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MIA

3ºANO

Geografia Território e Paisagem 03

Relatório

Laura Costa

José Pedro Maia

Marco Peres

Luís Simões

Sandra Gandarela

2019
Índice

1 …......................................................................................................Introdução

2........................................................................ …..............................Análise territorial

3.....................................................................…...............................Elementos Gráficos

4............................................................................................Síntese analítica e conclusões


Introdução

Com este trabalho, desenvolvido no âmbito de Geografia Território e Paisagem,


do 3º ano do MIA, pretende-se compreender e analisar os sistemas territoriais, tais
como: sistema físico, sistema de mobilidade, espaço público, funções, edificado e
planeamento.

A evolução cronológica do centro histórico do Porto sofreu bastantes alterações


ao longo dos anos, sendo que, nos dias de hoje, a reabilitação de diferentes edifícios têm
tido uma grande importância na cidade, com o objetivo de preservar a essência destas
construções do núcleo do Porto. O desenho urbano e os seus diferentes equipamentos,
distribuídos ao longo da cidade, também têm padecido grandes alterações, ao longo do
tempo, de maneira a que cidade se torne mais dinâmica e mais organizada.

Tendo como ponto de referência o Parque das Camélias, pretende-se através de


uma caracterização do local e da áreas circundantes, recorrendo a cartografia, analisar
os diferentes sistemas, referidos em cima, de modo a analisar os seus pontos fortes e as
suas fragilidades, tendo em consideração o existente arquitetónico desta área, assim
como as intervenções que representam um maior impacto e suas consequências diretas
para o seu desenvolvimento urbano.

A primeira parte deste trabalho centra-se numa análise da extensão, onde vão
estar presentes o enquadramento territorial (a macro-escala), a análise dos sistemas,
tendo em foco os elementos cartografados por sistema, aspetos da história e
desenvolvimento urbano do local, planeamento e demografia. Por fim, são apresentadas
considerações finais sobre o trabalho e uma observação de estudo individual onde a
crítica sobre o território e o local de estudo irão ser esmiuçados.
Análise Territorial

O Porto é um lugar de grande valor estético, tornando-se único pois apresenta


um tecido urbano com uma articulação harmoniosa das ruas com o espaço envolvente. A
área em estudo consegue demonstrar um pouco desse teia e de que modo conjuga toda a
articulação das ruas com a colina que se encontra ao lado, que dá origem ao Rio Douro.
Sendo que apresenta uma unidade visual única pois a área de estudo tem uma visão
panorâmica sobre o Rio Douro e Vila Nova de Gaia.

Esta zona situa-se dentro do centro histórico, mais especificamente nas


redondezas do Parque das Camélias, abrangendo assim grandes equipamentos que dão
grande dinâmica à cidade e ao seu coração. A área em análise contém diferentes
atrações que possibilitam o dinamismo de diferentes grupos de pessoas que procuram
por um lado eventos culturais e educativos, ou por outro lado de cariz mais prático
outros serviços, tais como: transportes, farmácias, restaurantes, lojas, etc. A nível de
antropologia do espaço, as praças existentes num perímetro próximo da área de
investigação em causa, proporcionam uma atividade de comunicação social e de
dinamismo ao local.

A nível de equipamentos culturais temos: Teatro Nacional de S. João; religiosos:


dispomos da capela dos Alfaiates e Igreja Paroquial de S. Ildefonso; dispomos
igualmente de um polo universitário (Universidade Lusófona do Porto).

Na parte selecionada para estudo, temos uma estação bastante importante na


cidade do Porto, o Parque das Camélias, sendo importante salientar que até há um ano
atrás continha uma outra grande estação de camionagem, nas redondezas situada na rua
Alexandre Herculano, que foi transferida para o campo 24 de Agosto. Um dos objetivos
desta mudança foi a necessidade de alargar o espaço, dando melhores condições aos
seus utentes, como também levar para outro polo da cidade de modo a dinamizá-la mais
e ao mesmo tempo diminuir o tráfego de carros dentro do centro histórico.
Todas estas atrações são delineadas a dedo para que todo um conjunto se
interligue entre si, dando espaço e respeitando as necessidades dos mesmos.

Neste caso, estamos a falar de uma área sensível na cidade do Porto, pois
passamos para o centro tendencioso de toda a cidade onde todos os eixos de circulação,
apesar de estarem todos interligados para outras grandes vias, estão cuidadosamente
apontadas para o fulcro.

A primeira metade do século XX caracterizou-se, especialmente, por um


acentuado crescimento demográfico acompanhado de um alastramento de uma
urbanização que, progressivamente se foi subordinando às novas exigências de tráfego
motorizado e às crescentes preocupações com o planeamento urbanístico.

