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CURSO DE PEDAGOGIA

WALDENICE CORRÊA DA ROCHA CONCEIÇÃO

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III


– GESTÃO

ORIXIMINÁ-PARÁ
2018
WALDENICE CORRÊA DA ROCHA CONCEIÇÃO

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III


– GESTÃO

Relatório de Estágio apresentado para a disciplina de


Estágio Curricular Obrigatório III – Gestão do curso de
Pedagogia - UNOPAR.
Orientador: Profª. Natália Gomes dos Santo , Vilze Vidotte
Costa.
Tutor Eletrônico: Cinthia Gonçalves Maziero do Prado
Tutor de Sala: Rivanildo Monteiro Coutinho

ORIXIMINÁ- PARÁ
2018
LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - DIÁRIO DE OBSERVAÇÕES 1…….……………………………………...10

FIGURA 2 - DIÁRIO DE OBSERVAÇÕES 2……………………………………………11

FIGURA 3 - DIÁRIO DE OBSERVAÇÕES 3……………………………………………12

FIGURA 4 - DIÁRIO DE OBSERVAÇÕES 4……………………………………………13

FIGURA 5 - DIÁRIO DE OBSERVAÇÕES 5……………………………………………14

FIGURA 6 - CRONOGRAMA DE ATIVIDADES………………………………………..25


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO…………………………..6
2.1 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO E ATUAÇÃO DO PEDAGOGO
…………………………………………………………………………………………………6
2.2 DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO......................................................... 10
3. ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E ENTREVISTA COM O
PEDAGOGO ............................................................................................................. 15
3.1 ENTREVISTA COM O PEDAGOGO………………………………………………...19
4. PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO .................................................................... 21
4.1 INTRODUÇÃO………………………………………………………………….……...21
4.2 JUSTIFICATIVA………………………………………………………………………..22
4.3 OBJETIVOS…………………………………………………………………………….22
4.4 REFERENCIAL TEÓRICO……………………………………………………………23
4.5 METODOLOGIA……………….………………………………………………………25
4.6 CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES………………………………………………..26
4.7 AVALIAÇÃO……………………………………………………………………………27
4.8 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS……………………………………………...…27
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 27
6.REFERÊNCIAS.......................................................................................................28
4

1. INTRODUÇÃO

O presente Relatório de Estágio Curricular Obrigatório III em gestão é uma


proposta do presente semestre do curso de pedagogia do 7º Flex 8º da Universidade
UNOPAR- Polo Oriximiná, Que foi realizado no período de sete à vinte e três de agosto
de dois mil e dezoito, apresentando como tema “Família e Escola Contribuindo para a
Aprendizagem do Aluno”, que fora realizado na Escola Municipal de Ensino
Fundamental - E.M.E.F. “Profª Joana Bandeira Monteiro” localizada na Trav. Cezar
Guerreiro Número 490, Bairro Santa Terezinha, na cidade de Oriximiná, Estado do
Pará. Na qual visa contribuir para o exercício da minha futura prática pedagógica, e
tem como finalidade apresentar as observações, a participação na rotina escolar e os
conhecimentos adquiridos durante a realização do mesmo.
O Estágio curricular Obrigatório tem como objetivo oportunizar ao aluno
estagiário condições propícias ao desenvolvimento de sua prática administrativa,
mediante as observações, trabalho pedagógico, vivência e intervenções
sistematizadas em situações que se apresentam no campo de estágio fundamentados
na teoria e nos saberes da experiência vivenciada na escola, permitindo a apropriação
de práticas educativas nas ações do pedagogo, associando a teoria onde se articula
uma prática interdisciplinar através do Projeto Político Pedagógico. A investigação da
realidade e como fazer intervenções (projetos) para sanar dificuldades, melhorando
assim a aprendizagem do educando e auxiliando o docente na supervisão e no
direcionamento das atividades e como realizar o trabalho da melhor forma possível
para que assim o docente, funcionários da instituição e comunidade sintam-se
seguros em procurar a ajuda do pedagogo compreendendo melhor a função do
mesmo. A escola é o lugar em que, através da ação mediadora dos professores e a
gestão escolar, se promovem os saberes, as atitudes e valores a partir dos alunos. A
educação escolar tem a tarefa de desenvolver capacidades cognitivas, sociais e
morais, dinamizar o currículo na cidadania participativa, para que os objetivos
correspondam às expectativas de organização e gestão. Para a efetivação dessas
capacidades, a participação influencia na democratização e na melhoria da qualidade
de ensino. Assim, os profissionais participam do processo de tomada de decisão.

Conforme Luck (2006, p. 35) “a participação tem sido exercida sob inúmeras
formas e nuances no contexto escolar”, assim ela pode assumir o caráter de
5

participação “como manifestação de vontades individualistas, algumas vezes


camufladas, até a expressão efetiva de compromisso social e organizacional,
traduzida em atuações concretas e objetivas, voltadas para a realização conjunta de
objetivos”. Pela participação, os professores podem aprender várias coisas, como
tomar decisões coletivamente, dividir com os colegas as preocupações, desenvolver
o espírito de solidariedade e investir no seu desenvolvimento profissional.
O Plano de Ação tem como tema: “Família e Escola Contribuindo para a
Aprendizagem do Aluno”, as atividades desenvolvidas apresentam uma proposta
enriquecedora, planejada e interdisciplinar buscando a integração da Escola e
Família, no sentido que a família procure acompanhar o desenvolvimento da criança,
adolescente, em todo o seu processo de aprendizagem, tanto no lar quanto na sua
atividade na escola. O ambiente escolar tem sem dúvida, uma função importantíssima,
enquanto instituição educativa, porém, sem o envolvimento da família na vida do aluno
e nas atividades da escola, tal função perde sua força. Por isso se faz necessário que
a família procure acompanhar o desenvolvimento da criança em todo o seu processo
de aprendizagem, participando das ações promovidas na escola e atuando ativamente
na educação da criança, garantindo o mínimo necessário para seu desenvolvimento.
O estágio de Observação e Intervenção implica propiciar aos acadêmicos,
momentos de reflexão sobre a práxis educativa, bem como observar de perto as ações
realizadas pelo pedagogo no contexto de gestão em espaços educativos. Vai muito
além de um simples cumprimento de exigências acadêmicas. Ele é uma oportunidade
de crescimento pessoal e profissional, onde os alunos podem colocar em prática tudo
o que aprendem, obtendo novas perspectivas de análises e compreensão de textos,
culturais, sociais, históricos, técnicos organizacionais e políticos.

