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Maio-13
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 2 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
REVISÕES
TE: Tipo de emissão
A Preliminar C Para conhecimento E Para Construção G Conforme Construído
B Para aprovação D Para cotação F Conforme Comprado H Cancelado
ÍNDICE
I – Registros Fotográficos
II – Hidrogramas de Projeto
III – Relatório das Simulações Hidrodinâmicas
IV – Planilhas de Cálculo de Microdrenagem - Bacia do Pintado
V – Desenhos de Projetos
VI - Orçamentos
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
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PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
1.0 INTRODUÇÃO
Este RELATÓRIO tem por finalidade apresentar o plano de drenagem urbana e manejo de
águas pluviais para a cidade de Ji-Paraná, localizada no município de mesmo nome, na
região leste do estado de Rondônia. A cidade de Ji-Paraná é cortada pela BR-364, única
rodovia federal em Rondônia, que corta o estado sentido sul-norte, ligando Mato Grosso à
capital Porto Velho, distando cerca de 1.100km de Cuiabá e 384km da capital rondoniense.
A população município é da ordem de 118 mil habitantes segundo o censo do IBGE de
2010, sendo o segundo município mais populoso do estado. A figura 1.1 a seguir situa o
município no contexto do estado de Rondônia.
Porto Velho
Ji-Paraná
Fonte: Wikipedia
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
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DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
A prefeitura de Ji-Paraná conta, até a presente data com a Ortofotocartas que contem
informações parciais de níveis ou de pontos cotados cobrindo o município.
O princípio básico de produção de Ortofotocartas digitais consiste no processo de
transformação da projeção central na imagem (fotografia aérea rasterizada) em projeção
ortogonal ao plano, mediante meios e métodos essencialmente digitais.
Os elementos básicos necessários para a geração de uma Ortofotocartas digital são:
Imagem digital; pontos de controle, modelo digital do terreno e parâmetros da câmara.
Pode-se utilizá-la tal qual um mapa, e vetores, símbolos e textos são sobrepostos à
imagem para representar os diversos elementos do terreno como em uma carta
convencional.
Uma ortofoto digital consiste numa fotografia aérea digital ou digitalizada, que é
posteriormente corrigida completamente de todas as distorções que podem ocorrer na
imagem original tais como a não verticalidade da aeronave, a distorção radial devido às
lentes da câmara e desvio posicional do terreno devido à topografia do mesmo. Com a
eliminação de todas estas distorções obtém-se uma imagem que representa o terreno a
uma determinada escala, e que poderá ser usada para se fazerem medições de
comprimentos, áreas e direções. Nos últimos anos têm-se verificado um crescimento na
aceitação das ortofotos e a sua inclusão nos sistemas de informação geográfica numa
grande variedade de utilizações.
Por se tratar de um mapa, a ortofotocarta é base confiável para o lançamento de cadastro
de temas variados como a rede viária, uso do solo, redes elétricas e pesquisas
socioeconômicas, análises ambientais e outros.
Para o conhecimento de pontos topográficos georreferenciado, necessários ao
desenvolvimento do projeto executivo, deverá ser elaborado uma base cartográfica
confiável com a topografia da cidade, gerada a partir de levantamentos topo-planimétrico
cadastral.
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 6 / 105
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PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
2.2.1. Clima
O clima predominante é o clima equatorial, o mais chuvoso do Brasil, com a maior parte do
ano quente e úmido, e aproximadamente 3 meses de seca. O outono e inverno não são
estações marcantes.
As temperaturas médias anuais variam entre 23,5°C a 25,5°C graus centígrados, podendo
as máximas chegar a 38 e as mínimas podendo ser inferiores a 10 graus centígrados
devido à ocorrência de friagens.
A precipitação anual varia de 1800 a 2400 mm.
2.2.2. Hidrografia
O sistema de drenagem natural da região é composto por diversos igarapés afluentes ao
Rio Ji-Paraná, dispostos tanto na margem direita quanto da esquerda, conforme quadro
2.2.2.1 a seguir.
riachos ao longo da cidade. O Rio Urupá deságua no Rio Machado e este deságua no Rio
Madeira, importante afluente da margem direita do Rio Amazonas.
A bacia do Rio Machado possui um regime hidrográfico peculiar, assim como muitos outros
rios de regiões de clima tropical. No período da cheia, de dezembro a maio, áreas situadas
próximas à margem costumam ser alagadas; no período de seca, trimestre de junho a
agosto, o volume do rio diminui, onde é possível andar em algumas partes por cima de
pedras que chegam até a superfície.
A figura 2.2.2.1, a seguir apresenta a hidrografia do estado de Rondônia, com seus
principais rios.
Fonte: Wikipedia
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2.2.3. Vegetação
O Estado de Rondônia, por se localizar em uma are de transição entre os biomas
Amazônia e Cerrado apresenta grande diversidade de formação vegetal. Esta grande
diversidade está também relacionada às características climáticas e condições geográficas
da região.
Segundo o IBGE o Bioma Amazônia ocupa 98,8% do estado.
Fonte: IBGE/2010
Ocorrem também Florestas Semideciduas (em que há falta de umidade num período do
ano, ocasionando a perda das folhas em 20 a 50% das árvores no período seco), Savanas
(Cerrado/formações campestres) e Florestas Aluviais (ocorrem nos terraços aluviais, com
espécies adaptadas às variações do nível de água) também correspondem a porções
significativas do território do estado. Nota-se também, a presença de formações vegetais
raras, como é o caso das Campinaranas/Campinas de Areia Branca (um tipo de formação
campestre decorrente da falta de nutriente mineral no solo), Floresta Aluvial de Pequeno
Porto e Floresta Ombrófila Aberta com Bambu.
A cobertura vegetal do município de Ji-Paraná constitui-se, predominantemente de
Floresta Ombrófila Aberta Submontana com áreas de Floresta Ombrófila Densa.
2.2.4. Solo
O solo do município de Ji-Paraná é constituído predominantemente de Latossolo Amarelo
em suas áreas centrais e norte, ocorrendo Latossolos Vermelhos e Vermelho-Amarelos a
oeste, na porção sudoeste há ocorrência de Cambissolo e na porção leste, Argilossolo
Ertróficos e Neossolos Litólicos.
2.2.5. Geologia
A geologia do município de Ji-Paraná constitui-se do Supergrupo Gnaisse Jamari nas
áreas centrais e sul, onde também podem ocorrer manchas de Sedimentos Indiferenciados
e do Grupo Vulcano-Sedimentar Mutumparaná-Roosevelt. Nas porções leste e oeste há
predomínio da Suíte Intrusiva Serra da Providência e ao norte, Supergrupo Gnaisse-
Migmatito Jaru, este também com manchas de Mutumparaná-Roosevelt. Ao longo do Rio
Machado são encontradas áreas de Depósito Coluvionares e Aluvionares.
