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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO-

DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS


- JI-PARANÁ

Maio-13
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REVISÕES
TE: Tipo de emissão
A Preliminar C Para conhecimento E Para Construção G Conforme Construído
B Para aprovação D Para cotação F Conforme Comprado H Cancelado

TE Rev Descrição Exec. Verif. Aprov. Data

C 0 EMISSÃO INICIAL M.V.A.. M.C. . 30/05/2013

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integral da Fundamento MCP Consultoria Ambiental, este documento não pode ser reproduzido nem
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ÍNDICE

1.0 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4


2.0 LEVANTAMENTO DE DADOS ................................................................................ 5
2.1. Base Cartográfica................................................................................................... 5
2.2. Aspectos Ambientais ............................................................................................. 6
2.3. Aspectos Jurídicos – Institucionais ...................................................................... 9
3.0 ESTUDOS DEMOGRÁFICOS................................................................................ 11
4.0 CENÁRIO ATUAL E FUTURO............................................................................... 16
4.1. Diagnostico da situação ...................................................................................... 16
5.0 ESTUDOS HIDROLÓGICOS ................................................................................. 17
5.1. Climatologia .......................................................................................................... 17
5.2. Regime de Chuvas ............................................................................................... 18
5.3. Bacias Hidrográficas ............................................................................................ 28
5.4. Determinação dos Hidrogramas de Projeto ....................................................... 31
5.5. Simulação hidrodinâmica .................................................................................... 33
6.0 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ................................................................ 41
7.0 ANEXOS ................................................................................................................ 42

I – Registros Fotográficos
II – Hidrogramas de Projeto
III – Relatório das Simulações Hidrodinâmicas
IV – Planilhas de Cálculo de Microdrenagem - Bacia do Pintado
V – Desenhos de Projetos
VI - Orçamentos
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1.0 INTRODUÇÃO

Este RELATÓRIO tem por finalidade apresentar o plano de drenagem urbana e manejo de
águas pluviais para a cidade de Ji-Paraná, localizada no município de mesmo nome, na
região leste do estado de Rondônia. A cidade de Ji-Paraná é cortada pela BR-364, única
rodovia federal em Rondônia, que corta o estado sentido sul-norte, ligando Mato Grosso à
capital Porto Velho, distando cerca de 1.100km de Cuiabá e 384km da capital rondoniense.
A população município é da ordem de 118 mil habitantes segundo o censo do IBGE de
2010, sendo o segundo município mais populoso do estado. A figura 1.1 a seguir situa o
município no contexto do estado de Rondônia.

Figura 1.1: Estado de Rondônia e localização do município de Ji-Paraná.

Porto Velho

Ji-Paraná

Fonte: Wikipedia
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2.0 LEVANTAMENTO DE DADOS

2.1. Base Cartográfica

A prefeitura de Ji-Paraná conta, até a presente data com a Ortofotocartas que contem
informações parciais de níveis ou de pontos cotados cobrindo o município.
O princípio básico de produção de Ortofotocartas digitais consiste no processo de
transformação da projeção central na imagem (fotografia aérea rasterizada) em projeção
ortogonal ao plano, mediante meios e métodos essencialmente digitais.
Os elementos básicos necessários para a geração de uma Ortofotocartas digital são:
Imagem digital; pontos de controle, modelo digital do terreno e parâmetros da câmara.
Pode-se utilizá-la tal qual um mapa, e vetores, símbolos e textos são sobrepostos à
imagem para representar os diversos elementos do terreno como em uma carta
convencional.
Uma ortofoto digital consiste numa fotografia aérea digital ou digitalizada, que é
posteriormente corrigida completamente de todas as distorções que podem ocorrer na
imagem original tais como a não verticalidade da aeronave, a distorção radial devido às
lentes da câmara e desvio posicional do terreno devido à topografia do mesmo. Com a
eliminação de todas estas distorções obtém-se uma imagem que representa o terreno a
uma determinada escala, e que poderá ser usada para se fazerem medições de
comprimentos, áreas e direções. Nos últimos anos têm-se verificado um crescimento na
aceitação das ortofotos e a sua inclusão nos sistemas de informação geográfica numa
grande variedade de utilizações.
Por se tratar de um mapa, a ortofotocarta é base confiável para o lançamento de cadastro
de temas variados como a rede viária, uso do solo, redes elétricas e pesquisas
socioeconômicas, análises ambientais e outros.
Para o conhecimento de pontos topográficos georreferenciado, necessários ao
desenvolvimento do projeto executivo, deverá ser elaborado uma base cartográfica
confiável com a topografia da cidade, gerada a partir de levantamentos topo-planimétrico
cadastral.
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2.2. Aspectos Ambientais

2.2.1. Clima
O clima predominante é o clima equatorial, o mais chuvoso do Brasil, com a maior parte do
ano quente e úmido, e aproximadamente 3 meses de seca. O outono e inverno não são
estações marcantes.
As temperaturas médias anuais variam entre 23,5°C a 25,5°C graus centígrados, podendo
as máximas chegar a 38 e as mínimas podendo ser inferiores a 10 graus centígrados
devido à ocorrência de friagens.
A precipitação anual varia de 1800 a 2400 mm.

2.2.2. Hidrografia
O sistema de drenagem natural da região é composto por diversos igarapés afluentes ao
Rio Ji-Paraná, dispostos tanto na margem direita quanto da esquerda, conforme quadro
2.2.2.1 a seguir.

Quadro 2.2.2.1 - Tributários ao Rio Ji-Paraná


Margem Direita Margem Esquerda
Igarapé s/n 1 Igarapé s/n 4
Igarapé Riachuelo Igarapé F. Freitas
Igarapé Pintado Igarapé Tucurané
Igarapé Marobá Igarapé Piraíba
Igarapé Dourado Igarapé s/n 3
Igarapé s/n 2 Igarapé 2 de Abril
- Igarapé Piraputanga

Os dois principais e maiores rios que compõem a hidrografia do município de Ji-Paraná,


são o Urupá e o Machado, este possui um complexo hidrográfico que abrange uma
superfície de aproximadamente 92,500 km², atravessando o estado no sentido sudeste-
norte, sendo o mais extenso do estado. Embora tenha 50 cachoeiras ao longo de seu
percurso, em alguns trechos o rio apresenta-se navegável, atendendo ao escoamento dos
produtos oriundos do extrativismo vegetal na região. Também existem diversos córregos e
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riachos ao longo da cidade. O Rio Urupá deságua no Rio Machado e este deságua no Rio
Madeira, importante afluente da margem direita do Rio Amazonas.
A bacia do Rio Machado possui um regime hidrográfico peculiar, assim como muitos outros
rios de regiões de clima tropical. No período da cheia, de dezembro a maio, áreas situadas
próximas à margem costumam ser alagadas; no período de seca, trimestre de junho a
agosto, o volume do rio diminui, onde é possível andar em algumas partes por cima de
pedras que chegam até a superfície.
A figura 2.2.2.1, a seguir apresenta a hidrografia do estado de Rondônia, com seus
principais rios.

Figura 2.2.2.1 – Principais rios do estado de Rondônia.

Fonte: Wikipedia
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2.2.3. Vegetação
O Estado de Rondônia, por se localizar em uma are de transição entre os biomas
Amazônia e Cerrado apresenta grande diversidade de formação vegetal. Esta grande
diversidade está também relacionada às características climáticas e condições geográficas
da região.
Segundo o IBGE o Bioma Amazônia ocupa 98,8% do estado.

Figura 2.2.3.1 - Mapa de Biomas do Brasil

Fonte: IBGE/2010

A formação predominante é a Floresta Ombrófila Aberta, que ocorre em praticamente


todas as regiões do estado, seguida pela Floresta Ombrófila Densa, que se diferencia da
aberta pela maior densidade e maior porte de indivíduos arbóreos. Em ambas ocorrem
indivíduos arbóreos com cipós, bromélias e orquídeas e não há falta de umidade durante o
ano.
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Ocorrem também Florestas Semideciduas (em que há falta de umidade num período do
ano, ocasionando a perda das folhas em 20 a 50% das árvores no período seco), Savanas
(Cerrado/formações campestres) e Florestas Aluviais (ocorrem nos terraços aluviais, com
espécies adaptadas às variações do nível de água) também correspondem a porções
significativas do território do estado. Nota-se também, a presença de formações vegetais
raras, como é o caso das Campinaranas/Campinas de Areia Branca (um tipo de formação
campestre decorrente da falta de nutriente mineral no solo), Floresta Aluvial de Pequeno
Porto e Floresta Ombrófila Aberta com Bambu.
A cobertura vegetal do município de Ji-Paraná constitui-se, predominantemente de
Floresta Ombrófila Aberta Submontana com áreas de Floresta Ombrófila Densa.

2.2.4. Solo
O solo do município de Ji-Paraná é constituído predominantemente de Latossolo Amarelo
em suas áreas centrais e norte, ocorrendo Latossolos Vermelhos e Vermelho-Amarelos a
oeste, na porção sudoeste há ocorrência de Cambissolo e na porção leste, Argilossolo
Ertróficos e Neossolos Litólicos.

2.2.5. Geologia
A geologia do município de Ji-Paraná constitui-se do Supergrupo Gnaisse Jamari nas
áreas centrais e sul, onde também podem ocorrer manchas de Sedimentos Indiferenciados
e do Grupo Vulcano-Sedimentar Mutumparaná-Roosevelt. Nas porções leste e oeste há
predomínio da Suíte Intrusiva Serra da Providência e ao norte, Supergrupo Gnaisse-
Migmatito Jaru, este também com manchas de Mutumparaná-Roosevelt. Ao longo do Rio
Machado são encontradas áreas de Depósito Coluvionares e Aluvionares.

2.3. Aspectos Jurídicos – Institucionais

Na elaboração de estudos e projetos para a municipalidade devem ser consultadas as peças


jurídicas e normativas abaixo elencadas, de forma a contemplar as diretrizes legais, técnicas
e ambientais vigentes:

 Lei nº 10.257/2001 – Estatuto das Cidades.


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 Lei nº 11.445/2007 – Lei Nacional de Saneamento Básico.


 Lei nº 8080/1990 – Lei Orgânica da Saúde
 Lei nº 11.124/2005 – Lei que Dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de
Interesse Social e cria o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social.
 Lei nº 9.433/1997 – Política Nacional de Recursos Hídricos.
 Resoluções nº 25 e 34, de 2005 do Conselho das Cidades sobre participação e
controle social na elaboração e acompanhamento do Plano Diretor do Município.
 Resolução CONAMA nº 307/2002 - Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos
para a gestão dos resíduos da construção civil.
 Resolução CONAMA nº 283/2001 - Dispõe sobre o tratamento e a destinação final
dos resíduos dos serviços de saúde.
 Resoluções e outras definições dos conselhos de saúde, de meio ambiente, de
recursos hídricos que impactam a gestão dos serviços de saneamento básico.
 Lei nº 12.305/2010 – Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Além desses dispositivos, devem ser considerados, quando já formulados, os seguintes


normativos de âmbito local e regional:

 Lei 1226 de 06 de maio de 2003 - Código de Posturas do Município;


 Lei 1227 de 06 de maio de 2003 – Código de Obras do Município;
 Lei 1113 de 19 de novembro de 2001 - Código AMBIENTAL DO MUNICÍP IO DE J I-
P ARANÁ;
 DECRETO 6419 - Lei 1091 - Regulamenta a Lei Municipal nº 1091;
 DECRETO 6948 - Lei 1113 - Regulamenta art 38 _Zona de Preservação;
 DECRETO 7685 - Lei 1113 – Regulamenta o Fundo Municipal de Desenvolvimento
Ambiental;
 Lei 1091 de 14 de julho de 2001 - Parque Ecológico Municipal de Ji-Paraná;
 Lei 1304 de 20-05-04 - modifica o Fundo Municipal para o Desenvolvimento
Ambiental – FUMDAM;
 LEI Nº 2187 24 DE AGOSTO DE 2011 - Dispõe sobre o desenvolvimento urbano no
Município de Ji-Paraná, revisa e atualiza o Plano Diretor do Município;
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 Lei Orgânica Municipal (LOM) de 28 de março de 1990 e;


 Emendas a LOM de 001 a 014.