Uma vez organizado o colegiado como instrumento de democratização


das decisões, é necessário rever a prática pedagógica da escola, redefinindo
o modo de operacionalizar o processo de ensino, a escolha dos conteúdos e
dos objetivos a serem alcançados. Para isso é necessário renovar a prática
pedagógica das escolas para que, além de incorporar as experiências dos
educandos no processo educativo, possa conduzi-los a níveis mais elevados
e elaborados de compreensão da realidade por eles vivida (Rodrigues, 2000,
p 70).
6

2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

O estágio curricular obrigatório III – Gestão, referente ao 7º Flex 8º semestre


do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia da Unopar, foi realizado
individualmente com atividades sequenciadas, com carga horária de 100 horas as
quais foram cumpridas 52 horas na Escola EMEF Professora Joana Bandeira
Monteiro, no período vespertino, na cidade de Oriximiná, estado do Pará, e outas 48
horas fora da escola.

2.1. CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO E ATUAÇÃO DO


PEDAGOGO

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Joana Bandeira


Monteiro está situada na zona urbana da cidade, no endereço Trav. Cezar Guerreiro,
Número 490, Bairro Santa Terezinha, inaugurada dia 02 de setembro de 2002, através
do decreto Nº 6.480, tendo como representante legal, a Diretora Educacional Profª
Maria de Lourdes Tavares dos Santos. Regulamentação: Resolução nº 025/2012 -
Conselho Municipal de Educação de Oriximiná – COMEO. Níveis e Modalidades de
Ensino: 1º ao 5º Ano do Ensino Fundamental de 9 anos.
Esta instituição escolar é integrante do Sistema Municipal de Ensino e
dependente técnica e administrativa à Secretária municipal de Educação e mantida
pela prefeitura municipal de Oriximiná.
A escola possui as seguintes dependências físicas: 13 salas de aulas, 01
diretoria, 01 secretária, 01 sala de coordenação pedagógica, 01 sala de professores,
01 sala de leitura e mais educação, 01 sala multifuncional para atendimento AEE, 01
sala de informática com 17 computadores, 03 banheiros, sendo 01 masculino e outro
feminino, ambos com 04 boxes cada, e outro dos professores, 01 cozinha, 01 depósito
de merenda, 01 Quadra poliesportiva coberta, 01 depósito de materiais esportivos e
.outros.
A escola prima por uma educação de qualidade, valorizando a Inclusão, haja
vista que a mesma é uma Escola Polo atendendo alunos com deficiência AEE
(Atendimento Educacional Especializado) com uma clientela de diferentes bairros,
sendo 29 alunos da própria escola e os outros 12 de instituições diferentes. Possui
7

rampas com acesso as salas de aulas, uma sala e 4 professores só para atendimento
dessas crianças, um box dentro do banheiro normal com barras de sustento e uma
porta bem ampla, outros espaços não existem, todos alunos participam dos mesmos
espaços sem discriminação. A escola funciona de segunda a sexta feira, possui um
total de 681 alunos matriculados de 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental totalizando
26 turmas distribuídas em treze turmas por turno: Matutino com a entrada as 7:30 e
saída às 11:30 hs, Vespertino com a entrada as 13:30 e saída às 17:30 hs, os alunos
foram organizados heterogeneamente, considerando seus níveis de aprendizagem,
nos últimos dois anos notou-se um acréscimo no total de alunos. Os projetos podem
ser desenvolvidos em trabalhos da administração escolar, em ações de apoio ao
trabalho pedagógico e em outros aspectos do funcionamento escolar que não envolva
diretamente o ensino do aluno. Mas os projetos didáticos que envolvem o ensino e
aprendizagem de conteúdos relevantes, possibilitando a participação dos alunos,
contribuem significativamente para o desenvolvimento de habilidades e
conhecimentos indispensáveis a sua vida escolar.
A escola oferece ainda à comunidade de Santa Terezinha, e aos bairros São
José Operário e Cidade Nova, entre outros, que ficam em seu entorno, a modalidade
de ensino: Ensino Fundamental nas séries iniciais, com sistema de ciclo de
aprendizagem do 1º ao 3º ano, e seriado do 4º ao 5º ano.
A expressão Gestão Escolar caracteriza o planejamento do trabalho escolar e
racionalização do uso dos recursos materiais, financeiros, intelectuais; dirigir e
controlar os serviços necessários à educação, bem como coordenar e controlar o
trabalho das pessoas.
A gestão é caracterizada como a atividade na qual são realizados os
procedimentos para atingir os objetivos da organização, envolvendo e interagindo os
aspectos gerenciais e técnico-administrativos. A direção é um atributo da gestão, pela
qual é afunilado o trabalho coletivo das pessoas que trabalham grupalmente,
orientadas e integradas aos objetivos. A direção em ação toma as decisões na
organização, e coordena os trabalhos para serem trabalhados da melhor forma
possível.
Além disso, o pedagogo participa de atividades ligadas à direção, ocupando
amplo espaço na organização do trabalho pedagógico, sendo um articulador no
processo de formação cultural que se dá no interior da escola. Sua presença é
fundamental na organização das práticas pedagógicas, e consequentemente na
8

