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VOTO-E M E N T A
1. Alega a parte recorrente que teve o seu nome inserido indevidamente nos
cadastros de proteção ao crédito por dívida que havia sido quitada, relativa a empréstimo
consignado firmado com o réu, motivo pelo qual restara ilegítima a inscrição de seu nome
nos cadastro de proteção ao crédito. Requereu indenização pelos danos morais sofridos.
3. Por seu turno, o autor não colaciona aos autos comprovantes de pagamentos
relativos às parcelas que ensejaram a inscrição de seu nome nos cadastros de proteção
ao crédito. Vale destacar ainda que a consulta formulada ao órgão arquivista encontra-se
ilegível, não servindo como meio de prova suficiente acerca do ato da negativação.
4. Nestes termos, não se aplica ao caso a inversão do ônus da prova, sendo dever
processual da parte autora a prova do fato constitutivo de seu direito, nos termos do
art.373, inciso I do CPC, , o que não logrou faze no presente caso, sendo insuficiente para
a formação da convicção do julgador meras alegações, quando o contexto fático-
probatório não se revela suficiente para embasar a pretensão formulada.
5. Assim sendo, o débito que fora objeto de apontamento está lastreado em dívida
regularmente constituída, originária que foi de contrato validamente formado entre as
partes, o que representa, ademais, exercício regular do direito da parte credora da
relação.
ACÓRDÃO