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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE HISTÓRIA
LABORATÓRIO DE HISTÓRIA DAS EXPERIÂNCIAS RELIGIOSAS

Disciplina: Laboratório: História das Religiosidades Afro- Código:


Brasileiras
Docentes: Prof. Dr. André Leonardo Chevitarese e Doutorando Semestre: 2015/02
Rodrigo Pereira (PPGArq, LHER/IH/UFRJ)
Dia: Quinta-feira Horário: 14 às 17h. Sala:
Ementa:

O estudo das religiosidades afro-brasileiras a partir do viés histórico. O uso do termo no plural é
intencional e visa apresentar a diversidade de formas de culto desenvolvidas pelos africanos e seus
descendentes no Brasil e não como um transporte/adequação de saberes africanos. A disciplina se
constituirá a partir da visão de diversas teorias/ vertentes das ciências sociais e humanas sobre o
tema, abordando em seguida alguns desdobramentos sobre a religiosidade: arqueologia/cultura
material, patrimônio imaterial, gênero e crítica a determinados postulados, como por exemplo, o
uso do termo sincretismo. Estudaremos como se constitui o campo de análise histórica e social
destas religiosidades e sua correlação com a visão da cultura africana no Brasil. Adotaremos, assim,
um tom interdisciplinar na construção do saber histórico para o desenvolvimento da disciplina
(incluindo a antropologia e a arqueologia como ferramentas analíticas junto à história).

Objetivos da Disciplina:

- Compreender a construção do termo religiosidades afro-brasileiras, tendo como premissa que ele
é um constructo histórico e social ainda em desenvolvimento e análise;
- Entender, pelas diversas vertentes das Teorias Sociais e Humanas, a concepção destas
religiosidades e sua implicação para o campo social brasileiro (sincretismo, por exemplo);
- Analisar algumas destas religiosidades em sua gêneses, panteão e ritos;
- Debater o impacto do uso de determinados termos como “sincretismo”,
“africanismo/africano/africanidade” na elaboração dos discursos históricos e sociais destas
religiosidades;
- Discutir assuntos correlatos a estas religiosidades, como por exemplo o gênero, como forma de
compreensão das experiências religiosas;
- Compreender como campos correlatos a história, como a arqueologia e antropologia, podem
auxiliar na análise do tema religiosidades africanas;
- Permitir ao aluno (a) a construção de saberes sobre o tema, bem como instrumentalizá-lo com
leituras básicas sobre o assunto.

Avaliação:

Cada aluno (a) deverá entregar, ao fim da disciplina, um trabalho escrito onde elabore: 1. Um tema
correlato a disciplina; 2. Ao seu tema de pesquisa na graduação ou 3. de seu interesse pessoal
correlato a disciplina.

A avaliação deverá ser elaborada na seguinte formação:


- Entre 10 a 15 folhas, no máximo;
- Formato A4, fonte Times New Roman, espaçamento 1,5 cm;
- Título centralizado na página, seguindo do nome e DRE;
- Bibliografia utilizada.

Aos alunos ouvintes será cobrada a leitura e participação nos debates em sala de aula. A produção
do trabalho final é optativo, mas caso produzido, será lido e observado da mesma forma que os
demais alunos.
Conteúdo Programático:

UNIDADE 1: O campo Teórico da História das Religiosidades Afro-brasileiras


- Panorama brasileiro sobre o tema
- O Evolucionismo Social e as Religiosidades Afro-brasileiras
- O Culturalismo e as Religiosidades Afro-brasileiras
- O Estruturalismo e as Religiosidades Afro-brasileiras

UNIDADE 2: O estudo de algumas Religiosidades Afro-brasileiras


- O catolicismo e religiões africanas
- O Candomblé
- A Umbanda
- A Juremeira
- O Tambor de Mina

UNIDADE 3: Desdobramento sobre as Religiosidades afro-brasileiras


- Arqueologia e Cultura Material
- Patrimônio Imaterial e Saberes
- Gênero e religiosidades
- Sincretismo e “africanidades” nas matrizes afro-brasileiras

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO POR AULA

AULA CONTEÚDO ABORDADO BIBLIOGRAFIA E INDICAÇÕES DE


TEXTOS AUXILIARES
01 - Apresentação da Disciplina, Docentes e Avaliação --------------------
29/10 - Panorama das Religiosidades Afro-brasileiras

