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BANCA EXAMINADORA
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Gostaria de agradecer primeiramente aos meus pais, Jorge e Roseli pelo amor e
apoio incondicional em todos os momentos difíceis que passei durante esse período de
graduação.
A professora Nadja, por confiar em mim e pela dedicação neste trabalho apesar
de todas as dificuldades que encontramos.
E por fim, mas o mais importante: a Deus, por colocar todas essas pessoas na
minha vida e deixar meus problemas mais amenos durante toda a dificuldade.
“Se cheguei até aqui foi porque me apoiei nos ombros de
gigantes”.
Isaac Newton
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13
2 REFERENCIAL TEÓRICO.....................................................................................15
3.1 ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO – ETE 15
3.2 PRODUÇÃO DE LODO POR DIFERENTES TIPOS DE TRATAMENTO 19
3.2.1 Lodos produzidos em processos anaeróbios 21
3.2.2 Lodos produzidos em processos aeróbios 22
3.3 PRINCIPAIS CONTAMINANTES PRESENTES NO LODO DE ETE 23
3.3.1 Metais pesados 23
3.3.2 Agentes patogênicos 25
3.4 CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DO LODO 27
3.5 PROCESSAMENTO DO LODO 28
3.5.1 Adensamento 28
3.5.2 Estabilização 28
3.5.3 Condicionamento 32
3.5.4 Desaguamento 33
3.5.5 Higienização 33
3.5.6 Disposição final 34
3.5.6.1 Aterro sanitário 34
3.5.6.2 Disposição superficial “landfarming” 35
3.5.6.3 Incineração 36
3.5.6.3 Recuperação de áreas degradadas 36
3.5.6.4 Uso agrícola 37
4. METODOLOGIA ................................................................................................... 38
4.1. DESRIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO – ETE GRAVATAL-SC 38
4.2 DESCRIÇÃO DO SES 39
4.3 CARACTERIZAÇÃO DO LODO 43
4.4 AVALIAÇÃO DE USO DO LODO DA ETE 46
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES .......................................................................... 49
5.1 CLASSIFICAÇÃO MICROBIOLÓGICA 51
5.3 UTILIZAÇÃO DO LODO EM PROJETOS DE CONSTRUÇÃO DO SOLO 52
5.4 RECOMENDAÇÕES DE CALAGEM 53
5.5 RECOMENDAÇÕES PARA GRAMÍNEAS DE ESTAÇÃO QUENTE 53
5.6 RECOMENDAÇÕES PARA EUCALIPTO 54
5.7 TAXA DE APLICAÇÃO DE LODO 54
6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ................................................................57
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 59
13
1 INTRODUÇÃO
sob pilhas de estéreis da mineração à céu aberto ou sob montes de rejeito gerados
no processo de beneficiamento de carvão, algumas destas com dezenas de metros.
A reconstrução do solo nestas áreas necessita de materiais
condicionantes e estruturantes com a finalidade de manter a cobertura vegetal
projetada.
Este trabalho pretende avaliar o potencial agronômico do lodo gerado na ETE
de Gravatal como fonte de nutrientes para a sua utilização na construção do solo em
áreas degradada. Para tanto se faz necessário se realizar as seguintes etapas: a)
caracterizar o lodo gerado na ETE; b) classificar o lodo gerado de acordo com a
Resolução CONAMA 375/2006; c) apontar alternativas de uso do lodo; d) avaliar o
potencial agronômico do lodo em aplicações em áreas degradadas por mineração
de carvão; e) estimar a quantidade de lodo a ser utilizado na construção de solo em
área degradada.
15
2 REFERENCIAL TEÓRICO
elevatórias, a fim de bombear o esgoto até a ETE. Por fim, evidentemente os custos
de construção e operação são em geral o que definem o sistema a ser implantado
em um município.
Existem alguns modelos de “tomada de decisão” que são softwares que
levam em consideração os fatores citados anteriormente, além de vazão e
população estimada, classificação do corpo receptor, entre outros. Após os cálculos,
o programa indica qual o melhor tipo de tratamento (em termos técnicos, portanto,
posteriormente deve-se avaliar o econômico) conforme indica a Tabela 1 que
expressa o Modelo de Oliveira (2004, apud LEONETI; OLIVEIRA; OLIVEIRA, 2010).
