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Marabá/PA
Maio/2013
RELATÓRIO
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
Para podermos ir ao acampamento realizar o estudo no Acampamento Cristo Rei, a
Prof.ª Noemi fez contato com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), que realiza trabalhos
na área. O técnico Sávio que trabalha na CPT passou o contato do representante dos
acampados, denominado Seu Caboco. O representante do acampamento marcou o local
aonde iríamos nos encontrarmos para que ele nos levasse até o local de estudo.
Deslocamos-nos de Van até o ponto de encontro, que foi a casa do primeiro agricultor
visitado como mostra a Figura 2.
Os matérias utilizados para coleta de dados foram: um gravador, câmera digital e
caderno de anotações. Pedimos autorização dos moradores para gravar, fotografar e
anotar. A coleta de dados foi realizada em alguns momentos em grupos de famílias e
em famílias isoladas umas das outras.
A terra ocupada é a antiga fazenda TIBIRIÇA, que esta localizada 13 km da cidade de
Marabá, sentido vila Brejo do Meio, as margens do rio Itacaiunas, conforme a FIGURA
1. Segundo os moradores o acampamento tem 600 alqueires, sendo que apenas 400
alqueires são legalizados pelo antigo fazendeiro, os outros 200 alqueires foram
indevidamente apropriados.
FIGURA 1: Localização do acampamento.
A Figura 1 mostra como seria o acesso a área, também nos da uma idéia da distância da
cidade de Marabá para o acampamento as margens do rio Itacaiunas, como a possível
área total, informações fornecidas pelas famílias do acampamento.
Os dados coletados foram obtidos através de uma reunião das lideranças e de alguns
moradores que participaram do início da ocupação. Essa reunião foi realizada na casa de
um agricultor, onde alunos, professora, lideranças e famílias, tiveram uma primeira
conversa para podermos ser orientados e obter informações mais gerais da ocupação.
Depois fomos divididos em dois grupos, um seguiu mais para beira do rio Itacaiunas, já
o outro na qual eu estava participando, seguimos a estrada que fica beira da reserva,
próximo ao igarapé que tem na área. Fomos em um grupo de nove alunos, onde
visitamos três famílias.
Nas residências de cada família foi pedida a autorização para gravar a conversa e
fotografar a família. Tivemos uma conversa com cada família, levantando questões
pertinentes a ocupação, como chegaram no local, se já eram agricultores, formas de
produção e outros assuntos relacionados a cada família.
Devido algumas famílias não estar nos seus lotes e a distância de um lote para outro ser
longe, em alguns casos, o grupo de nove alunos optou em não se separar, pois corria o
risco de não ter família para um dos grupos entrevistar. A conversa foi coletiva, onde
cada grupo de três pessoas foi gravando e anotando as questões que achavam mais
interessante para seu relatório.
REFERÊNCIAS
HURTIENNE, T. Agricultura familiar na Amazônia oriental: uma comparação dos
resultados da pesquisa socioeconômica sobre fronteiras agrárias sob condições
históricas e agroecológicas diversas. Novos Cadernos. NAEA. v. 2, n.1. Junho de 1999.
Belém, PA.