Para definição da população, foi utilizada a base de dados do IBGE do Censo 2010,
disponibilizada no site www.ibge.gov.br. e as informações constantes no Plano Diretor de
Saneamento do Município de Ji-Paraná (PDS). Para projeção do crescimento populacional
foi utilizado o método geométrico. A taxa de crescimento informada pelo IBGE para
crescimento da população no decênio de 2000-2010, 0,88% ao ano. O PDS adotou a taxa
de 0,926% ao ano.
O quadro 3.1 apresentado abaixo foi retirado do PDS, Capítulo 4, tabela 12, onde é feita a
projeção populacional para a totalidade da população de Ji-Paraná até o ano de 2041.
Na projeção populacional elaborada para este trabalho, a partir da distribuição dos setores
censitários na área de projeto, foram contabilizadas as populações por sub-bacia afluente
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PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
Cenário Atual, no qual foi estudado o impacto da urbanização atual sobre o sistema
de drenagem existente. As simulações deste cenário representaram na modelagem,
as situações caracterizadas no diagnóstico;
Cenário futuro tendencial, no qual foi estudado o impacto da urbanização futura sobre
o sistema de drenagem existente. Este cenário representa a tendência de aumento
dos prejuízos provocados pelas inundações considerando-se a expansão da mancha
urbana sem a implantação das medidas de controle propostas no Plano de Drenagem
Urbana.
5.1. Climatologia
área muito grande, o que dificulta o registro de tais dados. Na elaboração de projetos na
área de recursos hídricos em locais distantes dos grandes centros, torna-se difícil devido a
falta de estudos relacionados a esses registros.
A dificuldade da geração dos modelos que descrevem a relação IDF, se resume na
disponibilidade de dados pluviográfico e na baixa densidade desses registros no território
brasileiro; além disso, a metodologia para sua obtenção exige um exaustivo trabalho de
tabulação, análise e interpretação de grande quantidade de pluviogramas (CECÍLIO E
PRUSKI, 2003).
Diversos trabalhos têm sido desenvolvidos com propostas de métodos mais eficientes para o
ajuste estatístico de dados de precipitação máxima. Entretanto, existe uma defasagem entre
a teoria e a prática, que dificulta a aplicação de novas técnicas (DAUD et al., 2002).
Porém, algumas metodologias foram desenvolvidas no Brasil para a obtenção de chuvas de
menor duração a partir de dados pluviométricos, tais metodologias empregam coeficientes
para transformar chuvas de um dia em chuvas de menor duração, sanando desta forma os
problemas apontados por Silva et al. (1999), Martinez Júnior (1999) e Costa e Brito (1999),
quanto ao pequeno período de observações disponível no que refere-se na estimativa dos
parâmetros da equação de intensidade-duração e frequência da precipitação. Dentre essas
metodologias destaca-se a da desagregação da chuva, sendo o uso desta bastante
eficiente, pois tem sido aplicado em diversos estudos dentre os quais destacam-se Matos
Neto e Fraga (1983); Cardoso, Ullmann e Bertol (1998); Oliveira et al. (2000); e Pereira,
Silveira e Silvino (2007).
Devido à grande carência de informações relativas às equações de chuvas intensas, para
todas as localidades do Estado de Rondônia, a alternativa para a realização de projetos de
obras hidráulicas tem sido utilizar informações de localidades que sejam mais próximas e
apresentam características similares ao da região na qual o projeto é realizado. Este
procedimento, entretanto, pode levar a estimativas pouco confiáveis.
Tendo em vista a importância que representa a definição das equações de chuva para
dimensionamento de pequenas obras hidráulicas no Estado de Rondônia observou-se a
necessidade de estimar a função IDF para o município de Ji-Paraná, o qual, segundo IBGE
(2010), possui 116.610 habitantes e uma área de 6.897 km², sendo o segundo município
mais populoso do Estado de Rondônia. Além disso, este município tem como uma das bases
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 21 / 105
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de sua economia a agricultura, sendo esta ocupação diretamente influenciada pelas chuvas
intensas.
Portanto, tal informação posteriormente pode ser empregada na otimização dos processos
dessa atividade e ser aplicada no dimensionamento das obras hidráulicas de tal localidade.
Material e Métodos
No trabalho foi utilizada a maior série histórica de chuva máxima de “um dia” do município de
Ji-Paraná, Figura 2, disponibilizada pela Agência Nacional de Águas (ANA).
Essa série possui o período de dados compreendido entre os anos de 1975 e 1997.
Foram excluídos destes dados os intervalos que apresentaram falhas de medição, ficando
portando com 262 meses efetivos que foram utilizados nas análises estatísticas.
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Posteriormente obteve-se desta série histórica a altura máxima de chuva de “um dia” para
cada ano, constituindo, dessa forma, a série de chuvas máximas anuais. Após isto, os dados
foram organizados em ordem decrescente, sendo calculados a média aritmética e o desvio-
padrão da amostra. Para que dessa maneira fosse possível analisar estatisticamente a
probabilidade e o período de retorno das chuvas intensas, foi utilizada a distribuição de
Gumbel, a qual se mostra mais eficiente em descrever o fenômeno das chuvas intensas,
como Hershfield e Kohler (1960) comprovaram, ao analisar os dados de milhares de
estações pluviométricas nos Estados Unidos.
A variável reduzida de Gumbel (y) foi obtida pela Equação 1, como preconizado por Gumbel
(2004).
Onde:
sx – desvio-padrão da série;
xi – valor de um elemento da amostra;
xm – média da amostra da série anual finita de n valores;
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Após esta ação ajustou-se uma reta, Equação 3, que compreendeu a amplitude dos dados
analisados, pois a mesma apresentou um coeficiente de ajuste de 96%. Assim tornou-se
possível estimar para diversos períodos de retorno as precipitações máximas com duração
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PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
de “um dia”, podendo até mesmo extrapolar informações para períodos de retorno maiores
do que os contidos no intervalo desses dados.
Depois de obtidas as alturas das chuvas para os períodos de 2 a 100 anos, estimou-se as
prováveis intensidades máximas médias para todas as durações de chuva de 5 minutos a 24
horas, por meio da desagregação de chuva diária, sendo para tal procedimento utilizado os
quocientes das relações médias a nível nacional obtidos por CETESB (1979), explicitado em
Tucci et al. (2004).
