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Ministério da Educação

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ


Campus Apucarana

Tecnologia do Tingimento

(A.2) - Teoria do Tingimento

Prof. Fabricio Maestá


Tecnologia do Tingimento – Cinética

Objetivos da aula passada:

- Compreender o que é tingimento;


- Identificar diferentes corantes.

Objetivos da A2:

- compreender cada uma das etapas do tingimento;

- interpretar as curvas de cinética do tingimento.

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Tecnologia do Tingimento – Cinética

O processo de tingimento pode ser em duas etapas:

Cinética: fase de adsorção e difusão;

Termodinâmica: fase de equilíbrio e fixação.


Tecnologia do Tingimento – Cinética

Cinética
Termodinâmica Fixação
Difusão

Adsorção

Dissolução

Migração
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Tecnologia do Tingimento – Cinética

Lembrete
Tecnologia do Tingimento – Cinética

Cinética do Tingimento Termodinâmica do Tingimento


Tecnologia do Tingimento – Cinética

Etapa Cinética
• Digite a equação aqui.
𝑑𝑛 Equação do

Na etapa cinética correm a maioria 𝐽= fluxo de


𝐴 × 𝑑𝑡 tingimento

dos problemas de tingimento, devido


𝑑𝐶
𝑉𝑑 = Velocidade de
a alta velocidade de adsorção do 𝑑𝑡 difusão

corante . 𝑑𝑀𝑡
𝑉𝑡 = Velocidade de
𝑑𝑡 tintura
Tecnologia do Tingimento – Cinética

O fator determinante para se conseguir um tingimento igualizado


e bem difundido reside no controle da velocidade de adsorção do
corante pela fibra. O estudo da cinética do tingimento é,
portanto, tão importante quanto à fase de equilíbrio (fase
termodinâmica).
Tecnologia do Tingimento – Cinética

CINÉTICA
Tecnologia do Tingimento – Cinética

De que forma influencia?


Tecnologia do Tingimento – Cinética

Concentração inicial

Concentração na solução

Concentração na fibra
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Dissolução

• Corante;

• Fibra;
Adsorção
• Maquinário;

• Auxiliares;

• Parâmetros. Difusão
Migração
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Primeira fase – Dissolução do corante

Agregação de Corantes Produtos auxiliares

Temperatura

Agitação
pH
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Primeira fase – Dissolução do corante

Corante Sólido

Hidratação do corante

Formação de
Corante diluído miscela
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A formação de agregados ocorre


devido a forças de natureza
eletrostática, à presença de umidade
ou a ações mecânicas de
compactação.

Agregação do corante

C.I.Direct Red 28
Tecnologia do Tingimento – Cinética

Grupos
Solublizantes

Corante solúvel

Esta etapa ocorre de acordo

com o meio circundante,

presença de um Contra-íon
Formação de
agregado
Tecnologia do Tingimento – Cinética

Primeira fase

Velocidade de difusão

Limite dimolecular
Tecnologia do Tingimento – Cinética

Segunda Fase - Adsorção

Quanto maior a afinidade, mais A afinidade é por tanto uma


forte serão os enlaces fibra-corante condição estritamente relacionada
e pequenos serão os enlace corante- com a composição química do
água. corante e da fibra.
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Quimissorção Fisissorção

Quimissorção Quimissorção e Fisissorção Fisissorção


Química Têxtil – Teoria Geral do Tingimento

• Em termos de adsorção física, as forças de interação envolvidas incluem as


forças onipresentes de van der Waals, que podem ser aumentadas por vários
tipos de força eletrostática (por exemplo, íon-íon, íon-dipolo e ligações-H), a
contribuição relativa de cada tipo de força variando para diferentes sistemas
adsorventes/adsorvatos;

• A quimissorção envolve a formação de uma reação química entre o adsorbato e


locais específicos dentro da superfície (isto é, locais ativos).
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Segunda Fase - Adsorção

Distribuição do corante de
forma anular pela fibra

Lei de Fick Diferença de concentração


na distribuição interna
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Terceira Fase - Difusão

O corante adsorvido tende a penetrar no interior da fibra pelas zonas mais


acessíveis e fixar-se.