02 O Evolucionismo Social/Cultural e as RODRIGUES, Nina. As collectividades


05/11 Religiosidades Afro-brasileiras anormaes. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1939.
Analisaremos como este postulado foi utilizado para
a compreensão das religiosidades afro-brasileiras ______. Os africanos no Brasil. São Paulo:
como “sobrevivências” culturais dos negros e seus Companhia das letras. 1977.
descendentes no Brasil (divididos entre bantos e
sudaneses). Nosso intuito é compreender como esta RAMOS, Arthur. As culturas negras no novo
vertente, sendo a primeira a tentar dar conta do mundo. 2. ed. Rio de Janeiro: Companhia
caráter negro no país, estudou as manifestações Editora Nacional, 1946.
étnico religiosas de origem africana permeando-se
pelas teorias racistas do século XIX e início do XX. Texto auxiliar ou para leitura não obrigatória:

CASTRO, Celso (org.). Evolucionismo


Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005
03 O Culturalismo e as Religiosidades Afro-brasileiras CARNEIRO, Edison. Religiões negras e
12/11 negros bantos. 3. ed. Rio de Janeiro:
Analisaremos como a adoção do Paradigma Civilização Brasileira, 1991.
Culturalista de Franz Boas permitiu às ciências
sociais e humanas a compreensão das religiosidades
afro-brasileiras pelo viés da alteridade e do Texto auxiliar ou para leitura não obrigatória:
sincretismo, mas ainda muito impregnados pela
visão de “sobrevivências” do Evolucionismo LANDES, Ruth. A cidade das mulheres. 2. ed.
Cultural. Observaremos ainda como a divisão entre Rio de Janeiro: UFRJ. 2002.
os troncos banto e sudanês se fazia presente na
compreensão histórica das religiosidades, bem como CARNEIRO, Edison. Candomblés da Bahia.
a ideia de miscigenação/mistura dá origem a São Paulo: Martins Fontes, 2008.
percepção de uma cultura “nacional/”.

04 O Estruturalismo e as Religiosidades Afro-brasileiras BASTIDE, Roger. O candomblé da Bahia:


19/11 rito nagô. São Paulo: Companhia da Letras,
Analisaremos como o viés Estruturalista foi 2001.
responsável pela mudança de eixo na compreensão
das religiosidades afro-brasileiras, em especial o SANTOS, Juana Elbin. Os nagôs e a morte:
candomblé, trazendo para o discurso científico os padê, Asèsè e o culto Égun na Bahia.
saberes considerados êmicos/ endógenos dos Petrópolis: Vozes, 1984.
adeptos das religiões e transcritos pelos acadêmicos
em textos/livros.
Textos auxiliares ou para leitura não
obrigatória:

VERGER, Pierre. Orixás: deuses iorubás na


África e no Novo mundo. Salvador: Corrupio,
1981.

______. Fluxo e refluxo do tráfico de escravos


entre o Golfo do Benin e a Bahia de todos os
Santos. Salvador: Corrupio, 1987.

______. Dieux d’Afrique. Paris: Revue Noire,


1995.

_______. Orixás. 6. ed. São Paulo: Aquaroli


Books, 2009.

05 O catolicismo e religiões africanas CALAINHO, Daniela Buono. Metrópole das


26/11 mandingas: religiosidade negra e inquisição
Analisaremos como os africanos, para além das portuguesa no Antigo Regime. Rio de Janeiro:
religiosidades ligadas a seus ancestrais, Garamond, 2008.
professavam o catolicismo por meio de confrarias,
em especial a de Nossa Senhora do Rosário. Também REGINALDO, Lucilene. Os Rosários dos
abordaremos essa religiosidade, de forma Angolas: irmandades de africanos e criollos na
comparada, em Portugal entre os séculos XV a XVIII Bahia setecentista. São Paulo: Alameda, 2011.
no contexto da Inquisição e do Antigo Regime.
Texto auxiliar ou para leitura não obrigatória:

BORGES, Célia Maia. Escravos e libertos nas


Irmandades do Rosário: devoção e
solidariedade em Minas Gerais: séculos XVIII
e XIX. Juiz de Fora: Editora da UFJF, 2005.