Ao obter as informações de alturas máximas para os períodos e durações pretendidos,
gerou-se a equação IDF, para este município de Rondônia, por meio do estabelecimento das
constantes - K, a, b e c - pelo método dos mínimos quadrados, para a equação IDF geral,
Equação 4, que segundo Villela e Mattos (1975) é o modelo matemático mais utilizado para
expressar a relação IDF da precipitação.
Onde:
im – intensidade máxima média de precipitação, mm/h;
K, a, b, c – parâmetros relativos à localidade.
distribuição normal com nível de significância igual ao especificado acima, a fim de atender
os critérios para a validade de tais processos.
Resultados e Discussão
Constatou-se ao analisar os dados de precipitação máxima de “um dia” entre os anos de
1975 a 1997 do município de Ji-Paraná (Figura 4), que os períodos que apresentaram maior
magnitude de chuvas intensas foram 1991 e 1982, ambos com uma altura precipitada de
170 mm e 138 mm respectivamente, sendo a frequência de retorno destes fenômenos
estimada em aproximadamente 31 e 8 anos, pela distribuição de Gumbel. No entanto Franca
et al. (2011), encontrou ao analisar uma região próxima a área estudada que a variabilidade
interanual da precipitação pluvial que os anos de 1992 (2186,1 mm), 1995 (2136,2 mm),
2001 (2064,9 mm) e 1993 (2053,8 mm) foram, nessa ordem, os mais chuvosos do período.
A aleatoriedade de tais eventos pode estar associada a fenômenos metrológicos como, por
exemplo, o El Niño, o qual é caracterizado pelo aquecimento das águas superficiais do
oceano Pacífico Equatorial (porção centro - oeste) e pelo enfraquecimento dos ventos alísios
de leste, provocando alterações climáticas e prejuízos financeiros em várias partes do Globo
(AMORIN et al, 2002).
sendo a mesma de 58,7 mm. Concordando desta forma com o estudo de Franca et al.
(2011), o qual ao analisar as precipitação de um município próximo a Ji-Paraná, apontou tal
ano como um dos períodos de menor precipitação observada para o período entre 1983 a
2010. Portanto denota-se a presença de algum fenômeno climático que interferiu de forma
expressiva na chuva deste ano, como o La Niña, que, segundo Cunha et al. (2001) provocou
um período de estiagens prolongado na região sul do Brasil.
A altura precipitada no ano de 1990 representou pouco mais da metade da média para o
período estudado, que foi de 100,56 mm, justificando dessa maneira o alto valor encontrado
para o desvio padrão da série, 25,91. Esta alta dispersão dos dados de precipitação,
indicada pelo desvio padrão, também foi mostrada por Mehl et al. (2001), que ao caracterizar
os padrões de chuvas ocorrentes em Santa Maria – RS, observou desvios padrões acima de
30 em precipitações com duração de 10 min.
Destaca-se ainda que o alto índice de precipitação observado nessa série histórica, exibida
na Figura 4, é característico dos aspectos climáticas da região, pois segundo SEDAM
(2009), a média anual da precipitação pluvial no Estado de Rondônia varia entre 1.400 a
2.600 mm/ano.
A equação confeccionada por este estudo, Equação 5, para estimar a intensidade das
precipitações máximas utilizou-se como base durações de 5, 10, 15, 20, 30, 60, 120, 480,
600, 720 e 1.440 min; e períodos de retorno do fenômeno de 2, 5, 10, 20, 100 anos. Logo a
mesma apresentou uma grande faixa de aplicação, devido à amplitude dos intervalos, assim
tal estimativa pode ser utilizada em várias obras hidráulicas.
demonstrando, segundo Levin (1977) citado por Elias et al. (2009), que a relação de im é
perfeitamente correlacionada de forma positiva com as outras duas variáveis.
Ao que confere o teste de hipótese foi possível demonstrar que não existem evidências
estatísticas que comprovem que os dados estimados pela equação difiram dos dados
medidos, pois obteve-se um valor-p de 0,624, sendo este maior que o nível de significância
estipulado para o teste, portanto rejeitou-se a hipótese alternativa. Logo se observa que a
extrapolação de dados para o período de 100 anos não causou distorções de grande
magnitude que pudessem comprometer a estimativa desta equação, mesmo os dados
disponíveis conterem Tr máximo de 31 anos. Assim sendo, pode-se afirmar com 99,995% de
confiança que a Equação 5 é significativa para os dados utilizados, o que confirma a
viabilidade do uso desta equação para os processos que a mesma se destina.
Considerações Finais
O estudo realizado confirma que a equação proposta para se estimar a intensidade das
precipitações máximas é de grande aplicabilidade para o município, apresentando alto grau
de correlação com as variáveis relacionadas, ou seja, com a duração e o período de retorno
do fenômeno.
Essa constatação foi realizada a partir de análises estatísticas e de comparações com dados
da literatura, sendo possível verificar também o alto grau de confiabilidade da curva IDF
proposta para Ji-Paraná, o que demonstra sua grande utilidade como subsídio no
dimensionamento de obras hidráulicas.
Fonte: Revista Pesquisa & Criação - Volume 10, Número 2, Julho/Dezembro de 2011: 139-
151.
Igarapé s/n1
- Drena a região dos bairros: Jardim das Seringueiras, Primavera, Riachuelo, São Pedro e
Cafezinho.
- Drena uma área 3,75km²
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 29 / 105
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PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
Igarapé Riachuelo
- Drena a região dos bairros: Primavera, Riachuelo, São Pedro e Cafezinho.
- Drena uma área 3,51km²
- Comprimento do Talvegue principal é de 3,6km
- Declividade média é de 1,2%
Igarapé Pintado
- Drena a região dos bairros: Duque de Caxias, Jotão, São Francisco, Nova Brasília e
Cafezinho.
- Drena uma área 4,39km²
- Comprimento do Talvegue principal é de 3,6km
- Declividade média é de 0,8%
Igarapé Marobá
- Drena a região dos bairros: São Francisco, Nova Brasília e Valparaiso.
- Drena uma área 1,81km²
- Comprimento do Talve gue principal é de 2,6km
- Declividade média é de 1,2%
Igarapé Dourado
- Drena a região dos bairros: Nova Brasília, Valparaiso, Nossa Senhora de Fátima, JK e Alto
Alegre.
- Drena uma área 3,01km²
- Comprimento do Talvegue principal é de 3,6km
- Declividade média é de 1,4%
Igarapé s/n2
- Drena a região dos bairros: Valparaiso e JK.
- Drena uma área 1,58km²
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 30 / 105
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PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
Igarapé 2 de Abril
- Drena a região dos bairros: São Bernardo, Santiago, Jardim Presidencial, Dois de Abril e
Casa Preta.