Esta é a fase mais lenta do proceso de tingimento, é extremamente importante, pois estabelece os
tempos para uma boa penetração, essencial para a ótima solidez, e em consequência, para uma boa
relação custo-eficacia e excelente qualidade.
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Terceira Fase - Difusão


C.I Acid Blue 45
Fatores fundamentais para a difusão:

 Cristalinidade da fibra;

Tamanho da molecular do corante;

Força do enlace corante-fibra

(afinidade);

Temperatura de tingimento.
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Terceira Fase - Difusão

A primeira Lei de Fick propõe que o Fluxo de moléculas do corante é diretamente proporcional ao
gradiente de concentração. Para um Fluxo unidirecional temos

𝜕𝐶
𝐽𝑥 = −𝐷
𝜕𝑥
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𝜕𝐶
𝐽𝑥 = −𝐷
𝜕𝑥

𝜕𝐶 = ∆𝐶 = 𝐾𝐶0
Jx
𝑑𝑛
𝐽=
𝐴 × 𝑑𝑡
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Coeficiente de difusão
Massa molecular Afinidade Estrutura Química

Eletrólito Temperatura

C.I. Reativo Azul 27 C.I. Reativo Azul 222 C.I. Reativo Azul 171
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Substrato Têxtil Corante

Qual a constante de equilíbrio?


(quanto se pode tingir)
Qual a área ser
tinta? Qual a quantidade
inicial de corante?

Qual a espessura Qual o coeficiente de


do tecido? difusão?
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EX1. Utiliza-se uma solução de corante de 10 mg/L para o tingimento em uma


amostra de tecido (20x4 cm) com espessura de 0,001 cm. Este artigo apresenta
L
constante de equílibrio de 3280 (g/Kg)/(g/L). Calcule o coeficiente de difusão do
corante, se em um aparato de fluxo estacionário se tem obtido os seguintes valores:

Tempo (min) 20 50 80 158 255 300 335


Corante (mg) 0,15 0,33 0,67 1,87 3,60 4,22 5,0
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6,00
𝑑𝐶
5,00 𝐽 = −𝐷
4,00
𝑑𝑥
3,00
𝑑𝑛
2,00 𝐽=
1,00
𝐴𝑑𝑡
0,00
0 50 100 150 200 250 300 350 400

𝐾𝑔ൗ
𝐷 = 1,0396 ∗ 10−13 𝑐𝑚 𝑠
4,67 𝑚𝑔
𝐽= = 3,41 ∗ 10−6
80∗17100 𝑐𝑚2 𝑠 𝐾𝑔ൗ
𝜌 = 1,38 10−3
𝐶𝑚3
𝑚𝑔
𝑑𝐶 = 𝐾𝐶𝑠 = 3280 ∗ 10 = 32.800 𝐾𝑔ൗ
𝐾𝑔 𝐷 = 1,0396 ∗ 10−13 𝑐𝑚 𝑠
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Quinta Fase - Migração


O corante volta – sempre em solução – para migrar até as zonas onde há menor concentração.

Etapa mais lenta do proceso. A baixa


afinidade, cristalinidade da fibra, e
tamanho molecular pequeno do corante
favorecem esta fase, ainda que afetem
negativamente a solidez do tingimento.

Por outro lado, uma alta concentração de eletrólitos facilitaria a agregação dos corantes
aniônicos, onde o corante está mais concentrado, melhorando o esgotamento e reduzindo o
fenômeno de migração.
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Influência das condições tintoriais sobre a velocidade de tingimento

Fatores Mecânicos: agitação, circulação e relação de banho.

Temperatura: aumento da velocidade de difusão e mudanças de adsorção

Eletrólito: Aumento da difusão se inserido de maneira EQUIVOCADA


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Compatibilidade de corantes avalliada pela cinética de tingimetno

Dois ou mais corantes são compatíveis se:


a) Quando a relação de suas velocidades absolutas de absorção for constante,
ou quando a relação da quantidade de corante absorvido é constante;
b) Quando suas propriedades de solidez são iguais.
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Compatibilidade de corantes avaliada pela cinética de


tingimetno

Compatibilidade de corantes
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REFERÊNCIAS
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GUARATINI, C. C. I., ZANONI, M. V. B. Corantes Têxteis. Química Nova, 2000, 23: 71-78.

LAVADO, F.E.L. La iindustriia textiil y su control de caliidad: Tintorería. Barcelona, 2012

SALEM, V. Tingimento Têxtil: Fibras, Conceitos e Tecnologias. São Paulo: Blucher: Golden Química Tecnologia,
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SALEM, V.; DE MARCHI, A.; MENEZES, F.G. O beneficiamento têxtil na prática. São Paulo: Golden Química do
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SANCHEZ, J. C.; GARRIDO, P. P.; MORELL, J. V. Fundamentos Científicos y aplicados de la tintura de matérias
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