3.0 ESTUDOS DEMOGRÁFICOS

Para definição da população, foi utilizada a base de dados do IBGE do Censo 2010,
disponibilizada no site www.ibge.gov.br. e as informações constantes no Plano Diretor de
Saneamento do Município de Ji-Paraná (PDS). Para projeção do crescimento populacional
foi utilizado o método geométrico. A taxa de crescimento informada pelo IBGE para
crescimento da população no decênio de 2000-2010, 0,88% ao ano. O PDS adotou a taxa
de 0,926% ao ano.
O quadro 3.1 apresentado abaixo foi retirado do PDS, Capítulo 4, tabela 12, onde é feita a
projeção populacional para a totalidade da população de Ji-Paraná até o ano de 2041.

Quadro 3.1 - Projeção populacional de Ji-Paraná.


Taxa de cresc. Taxa de cresc.
População total População total
Ano Populacional Ano Populacional
(hab.) (hab.)
(%a.a.) (%a.a.)
2010 censo IBGE 116.610 2026 0,926 135.230
2011 0,926 117.695 2027 0,926 136.488
2012 0,926 118.789 2028 0,926 137.758
2013 0,926 119.894 2029 0,926 139.039
2014 0,926 121.010 2030 0,926 140.332
2015 0,926 122.135 2031 0,926 141.638
2016 0,926 123.271 2032 0,926 142.955
2017 0,926 124.418 2033 0,926 144.285
2018 0,926 125.575 2034 0,926 145.627
2019 0,926 126.744 2035 0,926 146.982
2020 0,926 127.923 2036 0,926 148.349
2021 0,926 129.112 2037 0,926 149.729
2022 0,926 130.313 2038 0,926 151.122
2023 0,926 131.526 2039 0,926 152.528
2024 0,926 132.749 2040 0,926 153.946
2025 0,926 133.984 2041 0,926 155.378
Fonte: Tabela 12, capítulo 4 - Plano Diretor de Saneamento (PDS)

Na projeção populacional elaborada para este trabalho, a partir da distribuição dos setores
censitários na área de projeto, foram contabilizadas as populações por sub-bacia afluente
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ao Rio Ji-Paraná, referentes a cidade de Ji-Paraná. Através do critério da


proporcionalidade de área, os setores censitários foram divididos dentro das sub-bacias de
contribuição dos igarapés, e determinadas as populações residentes pertencentes a cada
sub-bacia.
O quadro 3.2 apresenta a distribuição e evolução populacional esperada para a margem
direita e o quadro 3.3 para a margem esquerda por sub-bacia e bairros.
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Quadro 3.2 - População da margem direita por sub-bacias de drenagem

População População População População


Bacia Bairro por Bairro por Bairro por Bairro por Bairro
2013 (hab.) 2020 (hab.) 2030 (hab.) 2040 (hab.)
Margem Direita
JK
Alto Alegre
Igarapé Sem Nome 02 Valparaíso 1.476 1.574 1.726 1.892
Outros Setores
Outros Setores
Valparaíso
São Francisco
Nova Brasília
Igarapé Dourado Nossa Senhora de Fátima 8.967 9.565 10.488 11.501
JK
Alto Alegre
Outros Setores
São Francisco
Igarapé Maroba Valparaíso 5.073 5.411 5.933 6.506
Nova Brasília
São Francisco
Duque de Caixias
Igarapé Pintado 11.761 12.545 13.756 15.084
Jotão
Nova Brasília
Duque de Caixias
Jotão
Primavera
Nova Brasília
Igarapé Riachuelo 8.958 9.555 10.478 11.490
Cafezinho
Conj. Mário Andreazza
Riachuelo
São Pedro
Jardim Flórida
Outros Setores
Outros Setores
São Pedro
Igarapé Sem Nome 01 6.310 6.730 7.380 8.092
Riacheulo
Cafezinho
Jardim das Seringueiras
Primavera
População total margem direita 42.544 45.380 49.761 54.566
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Quadro 3.3 - População da margem esquerda por sub-bacias de drenagem


Popukação Popukação Popukação Popukação
Bacia Bairro por Bairro por Bairro por Bairro por Bairro
2013 (hab.) 2020 (hab.) 2030 (hab.) 2040 (hab.)
Margem Esquerda
Outros Setores
Outros Setores
Outros Setores
Santiago
São Bernardo
Casa Preta
Dom Bosco
Igarapé 2 de Abril Dois de Abril 30.596 32.361 35.486 38.912
Outros Setores
Outros Setores
Centro
Dois de Abrik
Jardim dos Migrantes
Urupá
União
Dois de Abril
São Bernardo
Outros Setores
Igarapé Tucunaré 3.019 3.221 3.531 3.872
Outros Setores
Outros Setores
Outros Setores
São Bernardo
Santiago
Igarapé F. Freitas Dois de Abril 2.433 2.433 2.668 2.926
Jardim dos Migrantes
Jardim Presidencial
Dois de Abril
Casa Preta
Igarapé Piraíba Jardim dos Migrantes 5.966 6.363 6.977 7.651
Urupá
Jardim Presidencial
Parque São Pedro
Outros Setores
Igarapé Piraputanga Outros Setores 4.777 5.095 5.587 6.126
Casa Preta
Dom Bosco
Dois de Abril
Outros Setores
Igarapé sem nome 03 Outros Setores 1.824 1.946 2.134 2.340
Casa Preta
Dom Bosco
Santiago
Jardim Presidencial
Igarapé sem nome 04Outros Setores 17.123 17.123 18.777 20.590
Outros Setores
Outros Setores
Popukação totak margem esquerda 65.739 68.542 75.160 82.417
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4.0 CENÁRIO ATUAL E FUTURO

Os cenários formulados nesta atividade possibilitaram a avaliação da eficiência das medidas


de controle propostas, a otimização das soluções e o fornecimento dos elementos para o
Programa de Drenagem desenvolvido no Plano Diretor.
Em princípio, foram estudados os cenários descritos a seguir:

 Cenário Atual, no qual foi estudado o impacto da urbanização atual sobre o sistema
de drenagem existente. As simulações deste cenário representaram na modelagem,
as situações caracterizadas no diagnóstico;

 Cenário futuro tendencial, no qual foi estudado o impacto da urbanização futura sobre
o sistema de drenagem existente. Este cenário representa a tendência de aumento
dos prejuízos provocados pelas inundações considerando-se a expansão da mancha
urbana sem a implantação das medidas de controle propostas no Plano de Drenagem
Urbana.

4.1. Diagnostico da situação

Para os estudos desenvolvidos na etapa de Diagnóstico da situação atual, buscou-se na


visita técnica realizada no mês de abril caracterizar os principais canais de mesodrenagem
do município de Ji-Paraná, as respectivas áreas de influencia ou de contribuição dos
escoamentos superficiais, a forma como a rede de microdrenagem se interliga com a rede
principal, aspectos relacionados com as condições físicas das calhas atuais, como
assoreamento, vegetação, obstruções, ocupações desordenadas das margens e a detecção
de pontos críticos de inundações.
Os aspectos da situação atual dos canais estão intimamente relacionados com os programas
e ações de manutenção, de desassoreamento, limpeza e de conservação do sistema de
mesodrenagem. Em virtude dos trabalhos de conservação dos canais se desenvolverem
com pouca frequência de limpeza e de manutenção, verificam-se situações de
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comprometimento das calhas na totalidade dos canais de mesodrenagem. O estado atual de


funcionamento só não está mais prejudicado, pelo fato da Prefeitura empreender, a limpeza
e desobstrução em pontos específicos de funcionamento do sistema.
Um aspecto importante refere-se à ocupação das margens dos igarapés.
O surgimento de áreas de alagamentos, como ocorrem nas principais sub-bacias do Igarapé
2 de Abril, Igarapé Pintado, são típicos de ausência de condições de escoamento
superficiais e de drenos principais e secundários com bom funcionamento. Observa-se que a
totalidade dos canais principais de mesodrenagem que compõem o sistema diretamente
ligado à área urbanizada do município, apresenta-se em condições inadequadas de
funcionamento. Isso contribuiu para o agravamento das condições de escoamento
decorrentes de chuvas de pequena intensidade para alguns locais, com causas e problemas
idênticos aos citados a seguir:

 Assoreamento dos talvegues;


 Obstruções devidas a pontes, bueiros, vigas e lixo;
 Excesso de vegetação no fundo e taludes, contribuindo para a retenção de lixo e
diminuição da velocidade do fluxo no leito do canal;
 Ocupação da faixa de manutenção dos canais por famílias de baixa renda;

A rede de microdrenagem existente, na sua quantidade reduzida, ocorre em logradouros


onde a declividade é acentuada, tendo o escoamento superficial satisfatório. Quando a
microdrenagem está localizada nas regiões baixas, provoca inundações pela dificuldade de
escoamento no lançamento dos igarapés receptores. O sistema atual possuem
aproximadamente cerca de 30km.

5.0 ESTUDOS HIDROLÓGICOS

5.1. Climatologia

A região de estudo, de acordo com o sistema de classificação de Köppen, enquadra-se na


Classe A, com o tipo AM.
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Classe A – CLIMA TROPICAL CHUVOSO (OU MEGATÉRMICO, SEM INVERNO) –


temperatura do mês mais frio acima de 18ºC – Abundantes chuvas, sobretudo no Equador
e nos declives das montanhas, decorrentes dos ventos alísios – Temporadas de secas
bem marcadas.
Tipo Am – Clima tropical chuvoso, de monção, com inverno seco e com menos de 60mm
de chuvas no mês mais seco – precipitação anual muito elevada devido as chuvas de
monção, conservando a floresta. Intermediário entre os climas Af e Aw.
A temperatura varia em torno de 18ºC (mínima) e 32ºC (máxima), sendo a temperatura
média de 24ºC.
A umidade relativa do ar é de aproximadamente 85%.
O numero médio de horas de insolação anual é de 1.800hs (Heliógrafo Campbell) e a
evaporação acusa uma altura total anual de 800mm.
A precipitação pluviométrica anual, segundo o Departamento Nacional de Meteorologia do
Ministério da Agricultura, em 31 anos de observação, é de 2.100mm, sendo a precipitação
máxima anual registrada em 24 horas de 200mm, sendo de 180 o numero de dias de
chuva ao ano.
O trimestre mais chuvoso da região engloba os meses de janeiro, fevereiro e março,
enquanto os mais secos são junho, julho e agosto.
No presente estudo foram analisados: dados do Departamento Nacional de Meteorologia
do Ministério da Agricultura, do Atlas Climatológico do Brasil – publicação do Ministério
da Agricultura e o Livro “Chuvas Intensas no Brasil”, do Eng.º Otto Pfafstetter.

