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Homotopy Type Theory: A Synthetic approach to Higher Equalities

3.1: Introduction:

HTT e UF: Fundamentos alternativos a teoria dos conjuntos para a matemática que visam captar
melhor a prática dos matemáticos, além de prover novas ferramentas poderosas e um novo
paradigma.

→ Essa teoria possui vários aspectos mas focaremos em fundamentos da metemática. Assim como
na teoria das conjuntos esses fundamentos são fundados em certas noções de “coleções” que aqui se
chamam Types e se comportam de um modo diferente dos conjuntos. A maior diferença está no fato
de que essas coleções vem junto com coleções de “identidades” entre seus elementos. Essas
identidades formam omega grupóides, que são objetos de estudos da teoria das categorias.

→ Filosofiacamente é relevante que esses types são objetos básicos a partir dos quais a matemátia e
a lógica podem ser constrúidas.

→ HTT e UF sugerem que quando pensemos em uma coleção, devemos estabelecer também o que
significa dizer que dois elementos dessa coleção são “o mesmo”. Por contraste a ZFC onde cada
elemento possui uma identidade própria antes de ser coletado em uma coleção. Essa ideia é
semelhante aos conjuntos do Bishop, mas HTT generaliza isso de modo a permitir que dois objetos
sejam “idênticos” em mais de uma maneira diferente. Essa ideia não é comum no dia a dia, mas é
importante na física e em teoria das categorias.

3.2 The groupoids

Para ilustrar o conceito de grupoide o autor fala sobre números reais e sua identidade. Esses
números precisam, de fato, ser entendidos como classes de equivalência de expansões decimais.

Frege definiu número como classes de equivalência também. 1 é a classe de todos os conjuntos com
1 elemento. Esses conjuntos são classes de equivalência segundo a relação de bijetividade.

Outro exemplo, de acordo com o autor, é a teoria geral da relatividade onde um universo é
representado como uma classe de equivalência de espaços-tempos isomorfos entre si.
(Diffeomorfismos respeito isometrias.)

Essas situações onde múltiplos objetos matemáticos representam a mesma realidade física é muito
comum em física onde frequentemente são chamados de Gauge.

→ O autor pega um exemplo mais antigo de Euclides:


→ Os conjuntos de Bishop não são um avanço muito grande mas preparam o caminho para outro
passo crucial: reconhecer que objetos podem ser idênticos em mais de um jeito não equivalente. Ou
que duas “apresentações” são “apresentações” de um mesmo objeto. Como exemplo ele diz que há
duas bijeções entre os pares {a,b} e {c,d}. Um par de variedades pode também ser isométrico em
mais de uma maneira diferente.

→ A questão não é a de ser existem duas provas de que dois objetos são idênticos. Mas antes de se
substituindo um pelo outro em uma afirmação matemática é possível diferentes resultados não
equivalentes. Ele dá um exemplo: um predicado P em {a,b} tal que P(a) é V e P(b) é F. Podemos
transportá-lo em uma bijeção para {c,d} e obter um predicado Q, mas o “Q” obtido depende de qual
bijeção usamos. Se usamos a bijeção a→c e b→ d então Q(c) é verdadeiro, se usamos a outra é
falso. Logo {a,b} e {c,d} podem ser “o mesmo” em mais de um jeito diferente.

→ Se um predicado é preservado ao longo do mapeamento é chamado de “invariante”. “Gauge


invariance”, e quando ela se comporta adequadamente ao longo de uma transformação, é chamada
de “covariante”. Teoria geral da relatividade é “covariante” porque qualquer modelo da realidade
pode ser substituído por qualquer outro isométrico. Mas de um modo dependente da isometria
escolhida.

→ Esse compartamento está no coração do famoso argumento do Buraco. Vale a pena citar todos os
dois paragrafos do autor:

→ O hole argument e outros exemplos fazem deixar claro que frequentemente é importante nos
lembrarmos “qual o isomorfismo” que nos interessa. A noção conjunto teorética de classes de
equivalência não pode fazer isso. Mas a abordagem de Bishop pode ser usada pra isso.

→ Se há no máximo uma razão para x e y ser iguais em cada coleção, então temos um conjunto de
Bishop(NOTA IGOR: Lembre que isso significa ter um “grupoíde fino”). Então o universo dos
conjuntos está incluído no dos grupoídes.

→ Agora ficamos com uma situação onde temos uma coleção de objetos e uma outra coleção de
“modos pelos quais dois objetos podem ser idênticos”, que por sua vez, naturalmente formam
grupoides.
3.3. Foundations for Mathematics.

→ Qualquer matemático moderno a essa altura tentou pensar em uma definição formal de grupoide.
Qualquer definição nesse sentido deve apelar para alguma noção prévia de “coleção”.

→ Contudo, temos considerado grupoídes não como definidos em termos de conjuntos, mas como
substituos ou generalizações dessa noção. Procuramos então uma teoria no mesmo nível ontológico
que ZFC.