06 O candomblé PEREIRA, Rodrigo. “Por uma outra diáspora:


03/12 formação histórica e dispersão dos terreiros de
Analisaremos o desenvolvimento/ expansão do candomblé no Grande Rio”. In: Revista
candomblé de forma comparativa entre o Rio de Bilros, Fortaleza, v. 2, n.3, p. 125-152, jul.-
Janeiro e o Recôncavo da Bahia. Trabalharemos o dez. 2014.
conceito de diáspora religiosa e de relações
interétnicas para esta religiosidade.
PARÉS, Luis Nicolau. A formação do
candomblé: história e ritual da nação jêje na
Bahia. 2. ed. rev. Campinas/SP: Editora da
UNICAMP, 2007.

Texto auxiliar ou para leitura não obrigatória:

LIMA, Vivaldo da Costa. A família de santo


nos candomblés jêjes-nagôs da Bahia: um
estudo de relações intragrupais. 2. ed.
Salvador: Corrupio, 2003.

NETTO, Márcia Ferreira (org.). Mapeamento


dos terreiros de candomblé do Estado do Rio
de Janeiro. Rio de Janeiro: IPHAN, 2010.
07 A Umbanda ORTIZ, Renato. A morte branca do feiticeiro
10/12 negro. São Paulo: Brasiliense, 1999; (Cap. 1
Analisaremos o surgimento da umbanda, expressão e 2).
de uma religiosidade “nacional”, do cruzamento
entre as cosmologias católicas, kardecistas e Texto auxiliar ou para leitura não obrigatória:
candomblecistas. Estudaremos sua cosmologia e
ritos. OLIVEIRA, José Henrique M. Entre a
Macumba e o Espiritismo: uma análise do
discurso dos intelectuais de umbanda durante
o Estado Novo. In: Revista CAOS, nº 14. João
Pessoa (PB): UFPB, 2009; p. 60-85.

17/12 Sem aula devido a viagem do docente.

Recesso: 24 e 31/12/2015.
08 A Juremeira ASSUNÇÃO, Luiz. O reino dos mestres: a
07/01 tradição da Jurema na umbanda nordestina.
Analisaremos como a interrelação entre as Rio de Janeiro: Pallas, 2010 (Parte II da obra).
cosmologias indígenas e africanas deram origem a
um culto nordestino que se detém na relação com os
mestres e seus adeptos.

09 O Tambor de Mina PEREIRA, Nunes. A casa das minas:


14/01 contribuições do estudo das sobrevivências do
Analisaremos o culto afro-brasileiro da Casa das culto dos voduns do panteão daomeano, no
Minas (Maranhão) e sua relação com os voduns. estado do Maranhão. Rio de Janeiro: Vozes,
1979.

10 Arqueologia e Cultura Material I SYMANSKI, Luís Cláudio P. “Cerâmicas,


21/01 identidades escravas e crioulização nos
Na relação com a História, estudos arqueológicos e engenhos de Chapada dos Guimarães (MT)”.
de cultura material, têm trazido à tona modalidades In: História Unisinos, 14(3),
de religiosidades afro-brasileiras que se apoiam, Setembro/Dezembro 2010, p. 294-310.
como nos casos estudados, na relação entre o grupo
étnico, sua cultura material e a religião professada. Recomenda-se a leitura da obra: DEBRET,
Jean Batiste. Viagem Pitoresca e Histórica do
Brasil (1834-1839). São Paulo: Martins
Fontes, 1989, em especial suas pranchas sobre
escarnificações para debater o texto de
Symanski.

AGOSTINI, Camilla (Org.) Objetos da


escravidão: abordagens sobre a cultura
material da escravidão e seu legado. Rio de
Janeiro: 7 letras, 2013 (Capítulos a escolher).
11 Arqueologia e Cultura Material II PEREIRA, Rodrigo. Espaço e cultura
28/01 material em Casas de Candomblé no Rio de
Na relação com a História, estudos arqueológicos e Janeiro. 302 f. Dissertação (Mestrado em
de cultura material, têm trazido à tona modalidades Arqueologia). Museu Nacional da Quita da
de religiosidades afro-brasileiras que se apoiam, Boa Vista (UFRJ). 2013 (Cap. 4 Espaços
como nos casos estudados, na relação entre o grupo edificados, profanos e rituais, em terreiros de
étnico, sua cultura material e a religião professada. candomblé).