5.2. Regime de Chuvas

A escolha do local para determinação do regime de precipitação da área em estudo, recaiu


no posto pluviográfico de Ji-Paraná.
Escolhido o posto de Ji-Paraná, adotou-se a equação de precipitação anual desenvolvida
pelo trabalho a seguir apresentado:
As chuvas constituem-se na principal entrada de água em uma bacia hidrográfica. Sua
quantificação, bem como o conhecimento da forma como se distribui temporal e
espacialmente são essenciais em estudos relacionados à necessidade de irrigação,
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disponibilidade de água para abastecimento doméstico e industrial, erosão do solo, controle


de inundações, entre outros (DAMÉ, TEIXEIRA e TERRA; 2008).
Chuvas intensas, segundo Righetto (1998), são fenômenos metrológicos que provocam
cheias nos sistemas de drenagem tais que as vazões de pico atingem valores próximos da
capacidade máxima de tais sistemas. Ou como confirma Silva et al. (2003), chuvas intensas,
também denominadas chuvas extremas ou máximas, são aquelas que apresentam grande
lâmina precipitada, durante pequeno intervalo de tempo.
Segundo Cardoso et al. (1998), o conhecimento das características das precipitações
intensas é fundamental para o planejamento de práticas de conservação do solo e da água,
de manejo de bacias hidrográficas e para o dimensionamento de estruturas hidráulicas em
geral.
Geralmente tais precipitações são capazes de gerar grande quantidade de escoamento
superficial. Cecílio et al. (2009) afirma que as precipitações intensas podem causar grandes
prejuízos em áreas agrícolas, como a inundação de terras cultivadas, a erosão do solo, a
perda de nutrientes, o assoreamento e a poluição de corpos d’água.
Atualmente a melhor solução para a caracterização e estimativa desta variável é a utilização
de curvas Intensidade-Duração-Frequência, as quais consistem em modelos
matemáticos semi-empíricos que preveem a intensidade precipitada por meio da duração e
distribuição temporal. Eltz et al. (1992) afirmam que a análise de frequência é uma técnica
estatística importante no estudo das chuvas, devido a grande variabilidade temporal e
espacial das precipitações pluviais, as quais não podem ser previstas em bases puramente
determinísticas.
Para Tucci et al. (2004), esses modelos constituem as principais características da chuva.
Portanto as mesmas são estimativas que visam atender as características especificas da
precipitação na localidade para qual o modelo é confeccionado, por meio de análises
estatísticas, devido as chuvas intensas ajusta-se à distribuição de Gumbel.
No entanto, segundo Cardoso, Ullmann e Bertol (1998) o conhecimento das características
das chuvas é bastante escasso na maior parte do Brasil e, mesmo em regiões que
apresentam satisfatória densidade de postos pluviométricos, os dados disponíveis são
inadequados para uma utilização imediata, devido a tais dados apresentarem apenas
intensidades em espaços de tempo maiores ou iguais a um dia. Para Pereira, Silveira e
Silvino (2007), uma provável causa para essa escassez é o fato do país apresentar uma
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área muito grande, o que dificulta o registro de tais dados. Na elaboração de projetos na
área de recursos hídricos em locais distantes dos grandes centros, torna-se difícil devido a
falta de estudos relacionados a esses registros.
A dificuldade da geração dos modelos que descrevem a relação IDF, se resume na
disponibilidade de dados pluviográfico e na baixa densidade desses registros no território
brasileiro; além disso, a metodologia para sua obtenção exige um exaustivo trabalho de
tabulação, análise e interpretação de grande quantidade de pluviogramas (CECÍLIO E
PRUSKI, 2003).
Diversos trabalhos têm sido desenvolvidos com propostas de métodos mais eficientes para o
ajuste estatístico de dados de precipitação máxima. Entretanto, existe uma defasagem entre
a teoria e a prática, que dificulta a aplicação de novas técnicas (DAUD et al., 2002).
Porém, algumas metodologias foram desenvolvidas no Brasil para a obtenção de chuvas de
menor duração a partir de dados pluviométricos, tais metodologias empregam coeficientes
para transformar chuvas de um dia em chuvas de menor duração, sanando desta forma os
problemas apontados por Silva et al. (1999), Martinez Júnior (1999) e Costa e Brito (1999),
quanto ao pequeno período de observações disponível no que refere-se na estimativa dos
parâmetros da equação de intensidade-duração e frequência da precipitação. Dentre essas
metodologias destaca-se a da desagregação da chuva, sendo o uso desta bastante
eficiente, pois tem sido aplicado em diversos estudos dentre os quais destacam-se Matos
Neto e Fraga (1983); Cardoso, Ullmann e Bertol (1998); Oliveira et al. (2000); e Pereira,
Silveira e Silvino (2007).
Devido à grande carência de informações relativas às equações de chuvas intensas, para
todas as localidades do Estado de Rondônia, a alternativa para a realização de projetos de
obras hidráulicas tem sido utilizar informações de localidades que sejam mais próximas e
apresentam características similares ao da região na qual o projeto é realizado. Este
procedimento, entretanto, pode levar a estimativas pouco confiáveis.
Tendo em vista a importância que representa a definição das equações de chuva para
dimensionamento de pequenas obras hidráulicas no Estado de Rondônia observou-se a
necessidade de estimar a função IDF para o município de Ji-Paraná, o qual, segundo IBGE
(2010), possui 116.610 habitantes e uma área de 6.897 km², sendo o segundo município
mais populoso do Estado de Rondônia. Além disso, este município tem como uma das bases
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de sua economia a agricultura, sendo esta ocupação diretamente influenciada pelas chuvas
intensas.
Portanto, tal informação posteriormente pode ser empregada na otimização dos processos
dessa atividade e ser aplicada no dimensionamento das obras hidráulicas de tal localidade.

Material e Métodos

Análise dos dados

No trabalho foi utilizada a maior série histórica de chuva máxima de “um dia” do município de
Ji-Paraná, Figura 2, disponibilizada pela Agência Nacional de Águas (ANA).
Essa série possui o período de dados compreendido entre os anos de 1975 e 1997.
Foram excluídos destes dados os intervalos que apresentaram falhas de medição, ficando
portando com 262 meses efetivos que foram utilizados nas análises estatísticas.
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Posteriormente obteve-se desta série histórica a altura máxima de chuva de “um dia” para
cada ano, constituindo, dessa forma, a série de chuvas máximas anuais. Após isto, os dados
foram organizados em ordem decrescente, sendo calculados a média aritmética e o desvio-
padrão da amostra. Para que dessa maneira fosse possível analisar estatisticamente a
probabilidade e o período de retorno das chuvas intensas, foi utilizada a distribuição de
Gumbel, a qual se mostra mais eficiente em descrever o fenômeno das chuvas intensas,
como Hershfield e Kohler (1960) comprovaram, ao analisar os dados de milhares de
estações pluviométricas nos Estados Unidos.

A variável reduzida de Gumbel (y) foi obtida pela Equação 1, como preconizado por Gumbel
(2004).

Onde:
sx – desvio-padrão da série;
xi – valor de um elemento da amostra;
xm – média da amostra da série anual finita de n valores;
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sy – desvio-padrão, valor tabelado;


ym – média da variável reduzida (y), a qual é tabelada em função do número de dados da
amostra.
O período de retorno (Tr), definido como o intervalo médio, em anos, em que um valor
qualquer de chuva é igualado ou superado, pelo menos uma vez é estimado pela Equação
2. Sendo tal expressão função da base dos logaritmos neperianos (e).

Os dados posteriormente foram plotados em um gráfico (Figura 3), que apresentasse as


mesmas características do papel log-probabilístico, conhecido também como papel de
Gumbel, ou seja, os pontos correspondentes às alturas máximas de chuva (p) ficaram na
ordenada, em escala aritmética, e o período de retorno, em anos, correspondente na
abscissa, em escala logarítmica-probabilística.

Após esta ação ajustou-se uma reta, Equação 3, que compreendeu a amplitude dos dados
analisados, pois a mesma apresentou um coeficiente de ajuste de 96%. Assim tornou-se
possível estimar para diversos períodos de retorno as precipitações máximas com duração
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de “um dia”, podendo até mesmo extrapolar informações para períodos de retorno maiores
do que os contidos no intervalo desses dados.

Depois de obtidas as alturas das chuvas para os períodos de 2 a 100 anos, estimou-se as
prováveis intensidades máximas médias para todas as durações de chuva de 5 minutos a 24
horas, por meio da desagregação de chuva diária, sendo para tal procedimento utilizado os
quocientes das relações médias a nível nacional obtidos por CETESB (1979), explicitado em
Tucci et al. (2004).
Ao obter as informações de alturas máximas para os períodos e durações pretendidos,
gerou-se a equação IDF, para este município de Rondônia, por meio do estabelecimento das
constantes - K, a, b e c - pelo método dos mínimos quadrados, para a equação IDF geral,
Equação 4, que segundo Villela e Mattos (1975) é o modelo matemático mais utilizado para
expressar a relação IDF da precipitação.

Onde:
im – intensidade máxima média de precipitação, mm/h;
K, a, b, c – parâmetros relativos à localidade.

Validação da Curva IDF


Na verificação da eficiência da equação IDF proposta por este estudo, utilizou-se o
coeficiente de regressão (r²) de ajuste da função aos pontos e realizou-se o teste de
hipótese pareado - com nível de significância (α) de 0,005 - para comprovar se os dados
medidos diferem estatisticamente dos dados estimados pela função, sendo estabelecida
como hipótese nula (H0) que tais dados sejam iguais e como hipótese alternativa (H1), que
os mesmos diferem entre si. O critério de decisão foi baseado no valor-p, pois a hipótese de
nulidade seria rejeitada para valor-p menor do que α. Ressalta-se que em tais análises,
houve a necessidade de transformar os dados para que os mesmos apresentassem
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distribuição normal com nível de significância igual ao especificado acima, a fim de atender
os critérios para a validade de tais processos.

Resultados e Discussão
Constatou-se ao analisar os dados de precipitação máxima de “um dia” entre os anos de
1975 a 1997 do município de Ji-Paraná (Figura 4), que os períodos que apresentaram maior
magnitude de chuvas intensas foram 1991 e 1982, ambos com uma altura precipitada de
170 mm e 138 mm respectivamente, sendo a frequência de retorno destes fenômenos
estimada em aproximadamente 31 e 8 anos, pela distribuição de Gumbel. No entanto Franca
et al. (2011), encontrou ao analisar uma região próxima a área estudada que a variabilidade
interanual da precipitação pluvial que os anos de 1992 (2186,1 mm), 1995 (2136,2 mm),
2001 (2064,9 mm) e 1993 (2053,8 mm) foram, nessa ordem, os mais chuvosos do período.
A aleatoriedade de tais eventos pode estar associada a fenômenos metrológicos como, por
exemplo, o El Niño, o qual é caracterizado pelo aquecimento das águas superficiais do
oceano Pacífico Equatorial (porção centro - oeste) e pelo enfraquecimento dos ventos alísios
de leste, provocando alterações climáticas e prejuízos financeiros em várias partes do Globo
(AMORIN et al, 2002).

No entanto o ano de 1996 apresentou a menor precipitação extrema da série histórica,


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sendo a mesma de 58,7 mm. Concordando desta forma com o estudo de Franca et al.
(2011), o qual ao analisar as precipitação de um município próximo a Ji-Paraná, apontou tal
ano como um dos períodos de menor precipitação observada para o período entre 1983 a
2010. Portanto denota-se a presença de algum fenômeno climático que interferiu de forma
expressiva na chuva deste ano, como o La Niña, que, segundo Cunha et al. (2001) provocou
um período de estiagens prolongado na região sul do Brasil.
A altura precipitada no ano de 1990 representou pouco mais da metade da média para o
período estudado, que foi de 100,56 mm, justificando dessa maneira o alto valor encontrado
para o desvio padrão da série, 25,91. Esta alta dispersão dos dados de precipitação,
indicada pelo desvio padrão, também foi mostrada por Mehl et al. (2001), que ao caracterizar
os padrões de chuvas ocorrentes em Santa Maria – RS, observou desvios padrões acima de
30 em precipitações com duração de 10 min.
Destaca-se ainda que o alto índice de precipitação observado nessa série histórica, exibida
na Figura 4, é característico dos aspectos climáticas da região, pois segundo SEDAM
(2009), a média anual da precipitação pluvial no Estado de Rondônia varia entre 1.400 a
2.600 mm/ano.
A equação confeccionada por este estudo, Equação 5, para estimar a intensidade das
precipitações máximas utilizou-se como base durações de 5, 10, 15, 20, 30, 60, 120, 480,
600, 720 e 1.440 min; e períodos de retorno do fenômeno de 2, 5, 10, 20, 100 anos. Logo a
mesma apresentou uma grande faixa de aplicação, devido à amplitude dos intervalos, assim
tal estimativa pode ser utilizada em várias obras hidráulicas.