→ Diferença entre analítico e sintético: uma teoria analítica é aquela onde seus objetos são
definidos dentro de outra teoria, sintética aquela onde os termos são indefiníveis que ganham
significado e regras por meio de axiomas. Geometria analítica e sintética.

→ Então, infinity-groupoides são essencialmente não definidos dentro de UF.

→ Até agora essa descrição poderia ser igualmente aplicada para Abstract Homotopy Theory. Mas
Univalente Foundations e HTT são algo a mais que AHT: seus types são fundamentos pra
matemática.

→ Dizer que uma teoria sintética serve de fundamentos pra matemática, significa dizer que de
algum modo o restante da matemática poder ser encodificado nela. Uma tal teoria pode ser chamda
de “mathematics-complete”. Usualmente se pensa que ZFC possui essa propriedade. Mas a teoria
das categorias não é “fundamento” nesse sentido. Talvez uma forma sintética de teoria das
categorias como aquela de Lawvere possa ser.

→ Uma teoria sintética não deixa de ser fundacional só porque ela pode ser tratada analiticamente.
Então, mesmo que infinity grupoídes possam ser descritos como SETS isso não diz nada sobre o
caráter fundacional da teoria. Muito pelo contrário, é desejável que uma nova teoria pode ser
traduzida nas anteriores. Isso garante, pelo menos, a consistência relativa da teoria.

→ Segue-se alguns paragrafos onde o autor tenta defender o caráter fundacional da teoria em
questão. Argumentos interessantes que mostram por exemplo, que o caráter intuitivo de ZFC não
tem nada a ver com estatuto fundacional, etc.

→ Um dos argumentos mais interessantes é o fato de que uma vez que SETs estão contidos nos
grupóides, toda a matemática que pode ser encodificada em SETS também podem em grupóides.

→ Logo, podemos tratar os grupoides infinitos como as entidades básicas da matemática no lugar
dos conjuntos. Algumas razões para efetivamente fazê-lo estão em 3.2, o autor disse que
mencionará outras e agora falará da relação para com lógica.

3.4 Type Theory and Logic

→ Podemos chamar os grupoides infinitos de Types, no contexto da teoria em questão.

→ Assim como um Type, os grupoides possuem elementos que também podemos chamar de
“pontos”. Escrevemos x: A para nos referir a um x que pertence a A. Diferente de ZFC não podemos
comparar elementos de types distintos, pois o type é parte da natureza do x. Toda variável que
introduzirmos deve ser tipada.
→ A teoria é uma coleção de regras que estipulam as operações que podemos efetuar sobre Types e
seus pontos. Exemplo a regra do produto. Para cada regra de construção de um Type, corresponde
regras para construção de indivíduos pertencentes a aquele Type. AxB possui elementos a:A, b:B da
seguinte forma (a,b). Tbm há regras duais para extrair elementos dos Types. Ele pega as projeções
do produto de exemplo.

→ Essas regras não são analogas aos axiomas de ZFC. Usualmente, os axiomas são afirmações
formuladas em uma super estrutura de fundo, que geralmente é o cálculo de predicados de primeira
ordem. As regras da HTT estão elas mesmas no mesmo nível que as próprias regras da lógica. O
autor faz uma metafora interessante: escolher os axiomas de ZFC é como escolher as posições
iniciais das peças em um jogo de tabuleiro, escolher os axiomas de HTT é escolher as próprias
regras do jogo.

→ Essa distinção faz diferença na prática- a prática do matemático pode ser divida em duas partes:
construir(definir) e provar. Por exemplo, um analista pode primeiro construir uma função e depois
provar que ela é continua. (Hilbert Genetic and Axiomatic)

→ In ZFC a única coisa que fazemos é, de fato, demonstrar teoremas. Construções são
transformadas em provas de existência. Em HTT e outras teorias de tipos parece ser exatamente o
contrário: só podemos fazer construções. Como então encodificamos as provas?

→ A resposta vem na ideia de propositions as types: Cada afirmação que pretendemos demonstrar é
interpretada como um Type que é o Type das provas daquela afirmação. A afirmação está provada
se construirmos um elemento desse type. Desse modo, não começamos com uma lógica de fundo
para a teoria de tipos, mas criamos um lógica interna a ela.

→ Essa ideia é util por causa da correspondencia de cuury Howard. Os conectivos lógicos já estão
presentes em Type Theory como construções em Types.

→ Assim como em ZFC, percebemos que a distinção entre construir e provar é destruída. Mas
agora o que acontece é que descobrimos que provas são construções e não o contrário.

→ A inovação de HTT é permitir ambos os tipos de existencia co-existir suavemente. Seguimos a


ideia de proposições como tipos, mas prestamos atenção em um tipo especial: aqueles que possuem
no máximo um único ponto. Esses Types são chamados de “truth values”.

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