________. “Do mar aos axés: o uso dos


moluscos nas religiões afro-brasileiras como
exemplo da diáspora negra”. In: Revista
Outras Fronteiras, Cuiabá, vol. 1, n. 2, p. 120-
143, jul-dez 2014.

12 Patrimônio Imaterial e Saberes CORRÊA, Alexandre Fernandes. O Museu


04/02 Mefistofélico e a distabuzação da magia:
Neste ponto, observaremos a relação entre as análise do tombamento do primeiro
religiosidades afro-brasileiras e os conceitos de patrimônio etnográfico do Brasil. São Luis:
Patrimônio Imaterial e Memória. Analisaremos a EDUFMA, 2009.
capacidade que o campo dos estudos sobre
Patrimônio tem de “engessar” ou mesmo PEREIRA, Rodrigo. “O Candomblé no Rio de
“tipologizar” as formas de expressão religiosa Janeiro: Patrimônio Cultural Imaterial”. In:
dentro do conjunto da Memória Nacional e suas leis. Revista Cultura histórica & Patrimônio, v.3,
p. 24-51, 2015.

11/02 Sem aula devido a Semana de Carnaval

13 Gênero e religiosidades CONTINS, Márcia. "O caso da pomba-gira:


18/02 reflexões sobre crime, possessão e figura
Analisaremos como o campo dos estudos de gênero e feminina". In: GOMES, E. de C. (Org.).
as religiosidades afro-brasileiras têm se Dinâmicas contemporâneas do fenômeno
desenvolvido historicamente no intuito de dar conta religioso na sociedade brasileira.
da emergência da categoria gênero no discurso Aparecida/SP: Ideias & Letras, 2009, p. 17-
religioso. Em especial, analisaremos a figura da 51.
mulher nas religiosidades afro-brasileiras.
PRANDI, Reginaldo. “Pombagira e as faces
inconfessas do Brasil”. In: ________.
Herdeiras do Axé: sociologia das religiões
afro-brasileiras. São Paulo: Editora
HUCITEC, 1996. pp. 139-163.

Textos auxiliares ou para leitura não


obrigatória:

BIRMAN, P. Fazendo estilo criando gênero:


estudo sobre a construção religiosa da
possessão e da diferença de gênero em
terreiros de umbanda. Rio de Janeiro: Relumé
Dumará/EdUERJ, 1995.

___________. “Transas e transes: sexo e


gênero nos cultos afro-brasileiros, um
sobrevoo”. In: Estudos feministas,
Florianópolis, 13(2): 256, 2005, p. 403-414.

FRY, P. 1982. Homossexualidade masculina


e cultos afro-brasileiros. In: _______. Para
inglês ver: identidade e política na cultura
brasileira. Rio de Janeiro: Zahar Editores, p.
54-86.

PEREIRA, Rodrigo. "Gênero e Cultos afro-


brasileiros: uma revisão teórica sobre a
homossexualidade". In: Anais da 28ª Reunião
Brasileira de Antropologia. São Paulo:
Associação Brasileira de Antropologia, 2012,
p.1 20.

14 Sincretismo e “africanidades” nas matrizes afro- CAPONE, Stefania. A busca da África no


25/02 brasileiras candomblé: tradição e poder no Brasil. Rio de
Janeiro: Pallas, 2009.
Neste tópico analisaremos dois conceitos de extrema
valia para a compreensão das religiosidades afro- FERRETI, Sérgio. Repesando o sincretismo.
brasileiras: o sincretismo e o conceito de 2. ed. São Paulo: EDUSP, 2013.
“africanização”. Este segundo, conforme uma das
autoras a ser lidas, relaciona-se não a uma questão Textos auxiliares ou para leitura não
histórica ou étnica, mas sim a uma proximidade com obrigatória:
os textos e acadêmicos que estudam as religiões afro-
brasileiras. Assim, observaremos como o discurso PEREIRA, José Carlos. Sincretismo religioso
das religiões tende a ser embasado pelo acadêmico & Ritos Sacrificiais: influências das religiões
na construção de sua história e tradição. afro no catolicismo popular brasileiro. São
Paulo: Zouk, 2004.