efetivação as propostas. O pedagogo é o mediador no processo de ensino


aprendizagem de forma a garantir a consistência das ações pedagógicas e
administrativas.
O pedagogo ocupa um espaço amplo na unidade de ensino, tornando-se um
ponto de apoio ás demais funções da escola, embora não reconhecido em sua
especificidade, acaba muitas vezes, sendo influenciado pela prática do imediatismo
socorrendo cotidianamente os conflitos e problemas emergenciais. Suas tarefas são
confundidas, tornando-se apenas instrumento de resoluções imediatas de conflitos,
substituto em carências e faltas funcionais e cumpridor de atividades corriqueiras do
dia a dia da escola, e sendo assim, perpassa a impressão de que não há um
planejamento prévio ou organizacional referente à sua função.
Também participa das atividades da Gestão Geral escolar, como o profissional
responsável pela organização e orientação administrativa e pedagógica da escola,
pode ser caracterizado como estimulador do desenvolvimento, da construção do
conhecimento e da aprendizagem. Zeloso por uma formação que possibilite ao aluno,
autonomia e busca de soluções para a problemática cotidiana.
O serviço da coordenação Pedagógica tem como função planejar, organizar,
supervisionar e monitorar a ação pedagógica da instituição, sendo responsável pelo
acompanhamento do trabalho docente no intuito de zelar pela concretização da
proposta pedagógica e pelo melhoramento continuo do processo de ensino
aprendizagem. A escola também trabalha com a pedagogia de projetos, visando o
processo de ensino aprendizagem, buscando ressignificar a escola dentro da
realidade contemporânea, transformando-a em um espaço significativo de
aprendizagem para todos que dela fazem parte, sem perder de vista a realidade
cultural dos envolvidos no processo. Para isso, a escola possui um plano prévio,
preparado no início do ano, para o desenvolvimento dessas atividades.
A atribuição do pedagogo de maior destaque é a organização e coordenação
de todo trabalho pedagógico desenvolvido pela escola.
Quanto ao relacionamento entre pais de alunos e os profissionais da devida
instituição, o pedagogo tem um diálogo aberto e claro com os mesmos, em reuniões
na escola, no dia a dia, e quando surgem problemas a serem resolvidos da
competência do mesmo.
Participa também no conselho escolar, na instancia de decisão coletiva,
composta pela equipe diretiva da escola, representantes dos professores,
9

funcionários, alunos, pais de alunos, todos indicados por seus pares. A função
essencial do conselho escolar é promover a cultura do diálogo, e da colegialidade no
espaço educacional. O conselho de classe, e grêmio estudantil a escola não possui,
Sendo assim, participa em auxiliar os professores a identificar os alunos com
ANEE (Alunos com Necessidades Educativas Especiais), elaborando um currículo
dinâmico, flexível e adaptável, viabilizando adequações físicas e sociais,
desenvolvendo metodologias diferenciadas, possibilitando momentos de estudo,
compartilhamento e reflexão que são maneiras de oportunizar a inclusão na escola.
Os planos de ensinos são organizados a partir da realidade dos alunos, contexto
escolar fazendo a multidisciplinaridade de conteúdos abrangendo o P.P.P e o projeto
anual prévio feitos pela coordenadora e professores da escola, Plano de ensino (P.E)
desenvolvidos pelos professores envolvendo as diversas áreas do conhecimento e de
forma multidisciplinar, visando o processo de ensino aprendizagem dos alunos. Os
projetos são coordenados por grupos de professores abrangendo toda escola, onde
todos os funcionários participam de forma direta no desenvolvimento das atividades
dos projetos.
Os documentos que auxiliam o pedagogo em seu trabalho são: Regimento
Escolar, Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE), Projeto Político Pedagógico
(P.P.P), Proposta Curricular e Regulamento Interno da escola.
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2.2 DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO DE CAMPO

Instituição: E.M.E.F. Profª Joana Bandeira Monteiro


Data: 08/08/2018
DIÁRIO DE Horário: 7:30 às 11:30 horas
OBSERVAÇÕES Supervisor de campo: Ocirene Gemaque Batista
Nº 1 Nível: Gestão Escolar
Estagiária: Waldenice Corrêa da Rocha Conceição
Local: Sala da Coordenação Pedagógica

As atividades observadas durante o estágio foram planejadas, direcionadas,


acompanhadas e analisadas pela coordenadora pedagógica devidamente
qualificada assegurando as condições dispostas pela legislação, cumprindo os
objetivos do curso.
Para a realização do estágio inicialmente foram feitas visitas in loco, buscando
conhecer a realidade escolar e elaborar um diagnóstico referente aos aspectos
físicos, legais, administrativos e pedagógicos, caracterizando a instituição quanto a
instalações físicas, os recursos humanos, a secretária, a gestão escolar, bem como
os aspectos pedagógicos da equipe gestora.
Vale ressaltar que fomos recebidos e acolhidos carinhosamente pela direção e os
demais funcionários que fazem parte do quadro funcional da escola. Ainda nesse
dia a coordenadora pedagógica leu e imprimiu a ficha de parecer dos alunos de 1º
a 3º ano semestral avaliativo, depois a mesma fez a integração de uma aluna de 2º
ano na escola. Por meio da observação, deu para refletir sobre futuras ações
pedagógicas, visto que, o estágio oferece um momento privilegiado em que o
estagiário aprende e vai aprendendo com a realidade escolar.
11

Instituição: E.M.E.F. Profª Joana Bandeira Monteiro


Data: 09/08/2018
DIÁRIO DE Horário: 7:30 às 11:30 horas
OBSERVAÇÕES Supervisor de Campo: Ocirene Gemaque Batista
Nº 2 Nível: Gestão Escolar
Estagiária: Waldenice Corrêa da Rocha Conceição
Local: Sala da Coordenação Pedagógica

Começamos o dia na recepção do portão de entrada da escola, para receber as


crianças e seus devidos responsáveis, e logo após nos deslocamos para os
departamentos adequados e realizamos entrevistas e conversas com a equipe
gestora, professores, e alguns alunos, bem como a análise dos documentos
disponibilizados pela instituição, tais como projeto político pedagógico, calendário
escolar, e regimento interno, os quais demonstram a seriedade e a preocupação
dos gestores em relação a prática e suas atribuições profissionais de forma digna e
ética, comprometendo-se com o respeito ao ser humano e com qualidade de vida
dos envolvidos, orientando suas ações pela constante preocupação em aproximar
a teoria das propostas pedagógicas elencadas no PPP com a realidade da
instituição no seu dia a dia. Foi possível observar que todos os funcionários
desempenham com competência e ética suas funções, de forma organizada e
eficiente.
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Instituição: E.M.E.F. Profª Joana Bandeira Monteiro


Data: 10/08/2018
DIÁRIO DE Horário: 7:30 às 11:30 horas
OBSERVAÇÕES Supervisor de Campo: Ocirene Gemaque Batista
Nº 3 Nível: Gestão Escolar
Estagiária: Waldenice Corrêa da Rocha Conceição
Local: Sala da Coordenação Pedagógica