No grande eixo do centro do Porto circulam elétricos, que mantém a


autenticidade desta cidade mercantilista, autocarros que são distribuídos para diferentes
pontas das cidades, o funicular dos Guindais, que liga um dos pontos altos (área em
estudo) a um dos pontos mais baixos (área igualmente turística) sendo que a
necessidade desse transporte origina do grande declive que contém a encosta em que
está inserida a área de estudo em questão.

Nas redondezas do Parque das Camélias temos a Praça da Batalha, desenhada


pelo arquiteto Fernando Távora, e um dos pontos mais altos da cidade. Ainda dentro
desses arredores, dispomos da rua de Santa Catarina podendo assim dizer que a praça da
Batalha faz com que diferentes procuras sejam acedidas, não só a nível cultural, mas
também a nível de serviços comerciais. Dentro da área de estudo estão contemplados
diferentes tipos de comércio que dão apoio às diferentes atividades da zona, todavia
ressalvando que existe uma percentagem de comércio devoluto em áreas que acabam
por estar mais ocultas, mesmo estando inseridas dentro do centro histórico do Porto.
Conclusões Individuais

Marco Peres 7112

No âmbito do trabalho prático realizado em geografia, território e paisagem, abordou-se


assuntos pertinentes a nível social, topográfico e urbanísticos da cidade do Porto,
sobretudo da zona de intervenção, o quarteirão Parque das Camélias, localizado na
praticamente no centro histórico da cidade. Neste contexto, analisou-se a realidade do
local, desmontando-a de forma sistemática a fim de entender os aspetos estudados, os
quais relacionados ao físico e humano. Quanto às relações físicas foram dissecados
temas como a vegetação, o clima, a hidrografia e o relevo. Já nas relações humanas
foram discutidos o planeamento urbano, o edificado, mobilidade, as funções de cada
edificado, espaços públicos e a demografia.

De início, ao analisar o território, foram discutidos elementos cartográfico por sistema,


os aspetos da história, a evolução e crescimento urbano e demográfico da cidade e seu
planeamento. Pode-se entender o preenchimento dos vazios urbanos ao longo das
décadas, as diferentes funções ou utilizações dadas a um determinado terreno ou área.
Este processo histórico permitiu uma maior reflexão sobre a cidade que orientou depois
para a disciplina de projeto.

Em seguida, em escalas menores analizou-se de forma mais global o enquadramento e


localização (escala 1:25000) e depois os sistemas territoriais, este já em escalas maiores
e a focar o interior do quarteirão (escala 1:10000 a 1:500). Dentro desta última análise,
permitiu-se perceber a complexidade do sistema físico e a relação do quarteirão com o
restante da cidade, nas escala entre 1:10000 a 5000, a nível do relevo, da hidrografia, da
estrutura ecológica e de espaços permeáveis e espaços públicos. Verifica-se a presença
de um vazio no interior do quarteirão, vazio este antes preenchido pelo antigo parque
das Camélias, e que agora está em total abandono a ser utilizado de forma pouco
atrativa, com uma estação rodoviária e um antigo Pavilhão Desportivo.
A partir disso, analisou-se o sistema de mobilidade de acordo das necessidades
específicas da área de estudo, incluindo hierarquia de vias, transportes públicos e vias
pedonais, verificando importantes vias na envolvente. Em uma escala ainda maior (entre
1.2000 e 1.500) verificou-se os espaços públicos sobretudo na envolvente do quarteirão,
identificando-os e realçando suas principais características. Ainda nesta mesma escala
abordou-se o edificado, com todos os edifícios que compõem a envolvente
especificando o número de pisos, a função e o estado de conservação. Percebeu-se no
geral um estado de conservação de mau a razoável, edificados de médio porte em altura
e habitações e comércio por baixo. Por último, verificou-se nesta mesma escala a
demografia e o planeamento, como a densidade populacional, a qualificação do solo e
condicionantes

José Pedro Maia 6323

Este trabalho realizado com o auxilio da ferramenta/programa QGIS, permitiu-me


adquirir conhecimentos úteis para a avaliação da área de estudo, situada no centro
histórico da cidade do Porto, mais concretamente nas redondezas do Parque das
Camélias.

Uma das primeiras perceções é a malha urbana da cidade, caracterizada


maioritariamente por quarteirões com lotes estreitos e compridos, onde as habitações
tradicionais se localizam junto dos arruamentos com logradouros nas traseiras,
formando uma espécie de clareira no centro. Acho importante ter uma noção destes
aspetos urbanísticos, para perceber a origem da cidade e como esta se desenvolveu.

