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1 Introdução

Vivemos em um oceano de palavras. Mas, assim como


um peixe na água, na maioria das vezes, não temos
consciência disso. (Stuart Chase)

Essa frase foi escrita em 1953 por Stuart, estudioso do poder das palavras. De
de lá para cá o mundo mudou muito. Entretanto, uma coisa em particular não
se alterou: continuamos tendo pouca consciência sobre o impacto
causado no outro (e em nós mesmos) por aquilo que falamos e fazemos.

Pode ser que isso aconteça por acreditarmos que tudo é muito natural, sem
nos preocuparmos com os efeitos, muitas vezes indesejáveis da nossa fala ou
do nosso comportamento.

A nossa linguagem é uma das marcas da civilização. O que ouvimos e falamos


todos os dias corresponde a volumes acerca da nossa cultura, do nosso
temperamento, dos nossos valores e do que pensamos uns dos outros.

Hoje as pessoas são instigadas a se expressarem com franqueza, mas poucas


falam sobre como falar com franqueza, sem magoar, humilhar ou desdenhar o
outro.

Se você que ser assertivo(a), verá que a prática de duas ações simples são
essenciais no nosso dia a dia: sorrir e ouvir. As pessoas querem apenas
cuidado, carinho, otimismo, respeito.

Portanto, escolha palavras mais amáveis (que não custam caro), mas obtêm
muito resultado. As palavras estão por aí e podemos usá-las como estímulo
para que o outro possa crescer conosco. Seja positivo(a) e verá que será
bastante recompensador.
2 Sintomas: problemas de comunicação na
empresa

Você conhece alguém que exige em vez de pedir? Que promete e não
entrega? Que resmunga em vez de responder? Que explode em vez de
expressar o que sente?

Seja em casa ou no trabalho, a comunicação (ou a falta dela) é a queixa mais


comum das pessoas. E o que isso significa? Significa que as pessoas apenas
acham que se comunicam de forma eficaz ou que não precisam melhorar a sua
comunicação e comportamento.

Muitos de nós se consideram excelentes comunicadores. Infelizmente, nosso


entendimento ou avaliação não é a medida mais eficaz. Tudo o que falamos
está claro para nós, mas não necessariamente para o outro. E a comunicação
eficaz vai muito além disso, porque envolve vários aspectos, como: gentileza,
respeito, saber ouvir, ter empatia, aceitar pontos de vista, saber escolher
as palavras, adotar um tom de voz adequado, ser ousado, correr riscos,
ser sincero, assumir responsabilidades.
Assim, no ambiente de trabalho, é comum encontrarmos alguns sintomas que
manifestam problemas de comunicação e posicionamento assertivo. E isso
gera grandes consequências negativas para a empresa.

Pensando nisso, o Sistema FIEMG identificou algumas competências


essenciais para os seus colaboradores, no sentido de aumentar sua
competitividade e contribuição às indústrias, sendo uma delas a comunicação e
o posicionamento assertivo.

A COMUNICAÇÃO E O POSICIONAMENTO ASSERTIVO: é capacidade de


argumentação e de posicionamento que gera convencimento e assertividade.
Habilidade de comunicação interna e externa visando à maior clareza do
posicionamento do Sistema FIEMG.

Portanto, vamos conhecer esses sintomas para que possamos saber como
tratá-los e remediá-los.

Sintomas de má comunicação na empresa

Metas e objetivos conflitantes – Um líder quer cortar custos; enquanto outro


que aumentar a receita. Ou seja, cada um quer uma coisa diferente.

Prioridade conflitantes - Um líder quer que o pessoal de vendas esteja


treinado antes de encontrar com os clientes; outro quer o pessoal atendendo os
clientes o mais rápido possível, com ou sem treinamento obrigatório.

Falta de troca de informações – O setor A não sabe o que o setor B está


fazendo e esses setores quase sempre duplicam ou complicam o trabalho um
do outro.

Disputas internas – Crença de que “o meu trabalho é mais importante que o


seu” e “Nós contra eles”.
Baixa produtividade – A pessoas fazem somente o suficiente para “quebrar o
galho”.

Fofoca e boatos – Pouca empatia entre os colegas de trabalho; expressões


claras de hostilidade e preconceito.

Falta de discussão, questionamentos ou feedback - as ideias que foram


apresentadas em reunião não são debatidas, não há continuidade na
discussão.

Medo de falar – “Não falo, não participo, pois o que falo pode ser usado contra
mim”.

Agressividade e autoritarismo – “Eu mando e você obedece”; “Eu sou


superior e melhor do que você”.

Conflitos constantes entre colegas – Falta de empatia, problemas de


relacionamento interpessoal.

Comportamento desagradável/ inadequado - Falta de educação e


delicadeza, grosseria.

Retrabalho – cada um entende de um jeito e não se chega ao resultado


esperado.

Lembretes constantes aos outros – falta de ação; reforço para que entrem
em ação, para que cumpram prazos ou enviem informações.

Aversão ao risco – Alguns não querem assumir a responsabilidade nem


responder por atos ou decisões.

Então, você conseguiu identificar alguns desses sintomas no seu local de


trabalho? Se sim, chegou o momento de pensarmos o que fazer para mudar
essa situação. Esse será o assunto dos próximos itens. Não perca!

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