A direção e a equipe multidisciplinar da escola participam e recebem orientações


em reuniões e capacitações junto ao departamento de educação.
Quanto a questão ligada a inclusão a escola prima por uma educação de qualidade,
valorizando a Inclusão, haja vista que a mesma é uma Escola Polo atendendo
alunos com deficiência AEE (Atendimento Educacional Especializado) com uma
clientela de diferentes bairros, sendo. 29 alunos da própria escola e os outros 12 de
instituições diferentes. Possui rampas com acesso as salas de aulas, uma sala e 4
professores só para atendimento dessas crianças, um box dentro do banheiro
normal com barras de sustento e uma porta bem ampla, outros espaços não
existem, todos alunos participam dos mesmos espaços sem discriminação.
A escola prima em eliminar preconceito de natureza, procura fazer a inclusão de
alunos com necessidades especiais, e trabalha com a diversidade cultural que
recebe, e fazendo a inclusão de todos.
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Instituição: E.M.E.F. Profª Joana Bandeira Monteiro


Data: 13/08/2018
DIÁRIO DE Horário: 7:30 às 11:30 horas
OBSERVAÇÕES Supervisor de Campo: Ocirene Gemaque Batista
Nº 4 Nível: Gestão Escolar
Estagiária: Waldenice Corrêa da Rocha Conceição
Local: Sala da Coordenação Pedagógica

Buscamos observar as atividades da equipe sem interferir nos processos


desenvolvidos durante o estágio, tais como: participação dos planejamentos
pedagógicos, das reuniões pedagógicas, recepção dos alunos, assim como ouvir e
orientar os pais sobre inúmeros assuntos, nas intervenções requeridas pelos
professores em sala de aula e em outras áreas como refeitório, no pátio buscando
solucionar problemas rotineiros, demonstrando capacidade e eficiência em sua
atuação, demonstrando também preocupação constante com os problemas em seu
entorno, relacionados aos professores, alunos, com os pais e a comunidade. Dentre
as inúmeras tarefas cotidianas do pedagogo, pode-se observar que muitas vezes
seu trabalho consiste em resolver os problemas e imprevistos que surgem ao longo
do dia da escola. O planejamento é anual, acontecendo no início do ano letivo e os
professores e equipe pedagógica, o plano de trabalho do docente é semanal
acompanhado e avaliado pela equipe pedagógica, a recuperação é paralela dentro
do bimestre o índice de reprovação e evasão é baixa, excetos problemas que fogem
da competência dos educadores, e esses terão assistências, recursos humanos
necessários para acompanhá-los.
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Instituição: E.M.E.F. Profª Joana Bandeira Monteiro


Data: 14/08/2018
DIÁRIO DE Horário: 7:30 às 11:30 horas
OBSERVAÇÕES Supervisor de Campo: Ocirene Gemaque Batista
Nº 5 Nível: Gestão Escolar
Estagiária: Waldenice Corrêa da Rocha Conceição
Local: Sala da Coordenação Pedagógica

No último dia do estágio de observação no espaço escolar e atuação do


pedagogo, podemos observar que a atribuição do pedagogo de maior destaque é a
organização e coordenação de todo trabalho pedagógico desenvolvido pela escola.
No relacionamento entre pais de alunos e os profissionais da devida instituição, o
pedagogo tem um diálogo aberto e claro com os mesmos, em reuniões na escola,
no dia a dia, e quando surgem problemas a serem resolvidos da competência do
mesmo. O pedagogo participa de atividades ligadas à direção, ocupando amplo
espaço na organização do trabalho pedagógico, sendo um articulador no processo
de formação cultural que se dá no interior da escola. Participa também no conselho
escolar, na instancia de decisão coletiva, composta pela equipe diretiva da escola,
representantes dos professores, funcionários, alunos, pais de alunos, todos
indicados por seus pares. A função essencial do conselho escolar é promover a
cultura do diálogo, e da colegialidade no espaço educacional. O conselho de classe,
e grêmio estudantil a escola não possui. Os documentos que auxiliam o pedagogo
em seu trabalho são: Regimento Escolar, Plano de Desenvolvimento da Escola
(PDE), Projeto Político Pedagógico (P.P.P), Proposta Curricular e Regulamento
Interno da escola. Diante das experiências vivenciadas durante a observação do
espaço do pedagogo, nos foi possível refletir sobre a construção do processo
educativo além da sala de aula, da amplitude do trabalho pedagógico da gestão
escolar.
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3. ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E ENTREVISTA


COM O PEDAGOGO

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Joana Bandeira


Monteiro está situada na zona urbana da cidade, no endereço Trav. Cezar Guerreiro,
Número 490, Bairro Santa Terezinha, funcionando em dois turnos: Matutino com a
entrada as 7:30 e saída as 11:30, Vespertino com a entrada as 13:30 e saída as 17:30,
inaugurada dia 02 de setembro de 2002, através do decreto Nº 6.480, tendo como
representante legal, a Diretora Educacional Profª Maria de Lourdes Tavares dos
Santos. Regulamentação: Resolução nº 025/2012 - Conselho Municipal de Educação
de Oriximiná – COMEO. Níveis e Modalidades de Ensino: 1º ao 5º Ano do Ensino
Fundamental de 9 anos.
Esta instituição escolar é integrante do Sistema Municipal de Ensino e
dependente técnica e administrativa à Secretária municipal de Educação e mantida
pela prefeitura municipal de Oriximiná.
A EMEF “Professora Joana Bandeira Monteiro” é composta por um espaço de
4.800 m2 de área livre, não cimentada, com área verde de grama e um pequeno jardim
com Arte em Pneu, 01 horta, é murada. A construção da Escola é do ano de 2002 e
necessita de pequena reforma, possui uma quadra poliesportiva, que é utilizada pelos
alunos e o espaço da escola é aproveitado pela também pela comunidade que utiliza
a área coberta e a quadra para a realização de eventos e jogo de bola. A área livre do
terreno que não é construída não é muito espaçosa, mas é bem arejada. A escola
possui as seguintes dependências: 13 salas de aulas, 01 diretoria, 01 secretária, 01
sala de coordenação pedagógica, 01 sala de professores, 01 sala de leitura e mais
educação, 01 sala multifuncional para atendimento AEE, 01 sala de informática com
17 computadores, 03 banheiros, sendo 01 masculino e outro feminino, ambos com 04
boxes cada, e outro dos professores, 01 cozinha, 01 depósito de merenda, 01 Quadra
poliesportiva coberta, 01 depósito de materiais esportivos e outros, O quadro funcional
é composto de servidores efetivos e concursados perfazendo um total de 49
funcionários, sendo, 4 agentes de alimentação, 5 agentes de zeladoria, 3 vigias, 3
16