- Drena uma área 23km²
- Comprimento do Talvegue principal é de 11,9km
- Declividade média é de 0,7%
Igarapé s/n4
- Drena a região dos bairros: Jardim Presidencial e Santiago
- Drena uma área 2,85km²
- Comprimento do Talvegue principal é de 2,3km
- Declividade média é de 1,2%
Igarapé F. Freitas
- Drena a região do bairro: Jardim Presidencial
- Drena uma área 0,61km²
- Comprimento do Talvegue principal é de 1,50km
- Declividade média é de 1,4%
Igarapé Tucurané
- Drena a região dos bairros: São Bernardo e Dois de Abril
- Drena uma área 3,82km²
- Comprimento do Talvegue principal é de 3,50km
- Declividade média é de 0,7%
Igarapé Piraiba
- Drena a região dos bairros: Jardim dos Migrantes e Dois de Abril
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 31 / 105
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PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
Igarapé s/n3
- Drena a região do bairro: Dois de Abril
- Drena uma área 2,09km²
- Comprimento do Talvegue principal é de 2,5km
- Declividade média é de 1%
Igarapé Piraputanga
- Drena a região dos bairros: Casa Preta, Parque São Pedro e Dom Bosco
- Drena uma área 1,95km²
- Comprimento do Talvegue principal é de 2km
- Declividade média é de 1,9%
Onde:
Onde:
D – duração da fração de chuva considerada em função do tempo de concentração da bacia,
em horas.
TC – tempo de concentração da bacia, em horas, expresso pela formula adotada pelo
“CALIFORNIA HIGHWAY PUBLIC ROADS”.
Onde:
L – comprimento do Talvegue da bacia, em km
H – diferença de nível entre o ponto mais alto da bacia e o local de implantação da obra.
Onde:
TS – tempo de subida já mencionado.
Tendo sido utilizada a metodologia exposta para o cálculo das descargas de projeto de
diversas bacias, seus resultados, com as correspondentes áreas das bacias e vazões de
projeto são apresentados no quadro 5.4.1. Os hidrogramas de projeto das diversas bacias
estudadas estão apresentados no Anexo II.
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 33 / 105
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PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
O escoamento permanente e não permanente nos canais artificiais ou naturais tem como
objetivo a análise do funcionamento dos mesmos nas condições onde as grandezas
hidráulicas variam ao longo do tempo e no espaço em função de um dado conjunto de dados
de geometria e condições de extremidade.
Esta metodologia e largamente empregada no dimensionamento de redes de drenagem e
esgotos, canais de irrigação e outras aplicações dentro da engenharia hidráulica.
O escoamento em canais é definido como um problema unidimensional, no qual todas as
características são associadas a dimensão de comprimento do conduto. Os aspectos
relativos as particularidades das seções transversais são considerados na forma dos
parâmetros hidro geométricos das mesmas, como área e forma da seção transversal,
rugosidade das paredes, declividade do trecho representado e distancia entre as seções
representativas.
Estas seções, nos casos genéricos podem ser naturais, sem forma geométrica notável, ou
artificial, assim definidas, por terem forma regular e resultarem de processo construtivo
empregado para sua obtenção.
O escoamento não permanente tem como característica a variação ao longo do tempo das
condições de extremidade, que usualmente são Hidrogramas de enchentes, limnigramas,
equipamentos hidráulicos associados a esquemas operacionais, estacoes de bombeamento
e etc.
Como produtos da analise do escoamento variado nos canais, podem ser obtidos os níveis
de água para enchentes hipotéticas em função de diferentes condições operacionais da
calha e dos efeitos introduzidos nas extremidades.
Para o pré-dimensionamento dos principais dos igarapés foi utilizado o modelo SWMM 5. O
modelo Storm Water Management Model – SWMM foi desenvolvido pela EPA –
Environmental Protection Agency, é um modelo dinâmico que simula a quantidade e
qualidade do escoamento superficial, especialmente em áreas urbanas. É amplamente
utilizado em várias partes do mundo para planejamento, análise e projetos de sistemas de
drenagem de águas pluviais.
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 35 / 105
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PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
Margem Direita
1 3,00 2,00 1.200
Igarapé s/n 1
2 6,00 2,00 1.550
1 3,00 2,00 900
Igarapé Riachuelo 2 6,00 2,00 1.700
3 6,00 3,00 900
1 6,00 2,00 800
Igarapé Pintado
2 6,00 3,00 1.700
1 3,00 2,00 750
Igarapé Marobá
2 3,00 3,00 2.250
1 3,00 2,00 1.500
Igarapé Dourado
2 6,00 2,50 900
1 3,00 2,00 800
Igarapé s/n 2
2 6,00 2,00 800
Margem Esquerda
1 3,00 2,00 800
Igarapé s/n 4
2 6,00 2,00 1.600
Igarapé F. Freitas 1 2,00 2,00 800
Igarapé Tucurané 1 6,00 2,00 1.000
Igarapé Piraíba 1 3,00 2,00 1.900
Igarapé s/n 3 1 3,00 2,00 1.900
1 6,00 3,00 3.700
2 8,00 3,00 500
Igarapé 2 de Abril
3 10,00 3,00 2.000
4 12,00 3,00 500
1 2,00 2,00 750
Iguarapé Piraputanga
2 3,00 2,00 750
Parâmetros hidrológicos
Intensidade Pluviométrica (I = mm / h)
Utilizada a equação da curva de Intensidade x Duração x Frequência (IDF) do posto
pluviométrico de Ji-Paraná.
Onde:
I = intensidade Pluviométrica (mm/h);
TR = tempo de recorrência em anos;
tc = tempo de concentração em minutos;
K, a, b, c = parâmetros relativos à localidade.
Tempo de Recorrência (Tr = anos) = 10 anos
Coeficiente de Impermeabilização - C
Parâmetros hidráulicos
Lâmina d’água
Tipo de conduto Relação de enchimento
Galerias e ramais circulares Y/D ≤ 0,85
Galerias retangulares fechadas Y/D ≤ 0,90
Limites de velocidades:
. Galerias circulares fechadas: 0,80m/s v 5m/s;
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 38 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
Declividade longitudinal:
Declividade adotada variável e estabelecida em função do critério de velocidade do item
anterior não sendo preferencialmente inferior a 0,003m/m.
Q = 0,00278 n i f A
Onde:
Q = deflúvio gerado em m3/s;
-0,15
n = coeficiente de distribuição: para A < 1 ha, n = 1; para A > 1 ha, n = A ;
i = intensidade de chuva em mm/h;
A = área da bacia de contribuição em hectares;
f = coeficiente de deflúvio (Fantoli).
f = m (it) 1/3
Onde:
t = tempo de concentração em minutos, sendo mínimo igual a 10 minutos;
m = 0,0725 C
Onde:
C = coeficiente de escoamento superficial.