Na Figura 5 torna-se possível observar que a equação proposta apresenta o comportamento


típico para as curvas IDF, ou seja, a intensidade é indiretamente proporcional a duração,
como constata Pereira et al. (2007), para os estudiosos da área isso é uma conclusão
normal observar que quanto menor for a duração da precipitação, maior é a intensidade
média.
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Ressalta-se, na Figura 5, que precipitações com durações de 5 min e períodos de retorno de


100 anos podem gerar intensidades de aproximadamente 291,7 mm/h e quando comparado
a chuvas de mesma duração e Tr menores, como por exemplo 2 anos que possui uma
intensidade de 134,18 mm/h, verifica-se uma relação diretamente proporcional entre a
intensidade e o período de retorno, evidenciando dessa forma a diferença no uso do Tr para
o dimensionamento de obras hidráulicas, que conforme o seu grau de complexidade, estas
têm a magnitude do período de retorno aumentada, pois conforme Beijo et al. (2005)
projetos hidráulicos geralmente são concebidos considerando o custo mínimo, associado a
um risco admissível de falha, requerendo a previsão de grandezas hidrológicas de grande
magnitude, tais como máximas vazões ou precipitações que podem vir a ocorrer em certa
localidade.
Vale salientar que a Equação 5 apresentou um coeficiente de regressão de
aproximadamente 0,993, indicando dessa forma que 99% da variação dos dados da
intensidade são explicados pela variação da duração e período de retorno. Assim, o
coeficiente de correlação (r) desta estimativa encontra-se na faixa de aproximadamente 1,
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demonstrando, segundo Levin (1977) citado por Elias et al. (2009), que a relação de im é
perfeitamente correlacionada de forma positiva com as outras duas variáveis.
Ao que confere o teste de hipótese foi possível demonstrar que não existem evidências
estatísticas que comprovem que os dados estimados pela equação difiram dos dados
medidos, pois obteve-se um valor-p de 0,624, sendo este maior que o nível de significância
estipulado para o teste, portanto rejeitou-se a hipótese alternativa. Logo se observa que a
extrapolação de dados para o período de 100 anos não causou distorções de grande
magnitude que pudessem comprometer a estimativa desta equação, mesmo os dados
disponíveis conterem Tr máximo de 31 anos. Assim sendo, pode-se afirmar com 99,995% de
confiança que a Equação 5 é significativa para os dados utilizados, o que confirma a
viabilidade do uso desta equação para os processos que a mesma se destina.

Considerações Finais
O estudo realizado confirma que a equação proposta para se estimar a intensidade das
precipitações máximas é de grande aplicabilidade para o município, apresentando alto grau
de correlação com as variáveis relacionadas, ou seja, com a duração e o período de retorno
do fenômeno.
Essa constatação foi realizada a partir de análises estatísticas e de comparações com dados
da literatura, sendo possível verificar também o alto grau de confiabilidade da curva IDF
proposta para Ji-Paraná, o que demonstra sua grande utilidade como subsídio no
dimensionamento de obras hidráulicas.
Fonte: Revista Pesquisa & Criação - Volume 10, Número 2, Julho/Dezembro de 2011: 139-
151.

5.3. Bacias Hidrográficas

5.3.1. Margem Direita do Rio Ji-Paraná

 Igarapé s/n1
- Drena a região dos bairros: Jardim das Seringueiras, Primavera, Riachuelo, São Pedro e
Cafezinho.
- Drena uma área 3,75km²
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- Comprimento do Talvegue principal é de 3,20km


- Declividade média é de 1,2%

 Igarapé Riachuelo
- Drena a região dos bairros: Primavera, Riachuelo, São Pedro e Cafezinho.
- Drena uma área 3,51km²
- Comprimento do Talvegue principal é de 3,6km
- Declividade média é de 1,2%

 Igarapé Pintado
- Drena a região dos bairros: Duque de Caxias, Jotão, São Francisco, Nova Brasília e
Cafezinho.
- Drena uma área 4,39km²
- Comprimento do Talvegue principal é de 3,6km
- Declividade média é de 0,8%

 Igarapé Marobá
- Drena a região dos bairros: São Francisco, Nova Brasília e Valparaiso.
- Drena uma área 1,81km²
- Comprimento do Talve gue principal é de 2,6km
- Declividade média é de 1,2%

 Igarapé Dourado
- Drena a região dos bairros: Nova Brasília, Valparaiso, Nossa Senhora de Fátima, JK e Alto
Alegre.
- Drena uma área 3,01km²
- Comprimento do Talvegue principal é de 3,6km
- Declividade média é de 1,4%

 Igarapé s/n2
- Drena a região dos bairros: Valparaiso e JK.
- Drena uma área 1,58km²
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- Comprimento do Talvegue principal é de 2,70km


- Declividade média é de 1,1%

5.3.2. Margem Esquerda do Rio Ji-Paraná

 Igarapé 2 de Abril
- Drena a região dos bairros: São Bernardo, Santiago, Jardim Presidencial, Dois de Abril e
Casa Preta.
- Drena uma área 23km²
- Comprimento do Talvegue principal é de 11,9km
- Declividade média é de 0,7%

 Igarapé s/n4
- Drena a região dos bairros: Jardim Presidencial e Santiago
- Drena uma área 2,85km²
- Comprimento do Talvegue principal é de 2,3km
- Declividade média é de 1,2%

 Igarapé F. Freitas
- Drena a região do bairro: Jardim Presidencial
- Drena uma área 0,61km²
- Comprimento do Talvegue principal é de 1,50km
- Declividade média é de 1,4%

 Igarapé Tucurané
- Drena a região dos bairros: São Bernardo e Dois de Abril
- Drena uma área 3,82km²
- Comprimento do Talvegue principal é de 3,50km
- Declividade média é de 0,7%

 Igarapé Piraiba
- Drena a região dos bairros: Jardim dos Migrantes e Dois de Abril
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- Drena uma área 1,15km²


- Comprimento do Talvegue principal é de 2,10km
- Declividade média é de 1,3%

 Igarapé s/n3
- Drena a região do bairro: Dois de Abril
- Drena uma área 2,09km²
- Comprimento do Talvegue principal é de 2,5km
- Declividade média é de 1%

 Igarapé Piraputanga
- Drena a região dos bairros: Casa Preta, Parque São Pedro e Dom Bosco
- Drena uma área 1,95km²
- Comprimento do Talvegue principal é de 2km
- Declividade média é de 1,9%

5.4. Determinação dos Hidrogramas de Projeto

Para determinação das vazões de projeto utilizou-se o método do HIDROGRAMA


TRIANGULAR, preconizado pelo “UNITED STATES SOIL CONSERVATION SERVICE”, que
determina a descarga de pico para uma determinada bacia, através de construção de
Hidrograma Sintético, obtido pela adição geométrica de Hidrogramas elementares
triangulares, definidos em função de:

Onde:

– descarga de pico, em m³/s


A – área da bacia, em km²
Q – cheia escoante, em mm, correspondente a fração caída considerada, para cada
duração, e função do Runoff, obtido nos gráficos de “HANDBOOK OF APPELIED
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HIDROLOGY”, DE Van Te Chow, caracterizados pelo tipo de solo e cobertura vegetal no


trecho.
TS – tempo de subida de Hidrograma em horas, expresso pela formula:

Onde:
D – duração da fração de chuva considerada em função do tempo de concentração da bacia,
em horas.
TC – tempo de concentração da bacia, em horas, expresso pela formula adotada pelo
“CALIFORNIA HIGHWAY PUBLIC ROADS”.

Onde:
L – comprimento do Talvegue da bacia, em km
H – diferença de nível entre o ponto mais alto da bacia e o local de implantação da obra.

Para a construção dos Hidrogramas elementares triangulares, tornou-se o tempo-base, ou


duração de horas, dado pela expressão:

Onde:
TS – tempo de subida já mencionado.

Tendo sido utilizada a metodologia exposta para o cálculo das descargas de projeto de
diversas bacias, seus resultados, com as correspondentes áreas das bacias e vazões de
projeto são apresentados no quadro 5.4.1. Os hidrogramas de projeto das diversas bacias
estudadas estão apresentados no Anexo II.
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Quadro 5.4.1 – Mapa de vazões


Área por Área CN Vazões (m³/s)
L DH TC
Bacias Tipologia Tipol. Total
(km) (m) (min) original (gr B) ponderado Tr=10 anos Tr=20 anos
(km²) (km²)
Margem Direita
mata 2,23 50
Igarapé s/n 1 3,75 3,20 38,00 53,74 58,13 7,87 11,45
urbano 1,53 70
mata 0,61 50
Iparapé Riachuelo 3,51 3,60 42,00 59,24 66,55 12,25 16,68
urbano 2,91 70
mata 1,07 50
Igarapé Pintado 4,39 3,60 30,00 67,44 65,15 13,67 18,54
urbano 3,32 70
mata 0,49 50
Igarapé Marobá 1,81 2,60 30,00 46,31 64,59 5,94 8,21
urbano 1,32 70
mata 1,10 50
Igarapé Dourado 3,01 3,60 49,00 55,83 62,70 8,54 11,79
urbano 1,91 70
mata 2,25 50
Igarapé s/n 2 4,01 2,70 30,00 48,37 58,79 8,70 12,89
urbano 1,76 70
Margem Esquerda
mata 8,13 50
Igarapé 2 de Abril I 9,39 6,50 54,00 1,77 52,67 12,52 18,01
urbano 1,26 70
mata 1,41 50
Igarapé s/n 4 2,85 2,30 27,00 0,70 60,11 6,80 9,94
urbano 1,44 70
Igarapé F. Freitas urbano 0,61 0,61 1,50 19,00 0,49 70 70,00 2,95 4,04
mata 2,98 50
Igarapé Tucurané 3,82 3,50 25,00 1,17 54,38 5,80 8,61
urbano 0,84 70
Igarapé Piraíba urbano 1,69 1,69 2,10 28,00 0,62 70 70,00 7,94 10,69
mata 1,48 50
Igarapé s/n 3 2,84 2,50 24,00 0,80 59,60 6,53 9,44
urbano 1,36 70
mata 14,00 50
Igarapé 2 de Abril II 21,20 9,00 62,00 2,45 56,79 33,94 46,53
urbano 7,19 70
mata 14,00 50
Igarapé 2 de Abril III 23,00 11,90 66,00 3,30 57,82 35,39 48,04
urbano 8,99 70
Iguarapé Piraputanga urbano 1,95 1,95 2,00 37,00 0,53 70 70,00 9,24 12,61

5.5. Simulação hidrodinâmica

Dentro da engenharia hidráulica, a modelação matemática já comprovou ser indispensável


nos campos específicos da hidráulica fluvial e drenagem urbana, principalmente quando o
estudo das situações transitórias do escoamento é necessário. Neste particular, o emprego
dos modelos matemáticos associados a suportes informáticos que facilitam a entrada e
manipulação de extensas quantidades de dados além da fácil obtenção de resultados, tem
sido utilizados em todo o mundo com o objetivo de verificação e projeto de obras hidráulicas.
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O escoamento permanente e não permanente nos canais artificiais ou naturais tem como
objetivo a análise do funcionamento dos mesmos nas condições onde as grandezas
hidráulicas variam ao longo do tempo e no espaço em função de um dado conjunto de dados
de geometria e condições de extremidade.
Esta metodologia e largamente empregada no dimensionamento de redes de drenagem e
esgotos, canais de irrigação e outras aplicações dentro da engenharia hidráulica.
O escoamento em canais é definido como um problema unidimensional, no qual todas as
características são associadas a dimensão de comprimento do conduto. Os aspectos
relativos as particularidades das seções transversais são considerados na forma dos
parâmetros hidro geométricos das mesmas, como área e forma da seção transversal,
rugosidade das paredes, declividade do trecho representado e distancia entre as seções
representativas.
Estas seções, nos casos genéricos podem ser naturais, sem forma geométrica notável, ou
artificial, assim definidas, por terem forma regular e resultarem de processo construtivo
empregado para sua obtenção.
O escoamento não permanente tem como característica a variação ao longo do tempo das
condições de extremidade, que usualmente são Hidrogramas de enchentes, limnigramas,
equipamentos hidráulicos associados a esquemas operacionais, estacoes de bombeamento
e etc.
Como produtos da analise do escoamento variado nos canais, podem ser obtidos os níveis
de água para enchentes hipotéticas em função de diferentes condições operacionais da
calha e dos efeitos introduzidos nas extremidades.