agentes educacionais, 1 secretário formado em História e Geográfia, 2


Coordenadoras Pedagógicas formadas em Pedagogia, 2 (dois) vice-Diretoras
formadas em Pedagogia, 1 Diretora formada em Pedagogia, e 28 professores sendo,
10 formados em Pedagogia, 5 em Ciências Naturais, 3 formados em Biologia, 2
formados em História, 2 formados em Letras, 2 formados em Matemática, 1 formado
em ciências Biológicas e 2 formados em Normal Superior, 26 regentes de sala de aula,
2 no Atendimento Educacional Especializado-AEE.
A escola possui mobiliário conservado e bem cuidado pelos alunos e
funcionários. Quanto aos equipamentos possui 02 freezer, 02 geladeiras, 02 caixas
de som amplificadas, 02 caixas de som ativa, 01 mesa de som, 02 suportes para caixa
de som, 02 caixas de som portátil conjugada, 03 aparelhos de DVD, 01 TV de 29, 01
de 32 e 01 de 40 polegadas, 02 projetores de imagem (Data show), 01 tela de
projeção, 3 computadores equipados com impressora a Laser na secretaria, 01
computador na sala dos professores, um na diretoria equipado com impressora, 02
computadores de mesa com impressora e 01 notebook na sala de Recursos
Multifuncionais, 01 notebook do programa Mais educação e 17 computadores na sala
de informática, que ainda não estão ativados devido à falta de estrutura na parte
elétrica. Ao verificar o Projeto Político Pedagógico (PPP), da EMEF “Professora Joana
Bandeira Monteiro”, foi possível analisar que existe uma sintonia com a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96, e Parâmetros Curriculares
Nacionais-PCNs. A linha pedagógica desta Instituição toma como base a Tendência
Progressista, com ênfase na Crítico Social dos Conteúdos trabalhando com a Pedagogia de
Projetos na Concepção Construtivista, voltados para o processo ensino aprendizagem. A
escola foi criada através da Lei Municipal Nº 6.480, de 02 de setembro de 2002, em
memória de uma conceituada educadora do município que no exercício de sua
docência soube honrar com sensatez a missão de ensinar, contribuindo assim, na
formação educacional e na construção da sociedade Oriximinaense. Os objetivos da
escola são: Fortalecer a interação família-escola; tornar a nota do IDEB crescente
atingindo as metas projetadas de 2015 (4. 1) à 2021 (5. 0); e que inclusive esse ano
a escola já conseguiu ultrapassar essa meta com a média alcançada pelo IDEB (5. 3),
assegurar um desempenho de excelência; garantir uma gestão participativa; fortalecer
o desempenho escolar dos alunos nas habilidades da leitura e escrita, como também
no cálculo aritméticos.
17

A escola tem como missão contribuir com o desenvolvimento educacional do


Município, assegurando uma aprendizagem de qualidade aos educandos, tornando-
os capazes de exercerem sua cidadania como sujeitos ativos na transformação da
sociedade. Visando ser uma escola de referência no município de Oriximiná, pela
qualidade de ensino que primamos, pelo respeito à diversidade e ao atendimento
cordial aos nossos alunos, pais e comunidade, através dos valores: Solidariedade,
Diálogo, Humanidade, Respeito e Ética.
A proposta possui clareza conceitual coerência entre os diagnósticos, objetivos
e as práticas, havendo viabilidade de execução de acordo com a comunidade.
Atualmente a escola apresenta uma matrícula efetiva de 681 alunos
distribuídos em dois turnos composto de alunos de 1ª a 3ª fase e 4º e 5º ano. A
mesma também conta com a parceria e compromisso do Conselho Escolar,
composto pelos representantes das categorias: professores, funcionários, pais,
alunos e comunidade. O serviço educacional desenvolvido na Escola Municipal de
Ensino Fundamental “Professora Joana Bandeira Monteiro” está apoiado na
estrutura educacional: Aprender a aprender a Ensinar, construir e interagir, por
acreditar que sem aprendizagem o ensino de fato não acontece.
O trabalho desenvolvido pela equipe pedagogica temos; o gestor
administrativo (diretor), o pedagógico (coordenador), o educacional (orientador), o
da sala de aula o (professor).
Diretor- Assume uma série de funções, tanto de natureza administrativa
quanto pedagógica.
Coordenador Pedagógico- Auxilia os professores na Elaboração de suas
aulas. Busca alternativas juntos aos professores para trabalhar os Conteúdos
propostos de formas mais efetivas, clara e que possa atingir os alunos, melhorando
e facilitando o processo de ensino-aprendizagem.
Orientador Educacional- Estende o seu trabalho a todos alunos, orientando
em seus estudos, com o objetivos de que os mesmos sejam mais proveitosos.
O pedagogo possui uma responsabilidade social, pedagógica, tecnológica,
política, e metodológica com cada um dos seres humanos que estão dentro da escola.
Para que esse profissional dê conta de todas essas responsabilidades com
mais eficiência e praticidade deve contar com os recursos tecnológicos e com a sua
capacidade de agir frente ao grupo para propor mudanças nas estruturas
18

educacionais de modo que os alunos possam se envolver mais com os assuntos


escolares e assim se tornarem mais participativos.
Todas essas mudanças podem estar no currículo escolar que a partir do núcleo
comum podem se estender a discussões mais reais da vida local onde a escola está
inserida e ao fazer isso o currículo tomará dimensões que ultrapassarão os muros da
escola e envolverão toda a comunidade.
Ao mudar o foco do currículo das realidades científicas universais para o
contexto social e histórico local o pedagogo envolve a todos na tentativa de descobrir
soluções para problemas locais por meio de recursos e técnicas universais.
Com isso o pedagogo deve estar atento para que a diversidade curricular não
seja abafada pelos saberes científicos; nem que as novidades tecnológicas
sobreponham as interações sociais afetivas na escola. Mas buscar um caminho
pedagógico que vise a democratização do ensino que é seu principal objetivo.
A Escola Joana Bandeira compreende a avaliação da aprendizagem como
dinâmica processual, representada como um momento de análise e apreciação
diagnóstica do trabalho escolar, por meio da qual são averiguados o alcance e a
abordagem dos objetivos constantes do planejamento, com a finalidade de
redirecionar ou refazer o trabalho pedagógico, de forma a garantir o alcance da
finalidade educativa que os orienta.
O processo avaliativo acontece de forma diferenciada. Os alunos
matriculados de 1ª a 3ª Fase, são avaliados por meio de conceitos bimestrais
e 2 (dois) pareceres descritivos, realizados semestralmente, conforme as
atividades desenvolvidas. Os alunos de 4º e 5º anos, por sua vez, s ã o
avaliados com notas bimestrais, de acordo com desempenho dos educandos.
Ao início de cada ano letivo, os professores destas respectivas séries devem
realizar uma atividade diagnóstica, a fim de verificar a real situação de
aprendizagem dos educandos e assim desenvolver um planejamento capaz de
atender as necessidades de cada um.
Embora todos os educandos tenham direito à recuperação de estudo, de
acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional-LDB (1996), esta
recuperação será realizada, conforme a mesma legislação em seu artigo 24, alínea
“e”, com alunos que apresentarem baixo rendimento escolar serão realizadas três
atividades de recuperação contínua, ficando a critério do professor os instrumentos
que serão aplicados. Os alunos que não alcançarem 60% (sessenta por cento) nos
19