Dimensionamento Hidráulico
Para o dimensionamento da capacidade de escoamento das galerias existentes e propostas
será empregada a equação da continuidade, associada à fórmula de Manning, conforme
abaixo:
V = [(RH)2/3 x I0,5] / n
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 39 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
Q = V x S e RH = S / P
Onde:
V = Velocidade média do escoamento, em m/s;
n = Coeficiente de rugosidade para galerias de concreto = 0,013
RH = Raio hidráulico em m;
I = Declividade longitudinal em m/m;
Q = Vazão, m³/s;
S = Área da seção molhada em m²;
P = Perímetro molhado em m.
Margem Direita
Igarapé s/n 1 14.729 5.614 2.474 2.123 2.290 970 859 399 274
Igarapé Riachuelo 26.413 10.067 4.436 3.807 4.107 1.739 1.541 715 491
Igarapé Pintado 32.163 12.259 5.402 4.636 5.001 2.118 1.876 870 598
Igarapé Marobá 12.638 4.817 2.123 1.822 1.965 832 737 342 235
Igarapé Dourado 19.975 7.614 3.355 2.879 3.106 1.315 1.165 540 371
Igarapé s/n 2 15.267 5.819 2.564 2.201 2.374 1.005 891 413 284
Total MD 121.184 46.190 20.354 17.468 18.844 7.979 7.069 3.279 2.253
Margem Esquerda
Igarapé 2 de Abril S.1 13.892 5.295 2.333 2.002 2.160 915 810 376 258
Igarapé s/n 4 6.932 2.642 1.164 999 1.078 456 404 188 129
Igarapé F. Freitas 6.002 2.288 1.008 865 933 395 350 162 112
Igarapé Tucuraré 6.625 2.525 1.113 955 1.030 436 386 179 123
Igarapé Piraíba 12.144 4.629 2.040 1.750 1.888 800 708 329 226
Igarapé 2 de Abril S.5 9.384 3.577 1.576 1.353 1.459 618 547 254 174
Igarapé 2 de Abril S.6 7.086 2.701 1.190 1.021 1.102 467 413 192 132
Igarapé 2 de Abril S.7 16.395 6.249 2.754 2.363 2.549 1.079 956 444 305
Iguarapé Piraputanga 13.666 5.209 2.295 1.970 2.125 900 797 370 254
Total ME 95.584 36.433 16.054 13.778 14.864 6.294 5.576 2.586 1.777
Total Geral 216.768 82.623 36.409 31.245 33.708 14.273 12.645 5.865 4.030
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7.0 ANEXOS
I – Registros Fotográficos
II – Hidrogramas de Projeto
III – Relatório das Simulações Hidrodinâmicas
IV – Planilhas de Cálculo de Microdrenagem - Bacia do Pintado
V – Desenhos de Projetos
VI - Orçamentos
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PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
Foto 02: Vista do encontro da ponte observando o nível de máxima cheia ocorrida.
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 45 / 105
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PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
Foto 03: Vista da proteção do encontro da ponte sobre o Rio Ji-Paraná com gabião.
Foto 07: Vista da travessia do Igarapé Pintado na Rua José Eduardo Vieira.
Foto 09: Vista da Lagoa próxima a Rua Dr. Freitas (Igarapé Riachuelo).
Foto 13: Vista do Igarapé Riachuelo próximo a BR 364 com proteção de gabião.
Foto 14: Vista da travessia (BDCT 1,00) - BR 364 Igarapé Dois de Abril.
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 51 / 105
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PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
Foto 15: Vista da travessia (BSCC 1,50 x 1,50) - BR 364 do Igarapé Dois de Abril.
Foto 16: Vista da travessia (BDCC 1,50 x 1,50) - BR 364 Igarapé Dois de Abril.
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 52 / 105
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PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
Foto 17: Vista da travessia (BDCC 1,50 x 1,50) – BR 364 Igarapé Dois de Abril.
Foto 19: Vista do Igarapé Dois de Abril mudança da seção de concreto (altura).
Foto 21: Trecho do Igarapé Dois de Abril canalizado com pedra argamassada.
Foto 23: Vista da travessia do Igarapé Dois de Abril próximo ao trecho de deságue.
Foto 24: Vista do trecho de deságue do Igarapé Dois de Abril no Rio Ji-Paraná.
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 56 / 105
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PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
1. INTRODUÇÃO
O presente estudo tem como objetivo apresentar uma avaliação preliminar dos principais
Igarapés que cortam a cidade Ji-Paraná, localizada em Rondônia, junto a BR 364. A
Figura 1.1 apresenta a localização da Cidade de Ji-Paraná em relação a capital do estado
de Rondônia, Porto Velho.
Margem Direita
mata 2.23 50
Igarapé s/n 1 3.75 3.20 38.00 53.74 58.13 7.87 11.45
urbano 1.53 70
mata 0.61 50
Iparapé Riachuelo 3.51 3.60 42.00 59.24 66.55 12.25 16.68
urbano 2.91 70
mata 1.07 50
Igarapé Pintado 4.39 3.60 30.00 67.44 65.15 13.67 18.54
urbano 3.32 70
mata 0.49 50
Igarapé Marobá 1.81 2.60 30.00 46.31 64.59 5.94 8.21
urbano 1.32 70
mata 1.10 50
Igarapé Dourado 3.01 3.60 49.00 55.83 62.70 8.54 11.79
urbano 1.91 70
mata 0.78 50
Igarapé s/n 2 1.58 2.70 30.00 48.37 60.10 3.83 5.51
urbano 0.80 70
Margem Esquerda
mata 8.13 50
Igarapé 2 de Abril I 9.39 6.50 54.00 106.41 52.67 12.52 18.01
urbano 1.26 70
mata 1.41 50
Igarapé s/n 4 2.85 2.30 27.00 41.86 60.11 6.80 9.94
urbano 1.44 70
Igarapé F. Freitas urbano 0.61 0.61 1.50 19.00 29.25 70 70.00 2.95 4.04
mata 2.98 50
Igarapé Tucurané 3.82 3.50 25.00 70.02 54.38 5.80 8.61
urbano 0.84 70
Igarapé Piraíba urbano 1.15 1.15 2.10 28.00 37.16 70 70.00 5.34 7.22
mata 1.48 50
Igarapé s/n 3 2.09 2.50 24.00 48.23 55.85 3.56 5.49
urbano 0.61 70
mata 14.00 50
Igarapé 2 de Abril II 21.20 9.00 62.00 146.94 56.79 33.94 46.53
urbano 7.19 70
mata 14.00 50
Igarapé 2 de Abril III 23.00 11.90 66.00 198.06 57.82 35.39 48.04
urbano 8.99 70
Iguarapé Piraputanga urbano 1.95 1.95 2.00 37.00 31.55 70 70.00 9.24 12.61
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 60 / 105
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PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
Dourad
o
SN 2
Pintad Riachuelo
o SN 1
Marob
a
Piraputang
a
SN 3 2 de Abril
Tucunar Piraiba
é
2 de Abril Freitas
SN 4
4. SIMULAÇÃO HIDRÁULICA
Para o pré-dimensionamento dos principais dos igarapés foi utilizado o modelo SWMM 5.
