Vous êtes sur la page 1sur 11

INTRODUÇÃO À TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Introdução à

1
Capítulo

Transferência de Calor
O que é a Transferência de Calor?

Trocas de energia (calor) que se estabelecem entre 2 ou


mais corpos a diferentes temperaturas.

Nota:
T1 > T2
em J/s ou W

N E C E S S Á R IA C O M P R E E Ç Ã O P A R A :
• Desenvolvimento de Máquinas Térmicas e outras de
Produção de Energia:Turbinas, Caldeiras, Nota Importante:
Condensadores, Permutadores de calor, Bombas de calor - Iremos adoptar a notação usada
Maquinas frigorificas, Motores de combustão interna, no Incropera:
Sistemas solares, etc. - Energia Térmica, J
- Taxa de transf. de calor, W
• Estudo de Soluções para poupança de Energia: (ou J/s)
Isolamentos para redes de transporte de calor, - Taxa de transf. de calor por
unid. de volume, W/m3
Optimização térmica de edifícios, etc. - Taxa de transf. de calor por
unid. de comprimento, W/m
• Estudo de Processos e Problemas Industriais - Fluxo térmico, W/m2
diversos: Isolamento térmico de componentes em
máquinas, etc.
• Compreensão de diversos tipos de Fenómenos:
Metabolismo dos seres vivos, Meteorologia e Clima,
Culinária, Trocas de Energia entre planetas, estrelas, etc.

Versão 2009/2010 3 © J. Carlos Lopes da Costa


INTRODUÇÃO À TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Fenómenos de Transporte
• Transferência de Quantidade de Movimento

• Transferência de Calor

• Transferência de Massa

• ...

Transferência de Quantidade de
Movimento Notas:
Enquanto houver
desequilíbrio de
velocidades (V),
τ (tensão) mantém-se!
A q. de m. é transportada
das partículas com
velocidade mais alta para
aquelas com velocidade mais
baixa.

Transferência de Calor
Enquanto houver
diferença de temperatura
o fluxo de calor mantém-
se!
O calor flui das
temperaturas mais altas
para as mais baixas.

Transferência de Massa
A substância A avança das
zonas de maior densidade
(ρ) para as zonas de
menor densidade.

Versão 2009/2010 4 © J. Carlos Lopes da Costa


INTRODUÇÃO À TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Mecanismos de Transporte
Modos Mecanismos Meios
Difusão Agitação entre • Sólidos
(Condução) Moléculas • Fluidos em repouso
Para o calor (Exemplo: Ar nos poros da
esferovite ou da cortiça)

Convecção
Fluido em movimento Fluidos

Convecção Convecção
forçada natural
Sem
Mudança
de Fase

Com
Mudança
de Fase

Radiação Transporte sem Meios transparentes


matéria
APENAS NA
TRANSFERÊNCIA
DE CALOR

Versão 2009/2010 5 © J. Carlos Lopes da Costa


INTRODUÇÃO À TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Quantidade de Calor
Transferido
Condução

É do senso comum que


o fluxo de calor entre
duas faces de uma
parede de material
uniforme, ,é
proporcional à superfície
da parede A, á diferença de
temperaturas nas faces da
parede (T1-T2), e
inversamente proporcional
à espessura e.

Condutibilidade térmica do material da parede - k Nota:


Em muita bibliografia
aparece a letra λ
U N ID A D E S (minúscula) no lugar de k
a representar
condutibilidade térmica.
- [W] (isto é J/s])
A condutibilidade
2 térmica é uma
- [m ] propriedade física das
- [W/(m.ºC)] ou [W/(m.K)] substâncias e dos

– [m] materiais. Traduz a


maior ou menor
capacidade que um
material tem em deixar
– [ºC] ou [K] passar calor. Materiais
bons condutores têm k
altos (metais); materiais
maus condutores têm k
baixos (cortiça).

Versão 2009/2010 6 © J. Carlos Lopes da Costa


INTRODUÇÃO À TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Convecção
y
Vejamos um qualquer
T∞ escoamento de um
fluido sobre uma
superfície. Neste caso, a
temperatura á superfície
(Tp) é diferente da
temperatura do fluido
T(y) (T ). Tal como se

desenvolve uma camada


limite de velocidades, que
Tp
junto á superfície são
É previsível
inferiores, que se seja
também
Tp proporcional
desenvolve umà superfície
gradiente
de
da temperaturas, desde
parede A e á diferença
T(y) T
dep até
temperaturas
T , que constitui
∞ nas a
Camada Limite
faces da parede (T1-T2).
Térmica.

Nota:
Coefic. de Convecção de um escoamento – h Em muita bibliografia
aparece a letra α no lugar
de h a representar

qCV = hA Tp − T∞ ( ) coeficiente de convecção.

U N ID A D E S
- [W] (isto é J/s])

A - [m2] h - [W/(m2.ºC)] ou
€ [W/(m2.K)] O coeficiente de
ΔT – [ºC] ou [K] convecção h é função
do escoamento em
causa. É função do
fluido, da geometria do
escoamento, e de outros
Outros exemplos de geometrias de CONVECÇÃO factores, como veremos.
Poderemos ter uma
infinidade de
escoamentos diferentes
do exemplo apresentado
Tp em que haja trocas de
calor (Exemplo: água que
aquece ou arrefece
dentro de tubos nu m
radiador).
Tmédia do fluido

Versão 2009/2010 7 © J. Carlos Lopes da Costa


INTRODUÇÃO À TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Radiação
 Radiação Electromagnética → Não necessita de meio.
Desenvolve-se no vácuo ou em meios transparentes. A radiação solar chega
até nós através do
vácuo do espaço. Uma
boa parte chega à
superfície terrestre,
porque a atmosfera é
transparente para uma
parte dessa radiação.
Se houver um obstáculo
não transparente, os
efeitos da radiação são
eliminados ou
atenuados.