instrumentos avaliativos deverão realizar obrigatoriamente a recuperação. Se


porventura o aluno obtiver valor igual ou superior ao mencionado, estes optarão em
fazer ou não a avaliação de recuperação.Diretrizes e Bases da Educação Nacional –
LDB 9394/96 e nos Parâmetros Curriculares Nacionais-PCNs, as quais defendem que
as Propostas Pedagógicas das Escolas e os Currículos constantes dessas, incluirão
competências básicas, conteúdos e formas de tratamento dos conteúdos.

3.1 ENTREVISTA COM O PEDAGOGO

Mediante o momento de conversa com uma das coordenadoras Pedagógicas


da escola, com a finalidade de identificar as suas fragilidades e potencialidades de
atuação, foi feito a pergunta: As condições de infraestruturas da escola conseguem
attender as necessidades de alunos – público alvo da educação especial, o que falta
e por quê? A resposta foi na medida do possivel, sim! Pois a escola é polo de
atendimento Educacional Especializado (AEE) e passou por reforma para attender
as necessidades dos alunos com deficiencia e proporcionar acessibilidade a eles,
mas, se almeja melhorar ainda mais a infraestruturas da escola.
Prosseguindo, perguntou-se sobre as questões didático-pedagógicas
(recursos, metodologia do professor, entre outras), se conseguem dar conta das
dificuldades de vista, que a escola dispõe de recursos pedagógicos comprados e
outros elaborados e adaptados pelos professores para minimizar as dificuldades de
aprendizagens dos alunos. Porem percebe-se que ainda é pouco, em relação à
clientela que a escola atende, precisa-se principalmente de uma maquina de Xerox,
tinta e papel A4 suficiente, Datashow e Notebook, entre outros. Em relação às
metodologias usadas para que os alunos avancem em suas aprendizagens e
desenvolvam suas habilidades de forma significativa, os professores utilizam aquelas
que apresentam bons resultados mediante as dificuldades dos alunos.
Dando continuação, foi feito a pergunta se o número de profissionais é
suficiente para dar conta das necessidades da escola, a resposta foi que em parte.
Pois, como a escola é polo de atendimento de Educação Especializada, precisa-se
de profissionais que atuam nessa área, como: Psicólogo, Terapeuta ocupacional,
Fonoaudiólogo, Enfermeiro e outros.
Em relação se o conselho de classe acaba influenciando, deque forma nas
questões ligadas à dificuldade de aprendizagem, reprovação e evasão escolar. A
20

resposta foi que a escola ainda não trabalha com conselho de classe, mas, acredita-
se que iria cotribuir de forma positiva.
Prosseguindo, perguntou-se: em que momentos o responsável pelo aluno
participa das atividades planejadas pela escola? A coordenadora pedagógica
respondeu que a maioria dos responsáveis é bem assidua nas atividades da escola,
pois, se trabalha com o lema “Escola e familia parceria de sucesso!” Dessa forma ,
sempre que são convocados e mesmo sem serem, estão presentes nas atividades
da escola.
Para a pergunta se existem questões sociais emergentes que interferem
diretamente no fazer pedagógico e quais são indicadas pelo Pedagogo; a resposta
foi que as vezes existem, pois nossa sociedade caracterizada por situações de
injustiças e desigualdades, designam familias que lutam com mil e uma dificuldades
para sobreviver. Esses problemas atingem os alunos, que enfrentam inumeras
dificuldades para aprender. Pode-se indicar, principalmente: deficientes condições
financeiras, de higiene, relações interfamiliares.
E para finalizar, foi feito a pergunta: De que forma o Pedagogo auxilia na
formação continuada dos profissionais da escola? A resposta foi que o trabalho do
professor coordenador é fundamentalmente um trabalho de formação continuada em
serviço, pois, subsidia e organiza a reflexão dos profissionais sobre as razões que
justificam suas opções pedagógicas e sobre a dificuldade que encontram para
desenvolver seu trabalho. Estimula o processo de tomada dedecisão visando a
proposição de alternativas para superar problemas relacionados ao processo de
ensino aprendizagem do aluno, promove a constant retomada da Atividade reflexiva,
para readequar e aperfeiçoar as medidas implementadas, visando o
desenvolvimento professional dos profissionais da escola, tornando-se autores de
suas próprias práticas.
21

4. PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO

Identificação da Escola: E. M. E. F. Professora Joana Bandeira Monteiro


Diretora: Maria de Lourdes Tavares dos Santos
Coord. Pedagógica: Ocirene Gemaque Batista
Carga Horária de Apresentação do Plano de Ação do Pedagogo: 8 Horas
Responsável pela Aplicação do Plano de Ação: Equipe Escolar Pedagógica
Estagiária: Waldenice Corrêa da Rocha Conceição
Temática: Família e Escola Contribuindo para a Aprendizagem do Aluno

4.1 INTRODUÇÃO

Diante do atual cenário da educação brasileira em que a participação da família


torna-se imprescindível nas discussões em torno da melhor formação dos educandos.
Observa-se a necessidade de se trabalhar esta temática, levando em conta que a não
participação dos agentes tanto por parte da escola quanto da família gera problemas
que acabam por cristalizar os papéis dos mesmos. Como se as responsabilidades de
ambos não tivessem os mesmos objetivos. Vale ressaltar que a função de educar não
pode ser entendida como um trabalho limitado ao ambiente escolar, o âmbito familiar
é de fundamental importância, já que neste espaço também se educa e forma valores
que devem permear a vida do educando como cidadão participante da sociedade.
Considerando o fato de o processo educacional precisar de um maior envolvimento
dos fatores familiares. É necessário compreender que dentro do ambiente familiar, os
responsáveis cumprem papéis vitais quando colaboram com a efetivação positiva do
ensino. A relação escola e família tem um objeto comum, trabalhar uma educação de
qualidade para as crianças, levando em conta que os primeiros atos educacionais
partem da família, os princípios básicos de relação sociais, são atitudes que fazem a
diferença quando a criança começa os primeiros anos escolares. A escola por sua vez
cumpre o papel de ensinar os conteúdos e desenvolver competências que preparem
os alunos para a vida.
22