O modelo Storm Water Management Model – SWMM foi desenvolvido pela EPA –
Environmental Protection Agency, é um modelo dinâmico que simula a quantidade e
qualidade do escoamento superficial, especialmente em áreas urbanas. É amplamente
utlizado em várias partes do mundo para planejamento, análise e projetos de sistemas de
drenagem de águas pluviais.
72
Ig Tucunaré (km 0,9)
70
92
106
Ig 2 Abril78108 93109 94
110 95111 96
142 117 Ig 3 (km1,9)
SN 75
91 71 14337 113
97
105 134 114 47
Ig SN 4 (km 2,4)42 140116 98 Ig Piraputanga L=1,4km
Ig Piraiba (km 3,5) 7214170
79 102
122
123
PLUVIAIS - JI- PARANÁ
105 106
125 107 JI PARANÁ
1 3 126 127
45
2 99 108 6 7 8
90 128 5
82 87 129
16 109 102 104
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS
89 98 130 89
77 110 90 88
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO-
17 21
83 97 131 101
15 86 111
12 16 88 103
10 96 81
11 100 29
94 85 4 87
132 25
84 26
95 23 28 80
9 93 24
20
15 Ig Dourado L= 2,6km Ig SN 2
92 Ig Maroba L=3,0 km
10 83
-
8 91
Ig Pintado L= 2,6km
9 14
Rev:
0
Folha:
62 / 105
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PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
4.2 Resultados
Os quadros e gráficos a seguir apresentam o resultado obtido.
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DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
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PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
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DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
81
8
148
147
146
145
Cota (m)
144
143
142
141
140
139
29
90
164
163
162
161
160
159
158
157
156
155
154
153
Cota (m)
152
151
150
149
148
147
146
145
144
143
142
141
140
139
2 500 2 000 1 500 1 000 500 0
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 76 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
25
88
89
5
154
153
152
151
150
149
148
147
Cota (m)
146
145
144
143
142
141
140
139
138
3 000 2 500 2 000 1 500 1 000 500 0
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00
85
21
87
164
163
162
161
160
159
158
157
156
155
154
153
Cota (m)
152
151
150
149
148
147
146
145
144
143
142
141
140
139
138
2 500 2 000 1 500 1 000 500 0
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 77 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
04/16/2013 02:00:00
200
400
600
9 da água ( Nó 2 - 14): IG RIACHUELO
800
17
1 000 1 200
Distância (m)
1 400
Perfil da cota do nível da água (Nó 1 - 9): IG_SN1
10
11
77
82
Perfil da cota do nível
162
1 600
161
160
159 84
158
1 800
157
156
155
154
153
2 000
152
Cota (m)
151
150
149
2 200
148
15
147
146
145
144
2 400
143
142
141
140
2 600
139 14
2 500 2 000 1 500 1 000 500 0
170
169
168
167
166
165
164
163
162
161
160
159
158
157
156
155
154
153
152
151
150
149
148
147
146
145
144
143
142
141
140
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00
Cota (m)
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 78 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
48
6
148
147
146
145
144
143
Cota (m)
142
141
140
139
138
137
136
1 400 1 200 1 000 800 600 400 200 0
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00
Título:
30
31
32
101
65
33
66
67
35
69
37
70
103
105
107
109
4
162
161
160
159
158
157
156
155
154
153
PLUVIAIS - JI- PARANÁ
152
151
150
149
Cota (m)
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS
148
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO-
147
146
145
144
143
142
141
-
140
139
138
137
Nº Documento Contratada:
Nº Documento Contratante:
136
9 000 8 000 7 000 6 000 5 000 4 000 3 000 2 000 1 000 0
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00
Rev:
0
Folha:
79 / 105
Título:
Perfil da cota do nível da água ( Nó 4 - 30) - TR 10 anos - concreto existente 0,0 km a 2,5 km e base 10 m gabião de 2,5 km a 3,1km
30
31
32
101
65
33
66
67
35
69
37
70
120
103
105
119
107
109
118
4
162
161
160
159
158
157
156
155
154
153
PLUVIAIS - JI- PARANÁ
152
151
150
149
Cota (m)
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS
148
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO-
147
146
145
144
143
142
-
141
140
139
138
Nº Documento Contratada:
Nº Documento Contratante:
137
136
9 000 8 500 8 000 7 500 7 000 6 500 6 000 5 500 5 000 4 500 4 000 3 500 3 000 2 500 2 000 1 500 1 000 500 0
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00
Rev:
0
Folha:
80 / 105
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 81 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
98
97
75
160
159
158
157
156
155
154
153
152
Cota (m)
151
150
149
148
147
146
145
144
143
93
94
96
37
159
158
157
156
155
154
153
152
Cota (m)
151
150
149
148
147
146
145
144
143
1 800 1 600 1 400 1 200 1 000 800 600 400 200 0
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00
Título:
30
31
32
101
65
33
66
67
35
69
37
70
103
105
107
109
4
162
161
160
159
158
157
156
155
154
153
PLUVIAIS - JI- PARANÁ
152
151
150
149
Cota (m)
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS
148
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO-
147
146
145
144
143
142
141
-
140
139
138
137
Nº Documento Contratada:
Nº Documento Contratante:
136
9 000 8 000 7 000 6 000 5 000 4 000 3 000 2 000 1 000 0
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00
Rev:
0
Folha:
82 / 105
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 83 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
67
150
149
Cota (m)
148
147
146
1 000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00
66
161
160
159
158
157
156
155
Cota (m)
154
153
152
151
150
149
148
147
800 750 700 650 600 550 500 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 84 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
91
92
33
178
176
174
172
170
168
166
Cota (m)
164
162
160
158
156
154
152
150
148
2 400 2 200 2 000 1 800 1 600 1 400 1 200 1 000 800 600 400 200 0
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 85 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
Foram consideradas nas avaliações hidráulicas que todos os igarapés seriam revestidos
com gabião, nas margens e fundo, desta forma, as seções consideradas nos estudos
foram seções retangulares, conforme características indicadas a seguir.
O TR de 20 anos foi utilizado no dimensionamento das seções, exceto onde indicado de
outra forma.