PEREIRA, Edimilson de Almeida. Os


tambores estão frios: herança cultural e
sincretismo religioso no ritual de Candombe.
Juiz de Fora: Funalfa Edições, 2005.

15 Religiosidade Afro-brasileira, História, Arqueologia PEREIRA, Rodrigo. “Sucessão e


03/03 e Memória: O caso do Terreiro da Gomeia. Liminaridade: o caso do Terreiro da Gomeia”.
In: TESSITURAS: Revista de Antropologia e
Para o fim do curso, realizaremos um apanhado de Arqueologia, v.3, 2015, p.372-402.
todo o conteúdo estudado analisando um estudo em
desenvolvimento no extinto Terreiro da Gomeia. A
partir de uma proposta de estudo etnoarqueológico,
objetivamos debater a construção da história,
memória e relações políticas na figura do dirigente
“Joãozinho da Gomeia” e de seu axé.
Entrega dos Trabalhos Finais por e-mail: Até 17/03/2016.

Caso seja necessário repor aulas: 10 e 17/03/2016.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARROS, José Flávio Pessoa de. O banquete do rei... Olubajé: uma introdução à música afro-brasileira. Rio de Janeiro:
Ao Livro Técnico, 2000.

BARROS, José Flávio Pessoa de; NAPOLEÃO, Eduardo. Ewé Òrisà: uso litúrgico e terapêutico dos vegetais nas casas
de candomblé jêje-nagô. 6. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2013.

BENISTE, José. Orum, Aiyé: o encontro de dois mundos: o sistema de relacionamento nagô-yorubá entre o céu e a Terra.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 1997.

________. Jogo de Búzios: Um encontro com o desconhecido. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.

CACCIATORE, Olga Gudolle. Dicionário de cultos afro-brasileiros: com indicação da origem das palavras. 3. ed. Rio
de Janeiro: Forense Universitária, 1988.

CALDAS, Glícia. Munganga Nzambiri: um estudo comparativo das concepções populares de cura na corte imperial
(1850-1888). 125f. Dissertação de mestrado, Programa de Pós-graduação em História Comparada, Instituto de Filosofia
e Ciências Sociais, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2008.

CARVALHO, Marcos. Gaiaku Luiza e a trajetória do Jeje-Mahi na Bahia. Rio de Janeiro: Pallas, 2006.

CONNAH Ghaham. África desconhecida: uma introdução à sua arqueologia. São Paulo: UNESP, 2013.
CORDOVIL, Daniela. Religiões afro: introdução, associação e políticas públicas. São Paulo: Fonte Editorial, 2014.

DANTAS, Beatriz Goés. Vovó nagô e papai branco: usos e abusos da África no Brasil. Rio de Janeiro: Graal, 1988.

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GOMBERG, Estélio. Hospital de orixás: encontros terapêuticos em um Terreiro de Candomblé. Salvador: EDUFBA,
2011.

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HALL, Stuart. Da Diáspora: Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.

HEYWOOD, Linda. (Org.) Diáspora Negra no Brasil. São Paulo: Editora Contexto, 2009.

ISAIAS, Artur Cesar; MANOEL, Ivan Aparecido (Orgs.). Espiritismo & religiões afro-brasileiras: história e ciências
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LOPES, Neil. Novo dicionário banto do Brasil: contendo mais de 250 propostas etimológicas acolhidas pelo Dicionário
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________. Bantos, malês e identidade negra. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2011.

________. Enciclopédia brasileira da Diáspora africana.4. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Selo Negro, 2011.

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NEGRÃO, Lísia Nogueira. “Umbanda: entre a cruz e a encruzilhada”. In: Tempo Social. São Paulo: USP, v. 5, n. 1-2,
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ROCHA, Agenor Miranda. As nações Kêtu: origens, ritos e creças: os candomblés antigos do Rio de Janeiro. Rio de
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RODRIGUES, José Honório. Brasil e África: outro horizonte. 2. ed rev e aumentada. Rio de Janeiro: Civilização
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SLENES, Robert. "'Malungu, Ngoma vem!": África coberta e descoberta no Brasil". Revista USP, n. 12 (dez./jan./fev.,
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SOARES, Carlos Eugênio Líbano. Zungu: rumor de muitas vozes. Rio de Janeiro, Prêmio Memória Fluminense, Arquivo
Estadual do Rio de Janeiro, 1988.

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