O Parque das Camélias não é exceção, sendo que através da sobreposição de mapas
antigos da cidade, foi-me possível ‘viajar no tempo’ e fazer uma comparação, onde se
denotou que o recheio deste quarteirão típico, foi mais tarde utilizado, para a construção
de uma central de camionagem, com o objetivo de inserir os transportes públicos no
centro da cidade. Podemos também observar a projeção do viaduto que faz a ligação
com a R. do Duque de Loulé.

Outro ponto interessante é a exploração das vias transporte, porque permite ter uma
melhor noção dos tipos de acessos à área de intervenção, assim como os trajetos
percorridos pelos diferentes meios de transporte. Conclui-se que, o Parque das Camélias
é uma zona com grande variedade de transportes, desde comboio (Estação de S. Bento),
Elétrico, e autocarros.

Ainda com atenção na envolvente, é importante observar que a área de intervenção


está próxima de alguns espaços públicos, como por exemplo a Praça da Batalha, mas
carece de zonas verdes.

Quanto à tipologia dos edifícios, apesar de se denotarem alguns equipamentos na


envolvente, como o Teatro Nacional S. João, a Faculdade Lusófona do Porto, Igrejas,
Clubes Desportivos, constata-se que o que mais abunda são infraestruturas cujo o rés-
do-chão tem função comercial e os restantes pisos servem como habitação.

Contudo, posso concluir que este trabalho foi muito útil pela aprendizagem do
programa QGIS, que me permite fazer um estudo prévio de qualquer área das cidades,
de forma a perceber as suas necessidades, dando-me a possibilidade de fazer uma
melhor intervenção arquitetónica e mais consciente.

Sandra Gandarela 7113

No seguimento da ocorrência do estudo e realização deste trabalho,assumi como


conclusão principal importância da dissecação das várias camadas territoriais existentes
dentro de uma cidade e principalmente no esmiuçamento de um quarteirão área a qual
está a ser usada como programa de intervenção de projeto do 3º e 4º ano do curso
MIA.Para este trabalho ter sido efetuado, foi-nos fornecido uma ferramenta de
exploração territorial didática à qual era-nos possível manipular as várias camadas de
estudo. Camadas essas que foram divida das por diversas ramificações tais como:
Introdução,Análise Territorial,Enquadramento Territorial, Elementos Gráficos (mapas
territoriais desde a escala 1:25000 à escala 1:500) e por fim esta breve conclusão
individual.

A nível da análise territorial escala (125000) a zona norte mais centrada no área central
do Porto a malha da cidade foi estudada de uma forma temporal, tendo em vista os
vários pontos que até hoje continuam a ser utilizados das mesma maneira e por outro
lado manchas da cidade que ao longo do tempo se foram desvanecendo no
esquecimento da cidade invicta transformando-se nos dias de hoje espaços sem alma e
abandonados. A medida em que o mapa de estudo era aumentado, mais camadas de
investigação eram abordadas, e com a ajuda do programa QGIS esses layers eram
nomeados por cores de forma a organizar a leitura da cidade, do quarteirão e do locar de
intervenção Parque das Camélias. Nas escalas 10000 a 5000 a topografia,da cidade do
porto e o seu relevo sinuoso começou a ser aprofundado, dando importância aos vários
socalcos existentes nesta cidade, levando-os a ponto mais altos como a praça de batalha
até à ribeirinha. As vias de circulação motorizadas, de tráfego urbano e de comunicação
de trajeto público(metro,elétrico, autocarros) foram estudadas na escala 2000 a 500,
decalcando vias já existentes e nomeando novas vias agora existentes como a linhas do
metro. Nas mesma escalas visualizou-se a permanecia de certos espaços e a transição de
outros, a conservação e preservação da área em estudo (Parque da Camélias), e da sua
dinâmica. Numa ampliação a área de análise Parque das Camélia, esta área apesar de
estar situada num dos locais mais enfatizados de movimentação humana e
principalmente turísticas na mancha urbana central do porto, esta zona encontra-se em
bastante deterioração urbana, sendo um local neste momento povoado pelo uso de
estação rodoviária tendo no seu centro um antigo pavilhão desportivo e ao mesmo
tempo serve de estacionamento para carros. Para além do miolo do quarteirão
extremamente “pobre” o seu perímetro edificado é habito por fachadas degradas e
logradouros maltratados. Nessa mesma extensão de contorno,a Rua Augusto Rosa,
torna-se a zona com mais relevância tendo uma série de equipamentos importantes
como pontos de cultura e de atividade na cidade do porto como espaços de co-working,
teatro Nacional São João e a Universidade lusófona. No mesmo percurso esta rua é
povoado por vários cafés e os edifícios encontram-se numa estado de conservação
razoável ao bom. Ao mesmo tempo conectando-se com esta rua de forma em esquina e
estendo-se ao comprimento encontra-se a rua Alexandre Herculano, onde o carácter dos
edifícios são meramente comerciais sendo os rés do chão parques de estacionamento
privativos ou públicos. Para fechar o quarteirão A Rua Duque de Loulé encontra-se num
estado de conservação mau na sua maioria, tendo diversas habitações em ruínas e
abandonadas sendo o rés do chão de algumas, locais de comércio.

