos
jovens reintegrava-se na sua família, onde começava a aprender com seu pai uma
profissão para ganhar a vida.
Sem dúvida, Jesus, durante a sua infância, assistiu como todos os meninos da sua época
nos dois ciclos básicos escolares na sinagoga de Nazaré, onde aprendeu a ler e a escrever.
Mas não parece ter recebido o ensino superior próprio dos centros urbanos como
Jerusalém. O comentário que dele fazia os judeus dizendo: “Como é que este é letrado,
se não estudou? ” – Confirma-o.

Jesus era carpinteiro?


Qual foi a profissão que Jesus praticou na casa de seus pais? Pela literatura Judaica
sabemos que era uma obrigação do Pai encontrar uma profissão para o filho. Como
vimos, São Marcos diz que quando Jesus pregou na sinagoga de Nazaré, os seus
conterrâneos comentaram: “Não é este o carpinteiro? ” (Mc 6,3). Daí se ter pensado
sempre que ele foi carpinteiro.
Com o tempo alguns estudiosos colocaram dúvidas sobre esta profissão de Jesus:
Afirmam que outros evangelhos como Marcos e Lucas preferem ocultar esta profissão
alegando ser ela não bem vista na sociedade. Outros alegam que a Galileia por ser uma
região fértil todos se dedicavam a agricultura. As Parábolas de Jesus sempre se utilizavam
de elementos vindos do campo (o semeador, a semente, a cizânia, a vinha, a figueira, o
grão de mostarda, etc.), e não do ambiente da carpintaria…
O aludir tanto à agricultura nas suas Parábolas, em especial as do Reino de Deus, deve-se
ao fato do auditório estar formado, por agricultores e que Jesus trabalhou também como
agricultor, pois José não sobreviveria só da carpintaria, assim Jesus usou muito bem um
recurso do discurso da literatura Judaica as Parábolas e procurou adaptar sua linguagem
aos ouvintes. Podemos, pois, concluir que Jesus, durante os 30 anos da sua vida oculta,
trabalhou como carpinteiro.

Como rezava Jesus?


Jesus aprendeu a rezar, pois qualquer criança israelita, depois dos 13 anos, deveria rezar
três vezes por dia: de manhã, ao meio-dia e à noite segundo instruções dos livros bíblicos
(Sl 55,18; Dn 6,11; Act 10,9).
Um judeu devia recitar por dia duas orações a partir da adolescência. A primeira
chamava-se “Shemá” (em hebraico, “Escuta”). E a segunda era a chamada “Shemoné
Esre” (em hebraico, “Dezoito”)
Foi neste clima de oração que Jesus cresceu e que o marcou profundamente seu tempo
de vida oculta.

A sinagoga de Nazaré nos sábados?


Desde a infância, aos sábados Jesus frequentava à sinagoga de Nazaré acompanhado
pelos seus pais José e Maria. Com o andar dos anos, ele foi aprendendo todas as orações
e os ritos, até se lhe tornarem fáceis e familiares.
Além da frequência na sinagoga, Jesus aprendeu que no sábado devia praticar o descanso
total. Assim, desde Sexta-feira à tarde ajudava a mãe nos preparativos do sábado,
participava dos rituais de abertura do sábado na família e da refeição no sábado na volta
do serviço religioso na sinagoga.

Concluindo
A vida oculta de Jesus, como podemos constatar não teve nada de extraordinário , como
a pintam as absurdas histórias e lendas sobre este período da vida de Jesus. Foi nesta
atmosfera simples e familiar, própria das aldeias da Galileia, que o menino Jesus cresceu,
amadureceu e descobriu a vida em uma família simples, igual a tantas outras das aldeias
da Galileia. Fazia parte do coro dos meninos na escola, que recitavam textos da Bíblia,
ouvia o monótono golpear do martelo de seu Pai José na carpintaria, ou o grito repetido
da mãe, Maria chamando-o para casa tirando-o da rua. Este foi o clima que Jesus viveu e
assimilou durante 30 anos.
E quando chegou o tempo previsto em que o Pai do céu lhe pediu que deixasse tudo e
fosse anunciar a mensagem de salvação aos seus irmãos humanos, nunca se arrependeu
dos anos passados na pequena vila de Nazaré, na Galileia, na sua casa, dos seus anos
ocultos e silenciosos; do seu trabalho na oficina de carpintaria. Nunca considerou esse
tempo como “perdido”, pois viveu cada dia e cada época como a melhor que tinha.

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