Ao longo do tempo houve grandes mudanças nas estruturas sociais, que


modificam a forma de educar. Desta forma o papel da escola também sofreu
transformações. Todavia até que ponto tais transformações beneficiaram a relação
escola e aluno ou escola e família? Partindo da premissa que o conceito de escola se
ampliou torna-se necessário uma análise dinâmica do caso. Nesse sentido, este
trabalho discute essas mudanças e suas implicações no cotidiano e na cultura escolar.

4.2. JUSTIFICATIVA

Uma parceria escola e família são possíveis. E por que não, de extrema
urgência. Quanto mais estes se afastam maior o risco da permanência de problemas
históricos como a indisciplina e a reprovação. Somente com um trabalho conjunto e
participativo em que ambos realizem a investigação detectem as problemáticas e
busquem resolvê-las. O papel dos pais e da escola mudou, quanto a isso não há
dúvidas. A questão primordial é como estes absorverão estas mudanças, e de que
forma atuará sobre a realidade. Não se espera uma escola sem problemas, mais se
defende um diálogo que se oriente para este Norte. Pais e filhos, professores e pais,
professores e alunos relações como estas assumem posição vital na transformação
da educação no Brasil e no mundo. Afinal estes acabam formando engrenagens de
um sistema, que é a escola. E como toda engrenagem precisa de manutenção, para
que as partes funcionem de forma positiva. Somente com o comprometimento destas
partes o sucesso da parceria será realmente consolidado. O envolvimento e a
participação da família no ambiente escolar nos dias atuais são considerados
componente importante para o desempenho ideal das instituições de ensino, e para a
segurança da criança e adolescente em sua vida escolar
O ambiente escolar tem sem dúvida, uma função importantíssima a educadora.
Por isso se faz necessário que a família procure acompanhar o desenvolvimento da
criança, adolescente, em todo o seu processo de aprendizagem, tanto no lar quanto
na sua atividade na escola

4.3. OBJETIVOS

4.3.1. Objetivo geral:


23

 Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar incluindo a família no


processo ensino-aprendizagem, como parceiros e colaboradores, estimulando
o crescimento do aluno, resgatando o fortalecimento da autoestima.
4.3.2. Objetivos específicos:

 Valorizar dentro do ambiente escolar e familiar a importância do diálogo;


 Promover a integração entre família e escola, estimulando o rendimento e o
comportamento escolar;
 Ressaltar a importância da afetividade na escola e na família;
 Orientar os alunos sobre os direitos e deveres de cada um (normas da escola);
 Adotar atitudes de solidariedade, companheirismo, respeito e cooperação;
 Aprender a resolver conflitos por meio do diálogo, ouvir e respeitar os outros;
 Conscientizar a família da responsabilidade que tem com a educação informal
de seus filhos;
 Proporcionar aos educadores e aos pais momentos de reflexão acerca de
questões relacionadas ao andamento da educação dos filhos e alunos;
 Desenvolver atividades que trabalhem os valores familiares.

4.4. REFERENCIAL TEORICO

A sociedade tem passado por profundas mudanças nas últimas décadas,


mudanças estas que tem afetado de forma fundamental a estrutura e equilíbrio das
famílias. A escola também, ainda que de forma mais lenta e compassada, tem
procurado se adaptar a essas mudanças, mas o que urge nos nossos dias é a
interação entre ambas, promovendo uma maior eficiência na educação e ensino das
crianças.

“Costuma-se dizer que a família educa e a escola ensina, ou


seja, à família cabe oferecer à criança e ao adolescente a pauta
ética para a vida em sociedade e a escola instruí-lo, para que
possam fazer frente às exigências competitivas do mundo na
luta pela sobrevivência” (OSORIO, 1996, p.82).
24

Portanto a instituição escolar tem como função, instruir e estimular a formação


de saberes científicos e orientar estas famílias com diálogo, fornecendo instrumentos
pedagógicos, contribuindo para essa aprendizagem. O diálogo entre a família e a
escola tende a colaborar para um equilíbrio no desempenho escolar, considerando
que a criança traz uma ligação familiar em aspectos positivos e até mesmo negativos.
Para Delors (1998, p. 111), “um diálogo verdadeiro entre pais e professor é [...]
indispensável, porque o desenvolvimento harmonioso das crianças implica uma
complementaridade entre a educação escolar e educação familiar”. Se houver uma
interação entre familiares e professores como: contribuição nas tarefas escolares e
trocas de informações, idéias e opiniões relacionadas à criança, auxiliariam não
somente no melhor andamento de aprendizagem, mas também no ambiente escolar.
Como podemos perceber, quando os familiares se interessam em procurarem os
professores para se inteirar dos conteúdos escolares e se comprometem em
auxiliarem, o aluno terá melhor rendimento no seu aprendizado. Da a importância da
participação da família junto aos seus filhos no âmbito escolar. A escola e a família
desempenham papel de grande importância na formação social do indivíduo, tendo
responsabilidade na construção da pessoa humana em seus âmbitos espacial,
temporal e sociocultural. O processo de formação da identidade se dá nos aspectos
individual, pessoal e cultural. A formação da identidade do indivíduo se dá através de
instituições como a família, a escola, e mais tarde o mundo do trabalho.
As formas e amplitude das relações entre as escolas e famílias variam, pois
estão relacionadas a diversos fatores, tais como escolarização das famílias, classe
social, meio urbano ou rural, número de filhos, tempo disponível e ocupação dos pais,
entre outros.
Alguns pais não têm noção do mal que causam aos seus filhos quando não
estabelecem limites para eles, atendendo todos os seus desejos sem questioná-los,
filhos que não sabem controlar suas vontades, provavelmente não saberão lidar com
problemas corriqueiros do seu cotidiano.
TIBA (1996) afirma que há pais que, por manter seus filhos na escola, acham
que esta é responsável pela educação dos mesmos. Quando a escola reclama de
comportamentos inadequados ou das indisciplinas por parte dos alunos, os pais
atribuem a responsabilidade à escola.
Para VASCONCELLOS (1994) “a família e a escola mudaram muito. Antes, a
família era cúmplice da escola. Hoje deposita suas funções e delega suas
25