Seção 1
- Base: 3,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 800 m
Seção 2
- Base: 6,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 800 m
Seção 1
- Base: 3,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 1500 m
Seção 2
- Base: 6,0 m
- Altura: 2,5 m
- Comprimento: 900 m
Seção 1
- Base: 3,0 m
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 86 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 750 m
Seção 2
- Base: 3,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 2250 m
5.4 Igarapé Pintado
Seção 1
- Base: 6,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 800 m
Seção 2
- Base: 6,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 1700 m
Bueiro tipo 1
- Base: 2,5 m
- Altura: 2,5 m
- Nº de células: 2 unidades
- Quantidade: 1 unidade
Seção 1
- Base: 3,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 900 m
Seção 2
- Base: 6,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 1700 m
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 87 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
-
Seção 3
- Base: 6,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 900 m
Bueiro tipo 2
- Base: 2,0 m
- Altura: 2,0 m
- Nº de células: 2 unidades
- Quantidade: 2unidade
Seção 1
- Base: 3,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 1200 m
Seção 2
- Base: 6,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 1550 m
Bueiro tipo 3
- Base: 1,5 m
- Altura: 1,5 m
- Nº de células: 2 unidades
- Quantidade: 1unidade
Seção 1
- Base: 2,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 750 m
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 88 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
Seção 2
- Base: 3,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 750 m
Até o km 5,0 , o Igarapé atende o TR 10 anos nas seções indicadas abaixo. A partir
do km 5,0 até km 9,2 , as seções estão atendem ao TR 20 anos.
Seção 1
- Base: 6,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 3700 m
Seção 2
- Base: 8,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 500 m
Seção 3
- Base: 8,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 1900 m
Seção 4
- Base: 10,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 600 m
Seção 6 (concreto-existente)
- Base: 8,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 1000 m
Bueiro tipo 2
- Base: 2,0 m
- Altura: 2,0 m
- Nº de células: 2 unidades
- Quantidade: 2 unidade
Bueiro tipo 4
- Base: 3,0 m
- Altura: 3,0 m
- Nº de células: 4 unidades
- Quantidade: 1 unidade
Bueiro tipo 5
- Base: 2,0 m
- Altura: 3,0 m
- Nº de células: 4 unidades
- Quantidade: 4 unidade
Bueiro tipo 5
- Base: 3,0 m
- Altura: 3,0 m
- Nº de células: 2 unidades
- Quantidade: 2 unidade
Seção 1
- Base: 3,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 800 m
Seção 2
- Base: 6,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 1600 m
Seção 1
- Base: 2,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 800 m
Seção 1
- Base: 2,0 m
- Altura: 6,0 m
- Comprimento: 1000 m
Seção 1
- Base: 3,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 1900 m
Bueiro tipo 2
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 91 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
- Base: 2,0 m
- Altura: 2,0 m
- Nº de células: 2 unidades
- Quantidade: 1unidade
Seção 1
- Base: 3,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 1900 m
Seção 1
- Base: 6,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 3700 m
Seção 2
- Base: 8,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 500 m
Seção 3
- Base: 10,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 1100 m
Seção 4
- Base: 12,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 3900 m
Bueiro tipo 2
- Base: 2,0 m
- Altura: 2,0 m
- Nº de células: 2 unidades
- Quantidade: 2unidade
Bueiro tipo 4
- Base: 3,0 m
- Altura: 3,0 m
- Nº de células: 4 unidades
- Quantidade: 6 unidade
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 92 / 105
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PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
- TR 10 anos:
Trecho 0,5 km e 9,2 km – não há transbordamento da calha, necessidade de
ampliar a calha no trecho 2,5 km a 3,1 km para 10 m de base e revestir em gabião
o trecho entre 2,5 k e 9,2 km, ficando o trecho inicial em concreto, e alterando todas
as obras de arte, tipo bueiro, para as dimensões indicadas desde que a seção
existente seja menor que a projetada.
A análise indicou que todos os igarapés, em seu trecho junto ao Rio J i-Paraná sofrem com
transbordamento da calha. Desta forma, recomendamos uma urbanização da área, com a
criação de uma ampla área de lazer, cuja cota de implantação esteja protegida da cheia de
50 anos.
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
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PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
V – DESENHOS DE PROJETOS
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VI - ORÇAMENTOS
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 98 / 105
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PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Este anexo tem por objetivo apresentar os custos de implantação dos estudos
desenvolvidos, visando melhorias no sistemas de meso e microdrenagem do Município de
Ji-Paraná, localizado no estado de Rondonia, Br.
Para o desenvolvimento dos custos foi utilizada a planilha SINAPI - SISTEMA NACIONAL
DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL para Porto Velho com
data base de fevereiro de 2013.
O custo total de implantação será R$ 205.383.556,00 (duzentos e cinco milhões,
trezentos e oitenta e três mil, quinhentos e cinquenta e seis reais).
No Quadro 1 a apresentamos o resumo dos custos por sistema. Nos Quadros 2 e 3 os
resumos de quantitativos que geraram os custos apresentados.
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 99 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
Margem Esquerda
Obs 1.: Extensão de rede projetada para microdrenagem considera 217km de galerias com diâmetros variando de 400mm a 1500mm, para
atendimento a 318km de logradouros existentes.
Obs 2.: Extensão de canalização projetada para mesodrenagem considera 31,95km de canais em gabião caixa com seção variado de 2x3m a 12x3m.