Remoção de
nutrientes, de Remoção de
Degradação de Remoção de Esgoto
Desinfecção
Recirculação
Adensamento,
digestão,
condicionamento,
desidratação,
Lodo primário
secagem, etc.
Disposição adequada
Lodo
Anaeróbio 65,0 36,2 1,60 0,20 0,05
Esterco de
Poedeiras - - 2,00 2,00 2,00
Esterco de
Bovinos 83,5 14,6 0,30 1,17 0,10
Esterco de
Ovinos 65,0 31,4 0,60 0,30 0,15
Esterco de
Suínos 81,0 12,0 0,60 0,60 0,30
em geral, é o transporte, uma vez que o lodo normalmente está em uma forma mais
líquida e necessita de maquinário especial, aumentando o custo do mesmo.
Fernandes (1999) destaca que não são só os nutrientes como NPK
presentes no lodo que são importantes para o solo, ele afirma que ao inserir adubo
químico alimenta as plantas, porém o lodo alimenta o solo nas suas propriedades
globais e com isso aumenta sua produtividade.
3.5.1 Adensamento
3.5.2 Estabilização
29
orgânica.
Luduvice (2001 p.148) descreve o processo de reações complexas de
maneira simplificada:
Matéria
Matéria orgânica
Microrganismos O2 H2 O CO2 Calor Nutrientes
orgânica estável
3.5.3 Condicionamento
3.5.4 Desaguamento
3.5.5 Higienização
3.5.6.3 Incineração
“Área degradada” para Skorupa et. al., (2006) “é aquela que sofreu algum
grau de perturbações em sua integridade, sejam elas de natureza física, química ou
biológica”. Esse tipo de degradação segundo os autores está diretamente ligada à
atividades antrópicas, como construções de estradas, barragens, atividades de
mineração, além de áreas agrícolas mau maneadas.
A deficiência da matéria orgânica, nutrientes e atividade biológica são as
principais características das áreas degradadas, segundo Chagas (2000) o lodo de
esgoto por suas propriedades físicas, pode melhorar também as características do
solo, melhorando a formação de agregados, aumentando a capacidade de
infiltração, retenção de água e aeração, por isso um resíduo com grande potencial
37
4. METODOLOGIA
A B
C D
A B
C D
A B
C D
A B
C E
Equação 1
pH em água Potenciométrico
Potássio total (K)
Sódio total Espectrof. Absorção Atômica – Chama
Magnésio total
Cálcio total
Enxofre total Espectrof. Absorção Atômica – Chama
Umidade Gravimétrico
Sólidos voláteis e totais
46
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
CO
NT
P
K+S+Ca+Mg
Na
H2O
outros
Para garantir que a aplicação do lodo não excederá o limite imposto pela
legislação, seria necessária a avaliação dos metais, o que não foi realizado neste
trabalho, porém pelas características do município de Gravatal acredita-se que não
haja alterações significativas na quantidade dos metais uma vez que a economia
local é em baseada em fontes termais de água, não havendo indústrias geradoras
de efluentes industriais que tenham ligação na rede coletora.
ILHENFELD; PEGORINI; ANDREOLI (1999) afirmam que o uso de lodo
em solos degradados é uma boa alternativa uma vez que os solos degradados são
geralmente ácidos a cal inserida no processo de higienização promove a
estabilização dos mesmos quando o lodo é incorporado. Além disso, o autor cita que
o fornecimento de nutrientes nas formas orgânicas tem efeito prolongado se
comparado ao uso de fertilizantes químicos.
57
6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS
BETTIOL, W.; CAMARGO, O.A., ed. Impacto Ambiental do uso agrícola do lodo
de esgoto. Jaguariúna, SP: Embrapa Meio Ambiente, 2000. 312p.
FERREIRA, Andreia C.; et. al.. Produção e Características dos Biossólidos, in:
ANDREOLI, Cleverson Vitório (Coor.). . Resíduos sólidos do saneamento:
processamento, reciclagem e disposição final. Curitiba: FINEP, 2001 257 p.
MIKI, Marcelo K.; SOBRINHO, Pedro A.; HAANDEL, Adrianus C. van; Tratamento da
fase Sólida em Estações de Tratamento de Esgotos – Condicionamento,
62
PINTO, Marcelo T.; Higienização de lodos. in: ANDREOLI, Cleverson V. et al. Lodo
de esgoto: tratamento e disposição final. Belo Horizonte: Ufmg, 2001.p. 261-296