responsabilidades a ela, porém a crítica. Cada vez mais os alunos vêm para a escola
com menos limites trabalhados pela família”.
O impacto da vida familiar causa influencia corretiva na vida escolar do
indivíduo, pois este está inserido numa estrutura familiar com uma dinâmica que por
muitas vezes entra em conflito determinando seu comportamento e sua capacidade
de aprendizagem escolar. Ainda segundo o autor a escola compartilha com a família
suas descobertas e recebe dela, por meio de seus alunos, a dinâmica de um mundo
em constante mudança num processo de colaboração. Não há separação entre a
cultura da escola e a vida familiar, mas uma extensão em que ambas convivem e se
influenciam mutuamente

4.5. METODOLOGIA

 Reunião com as famílias e apresentar o projeto;


 Encontros periódicos com as famílias;
 Exibição de filmes sobre a família
 Convidar Profissionais das áreas de (Saúde, Meio Ambiente, Direito e
Eclesiástico) para palestrar sobre os temas pré-estabelecidos;
 Discutir o desempenho de cada membro da família, as diferenças e
semelhanças;
 Fazer mural da família (com fotos ou recortes), mostrando as diversas
estruturas familiares, ressaltando a importância do amor, respeito,
solidariedade, perdão.
 Trabalhar a autoestima e a responsabilidade de cada aluno.
26

4.6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

DURAÇÃO: Este projeto será desenvolvido no 2º (Segundo) 3º (terceiro) E 4º


bimestre do ano letivo de 2019.

1º 2º 3º 4º
ATIVIDADES Bimestre Bimestre Bimestre Bimestre

Reunião com a família e apresentação do


X
projeto

Encontros periódicos com a família. X X X

Exibição de filmes sobre a família. X X

Palestras sobre os temas pré-estabelecidos


com profissionais das áreas de (Saúde, Meio X X X
Ambiente, Direito e Eclesiástico).

Discutir o desempenho de cada membro da


X X X
família, as diferenças e semelhanças.

Fazer um mural da família (com fotos ou


recortes), mostrando as diversas estruturas
X X
familiares, ressaltando a importância do amor,
respeito, solidariedade, perdão.

Trabalhar a autoestima e a responsabilidade de


X X X
cada aluno
27

4.7. AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de registros do professor e da coordenação, de


acordo com a participação, interesse e desenvolvimento de cada aluno, individual e
coletivamente, além da participação da família nas atividades à elas proposta.

4.8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DOLORS, Jacques. Um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, 1998.

OSORIO, Luiz Carlos. Família Hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996

TIBA, Içami. Disciplina – Limite na medida certa. 8ª edição. São Paulo: Editora
Gente, 1996.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Disciplina. São Paulo: Libertad, 1996

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A realização do Estágio Supervisionado em Gestão Escolar proporcionou-me a


oportunidade de observar, compreender, e aprender na prática como se dá o
funcionamento da escola como um todo, promovendo a compreensão da estrutura e
da articulação e dinâmicas das atividades educacionais, na forma de administrar e
organizar os trabalhos pedagógicos. Analisar a rotina da equipe gestora, além do
projeto político pedagógico, conta-se que não existe teoria sem prática.
Durante esse período, percebe-se todo o trabalho realizado, as atribuições
competentes ao pedagogo em uma instituição e também a rotina escolar, cada
profissional da escola trabalha com amor e se envolve nas tarefas juntamente com os
alunos visando a uma aprendizagem significativas para estes, já que sempre que
possível participa de atividades para melhoria do ensino. Administrar uma instituição
escolar não é tarefa fácil, o profissional envolvido precisa ter muita desenvoltura para
lidar com problemáticas que acontecem a todo instante.
A atuação do gestor na dimensão técnica expande suas responsabilidades para
gerir a complexidade da escola da atualidade. Competência técnica no sentido de ser
28

um pesquisador da legislação educacional, da origem dos recursos financeiros, além


da prestação de contas dos mesmos, das atribuições do sistema de ensino e da
escola. A dimensão pedagógica é definida pelos gestores através do Projeto Político
Pedagógico, onde este engloba e norteia todos os projetos escolares, aprimorando
sua execução pelo gestor, bem como por todo o coletivo de educadores.
O laborar do pedagogo não se limita a execução de atividades, e sim um
trabalho diversificado que busca a competência e o comprometimento para eficiência
em sua conclusão.
Podemos também observar que a gestão escolar não deve ser algo individual.
Para a escola “andar”, é preciso que a equipe tenha em mente que é necessário
chamar a todos que fazem parte da mesma, para participarem juntos das decisões
uma vez que estas são de interesses de todos.
Diante de todo contexto que permeia a nossa atuação profissional, esta
vivência na escola mostrou-me a importância da formação continuada e do constante
aprimoramento dos conhecimentos da área, das necessidades sociais, da
investigação da própria prática, nos trouxe momentos de reflexão sobre a práxis
educativa, bem como as ações realizadas pelo pedagogo no contexto da gestão,
docência e pesquisa em espaços educativos e dos conteúdos, através dos
procedimentos de observações, reflexão e docência supervisionada, desenvolvimento
de investigação da realidade, de atividades práticas e projetos de intervenção.
Essa experiência contribuiu para que tivéssemos um novo olhar para a
formação profissional e pessoal, e ver a necessidade do próximo com olhar crítico e
sensível.

6. REFERÊNCIAS

DOLORS, Jacques. Um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, 1998.

LUCK, Heloísa. A gestão participativa na escola. 8. Ed. – Petrópolis, RJ: Vozes,


2010. Série Cadernos de Gestão. 124p.

OSORIO, Luiz Carlos. Família Hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996

PROJETO POLÍTICO PEDAGOGICO da Escola “Profª. Joana Bandeira Monteiro”.


RODRIGUES, Neidson. Por uma escola nova: o transitório e o permanente na
educação. São Paulo: Cortez, 2000.
29

TIBA, Içami. Disciplina – Limite na medida certa. 8ª edição. São Paulo: Editora
Gente, 1996.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Disciplina. São Paulo: Libertad, 1996

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