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A GUERRA DOS 7 ANOS (1756-63)

A Guerra dos 7 Anos ocorre pouco depois do Tratado de Aix-La Chapelle, de 1748, que encerrou a
Guerra de Sucessão da Áustria. Este conflito começara com a invasão da Silésia por Frederico II da
Prússia, aliado da França de Luís XV. A Áustria, derrotada, aliou-se à Inglaterra; a França teve a Espanha
como aliada. A Áustria perdeu a Silésia, a França devolveu territórios austríacos ocupados nos Países
Baixos e alguns territórios tomados aos ingleses.

NA AMÉRICA DO NORTE: Os ingleses começam a colonização da América do Norte em 1607. Os


franceses instalam-se na região do rio São Lourenço e dos Grandes Lagos, com as colônias de Terranova,
Nova Escócia e Nova França, a partir de 1603. Quebec é fundada em 1608 e Montreal em 1643. A partir
de 1682, instalam-se no vale do Mississipi (Louisiana) e fundam Nova Orleans. A imigração crescente
reforça a pressão de cerca de 2 milhões de ingleses sobre os enormes territórios franceses, fracamente
povoados, mas bem protegidos por fortalezas. Os incessantes combates de fronteira tornam-se verdadeira
guerra em 1754, no vale do Ohio. Ocupação inglesa dos territórios da Terra-Nova e Nova Escócia. As
vitórias dos franceses provocam a queda do governo whig (liberal) na Inglaterra e a ascensão de William
Pitt (1757-61). Seguem vitórias inglesas no vale do Ohio em 1758 e a tomada de Quebeq em 1759, e
finalmente de Montreal em 1760, abrindo caminho para os ingleses na região dos Grandes Lagos.

NO CARIBE: Os ingleses tomam aos franceses as ilhas de Guadalupe (1759), Dominica, Granada, San
Vicente, Tobago e Martinica (1762); os espanhóis, aliados dos franceses, entram na guerra e perdem Cuba
(11 meses, ingleses introduzem escravos e equipamentos, início da produção de açúcar em grande escala),
a Flórida e as Filipinas em 1762. No ano seguinte, pelo Tratado de Paris, Cuba (para não comprometer o
açúcar da Jamaica) e as Filipinas são devolvidas, mas não a Flórida (somente em 1783); a França cede à
Espanha a Luisiana; a Espanha devolve Sacramento a Portugal. A França recupera Martinica e
Guadalupe.

NA ÁFRICA: Os ingleses ocupam todas as posições dos franceses no Senegal até 1760; vitórias navais
inglesas em Lagos (Nigéria) e Quibéron (Bretanha); ataques aos portos franceses.

NA ÁSIA: Tomada das Filipinas aos espanhóis (1761) pelos ingleses. Na Índia, inicialmente, vitórias
francesas: conquistam Calcutá, e todo o Sul da Índia, exceto Madras. Retomada de Calcutá pela
Companhia das Índias Orientais e, finalmente, vitória inglesa (por traição) em Plassey (1757): colapso
dos planos franceses.

TRATADO DE PARIS (1763): A Grã-Bretanha ganha da França o Canadá; toma da Espanha a Flórida,
tendo devolvido Cuba e as Filipinas. A Inglaterra assegura sua soberania sobre a Índia, enquanto a França
se firma na Indochina, e a Holanda nas Índias Orientais (Indonésia).

CONSEQÜÊNCIAS: A Prússia, quinta potência européia, complica o equilíbrio europeu. Cresce a


influência da Rússia, que tende a expandir-se às custas da Polônia e da Turquia. Na França, os fracassos
militares agravam as críticas ao regime absolutista. Nas regiões alemãs, austríacos e prussianos disputarão
a hegemonia até a ascensão de Bismarck em 1866.
Cuba: 1765, liberdade de comércio entre Havana e os principais portos espanhóis. Espanha e França
vingar-se-ão da derrota apoiando, a partir de Havana, a independência dos USA. Tropas francesas e
espanholas participaram em maior número que os americanos. Na batalha decisiva de Yorktown, as
tropas de Washington constituíam a terça parte dos combatentes das Treze Colônias. Nas tropas
espanholas havia batalhões de criollos (cubanos), e pelo menos um batalhão de pardos, mulatos e negros.

(MOUGENOT, Pierre (org.) Atlas historique. Paris. Stock. 1968, p. 279; e outras leituras)

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