5.5.1. Simulação da Mesodrenagem

Para o pré-dimensionamento dos principais dos igarapés foi utilizado o modelo SWMM 5. O
modelo Storm Water Management Model – SWMM foi desenvolvido pela EPA –
Environmental Protection Agency, é um modelo dinâmico que simula a quantidade e
qualidade do escoamento superficial, especialmente em áreas urbanas. É amplamente
utilizado em várias partes do mundo para planejamento, análise e projetos de sistemas de
drenagem de águas pluviais.
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Na modelagem considerou-se as seções de controle para Recorrência 10 anos, 20 anos, 50


anos e 100 anos a partir de estimativas de níveis calcadas em informações de campo na
seção hidráulica da ponte existente (BR 364), devendo esses valores ser confirmados nos
estudos hidrológicos para determinação de cheias no rio Ji-Paraná, que serão desenvolvidos
na fase da elaboração do Projeto Executivo.
Os resultados dessas simulações estão apresentados no Anexo III.
No quadro a seguir apresentamos o resumo das intervenções por sub-bacia de drenagem.
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Quadro 5.5.1.1 – Resumo das intervenções de canalização.

Sub-Bacias Seção Base B (m) Altura H (m) Extensão (m)

Margem Direita
1 3,00 2,00 1.200
Igarapé s/n 1
2 6,00 2,00 1.550
1 3,00 2,00 900
Igarapé Riachuelo 2 6,00 2,00 1.700
3 6,00 3,00 900
1 6,00 2,00 800
Igarapé Pintado
2 6,00 3,00 1.700
1 3,00 2,00 750
Igarapé Marobá
2 3,00 3,00 2.250
1 3,00 2,00 1.500
Igarapé Dourado
2 6,00 2,50 900
1 3,00 2,00 800
Igarapé s/n 2
2 6,00 2,00 800
Margem Esquerda
1 3,00 2,00 800
Igarapé s/n 4
2 6,00 2,00 1.600
Igarapé F. Freitas 1 2,00 2,00 800
Igarapé Tucurané 1 6,00 2,00 1.000
Igarapé Piraíba 1 3,00 2,00 1.900
Igarapé s/n 3 1 3,00 2,00 1.900
1 6,00 3,00 3.700
2 8,00 3,00 500
Igarapé 2 de Abril
3 10,00 3,00 2.000
4 12,00 3,00 500
1 2,00 2,00 750
Iguarapé Piraputanga
2 3,00 2,00 750

5.5.2. Simulação da Microdrenagem


Para os estudos de microdrenagem, foi desenvolvido o projeto para a bacia do Igarapé
Pintado, dado a homogeneidade que ela guarda com o restante da região. A partir deste
projeto foram extrapolados para as demais sub-bacias as necessidades de intervenções no
sistema de microdrenagem.
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Na definição dos critérios para os projetos de drenagem e verificações hidráulicas, foram


atendidos os critérios apresentados a seguir:

Parâmetros hidrológicos
 Intensidade Pluviométrica (I = mm / h)
Utilizada a equação da curva de Intensidade x Duração x Frequência (IDF) do posto
pluviométrico de Ji-Paraná.

I = K x Tra / (tc + b)c


I = 951,5419 x TR^0,1985 / (tc+13,8681)^0,7137

Onde:
I = intensidade Pluviométrica (mm/h);
TR = tempo de recorrência em anos;
tc = tempo de concentração em minutos;
K, a, b, c = parâmetros relativos à localidade.
 Tempo de Recorrência (Tr = anos) = 10 anos
 Coeficiente de Impermeabilização - C

Coeficiente de escoamento superficial “run off” adotados:


. C=0,40 para áreas com vegetação;
. C=0,60 para áreas impermeabilizadas.

Parâmetros hidráulicos
 Lâmina d’água
Tipo de conduto Relação de enchimento
Galerias e ramais circulares Y/D ≤ 0,85
Galerias retangulares fechadas Y/D ≤ 0,90

 Limites de velocidades:
. Galerias circulares fechadas: 0,80m/s  v  5m/s;
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 Declividade longitudinal:
Declividade adotada variável e estabelecida em função do critério de velocidade do item
anterior não sendo preferencialmente inferior a 0,003m/m.

Definição das Vazões


No cálculo das vazões, será adotado o Método Racional modificado com a inclusão do
critério de Fantolli, determinado pela seguinte equação:

Q = 0,00278 n i f A

Onde:
Q = deflúvio gerado em m3/s;
-0,15
n = coeficiente de distribuição: para A < 1 ha, n = 1; para A > 1 ha, n = A ;
i = intensidade de chuva em mm/h;
A = área da bacia de contribuição em hectares;
f = coeficiente de deflúvio (Fantoli).
f = m (it) 1/3

Onde:
t = tempo de concentração em minutos, sendo mínimo igual a 10 minutos;
m = 0,0725 C

Onde:
C = coeficiente de escoamento superficial.

Dimensionamento Hidráulico
Para o dimensionamento da capacidade de escoamento das galerias existentes e propostas
será empregada a equação da continuidade, associada à fórmula de Manning, conforme
abaixo:

V = [(RH)2/3 x I0,5] / n
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Q = V x S e RH = S / P
Onde:
V = Velocidade média do escoamento, em m/s;
n = Coeficiente de rugosidade para galerias de concreto = 0,013
RH = Raio hidráulico em m;
I = Declividade longitudinal em m/m;
Q = Vazão, m³/s;
S = Área da seção molhada em m²;
P = Perímetro molhado em m.

No quadro 5.5.2.1 a seguir apresentamos o resumo das intervenções de microdrenagem por


sub-bacia.
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Quadro 5.5.2.1 – Resumo das intervenções de microdrenagem.


Extensão total Extensão (m) por Diâmetro (mm)
Bacias de rede Núm. de PVs (un)
projetada (m) 400 500 600 800 1000 1200 1500

Margem Direita

Igarapé s/n 1 14.729 5.614 2.474 2.123 2.290 970 859 399 274

Igarapé Riachuelo 26.413 10.067 4.436 3.807 4.107 1.739 1.541 715 491

Igarapé Pintado 32.163 12.259 5.402 4.636 5.001 2.118 1.876 870 598

Igarapé Marobá 12.638 4.817 2.123 1.822 1.965 832 737 342 235

Igarapé Dourado 19.975 7.614 3.355 2.879 3.106 1.315 1.165 540 371

Igarapé s/n 2 15.267 5.819 2.564 2.201 2.374 1.005 891 413 284

Total MD 121.184 46.190 20.354 17.468 18.844 7.979 7.069 3.279 2.253

Margem Esquerda

Igarapé 2 de Abril S.1 13.892 5.295 2.333 2.002 2.160 915 810 376 258

Igarapé s/n 4 6.932 2.642 1.164 999 1.078 456 404 188 129

Igarapé F. Freitas 6.002 2.288 1.008 865 933 395 350 162 112

Igarapé Tucuraré 6.625 2.525 1.113 955 1.030 436 386 179 123

Igarapé Piraíba 12.144 4.629 2.040 1.750 1.888 800 708 329 226

Igarapé s/n 3 3.457 1.318 581 498 538 228 202 94 64

Igarapé 2 de Abril S.5 9.384 3.577 1.576 1.353 1.459 618 547 254 174

Igarapé 2 de Abril S.6 7.086 2.701 1.190 1.021 1.102 467 413 192 132

Igarapé 2 de Abril S.7 16.395 6.249 2.754 2.363 2.549 1.079 956 444 305

Iguarapé Piraputanga 13.666 5.209 2.295 1.970 2.125 900 797 370 254

Total ME 95.584 36.433 16.054 13.778 14.864 6.294 5.576 2.586 1.777

Total Geral 216.768 82.623 36.409 31.245 33.708 14.273 12.645 5.865 4.030
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6.0 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

No município de Ji-Paraná o principal rio é o Ji-Paraná/Machado, tributário do rio Madeira. A


bacia hidrográfica nesse ponto é delimitada por uma área cerca de 33.000km².
A região urbana de Ji-Paraná possui cerca de 8 igarapés que drenam as águas superficiais
para o rio Ji-Paraná.
A área do município localizada na margem direita do rio Ji-Paraná é drenada por 6 igarapés,
que deságuam no rio Ji-Paraná/Machado. O principal Igarapé é o Pintado cuja bacia de
drenagem delimita uma área cerca de 4,4km², tendo o seu canal principal uma extensão
cerca de 3,6km. A área da bacia possui atualmente uma ocupação urbana com cerca de
75% da área total.
A área do município localizada na margem esquerda do rio Ji-Paraná é drenada por 2
igarapés, que também deságuam no rio Ji-Paraná/Machado. O principal igarapé é o Dois de
Abril que possui 6 sub-bacias contribuintes para o seu canal principal. A bacia de drenagem
delimita uma área cerca de 23km², tendo o seu canal principal uma extensão cerca de 9km.
A área da bacia possui atualmente uma ocupação urbana cerca de 39% da área total.
As obras planejadas para a mesodrenagem da margem direita totalizam cerca de 15,8km de
canalização com custo estimado em R$ 30,9 milhões e para microdrenagem uma extensão
de rede cerca de 121km com custo estimado em R$ 73,8 milhões.
As obras planejadas para a mesodrenagem da margem esquerda totalizam cerca de 16,2km
de canalização com custo estimado em R$ 34,2 milhões e para microdrenagem uma
extensão de rede cerca de 95,6km com custo estimado em R$ 58,9 milhões.
Recomenda-se que após a aprovação do plano diretor, seja elaborado um plano
emergencial de mesodrenagem para mitigação das inundações que ocorrem atualmente no
município, com intervenções de desassoreamento dos canais e desobstruções de galerias e
bueiros.
Deverá ser planejado os levantamentos de campo topográficos e geológico de forma a
viabilizar a elaboração do projeto executivo.
Com a conclusão do projeto executivo deverá ser planejada e contratada as obras de
proteção contra cheias, minimizando assim os impactos junto a população residentes nos
períodos de grandes chuvas que ocorrem na região.
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7.0 ANEXOS

I – Registros Fotográficos
II – Hidrogramas de Projeto
III – Relatório das Simulações Hidrodinâmicas
IV – Planilhas de Cálculo de Microdrenagem - Bacia do Pintado
V – Desenhos de Projetos
VI - Orçamentos
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ANEXO I – REGISTROS FOTOGRÁFICOS


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Foto 01: Vista da ponte sobre o Rio Ji-Paraná em .Ji-Paraná

Foto 02: Vista do encontro da ponte observando o nível de máxima cheia ocorrida.
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Foto 03: Vista da proteção do encontro da ponte sobre o Rio Ji-Paraná com gabião.