Em suma este trabalho de forma individual ajudou-me a perceber em que tipo de terreno
estaria a intervir e de que forma poderia respeitar as suas existências e não existências e
interligação de grupo ajudou-nos a entender como perceber um mapa e um território a
através das várias comunicações de layers e perceção da demografia e topografia
urbana.

Laura Costa 7075

Com o desenvolvimento deste trabalho observei as características base do terreno de


intervenção, que serviram para o desenvolvimento e fundamento para o trabalho de
projeto, trabalho este baseado na intervenção do quarteirão do Parque das Camélias.
Foram feitas análises topográficas, territoriais e dos edifícios, no nível do estado de
conservação, função e quantidade de pisos, além da envolvente. Estes fatores todos deu-
me ferramentas para um desenvolvimento mais coeso e assertivo no âmbito de intervir
na cidade do Porto. Foram feitos estudos ao nível topográfico, social e urbanos que
levaram a uma conclusão sobretudo nesta área de estudo.

De uma forma sistemática, analisamos em diferentes escalas, características físicas e


humanizadas. Foram feitos estudos através de mapas sobre a vegetação, o relevo, o
clima, hidrografia, planeamento urbano, edificações,circulação,funções de cada
construção, os espaços públicos e a demografia. Assim, como ponto de partida,
começou-se através da escala 1.25000 a dissecar a localização e o enquadramento da
região a ser estudada e que a partir disso possibilitou-se gradualmente o aumento das
escalas com o objetivo de focar cada vez mais na área de intervenção. Nesta fase inicial,
observamos através de elementos cartográficos os aspetos da história da cidade do
Porto, como sua evolução demográfica e seu planeamento e tecido urbanístico. Este
processo histórico de crescimento permitiu analisar as diferentes mudanças de
preenchimento dos espaços urbanos, a evolução dos quarteirões e a abertura de
importantes canais (vias) da cidade.

A partir disso, em uma última análise, ao nível dos sistemas territoriais, foram utilizadas
escalas mais próximas a zona do quarteirão do Parque das Camélias, escalas essas entre
1.10000 e 1.500. Foram observados os sistemas físicos relacionados com o relevo, a
hidrografia, da estrutura ecológica, dos espaços verdes e espaços públicos. Por
conseguinte conseguiu-se observar os vazios e as anomalias urbanas existentes ao que
está próximo ao quarteirão, a falta de espaços permeáveis na zona, a localização das
principais praças e largos, a topografia desta região da cidade, o percurso, escoamento e
acumulação de águas pluviais, assim como as bacias hidrográficas. Estes elementos
todos foram essenciais para permitir uma maior qualidade no meu projeto e no trabalho
de grupo.

Por último, pude analisar, sempre de acordo com as necessidades específicas para o
projeto e o interior do quarteirão, a mobilidade urbana. Isto significa um estudo mais
aprofundado baseado na hierarquia das vias, transportes públicos e vias pedonais. Entre
as escalas 1.2000 e 1.500 pude verificar um estudo mais detalhado quanto ao edificado,
a analisar o número de pavimentos, o estado de conservação e a tipologia. Assim, numa
última análise rápida, percebemos também a densidade populacional, a demografia, a
qualificação do solo e condicionantes. Em suma, estes elementos todos mencionados
nos parágrafos a cima foram importantes ferramentas que auxiliaram-me na disciplina
de projetual.

Luís Simões

A parcela correspondente à “área de intervenção” encontra-se numa localização central


em relação à cidade do Porto; próxima, por consequência, dos mais variados
equipamentos. Sobranceira em relação ao rio Douro, o terreno é de carácter bastante
plano, tendo que, por este motivo, ter alguma atenção em relação ao escoamento das
águas pluviais. A sua centralidade torna-o, por consequência, bem servido de vias e
meios de comunicação. Os meios de comunicação são inúmeros também; estando
presentes o comboio, o metro, o funicular, o autocarro e o elétrico. Em termos de
edificações, encontram-se aqui com as mais variadas formas, estilos arquitetónicos e
finalidades, mais ou menos recentes, melhor ou pior conservadas…
Neste sentido, a grande vantagem do programa Qgis é que permite criar e sobrepor os
mais variados mapas e grelhas onde se pode guardar todo o tipo de informação
recolhida, permitindo assim posterior análise.

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