Quadro 2 – Resumo dos quantitativos de mesodrenagem
Vol. de Vol. de Vol. de Carga/ Vol. de Vol. de Escoramento
Sub-Bacias Seção Base B (m) Altura H (m) Extensão (m) escavação reaterro bota fora Descarga pedra de mão pedra de mão descontínuo
(m³) (m³) (m³) (t) Gab. Cx. (m³) Reno 30cm (m³) (m2)
Margem Direita
1 3,00 2,00 1.200 13.140 4.830 8.310 15.581 2.100 1.080 4.800
Igarapé s/n 1
2 6,00 2,00 1.550 18.368 6.239 12.129 22.741 2.713 2.790 6.200
1 3,00 2,00 900 9.855 3.623 6.233 11.686 1.575 810 3.600
Igarapé Riachuelo 2 6,00 2,00 1.700 20.145 6.843 13.303 24.942 2.975 3.060 6.800
3 6,00 3,00 900 17.685 6.683 11.003 20.630 3.038 1.620 5.400
1 6,00 2,00 800 9.480 3.220 6.260 11.738 1.400 1.440 3.200
Igarapé Pintado
2 6,00 3,00 1.700 33.405 12.623 20.783 38.967 5.738 3.060 10.200
1 3,00 2,00 750 8.213 3.019 5.194 9.738 1.313 675 3.000
Igarapé Marobá
2 3,00 3,00 2.250 42.188 16.706 25.481 47.777 7.594 2.025 13.500
1 3,00 2,00 1.500 16.425 6.038 10.388 19.477 2.625 1.350 6.000
Igarapé Dourado
2 6,00 2,50 900 13.950 5.040 8.910 16.706 2.250 1.620 4.500
1 3,00 2,00 800 8.760 3.220 5.540 10.388 1.400 720 3.200
Igarapé s/n 2
2 6,00 2,00 800 9.480 3.220 6.260 11.738 1.400 1.440 3.200
Margem Esquerda
1 3,00 2,00 800 8.760 3.220 5.540 10.388 1.400 720 3.200
Igarapé s/n 4
2 6,00 2,00 1.600 18.960 6.440 12.520 23.475 2.800 2.880 6.400
Igarapé F. Freitas 1 2,00 2,00 800 8.520 3.220 5.300 9.938 1.400 480 3.200
Igarapé Tucurané 1 6,00 2,00 1.000 11.850 4.025 7.825 14.672 1.750 1.800 4.000
Igarapé Piraíba 1 3,00 2,00 1.900 20.805 7.648 13.158 24.670 3.325 1.710 7.600
Igarapé s/n 3 1 3,00 2,00 1.900 20.805 7.648 13.158 24.670 3.325 1.710 7.600
1 6,00 3,00 3.700 72.705 27.473 45.233 84.811 12.488 6.660 22.200
2 8,00 3,00 500 10.125 3.713 6.413 12.023 1.688 1.200 3.000
Igarapé 2 de Abril
3 10,00 3,00 2.000 41.700 14.850 26.850 50.344 6.750 6.000 12.000
4 12,00 3,00 500 10.725 3.713 7.013 13.148 1.688 1.800 3.000
1 2,00 2,00 750 7.988 3.019 4.969 9.316 1.313 450 3.000
Iguarapé Piraputanga
2 3,00 2,00 750 8.213 3.019 5.194 9.738 1.313 675 3.000
Quadro 3 – Resumo dos quantitativos de microdrenagem – parte 1 de 3
Extensão de Taxa de Proj. Rede (%) Núm. de PVs SB-
Extensão do Extensão (m) por Diâmetro (mm)
rede Pintado (un)
Bacias Logradouro
Projetada Projeção de Extensão Taxa de PVs/km
(m) 400 500 600 800 1000 1200 1500
(m) de Rede (m) rede (un/km)
68% 12.259 5.402 4.636 5.001 2.118 1.876 870 598
Igarapé Pintado 47.210 32.163 Distribuição Percentual de Diâmetros na Rede (%)
32.163 19
38% 17% 14% 16% 7% 6% 3%
Margem Direita
Igarapé s/n 1 21.620 14.729 5.614 2.474 2.123 2.290 970 859 399 274
Igarapé Riachuelo 38.770 26.413 10.067 4.436 3.807 4.107 1.739 1.541 715 491
Igarapé Marobá 18.550 12.638 4.817 2.123 1.822 1.965 832 737 342 235
Igarapé Dourado 29.320 19.975 7.614 3.355 2.879 3.106 1.315 1.165 540 371
Igarapé s/n 2 22.410 15.267 5.819 2.564 2.201 2.374 1.005 891 413 284
Total MD 177.880 121.184 46.190 20.354 17.468 18.844 7.979 7.069 3.279 2.253
Margem Esquerda
Igarapé 2 de Abril S.1 20.392 13.892 5.295 2.333 2.002 2.160 915 810 376 258
Igarapé s/n 4 10.175 6.932 2.642 1.164 999 1.078 456 404 188 129
Igarapé F. Freitas 8.810 6.002 2.288 1.008 865 933 395 350 162 112
Igarapé Tucuraré 9.725 6.625 2.525 1.113 955 1.030 436 386 179 123
Igarapé Piraíba 17.825 12.144 4.629 2.040 1.750 1.888 800 708 329 226
Igarapé s/n 3 5.075 3.457 1.318 581 498 538 228 202 94 64
Igarapé 2 de Abril S.5 13.775 9.384 3.577 1.576 1.353 1.459 618 547 254 174
Igarapé 2 de Abril S.6 10.401 7.086 2.701 1.190 1.021 1.102 467 413 192 132
Igarapé 2 de Abril S.7 24.065 16.395 6.249 2.754 2.363 2.549 1.079 956 444 305
Iguarapé Piraputanga 20.060 13.666 5.209 2.295 1.970 2.125 900 797 370 254
Total ME 140.303 95.584 36.433 16.054 13.778 14.864 6.294 5.576 2.586 1.777
Total Geral 318.183 216.768 82.623 36.409 31.245 33.708 14.273 12.645 5.865 4.030
Quadro 3 – Resumo dos quantitativos de microdrenagem – parte 2 de 3
Núm. de Ext. Ramal de Vol Escavação SB- Vol Reaterro SB-
Poço de Visita (un) por Diâmetro (mm)
Cx. de Ralo Pintado (m3) Pintado (m3) Transporte de
Bacias
Ralo/PV DN=400mm Taxa de escavação Taxa de Reaterro Material (t)
400 500 600 800 1000 1200 1500 (un) (m) /m rede (m3/m) /m rede (m3/m)
156 107 117 114 42 42 20 96.003 59.848
Igarapé Pintado Distribuição Percentual de Diâmetros na Rede (%) 2 3 67.790
2,98 1,86
26% 18% 20% 19% 7% 7% 3%
Margem Direita
Total MD 588 403 441 430 158 158 75 3.312 9.934 361.725 225.499 255.423
Margem Esquerda
Total ME 464 318 348 339 125 125 59 3.554 10.663 285.311 177.863 201.465
Total Geral 1.051 721 789 768 283 283 135 6.867 20.597 647.036 403.362 456.888
Quadro 3 – Resumo dos quantitativos de microdrenagem – parte 3 de 3
Vol Berço SB- Área de Imprimação Recomposição de Escoram. Cont. /m rede Escoram. Descont. /m rede
Pintado (m3) (m2) Asfalto Espes. 3cm (t) SB-Pintado (m2) SB-Pintado (m2)
Bacias
Taxa de Berço /m Taxa de imprima- Taxa de recomp. Taxa de Escoram. Taxa de Escoram.
rede (m3/m) ção /m rede (m2/m) asfalto /m rede (t/m) Contínuo/m rede (m2/m) Descontínuo/m rede (m2/m)
14.512 39.359 1.653 19.026 38.901
Igarapé Pintado
0,45 1,22 0,05 0,59 1,21
Margem Direita
Margem Esquerda