Foto 04: Vista do logradouro.


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Foto 05: Vista de trecho do Igarapé Pintado.

Foto 06: Vista de trecho do Igarapé Pintado.


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Foto 07: Vista da travessia do Igarapé Pintado na Rua José Eduardo Vieira.

Foto 08: Vista do logradouro com drenagem pluvial.


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Foto 09: Vista da Lagoa próxima a Rua Dr. Freitas (Igarapé Riachuelo).

Foto 10: Vista do trecho do Igarapé Riachuelo.


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Foto 11: Vista da travessia (BDTC 1,20) do Igarapé Riachuelo no logradouro.

Foto 12: Vista do da travessia (BTTC 1,00) - BR 364 do Igarapé Riachuelo.


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Foto 13: Vista do Igarapé Riachuelo próximo a BR 364 com proteção de gabião.

Foto 14: Vista da travessia (BDCT 1,00) - BR 364 Igarapé Dois de Abril.
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Foto 15: Vista da travessia (BSCC 1,50 x 1,50) - BR 364 do Igarapé Dois de Abril.

Foto 16: Vista da travessia (BDCC 1,50 x 1,50) - BR 364 Igarapé Dois de Abril.
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Foto 17: Vista da travessia (BDCC 1,50 x 1,50) – BR 364 Igarapé Dois de Abril.

Foto 18: Vista do Igarapé Dois de Abril trecho canalizado.


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Foto 19: Vista do Igarapé Dois de Abril mudança da seção de concreto (altura).

Foto 20: Vista de travessia de logradouro do Igarapé Dois de Abril.


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Foto 21: Trecho do Igarapé Dois de Abril canalizado com pedra argamassada.

Foto 22: Vista do ponto de transbordamento do Igarapé Dois de Abril.


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Foto 23: Vista da travessia do Igarapé Dois de Abril próximo ao trecho de deságue.

Foto 24: Vista do trecho de deságue do Igarapé Dois de Abril no Rio Ji-Paraná.
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ANEXO II – RELATÓRIO DAS SIMULAÇÕES HIDRODINÂMICAS


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1. INTRODUÇÃO

O presente estudo tem como objetivo apresentar uma avaliação preliminar dos principais
Igarapés que cortam a cidade Ji-Paraná, localizada em Rondônia, junto a BR 364. A
Figura 1.1 apresenta a localização da Cidade de Ji-Paraná em relação a capital do estado
de Rondônia, Porto Velho.

Figura 1.1: Localização do Empreendimento


Cabe ressalta que, devido à falta de um levantamento topográfico, este estudo deverá ser
complementado posteriormente, com os devidos levantamentos topográficos e cadastro
das pontes e bueiros para nova avaliação hidráulica.
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2. DADOS BÁSICOS PARA O PRÉDIMENSIONAMENTO

O Quadro 2.1 apresenta as vazões para o pré-dimensionamento dos principais dos


igarapés que cortam a cidade Ji-Paraná.
Para pré-dimensionamento foi utilizado o Tempo de Recorrência (TR) de 20 anos, tendo
em vista que, estes igarapés fazem parte da meso drenagem da região de estudo.
O nível de controle no lançamento da drenagem dos igarapés no Rio Ji-Paraná foi
estimado, para TR 10 e TR 100, a partir de observações locais, sendo adotado nos
cálculos o TR 20, cujo valor foi interpolado a partir dos valores anterior, da mesma maneira
para TR 50 anos. A seguir estão apresentados os níveis de controle.
TR 10 anos: nível de água no Ji-paraná 140,90 m;
TR 20 anos: nível de água no Ji-paraná 141,20 m;
TR 50 anos: nível de água no Ji-paraná 141,60 m;
TR 100 anos: nível de água no Ji-paraná 141,90 m.
As seções dos Igarapés foram consideradas revestidas em gabião, sendo adotado um
coeficiente de Manning de 0,028.
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Quadro 2.1: Características Físicas e Vazões de projeto


Área por Área Vazões
CN
L DH TC (m³/s)
Bacias Tipologia Tipol. Total
(km) (m) (min)
(km²) (km²) original (gr B) ponderado Tr=10 anos Tr=20 anos

Margem Direita

mata 2.23 50
Igarapé s/n 1 3.75 3.20 38.00 53.74 58.13 7.87 11.45
urbano 1.53 70

mata 0.61 50
Iparapé Riachuelo 3.51 3.60 42.00 59.24 66.55 12.25 16.68
urbano 2.91 70

mata 1.07 50
Igarapé Pintado 4.39 3.60 30.00 67.44 65.15 13.67 18.54
urbano 3.32 70

mata 0.49 50
Igarapé Marobá 1.81 2.60 30.00 46.31 64.59 5.94 8.21
urbano 1.32 70

mata 1.10 50
Igarapé Dourado 3.01 3.60 49.00 55.83 62.70 8.54 11.79
urbano 1.91 70

mata 0.78 50
Igarapé s/n 2 1.58 2.70 30.00 48.37 60.10 3.83 5.51
urbano 0.80 70

Margem Esquerda

mata 8.13 50
Igarapé 2 de Abril I 9.39 6.50 54.00 106.41 52.67 12.52 18.01
urbano 1.26 70

mata 1.41 50
Igarapé s/n 4 2.85 2.30 27.00 41.86 60.11 6.80 9.94
urbano 1.44 70

Igarapé F. Freitas urbano 0.61 0.61 1.50 19.00 29.25 70 70.00 2.95 4.04

mata 2.98 50
Igarapé Tucurané 3.82 3.50 25.00 70.02 54.38 5.80 8.61
urbano 0.84 70

Igarapé Piraíba urbano 1.15 1.15 2.10 28.00 37.16 70 70.00 5.34 7.22

mata 1.48 50
Igarapé s/n 3 2.09 2.50 24.00 48.23 55.85 3.56 5.49
urbano 0.61 70

mata 14.00 50
Igarapé 2 de Abril II 21.20 9.00 62.00 146.94 56.79 33.94 46.53
urbano 7.19 70

mata 14.00 50
Igarapé 2 de Abril III 23.00 11.90 66.00 198.06 57.82 35.39 48.04
urbano 8.99 70

Iguarapé Piraputanga urbano 1.95 1.95 2.00 37.00 31.55 70 70.00 9.24 12.61
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 60 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0

3. LOCALIZAÇÃO DOS IGARAPÉS EM ESTUDO

A figura 3.1 apresenta os igarapés estudados.

Dourad
o

SN 2
Pintad Riachuelo
o SN 1
Marob
a

Piraputang
a

SN 3 2 de Abril

Tucunar Piraiba
é

2 de Abril Freitas

SN 4

Figura 3.1: Localização dos Igarapés.


Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 61 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0

4. SIMULAÇÃO HIDRÁULICA

Para o pré-dimensionamento dos principais dos igarapés foi utilizado o modelo SWMM 5.
O modelo Storm Water Management Model – SWMM foi desenvolvido pela EPA –
Environmental Protection Agency, é um modelo dinâmico que simula a quantidade e
qualidade do escoamento superficial, especialmente em áreas urbanas. É amplamente
utlizado em várias partes do mundo para planejamento, análise e projetos de sistemas de
drenagem de águas pluviais.

4.1 Resumo dos dados utilizados

A seguir estão apresentados o esquema de cálculo e os dados de entrada.



Título:

72
Ig Tucunaré (km 0,9)

Ig 2 Abril L= 9,25km 138


115
30 28 31 29 32
101121 64 64 6565 33 66 66116 99117 100
118 67 68 3432 35 133 68
137 135 139 69
119 114 113
136
Esquema de Cálculo

70
92
106
Ig 2 Abril78108 93109 94
110 95111 96
142 117 Ig 3 (km1,9)
SN 75
91 71 14337 113
97
105 134 114 47
Ig SN 4 (km 2,4)42 140116 98 Ig Piraputanga L=1,4km
Ig Piraiba (km 3,5) 7214170
79 102
122
123
PLUVIAIS - JI- PARANÁ

Ig Freitas (km 0,8) 44


124
104 103 48

105 106
125 107 JI PARANÁ
1 3 126 127
45
2 99 108 6 7 8
90 128 5
82 87 129
16 109 102 104
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS

89 98 130 89
77 110 90 88
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO-

17 21
83 97 131 101
15 86 111
12 16 88 103
10 96 81
11 100 29
94 85 4 87
132 25
84 26
95 23 28 80
9 93 24
20
15 Ig Dourado L= 2,6km Ig SN 2
92 Ig Maroba L=3,0 km
10 83
-

8 91
Ig Pintado L= 2,6km
9 14

Ig SN1-MD (L= 3km) Ig Riachuelo L= 2,6km


Nº Documento Contratada:
Nº Documento Contratante:

Rev:
0
Folha:
62 / 105
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 63 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 64 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 65 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
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DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 67 / 105
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PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
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DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0

4.2 Resultados
Os quadros e gráficos a seguir apresentam o resultado obtido.
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 69 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0
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DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0

Perfil da cota do nível da água (Nó 8 - 80): IG SN2


80

81

8
148

147

146

145
Cota (m)

144

143

142

141

140

139

1 600 1 400 1 200 1 000 800 600 400 200 0


Distância (m)
04/16/2013 02:00:00

Perfil da cota do nível da água (Nó 7 - 28): IG DOURADO


28

29

90

164
163
162
161
160
159
158
157
156
155
154
153
Cota (m)

152
151
150
149
148
147
146
145
144
143
142
141
140
139
2 500 2 000 1 500 1 000 500 0
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 76 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0

Perfil da cota do nível da água ( Nó 5 - 24): IG MAROBA


24

25

88

89

5
154

153

152

151

150

149

148

147
Cota (m)

146

145

144

143

142

141

140

139

138
3 000 2 500 2 000 1 500 1 000 500 0
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00

Perfil da cota do nível da água (Nó 3 - 20): IG PINTADO


20

85

21

87

164
163
162
161
160
159
158
157
156
155
154
153
Cota (m)

152
151
150
149
148
147
146
145
144
143
142
141
140
139
138
2 500 2 000 1 500 1 000 500 0
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 77 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0

04/16/2013 02:00:00
200
400
600
9 da água ( Nó 2 - 14): IG RIACHUELO

800
17

1 000 1 200
Distância (m)
1 400
Perfil da cota do nível da água (Nó 1 - 9): IG_SN1
10

11
77

82
Perfil da cota do nível

162
1 600

161
160
159 84
158
1 800

157
156
155
154
153
2 000

152
Cota (m)

151
150
149
2 200

148
15
147
146
145
144
2 400

143
142
141
140
2 600

139 14
2 500 2 000 1 500 1 000 500 0
170
169
168

167
166
165

164
163
162

161
160
159
158

157
156
155

154
153
152

151
150
149

148
147
146
145

144
143
142

141
140

Distância (m)
04/16/2013 02:00:00

Cota (m)
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 78 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0

Perfil da cota do nível da água ( Nó 6 - 47): IG PIRAPUTANGA


47

48

6
148

147

146

145

144

143
Cota (m)

142

141

140

139

138

137

136
1 400 1 200 1 000 800 600 400 200 0
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00
Título:

Perfil da cota do nível da água (Nó 4 - 30): IG 2 DE ABRIL

30
31
32
101
65
33
66
67
35
69
37
70
103
105
107
109
4
162
161
160
159
158
157
156
155
154
153
PLUVIAIS - JI- PARANÁ

152
151
150
149

Cota (m)
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS

148
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO-

147
146
145
144
143
142
141
-

140
139
138
137
Nº Documento Contratada:
Nº Documento Contratante:

136
9 000 8 000 7 000 6 000 5 000 4 000 3 000 2 000 1 000 0
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00
Rev:
0
Folha:
79 / 105
Título:

Perfil da cota do nível da água ( Nó 4 - 30) - TR 10 anos - concreto existente 0,0 km a 2,5 km e base 10 m gabião de 2,5 km a 3,1km

30
31
32
101
65
33
66
67
35
69
37
70
120
103
105
119
107
109
118
4
162

161

160

159

158

157

156

155

154

153
PLUVIAIS - JI- PARANÁ

152

151

150

149

Cota (m)
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS

148
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO-

147

146

145

144

143

142
-

141

140

139

138
Nº Documento Contratada:
Nº Documento Contratante:

137

136
9 000 8 500 8 000 7 500 7 000 6 500 6 000 5 500 5 000 4 500 4 000 3 500 3 000 2 500 2 000 1 500 1 000 500 0
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00
Rev:
0
Folha:
80 / 105
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 81 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0

TR 20 anos – considerando alteração de calha

Perfil da cota do nível da água (Nó 70 - 75): IG SN3


70

98

97

75
160
159

158
157
156

155
154
153

152
Cota (m)

151

150
149
148

147
146
145

144
143

0 200 400 600 800 1 000 1 200 1 400 1 600 1 800


Distância (m)
04/16/2013 02:00:00

Perfil da cota do nível da água (Nó 37 - 78): IG PIRAIBA


78

93

94

96

37

159

158

157

156

155

154

153

152
Cota (m)

151

150

149

148

147

146

145

144

143
1 800 1 600 1 400 1 200 1 000 800 600 400 200 0
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00
Título:

Perfil da cota do nível da água (Nó 4 - 30): IG 2 DE ABRIL

30
31
32
101
65
33
66
67
35
69
37
70
103
105
107
109
4
162
161
160
159
158
157
156
155
154
153
PLUVIAIS - JI- PARANÁ

152
151
150
149

Cota (m)
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS

148
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO-

147
146
145
144
143
142
141
-

140
139
138
137
Nº Documento Contratada:
Nº Documento Contratante:

136
9 000 8 000 7 000 6 000 5 000 4 000 3 000 2 000 1 000 0
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00
Rev:
0
Folha:
82 / 105
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 83 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0

Perfil da cota do nível da água (Nó 67 - 72): IG TUCUNARÉ


72

67
150

149
Cota (m)

148

147

146
1 000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00

Perfil da cota do nível da água (Nó 66 - 79): IG FREITAS


79

66
161

160

159

158

157

156

155
Cota (m)

154

153

152

151

150

149

148

147
800 750 700 650 600 550 500 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 84 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0

Perfil da cota do nível da água (Nó 33 - 42): IG SN4


42

91

92

33
178

176

174

172

170

168

166
Cota (m)

164

162

160

158

156

154

152

150

148
2 400 2 200 2 000 1 800 1 600 1 400 1 200 1 000 800 600 400 200 0
Distância (m)
04/16/2013 02:00:00
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 85 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0

5. RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS HIDRÁULICAS DOS IGARAPÉS

Foram consideradas nas avaliações hidráulicas que todos os igarapés seriam revestidos
com gabião, nas margens e fundo, desta forma, as seções consideradas nos estudos
foram seções retangulares, conforme características indicadas a seguir.
O TR de 20 anos foi utilizado no dimensionamento das seções, exceto onde indicado de
outra forma.

5.1 Igarapé SN2

 Seção 1
- Base: 3,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 800 m

 Seção 2
- Base: 6,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 800 m

5.2 Igarapé Dourado

 Seção 1
- Base: 3,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 1500 m

 Seção 2
- Base: 6,0 m
- Altura: 2,5 m
- Comprimento: 900 m

5.3 Igarapé Maroba

 Seção 1
- Base: 3,0 m
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 86 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0

- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 750 m

 Seção 2
- Base: 3,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 2250 m
5.4 Igarapé Pintado

 Seção 1
- Base: 6,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 800 m

 Seção 2
- Base: 6,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 1700 m

 Bueiro tipo 1
- Base: 2,5 m
- Altura: 2,5 m
- Nº de células: 2 unidades
- Quantidade: 1 unidade

5.5 Igarapé Riachuelo

 Seção 1
- Base: 3,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 900 m

 Seção 2
- Base: 6,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 1700 m
Título: Nº Documento Contratante: Folha:
PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO- 87 / 105
DRENAGEM URBANA E MANEJO DE ÁGUAS Nº Documento Contratada: Rev:
PLUVIAIS - JI- PARANÁ - 0

-
 Seção 3
- Base: 6,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 900 m

 Bueiro tipo 2
- Base: 2,0 m
- Altura: 2,0 m
- Nº de células: 2 unidades
- Quantidade: 2unidade

5.6 Igarapé SN1

 Seção 1
- Base: 3,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 1200 m

 Seção 2
- Base: 6,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 1550 m

 Bueiro tipo 3
- Base: 1,5 m
- Altura: 1,5 m
- Nº de células: 2 unidades
- Quantidade: 1unidade

5.7 Igarapé Piraputanga

 Seção 1
- Base: 2,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 750 m
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 Seção 2
- Base: 3,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 750 m

5.8 Igarapé 2 de Abril

Até o km 5,0 , o Igarapé atende o TR 10 anos nas seções indicadas abaixo. A partir
do km 5,0 até km 9,2 , as seções estão atendem ao TR 20 anos.

 Seção 1
- Base: 6,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 3700 m

 Seção 2
- Base: 8,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 500 m

 Seção 3
- Base: 8,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 1900 m

 Seção 4
- Base: 10,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 600 m

 Seção 5 (concreto - existente)


- Base: 6,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 1000 m
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 Seção 6 (concreto-existente)
- Base: 8,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 1000 m

 Seção 7 (concreto - existente)


- Base: 12,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 500 m

 Bueiro tipo 2
- Base: 2,0 m
- Altura: 2,0 m
- Nº de células: 2 unidades
- Quantidade: 2 unidade

 Bueiro tipo 4
- Base: 3,0 m
- Altura: 3,0 m
- Nº de células: 4 unidades
- Quantidade: 1 unidade

 Bueiro tipo 5
- Base: 2,0 m
- Altura: 3,0 m
- Nº de células: 4 unidades
- Quantidade: 4 unidade

 Bueiro tipo 5
- Base: 3,0 m
- Altura: 3,0 m
- Nº de células: 2 unidades
- Quantidade: 2 unidade

5.9 Igarapé SN4


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 Seção 1
- Base: 3,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 800 m

 Seção 2
- Base: 6,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 1600 m

5.10 Igarapé Freitas

 Seção 1
- Base: 2,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 800 m

5.11 Igarapé Tucunaré

 Seção 1
- Base: 2,0 m
- Altura: 6,0 m
- Comprimento: 1000 m

5.12 Igarapé Piraiba

 Seção 1
- Base: 3,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 1900 m

 Bueiro tipo 2
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- Base: 2,0 m
- Altura: 2,0 m
- Nº de células: 2 unidades
- Quantidade: 1unidade

5.13 Igarapé SN3

 Seção 1
- Base: 3,0 m
- Altura: 2,0 m
- Comprimento: 1900 m

5.14 Igarapé 2 de Abril – TR 20anos

 Seção 1
- Base: 6,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 3700 m
 Seção 2
- Base: 8,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 500 m
 Seção 3
- Base: 10,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 1100 m
 Seção 4
- Base: 12,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 3900 m
 Bueiro tipo 2
- Base: 2,0 m
- Altura: 2,0 m
- Nº de células: 2 unidades
- Quantidade: 2unidade
 Bueiro tipo 4
- Base: 3,0 m
- Altura: 3,0 m
- Nº de células: 4 unidades
- Quantidade: 6 unidade
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6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Para o trecho do Igarapé 2 de Abril, entre a quilometragem 0 km e 5,0 km, devido a


existência de uma calha projetada já implantada, foi verificado o comportamento hidráulica
para TR 10anos e 20 anos para as dimensões atuais de calha:
- Entre 0,0 km e 0,5 km – base existente de 12 m em concreto;

- Entre 0,5 km e 1,5 km – base existente de 8 m em concreto;

- Entre 1,5 km e 2,5 km – base existente de 6 m em concreto.

- Entre 2,5 km e 3,1 km – base ajustada para 10 m com revestimento em gabião ;

- Entre 3.1 km e 5,0 km – base existente de 8 m, com revestimento em gabião.

Nestas condições foram obtidos os seguintes resultados:


- TR 20 anos:
 trecho 0,0 km e 9,2 km – transbordamento da calha, necessidade de ampliar a
calha a partir do 0,5 km e revestir com gabião.

 Seção 1 (revestida em gabião)


- Base: 6,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 3700 m

 Seção 2 (revestida em gabião)


- Base: 8,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 500 m

 Seção 3 (revestida em gabião)


- Base: 10,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 1100 m
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 Seção 4 (revestida em gabião)


- Base: 12,0 m
- Altura: 3,0 m
- Comprimento: 3400 m

- TR 10 anos:
 Trecho 0,5 km e 9,2 km – não há transbordamento da calha, necessidade de
ampliar a calha no trecho 2,5 km a 3,1 km para 10 m de base e revestir em gabião
o trecho entre 2,5 k e 9,2 km, ficando o trecho inicial em concreto, e alterando todas
as obras de arte, tipo bueiro, para as dimensões indicadas desde que a seção
existente seja menor que a projetada.

A análise indicou que todos os igarapés, em seu trecho junto ao Rio J i-Paraná sofrem com
transbordamento da calha. Desta forma, recomendamos uma urbanização da área, com a
criação de uma ampla área de lazer, cuja cota de implantação esteja protegida da cheia de
50 anos.
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III – HIDROGRAMAS DE PROJETO


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IV – PLANILHAS DE CÁLCULO DE MICRODRENAGEM - BACIA DO


PINTADO
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V – DESENHOS DE PROJETOS
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VI - ORÇAMENTOS
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1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Este anexo tem por objetivo apresentar os custos de implantação dos estudos
desenvolvidos, visando melhorias no sistemas de meso e microdrenagem do Município de
Ji-Paraná, localizado no estado de Rondonia, Br.
Para o desenvolvimento dos custos foi utilizada a planilha SINAPI - SISTEMA NACIONAL
DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL para Porto Velho com
data base de fevereiro de 2013.
O custo total de implantação será R$ 205.383.556,00 (duzentos e cinco milhões,
trezentos e oitenta e três mil, quinhentos e cinquenta e seis reais).
No Quadro 1 a apresentamos o resumo dos custos por sistema. Nos Quadros 2 e 3 os
resumos de quantitativos que geraram os custos apresentados.
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Quadro1 - Resumo das intervenções x custo de implantação (R$).


Microdrenagem Mesodrenagem
Bacias Extensão de
Extensão de redes (km) Orçamento (R$) Orçamento (R$)
canalização (km)
Margem Direita

Igarapé s/n 1 14,73 6.955.649,53 2,75 3.322.750,15

Igarapé Riachuelo 26,41 12.441.041,26 3,50 5.078.917,92

Igarapé Pintado 32,16 14.802.393,32 2,50 4.773.864,91

Igarapé Marobá 12,64 5.973.716,43 3,00 5.421.494,68

Igarapé Dourado 19,97 9.418.478,46 2,40 3.224.281,02

Igarapé s/n 2 15,27 7.208.329,39 1,60 1.939.185,81

Total 121,18 56.799.608,39 15,8 23.760.494,49

Total orçamento (1) 80.560.102,88

Margem Esquerda

Igarapé 2 de Abril 46,76 22.114.272,44 6,70 15.066.583,59

Igarapé s/n 4 6,93 3.294.990,16 2,40 2.931.734,92

Igarapé F. Freitas 6,00 2.858.397,77 0,80 917.820,02

Igarapé Tucunaré 6,63 3.151.058,59 1,00 1.281.224,02

Igarapé Piraíba 12,14 5.741.826,71 1,90 2.192.522,93

Igarapé s/n 3 3,46 1.663.765,81 1,90 2.192.522,93

Iguarapé Piraputanga 13,67 6.456.686,79 1,50 1.712.457,75

Total 95,58 45.280.998,27 16,20 26.294.866,16

Total orçamento (2) 71.575.864,43

Total micro e meso drenagem (1)+(2) 152.135.967,31

Projetos executivos (5%) (3) 7.606.798,37

BDI (30%) (4) 45.640.790,19

Total geral (1)+(2)+(3)+(4) 205.383.555,87

Obs 1.: Extensão de rede projetada para microdrenagem considera 217km de galerias com diâmetros variando de 400mm a 1500mm, para
atendimento a 318km de logradouros existentes.