 Uma superfície emite radiação independentemente do Qualquer corpo que


que o rodeia. “veja” outro recebe
uma parte da sua
radiação. Este emite a
sua radiação
independentemente
daquele(s) que a
recebem, quer estejam
mais quentes ou mais
frios.

 Dois corpos trocam sempre radiação nos dois


sentidos independentemente das temperaturas (desde
que uma das temperaturas não seja 0K).

O corpo mais quente


emite mais radiação que
o corpo mais frio. No
final o balanço é
positivo para o mais frio
e negativo para o mais
quente, pelo que acaba
por haver
transferência de
calor do corpo mais
quente para o corpo
mais frio.

Versão 2009/2010 8 © J. Carlos Lopes da Costa


INTRODUÇÃO À TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Radiação (Cont.) Um corpo negro é um


corpo que absorve toda
a radiação que nele
incide. Pode-se
demonstrar que um
corpo negro também
emite toda a radiação
que é possível um
corpo emitir a uma
dada temperatura. Um
corpo real emite

 Corpo Negro (Radiador Ideal) apenas uma fracção


dessa radiação.

σ – Constante de
Steffan-Boltzmann

σ =5.67*10 -8
W/(m2K4)

 Corpo Real Valor obtido


experimentalmente
ε – Emissividade do
Corpo
Indica a eficiência do
corpo que emite
Coeficiente de Radiação: hRD relativamente ao corpo
negro. (0<ε<1)
Quando uma superfície 1 se encontra envolvida por uma
superfície muito maior (sup. 2), - Exemplo: Objecto 1
rodeado pelas paredes de uma sala 2 - pode-se
demonstrar (como veremos) que o calor trocado entre as
duas por radiação é:

Quando se calculam
situações que envolvem
vários meios de
transferencia de calor,
pode ser mais prático
utilizar uma expressão
para a radiação que
envolva ΔT no lugar de
Δ(T4) (ver Resistências
hRD=ε.σ.(T1+T2).(T12+T22) Térmicas). Daí surge a
necessidade da grandeza

[hRD] - W/m2K
Coeficiente de
Radiação - hRD.
Versão 2009/2010 9 © J. Carlos Lopes da Costa
INTRODUÇÃO À TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Resumo dos Mecanismos de


Transferência de Calor

Propriedades
Mecanismo Equações Associadas
Equação de Fourier

Condução k (W/m.K)

Lei de Newton do Arrefecimento


Convecção hCV (W/m2.K)

Aplicação da Lei de Steffan-


Boltzmann
ε
Radiação σ (W/m2.K4)
Caso particular: 2 superfícies, A2 >> A1: hRD (W/m2K)

Versão 2009/2010 10 © J. Carlos Lopes da Costa


INTRODUÇÃO À TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Resistência Térmica
SISTEMA ELÉCTRICO SISTEMA HIDRÁULICO
I

SISTEMA TÉRMICO

T1 T2

q
Rtérmica

Meio onde se dá a transferência de calor


(convecção, condução ou radiação)

T1
Esta abordagem facilita a T1

análise de sistemas onde T1

existem trocas de calor entre


vários meios: T1 T1 Ex: Quartos de uma
casa ou edifício
 Permite a análise de T2 T3

sistemas mais complexos. T1

T4
 Permite a obtenção de T5
resistências térmicas T1
equivalentes a conjuntos de
resistências. T5

Versão 2009/2010 11 © J. Carlos Lopes da Costa


INTRODUÇÃO À TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Quantificação das Resistência


Térmicas
• Condução

Para uma situação


concreta (A está
definida).

Quando se pretende
determinar o fluxo
de calor por unidade
de área (A indefinida).

• Convecção

Para uma situação


concreta (A está
definida).

Quando se pretende
determinar o fluxo
de calor por unidade
de área (A indefinida).

• Radiação

Uma vez que não é proporcional a ΔT mas sim a Δ(T 4),


a definição de RRad não é tão evidente.
Pode-se, como aproximação, considerar hRD e adoptar a
mesma definição de RRad e Rʹ′Rad que foi utilizada para a
convecção.
1 1
RRad = € € R =
; ʹ′Rad h
hRD A RD

€ Versão 2009/2010
€ 12 © J. Carlos Lopes da Costa
INTRODUÇÃO À TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Combinação de Resistência
Térmicas
Semelhantes ás aplicadas aos circuito eléctricos:
Exemplo:
Resistências em Série:
Parede de um edifício
T1 R1 T2 R2 T3 T1 Req T3

T1 T2

ou

R1
T1 T2 T1 Req T2

R2

Resistências em Paralelo:
Exemplo:
Janela de um edifício

ou

Vidro

Generalizando:
T2
T1

Caixilharia

Versão 2009/2010 13 © J. Carlos Lopes da Costa

Vous aimerez peut-être aussi