Obs 2.: Extensão de canalização projetada para mesodrenagem considera 31,95km de canais em gabião caixa com seção variado de 2x3m a 12x3m.
Quadro 2 – Resumo dos quantitativos de mesodrenagem
Vol. de Vol. de Vol. de Carga/ Vol. de Vol. de Escoramento
Sub-Bacias Seção Base B (m) Altura H (m) Extensão (m) escavação reaterro bota fora Descarga pedra de mão pedra de mão descontínuo
(m³) (m³) (m³) (t) Gab. Cx. (m³) Reno 30cm (m³) (m2)
Margem Direita
1 3,00 2,00 1.200 13.140 4.830 8.310 15.581 2.100 1.080 4.800
Igarapé s/n 1
2 6,00 2,00 1.550 18.368 6.239 12.129 22.741 2.713 2.790 6.200
1 3,00 2,00 900 9.855 3.623 6.233 11.686 1.575 810 3.600
Igarapé Riachuelo 2 6,00 2,00 1.700 20.145 6.843 13.303 24.942 2.975 3.060 6.800
3 6,00 3,00 900 17.685 6.683 11.003 20.630 3.038 1.620 5.400
1 6,00 2,00 800 9.480 3.220 6.260 11.738 1.400 1.440 3.200
Igarapé Pintado
2 6,00 3,00 1.700 33.405 12.623 20.783 38.967 5.738 3.060 10.200
1 3,00 2,00 750 8.213 3.019 5.194 9.738 1.313 675 3.000
Igarapé Marobá
2 3,00 3,00 2.250 42.188 16.706 25.481 47.777 7.594 2.025 13.500
1 3,00 2,00 1.500 16.425 6.038 10.388 19.477 2.625 1.350 6.000
Igarapé Dourado
2 6,00 2,50 900 13.950 5.040 8.910 16.706 2.250 1.620 4.500
1 3,00 2,00 800 8.760 3.220 5.540 10.388 1.400 720 3.200
Igarapé s/n 2
2 6,00 2,00 800 9.480 3.220 6.260 11.738 1.400 1.440 3.200
Margem Esquerda
1 3,00 2,00 800 8.760 3.220 5.540 10.388 1.400 720 3.200
Igarapé s/n 4
2 6,00 2,00 1.600 18.960 6.440 12.520 23.475 2.800 2.880 6.400
Igarapé F. Freitas 1 2,00 2,00 800 8.520 3.220 5.300 9.938 1.400 480 3.200
Igarapé Tucurané 1 6,00 2,00 1.000 11.850 4.025 7.825 14.672 1.750 1.800 4.000
Igarapé Piraíba 1 3,00 2,00 1.900 20.805 7.648 13.158 24.670 3.325 1.710 7.600
Igarapé s/n 3 1 3,00 2,00 1.900 20.805 7.648 13.158 24.670 3.325 1.710 7.600
1 6,00 3,00 3.700 72.705 27.473 45.233 84.811 12.488 6.660 22.200
2 8,00 3,00 500 10.125 3.713 6.413 12.023 1.688 1.200 3.000
Igarapé 2 de Abril
3 10,00 3,00 2.000 41.700 14.850 26.850 50.344 6.750 6.000 12.000
4 12,00 3,00 500 10.725 3.713 7.013 13.148 1.688 1.800 3.000
1 2,00 2,00 750 7.988 3.019 4.969 9.316 1.313 450 3.000
Iguarapé Piraputanga
2 3,00 2,00 750 8.213 3.019 5.194 9.738 1.313 675 3.000
Quadro 3 – Resumo dos quantitativos de microdrenagem – parte 1 de 3
Extensão de Taxa de Proj. Rede (%) Núm. de PVs SB-
Extensão do Extensão (m) por Diâmetro (mm)
rede Pintado (un)
Bacias Logradouro
Projetada Projeção de Extensão Taxa de PVs/km
(m) 400 500 600 800 1000 1200 1500
(m) de Rede (m) rede (un/km)
68% 12.259 5.402 4.636 5.001 2.118 1.876 870 598
Igarapé Pintado 47.210 32.163 Distribuição Percentual de Diâmetros na Rede (%)
32.163 19
38% 17% 14% 16% 7% 6% 3%

Margem Direita

Igarapé s/n 1 21.620 14.729 5.614 2.474 2.123 2.290 970 859 399 274

Igarapé Riachuelo 38.770 26.413 10.067 4.436 3.807 4.107 1.739 1.541 715 491

Igarapé Marobá 18.550 12.638 4.817 2.123 1.822 1.965 832 737 342 235

Igarapé Dourado 29.320 19.975 7.614 3.355 2.879 3.106 1.315 1.165 540 371

Igarapé s/n 2 22.410 15.267 5.819 2.564 2.201 2.374 1.005 891 413 284

Total MD 177.880 121.184 46.190 20.354 17.468 18.844 7.979 7.069 3.279 2.253

Margem Esquerda

Igarapé 2 de Abril S.1 20.392 13.892 5.295 2.333 2.002 2.160 915 810 376 258

Igarapé s/n 4 10.175 6.932 2.642 1.164 999 1.078 456 404 188 129

Igarapé F. Freitas 8.810 6.002 2.288 1.008 865 933 395 350 162 112

Igarapé Tucuraré 9.725 6.625 2.525 1.113 955 1.030 436 386 179 123

Igarapé Piraíba 17.825 12.144 4.629 2.040 1.750 1.888 800 708 329 226

Igarapé s/n 3 5.075 3.457 1.318 581 498 538 228 202 94 64

Igarapé 2 de Abril S.5 13.775 9.384 3.577 1.576 1.353 1.459 618 547 254 174

Igarapé 2 de Abril S.6 10.401 7.086 2.701 1.190 1.021 1.102 467 413 192 132

Igarapé 2 de Abril S.7 24.065 16.395 6.249 2.754 2.363 2.549 1.079 956 444 305

Iguarapé Piraputanga 20.060 13.666 5.209 2.295 1.970 2.125 900 797 370 254

Total ME 140.303 95.584 36.433 16.054 13.778 14.864 6.294 5.576 2.586 1.777

Total Geral 318.183 216.768 82.623 36.409 31.245 33.708 14.273 12.645 5.865 4.030
Quadro 3 – Resumo dos quantitativos de microdrenagem – parte 2 de 3
Núm. de Ext. Ramal de Vol Escavação SB- Vol Reaterro SB-
Poço de Visita (un) por Diâmetro (mm)
Cx. de Ralo Pintado (m3) Pintado (m3) Transporte de
Bacias
Ralo/PV DN=400mm Taxa de escavação Taxa de Reaterro Material (t)
400 500 600 800 1000 1200 1500 (un) (m) /m rede (m3/m) /m rede (m3/m)
156 107 117 114 42 42 20 96.003 59.848
Igarapé Pintado Distribuição Percentual de Diâmetros na Rede (%) 2 3 67.790
2,98 1,86
26% 18% 20% 19% 7% 7% 3%

Margem Direita

Igarapé s/n 1 71 49 54 52 19 19 9 548 1.643 43.965 27.408 31.045

Igarapé Riachuelo 128 88 96 94 34 34 16 982 2.947 78.840 49.149 55.671

Igarapé Marobá 61 42 46 45 17 17 8 470 1.410 37.722 23.516 26.637

Igarapé Dourado 97 66 73 71 26 26 12 743 2.228 59.623 37.169 42.101

Igarapé s/n 2 74 51 56 54 20 20 9 568 1.703 45.571 28.409 32.179

Total MD 588 403 441 430 158 158 75 3.312 9.934 361.725 225.499 255.423

Margem Esquerda

Igarapé 2 de Abril S.1 67 46 51 49 18 18 9 517 1.550 41.468 25.851 29.281

Igarapé s/n 4 34 23 25 25 9 9 4 258 773 20.691 12.899 14.611

Igarapé F. Freitas 29 20 22 21 8 8 4 223 670 17.915 11.168 12.651

Igarapé Tucuraré 32 22 24 23 9 9 4 246 739 19.776 12.328 13.964

Igarapé Piraíba 59 40 44 43 16 16 8 452 1.355 36.248 22.597 25.595

Igarapé s/n 3 17 12 13 12 5 5 2 129 386 10.320 6.434 7.287

Igarapé 2 de Abril S.5 46 31 34 33 12 12 6 349 1.047 28.012 17.463 19.780

Igarapé 2 de Abril S.6 34 24 26 25 9 9 4 263 790 21.151 13.185 14.935

Igarapé 2 de Abril S.7 80 55 60 58 21 21 10 610 1.829 48.937 30.507 34.556

Iguarapé Piraputanga 66 45 50 48 18 18 8 508 1.525 40.793 25.430 28.805

Total ME 464 318 348 339 125 125 59 3.554 10.663 285.311 177.863 201.465

Total Geral 1.051 721 789 768 283 283 135 6.867 20.597 647.036 403.362 456.888
Quadro 3 – Resumo dos quantitativos de microdrenagem – parte 3 de 3
Vol Berço SB- Área de Imprimação Recomposição de Escoram. Cont. /m rede Escoram. Descont. /m rede
Pintado (m3) (m2) Asfalto Espes. 3cm (t) SB-Pintado (m2) SB-Pintado (m2)
Bacias
Taxa de Berço /m Taxa de imprima- Taxa de recomp. Taxa de Escoram. Taxa de Escoram.
rede (m3/m) ção /m rede (m2/m) asfalto /m rede (t/m) Contínuo/m rede (m2/m) Descontínuo/m rede (m2/m)
14.512 39.359 1.653 19.026 38.901
Igarapé Pintado
0,45 1,22 0,05 0,59 1,21

Margem Direita

Igarapé s/n 1 6.646 18.025 757 8.713 17.815

Igarapé Riachuelo 11.917 32.323 1.358 15.624 31.947

Igarapé Marobá 5.702 15.465 650 7.476 15.285

Igarapé Dourado 9.013 24.444 1.027 11.816 24.160

Igarapé s/n 2 6.888 18.683 785 9.031 18.466

Total MD 54.678 148.300 6.229 71.686 146.575

Margem Esquerda

Igarapé 2 de Abril S.1 6.268 17.001 714 8.218 16.803

Igarapé s/n 4 3.128 8.483 356 4.101 8.384

Igarapé F. Freitas 2.708 7.345 308 3.550 7.260

Igarapé Tucuraré 2.989 8.108 341 3.919 8.013

Igarapé Piraíba 5.479 14.861 624 7.184 14.688

Igarapé s/n 3 1.560 4.231 178 2.045 4.182

Igarapé 2 de Abril S.5 4.234 11.484 482 5.551 11.351

Igarapé 2 de Abril S.6 3.197 8.671 364 4.192 8.571

Igarapé 2 de Abril S.7 7.397 20.063 843 9.698 19.830

Iguarapé Piraputanga 6.166 16.724 702 8.084 16.530

Total ME 43.127 116.972 4.913 56.542 115.611

Total Geral 97.805 265.272 11.141 128.228 262.186


PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS DE MESODRENAGEM
PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS DE MICRODRENAGEM

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